Acionistas da dona do Pingo Doce aprovam mudança da sede para Amesterdão

Holding dos herdeiros de Soares dos Santos troca a sede para os Países Baixos, onde já está há uma dúzia de anos a empresa que detém a Jerónimo Martins. Proposta foi aprovada em assembleia geral.

A Sociedade Francisco Manuel dos Santos SE (SFMS SE) vai mesmo transferir a sua sede social para os Países Baixos. A informação foi confirmada ao ECO pela empresa constituída por membros dos vários ramos da família Santos, entre os quais a família Soares dos Santos, que tem como único ativo a participação (99,99%) na neerlandesa SFMS BV, através da qual controla (56,136%) o capital da cotada Jerónimo Martins SGPS, dona do Pingo Doce e do Recheio em Portugal.

Como o ECO noticiou em primeira mão, esta sociedade anónima europeia de direito português, a casa-mãe das participações da família, instalada até agora no Largo Monterroio Mascarenhas, em Lisboa, vai mudar a sede social para Amesterdão. O conselho de administração espera que o processo “fique concluído até ao final do ano de 2024, após o que será solicitado, logo que possível, o registo da nova sede nos Países Baixos e o consequente cancelamento do registo na Conservatória do Registo Comercial em Portugal”.

A proposta assinada por Maria de Lourdes Soares Alexandre dos Santos e José Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos, com data de 25 de setembro, foi votada esta sexta-feira de manhã numa Assembleia Geral que tinha como ponto único “deliberar sobre a transferência da sede social para a Holanda, com a consequente alteração integral dos estatutos da sociedade e nomeação dos órgãos sociais, incluindo o órgão de administração”.

Esta foi a segunda tentativa de transferir para Amesterdão a sede social da antiga SFMS SA – a sociedade com o nome do empresário que liderou a Jerónimo Martins entre 1921 e 1955 foi, entretanto, transformada em Sociedade Anónima Europeia (SE). Uma proposta semelhante tinha sido levada igualmente a deliberação da Assembleia Geral em dezembro de 2016, mas nessa altura acabou por ser chumbada.

A Sociedade Francisco Manuel dos Santos justificou ao ECO que “este movimento é a natural continuação da internacionalização e do crescimento” desta holding e garante que “não tem impacto na carga fiscal da sociedade e dos acionistas, nomeadamente na que incide sobre a distribuição de dividendos”. Realçou ainda que “não há nenhuma implicação para a Jerónimo Martins SGPS”, sendo a empresa de distribuição cotada e sediada em Portugal, “enquanto a SFMS SE é uma sociedade privada”.

Foi em janeiro de 2012 que a Sociedade Francisco Manuel dos Santos anunciou a venda da participação à volta de 56% na Jerónimo Martins à subsidiária nos Países Baixos, que tem o mesmo nome que a empresa portuguesa e que foi criada em 2007 como veículo para os seus investimentos. Uma transferência de propriedade que gerou polémica, numa altura em que o país estava sob intervenção da troika, e que originou várias semanas de acesa discussão no meio político e nas redes sociais.

“O movimento concretizado em 2012 procurou assegurar uma maior capacidade de investimento e acesso a mercados financeiros de maior dimensão, no contexto do crescimento da SFMS. Esta é mais uma fase que decorre do contexto de expansão internacional do grupo”, sublinhou há duas semanas, através de fonte oficial, a sociedade cuja origem remonta há 83 anos.

Atualmente liderada por Pedro Soares dos Santos, que é também presidente e administrador da Jerónimo Martins, segundo dados da Informa D&B registou em 2023 lucros de 439,8 milhões de euros, 68% acima do ano anterior.

A SFMS BV tem participações em empresas com atividade “primordialmente” em Portugal, nos Países Baixos, Polónia, Colômbia, Eslováquia, EUA, Alemanha e Suíça – e “tem vindo a crescer, através das suas empresas participadas e aplicando os seus investimentos em diversos países”. Neste contexto, alega que “os Países Baixos disponibilizam soluções jurídicas para a expansão das empresas e para a organização efetiva dos acionistas que são mais eficientes e flexíveis do que os modelos existentes em Portugal”.

Nos primeiros nove meses deste ano, os lucros da Jerónimo Martins baixaram 21,2% para 440 milhões de euros devido à descida dos preços alimentares, aliada a um aumento dos custos, o que se tem refletido numa “forte pressão sobre as margens”.

Apesar da redução do resultado líquido, a faturação cresceu 10,3% até setembro, para 24,8 mil milhões, como reportou à CMVM o grupo de distribuição que detém também a retalhista alimentar Biedronka e as drugstores Hebe na Polónia – o principal mercado, com um peso de 70,5% nas vendas totais –, a cadeia de supermercados Ara na Colômbia e que está agora a lançar a operação na Eslováquia.

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Futura residência universitária de Braga terá 750 camas a custos controlados. Custa 25,5 milhões de euros

A futura residência universitária tem um prazo de execução de 400 dias e uma área de construção próxima dos 15 mil metros quadrados. Integra-se na "nova geração de edifícios inovadores".

Futura residência universitária de Braga, na antiga Fábrica da Confiança

Num investimento de 25,5 milhões de euros, a futura residência universitária de Braga na antiga fábrica de sabonetes Confiança, com 750 camas a custos controlados, estará concluída no primeiro trimestre de 2026. Este é um projeto estratégico para o município para responder às necessidades de alojamento estudantil e um significativo contributo para a reabilitação urbana.

“A nível nacional, este projeto é o maior na quantidade de quartos e capacidade de alojamento de estudantes, mas também do ponto de vista económico regista o maior envelope financeiro disponibilizado para residências universitárias”, sublinhou o autarca Ricardo Rio, durante a assinatura do contrato da empreitada com o Grupo Casais.

Para o presidente de câmara, esta é uma infraestrutura “absolutamente estruturante a nível nacional e crucial a nível local”. Aliás, justifica, “o montante que está previsto investir neste projeto é superior, no seu conjunto, aos projetos de reabilitação do Fórum Braga, Mercado Municipal, Parque Desportivo da Rodovia, construção do Quartel de Bombeiros e reabilitação da Pousada da Juventude”.

É um projeto absolutamente estruturante a nível nacional e crucial a nível local.

Ricardo Rio

Presidente da Câmara Municipal de Braga

Financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito de uma candidatura ao Programa Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), o futuro espaço conterá quartos duplos, individuais e triplos, salas de estudo, cozinhas, espaços de refeições e de convívio. A empreitada tem um prazo de execução de 400 dias e uma área de construção próxima dos 15 mil metros quadrados.

O complexo reservará ainda espaço para um museu e uma loja venda de produtos da antiga Fábrica Confiança. “Vai garantir a salvaguarda da dimensão patrimonial do edifício e criar novas dinâmicas de interação com a zona envolvente”, destaca a autarquia num comunicado.

A fábrica foi inaugurada em 1921, e produziu perfumes e sabonetes até 2005. A câmara de Braga adquiriu o edificado em 2012 por 3,6 milhões de euros.

Futura residência universitária de Braga, na antiga Fábrica Confiança

Para o CEO do Grupo Casais, António Carlos Rodrigues, a futura residência universitária “representa um exemplo de vanguarda na construção sustentável, integrando-se na nova geração de edifícios inovadores”. Exemplo disso é a utilização do “sistema híbrido CREE, que combina madeira e betão para maximizar a sustentabilidade, aliando eficiência energética a uma pegada de carbono reduzida”, detalha. Acresce a utilização da tecnologia Digital Twin, que possibilita a gestão inteligente e otimizada do edifício.

O projeto da nova residência envolve ainda a Universidade do Minho e o Instituto Politécnico do Cávado e Ave.

Futura residência universitária de Braga, na antiga Fábrica Confiança29 novembro, 2024

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Lucro da Ibersol cresce 15% para 12,2 milhões até setembro

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

Os resultados refletem o resultado da alienação das operações descontinuadas, no valor de 3,1 milhões de euros, correspondente à mais-valia na venda de oito restaurantes Burger King.

A Ibersol totalizou 12,2 milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses do ano, acima dos 10,6 milhões de euros registados no mesmo período de 2023.

“O resultado líquido consolidado ascendeu a 12,2 milhões de euros (10,6 milhões de euros em igual período de 2023)”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este valor inclui o resultado da alienação das operações descontinuadas, no valor de 3,1 milhões de euros, correspondente à mais-valia na venda de oito restaurantes Burger King no montante de 2,9 milhões de euros e 200.000 euros de resultado líquido “gerado até ao momento da saída”.

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Grandes consumidores de eletricidade pedem alívio de custos

Tarifa social, licenças de dióxido de carbono e estatuto especial são os temas levantados pela associação de grandes consumidores, que assinala "enormes constrangimentos operacionais e financeiros".

A Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Elétrica (APIGCEE) pedem mudanças legislativas que aliviem alguns dos custos destas empresas, como é o caso da tarifa social, as licenças de emissão de dióxido de carbono, ao mesmo tempo que apelam à aprovação e implementação do estatuto especial que já se encontra desenhado.

A indústria eletrointensiva portuguesa precisa de um preço competitivo e estável para a energia elétrica para manter a sua atividade“, lê-se no comunicado, no qual estas empresas assinalam a volatilidade e um aumento “significativo” do preço da eletricidade nos mercados grossistas, onde os comercializadores e grandes consumidores compram eletricidade aos fornecedores.

Os atuais preços da eletricidade estão a criar “enormes constrangimentos operacionais e financeiros” aos associados da APIGCEE, tendo mesmo levado ao encerramento temporário da atividade de algumas unidades, como foi o caso da Siderurgia Nacional.

Uma questão “absolutamente urgente” de ser fechada são as recentes alterações ao Estatuto do Cliente Eletrointensivo, defendem estas empresas. Este é “um instrumento fundamental” para reduzir as tarifas de acesso às redes, uma componente do preço da eletricidade, o que vem “garantir a equidade” com os pares europeus, indica a associação.

A APIGCEE adianta que, de acordo com o Governo, se aguarda que a Comissão Europeia dê o parecer favorável à proposta de alterações legislativas que já terão sido apresentadas.

Em paralelo, a associação indica que a dotação orçamental para a compensação dos custos indiretos do dióxido de carbono – ou seja, o dinheiro que o Estado cede às empresas para ajudar no pagamento das licenças de CO2 – “é muito inferior” à permitida pela diretiva europeia e à que está em vigor nos restantes países europeus. A APIGCEE considera “indispensável” um “aumento significativo” desta verba.

Além disso, os eletrointensivos estão descontentes com o atual modelo de financiamento da tarifa social, um apoio às famílias vulneráveis que era suportado pelos produtores, mas que este ano passou a ser distribuído por estes, pelos comercializadores e pelos grandes consumidores que se abastecem diretamente no mercado grossista.

Esta última decisão “aumenta os encargos já suportados pelos associados da APIGCEE e reduz a sua competitividade”, queixam-se estas empresas, ao mesmo tempo que assinalam que esta prática não afeta os concorrentes estrangeiros.

Os eletrointensivos entendem que esta tarifa deve ser assegurada diretamente pelo Estado mas, caso o modelo de financiamento não seja modificado, “é importante que se estabeleça uma isenção total de financiamento da Tarifa Social pelos clientes eletrointensivos”.

Os associados da APIGCEE são responsáveis por cerca de 3% do PIB nacional e asseguram aproximadamente 30.000 postos de trabalho. No total, a associação é constituída por 14 empresas com um consumo anual elétrico agregado de 5,35 TWh (mais de 10% do consumo elétrico total em Portugal e mais de 25% do consumo elétrico industrial nacional). São empresas essencialmente exportadoras, exportando 70% da sua produção.

A associação conta com a AAPICO, Air Liquide, Altri, BA Glass Portugal, Bondalti Chemicals, Cimpor, Finsa, Hychem, Megalasa – Siderurgia Nacional, Secil, Somnincor, The Navigator Company e Vidrala.

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Star Channel agradece aos espectadores com campanha de proximidade em 22 cidades

Para agradecer aos telespectadores, a Star Channel fez circular uma estrela de 2,85m de altura, 3 metros de largura e 300kg de peso por diversas localidades do país.

Visando agradecer a preferência aos seus espectadores, a Star colocou este mês uma estrela iluminada em 22 localidades do país, numa ação integrada numa campanha mais abrangente.

Os canais Fox passaram a Star Channel no início deste ano, assumindo uma nova marca, mas mantendo o mesmo posicionamento. Mas, mais do que isso, 2024 “tem sido um ‘Ano-Luz’ em que o Star Channel liderou o entretenimento no pay tv e em que as 10 séries mais vistas no pay tv, em Portugal, foram emitidas no Star Channel e Star Life”, refere-se em nota de imprensa, onde se citam dados da GFK/Yumi.

Para assinalar esta preferência dos telespectadores, a The Walt Disney Company, proprietária dos canais, lançou então o projeto “Ano-Luz”, como agradecimento.

Pensámos que a melhor forma de fazer esse agradecimento seria acendendo um ‘Obrigado’, por todo o país, em 22 localidades, de Chaves a Estremoz, passando pelo Faial, Madeira e Fuseta. A nossa estrela ganhou forma, saiu dos ecrãs e materializou-se numa estrela de grande dimensão, que viajou pelo país, acendendo-se em locais inesperados, mas que fazem parte da vida das pessoas, tal como as séries e personagens dos canais Star. Quisemos estar próximos dos nossos espectadores, nos locais onde passam, que conhecem e que têm orgulho em partilhar“, explica Hellington Vieira, creative director da The Walt Disney Company Portugal (TWDC), ao +M.

A estrela – com 2,85m de altura, 3 metros de largura e 300kg de peso – viajou assim pelo país, acendendo-se nas cidades de Albufeira, Almada, Braga, Caldas da Rainha, Carcavelos, Chaves, Coimbra, Crato, Covilhã, Ericeira, Ermesinde, Estremoz, Faial, Famalicão, Fuzeta, Guimarães, Ílhavo, Lisboa, Loures, Madeira, Porto e Tomar.

Margarida Morais, diretora de marketing e comunicação da TWDC Portugal, explica, citada em comunicado, que este é “um agradecimento que leva um pouco destas localidades” para os ecrãs, e que é o “fio condutor de uma campanha multimeios e todas as nossas frentes de comunicação“.

Isto traduz-se numa abordagem complementar com duas vertentes: uma nacional, “através de meios que dão uma maior abrangência”, e uma local, que “traduz a essência deste conceito criativo, agradecendo diretamente às localidades, quer seja através do digital out-of-home, de uma forte presença digital ou através da presença na imprensa regional”, refere.

A expressão visual deste agradecimento pode então ser vista nos canais Star Channel, Star Life, Star Crime, Star Comedy e Star Movies, em digital out-of-home, nas redes de transportes, em centro comerciais, no digital e em social media, imprensa e rádios locais. Foi ainda criada uma página dedicada ao projeto que compila vídeos e curiosidades sobre os locais por onde a estrela passou. Para o planeamento de meios da campanha, a TWDC contou com o apoio do Publicis Groupe.

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Sporting de João Pereira estreia-se na Liga, Águia voa feliz e Dragão quer voltar a voar

João Pereira vai estrear-se na Primeira Liga, com o Sporting a enfrentar a sensação do campeonato, Santa Clara; o Benfica visita o terreno do Arouca e o FC Porto recebe o Casa Pia.

A bicicleta de Cristiano Ronaldo é agora uma memória e a Primeira Liga está novamente de regresso, três semanas e meia depois. A maior mudança, entretanto, foi no reino do Leão, pois Ruben Amorim trabalha agora na Premier League e João Pereira é o novo treinador do Sporting, tendo levado com uma queixa da Associação Nacional de Treinadores de Futebol por não ter o nível exigido.

Nesta jornada, João Pereira vai estrear-se na Primeira Liga, com o Sporting a enfrentar a sensação do campeonato, Santa Clara; o Benfica visita o terreno do Arouca e o FC Porto recebe o Casa Pia.

Em jeito de flashback, os principais destaques da jornada 11 foram a goleada do Benfica ao FC Porto por 4-1 – superioridade notória das águias e dragões muito abaixo do esperado –; reviravolta épica do Sporting em casa do Braga com bis decisivo de Conrad Harder (4-2) no jogo de despedida de Ruben Amorim; triunfo do Santa Clara sobre o Vitória SC por 1-0 que resultou num salto do sexto para o quarto lugar; estreia de Petit no banco do Rio Ave com vitória sobre o Boavista por 2-0 no Bessa.

Sporting x Santa Clara: João Pereira precisa de dar uma resposta na sua estreia na Primeira Liga

A primeira derrota do Sporting em Alvalade nesta temporada – frente ao Arsenal – causou estrondo, mas já se esperava. Houve uma profunda transformação na equipa técnica dos Leões e é irracional pensar que não haveria consequências, por mais semelhanças que João Pereira e Ruben Amorim tenham no estilo de jogo.

Um ponto-chave é relembrar que João Pereira ainda mal teve tempo para implementar as suas ideias, tal como os jogadores de as receber e praticar, e de que isto é o início de um projeto. Claro que a falta de experiência de João Pereira é um argumento, mas não o argumento. Há que ver mais além.

Poderá ser feita uma melhor avaliação de João Pereira como treinador nos próximos tempos. Esta partida com o Santa Clara é talvez o primeiro teste real, devido à discrepância para com o Amarante (Liga 3) e Arsenal (Premier League e com um projeto de Mikel Arteta a consolidar-se há anos, enquanto os leões começaram agora um novo projeto).

O Sporting continua – é evidente – a ter um plantel bem superior ao do Santa Clara, porém a equipa de Vasco Matos é a clara sensação da Primeira Liga 24/25 até ao momento. Está em quarto lugar, com 21 pontos, estando somente atrás dos chamados três grandes.

Será interessante perceber, dentro do possível, a capacidade de resposta psicológica dos jogadores, sobretudo da linha defensiva, em que apresentaram baixos índices de concentração e competência contra o Arsenal, especialmente Franco Israel, e dinâmicas no corredor esquerdo – nos dois jogos que João Pereira orientou, começou Marcus Edwards.

O jogo entre o Sporting e o Santa Clara está marcado para as 20h30 deste sábado no Estádio de Alvalade.

Arouca x Benfica: Águia voa com sorriso na cara

O Benfica está de volta? Considerando o início com Roger Schmidt, a relação danificada entre adeptos-Rui Costa e alguns dos resultados do Benfica no começo da temporada, seria difícil imaginar uma recuperação tão rápida por parte de Bruno Lage.

Hoje em dia, o Benfica está num bom momento. Se há coisa em que Lage marca a diferença é na utilização dos seus jogadores, desde colocar Kokçu na sua posição de conforto, gerir Ángel Di María, que vive um excelente momento, e a aproveitação do banco. Apoia e confia em Arthur Cabral e Zeki Amdouni acrescenta sempre que entra. Frente ao AS Monaco, a reviravolta veio precisamente do banco.

No geral, o futebol está melhor e verifica-se muito mais qualidade ofensiva. Nos últimos três jogos, goleou o FC Porto por 4-1, arrasou o Estrela Amadora por 7-0 e venceu em casa do AS Monaco por 3-2. Há maior produção e finalização e vê-se também pela quantidade de goleadas que o Benfica leva desde que Bruno Lage chegou.

Continua ainda assim a haver muita margem de melhoria em vários aspetos, especialmente nos comportamentos defensivos (transição, por exemplo). Agora o Benfica vai enfrentar o Arouca, que mudou recentemente de treinador (já não é Ian Cathro) e tem Vasco Seabra desde o início do mês de novembro, num jogo marcado para as 18h00 deste domingo.

Desde que Seabra chegou, perdeu 2-1 com o Braga (fora), empatou 0-0 em casa do Famalicão e foi eliminado pelo Farense na Taça de Portugal (2-1; fora).

FC Porto x Casa Pia: Dragão quer depenar Ganso e voltar a voar

O FC Porto luta contra uma crise. Diante do Casa Pia, o Dragão de Vítor Bruno tem nova oportunidade para vencer e navegar por águas mais tranquilas em direção à estabilidade (pensando também em Vítor Bruno), melhor relação adeptos-clube e sucesso desportivo. Não está fácil.

Perderam em Lazio, foram goleados pelo seu grande rival Benfica na Luz e eliminados pelo Moreirense na Taça de Portugal, onde Samu e Pepê desabaram em lágrimas. No último jogo com o Anderlecht, fizeram o 2-1 aos 83 minutos, mas acabaram por empatar após golo sofrido aos 86’. Sente-se fragilidade coletiva e mental, com Vítor Bruno meio desorientado à procura da fórmula que dê a volta à situação.

Nem sempre foi assim, até pelo contrário. O FC Porto começou a temporada no topo de Portugal com uma Supertaça épica e chegou a assumir-se como a segunda equipa a jogar o melhor futebol nacional (atrás do Sporting), tendo inclusive vivido um momento muito estável: 6 vitórias consecutivas com 16 golos marcados e apenas um sofrido. Do dia para a noite, a fragilidade, a revolta dos adeptos e a teia de incertezas sobre Vítor Bruno. O que terá acontecido para a quebra tão evidente do futebol?

O próximo adversário é o Casa Pia, que criou muitas dificuldades ofensivas ao Benfica protegendo o resultado até aos 70 minutos e que, contra o Sporting, fechou-se numa linha de seis elementos mais recuados para condicionar ao máximo o Leão.

Desde esse jogo que o Casa Pia não conhece o sabor da derrota: golearam o Amora por 5-0 na Taça de Portugal, venceram o Nacional (1-0), empataram com o Rio Ave (2-2) e Farense (1-1) e superaram o GD Chaves (3-0) na última fase da Taça. Dragões e Gansos enfrentam-se esta segunda-feira pelas 20h45 no Estádio do Dragão.

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Governo iraniano aponta o dedo aos “EUA e Israel” no avanço de rebeldes na Síria

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

Ministro iraniano descreveu "o ressurgimento de grupos terroristas na Síria" como parte de "uma conspiração orquestrada pelos Estados Unidos e Israel".

O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) iraniano, Abbas Araqchi, transmitiu esta sexta-feira ao seu homólogo sírio, Bassam al-Sabbagh, o apoio de Teerão na luta contra o grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e outras milícias na região de Alepo.

O HTS (Organização pela Libertação do Levante, também conhecido como Al-Qaida na Síria) e outros grupos conseguiram entrar em dois bairros nos arredores de Alepo, a segunda maior cidade síria, no âmbito de uma ofensiva em grande escala lançada na quarta-feira contra as forças governamentais.

Num contacto telefónico, Araqchi garantiu que Teerão “apoiará o Governo e o povo sírios na batalha contra os grupos terroristas, que lançaram uma incursão em cidades e aldeias na província de Alepo, no noroeste da Síria, nos últimos dias”, segundo a agência noticiosa semi-oficial iraniana Tasnim, que cita um porta-voz da diplomacia iraniana.

A mesma fonte indicou que Araqchi descreveu “o ressurgimento de grupos terroristas na Síria” como parte de “uma conspiração orquestrada pelos Estados Unidos e Israel depois de o regime sionista ter sido derrotado pela resistência no Líbano e na Palestina”. Bassam al-Sabbagh, por seu lado, transmitiu ao seu homólogo iraniano a evolução dos combates e garantiu que “Damasco impedirá os terroristas e os seus patrocinadores de atingirem os seus objetivos maléficos”.

Os ‘jihadistas’ e os seus aliados entraram esta sexta em Alepo, que foi bombardeada pela primeira vez em quatro anos, após dois dias de uma ofensiva relâmpago contra o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.

Os combates, que fizeram mais de 255 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), são os mais violentos desde 2020 no noroeste da Síria, onde a província de Alepo, maioritariamente nas mãos do regime de Assad, é contígua ao último grande reduto rebelde e ‘jihadista’ de Idlib.

Esta sexta, duas testemunhas disseram à agência noticiosa France-Presse (AFP) terem visto homens armados em Alepo e relataram cenas de pânico na grande cidade do norte da Síria.

Segundo o OSDH, organização com sede em Londres que dispõe de uma vasta rede de fontes na Síria, o grupo ‘jihadista’ HTS e os grupos aliados, alguns dos quais próximos da Turquia, tinham chegado de manhã às portas da cidade, “depois de terem efetuado dois atentados suicidas com carros armadilhados”.

O exército sírio, que enviou reforços para Alepo, segundo um responsável da segurança síria, afirmou ter repelido “a grande ofensiva dos grupos terroristas” e recuperado várias posições. Durante a guerra civil na Síria que eclodiu em 2011, as forças do regime, apoiadas pela aviação militar russa, reconquistaram em 2016 a parte oriental de Alepo às forças rebeldes, após bombardeamentos devastadores.

Hoje, as forças aéreas russas e sírias lançaram ataques intensivos sobre a região de Idlib, segundo a organização não-governamental. De acordo com o OSDH, os combates de hoje atingiram também a cidade estratégica de Saraqeb, na posse do regime e a sul de Alepo, no cruzamento de duas autoestradas.

Por outro lado, a força aérea russa intensificou os ataques, de acordo com esta fonte, tendo o Kremlin (presidência russa) apelado às autoridades sírias para que “ponham ordem na situação o mais rapidamente possível” em Alepo. Nos últimos anos, o norte da Síria tem desfrutado de uma calma precária, possibilitada por um cessar-fogo introduzido após uma ofensiva do regime em março de 2020. A trégua foi patrocinada por Moscovo e pela Turquia, que apoia certos grupos rebeldes sírios na sua fronteira.

O regime sírio recuperou o controlo de uma grande parte do país em 2015, com o apoio dos seus aliados russos e iranianos. A guerra civil na Síria causou mais de meio milhão de mortos e deslocou milhões de pessoas. O conflito ganhou ao longo dos anos uma enorme complexidade, com o envolvimento de países estrangeiros e de grupos ‘jihadistas’, e várias frentes de combate.

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Galp conclui “com sucesso” nova fase de testes na Namíbia

A Galp e os seus parceiros registam "sucesso" no processo de testes da terceira perfuração que levaram a cabo no complexo de petróleo da Namíbia.

A Galp concluiu “com sucesso” mais uma fase de testes na exploração que detém a Namíbia, na qual “confirma a extensão e qualidade” detetadas anteriormente.

A Galp e os seus parceiros registam “sucesso” no processo de testes da terceira perfuração que levaram a cabo no complexo de petróleo da Namíbia, lê-se no comunicado publicado esta sexta-feira na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Em conjunto com as descobertas de Mopane-1X e Mopane-2X, esta avaliação confirma a extensão e qualidade” detetada em testes anteriores, na primeira e segunda perfurações.

A Galp e os seus parceiros vão continuar a analisar e integrar todos os novos dados, ao mesmo tempo que progridem com as atividades”, lê-se no comunicado. Estas atividades incluem a exploração e avaliação através de perfurações e métodos sísmicos. Estes novos testes deverão ter lugar a partir de dezembro deste ano, indica o comunicado.

Foi apenas no início deste ano que a Galp reuniu provas mais concretas de que as reservas que detinha na Namíbia poderiam traduzir-se num investimento lucrativo. Em janeiro, a empresa descobriu petróleo leve na bacia de Orange, ficando a faltar dados sobre a viabilidade comercial. Esses dados chegaram no passado mês de abril: a Galp estima de conseguir extrair 10 mil milhões de barris de petróleo, ou até mais, deste complexo.

De momento, a Galp é detentora de 80% do complexo, sendo os restantes 20% detidos pela Corporação Nacional do Petróleo da Namíbia (NAMCOR) e a Custos Energy. Para já, a Galp afirma que quer ficar com a fatia dos 80% por inteiro.

Em oposição, a empresa parece estar a desinteressar-se pelos projetos mais ligados à transição energética, depois de, esta semana, ter anunciado que iria cancelar os planos para a construção de uma refinaria de lítio em Setúbal.

 

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ULS podem disponibilizar consultas aos fins de semana

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

A medida, que estará em vigor no inverno, tem como objetivo "preparar uma altura do ano em que se prevê, não só aumento do número de episódios nos serviços de urgência" como de internamentos.

As Unidades Locais de Saúde vão poder abrir, durante o inverno, centros para atender doentes não urgentes no próprio dia e deverão ser disponibilizadas consultas abertas em todos os concelhos aos fins de semana e feriados.

Estas medidas constam de um despacho publicado esta sexta-feira em Diário da República para organizar a resposta dos cuidados de saúde primários e hospitalares no inverno, altura de maior pressão sobre os serviços de urgência, sobretudo, devido ao aumento das infeções respiratórias.

Este despacho põe, pela primeira vez, em papel uma organização dos cuidados de saúde, tendo em vista preparar uma altura do ano em que se prevê, não só aumento do número de episódios nos serviços de urgência, mas também, associadamente, uma maior taxa de internamentos”, adiantou à Lusa a secretária de Estado da Saúde, Ana Povo.

O documento prevê um serviço de atendimento de consulta em regime aberto, sempre que possível, em todos os concelhos aos feriados e fins de semana, no período entre as 08:00 e as 20:00. Está também prevista a abertura de centros de atendimento clínico, no modelo que a Unidade Local de Saúde (ULS) “entender mais conveniente” (próprio/social/autárquico/privado), de forma a responder às situações agudas não urgentes no próprio dia, refere o despacho que entra em vigor no sábado.

As ULS deverão ainda disponibilizar o Hospital de Dia para os utentes em descompensação de doenças específicas, como insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crónica, asma e cirrose.

Segundo o documento, as equipas pré-hospitalares devem ser libertadas aquando da triagem, exceto em situações específicas como entrega de um doente crítico na sala de emergência, e as ULS devem adquirir macas para doentes em serviço de urgência externa, mas também para os que possam estar a aguardar internamento em enfermaria.

Já o encerramento de uma de urgência externa durante o inverno só deve ocorrer com autorização prévia da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), “não sendo suficiente a mera informação ao Instituto Nacional de Emergência Médica”. Caso venha a ser obtida autorização da DE-SNS para encerramento, a “mesma deve de imediato ser comunicada ao INEM e à linha SNS24”, determina ainda o despacho.

Quanto à situação de pessoas que continuam internadas depois de terem alta clínica, por falta de uma resposta social, o que dificulta novos internamentos por falta de camas, o despacho indica que as ULS devem prever a possibilidade de expandir interna ou externamente a respetiva capacidade.

“Todas as camas existentes na unidade hospitalar devem estar operacionais, existindo um plano de ativação das mesmas com base na procura”, indica o documento, que determina que deve estar prevista a abertura de locais de contingência para doentes a aguardar vaga em enfermaria, impedindo a sua concentração nos serviços de urgência e com falta de condições.

Além disso, os doentes com alta clínica, mas que permaneçam na ULS por falta de reposta social, devem de imediato ser comunicados ao Instituto da Segurança Social, tendo “esta instituição o dever de garantir enquadramento em instituição adequada com a maior brevidade”.

“É um despacho onde estão reunidas uma série de medidas indicativas para as ULS para se prepararem e se organizarem numa melhor resposta”, salientou Ana Povo, ao realçar que, apesar das várias medidas adotadas para reduzir a pressão nas urgências, o “objetivo é não prejudicar a atividade programada” dos hospitais.

A secretária de Estado referiu ainda que o Ministério da Saúde não está “completamente tranquilo” em relação ao período de inverno, alegando que Portugal dispõe de uma população envelhecida e com elevada carga de doença. “Desde há meses, o Ministério da Saúde, os organismos por si tutelados e as ULS estamos todos a fazer um esforço e um trabalho conjunto para passarmos um inverno melhor do que no ano passado”, disse Ana Povo.

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Lola Normajean entra na black friday com oferta de criatividade para ideias do bem

  • + M
  • 29 Novembro 2024

A ideia é estimular os grandes anunciantes a fazer mais e melhor na área da responsabilidade social e para isso a agência vai oferecer a criatividade "a preços de Black Friday”.

A Lola Normajean está a aproveitar a Black Friday para oferecer descontos a empresas dos setores de telecomunicações, distribuição e bebidas e refrigerantes que decidam apostar em desenvolver campanhas que tenham um impacto positivo na sociedade.

“A Lola Normajean sempre acreditou no poder transformador das ideias e quando vemos que o mundo nunca precisou tanto de ideias para o bem como hoje, não podíamos ficar de braços cruzados”, justifica Rodrigo Silva Gomes, CEO da agência, citado em comunicado.

A ideia, segundo explica, é estimular os grandes anunciantes a fazer mais e melhor na área da responsabilidade social e para isso a agência vai oferecer a criatividade “a preços de Black Friday”.

A promoção está “limitada ao stock existente” e é válida apenas para briefings enviados entre entre esta sexta-feira e o dia 6 de dezembro.

A iniciativa, conclui o comunicado, “espelha o histórico da agência portuguesa que sempre integrou no seu ADN criativo, campanhas, projetos e clientes do terceiro setor ou com grandes preocupações sociais”.

 

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Nuno Vassallo e Silva vai liderar CCB. Atual presidente “surpreendida” com decisão

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

A atual presidente da fundação CCB, Francisca Carneiro Fernandes, que tinha tomado posse em dezembro de 2023, mostrou-se "surpreendida com a decisão".

O historiador de arte Nuno Vassallo e Silva vai presidir ao conselho de administração da Fundação Centro Cultural de Belém (CCB), sucedendo a Francisca Carneiro Fernandes, que estava no cargo há um ano, revelou esta sexta-feira o Ministério da Cultura. Contactada pela agência Lusa, Francisca Carneiro Fernandes mostrou-se “surpreendida com a decisão” da qual foi informada esta tarde.

Em nota de imprensa, o gabinete da ministra Dalila Rodrigues refere que a nomeação de Vassallo e Silva se justifica pela “necessidade de imprimir nova orientação à gestão da Fundação Centro Cultural de Belém, para garantir que a fundação assegura um serviço de âmbito nacional, participando num novo ciclo da vida cultural portuguesa”.

“Tenho pena, acho que estávamos a fazer um bom trabalho que lamento não conseguir continuar”, disse Francisca Carneiro Fernandes, que tinha tomado posse em dezembro de 2023, nomeada pelo anterior ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e substituído na altura Elísio Summavielle.

Sem especificar quando é que Nuno Vassallo e Silva entra em funções, o Ministério da Cultura esclarece que os restantes elementos do Conselho de Administração da Fundação CCB se mantêm em funções.

Nuno Vassallo e Silva era diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian e, entre outras funções anteriores, foi Diretor-Geral do Património Cultural. Doutorado em História de Arte, foi ainda Secretário de Estado da Cultura no XX Governo, liderado por Pedro Passos Coelho.

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PGR diz que a sua perceção é que Portugal é um país seguro

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

O procurador-geral da República, Amadeu Guerra, disse que a sua perceção é que Portugal é um país seguro e garantiu que o Ministério Público não tem pressões por causa de afirmações de governantes.

O procurador-geral da República, Amadeu Guerra, disse esta sexta-feira que a sua perceção é que Portugal é um país seguro e garantiu que o Ministério Público não tem pressões por causa de afirmações de governantes.

“Pode haver situações pontuais por razões eventualmente objetivas, mas, em termos gerais e, neste momento, a perceção que tenho é uma perceção de um país seguro”, afirmou Amadeu Guerra, aos jornalistas, em Leiria, à margem de uma visita de trabalho à Comarca, após ser questionado sobre a declaração ao país do primeiro-ministro na quarta-feira.

Antes salientou que as suas declarações sobre esta matéria “não têm qualquer referência àquilo que disse o senhor primeiro-ministro”.

Eu sou um grande defensor – e ele também – da separação de poderes, portanto, não me vou imiscuir relativamente às matérias que ele abordou, mas eu também não tenho qualquer situação, qualquer indício de que as coisas não estejam diferentes (…) da perceção que normalmente temos”, adiantou.

Questionado se o Ministério Público sente alguma pressão após as palavras de Luís Montenegro na sequência da comunicação do chefe do executivo, Amadeu Guerra respondeu negativamente.

Nós não temos pressão por causa de afirmações de governantes. Fazemos o nosso trabalho, sabemos onde estamos, o que temos de fazer e, portanto, é nesse contexto que nós trabalhamos”, referiu, argumentando que, perante o que dizem os políticos e os órgãos de comunicação social, o Ministério Público continua o seu “trabalho sem problema absolutamente nenhum”, porque está a fazer o que acha que deve ser feito.

O procurador-geral da República insistiu na rejeição de pressões, frisando que a equipa que lidera não está pressionada “por aquilo que é dito”.

Estamos a fazer o nosso trabalho da forma melhor que queremos e sabemos fazer e, portanto, estamos tranquilos relativamente à nossa atividade e não me parece que haja qualquer pressão“, acrescentou.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro repetiu que Portugal é um país seguro. “Tenho reiteradamente dito que Portugal é um país seguro, é mesmo um dos países mais seguros do mundo, mas este contexto tem de ser trabalhado e alcançado todos os dias”, defendeu Luís Montenegro.

Luís Montenegro falava aos jornalistas no final de uma reunião de cerca de uma hora com a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, o diretor nacional da Polícia Judiciária, o comandante-geral da GNR, o diretor nacional da PSP e o secretário-geral adjunto do Sistema de Segurança Interna.

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