Russos produzem carros em fábrica encerrada pela Stellantis com recurso a kits chineses

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2024

Empresa russa Automotive Technologies importou, pelo menos, 42 kits de carro fabricados na China pelo Dongfeng Motor Group para a montagem do modelo Citroёn C5 Aircross na unidade de Kaluga.

A Stellantis suspendeu a produção automóvel na Rússia em abril de 2022, na consequência das sanções implementadas depois da invasão à Ucrânia. No entanto, os russos estão a usar uma fábrica do grupo para produzir automóveis Citroën, através de um acordo com um parceiro chinês.

Segundo avança a Reuters, em dezembro de 2023, a empresa russa Automotive Technologies importou, pelo menos, 42 kits de carro para a montagem do modelo Citroёn C5 Aircross na fábrica de Kaluga. Esta unidade fabril ainda é na sua maioria propriedade da Stellantis. Estes kits foram fabricados na China pelo Dongfeng Motor Group.

Não é claro se estes kits contêm ou não peças que sejam abrangidas pelas sanções ocidentais à Rússia (das quais a China não faz parte). Nada indica também que a Stellantis tenha conhecimento destas importações, refere a agência de notícias.

No entanto, o caso evidencia a falta de controlo por parte das empresas ocidentais depois de terem suspendido as suas operações em território russo ou de terem saído do país após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. E demonstra ainda a dependência russa face à China, em especial na indústria automóvel.

Em declarações à Reuters, a Stellantis reconheceu ter concluído no final de 2023 que tinha “perdido o controlo das suas entidades na Rússia”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Líder do BCE vê inflação no caminho certo, mas espera por mais dados para confirmar tendência

Lagarde destaca que os dados económicos mostram que a inflação está a dirigir-se para a meta fixada pelo banco central, mas defende que ainda é preciso mais informação para confirmar esta trajetória.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, adiantou esta manhã no Parlamento Europeu que os dados económicos indicam que a inflação está a recuar em direção ao target de 2% da autoridade monetária do euro, mas alertou que ainda é preciso mais informação para confirmar esta trajetória.

“Os dados mais recentes confirmam o processo de desinflação em curso” e espera-se que esta trajetória de descida continue ao longo de 2024, destacou Lagarde, numa audição no Parlamento Europeu. “O atual processo de desinflação espera-se que continue, mas o Conselho de Governadores precisa estar confiante que nos levará de forma sustentável à nossa meta de 2%“, insistiu a presidente do BCE.

O BCE não mexe nas suas taxas de juro desde setembro, altura em que colocou as subidas em pausa, depois de a inflação ter iniciado uma trajetória descendente. De acordo com uma apresentação partilhada pela responsável, a inflação caiu “substancialmente” em 2023 e “continuou a cair em janeiro de 2024”.

Apesar dos sinais positivos nos números da inflação, Christine Lagarde tem sido moderada no discurso, apontando o início de um ciclo de descida de taxas de juro apenas para depois do verão.

Estas indicações reiteradas pela presidente do BCE já conduziram a um ajuste de expectativas no mercado. Os investidores estão a descontar agora cortes de juros de 113 pontos base este ano, abaixo dos 150 pontos previstos apenas umas semanas antes.

Parte do conservadorismo assumido pelo banco central é justificada pela pressão dos salários. “O crescimento dos salários continua forte e espera-se que se torne um motor cada vez mais importante da dinâmica da inflação nos próximos trimestres, a refletir mercados de trabalho restritivos e as exigências dos trabalhadores por compensação da inflação”, explicou Lagarde.

Ainda assim, a responsável antecipa que esta pressão vá aliviando ao longo do ano. Ainda assim, Lagarde argumenta que a entidade precisa de ver o resultado dos acordos salariais a serem alcançados no primeiro trimestre deste ano antes de poder ter a certeza de que o crescimento do rendimento não exercerá uma pressão ascendente indevida sobre os preços.

Quanto à economia, o BCE refere que os indicadores económicos mostram uma atividade económica moderada no curto prazo, mas prevê-se uma recuperação a prazo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inflação em Espanha acelera para 3,4% em janeiro

  • Lusa
  • 15 Fevereiro 2024

Inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi 3,6% em janeiro, menos duas décimas do que em dezembro e a taxa mais baixa desde março de 2022.

Os preços em Espanha subiram 3,4% em janeiro, mais três décimas do que em dezembro, divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE).

Este aumento em janeiro segue-se a três meses consecutivos de desaceleração homóloga da inflação em Espanha. Segundo o INE, a evolução da inflação em janeiro deveu-se ao aumento da eletricidade, que tinha diminuído no mesmo mês de 2023.

O IVA (imposto sobre o consumo) da eletricidade, que desde 2022 estava nos 5%, a taxa mínima permitida pela União Europeia, subiu para os 10% em Espanha no início do ano.

Quanto à inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) foi 3,6% em janeiro, menos duas décimas do que em dezembro e a taxa mais baixa desde março de 2022.

Espanha vai manter por, pelo menos mais seis meses, sem IVA os alimentos considerados básicos, assim como outras medidas de resposta à inflação.

Na área da energia, o IVA sobre a eletricidade subiu para os 10% em janeiro, mas manter-se-ão até junho, pelo menos, os descontos de até 80% nas faturas da luz de consumidores considerados vulneráveis, e um limite máximo para o preço das garrafas de gás.

O Governo prolongou também por mais um ano descontos nos passes para transportes públicos urbanos e suburbanos e nas portagens, assim como a suspensão dos despejos de famílias vulneráveis.

Espanha adotou pacotes para responder à subida dos preços depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados da União Europeia e de em julho daquele ano ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Ao longo de 2022, o país aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro de 2023 um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA de alguns alimentos e produtos considerados básicos.

Espanha fechou 2022 com a inflação mais baixa da União Europeia (5,7%) e no ano passado a taxa continuou a baixar, apesar de algumas oscilações durante o ano, chegando a dezembro nos 3,1%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Economia britânica entrou em recessão no final de 2023

Queda do PIB no último trimestre foi a maior desde o primeiro trimestre de 2021. Indústria, construção e vendas grossistas foram os setores que mais contribuíram para a contração no Reino Unido.

A economia britânica entrou em recessão no segundo semestre de 2023, um contexto difícil para o primeiro-ministro Rishi Sunak, que prometeu impulsionar o crescimento antes das eleições previstas para 2024.

O Gabinete de Estatísticas Nacionais (ONS) revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) contraiu 0,3% no quarto trimestre de 2023. Um desempenho pior do que o esperado, depois de já ter também contraído 0,1% nos três meses anteriores.

Uma poll da Reuters com economistas apontava para uma queda menor, de 0,1%, entre outubro e dezembro do ano passado.

A queda do PIB no quarto trimestre foi a maior desde o primeiro trimestre de 2021, refere o ONS. A indústria, a construção e as vendas grossistas foram os setores que mais contribuíram para esta contração.

A economia britânica está estagnada há quase dois anos. O Banco da Inglaterra (BoE) disse que espera uma ligeira recuperação em 2024.

É provável que essa recessão seja relativamente superficial e de curta duração”, diz Michael Brown, analista de mercados na Pepperstone. “Especialmente com os inquéritos mais recentes do PMI a mostrarem que a atividade económica começou a recuperar no início de 2024”, justifica num comentário enviado ao ECO.

O ministro das Finanças, Jeremy Hunt, disse que há “sinais de que a economia britânica está a virar uma esquina” e que é necessário “seguir o plano – cortar impostos sobre o trabalho e as empresas para construir uma economia mais forte”. A imprensa britânica tem revelado que Hunt está a tentar cortar milhões de libras em gastos públicos para financiar os cortes de impostos pré-eleitorais. O Orçamento britânico deverá ser apresentado a 6 de março.

As empresas já não tinham ilusões sobre as dificuldades que enfrentam e esta notícia, sem dúvida, fará soar o alarme no Governo”, diz, por seu turno, Alex Veitch, um responsável da Câmara de Comércio Britânica, citado pela Reuters. “O ministro das Finanças deverá usar o seu orçamento, dentro de pouco menos de três semanas, para estabelecer um caminho claro para o crescimento das empresas e da economia”, acrescenta.

A libra esterlina enfraqueceu moderadamente em relação ao dólar e ao euro logo após a divulgação dos dados do PIB.

“De um modo mais geral, os dados pouco farão para alterar a narrativa mais ampla e de longa duração de que o crescimento económico do Reino Unido permanece incrivelmente lento, nem contribuirá muito para alterar a perspetiva política do BoE, daí a falta de qualquer reação significativa nos mercados”, sublinha Michael Brown. Frisa, porém, que os dados vão alimentar “manchetes que os políticos terão de enfrentar, à medida que as eleições se aproximam ainda este ano”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cruz Vermelha com problema de tesouraria reavalia apoios e fecha lares em edifícios velhos

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2024

A Cruz Vermelha está num processo de reforma da sua estrutura. O seu presidente garante que ninguém vai ser abandonado e que a Cruz Vermelha não vai recuar em nenhuma resposta.

A Cruz Vermelha corre risco de falência se não tiver uma gestão mais rigorosa, pelo que a instituição está a passar por uma reforma (que pode durar mais de quatro anos) iniciada por António Saraiva, ex-presidente da CIP (Confederação Empresarial de Portugal), que em entrevista ao Público e Renascença enaltece a “abnegação”, mas lamenta a falta acumulada de “profissionalismo”.

A necessidade de concentração de recursos vai levar a que algumas valências deixem de existir e que lares em edifícios decrépitos como os de Beja sejam encerrados. Já o “voluntarismo” vai ter de passar a ser acompanhado pelo “profissionalismo”, defende o presidente da instituição, António Saraiva, que refere a existência de um problema de sustentabilidade de tesouraria.

O ex-presidente da CIP, no entanto, garante que as pessoas que estão atualmente a ser ajudadas não vão ser abandonadas, até porque a Cruz Vermelha não vai recuar em nenhuma resposta sem assegurar o reencaminhamento dos utentes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: Cruz Vermelha, malparado e RTP

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Cruz Vermelha está a passar por uma reforma na sua estrutura, reavaliando valências e fechando lares. Já o crédito malparado na habitação atingiu um mínimo histórico e a RTP quer vender seis edifícios e terrenos este ano. Estas e outras notícias estão em destaque nos jornais nacionais esta quinta-feira.

Cruz Vermelha reavalia apoios e fecha lares em edifícios velhos

A Cruz Vermelha corre risco de falência se não tiver uma gestão mais rigorosa, pelo que a instituição está a passar por uma reforma (que pode durar mais do que quatro anos) iniciada por António Saraiva, ex-presidente da CIP (Confederação Empresarial de Portugal), que em entrevista ao Público e à Renascença enaltece “abnegação” mas lamenta falta acumulada de “profissionalismo”. A necessidade de concentração de recursos vão levar que algumas valências deixem de existir, há lares em edifícios decrépitos como os de Beja que vão encerrar, o “voluntarismo” vai ter de passar a ser acompanhado pelo “profissionalismo”, mas as pessoas que hoje estão a ser ajudadas não vão ser abandonadas, garante António Saraiva.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Malparado no crédito à habitação atinge mínimo histórico

Nunca o rácio de crédito vencido nos empréstimos para pagar casa esteve tão baixo, atingindo os 0,2% em dezembro — em contexto de crise da habitação mas também de pleno emprego — naquele que é o valor mais baixo desde o início da série que começou em 1998. Esta percentagem situava-se nos 0,3% desde outubro de 2022, depois de sucessivas reduções face aos 0,8% verificados no início da pandemia. O pico, de 2,7%, foi atingido no verão de 2016. Muitos devedores têm optado pelas amortizações antecipadas, o que contribui para a redução – ou, pelo menos, para o não aumento – do malparado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Mais de 80% dos novos médicos de família mantém-se no SNS

Segundo dados da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), 80,5% dos médicos de família contratados ao longo dos últimos cinco anos continuam no SNS, sendo que a falta de especialistas em medicina geral e familiar (MGF) deve estar mais relacionada com aposentações do que com a insatisfação dos profissionais e saída para o estrangeiro ou privado. A direção executiva do SNS aponta como prioridades o aumento da atratividade e a recuperação daqueles que saíram.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

RTP quer vender seis edifícios e terrenos

De acordo com o seu Plano de Atividades e Orçamento para este ano, a RTP pretende vender sete imóveis, desde que “autorizado pelo Governo”: o Centro Regional dos Açores, um terreno de Portalegre (Ribeira de Nisa), a delegação de Viana do Castelo, o Estúdio da Abrunheira (Sintra), o retransmissor de Azurara (Vila do Conde), a Estação Emissora de Chaves e o Centro Regional Comum de Faro (terreno). No entanto, a delegação de Viana do Castelo já foi vendida em novembro passado por 242 mil euros, pelo que restam seis imóveis passíveis de serem vendidos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Com a aproximação das legislativas, não se podem criar fraturas insanáveis no Ensino Superior e da Ciência em Portugal, defende reitor de Coimbra

Em antecipação ao futuro do Ensino Superior e da Ciência em Portugal, tendo em conta a aproximação das eleições legislativas, Amílcar Falcão, reitor da Universidade de Coimbra, defende que mesmo no caso de uma política de continuidade, o processo eleitoral e a formação de novo Governo leva pelo menos a uma perda de tempo. Mas o dano será ainda maior caso as opções políticas sofram alguma inflexão. Perante este cenário “o principal desafio será resolver tudo isto sem que se criem fraturas insanáveis entre os diversos atores, que são muitos e, genericamente, com pontos de vista bastante divergentes. Convergir com sucesso será bastante complicado”, diz Amílcar Falcão em entrevista.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Domingo Mirón, novo diretor executivo do grupo educacional do qual faz parte a Universidad Alfonso X el Sabio

  • Servimedia
  • 15 Fevereiro 2024

Com uma ampla trajetória no setor de consultoria tecnológica, ele chega ao grupo com o objetivo de continuar a impulsionar a inovação, a internacionalização e o crescimento da instituição académica.

O grupo educacional ao qual pertence a Universidad Alfonso X el Sabio anunciou a nomeação de Domingo Mirón como novo diretor executivo em substituição a Javier Cano, que deixará sua posição atual para empreender novos projetos profissionais.

Nos últimos cinco anos, a Universidad Alfonso X tem sido pedra angular na criação de um grupo de educação referência a nível nacional e internacional, duplicando seu tamanho com mais de 26.000 alunos graças ao lançamento de novos programas formativos, como o curso de Biotecnologia, “a consolidação do liderança da UAX em saúde e desporto através da Rafa Nadal School of Sport, graças ao acordo com Rafa Nadal, ou a abertura de um novo campus urbano no coração de Madrid para oferecer uma experiência multicampus aos estudantes da Faculdade de Business & Tech, a primeira faculdade na Espanha a unificar a formação nas áreas de tecnologia e negócios”, destacou a entidade. Um grupo que nos últimos anos também completou sua proposta educativa com a incorporação de centros de ensino profissionalizante, The Valley ou Mir Asturias.

Acrescentou-se que a nomeação de Domingo Mirón está alinhada com o compromisso contínuo do grupo UAX de promover ambientes de aprendizagem inovadores e dinâmicos voltados para preparar os futuros líderes profissionais.

Graduado em Matemática pela Universidad Complutense de Madrid e com um Programa de Executivos do IESE (PDD), ele possui uma trajetória dilatada de mais de 35 anos em cargos de alta direção na Accenture, onde chegou a ocupar o cargo de presidente da Iberia e Israel até 2023.

A entidade explicou que sua experiência em liderança estratégica e transformação tecnológica serão fundamentais para “continuar promovendo modelos de excelência educacional” alinhados com a realidade do mercado de trabalho, impulsionando a empregabilidade dos seus estudantes, aproximando o mundo universitário das empresas e guiando a universidade em direção a novos horizontes.

A UAX afirmou que “reconhece e agradece a dedicação e o serviço excepcional” do seu ex-diretor executivo, Javier Cano, que nos últimos anos contribuiu “de maneira significativa para o crescimento e desenvolvimento da instituição, consolidando sua posição como uma das universidades de referência no ensino superior a nível internacional”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Arábia Saudita, Reino Unido e Espanha, países que apostam na IA

  • Servimedia
  • 15 Fevereiro 2024

A era atual da tecnologia está a ser definida pelo surgimento da Inteligência Artificial (IA), um avanço que está a transformar profundamente o mercado de data centers em Espanha.

De acordo com dados recolhidos pela ‘La Vanguardia’, o investimento nesta tecnologia está em alta, com estimativas que sugerem uma contribuição de até 60 bilhões de euros para o PIB nacional até 2026, e um investimento global atual de aproximadamente 15 bilhões de euros. A procura por data centers tem aumentado significativamente, com um aumento de 200% apenas em 2023, impulsionado pela crescente procura de aplicações de inteligência artificial e pela acelerada digitalização de serviços.

Arábia Saudita, Reino Unido e Espanha estão convergindo para uma visão compartilhada de liderança no panorama tecnológico mundial, impulsionados por uma série de projetos inovadores e estratégicos. Cada um desses países está direcionando recursos significativos e dedicando esforços consideráveis para se posicionarem como referências em diferentes setores tecnológicos.

O caso da Arábia Saudita destaca-se pela sua ambiciosa estratégia de desenvolvimento conhecida como Visão 2030, que visa transformar sua economia e sociedade por meio da adoção de tecnologias avançadas. A Autoridade Saudita de Dados e Inteligência Artificial (DSAI) lidera iniciativas chave em inteligência artificial, cidades inteligentes e digitalização de serviços públicos, com o objetivo de transformar o país em um centro global de inovação e tecnologia. A DSAI prevê que a IA desempenhará um papel fundamental que influenciará os serviços de saúde pública, bem-estar e educação, e será fundamental para o desenvolvimento de cidades inteligentes, como NEOM. Esse investimento em tecnologia busca transformar o país em um dos mais competitivos em termos de inovação científica.

Por sua vez, o Reino Unido é o terceiro país que mais investe em IA, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. O seu governo comprometeu-se a aprimorar as capacidades regulatórias com um fundo de 12,5 milhões de dólares e impulsionar a inovação nacional em IA por meio de um investimento de 113 milhões de dólares em centros de pesquisa em todo o Reino Unido. Além desse investimento, o país também financia projetos que buscam definir e desenvolver práticas responsáveis em IA em diversos setores. Isso impulsiona significativamente a garantia de que a inovação em IA no Reino Unido não apenas avance, mas também seja eticamente orientada e segura.

No que diz respeito a Espanha, o fornecimento e gestão de energia renovável representam um desafio para o mercado, devido ao alto consumo de energia dos data centers, necessários para gerir ferramentas tecnológicas como a nuvem ou a inteligência artificial. A colaboração entre o governo, empresas de energia e o setor privado é crucial para replanear a rede e garantir um crescimento sustentável, marcando um esforço conjunto para fortalecer o mercado ibérico e competir em nível global.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Agregado familiar deve ser atualizado ou confirmado até hoje no Portal das Finanças

  • Lusa
  • 15 Fevereiro 2024

Esta quinta-feira termina também o prazo para a comunicação das despesas de educação pela frequência de estabelecimento de ensino localizado no interior ou região autónoma.

O prazo para os contribuintes informarem as Finanças sobre a composição do agregado familiar no final de 2023 termina esta quinta-feira, sendo esta a informação que o Fisco vai ter conta na declaração do IRS a ser entregue este ano.

A atualização da informação sobre o agregado familiar é, sobretudo, relevante para as famílias que em 2023 registaram alterações na sua composição, na sequência de, por exemplo, nascimentos, divórcio, alteração de acordo parental, óbitos de um dos elementos do casal ou mudança de residência permanente.

Sem esta informação atualizada, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) terá em conta e fará os cálculos para efeitos das deduções do IRS, com base nas informações pessoais e familiares que constam da declaração do IRS entregue no ano passado.

A atualização do agregado familiar pode ser feita através do Portal das Finanças, sendo este o momento para indicar também as situações em que os filhos ultrapassam a idade a partir da qual deixam de ser considerados dependentes para efeitos do IRS — mesmo que continuem a viver com os pais.

A comunicação do agregado familiar deve também ser cumprida pelos pais com dependentes em guarda conjunta e um Acordo de Regulação das Responsabilidades Parentais que determine o regime de residência alternada, bem como a percentagem de partilha das despesas por cada um dos responsáveis quando não seja igualitária.

Este passo deve der observado por ambos os pais e a informação relativa aos dependentes ser coincidente pois se assim não acontecer, o Fisco divide as despesas ao meio.

“Caso esta comunicação não seja feita no prazo, ou tendo sido, a mesma não for coerente com a comunicação efetuada pelo outro agregado familiar relativamente ao mesmo dependente em guarda conjunta, considera-se que este dependente não tem residência alternada e a percentagem de partilha de despesas dos respetivos responsáveis parentais é dividida em partes iguais”, segundo a informação disponível no Portal das Finanças.

A validação do agregado familiar permite ainda aos contribuintes beneficiar do IRS automático (caso preencham o perfil de rendimentos requerido para tal) e permite à AT efetuar os cálculos necessários para que as pessoas dispensadas da entrega da declaração do IRS possam obter e beneficiar de isenção de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, da tarifa social de eletricidade ou de apoios sociais, por exemplo.

Esse passo deve ser observado mesmo por quem não tenha registado nenhuma alteração no agregado familiar, pois só desta forma assegura que é possível aceder (em caso de necessidade) a um comprovativo de composição do agregado atualizado, o que pode ser necessário para, por exemplo, renovar o passe família ou para efeitos de matrícula nas escolas do ensino público.

Esta quinta-feira termina também o prazo para a comunicação das despesas de educação pela frequência de estabelecimento de ensino localizado no interior ou região autónoma — situação em que estas deduções são majoradas -, bem como dos encargos com rendas pela transferência da residência permanente para o interior do país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 15 de fevereiro

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2024

Ao longo desta quinta-feira, 15 de fevereiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novos cursos financiados pela União Europeia Next Generation EU

  • Servimedia
  • 15 Fevereiro 2024

Este plano de formação foi projetado para atender às necessidades do mercado de trabalho da Extremadura.

A necessidade de formação em áreas despovoadas da Espanha é um desafio que afeta não apenas a demografia, mas também o tecido social e económico dessas comunidades. Um dos enfoques chave para revitalizar essas regiões é promover a profissionalização e qualificação de grupos vulneráveis em setores estratégicos e em áreas em risco de despovoamento.

Neste contexto, destaca-se a importância da formação em habilidades digitais como uma ferramenta crucial para melhorar a empregabilidade desses grupos.

Com esse objetivo, foi lançado um ambicioso plano de formação online na Extremadura em parceria com a Coremsa Formación. Essa iniciativa, subsidiada e coordenada pelo Serviço Público de Emprego da Extremadura e pelo Ministério da Educação e Formação Profissional, insere-se no programa financiado pela União Europeia Next Generation EU.

Esse plano de formação, projetado para atender às necessidades do mercado de trabalho regional, é direcionado a diversos grupos prioritários, incluindo desempregados, trabalhadores com menos de 30 anos, mulheres, trabalhadores de baixa qualificação, trabalhadores com mais de 45 anos e pessoas com deficiência.

Com um total de 135 vagas disponíveis, são oferecidas 9 ações formativas que abrangem qualificações profissionais chave para o desenvolvimento profissional e inserção bem-sucedida no mercado de trabalho na região. Entre os cursos que serão ministrados pela Coremsa Formación estão: Preparação de ferramentas para o desenvolvimento de produtos e aplicativos que utilizem tecnologias descentralizadas Blockchain, Primeiros Socorros, Gestão básica da prevenção de riscos ocupacionais, Desenvolvimento de intervenções de atenção pessoal, Atenção socio-sanitária em instituições sociais, Acompanhamento de pessoas com deficiência em atividades programadas, Normas de poluição atmosférica, Prevenção de riscos ambientais e Regulamentação e política interna de gestão ambiental da organização.

Por sua vez, a Coremsa Formación, que faz parte do Grupo Coremsa, ressaltou a importância da formação de qualidade em todos os setores. Com sua experiência em formação regulada e projeção internacional, afirmou que é “um ator-chave na melhoria da qualidade da força de trabalho no setor turístico e na formação profissional”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 15 Fevereiro 2024

Em dia de previsões económicas da Comissão Europeia, há debate entre BE e IL para as legislativas e a Euronext apresenta as contas do ano 2023.

O dia arranca com a atualização das projeções económicas do Executivo comunitário para este ano. A gestora da bolsa de Lisboa e outras, a Euronext, apresenta as contas relativas a 2023, enquanto o FC Porto deverá reportar resultados “francamente positivos” na primeira metade da época desportiva. Ainda por cá, continuam os debates para as eleições legislativas e há dados estatísticos da remuneração média dos trabalhadores.

Previsões económicas de Bruxelas para 2024

Esta quinta-feira, a Comissão Europeia divulga as previsões económicas intercalares do inverno. No balanço de outono, apresentado em novembro, Bruxelas apontava para um crescimento de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia em 2024, enquanto previa que o crescimento económico da Zona Euro se fixasse nos 1,2%. Relativamente à inflação, as projeções situavam-se nos 3,5% para o bloco comunitário e nos 3,2% na área da moeda única.

Novo debate das legislativas

Continuam os debates televisivos para as eleições legislativas, esta quinta-feira com apenas um frente-a-frente, entre a coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, e o líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha. Tem transmissão na CNN, a partir das 18 horas.

Resultados da Euronext

A Euronext, que opera as bolsas de Paris, Amesterdão, Bruxelas, Milão, Dublin, Lisboa e Oslo, apresenta as contas relativas ao ano passado. Até setembro, a empresa reportou lucros de 383 milhões de euros, mais cerca de 13,5% em termos homólogos. No exercício de 2022, o resultado líquido da entidade teve um crescimento de 5,7% face ao ano anterior, para 555,3 milhões de euros.

FC Porto apresenta contas do 1.º semestre

Depois de ter fechado as contas relativas a 2022/2023 com um resultado líquido negativo de 47,627 milhões de euros, um prejuízo maior do que o lucro acumulado nas duas temporadas anteriores, a SAD do FC Porto apresenta esta quinta-feira os resultados do primeiro semestre do exercício 2023/2024. No início deste ano, a sociedade azul e branca emitiu um comunicado em que projetava “resultados francamente positivos” nos seis meses iniciais da época, que iriam “melhorar substancialmente” os capitais próprios negativos do clube, fixados nos 176 milhões de euros negativos, mas sem revelar números.

Como evolui a remuneração média dos trabalhadores?

Também esta quinta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga a remuneração bruta mensal média por trabalhador referente ao último trimestre de 2023. Nos três meses anteriores, a remuneração média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 5,9%, para 1.438 euros, face ao mesmo período do ano anterior. Segundo o gabinete estatístico, esta evolução é explicada pelo abrandamento da inflação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.