Turismo bate recorde em 2023. Receitas subiram 40% face ao período pré-pandemia

  • Ana Petronilho
  • 14 Fevereiro 2024

Receitas do Turismo subiram 20,1% face a 2022 e 40,2% face a 2019, o ano anterior à pandemia. Com estes resultados, 2023 foi o melhor ano de sempre do turismo em Portugal.

Em 2023, o turismo atingiu seis mil milhões de euros de receitas, dos quais 4,6 mil milhões foram arrecadados em dormidas. Segundo os dados preliminares do INE, estes valores indicam uma subida de 20,1% nas receitas totais face a 2022 e de 40,2% face a 2019, antes da pandemia. Com estes resultados, 2023 foi o melhor ano de sempre do turismo em Portugal.

Já as receitas conseguidas através das dormidas subiram 21,3% face o período homólogo e 43% quando comparadas com 2019, indica ainda o INE.

Estes resultados acontecem à boleia do aumento do número de hóspedes que, no ano passado, ascenderam a 30 milhões, mais 13,3% face ao período homólogo, e das 77,2 milhões de dormidas, que cresceram 10,7% face a 2022. O número de dormidas subiu 2,1% entre os turistas portugueses e 14,9% entre os estrangeiros.

Também o aumento do preço das estadias permitiu aos estabelecimentos turísticos arrecadar receitas mais elevadas. Entre os hotéis, hostels ou alojamentos de turismo rural, o preço por noite (rendimento por quarto ocupado) aumentou 9,2% face a 2022, atingindo 113,1 euros.

Os dados avançados esta quarta-feira pelo INE revelam apenas os resultados dos estabelecimentos turísticos. Fora destes valores estão as receitas arrecadas por todas as atividades ligadas ao turismo, como a restauração, que fazem disparar os proveitos do turismo para um total de 25 mil milhões de euros, segundo o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.

De todos os indicadores do setor, o Algarve foi o único principal destino que não superou os níveis de 2019, tendo registado 26,4% das dormidas em 2023.

Madeira e Açores com maiores subidas de preços por noite

Entre as várias regiões do país, as maiores subidas do preço por noite foram registadas nos Açores e na Madeira, crescendo 14,3% em ambas. Seguiu-se a Área Metropolitana de Lisboa, onde o rendimento médio por quarto ocupado cresceu 12,2%. O Algarve e o Alentejo apresentaram as evoluções mais modestas, com 4,4% e 5,2%, respetivamente.

Nos vários tipos de alojamento, os dados do INE revelam que os preços por estadia cresceram 9,2% na hotelaria, 11,6% no alojamento local e 5,5% no turismo no espaço rural e de habitação.

Já o rendimento médio por quarto (RevPAR) dos estabelecimentos turísticos aumentou 15,4%, atingindo 64,8 euros, tendo subido 16,5% na hotelaria, 15,7% no alojamento local e 7,1% no turismo no espaço rural e de habitação.

Lisboa concentrou cerca de 20% do total de dormidas

No conjunto do ano 2023, do total de 77,2 milhões de dormidas, 73,3% concentraram-se em 23 dos maiores municípios, com mais de 100 mil habitantes.

Só a cidade de Lisboa concentrou 19,6% do total de dormidas, atingindo 15,1 milhões dormidas, mais 13,6% face ao período homólogo, crescendo 3,5% entre os portugueses e 15,6% nos estrangeiros.

O Funchal representou 8,1% do total de dormidas em 2023 (6,2 milhões), o que se traduziu num crescimento de 8,8% (-5% nos residentes e +11,5% nos não residentes).

No Porto, registaram-se 5,9 milhões de dormidas em 2023 (7,6% do total), representando um acréscimo de 21,9% face a 2022 (+8,8% nos residentes e +24,7% nos não residentes).

E num ano em que o Papa visitou o país, destaca-se a subida do número de dormidas registado em Ourém que cresceu 33,6% (+9,9% nos residentes e +50,9% nos não residentes).

Face a 2019, os maiores crescimentos das dormidas registaram-se em Vila Nova de Gaia (+32,5%), no Porto (+28%) e no Funchal (+24,2%), enquanto os maiores decréscimos ocorreram em Vila Real de Santo António (-15,4%) e Albufeira (-8,8%), que continuaram abaixo dos níveis pré-pandemia.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h17)

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Quatro em dez desempregados encontraram um novo posto de trabalho em 2023

Quase 131 mil pessoas encontraram um posto de trabalho em 2023, transitando do desemprego para o emprego. Ainda assim, quase 121 mil dos empregados perderam trabalho, indica INE.

Entre as pessoas que estavam desempregadas em Portugal, quase 131 mil encontraram um novo posto de trabalho ao longo do último ano. É o equivalente a 41% dos desempregados. Os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram, por outro lado, que 2,5% dos empregados ficaram sem trabalho em 2023.

“Do total de pessoas que estavam desempregadas em 2022, 36,0% (114,8 mil) permaneceram nesse estado em 2023, enquanto 41,0% (130,7 mil) transitaram para o emprego e 23,1% (73,6 mil) para a inatividade”, sublinha o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Em sentido inverso, do total de pessoas que estavam empregadas em 2022, 93,8% (4.579,4 mil) mantiveram-se nessa situação, tendo 2,5% (120,8 mil) transitado para o desemprego e 3,7% (181,2 mil) para a inatividade.

Por outro lado, das pessoas que eram consideradas inativas (não tinha emprego, mas também não estavam disponíveis para abraçar um novo trabalho, nem estava à procura de um nova oportunidade), 89,3% (3.155 mil) mantiveram-se nessa situação, enquanto 7,6% (268,4 mil) passaram para o emprego e 3,7% (111,1 mil) transitaram para o desemprego.

Ora, com base nestes fluxos, conclui-se que o fluxo líquido do emprego foi positivo em 2023, ou seja, mais pessoas encontraram um novo trabalho do que perderam. Mas também o fluxo líquido do desemprego foi desemprego.

Esta dinâmica é explicada, essencialmente, pela inatividade, ou seja, mais pessoas passaram a estar disponíveis para trabalhar e a procurar uma nova oportunidade de emprego, o que fez engordar a população desempregada, mas também a população empregada.

“Em 2023, verifica-se que o fluxo líquido entre a inatividade e o desemprego é aquele que contribui para o aumento do desemprego, na medida em que a diferença entre o total de pessoas que transitaram da inatividade para o desemprego e o total das que transitaram do desemprego para a inatividade é positiva e compensa a diferença negativa entre o total de pessoas que transitaram do emprego para o desemprego e o total das que transitaram do desemprego para o emprego”, salienta o INE.

Mais de metade dos desempregados de curta duração encontrou emprego

Os dados divulgados esta manhã pelo INE permitem perceber também há quanto tempo estavam no desemprego as pessoas que encontraram um novo posto de trabalho em 2023. Em concentro, 50,6% dos desempregados de curta duração transitaram para o emprego em 2023. Também 29,3% dos desempregados de longa duração fizeram essa transição, bem como 6,6% dos outros inativos.

Por outro lado, o INE dá conta que 99,9 mil das pessoas que tinham um trabalho por conta própria transitaram para um trabalho por conta de outrem. É o equivalente a 14,2%.

“Em contrapartida, 2,2% (90,9 mil) das pessoas que tinham um trabalho por conta de outrem transitaram para um trabalho por conta própria“, sublinha o INE.

Quanto às pessoas empregadas por conta de outrem, de notar que das que tinham um contrato com termo ou outro tipo de contrato, 235 mil (34,3%) passaram a ter um contrato sem termo em 2023.

Mais, do número de pessoas que, em 2022, tinham um emprego a tempo parcial, 100 mil (26,3%) passaram a
trabalhar a tempo completo em 2023.

E a percentagem de pessoas que permaneceram empregadas entre 2022 e 2023, mas que mudaram de emprego foi de 9,2%, superior em 1,1 pontos percentuais em relação ao último ano. Em causa estão 423,0 mil trabalhadores.

(Notícia atualizada às 11h47)

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Portugal foi o terceiro país que mais cresceu na UE. Zona Euro estagnou no último trimestre de 2023

No quarto trimestre, o PIB estagnou na Zona Euro e cresceu 0,1% na União Europeia. Portugal foi a terceira economia que mais cresceu, tanto em cadeia como face ao período homólogo.

O Produto Interno Bruto (PIB) estagnou na Zona Euro no quarto trimestre e cresceu 0,1% na União Europeia (UE), na comparação em cadeia, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. Portugal foi a terceira economia que mais cresceu, tanto em cadeia como face ao período homólogo.

Depois de uma contração de 0,1% no terceiro trimestre, a economia da UE cresceu 0,1% no quarto trimestre, em comparação com o terceiro trimestre de 2023. Os países da moeda única estagnaram.

Na comparação homóloga, a economia da Zona Euro cresceu 0,1%, e 0,3% na UE, depois de ambas terem estagnado no trimestre anterior. Estes dados representam uma revisão em alta, dado que a estimativa rápida anterior apontava para um crescimento homólogo de 0,2% na UE.

Entre os países da Zona Euro para os quais há dados disponíveis, a Eslovénia foi o país a registar o maior crescimento económico no quarto trimestre do ano passado, ao crescer 1,1% face ao trimestre anterior. Seguiu-se o Chipre e Portugal, ambos com crescimentos de 0,8%.

Portugal esteve também entre os melhores desempenhos em termos homólogos: cresceu 2,2% face ao mesmo período de 2022 e só foi superado pela Eslovénia (2,6%) e pelo Chipre (2,3%).

Os dados divulgados esta quarta-feira confirmam ainda que o PIB cresceu 0,5% na Zona Euro e na UE no conjunto de todo o ano passado.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h32)

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Marcelo recebe representante da República para a Madeira na sexta-feira

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2024

O chefe de Estado vai receber o representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, na sexta-feira, às 12:00, no Palácio de Belém.

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber o representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, na sexta-feira, às 12:00, no Palácio de Belém, divulgou esta quarta-feira a Presidência da República.

“O Presidente da República receberá em audiência o representante da República na Região Autónoma da Madeira, conselheiro Ireneu Cabral Barreto, na próxima sexta-feira, 16 de fevereiro, pelas 12:00, no Palácio de Belém“, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Na sequência da demissão do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, oficializada em 05 de fevereiro, por causa de investigações judiciais, o represente da República para esta região autónoma ouviu na semana passada os partidos com representação na Assembleia Legislativa Regional da Madeira.

No fim dessas audiências, na sexta-feira, Ireneu Barreto anunciou que iria consultar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a situação política na região e que anunciaria a decisão para a atual crise política na região no fim desta semana ou início da seguinte.

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Gigante norueguês de software compra português InvoiceXpress

Esta aquisição realizada pelo Visma, que faturou 2,4 mil milhões de euros em 2023, surge depois do gigante norueguês ter comprado a tecnológica Moloni e ter aberto um centro tecnológico no Porto.

O grupo Visma, o gigante norueguês de soluções de software de gestão que faturou 2,4 mil milhões de euros em 2023, comprou o software de faturação online InvoiceXpress, criado pelo engenheiro português Rui Pedro Alves, em 2009.

Certificado pela Autoridade Tributária, o InvoiceXpress, um software de faturação online que permite a todos os negócios automatizarem a emissão de faturas, continuará a operar com a mesma marca e manterá a mesma equipa e liderança em Portugal, adiantam as empresas em comunicado.

Rui Pedro Alves, CEO da InvoiceXpress, destaca que este negócio abre oportunidades para a empresa que lançou em 2009.

Com esta aquisição, o grupo norueguês, uma das maiores potências mundiais em software as a service (SaaS) de gestão, que conta atualmente com 15.000 colaboradores e 1,7 milhões de clientes na Europa e na América Latina, pretende continuar a reforçar a sua operação em Portugal, adiantando que este negócio é “um passo significativo na expansão do grupo norueguês no mercado ibérico de software empresarial”.

O grupo norueguês tem vindo a reforçar a sua aposta no país. No ano passado comprou a tecnológica Moloni e, em 2022, abriu um centro tecnológico no Porto, onde pretende chegar aos 200 trabalhadores até 2025. “O ‘Visma Tech Portugal’ é atualmente um dos principais centros de competência da Visma, focado no desenvolvimento avançado em segurança, IA e design de produtos através da utilização de diversas tecnologias”, refere no mesmo comunicado.

O InvoiceXpress foi fundado em 2009 pelo engenheiro informático Rui Pedro Alves e conta atualmente com uma carteira de 12.000 clientes no mercado nacional. Trata-se de uma plataforma na cloud que emite mais de 1,5 milhões de documentos mensalmente, permitindo a PME, freelancers e empresários em nome individual tratarem da faturação dos seus negócios, tendo ainda integração com os principais marketplaces de comércio eletrónico como Shopify e WooCommerce e é compatível com os principais gateways de pagamento portugueses.

A Visma é uma referência incontestável no mundo do software e integrar um grupo que nos oferece um vasto leque de oportunidades e de recursos incomparáveis irá permitir elevar ainda mais a qualidade e o desempenho do InvoiceXpress, garantindo aos nossos clientes uma experiência excecional.

Rui Pedro Alves

CEO do InvoiceXpress

“Este é um momento de celebração e de oportunidade tanto para a equipa InvoiceXpress como para todos os seus clientes e parceiros”, refere Rui Pedro Alves, CEO da empresa. O mesmo responsável realça que “a Visma é uma referência incontestável no mundo do software e integrar um grupo que nos oferece um vasto leque de oportunidades e de recursos incomparáveis irá permitir elevar ainda mais a qualidade e o desempenho do InvoiceXpress, garantindo aos nossos clientes uma experiência excecional”.

Já Alicia Halaas, diretora da área de negócios do grupo norueguês, adianta que “estamos muito satisfeitos por acolher o InvoiceXpress na família Visma. Com a nossa vasta experiência na automatização dos principais processos empresariais, como a contabilidade, processamento de salários e a faturação, a nossa ambição é ser um fornecedor de confiança de software de alta qualidade e de fácil utilização que ajude as empresas e as pessoas a colher os muitos benefícios da digitalização”.

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Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2024

Taxas usadas no cálculo da prestação da casa subiram a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira, mantendo-se abaixo de 4% nos três prazos.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, subiram a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira, mantendo-se abaixo de 4% nos três prazos.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 3,682%, mais 0,037 pontos que na terça-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também avançou para 3,903%, mais 0,021 pontos que na anterior sessão, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou para 3,922%, mais 0,021 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em janeiro voltou a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Em dezembro, a média da Euribor baixou 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 07 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Festival “Montepio Às Vezes o Amor” leva concertos a 15 cidades até sábado

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2024

O festival conta com as atuações de artistas e bandas portuguesas como Rui Veloso, GNR, The Gift, Ana Bacalhau, Ivandro, David Fonseca, João Pedro Pais, Buba Espinho, Gisela João ou Jorge Palma.

O Festival Às Vezes o Amor, que conta com o Montepio como main sponsor, arranca esta quarta-feira sob o tema do Dia dos Namorados, dando início a uma série de concertos em 15 cidades portuguesas, com destaque para o espetáculo inédito de “As Canções de Amor” de Rui Veloso.

“No fundo, [o festival] acaba por descentralizar a oferta cultural através da música portuguesa, celebrando o Dia dos Namorados e essas são as três principais características que se mantêm, ano após ano, e que permitem que o público nos acompanhe desde a primeira edição, em 2015″, diz, em comunicado, o organizador Luís Pardelha, da Produtores Associados, que leva a cabo o evento com a Locomotiva Azul.

Pensado de raiz para o festival, o espetáculo de Rui Veloso, que tem Maro como convidada, é apresentado esta quarta-feira no Coliseu do Porto, onde tem lotação esgotada há semanas, e no sábado no Campo Pequeno, em Lisboa.

Também esta quarta-feira a cantora Ana Bacalhau atua no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, Buba Espinho (já esgotado, com repetição na quinta-feira) no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa, no distrito de Faro, e Carolina de Deus no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria.

Ainda esta quarta-feira David Fonseca toca no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, os GNR sobem ao palco do grande auditório do Europarque, em Santa Maria da Feira, Ivandro canta no Altice Fórum, de Braga, Jorge Palma toca no Teatro Aveirense e The Gift levam a sua música ao Fórum Luísa Todi, em Setúbal.

Até sábado, o festival inclui ainda espetáculos de Gisela João e Justin Stanton, nas Caldas da Rainha, de João Pedro Pais em Vila do Conde e de Raquel Tavares em Torres Novas.

Jorge Palma toca também no sábado no Peso da Régua e os GNR vão atuar perante um Cineteatro Amarante esgotado.

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DLA Piper assessora venda da Vision-Box à Amadeus

A equipa da DLA Piper envolvida na operação foi liderada pelo managing partner Nuno Azevedo Neves e contou com a sócia Stéphanie Sá Silva e o associado Diogo Mendes Almeida na equipa principal.

A DLA Piper assessorou os co-fundadores e a Keensight Capital na venda da Vision-Box à Amadeus, numa operação com um enterprise value de aproximadamente 320 milhões de euros.

A equipa da DLA Piper envolvida na operação foi liderada por Nuno Azevedo Neves, country managing partner e head da área de prática de Corporate, e contou com a sócia Stéphanie Sá Silva e o associado Diogo Mendes Almeida na equipa principal e de coordenação.

Esta foi uma transação complexa que exigiu o envolvimento de equipas jurídicas multidisciplinares em várias jurisdições. Sendo nós uma sociedade de advogados global com escritório em Portugal, é de destacar a capacidade única da DLA Piper para acrescentar valor aos clientes em transações complexas e multijurisdicionais. Um dos nossos fatores-chave de diferenciação é sem dúvida a nossa capacidade de atuar com uma equipa única integrada a nível global. É com muita satisfação que fazemos parte do extraordinário percurso da Vision-Box, uma empresa portuguesa visionária e multinacional tecnológica”, referiu Nuno Azevedo Neves.

A equipa contou ainda com os sócios João Costa Quinta, Daniel Reis e Margarida Leitão Nogueira, a associada sénior Vanessa Patrocínio e a associada júnior Mariana Martins Fernandes, da área de Intellectual Property & Technology; a sócia Catarina Santos Ferreira, a associada sénior Sara Leitão, o associado José Esfola e a associada júnior Joana Varela Teixeira, de Laboral; os sócios Miguel Mendes Pereira e Vanessa Antunes, o associado sénior Ricardo Violante Teixeira, a associada Beatriz Ribeiro Fernandes e a associada júnior Ana Wallis Carvalho, de Contencioso & Regulatório; a sócia Ana Carvalho e a associada Ana Carolina Fernandes, de Fiscal; o sócio Luís Filipe Carvalho e a associada Joana Mergulhão, de Imobiliário; e o associado júnior André Moreira Simões, de Corporate.

Fundada em 2001, a Vision-Box é líder mundial no fornecimento de soluções para transporte aéreo, controlo de fronteiras e aplicações de gestão de identidade, oferecendo uma plataforma de organização de software multidisciplinar para a gestão de ecossistemas centrados no viajante, juntamente com pontos de contacto de hardware biométrico de última geração. Com sede em Portugal, a Vision-Box possui 15 centros de excelência e escritórios em todo o mundo.

A Keensight Capital é uma das principais firmas europeias de growth buyout com uma vasta experiência nos setores da tecnologia e da saúde. É um investidor na Vision-Box desde 2015, juntamente com os co-fundadores Miguel Leitmann e Bento Correia, e tem apoiado a empresa e a sua gestão durante um período de crescimento muito forte.

A Amadeus é uma empresa multinacional de tecnologia centrada na indústria global das viagens e do turismo. A aquisição da Vision-Box trará novas capacidades em termos de hardware e software de biometria, acrescentando soluções de controlo de fronteiras ao portfólio da Amadeus.

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Câmaras perdem mais de 40 milhões por atraso do Governo em atualizar taxas sobre embalagens

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2024

A Associação Nacional de Municípios Portugueses critica a tutela e alega que as câmaras "não suportam mais a não atualização de valores".

As câmaras vão perder 42,5 milhões de euros até 30 de junho deste ano, segundo os dados do Ministério do Ambiente, porque o Governo não preparou atempadamente o diploma que aumentaria para quase o dobro o montante a pagar pelas entidades gestores do sistema de gestão de embalagens e resíduos de embalagens aos municípios, avançou esta quarta-feira o Jornal de Notícias (acesso pago).

Em causa está o modelo de cálculo e dos valores das taxas a pagar pelas entidades, que deveriam ter sido atualizados a 1 de janeiro deste ano. No entanto, como o diploma para atualizar os valores não foi feito a tempo, o Governo prolongou até 30 de junho a vigência das taxas que estavam em vigor para assegurar a continuidade de serviço.

A tutela explicou ao JN que os valores apenas podem ser atualizados quando estiver terminado o processo legislativo referente ao Regime de Gestão de Fluxos Específicos de Resíduos que “estabelece as novas regras para a aprovação do modelo de cálculo dos valores das contrapartidas financeiras, e que se encontra para promulgação”. No entanto, a Associação Nacional de Municípios Portugueses já criticou o Governo por “não haver aumentos desde 2017”. As câmaras “não suportam mais a não atualização de valores”, disse Hélder Sousa e Silva, presidente dos autarcas social-democratas e autarca de Mafra.

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Navigator chega a acordo com trabalhadores para aumentos salariais de 6,1%

Acordo laboral fechado entre a papeleira e a organização sindical FETESE abrange atualização de salários, progressões de carreira, promoções e redução do período normal de trabalho.

A The Navigator Company anunciou esta quarta-feira um acordo laboral com a Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços (FETESE) para a atualização de salários, progressões de carreira, promoções e redução do período normal de trabalho. Abrange os trabalhadores da área da pasta, do papel de impressão e escrita, e do papel de embalagem para os próximos dois anos, traduzindo-se numa “atualização média das remunerações em 6,1% e de 76,11 euros, o que corresponde a um aumento médio anual de 1.002 euros em 2024”.

O salário mínimo de entrada (907 euros) para os técnicos operacionais da área de pasta, papel de impressão e de embalagem, sobe para 937 euros ao fim de seis meses com avaliação positiva. Decorrido mais meio ano, pode passar para os 967 euros.

A estes montantes acrescem o subsídio de refeição (que passou de 8,50 para 9 euros diários), subsídios de turno, benefícios sociais, prémios e distribuição de resultados, colocando a remuneração mínima na companhia cerca de 30% acima do salário mínimo nacional. “Atualmente, nenhum colaborador Navigator aufere menos de mil euros mensais, com o salário e subsídio de alimentação“, realça a empresa em comunicado.

Em 2025, a Navigator sublinha que vai continuar a reforçar o rendimento disponível, nomeadamente através de um aumento salarial de 2%, num mínimo de 25 euros, beneficiando remunerações mensais até 1.250 euros.

A partir de 2026, o grupo vai reduzir o período normal de trabalho, que passará para as 37,5 horas semanais. A redução do período normal de trabalho foi iniciada pela companhia em 2019, uma medida que se traduziu numa carga horária de 39 horas semanais. Em 2020, a jornada laboral foi fixada em 38 horas semanais.

Mais de 110 milhões em prémios em dez anos

Por outro lado, a papeleira detida pela família Queiroz Pereira realça a “promoção de um conjunto de políticas e de atribuição de recompensas que representaram, na última década, mais de 110 milhões de euros em prémios”.

Em 2023, implementou o prémio de nascimento, um benefício de apoio à parentalidade que se materializa na atribuição de um mês de remuneração base aos filhos dos colaboradores nascidos a partir de 1 de janeiro de 2023. Um ano antes tinha aumentado o prémio de desempenho e instituiu o prémio de produtividade – uma medida que potencia o pagamento de mais um salário aos colaboradores.

Adicionalmente, os trabalhadores têm seguro de saúde, que abrange tanto os trabalhadores, como os agregados familiares; seguro de vida, que inclui cobertura de morte e invalidez total e permanente; complemento de doença adicional ao subsídio concedido pela Segurança Social e Fundo de Pensões; e apoio à família, que se materializa através de subsídios para infantários, de apoio escolar e para filhos com necessidades especiais, ou bolsas de estudo.

A Navigator fechou o exercício de 2022 com um resultado líquido de 392 milhões de euros, o que representou uma melhoria de 129% face aos lucros reportados no ano anterior. Já o volume de negócios ultrapassou pela primeira vez na sua história a fasquia dos dois mil milhões de euros, situando-se nos 2.465 milhões de euros.

Com mais de 92% dos seus produtos vendidos fora do país, a empresa representa aproximadamente 1% do produto interno bruto nacional, cerca de 3% das exportações nacionais de bens, e mais de 30 mil empregos diretos, indiretos e induzidos em todo o país.

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Semana de quatro dias é só um sonho? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

Dezenas de empresas portuguesas têm testado a semana de trabalho de quatro dias, mas será este um modelo com futuro? Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Jorge Oliveira, chief operations officer da nortenha RandTech Computing — onde há dois anos que só se trabalha quatro dias por semana — junta-se a nós para discutir esta questão, garantindo que este é um benefício que ajuda a reter talento.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou através deste link.

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Foi em fevereiro de 2022 que a RandTech Computing — empresa de tecnologia que se dedica, sobretudo, à área dos seguros — começar a testar a semana de quatro dias. Jorge Oliveira explica que o encolher a carga semanal surgiu como tentativa para melhorar a retenção de profissionais. E funcionou, garante o responsável, que indica que o modelo é para manter.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de fevereiro, vamos explorar essa questão do ponto da semana de trabalho de quatro dias.

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United Airlines alarga ligação entre Lisboa e Washington

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2024

Companhia vai iniciar mais cedo a ligação sazonal entre as duas cidades, alargando a oferta. Rota entre Nova Iorque e Faro arranca a 26 de maio.

A United Airlines vai arrancar mais cedo o seu serviço sazonal entre Lisboa e Washington D.C., antecipando em dois meses a ligação entre as duas cidades. Estreia da rota entre Faro e Nova Iorque marcada para 26 de maio.

A companhia norte-americana inicia a 16 de fevereiro as ligações diárias entre o aeroporto Humberto Delgado e Washington Dulles, que “será operado principalmente com aviões Boeing 767-400”, informa a United Airlines em comunicado. A rota vai manter-se até 6 de janeiro de 2025.

A maior transportadora aérea americana estreia a 26 de maio a nova ligação sazonal entre Faro e Nova Iorque (aeroporto de Newark), com quatro voos diretos por semana.

A companhia opera ainda voos diários entre Lisboa e Nova Iorque (Newark) e serviços sazonais para a mesma cidade a partir do Porto e Ponta Delgada, reclamando o título de “transportadora americana que presta mais serviços entre Portugal e os EUA”.

“Para o verão de 2024, a United irá operar a sua maior programação de verão transatlântica de sempre, oferecendo ainda mais opções de viagens e a possibilidade de ligação através dos nossos hubs nos EUA para outros destinos nas Américas”, salienta José Ferreira, Country Sales Manager Portugal, citado no comunicado.

“Estas frequências adicionais trazem uma maior conectividade ao Aeroporto de Lisboa, acrescentando mais opções para os passageiros de ambos os lados do Atlântico viajarem entre os Estados Unidos e a Europa”, salienta Nuno Costa, Aero Commercial Director at ANA| VINCI Airports.

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