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Mimosa passa a “parceira de nutrição” da Federação Portuguesa de Rugby

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  • 10 Março 2025

A Mimosa assume assim o compromisso de fornecer todas as seleções com a sua gama Mimosa proteína nas quantidades diárias necessárias, como "contributo para a energia e recuperação muscular".

A marca Mimosa, através da sua gama de proteína, tornou-se parceira de nutrição da Federação Portuguesa de Rugby, passando a integrar a dieta diária de todas as seleções, como “contributo para a energia e recuperação muscular”.

Estamos comprometidos em fortalecer a nossa relação com os desportistas, na certeza de que cuidar da nutrição é tão estratégico quanto treinar táticas e habilidades no jogo. Ser parceiro de nutrição da Federação Portuguesa de rugby é mais um passo no reconhecimento da gama Mimosa proteína como aliada na recuperação dos atletas, amadores ou profissionais, que pelas exigências físicas beneficiam de um alimento que responde à fadiga e contribui para a recuperação muscular”, diz Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca Mimosa, citada em comunicado.

Já Carlos Amado da Silva, presidente da Federação Portuguesa de Rugby, refere que este acordo “reforça e motiva ainda mais” a Federação e as seleções. “O rugby exige força e resistência e a alimentação desempenha um papel fundamental no desempenho dos atletas, nomeadamente os alimentos ricos em proteína de alta qualidade. Juntos vamos superar desafios e escrever novas páginas na história do desporto português”, acrescenta.

A Mimosa assume assim o compromisso de fornecer todas as seleções com a sua gama Mimosa proteína nas quantidades diárias necessárias.

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Sabseg reforça aposta nos seguros de crédito e de caução

  • ECO Seguros
  • 10 Março 2025

A corretora lançou um portal para ligar aos clientes aos seguros para gestão do risco financeiro e proteção contra incumprimentos de pagamentos.

“Num contexto económico em que a gestão do risco financeiro e a proteção contra incumprimentos assumem uma importância crescente”, a Sabseg acaba de lançar uma plataforma digital dedicada a seguros de Crédito e de Cauções para reforço da “sua aposta estratégica na especialização, disponibilizando informação detalhada e soluções ajustadas a cada setor de atividade”, explica a corretora.

Para Sérgio Martins, coordenador da área de Crédito e Caução, muitas empresas desconhecem as soluções de créditos e de cauções disponíveis, ou não compreendem a sua importância até enfrentarem dificuldades financeiras.

Para a Sabseg esta plataforma surge num momento em que as empresas enfrentam desafios crescentes relacionados com a mora comercial e o incumprimento contratual. Aponta “os mais recentes estudos sobre crédito empresarial” que demonstram que em Portugal, a média de prazos de pagamento ultrapassa os 60 dias, muito acima do recomendado para uma gestão financeira sustentável, e adianta a estimativa de 20% das insolvências empresariais estarem diretamente relacionadas com a falta de proteção contra créditos incobráveis.

Sérgio Martins, coordenador desta área na Sabseg, refere que são muitas empresas as que desconhecem as soluções de créditos e de cauções disponíveis, ou não compreendem a sua importância até enfrentarem dificuldades financeiras. Segundo o gestor, a plataforma “foi desenvolvida precisamente para facilitar o acesso à informação e oferecer soluções práticas e seguras, permitindo que os gestores tomem decisões informadas e protegidas contra imprevistos”, explica.

A Sabseg indica dispor de 200 mil clientes particulares e cerca de 16.200 clientes empresariais só em Portugal.

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Nasdaq afunda 4%. Medo de recessão derruba bolsas

Investidores voltam a mostrar forte aversão ao risco devido aos receios de uma recessão nos EUA provocada por uma guerra comercial. Tecnológicas americanas perdem entre 3% e 5%. Tesla caiu 15%.

Wall Street voltou a mostrar uma forte aversão ao risco da parte dos investidores, com o índice tecnológico Nasdaq a cair 4%, devido aos receios de uma recessão na maior economia do mundo provocada pela guerra comercial que também contagiam as principais praças europeias.

Em Nova Iorque, o Nasdaq afundou 4%, para os 17.468,32 pontos, mínimos de seis meses, com Nvidia, Apple e Microsoft a tombarem entre 3% e 5%. A Tesla está em queda livre: derrapou 15,43%. O S&P 500 perdeu 2,7% para 5.614,56 pontos. O industrial Dow Jones cedeu 2,08% para 41,911,71 pontos.

No caso do S&P 500, o índice de referência global fechou abaixo da média móvel de 200 dias pela primeira vez desde novembro de 2023, um nível de suporte que os analistas consideram sensível, pois uma vez quebrado poderá sinalizar uma maior pressão vendedora a seguir.

No fim de semana, o Presidente norte-americano admitiu um “período de transição” que a economia está a atravessar, sem afastar um cenário de recessão, quando questionado sobre o impacto da política de tarifas que tem vindo a anunciar. No Canadá, um dos países que já foram alvo de Trump, o novo líder do Partido Liberal, Mark Carney, deu sinais de que tenciona ter uma linha dura nas negociações com os EUA.

As ações das empresas ligadas às criptomoedas também tiveram um dia para esquecer. A Coinbase e a Microstrategy fecharam com perdas superiores a 15%. A bitcoin, a mais popular das criptomoedas, está a recuar 5%.

BCP cai 4%

“A incerteza económica global no meio da guerra de tarifas movida por Donald Trump está a levar os investidores a refugiarem-se em setores mais defensivos, com o Tecnológico a ser o mais castigado”, referiram os analistas da sala de mercados do BCP.

“Quem esteve em bom plano foi o setor automóvel europeu, com BMW, Mercedes e Volkswagen a registarem ganho expressivos, o que pode em parte justificar-se com alguma aversão à Tesla no atual momento, como forma de protesto pela ligação de Elon Musk ao Governo de Trump e que leva a um tombo das suas ações.

Deste lado do Atlântico, as perdas também superaram os 1%, casos do pan-europeu Stoxx 600, do espanhol IBEX-35 e do alemão DAX. O índice germânico caiu quase 2%.

O PSI, o principal índice português, seguiu a tendência e recuou 1,19% para 6.739,83 pontos. O BCP liderou as quedas ao derrapar 4,15% para 0,5308 euros, numa sessão que foi igualmente penosa para o setor europeu. O Stoxx Banks perdeu quase 3%. A Mota-Engil perdeu mais de 3%.

No mercado petrolífero, o crude WTI desvalorizou 1,51% para 66,03 dólares por barril, ao mesmo tempo que o Brent deslizou 1,53% para 69,28 dólares.

(Notícia atualizada às 20h46 com cotações de fecho em Wall Street)

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Três anos depois, Cannes Young Lions da Ucrânia volta a realizar-se. E conta com jurado português

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  • 10 Março 2025

Diogo Stilwell integrará o júri na categoria de print, juntando-se aos diversos profissionais criativos europeus que vão ajudar a eleger os melhores jovens criativos ucranianos.

O criativo português Diogo Stilwell, da Dentsu Creative, integra o painel de jurados do Cannes Young Lions da Ucrânia, competição que se volta a realizar após três anos de interrupção causada pela guerra.

Diogo Stilwell, que integrará o júri na categoria de print, diz que é um “grande orgulho” juntar-se aos diversos profissionais criativos europeus que vão ajudar a eleger os melhores jovens criativos ucranianos.

“Sabendo de todos os apertos que este povo tem sofrido, é bom sentir que contribuímos para alguma normalidade, nem que seja a avaliar ideias. Pequenos gestos contam, e este é um sinal de que a criatividade resiste até nas piores tempestades“, refere, citado em comunicado.

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Grupo Visabeira reforça presença na Bélgica com aquisição da Terusus

  • Lusa
  • 10 Março 2025

A compra da Terusus, empresa especializada na prestação de serviços para operadores de telecomunicações, foi realizada através da Constructel Visabeira. Valor não foi divulgado.

O Grupo Visabeira anunciou esta segunda-feira que reforçou a sua presença na Bélgica com a aquisição da Terusus, empresa especializada na prestação de serviços para operadores de telecomunicações. A compra, cujo valor não foi divulgado, foi realizada através da Constructel Visabeira, subsidiária do grupo com presença em onze países e que emprega mais de 8.000 pessoas.

“A aquisição da Terusus representa um passo estratégico para a expansão das nossas operações na Bélgica”, explica Nuno Terras Marques, presidente executivo da Constructel Visabeira, citado num comunicado emitido pelo grupo.

A sua experiência consolidada na gestão de infraestruturas de telecomunicações móveis complementa, perfeitamente, a nossa estratégia de crescimento e reforça a nossa capacidade de resposta às necessidades dos clientes neste mercado”, acrescenta o responsável da empresa de prestação de serviços de engenharia de redes nas áreas da energia e telecomunicações.

A Terusus, sediada em Zaventem, Bélgica, oferece um portfólio de serviços que abrange todas as fases do ciclo de vida das infraestruturas de redes móveis.

A sua atividade inclui a aquisição e desenvolvimento de sites, manutenção e otimização de redes, suporte à implementação, consultoria especializada e gestão de projetos”, bem como serviços tanto em regime de consultoria como através de modelos de gestão integrada, segundo o Grupo Visabeira.

Além da Bélgica, a Constructel Visabeira, participada minoritariamente pela Goldman Sachs Alternatives, opera atualmente em mais 10 mercados, incluindo Portugal, França, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca, Itália, Espanha, Suécia e Estados Unidos da América.

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Holanda contra e Alemanha cética sobre nova emissão de dívida na UE para defesa

  • Lusa
  • 10 Março 2025

Os holandeses consideram que "mais dívida também está a enfraquecer" as economias. E Berlim indica que dívida conjunta passa apenas por "contrair dívidas para distribuir pelos países".

A Holanda diz estar “contra” e a Alemanha ser “bastante cética” relativamente a uma eventual nova emissão de dívida conjunta na União Europeia (UE) para financiar investimentos em defesa e segurança, porque isso poder “enfraquecer as economias”.

“A Holanda não é a favor de [novas emissões] dívida comum precisamente porque não é uma solução a longo prazo, porque mais dívida também está a enfraquecer as nossas economias e [porque] precisamos de aumentar a nossa segurança e impulsionar as nossas economias, e não é possível fazer isso com mais dívida estrutural”, disse o ministro holandês das Finanças, Eelco Heinen, em Bruxelas.

Falando à entrada para a reunião do Eurogrupo, na qual os ministros das Finanças do euro vão discutir como financiar a aposta em defesa, o governante da Holanda acrescentou: “Não vejo a Alemanha a mudar de ideias sobre as obrigações em euros. Penso que também têm algumas questões legais a esse respeito, [mas] baseio a minha opinião na minha própria análise e não nas análises dos países meus vizinhos”.

Por seu turno, o ministro alemão das Finanças, Jörg Kukies indicou quanto questionado pelos jornalistas: “Somos bastante céticos em relação às obrigações em euro [emissão de dívida conjunta], por si só, pois trata-se apenas de contrair dívidas para distribuir pelos países, para que estes façam as suas próprias coisas a nível nacional”.

Os ministros das Finanças da zona euro discutem esta segunda, em Bruxelas, o plano de 800 mil milhões de euros para defesa na UE, incluindo empréstimos de 150 mil milhões e alívio das regras do défice.

Em causa está o plano Rearmar a Europa, assente em cinco vertentes, entre as quais um novo instrumento europeu para circunstâncias extraordinárias (num total de 150 mil milhões de euros, semelhante ao de empréstimos a condições favoráveis criado durante a covid-19 para evitar o desemprego) e a ativação da cláusula de salvaguarda nacional das regras orçamentais para evitar procedimentos por défice excessivo (para aumento da despesa pública com defesa num acréscimo máximo de 1,5% do Produto Interno Bruto por ano, que resultará em 650 mil milhões de euros para quatro anos).

Estima-se, porém, que isto só cubra até 10% das necessidades. As restantes vertentes incluem a reafetação de verbas de outros fundos (como da Coesão, para projetos de uso civil e militar), verbas do Banco Europeu de Investimento (que deverá passar a ter regras mais flexíveis para estes investimentos) e ainda capital privado.

Na quinta-feira à noite, após uma cimeira extraordinária em Bruxelas, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou que Portugal “deve aproveitar a oportunidade” de recorrer ao novo instrumento europeu para empréstimos a condições favoráveis ou ao alívio das apertadas regras orçamentais da UE para investimento em defesa.

Além destas medidas, Luís Montenegro tem vindo ainda a defender uma nova emissão de dívida conjunta na UE para financiar a aposta em defesa, semelhante ao que aconteceu com a pandemia de covid-19 para os Planos nacionais de Recuperação e Resiliência, mas para já isso ainda não está em cima da mesa.

Ainda assim, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, já garantiu que entre os líderes europeus “não existem tabus” sobre soluções de financiamento a estudar, enquanto a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que “não está fora da mesa”.

Para meados de março está prevista a apresentação de um Livro Branco da Comissão Europeia sobre defesa, que deverá conter mais propostas de financiamento. Entre 2021 e 2024, a despesa total dos Estados-membros com a defesa aumentou mais de 30%, ascendendo a um montante estimado de 326 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 1,9% do PIB da UE.

Portugal investiu cerca de 1,55% do seu PIB em defesa no ano passado. Na reunião do Eurogrupo, Portugal está representado pelo secretário de Estado adjunto e do Orçamento, José Brito.

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Brussels Airlines abandona voos diretos entre Bruxelas e Luanda no fim do mês

  • Lusa
  • 10 Março 2025

O último voo direto entre Bruxelas e Luanda, com duração de 8 horas e 45 minutos, acontece no dia 25 de março.

A companhia aérea Brussels Airlines confirmou esta segunda-feira que vai deixar de fazer voos diretos entre Bruxelas e Luanda, e no sentido inverso, a partir do final deste mês, forçando os passageiros a fazerem escala na Alemanha.

Todos os voos para Luanda vão ser consolidados dentro do Grupo Lufthansa; a Lufthansa continua a voar três vezes por semana, sem paragens, para Luanda, para permitir à Brussels Airlines operar sem paragens para Kinshasa”, confirmou um porta-voz da companhia aérea belga.

Em declarações à Lusa, esta porta-voz afirmou que, em dezembro, foi decidida e anunciada esta alteração nos voos, que deixa os passageiros que embarcam em Luanda sem uma ligação direta para Bruxelas, obrigando a fazer uma escala em Frankfurt, e daí para Bruxelas.

“Foi decidido operar voos diretos e diários [de Bruxelas] para Kinshasa a partir de março de 2025”, apontou a porta-voz, referindo-se ao anúncio, em dezembro do ano passado, da compra de mais um avião de longo curso. “Até então, a capital congolesa era servida cinco vezes por semana com um voo direto e duas vezes por semana com uma paragem intermédia em Luanda”, diz a Brussels Airlines.

Com esse novo avião, “as rotas para Nairobi e Acra vão ser melhoradas para voos diário”, enquanto Banjul, Freetown e Conacri terão voos mais frequentes, e Dacar e Abidjan “serão servidos com mais voos diretos, em vez de voos triangulares”.

Numa pesquisa feita no site da Brussels Airlines, o último voo direto entre Bruxelas e Luanda, com duração de 8 horas e 45 minutos, acontece no dia 25 de março, com saída da capital belga às 10:30 e chegada às 19:15 a Luanda.

A partir do dia seguinte, há pelo menos uma paragem em Frankfurt, ou duas paragens, em Munique e em Frankfurt, o que aumenta a duração da viagem para 10 horas e 35 minutos ou 13 horas e 35 minutos, consoante se trate de uma ou duas escalas.

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Parlamento Europeu identifica seis táticas de propagação de desinformação

  • Lusa
  • 10 Março 2025

Uso de emoções, polarização do debate ou retirar a informação do contexto são algumas das técnicas usadas para propagar desinformação, para as quais o Parlamento Europeu avança alguns "antídotos". 

O Parlamento Europeu (PE) definiu seis técnicas de propagação de desinformação, entre quais o uso de conteúdo emotivo para atrair espetadores, segundo a informação disponível no site da instituição.

Recorrer ao uso de emoções “é mais apelativo do que factos secos” até porque este tipo de conteúdo “enfraquece as defesas, incentivando a clicar, comentar ou partilhar sem pensar”, lê-se na nota da instituição. Por isso, é necessário questionar sempre as alegações encontradas online, verificando os factos de forma a resistir a estímulos emocionais.

Outra das técnicas utilizadas na propagação de conteúdo enganador é a polarização do debate, “uma tática que amplifica os pontos de vista mais radicais ao mesmo tempo que suprime as opiniões moderadas ou subtis”, pelo que se deve procurar sempre o diálogo e um terreno comum entre os pontos de vista.

Além disso, o objetivo da desinformação é sobrecarregar o público com versões contraditórias da mesma história, o que leva as pessoas a não procurar os factos por causa das dúvidas e da confusão gerada. De forma a contrariar esta tendência, o Parlamento Europeu defende o uso de fontes verificadas e de alta qualidade, dando mais atenção à informação exata em vez de informação rápida.

“Temos tendência a confiar em informação que esteja alinhada com as nossas convicções, um fenómeno que é conhecido como tendência ou viés de confirmação”, outros dos aspetos sublinhados pelo órgão europeu. Os propagadores de desinformação aproveitam esta tendência para “apelar a opiniões pré-existentes de um público específico”, sendo que para evitar a manipulação é necessário avaliar de forma crítica a informação que à primeira vista parece legítima.

Retirar a informação do contexto também é uma tática utilizada para enganar, em vez de criar histórias totalmente falsas, pois embora os factos pareçam credíveis são usados de forma enganadora. Para evitar cair nesta armadilha deve-se pensar no contexto no qual a afirmação ou imagem foram feitas, recorrendo a fontes oficiais.

Por fim, a instituição refere ainda as táticas de silenciamento que inundam as redes sociais com ataques pessoais ou recorrem a trolls (alguém que faz declarações inflamatórias na internet) ou deepfakes (técnica que modifica o rosto de uma pessoa em vídeo ou imagem) alimentados por inteligência artificiar (IA) para intimidar, de forma a impor a autocensura e eliminar formas de discordância.

Para contrariar este problema deve-se denunciar as ameaças e o discurso de ódio, bem como apoiar os indivíduos afetados.

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PGR defende integração da Entidade para a Transparência no Mecanismo Anticorrupção

  • Lusa
  • 10 Março 2025

O procurador-geral da República defendeu a integração da Entidade para a Transparência no MENAC, propondo uma única entidade pública com um "âmbito de ação mais alargado".

O procurador-geral da República (PGR) defendeu esta segunda-feira a integração da Entidade para a Transparência no Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC), propondo uma única entidade pública com um “âmbito de ação mais alargado”.

“Esta Entidade [para a Transparência] devia ser integrada no MENAC. A opção por estas entidades, nomeadamente separadas, para mim não é uma boa solução. Tenho algumas reservas em relação ao modelo escolhido, em particular à sua eficácia plena em termos de prevenção da corrupção e crimes conexos”, afirmou Amadeu Guerra.

O PGR falava na conferência sobre “Prevenção da Corrupção e Transparência Administrativa”, organizada pelo Governo dos Açores, que decorreu em Ponta Delgada.

Amadeu Guerra disse defender a existência de uma “única entidade pública” com as funções de “analisar as declarações de rendimentos, impedimentos e conflitos de interesse” e com a capacidade para “tomar medidas relativas à prevenção da corrupção”.

“Sou apologista da existência de uma única entidade pública com um âmbito de ação muito mais alargado”, reforçou.

O procurador alertou, contudo, que as entidades devem ser “dotadas de todos os meios ao seu alcance” para permitir uma “total autonomia” na “análise dos rendimentos e impedimentos” ao “contrário do que hoje acontece”.

“É claro que isso exigia, se calhar, uma mudança de pensamento político. Uma mudança de paradigma. Uma intervenção ao nível da Assembleia da República porque há países onde a informação é cruzada automaticamente e o sistema, eventualmente com ou sem inteligência artificial, responde se há incompatibilidades”, sublinhou.

Para prevenir a corrupção, Amadeu Guerra reconheceu ser “fundamental criar planos”, mas avisou que isso “não basta”, defendendo penalizações em caso de não cumprimento daqueles planos.

“Deve haver rigor e pedidos de responsabilidade. Deve haver especial incidência e rigor em relação aos riscos de existência de conflitos de interesses, sendo exigível sempre a assinatura de declarações sobre incidência de conflito de interesses por parte dos trabalhadores envolvidos”, acrescentou.

Amadeu Guerra defendeu, ainda, a promoção de uma “cultura de integridade e transparência”, com uma “mudança nos hábitos dos cidadãos, a começar pelos mais jovens”.

“Hoje em dia os jovens estão sensibilizados para as questões da água, do ambiente e do tabagismo. Porque não estarem sensibilizados, também, para as questões da corrupção?”, questionou.

Na conferência, que decorreu no Palácio da Conceição, sede do Governo dos Açores, participaram também Sérgio Pratas, responsável pelo Acesso à Informação da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) e Pedro Gonçalves, presidente do Centro de Estudos de Direito Público e Regulação (CEDIPRE).

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Vítor Gaspar deixa cargo de diretor do Departamento de Finanças Públicas do FMI

Ex-ministro das Finanças português abandona o FMI em novembro, deixando o cargo de diretor do Departamento de Finanças Públicas que ocupa desde 2014.

O ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar vai abandonar o cargo de diretor do Departamento de Finanças Públicas do Fundo Monetário Internacional (FMI) em novembro, anunciou a instituição esta segunda-feira.

“Vítor Gaspar trabalhou para desenvolver a expertise da instituição em todas as áreas das finanças públicas, incluindo política orçamental, administração de receitas, política de despesas e gestão das finanças públicas”, afirmou Kristalina Georgieva, diretora-geral do fundo.

“Deixará um legado de luta pela implementação de políticas sólidas, defendendo as populações mais frágeis e encontrando formas de lidar com a desigualdade”, acrescentou.

Vítor Gaspar ingressou no FMI para liderar o departamento de finanças públicas em 2014. Antes disso, foi ministro de Estado e das Finanças de Portugal de 2011 a 2013, tendo sido um dos principais rostos do Governo de Passos Coelho na execução do programa da troika.

Em comunicado, o fundo destaca que, nos últimos 11 anos, “o departamento reforçou significativamente a sua posição global entre os maiores especialistas em política orçamental”, tornando-se num “centro de excelência na investigação aplicada em política orçamental e no desenvolvimento de capacidades”. Lembra ainda o papel do seu departamento na resposta do FMI à crise pandémica de 2020.

Kristalina Georgieva considera que “Vítor Gaspar foi um mentor para muitos colegas do Fundo”, tendo “fomentado uma forte cultura de serviço dentro do departamento”.

“A equipa de gestão e eu estamos especialmente gratos pela sua partilha de análises e perceções do Departamento de Finanças Públicas e pelas suas abordagens inovadoras no apoio de alta qualidade aos nossos membros”, frisou a diretora-geral do FMI.

Antes de ser ministro, Vítor Gaspar ocupou ainda vários cargos em instituições europeias e portuguesas, como chefe do gabinete de Conselheiros de Política Económica da Comissão Europeia, diretor-geral de Estudos Económicos no Banco Central Europeu, diretor de Estudos Económicos e Estatística no Banco de Portugal e diretor de Estudos Económicos no Ministério das Finanças.

(Notícia em atualização)

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Banco de Portugal leva o seu sistema anti-fraude para a Zona Euro

Em cooperação com o BCE, o Banco de Portugal expande o seu sistema de validação do beneficiário nas transferências a todos os países do Euro, que será de adoção obrigatória a partir de 9 de outubro.

A plataforma de confirmação de beneficiários do Banco de Portugal, que desde maio de 2024 reduziu em 60% o valor das fraudes por manipulação de dados em transações nacionais, prepara-se agora para escalar a toda a Zona Euro.

Esta expansão, marcada para 9 de outubro de 2025 por obrigatoriedade de regulamentação europeia, transformará significativamente a forma como milhões de cidadãos e empresas movimentam o seu dinheiro no espaço do Ecossistema.

O Sistema de Compensação Interbancária (SICOI) integra desde 2024 duas ferramentas cruciais: a Confirmação de Beneficiário Singular (COPS) e a Confirmação Agrupada (COPB). A primeira valida em 650 milissegundos a identidade do recetor numa transferência individual, enquanto a segunda permite verificar múltiplas contas simultaneamente.

Estes mecanismos atuam como guardiões digitais: ao iniciar uma transferência, o sistema cruza automaticamente o IBAN inserido com os registos bancários, exibindo ao ordenante o nome real do titular antes da confirmação final. Uma simples mas poderosa camada de segurança que bloqueia tentativas de fraude onde o número da conta é válido, mas o beneficiário é fraudulento.

Os números falam por si: nos primeiros três meses desta plataforma, o valor médio mensal das fraudes por manipulação em Portugal caiu de 766 mil para 441 mil euros, superando o custo total do investimento, segundo dados do regulador.

Europeização do modelo português

O novo marco regulatório exige que até 9 de outubro de 2025 todos os prestadores de serviços de pagamento na Zona Euro implementem mecanismos de verificação de beneficiários, à semelhança do que já existe em Portugal, mas com a amplitude europeia que envolvam entidades de diferentes países da Zona Euro.

Portugal e Letónia, os únicos países com sistemas nacionais operacionais na identificação dos beneficiários, tornam-se peças-chave nesta transição, cabendo aos prestadores de pagamentos adotar uma das soluções dos dois bancos centrais ou eventualmente outra solução disponibilizada pelo setor privado.

A solução portuguesa, testada e aprovada no mercado doméstico com o processamento de mais de 112 milhões de verificações desde maio de 2024, será integrada ao TARGET Instant Payment Settlement (TIPS), o sistema de liquidação instantânea do Eurosistema, para que, por via de uma cooperação técnica com o Banco Central Europeu, possa permitir a interoperabilidade entre diferentes jurisdições mantendo a velocidade das transações.

Para os consumidores nacionais, as transformações regulatórias que entrarão em vigor dentro de sete meses só têm implicações na realização de transferências com entidades não nacionais dentro do espaço da zona Euro.

Isto significa que, nas transferências entre contas portuguesas mantém-se o modelo atual de exibição imediata do nome do titular, sem alterações para o utilizador final. Já nas operações além-fronteiras será aplicado um algoritmo de correspondência onomástica que compara o nome inserido pelo ordenante com os registos oficiais da conta destino a que corresponderá um de três resultados:

  • Correspondência exata: Tanto o nome como o IBAN colocados na ordem de transferência correspondem a 100%.
  • Correspondência aproximada: Quando existem divergências parciais nos dados inseridos, com o sistema a atribuir uma percentagem de veracidade e de correspondência quanto os dados colocados.
  • Sem correspondência: Quando os dados colocados pelo ordenante são de todo incompatíveis.

Independentemente do resultado conferido pelo algoritmo sobre a correspondência entre dados bancários e nome do titular da conta de destino, o sistema irá permitir que o ordenante da transferência possa proceder sempre à realização da operação.

Além disso, o sistema europeu, à imagem do que já sucede já em Portugal, garantirá os princípios de privacidade através de três funcionalidades: minimização de dados disponibilizados do beneficiário (apenas o nome principal é compartilhado), adoção de um sistema de criptografia ponto-a-ponto (os dados sensíveis não são armazenados) e um controle granular, com os prestadores de serviços de pagamentos a decidirem qual o nível de detalhe pretendem exibir.

A expansão da plataforma portuguesa para arena europeia simboliza mais que um avanço tecnológico, representa a materialização de uma visão estratégica por via de uma solução doméstica num bem público europeu. Mas a disponibilização de ferramentas contra a fraude financeira por parte do Banco de Portugal não se fica por aqui.

A partir de 19 de maio, todas as operações com referência de pagamento (como serviços públicos, seguros ou outras) e débitos diretos passarão a exibir o nome do beneficiário final e não apenas da entidade processadora (Easypay, EuPago, HiPay, Ifthenpay, etc.).

Esta dupla camada regulatória – verificação ativa e transparência passiva – cria um ecossistema financeiro mais resistente a fraudes, e vem no seguimento de um aviso publicado a 19 de novembro do ano passado pelo Banco de Portugal em Diário da República

Esta medida, já testada nas transferências por IBAN, visa combater fraudes sofisticadas onde criminosos usam empresas legítimas como “fachada” para contas controladas por si, como sucedeu com a burla conhecida por “Olá pai, olá mãe”, em que os burlões solicitam transferências fazendo-se passar por familiares ou pessoas próximas da vítima.

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Cargueiro com bandeira portuguesa colide com petroleiro americano ao largo do Reino Unido

  • Lusa
  • 10 Março 2025

Um navio de carga registado na Madeira terá colidido com um petroleiro norte-americano ao largo da costa de East Yorkshire, no nordeste de Inglaterra. As embarcações estão em chamas.

Um navio de carga registado na Madeira terá colidido com um petroleiro norte-americano ao largo da costa de East Yorkshire, no nordeste de Inglaterra, estando a Guarda Costeira britânica a coordenar os serviços de emergência.

A publicação digital Web Navy Lookout, dedicada a informações sobre a marinha britânica, revelou na rede social X que o petroleiro MV Stena Immaculate está em chamas depois de ter sido atingido pelo navio cargueiro MV Solong, com bandeira portuguesa, quando estava ancorado ao largo do estuário de Humber.

A guarda costeira britânica disse ter recebido o alerta às 9h48 e enviado um helicóptero de salvamento da região de Humberside, juntamente com barcos salva-vidas de Skegness, Bridlington, Maplethorpe e Cleethorpes.

Uma aeronave da Guarda Costeira e embarcações de combate a incêndios próximas estão também envolvidas nos esforços de salvamento, acrescentou.

Várias pessoas terão abandonado os navios na sequência da colisão devido a incêndios em ambas as embarcações, afirma a organização de socorro marítimo Royal National Lifeboat Institution (RNLI) num comunicado citado pela BBC.

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