Nos promete manter preços em 2025, evitando atualização anual

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

A decisão "é transversal a todos os serviços e tarifários de telecomunicações", adiantou ainda fonte oficial da empresa.

A operadora de telecomunicações Nos”não vai aumentar os seus preços em 2025″, uma decisão que “é transversal” a todos os serviços e tarifários da empresa, disse esta sexta-feira à Lusa fonte oficial.

Contactada pela Lusa sobre se a Nos, liderada por Miguel Almeida, iria aumentar os preços dos seus serviços no próximo ano, fonte oficial da empresa disse que não. “A Nos não vai aumentar os seus preços em 2025”, asseverou a fonte.

Esta decisão “é transversal a todos os serviços e tarifários de telecomunicações”, rematou fonte oficial.

Já a Vodafone Portugal disse que neste momento não pode avançar informação sobre o tema. “A esta data ainda não nos é possível antecipar eventuais atualizações de preços”, afirmou à Lusa fonte oficial da operadora. A Lusa contactou também a Altice Portugal/Meo, aguardando resposta sobre o assunto.

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Zelensky nomeia novos chefes militares

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

Zelensky nomeou o major-general Mikhail Drapati como novo chefe das forças terrestres e o general Oleg Apostol como vice-comandante das Forças Armadas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou esta sexta-feira ter nomeado o major-general Mikhail Drapati como novo chefe das forças terrestres e designado o general Oleg Apostol como vice-comandante das Forças Armadas.

“O major-general Mikhail Drapati organizou com sucesso a defesa do eixo de Kharkiv e parou a operação ofensiva das forças russas”, escreveu Zelensky nas redes sociais, referindo-se à operação transfronteiriça lançada pela Rússia na região nordeste da Ucrânia em maio. Drapati substitui o general Oleksandr Pavliuk como chefe das forças terrestres.

Zelensky, que anunciou as nomeações após uma reunião com as chefias militares, designou também Oleg Apostol, que anteriormente comandava a 95.ª Brigada de Assalto Separada, como vice-comandante das Forças Armadas. O chefe de Estado ucraniano justificou as mudanças com a necessidade de aumentar a capacidade de combate, a formação das tropas e a inovação.

“O exército ucraniano precisa de mudanças internas para atingir plenamente os objetivos do nosso Estado”, afirmou o líder ucraniano, que também destacou a experiência de combate dos dois militares. A Ucrânia é alvo de uma ofensiva militar russa em grande escala desde 24 de fevereiro de 2022.

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Dois anos depois, Generali entra no capital do Banco CTT com injeção de 25 milhões

Dois anos depois, seguradora entra finalmente no capital do Banco CTT. Paga 25 milhões de euros por uma participação de 8,71%. Pedro Carvalho nomeado administrador não executivo do banco.

A Generali Tranquilidade é o novo acionista do Banco CTT. A seguradora acabou de injetar 25 milhões de euros no banco dos Correios para ficar com uma participação de 8,71% do capital. E já indicou o nome do seu CEO, Pedro Carvalho, para a administrador não executivo.

A operação foi anunciada em novembro de 2022, mas só dois anos depois ficou concluída, através de um aumento de capital que se concretizou esta sexta-feira, e depois de o processo ter obtido todas as autorizações regulatórias, incluindo o fit & proper para Pedro Carvalho. A transação avalia o Banco CTT em cerca de 290 milhões de euros.

Contactados pelo ECO, os CTT não responderam até à publicação deste artigo. A operação foi entretanto comunicada ao mercado, confirmando a notícia avançada em primeira mão pelo ECO.

O acordo com a Generali Tranquilidade prevê a distribuição de seguros de vida e de ramos reais na rede dos CTT e também do banco, através de contratos de distribuição de longo prazo, com períodos de exclusividade renováveis de cinco anos. “A comercialização de produtos de seguro já está a decorrer e tem tido uma forte adesão”, sinalizam os CTT no comunicado partilhado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliarios (CMVM).

No mesmo comunicado, os Correios sublinham ainda que “o aumento de capital irá reforçar a posição de capital do Banco CTT, sendo este reforço traduzido num impacto positivo de aproximadamente 230 pontos base no rácio de capital CET1 pro-forma fully loaded reportado a 30 de setembro de 2024, e assim suportar o desenvolvimento do Banco CTT”.

“Acreditamos que este co-acionista de longo prazo no Banco CTT trará muito valor à expansão do negócio de bancassurance e permitirá robustecer a trajetória de crescimento do banco”, considera o CEO dos CTT, João Bento, em comunicado enviado às redações.

Do lado da Generali, Pedro Carvalho diz tratar-se de “uma etapa-chave na concretização do plano de investimento do grupo em Portugal”. “Estamos seguros de que esta parceria com o Grupo CTT nos vai permitir alargar o nosso mercado e crescer de forma sustentada e duradoura”, referiu.

CTT admitem vender totalidade do banco

Em maio, o CEO dos CTT, João Bento, admitiu à agência Bloomberg a possibilidade de vender todo o capital do banco. “Estamos a considerar todas as possibilidades, até vender a totalidade do banco. A minha preferência seria nós mantermos uma posição minoritária no banco, visto que ele irá operar na nossa rede de lojas”, afirmou João Bento, citado pela agência financeira, situando o valor contabilístico do Banco CTT no final do ano passado nos 270 milhões.

O Banco CTT registou lucros de 14 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 12% em comparação com o ano anterior, beneficiando do ambiente de taxas de juro elevadas, como o resto do setor.

Com perto de 660 mil contas à ordem, o banco explora uma carteira de depósitos de quase 3,5 mil milhões de euros e uma carteira de crédito (automóvel e habitação) superior a 1,6 mil milhões.

(Notícia atualizada às 17h03 com comunicado dos CTT)

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Stellantis doa 225 mil euros a quatro corporações de bombeiros de Viseu

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

A empresa explicou que as corporações de Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Viseu vão receber uma doação que permitirá dotarem-se "de mais ambulâncias ou viaturas de combate a incêndios”.

A Stellantis anunciou esta sexta-feira que vai fazer um donativo total de 225 mil euros a quatro corporações de bombeiros que atuam no território de ação da sua fábrica de Mangualde e que em setembro foi fustigado pelos incêndios.

Em comunicado, a Stellantis explicou que cada associação humanitária de bombeiros, nomeadamente Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Viseu, “irá receber uma doação que lhe permitirá dotar-se de mais ambulâncias ou viaturas de combate a incêndios”.

Com esta doação, inserida no pilar ‘Care’ da Stellantis, de apoiar as comunidades onde se insere, a empresa expressa a sua solidariedade às pessoas que foram afetadas por este flagelo e reforça a sua admiração por toda a comunidade que se uniu para combater os incêndios e apoiar os necessitados”, frisou.

A Stellantis recordou que, entre 15 e 20 de setembro, as chamas devastaram 135 mil hectares em Portugal Continental, nas regiões norte e centro, e provocaram nove mortes e 175 feridos. “A região mais afetada em área consumida pelas chamas – superior a 52 mil hectares – foi a de Viseu Dão Lafões, onde pertencem estas corporações”, acrescentou.

A Stellantis, um dos principais fabricantes mundiais de automóveis, tem no seu portefólio marcas como Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS Automobiles, FIAT, Jeep®, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram, Vauxhall, Free2move e Leasys.

A empresa encontra-se a executar o seu ‘Dare Forward 2030’, um plano estratégico que pretende abrir caminho para alcançar a meta de se tornar uma empresa de tecnologia de mobilidade carbono Net Zero até 2038.

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Número de acessos 5G supera três milhões pela primeira vez

A Anacom registava mais de três milhões de acessos ativos à internet móvel em 5G em Portugal no final de setembro. Tráfego médio mensal no terceiro trimestre foi de 8,4 GB.

O número de utilizadores de internet móvel 5G atingiu no final de setembro os 3,3 milhões, segundo dados oficiais, superando pela primeira vez a fasquia dos três milhões (ver gráfico).

De acordo com as estatísticas da Anacom, o regulador do setor, as operadoras reportaram que, no final do terceiro trimestre, 24,2% dos utilizadores de serviços móveis e 30,4% dos utilizadores de internet móvel utilizaram a rede móvel 5G.

Assim, “o número de utilizadores de internet móvel através de 5G totalizou 3,3 milhões, dos quais 98,9% com acesso através do telemóvel”, indica o relatório trimestral dos serviços móveis.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o gráfico.

Visto de outra perspetiva, significa que a taxa de penetração de acessos à internet móvel através de 5G atingiu os 30,9 por cada 100 habitantes. Um marco alcançado numa altura em que Portugal assinala neste mês de novembro três anos desde o início da exploração comercial desta tecnologia pelas operadoras.

No final do trimestre anterior, existiam pouco mais de 2,9 milhões de acessos 5G no país, segundo o historial disponibilizado pela Anacom. Já no terceiro trimestre, em que se atingiram os 3,3 milhões, o tráfego em redes 5G “representou cerca de 19% do total de tráfego de dados móveis, atingindo os 8,4 GB mensais por utilizador de internet móvel 5G”.

Para comparação, no primeiro trimestre de 2022, o primeiro completo com as operadoras a disponibilizarem 5G, existiam apenas 789 mil utilizadores. A passagem da rede 4G para 5G depende do tarifário contratado, mas também da compatibilidade do equipamento.

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Sandra Maximiano vai liderar novo organismo da ONU para proteger cabos submarinos

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

A União Internacional das Telecomunicações (UIT) anunciou a criação de um organismo para reforçar a proteção de cabos submarinos, que será copresidido pela portuguesa Sandra Maximiano.

A União Internacional das Telecomunicações (UIT) anunciou esta sexta-feira a criação, em conjunto com outra agência da ONU, de um organismo para reforçar a proteção de cabos submarinos, que será presidido pela portuguesa Sandra Maximiano, atual presidente da Anacom.

O chamado Órgão Consultivo para a Resiliência dos Cabos Submarinos, composto por cerca de 40 especialistas de vários governos, empresas e outras instituições, vai tentar encontrar “boas práticas e respostas” para combater os cerca de 150 a 200 incidentes que estas estruturas registam por ano, sublinhou, em conferência de imprensa, o secretário-geral adjunto da UIT, Tomas Lamanauskas.

33ª edição Conferência APDC - 15MAI24
Sandra Maximiano também desempenha atualmente a função de presidente da Anacom, a autoridade nacional das comunicações em PortugalHugo Amaral/ECO

O novo organismo será copresidido pela portuguesa Sandra Maximiano, presidente da entidade reguladora das comunicações, e pelo ministro das Telecomunicações da Nigéria, Bosun Tijani.

Lamanauskas garantiu, no entanto, que o novo organismo não vai investigar casos como os recentes no mar Báltico, um dos quais levantou a suspeita de que um cargueiro chinês possa ter provocado uma rotura de um cabo de fibra ótica entre a Finlândia e a Alemanha, e um outro que se acredita ter sido sabotagem ao ser quebrado um cabo entre a Suécia e a Lituânia.

“Isto continuará a ser da responsabilidade de autoridades nacionais específicas”, sublinhou o “número dois” da UIT.

A Nigéria, que se situa numa zona especialmente afetada nos últimos tempos por este tipo de cortes nas comunicações subaquáticas, acolherá no próximo mês de fevereiro a cimeira inaugural da organização, sublinhou Lamanauskas.

A UIT recorda que 99% dos dados internacionais viajam através destes cabos submarinos, que sofrem danos tanto por causas naturais (maremotos ou tsunamis) como por atividades humanas, desde a pesca à navegação comercial até aos danos provocados por razões estratégicas.

Do total, 7% dos incidentes são causados pelo homem, disse o secretário-geral adjunto da UIT, admitindo que os consumidores não costumam ser afetados, uma vez que o tráfego pode ser redirecionado para outras rotas.

No entanto, se os acidentes danificarem elos muito estratégicos, por exemplo no Mediterrâneo ou no Mar Vermelho, recentemente muito afetados por este tipo de problemas, o tráfego de dados pode ser interrompido, esclareceu Lamanauskas.

Um caso extremo ocorreu em 2022 em Tonga, quando erupções vulcânicas e tsunamis no Oceano Pacífico deixaram a ilha-Estado de Tonga “isolada” da internet durante várias semanas, tendo sido necessários cerca de 18 meses para reparar os danos então sofridos.

Nos últimos dias, as autoridades da Finlândia, Suécia e Lituânia têm estado a investigar danos sofridos quase em simultâneo nos seus cabos submarinos.

A principal suspeita é que os danos tenham sido causados pela âncora do cargueiro chinês Yi Peng 3, até porque os dados de tráfego marítimo mostram o navio nas proximidades de ambos os cabos no momento em que foram detetadas as roturas.

O Yi Peng 3 está ancorado há dias no estreito de Kattegat, em águas internacionais, entre a Dinamarca e a Suécia, escoltado por vários navios patrulha dinamarqueses, suecos e alemães para evitar que continue a navegar e saia do Báltico.

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Excedente orçamental encolhe até outubro. Receita com IRS cai 1,8%

Excedente até outubro diminui para 3,3 mil milhões de euros. Receita fiscal subiu 3,7%, apesar da queda de 1,8% registada com o IRS. Despesa sobe.

O Estado registou um excedente orçamental de 3.302 milhões de euros até outubro, na ótica de caixa, uma diminuição de 2.403 milhões de euros face ao acumulado até setembro e de 6.067,9 milhões de euros face ao período homólogo, de acordo com os dados da Direção-Geral do Orçamento divulgados esta sexta-feira. A receita fiscal do Estado continuou a subir, mas o valor arrecadado com o IRS caiu 1,8% face a igual período do ano passado devido à atualização das tabelas, enquanto o IRC aumentou 16,5%.

A evolução do saldo orçamental até outubro face ao mesmo período do ano passado resulta de um aumento da despesa (11,8%) superior ao da receita (7,6%). O resultado encontra-se influenciado pela transferência, em 2023, da totalidade das responsabilidades asseguradas através do Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos (FPCGD) para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), no valor de 3.018,3 milhões de euros, uma operação que não teve impacto no saldo em contas nacionais, assumindo uma natureza financeira.

Fonte: Direção-Geral do Orçamento

A despesa do Estado subiu 11,8% até outubro, com a primária a aumentar 12,5%, resultado sobretudo do incremento nas transferências, nos encargos com pessoal e na aquisição de bens e serviços. O aumento da despesa de 14,4% com transferências está particularmente com pensões e outros abonos, quer no âmbito do regime geral da Segurança Social, quer no respeitante ao regime de proteção social convergente da CGA, refletindo a atualização do valor das pensões e o ‘bónus’ atribuído pelo Governo aos pensionistas nesse mês.

A DGO destaca que as transferências são também influenciadas pelas verbas para mitigar o impacto geopolítico e da inflação, associadas à disrupção dos mercados e à subida dos preços dos produtos energéticos.

A pressionar a despesa está também o aumento de 11,7% verificado na aquisição de bens e serviços (11,7%), essencialmente para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao subsetor da Administração Local, enquanto as despesas com pessoal subiram 8,3%, influenciada pela atualização função pública, da medida especial de aceleração das carreiras e de alterações a carreiras específicas, com maior impacto nos setores da saúde e da educação.

O investimento cresceu 8,1% face ao período homólogo, excluindo os encargos com as Parcerias Público-Privadas (PPP) e as medidas extraordinárias.

Receita fiscal sobe 3,7%

O Estado arrecadou até outubro mais 3,7% com impostos, atingindo 49.130,4 milhões de euros, com a receita com impostos diretos a subir 3,6% e com impostos indiretos 3,8%. A receita com o IRS caiu 1,8%, para 14.214,8 milhões de euros, enquanto com o IRC aumentou 16,5%, para 7.922,2 milhões de euros.

Entre os impostos indiretos, o IVA continua a representar fonte de receita, tendo registado uma subida de 2,6%, para 19.239,0 milhões de euros. Já a receita com Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) avançou 9,7%, para 2.836,3 milhões de euros, e o Imposto de Selo 11,2%, para 1.802,1 milhões de euros.

Ademais, as contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE aumentaram 10,9% para 64,4 milhões de euros e a receita não fiscal subiu 31,2% para 4.492,4 milhões de euros.

Défice do SNS agrava-se

O défice financeiro do SNS agravou-se até outubro face a igual período do ano passado, passando de um saldo negativo de 476,3 milhões de euros para 665,7 milhões de euros. A influenciar esta evolução está um aumento da receita (8,1%) inferior ao da despesa (9,4%).

Na despesa destacam-se a subida de 12,9% de encargos com pessoal, de 6,4% de aquisição de bens e serviços e de 43,1% de transferências correntes.

(Notícia atualizada com mais informação às 16h29)

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Oito filmes de turismo portugueses premiados em circuito mundial. Portugal foi o país mais distinguido

Com oito produções a serem premiadas, Portugal foi o país com mais filmes distinguidos na 36.ª edição dos World Tourism Film Awards.

Foram oito os filmes nacionais de turismo premiados na 36.ª edição dos World Tourism Film Awards pelo International Committee of Tourism Film Festivals (CIFFT), organismo afeto à Organização Mundial do Turismo (OMT). Os prémios distinguem os filmes que mais pontos conquistam ao longo de um ano no circuito internacional de festivais de cinema de turismo.

Com estas oito distinções, Portugal foi o país mais premiado. No evento foram receberam prémio projetos do município da Nazaré, da Conservas Pinhais, do Turismo Centro de Portugal, do Turismo do Porto e Norte de Portugal, do município das Caldas da Rainha, do Museu de Serralves, da Associação Rota Vicentina e de um consórcio entre os municípios de Ponte de Lima, Barcelos, Paredes de Coura e Valença.

O filme “Nazaré – Bigger Than Life“, do município da Nazaré, foi um dos grandes vencedores do circuito, conquistando o primeiro lugar na categoria “Cidades”. O filme, produzido pela Oonify, promove o concelho que reúne, nos seus 82,5 km2, “diversidade, tradição e modernidade”.

Nuri the fishermen’s daughter“, para a Conservas Pinhais, foi também distinguido com o primeiro lugar na categoria de “serviços turísticos”. No filme, que pode ser visto aqui, acompanha-se a história de uma mulher portuguesa residente em Nova Iorque que, no seu aniversário, não consegue falar com o pai, um pescador que vive numa pequena aldeia piscatória portuguesa. Até que ouve alguém tocar à campainha. A produção foi da Dirnhofer Filmproduktion.

Produzido pela Lobby Films and Advertising, em parceria com a Caetsu Two, “For Sure, they are from the north” conquistou o terceiro lugar na categoria “regiões”. “No Porto e Norte de Portugal há espaços únicos, de alma intensa e coração cheio. Mas mais do que o território, as vivências e a gastronomia, há ali algo que não se vê em mais lado nenhum, as gentes do Porto e do Norte. Únicas, que acolhem todos com um sorriso na cara e um abraço caloroso e forte”, lê-se na sinopse do projeto da Turismo do Porto e Norte de Portugal.

The landscape we choose“, produzida pela DWEST para a Associação Rota Vicentina, visa celebrar o décimo aniversário da associação, através de uma autêntica “viagem” pela costa sudoeste de Portugal, de uma perspetiva holística.

O filme “It’s only 3 days”, do Turismo do Centro de Portugal, conquistou o quarto lugar na categoria “regiões”. Produzido pela Lobby Films and Advertising, consiste numa “espécie de road-trip pelo verdadeiro Centro de Portugal, sem make-up, umas vezes acompanhados por amigos, outras sozinho e outra por quem vamos conhecendo”, refere-se na descrição do vídeo.

Produzido pela Lightbox Film & Adverstising para um consórcio entre os municípios de Ponte de Lima, Barcelos, Paredes de Coura e Valença, o filme “Portuguese Central Way to Santiago. This is the Way” conseguiu o quinto lugar na categoria de “produtos turísticos”. No vídeo promove-se aquele que é o caminho com maior tradição de peregrinação em Portugal, num percurso “marcado pela história, pelas lendas, pelo património, pelas gentes e pela excelência da paisagem”, lê-se na descrição.

O filme “Caldas da Rainha Magnificent”, produzido pela Eureka Films para o município de Caldas da Rainha, conquistou também um quinto lugar, mas desta feita na categoria “Cidades”. O spot, que promove a cidade tendo por base os recursos turísticos artesanais endógenos do território, resultou do “Art&Factory”, iniciativa integrada no festival de cinema de turismo “Art&Tur”, que todos os anos decorre no Centro de Portugal.

Também em quinto lugar ficou o projeto “Interconnected“, do Museu de Serralves e produzido pela Lobby Films and Advertising, na categoria de “serviços turísticos”. “Visitei pela primeira vez os Jardins de Serralves quando tinha cerca de oito ou nove anos. Ainda hoje me lembro do que senti. Surpresa, espanto, descoberta, recantos, magia, o seu lado misterioso que nos transporta para muitos filmes e estimula a imaginação. Os Jardins de Serralves vão além das imagens, da história e das palavras, colocando-se no espaço da magia e da fantasia. É esta energia, este sentimento, que coloco neste filme, e celebro os jardineiros que mantêm este espaço vivo”, refere o realizador Telmo Martins, na sinopse do trabalho.

Além destes oito projetos, o projeto “We Are What We Feel“, da PortugalNTN, ganhou ainda a categoria de “People’s Choice”. O spot procura mostrar como a PortugalNTN, empresa de animação turística, pode ajudar a proporcionar diferentes experiências territoriais, adaptadas às preferências e expectativas de cada pessoa.

“Esta edição dos World Tourism Film Awards revelou a criatividade excecional da nossa indústria. Os filmes vencedores exemplificam o poder transformador do storytelling no turismo, para inspirar audiências em todo o mundo”, refere Alexander V. Kammel, diretor do CIFFT, citado em comunicado.

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ChatGPT “Amália” vai custar 5,5 milhões e ser financiado pelo PRR

"Amália" é a primeira iniciativa no âmbito da Agenda Nacional de Inteligência Artificial, que será "apresentada de forma consolidada no primeiro trimestre de 2025".

“Amália”, o ChatGPT português, deverá ter um custo de 5, 5 milhões de euros financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a sua versão intermodal, permitindo a interpretação de texto e vídeo, deverá estar concluída no final do 2º trimestre de 2026. “Amália” é a primeira iniciativa no âmbito da Agenda Nacional de Inteligência Artificial, que será “apresentada de forma consolidada no primeiro trimestre de 2025″.

“Amália” tem “previsto um investimento de 5,5 milhões de euros e um calendário de trabalho e desenvolvimento de 18 meses, do qual resultará uma primeira versão multimodal”, adianta o Ministério da Juventude e Modernização, em comunicado.

“A este valor acresce o vasto investimento já realizado em infraestrutura de computação, projetos de desenvolvimento e recursos humanos especializados que contribuirão em grande medida para o desenvolvimento do LLM” (large language model, em inglês), refere o Governo.

“O financiamento necessário à concretização do LLM Português é assegurado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e será desenvolvido inteiramente por entidades públicas. O financiamento do projeto estará exclusivamente destinado às entidades públicas envolvidas no desenvolvimento do Amália“, detalha o Governo.

O projeto anunciado por Luís Montenegro durante a Web Summit com data de arranque no primeiro trimestre de 2025. O Governo detalha agora que “Amália” é um projeto a 18 meses, período em que deverão ser conhecidas diversas versões “à medida que forem desenvolvidas novas funcionalidades”.

Assim, no final do primeiro trimestre de 2025, será disponibilizado uma versão beta do “Amália”, no final do terceiro trimestre de 2025 uma versão base e, por fim, no final do segundo trimestre de 2026, uma versão multimodal, isto é, “capaz de interpretar diversos formatos de dados”, como texto, imagem e vídeo.

“Todas as versões desenvolvidas serão disponibilizadas de forma gratuita e em open source, para que seja utilizado por todos, incluindo Academia, centros de investigação, entidades públicas, empresas e cidadãos”, precisa o Governo.

Quem está envolvido

O projeto — justificado como uma iniciativa que visa “contribuir para a preservação da soberania nacional, distinguir as diferentes variantes da língua portuguesa e reconhecer elementos da cultura e história de Portugal” — será desenvolvido por um consórcio de centros de investigação públicos, mas tendo também o contributo de entidades privadas.

No Governo esta iniciativa será “liderada conjuntamente” pela ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, “que tem competência delegada do Primeiro-Ministro relativamente à Inteligência Artificial”, e pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

A “execução operacional” será liderada pela Agência para a Modernização Administrativa — “responsável pela gestão da iniciativa e por assegurar as condições necessárias para a futura disseminação do LLM por todos os seus potenciais utilizadores públicos e privados” — e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Esta será responsável “por coordenar, junto dos centros de investigação, o treino e desenvolvimento do LLM, assegurar a infraestrutura necessária para o treino e alojamento do LLM, e pelo tratamento e curadoria dos dados que serão utilizados para este treino e desenvolvimento”.

O treino e desenvolvimento do “Amália” será executado por um “consórcio liderado pelos centros de investigação Nova LINCS da Universidade Nova de Lisboa, Instituto de Telecomunicações e Instituto Superior Técnico” e “integrará outros centros de investigação nacionais” no âmbito da Inteligência Artificial.

“Será também formado um Comité de Acompanhamento Especializado, constituído por peritos em Inteligência Artificial, como é disso exemplo o Center for Responsible AI“.

“Este grupo será responsável por assegurar as melhores práticas de desenvolvimento de Modelos de Linguagem de Grande Escala, o cumprimento dos princípios éticos e de segurança e aconselhar sobre o potencial de aplicações do modelo nos diversos setores de atividade”, detalha o Governo.

O Governo quer posicionar o Estado como um acelerador e impulsionador do ecossistema de investigação e inovação no âmbito da Inteligência Artificial, e criar bases fundacionais importantes para o desenvolvimento da tecnologia através de processos criativos e transformadores em Portugal”, assinala ainda Executivo em comunicado.

“Esta iniciativa de desenvolvimento do LLM Português é a primeira divulgada no âmbito da Agenda Nacional de Inteligência Artificial que será apresentada de forma consolidada no primeiro trimestre de 2025″, informa o Governo.

Está em consulta pública, desde 21 de novembro, a Estratégia Digital Nacional que integra a Agenda Nacional de Inteligência Artificial, onde está inserida esta iniciativa.

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Extrema-direita alemã quer saída da UE e do euro

  • Lusa
  • 29 Novembro 2024

A AfD defende que é "necessário que a Alemanha saia da UE e crie uma nova Comunidade Europeia”. O partido argumenta que as alterações climáticas são um fenómeno não "cientificamente esclarecido".

O programa para as legislativas antecipadas na Alemanha do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) pede a saída do país da União Europeia (UE) e da zona euro. “Consideramos necessário que a Alemanha saia da UE e crie uma nova Comunidade Europeia”, lê-se no programa eleitoral divulgado pela imprensa alemã e que deverá ser aprovado no congresso do AfD em janeiro, antes das eleições de 23 de fevereiro.

O programa é claramente contra a união monetária, contempla o resgate do euro “ilegítimo” e nota uma “transformação gradual” da UE num Estado central que nunca foi legitimado democraticamente. Sobre a política externa, o programa defende o restabelecimento das relações económicas com a Rússia, suspendendo as sanções, além de argumentar que o futuro da Ucrânia é fora da NATO e da UE.

O programa inclui secções que reiteram os apelos do partido para reduzir a imigração e restringir o direito de asilo, assim como a rejeição da transformação energética e das políticas contra alterações climáticas.

“É um fenómeno global causado por muitos fatores. A questão do envolvimento humano neste fenómeno é algo que não está cientificamente esclarecido. Não se deve permitir uma chamada viragem energética com custos na ordem dos milhares de milhões”, defende a AfD, que enumera vantagens nas emissões de dióxido de carbono e defende o regresso à energia nuclear e a inversão do abandono progressivo do carvão.

O programa tem ainda um capítulo crítico da alegada demonização do “homem branco” e ataques a organizações multilaterais como a ONU ou a Organização Mundial de Saúde (OMS), nas quais o partido vê uma tendência para se tornarem governos supranacionais sem legitimação democrática.

O AfD apela a uma reforma da OMS ou à saída da Alemanha da mesma. Na política de saúde, o programa defende a medicina alternativa e pronuncia-se contra a alegada pressão sobre os cidadãos para serem vacinados contra determinadas doenças. O AfD está em segundo lugar em todas as sondagens, com 17 a 19%. Os outros partidos excluíram a possibilidade de formar uma coligação com a extrema-direita.

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Juros da dívida francesa igualam os da Grécia pela primeira vez desde 2008

Impasse orçamental eleva custo da dívida de França para níveis históricos. A yield das obrigações do Tesouro a 10 anos já negoceiam perto dos 3%, o valor mais elevado desde a crise soberana do euro.

Os investidores continuam a pressionar as obrigações do Tesouro francês, por conta dos poucos (ou mesmo nenhuns) sinais sobre um potencial acordo entre o Governo liderado por Michel Barnier e a oposição liderada por Marine Le Pen para um entendimento relativamente à aprovação do Orçamento do Estado para 2025.

A pressão sobre as obrigações francesas intensificou-se nos últimos dias, refletindo a crescente preocupação dos investidores com a estabilidade política e a saúde das finanças públicas de França. As yields das obrigações francesas a 10 anos – apesar de nesta sexta-feira estarem em ligeira queda (tal como sucede com a maioria dos países da Zona Euro) – atingiram níveis semelhantes às da Grécia, um fenómeno não observado desde 2008, pouco antes da crise financeira do subprime.

Esta convergência é particularmente significativa, considerando que durante a crise da dívida soberana as yields gregas eram substancialmente superiores às francesas. Desde 25 de novembro que as yields das obrigações a 10 anos de França têm superado as taxas das obrigações gregas durante alguns momentos do dia. Atualmente, as yields das obrigações francesas a 10 anos negoceiam muito próximo dos 3%, igualando as taxas das obrigações gregas, e encontrando-se ao nível de 2012, justamente no período da crise soberana da Zona Euro.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

A instabilidade política em França é um fator crucial por trás deste aumento no custo da dívida. O governo do primeiro-ministro Michel Barnier enfrenta dificuldades para aprovar o orçamento de 2025, devido a um parlamento dividido e à ameaça de votos de desconfiança tanto da esquerda quanto da extrema-direita.

Esta situação levou a que o prémio de risco de França disparasse na quarta-feira, com o spread das obrigações francesas a 10 anos face às alemãs a atingir cerca de 84 pontos base, quase igualando o spread das obrigações gregas. Nas maturidades mais curtas, França já é vista como mais arriscada do que a Grécia.

A líder da extrema-direita, Marine Le Pen, que detém uma influência significativa no parlamento dividido de França, deu ao primeiro-ministro Michel Barnier até segunda-feira para aceder às suas exigências orçamentais antes de decidir se derruba o governo.Lusa

Pressão sobe de nível na próxima semana

Enquanto França luta com estes desafios, outros países anteriormente considerados problemáticos na Zona Euro, como Portugal, Espanha e Grécia, têm conseguido melhorar as suas posições fiscais e reduzir os seus custos de financiamento. A dívida pública nacional, por exemplo, deverá cair para 93,3% do PIB no final do próximo ano (em 2024 era de 134% do PIB), enquanto a dívida pública grega caiu de um rácio de 223% do PIB no primeiro trimestre de 2021 para 160% do PIB em meados deste ano.

A situação atual coloca França numa posição delicada nos mercados financeiros. A incapacidade do governo francês em aprovar medidas fiscais rigorosas pode levar a uma maior deterioração da confiança dos investidores e potencialmente resultar em custos de financiamento ainda mais elevados.

Esse cenário ganhou novos contornos esta sexta-feira com Marine Le Pen, líder da extrema-direita, a aumentar a pressão sobre o Governo, dando a Michel Barnier até segunda-feira para aceder às suas exigências orçamentais antes de decidir se derruba o governo.

Se o National Rally de Marine Le Pen decidir apoiar uma moção de censura, o Governo de Michel Barnier poderá cair já na próxima quarta-feira, esperando-se com isso uma nova subida das yields das obrigações do Tesouro francês.

O National Rally de Marine Le Pen exige que Michel Barnier altere os planos orçamentais para 2025, que incorporam 60 mil milhões de euros em ajustes fiscais. Essas exigências englobam o abandono da proposta de redução dos reembolsos de medicamentos, o estabelecimento de uma moratória sobre novos impostos ou aumentos para a maioria dos cidadãos, a indexação das pensões à inflação a partir de 1 de janeiro e a implementação de políticas mais rigorosas em matéria de migração e criminalidade.

Se o National Rally decidir apoiar uma moção de censura, o Governo de Michel Barnier poderá cair já na próxima quarta-feira, esperando-se com isso uma nova subida das yields das obrigações do Tesouro francês, encarecendo ainda mais os novos empréstimos obrigacionistas dos gauleses.

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Líder da construção na Madeira constrói empreendimento de 40 milhões no Funchal

Grupo de Avelino Farinha está a construir um novo empreendimento no Funchal, com 106 apartamentos e preços a partir de 300 mil euros. A inauguração, já com a nova marca Lodge, deverá ocorrer em 2026.

O grupo AFA, liderado por Avelino Farinha, está a construir um novo empreendimento de 40 milhões de euros no centro do Funchal. Intitulado de Lodge Torrinha, o complexo é composto por 106 apartamentos de tipologias T1, T2 e T3, com preços a partir de 300 mil euros. A obra estará concluída até final de 2026.

“A escolha da Madeira para o primeiro projeto da nova marca reflete o nosso ADN, a nossa origem, sendo esta a localização onde tradicionalmente lançamos os nossos novos empreendimentos, em áreas que consideramos privilegiadas”, afirma Victor de Sousa, diretor geral da AFA Real Estate, em comunicado.

Os apartamentos estão distribuídos em dois edifícios de seis pisos e as áreas comuns dispõem de um rooftop com solário e piscina, com vistas panorâmicas para o Funchal e para o Atlântico. O empreendimento foi projetado pelo ateliê RH+ Arquitectos e a construção está a cargo da Afavias — empresa onde Avelino Farinha detém participação maioritária.

Complexo Lodge Torrinha estará concluído em 2026AFA Real Estate

Este novo projeto assinala, também, o lançamento da Lodge, a nova marca do grupo para o segmento premium. “A marca Lodge permite-nos diversificar a nossa oferta imobiliária e apostar num segmento distinto”, conta o diretor geral da AFA Real Estate.

Antes deste passo com a marca Lodge, o empresário madeirense reforçou em 2015 a sua presença no setor com a aquisição dos hotéis Savoy ao empresário Joe Berardo, num negócio de 115 milhões de euros. Em 2019, 20 anos após ter construído o primeiro hotel na Calheta, terra natal de Farinha, o grupo lançou uma nova imagem dos hotéis Savoy Signature, à boleia da inauguração do imponente Savoy Palace, e a marca Savoy Residence, para uma gama imobiliária mais elevada, no Funchal.

O madeirense José Avelino Aguiar Farinha, único acionista do Grupo AFA, foi um dos detidos no âmbito da investigação por suspeitas de corrupção na Madeira. Constituído arguido, acabou por ficar em liberdade, com termo de identidade e residência (TIR) depois do juiz considerar não haver indícios fortes de que os arguidos tenham praticado qualquer crime, nomeadamente o de corrupção.

Com ligações ao regime político na região e amizade a Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional entre 1978 e 2015, Farinha começou a destacar-se como empresário em 1981, tinha então 20 anos, quando fundou a sua empresa de construção, e é considerado o “campeão” dos ajustes diretos e das obras públicas na Madeira, com o grupo por ele controlado a ganhar a maioria das obras.

O Grupo AFA fatura cerca de 300 milhões de euros por ano, dos quais 200 milhões através da Afavias, a empresa responsável pelo negócio da construção civil e das grandes obras, de acordo com os dados tornados públicos aquando da audição de Avelino Farinha na comissão de inquérito no parlamento madeirense, em março do ano passado.

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