Habit e Institutoptico lançam seguro integrado na compra de óculos

  • ECO Seguros
  • 15 Maio 2025

A cobertura do seguro IO Segurança é assegurada pela Europ Assistance. O produto cobre os riscos dos óculos de danos acidentais, quebra, furto ou roubo - tanto em Portugal como no estrangeiro.

A insurtech Habit e a rede de óticas portuguesa Institutoptico firmaram uma parceria para a venda de seguros para óculos – o IO Segurança – integrado na experiência de compra em loja. A cobertura deste produto é assegurada pela Europ Assistance.

João Madureira Pinto, chief growth officer da Habit: “Não se trata apenas de adicionar um produto, mas de criar uma experiência fluida, digital e relevante que protege o que é importante para o consumidor”.

O IO Segurança cobre os riscos dos óculos graduados e de sol de danos acidentais, quebra, furto ou roubo – tanto em Portugal como no estrangeiro. Os planos têm duração de um a dois anos, com um valor máximo de cobertura de 1.999 euros.

A adesão é feita diretamente no momento de compra dos óculos nas óticas Institutoptico, sem necessidade de simulações.

Para iniciar o processo de reparação ou substituição dos óculos, o cliente pode dirigir-se a uma loja Institutoptico com o certificado do seguro e a fatura de compra.

“Não se trata apenas de adicionar um produto, mas de criar uma experiência fluida, digital e relevante que protege o que é importante para o consumidor”, reforça João Madureira Pinto, chief growth officer da Habit. “É mais um exemplo claro de como a venda contextual de seguros pode acrescentar valor real ao dia a dia das pessoas”.

“A confiança dos nossos clientes é um ativo que queremos proteger e reforçar continuamente”, afirma Luís Lucas, gerente do Institutoptico. “Com esta solução, damos mais um passo na direção de um serviço completo e centrado no cliente, elevando o nível de tranquilidade e valor que entregamos.”

A Habit é uma insurtech especializada em tecnologia de venda de seguros integrados nos serviços, permitindo a que parceiros, como a NOS e a Luz Saúde ofereçam seguros de forma integrada. No início do mês, a Europ Assistance Portugal anunciou a parceria com a Habit para integrar os seus produtos de assistência e seguros em novos canais de distribuição, através de um modelo B2B2C.

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Lucro do Eurobic cai 19% em 2024. Abanca ‘empresta’ 275 milhões para reforçar rácios

Banco galego depositou 275 milhões de euros numa conta do Eurobic a seguir à compra, em julho do ano passado, para que banco português cumprisse os rácios de capital.

O Eurobic lucrou 84,1 milhões de euros em 2024, traduzindo uma descida de 19% em relação ao ano anterior, segundo anunciou esta quinta-feira.

O banco português foi adquirido pelo Abanca no verão do ano passado e prepara-se agora para ser ele próprio a absorver a operação que o banco galego tem em Portugal, operação de fusão que deverá concretizar-se na segunda metade deste ano.

O Eurobic já sentiu na pele a descida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) no ano passado, com a margem financeira – que corresponde à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos – a decrescer 1,9% para 253 milhões de euros.

Ainda assim, as comissões subiram 5%, compensando a quebra da margem e assegurando que o produto bancário se estabilizasse nos 320 milhões de euros.

Em relação às despesas, atingiram os 148,8 milhões de euros, subindo 6% em relação a 2023. O banco explica que este aumento se deveu aos aumentos salariais dos trabalhadores e também à distribuição de prémios pelos bons resultados, que se cifrou em oito milhões de euros no ano passado.

Depósitos superam 7 mil milhões

No final do ano passado, o Eurobic geria um volume de negócios acima dos 12,7 mil milhões de euros, o que reflete um aumento de 5% face a 31 de dezembro de 2023.

A carteira de crédito encolheu perto de 200 milhões de euros. Em sentido contrário, os recursos de clientes cresceram 762 milhões de euros, com os depósitos a aproximarem da marca dos 7,2 mil milhões de euros, mais 12% em termos homólogos.

Fruto desta evolução, o rácio de transformação de depósitos em crédito baixou dos 87,2% em 2023 para 75,1% em 2024.

Abanca ‘empresta’ 275 milhões para cumprir rácios

O banco, que em uma rede de 165 agências e 761 trabalhadores, adianta ainda que recebeu um depósito de 275 milhões de euros da parte do Abanca com “características de subordinação que permitiram a sua consideração como passivo elegível no âmbito do MREL” – uma almofada regulamentar que visam proteger o banco de choques.

“Esta operação permitiu ao Banco cumprir com o requisito MREL aplicável após 30 de setembro de 2024”, nota o Eurobic.

Este depósito surgiu depois de o banco galego ter fechado a aquisição de 100% do capital do Eurobic a Isabel dos Santos, Fernando Telles e outros investidores angolanos, no dia 11 de julho, por mais de 300 milhões de euros.

Neste momento, o Abanca continua a digerir a compra do banco português, estando em curso uma fusão transfronteiriça na qual o Eurobic vai absorver o negócio dos galegos em Portugal. A sucursal do Abanca fecha, mas a marca mantém-se, desaparecendo a designação ‘Eurobic’. Tudo isto deverá acontecer até final do ano, o que permitirá ao Abanca tornar-se no sétimo maior banco no mercado nacional.

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A medida de Miguel Santo Amaro para o próximo Governo

  • ECO
  • 15 Maio 2025

O ECO pediu a várias personalidades uma medida essencial para o próximo Governo. A proposta de Miguel Santo Amaro, CEO da Coverflex, é a criação do voucher anual de literacia financeira.

Em Portugal, a literacia financeira continua a ser um tema estruturalmente adiado. Apesar dos avanços tímidos, os números são claros: de acordo com o Banco de Portugal, mais de 50% da população adulta tem dificuldades em compreender conceitos básicos como inflação, taxa de juro composta ou risco financeiro. Esta realidade contribui para níveis elevados de endividamento, baixas taxas de poupança e uma dependência excessiva de decisões financeiras de curto prazo.

A proposta é simples e exequível: integrar a literacia financeira como componente obrigatória no ensino básico e secundário, em linha com as recomendações da União Europeia, e incentivar fiscalmente as empresas a promoverem formações regulares nesta área junto dos seus colaboradores.

À semelhança dos “vouchers para startups” que existem hoje, o Estado poderia criar um voucher anual de literacia financeira, válido para formações certificadas por entidades públicas ou privadas.

Esta medida teria um impacto positivo transversal: ajudaria os jovens a tomar decisões mais conscientes sobre o seu futuro, prepararia melhor as famílias para imprevistos económicos e reforçaria a sustentabilidade financeira dos próprios trabalhadores. E, a médio prazo, contribuiria para uma economia mais saudável, com consumidores mais informados, empresas mais resilientes e um Estado menos pressionado a responder a crises individuais que poderiam ser prevenidas com conhecimento.

Portugal não pode continuar a adiar esta transformação estrutural. Um país com ambição precisa de capacitar financeiramente os seus cidadãos desde cedo, e ao longo da vida.

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Fundación Mapfre deu prémio a projetos de inovação social

  • ECO Seguros
  • 15 Maio 2025

Nesta edição, foram premiadas soluções inovadoras de deteção precoce do cancro, apoio do envelhecimento ao domicílio e em segurança na mobilidade.

A Fundación Mapfre, maior acionista da seguradora Mapfre, anunciou os vencedores da oitava edição dos seus Prémios de Inovação Social, uma iniciativa que promove empreendedores com impacto social positivo. Nesta edição, foram premiadas soluções inovadoras de deteção precoce do cancro, apoio do envelhecimento ao domicílio e em segurança infantil na mobilidade.

Diego del Alcázar Benjumea (IE University), Juan Cruz Cigudosa (Secretário de Estado de Ciência, Inovação e Universidades em Espanha), Antonio Huertas (Presidente da Fundación MAPFRE), Emma Garatea (Cocoon), Andrés Allamand (Secretário Geral Iberoamericano), Luis Santiago (Pegasi Sail) e Manuel Acevedo (Helpful Village)

A iniciativa está alinhada com a missão da fundação de investir em projetos sociais, principalmente em cinco áreas: ação social, promoção da saúde, prevenção e segurança rodoviária, cultura, seguro e providencia social.

Segundo o comunicado, cada um dos três vencedores recebeu um prémio individual de 40 mil euros para o desenvolvimento dos seus projetos além de acesso a mentoria especializada na IE University, parceiro académico dos prémios. Os premiados passam ainda a integrar a Red Innova uma rede que promove a partilha de conhecimento e reforça o ecossistema da inovação social.

Entre os vencedores está a Pegasi Sail, do Chile, uma solução que utiliza inteligência artificial para otimizar a detenção precoce do cancro e melhorar a coordenação entre pacientes, hospitais e profissionais de saúde.

“A PEGASI SAIL nasceu de uma experiência pessoal difícil, mas transformou-se numa ferramenta com impacto real para milhares de pessoas. Através da inteligência artificial, estamos a revolucionar a forma como o cancro é diagnosticado e tratado, otimizando o tempo, que muitas vezes é crucial”, afirmou Luis Santiago, cofundador e CEO da PEGASI SAIL.

Outra premiada foi a Helpful Village, dos Estados Unidos, uma plataforma abrangente que facilita o envelhecimento no domicílio, oferecendo apoio 24 horas por dia, gestão automatizada, videochamadas, mapas interativos e geolocalização de voluntários. O seu fundador e CEO, Manuel Acevedo, explicou que “os idosos merecem envelhecer em casa, rodeados pela sua comunidade, com independência, dignidade e apoio”. Inspirado pela experiência da própria mães após a reforma, marcada pela solidão e falta de objetivos, Acevedo acrescenta que tal o levou a “descobrir o Movimento Village nos Estados Unidos e a perceber que muitas comunidades precisavam de ferramentas para organizar melhor a sua ajuda mútua. Foi o ponto de partida para a criação da Helpful Village”

A terceira vencedora foi a start-up sueca Cocoon, que desenvolveu um airbag de ativação ultrarrápida — em apenas 20 milissegundos — para cadeiras infantis de bicicleta. Acionado por inteligência artificial que deteta o risco de colisão, o dispositivo oferece maior segurança às crianças durante os trajetos urbanos.

A fundadora e CEO, Emma Garatea, destacou que “este prémio reforça a ideia de que a mobilidade sustentável também deve ser segura, especialmente para as crianças.” E acrescentou: “na Cocoon, não estamos apenas a projetar um airbag, mas também a tranquilidade para pais que querem andar de bicicleta sem medo. Este reconhecimento dá-nos força para continuar a crescer, a aprender e a contribuir para cidades mais verdes e mais humanas”

Esta oitava edição contou com 350 projetos candidatos, provenientes de diferentes países. A Fundação MAPFRE é uma instituição sem fins lucrativos criada pelo grupo segurador Mapfre, uma das maiores seguradoras espanholas, em 1975. O seu financiamento é garantido principalmente pela própria Mapfre, que destina parte dos seus lucros e recursos para sustentar as atividades da fundação.

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Marcelo irá procurar solução “melhor ou menos má” de governação

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

Presidente da República assinala que "verdadeiramente decisivo é o povo" e garante que não tem feito contactos "com ninguém" durante a campanha eleitoral.

O Presidente da República afirmou esta quinta-feira que irá procurar “a solução de governabilidade melhor ou menos má” na sequência das legislativas de domingo, e que “verdadeiramente decisivo é o povo”, que irá “decidir o quadro” político.

Em resposta a perguntas dos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa declarou que a sua missão será “pegar nos resultados eleitorais e tentar encontrar a solução de governabilidade melhor ou menos má daquelas que resultem, teoricamente, na prática, do voto portugueses”.

Interrogado se tem feito contactos para aferir possíveis soluções de Governo, o chefe de Estado respondeu: “Não, como imaginam, eu a última coisa que faria era durante a campanha eleitoral estar a ter contactos desses. Os contactos são para ter depois da campanha eleitoral e depois dos resultados eleitorais, porque verdadeiramente decisivo é o povo”.

O povo é que vai decidir o que é que quer como quadro, dentro do qual os partidos e o Presidente vão atuar. Mas primeiro tem de ser o povo a decidir o quadro”, reforçou.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que tem chamado a atenção “para a importância de tomar em linha de conta como o mundo está, como a Europa está, e como é importante contribuir para a estabilidade”.

Agora o que é que isso quer dizer? Cada um entenderá de forma diferente, e é isso que temos que ver, o que é que o povo pensa sobre isso“, acrescentou.

No seu entender, a questão da governabilidade é algo que “está na cabeça de todos, dos partidos, dos líderes, e está na cabeça dos portugueses”.

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Efacec ganha maior contrato de sempre na ferrovia em Portugal

Empresa comprada pelo fundo alemão Mutares vai desenvolver e fornecer soluções para o Metro de Lisboa, no âmbito das obras de extensão da linha vermelha.

A Efacec foi escolhida para desenvolver e fornecer soluções para o Metro de Lisboa, que incluem a construção dos sistemas de energia de tração, baixa tensão e ventilação. O acordo assinado no âmbito da extensão da Linha Vermelha, entre São Sebastião e Alcântara, é o maior contrato da empresa em Portugal no setor da ferrovia e metro.

“O contrato agora adjudicado, o maior da Efacec no setor da ferrovia e metro em Portugal, inclui a conceção e construção dos sistemas de energia de tração, baixa tensão, ventilação, bombagem, SSIT e CCTV, demonstrando a confiança do mercado nacional na qualidade da engenharia da empresa portuguesa”, adianta a Efacec em comunicado.

A empresa, que foi comprada pelo fundo alemão Mutares, não revela o valor do contrato para a prestação dos seus serviços no âmbito das obras de extensão no Metro de Lisboa, que estão a cargo da Mota-Engil e da Spie Batignolles.

A Eface realça que a relação com a Mota-Engil e com o Metro de Lisboa remonta já a várias décadas, tendo a empresa sediada na Arroteia, em Matosinhos, sido responsável pela construção de todas as subestações de tração em serviço.

“Destaca-se ainda o sistema de telecomando de energia de toda a rede do metropolitano que, a par de diversos outros sistemas, têm vindo a ser fornecidos e instalados pela empresa, tanto no âmbito das expansões da rede como nas intervenções de renovação e melhoria dos sistemas em operação”, acrescenta a empresa no mesmo comunicado.

Já no início deste ano, a Efacec comunicou que ganhou um novo contrato na Dinamarca para fornecer pontos de carregamento elétrico, menos de uma semana depois de ter informado que ganhou um contrato de “dezenas de milhões de euros” na Alemanha.

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Feira profissional atrai fornecedores do têxtil e calçado de 12 países ao Europarque

A Intertex, que reúne 120 expositores provenientes de 12 países, arranca na próxima terça-feira no Europarque, em Santa Maria da Feira. Organização espera mais de 4.500 visitantes.

Vinte empresas portuguesas do cluster do têxtil e do vestuário vão marcar presença na Feira Internacional da Indústria Têxtil (Intertex) que decorre no Europarque, em Santa Maria da Feira, entre 20 a 22 de maio. O evento conta com um total de 120 expositores provenientes de 12 países, que vão mostrar as últimas tendências.

“Esta é uma importante montra das indústrias têxtil e da maquinaria, do couro e do calçado, que se distingue pelo seu caráter marcadamente internacional”, diz o iberian manager da BGroup, empresa norte-americana responsável pela organização. “São cerca de 60% expositores estrangeiros que trazem a Portugal a matéria-prima, a inovação e a tecnologia fundamental para as empresas portuguesas”, afirma Antonio Brito, citado em comunicado.

São cerca de 60% expositores estrangeiros que trazem a Portugal a matéria-prima, a inovação e a tecnologia fundamental para as empresas portuguesas.

Antonio Brito

Iberian manager da BGroup

Em paralelo com a Feira Internacional da Indústria Têxtil acontece a Interleather & Shoes – Feira Internacional da Indústria do Couro, Calçado e Acessórios, e a ITF Intertex Machinery – Salão Internacional da Maquinaria da Indústria Têxtil. No total, estarão presentes 30 empresas portuguesas.

Ao longo destes três dias, a organização espera cerca de 4.500 visitantes provenientes dos quatro cantos do mundo, como designers, fabricantes de matérias-primas, de confeção e vestuário e de calçado, redes de lojas e compradores de retalho e importadores.

Nos 6.000 metros quadrados do Europarque ocupados pelo certame, continua também reservado um lugar para o Espaço Start-Up, dedicado às empresas que estão ainda em fase de iniciação, à procura de investimento ou a fazer crescer os seus negócios.

Este evento, que vai na quarta edição, é organizado com a chancela da BGroupUS – empresa norte-americana com experiência em feiras profissionais, e com o apoio da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário Confeção e Moda (Anivec), Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário (Citeve), União das Associações do Comércio e Serviços (Uacs), da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, juntamente com as entidades de Turismo do Centro e do Porto e Norte.

“Estes apoios reconhecem a importância do evento para o tecido empresarial português no que se refere ao incentivo e à promoção nacional e internacional de que necessita. A ITF Intertex é hoje a feira internacional do setor têxtil com maior dimensão e crescimento em Portugal: mais de metade das empresas repetem a presença, o que certifica a qualidade do evento e a confiança que depositam na sua organização”, refere António Brito.

No total das anteriores três edições em Portugal, a Intertex contou com a participação de mais de 500 empresas e mais de 25 mil visitantes. Entre 2022 e 2024, registou-se um aumento de 22% e 34% do número de expositores e de visitantes, respetivamente, e a presença de visitantes estrangeiros cresceu cerca de 17%, de acordo com dados da organização.

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Abreu Advogados regista 51,2 milhões de euros de faturação em 2024

  • ADVOCATUS
  • 15 Maio 2025

O mercado internacional representa 45% da faturação global, com destaque para Espanha, Estados Unidos e Reino Unido, além da rede internacional da Abreu nos mercados lusófonos.

A Abreu Advogados registou 51,2 milhões de euros de faturação, segundo dados do escritório. Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados, afirma que “o resultado consolidado segue a trajetória ascendente dos últimos anos, devido à firme aposta na atração de talentos, ao desenvolvimento de áreas de prática essenciais para o crescimento do negócio e ao compromisso com a excelência para responder aos desafios apresentados pelos clientes. Trata-se de um resultado que reflete o investimento em inovação, tecnologia e melhoria dos processos, assim como na aposta na internacionalização. Além disso, evidencia o sucesso da visão orientada para a sustentabilidade como um pilar essencial para um crescimento responsável e de longo prazo. A Abreu Advogados pretende continuar a crescer e posicionar-se como uma das melhores sociedades de advogados portuguesas”. Nos últimos cinco anos, a Abreu Advogados registou um crescimento de 53%, segundo comunicado do escritório.

Que diz ainda que o mercado internacional representa 45% da faturação global, com destaque para Espanha, Estados Unidos e Reino Unido, além da rede internacional da Abreu nos mercados lusófonos, nomeadamente em Angola, Moçambique e Timor-Leste. Verifica-se igualmente um crescimento da captação e retenção de talento para uma equipa de 371 colaboradores, entre eles 237 advogados e 46 sócios.

Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu AdvogadosAbreu Advogados

Em jeito de balanço, o comunicado enviado pela Abreu Advogados sublinha ainda que o ano de 2024 ficou marcado “pela aposta da Abreu no desenvolvimento e integração de ferramentas tecnológicas de última geração, nomeadamente com a aplicação da Inteligência Artificial. A Abreu Advogados foi a primeira sociedade em Portugal a implementar, de forma transversal, a utilização do Microsoft Copilot, ferramenta de inteligência artificial da empresa norte-americana, para todos os colaboradores da firma”. Na sequência da parceria com a Microsoft, foi também criado um portal de inteligência artificial intitulado A: Conhecimento.

Além disso, foi alargada a estratégia de cooperação regional com a assinatura de um protocolo de parceria com o escritório de advogados Manuel Rebanda & Associados, sediado em Coimbra.

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Abreu Advogados anuncia entrada de Maria João Melícias

Antes de se juntar à Abreu, Maria João Melícias foi administradora executiva da AdC durante nove anos. Ana Grosso Alves, Eduardo Peixoto Gomes e João Bravo da Costa são promovidos a sócios.

A Abreu Advogados acaba de integrar Maria João Melícias como co-coordenadora da Área de Prática de Concorrência, Regulação e União Europeia, trazendo consigo mais de 20 anos de experiência diversificada na sua área, tanto no setor público como no privado, enquanto antiga administradora executiva da Autoridade da Concorrência, referendária do Tribunal de Justiça da União Europeia e advogada ao longo de mais de uma década.

A sociedade de advogados anuncia também a promoção a sócios de Ana Grosso Alves, de Contencioso & Arbitragem, Eduardo Peixoto Gomes, de Societário, Comercial e M&A, e João Bravo da Costa, da Angola Desk.

Estas contratações e promoções – a par da entrada de Miguel Rodrigues Leal e Catarina Mascarenhas e da progressão de André Modesto Pinheiro, Isabel Pinheiro Torres, Guilherme Mata da Silva e Paulo Amaral Basílio para sócios contratados, anunciadas na semana passada – “refletem a estratégia de crescimento e valorização da Abreu, assim como a aposta clara nas áreas de prática de Concorrência, Contencioso & Arbitragem, Societário, Comercial e M&A, Financeiro, Tecnologia e TMT e Público e Ambiente”, segundo explica fonte oficial do escritório. “Com as mudanças geopolíticas e um novo paradigma europeu, a Abreu Advogados está empenhada no reforço da área de Concorrência, Regulação e União Europeia, com a integração de Maria João Melícias, nova co-coordenadora desta área de prática”, diz ainda a mesma fonte.

Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados defende que “a entrada da Maria João assegura que estamos cada vez mais capacitados para ajudar as empresas face aos desafios de Concorrência, regulação da União Europeia e de comércio internacional. Com uma sólida trajetória e profundo conhecimento na sua área de atuação, a Maria João reforça a excelência técnica também nesta área específica e o espírito de liderança que distinguem o escritório, assim como fortalece o compromisso com a qualidade e a inovação que marcam o nosso percurso”.

Por sua vez, Maria João Melícias, acrescenta que acredita que “no atual contexto de imprevisibilidade, uma genuína cultura empresarial de concorrência, enquanto motor de inovação, resiliência e competitividade sustentável, é fundamental para capacitar as empresas para os desafios do futuro. As empresas que integrarem proativamente essa visão na sua estratégia serão as mais bem-sucedidas, ganhando vantagens competitivas não só pela sua superior capacidade de inovação, mas também por conquistarem a confiança do mercado e demais stakeholders, contribuindo para o seu crescimento sustentável”.

“A minha experiência e know-how no ecossistema posicionam-me para assistir as empresas nesse caminho, facilitando o alinhamento estratégico entre os seus objetivos de negócio e as exigências da concorrência, a nível nacional e internacional. A cultura de qualidade técnica, organizacional e humana que encontro na Abreu, a sua constante ambição de crescimento e inovação, estão totalmente alinhadas com a minha visão e valores, pelo que a integração no projeto não me poderia proporcionar maior satisfação”, sublinha a advogada.

Antes de se juntar à Abreu, foi administradora executiva da Autoridade da Concorrência durante nove anos – o mandato mais longo da autoridade até à data – e referendária do Tribunal de Justiça da União Europeia. Tem lecionado direito da concorrência em diversas universidades e exerceu advocacia durante mais de uma década na PLMJ.

Maria João Melícias coordenou os trabalhos preparatórios da Lei do Private Enforcement e da revisão da Lei da Concorrência, com o objetivo de a adaptar aos desafios da era digital.

Supervisionou e participou em atividades legislativas e regulatórias a nível da UE (e.g. Regulamento dos Mercados Digitais, Diretiva ECN+, etc.), tendo participado na cooperação internacional nestes domínios, em fóruns como o Conselho da UE, ECN, OCDE, ICN, UN Trade e a Rede Lusófona da Concorrência.

Maria João Melícias conta com uma formação académica internacional em concorrência da UE (pelo King’s College London) e regulação do comércio (pela Universidade de Nova Iorque), tendo ainda concluído recentemente o programa de corporate governance do INSEAD, em Fontainebleau e São Francisco (International Directors Program).

Reforço do colégio de sócios com três novos elementos

Inês Sequeira Mendes acrescenta ainda que “é com muita alegria que partilho que decidimos convidar a integrar o corpo de sócios os advogados Ana Grosso Alves, João Bravo da Costa e Eduardo Peixoto Gomes, em reconhecimento pelo mérito, percurso de excelência e liderança nas suas áreas, assim como pela dedicação ao projeto da Abreu Advogados. Estes convites refletem também a importância atribuída ao crescimento orgânico e à renovação geracional dos sócios, fundamentais para a continuidade do projeto da Abreu Advogados. Acreditamos que a Ana, o João e o Eduardo partilham dos mesmos valores e cultura da Sociedade e estamos confiantes de que sua experiência e visão contribuirão significativamente para o futuro da Abreu”.

Ana Grosso Alves menciona: “É para mim um enorme privilégio ser sócia desta casa. Gostaria de agradecer à Abreu Advogados, aos meus colegas e aos clientes pela confiança que depositaram em mim e pelo apoio ao longo deste percurso. Espero, nos próximos anos, continuar a ajudar os nossos clientes na resolução dos seus litígios e contribuir, com o meu trabalho e compromisso com o escritório, para o sucesso da Abreu Advogados.”

Ana Grosso Alves integra a Abreu Advogados desde 2022, tendo particular intervenção na assessoria a grandes grupos económicos em matérias de contencioso civil, comercial e societário. Com especial enfoque na área dos crimes económico-financeiros, destaca-se na elaboração e implementação de programas de conformidade, concebidos com medidas preventivas em mente.

A sua prática tem sido desenvolvida essencialmente nos setores bancário, industrial, energia e mercado de valores mobiliários. Conta ainda com experiência em litígios envolvendo direitos de imagem de atletas.

Eduardo Peixoto Gomes refere: “Estou muito entusiasmado por me tornar sócio da Abreu Advogados, uma progressão que representa muito mais do que um reconhecimento ou do alinhamento com a missão e objetivos da sociedade. É a validação do meu profissionalismo, trabalho e dedicação ao longo dos anos, da minha dedicação aos clientes. Esta conquista reforça a minha motivação em continuar a evoluir e a contribuir para construir a trajetória de sucesso da Abreu Advogados, no contexto complexo e pleno de novos desafios que se avizinha.”

Eduardo Peixoto Gomes integra a Abreu Advogados desde 2006, trabalhando essencialmente em operações de investimento privado, contratos comerciais e imobiliários, reestruturação societária, recuperação e insolvência de empresas, incluindo no contexto do processo especial de revitalização.

Tem particular intervenção no acompanhamento de diversas operações de fusão e aquisição de sociedades e de processos de reestruturação societária, na assessoria a membros da administração de grandes empresas, bem como na resolução de diferendos entre acionistas de sociedades anónimas.

João Bravo da Costa afirma: “Encaro esta promoção na sua dupla vertente: como o reconhecimento pela sociedade, clientes e referees pelo trabalho desenvolvido em conjunto por uma equipa multidisciplinar nacional e Internacional, com um especial enfoque na Africa Lusófona e, em particular, em Angola, assim como pelo desafio em fazer crescer este projeto, que é um projeto focado no fator humano, e em que o ‘Futuro em Prática’ é um futuro que começou ontem e em todas as Jurisdições onde a Abreu Advogados já toca e, assim, já transforma realidades e comunidades!”

João Bravo da Costa integra a Abreu Advogados desde 2021 nas áreas de Societário, Comercial e M&A e Financeiro, trabalhando em várias jurisdições, com foco em Angola, e com uma forte experiência em grandes transações internacionais em África e nos Emirados Árabes Unidos.

Tem assessorado diversas multinacionais, em operações de reestruturação e M&A, em transações no comércio internacional e em questões cambiais, envolvendo vários setores como o Financeiro, o Mineiro e o Petróleo & Gás, Infraestruturas e Distribuição. No seu track record, conta com diversos contratos de investimento internacionais e multi-jurisdicionais.

 

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Digi pede “paciência” aos clientes. “Estamos conscientes da necessidade de melhorar o nosso call center”

CEO do grupo que controla a Digi pede "paciência" aos clientes: "Estamos conscientes da necessidade de trabalhar e de melhorar o nosso call center."

O CEO do grupo Digi reconheceu esta quinta-feira que a empresa tem de melhorar o atendimento ao cliente em Portugal, perante a existência de queixas de potenciais e atuais clientes.

Estamos conscientes da necessidade de trabalhar e de melhorar o nosso call center e o nosso apoio ao cliente e estamos a trabalhar nisso. Estamos a tentar fornecer o melhor serviço possível aos nossos clientes”, afirmou Serghei Bulgac, CEO da Digi Communications, que controla a Digi Portugal.

O gestor falava na apresentação de resultados trimestrais da empresa, que mostraram que a Digi Portugal chegou ao fim de março com 389 mil clientes móveis e 137 mil clientes fixos, o primeiro trimestre completo em operação no país.

Face a 31 de dezembro de 2024, em termos líquidos, a empresa registou 68 mil adições móveis e dez mil adições fixas, o que representam crescimentos de 21,18% e 7,87%, respetivamente.

Já no plano financeiro, a Digi registou receitas de 17,7 milhões de euros no primeiro trimestre, enquanto os custos operacionais foram de 26,4 milhões de euros.

Para equilibrar a operação, será necessário duplicar as bases de clientes móveis e fixos, estimou o gestor, apelando, por agora, à “paciência” dos clientes: “Tudo o que temos em Portugal é um trabalho em curso”, disse, numa altura em que a empresa continua a dar os primeiros passos da operação.

Bulgac descartou ainda mais operações de fusões e aquisições no mercado nacional: “Não esperamos M&A em Portugal este ano”, disse durante uma call via Zoom.

Móvel brilha, mas fixo não descola

O relatório trimestral publicado esta quinta-feira pelo grupo Digi Communications mostra que a operadora está a registar em Portugal uma dinâmica mais forte no serviço móvel do que no fixo, apesar da cobertura de rede mais limitada do que a das empresas incumbentes.

Essa tendência fica ainda mais nítida ao comparar o número de clientes mais recente com a base de clientes que a Digi ‘herdou’ com a compra da Nowo. Se se excluírem os 270 mil clientes móveis que a Nowo tinha quando foi adquirida em agosto de 2024, a Digi já conseguiu aumentar essa base móvel em 119 mil clientes em termos líquidos.

Só que o ritmo é significativamente mais lento no serviço fixo. Os 137 mil clientes fixos que a empresa agora reporta referentes ao fim de março representam apenas mais 7.000 adições líquidas face aos 130 mil que tinha a Nowo no momento da transação. Isto porque a Nowo terá perdido clientes entre agosto e o momento do lançamento da Digi em Portugal.

A Digi está a crescer a dois dígitos no móvel, mas o número de clientes fixos subiu em apenas 7.000 face à base de clientes que ‘herdou’ com a compra da operadora Nowo.

Estes cálculos foram feitos com base nos números reportados pelo grupo Digi nos dois últimos trimestres, especificamente os RGU, que correspondem a unidades geradoras de receita. O ECO cruzou depois esses números com a informação que a empresa partilhou no ano passado, quando anunciou a compra da Nowo por 150 milhões de euros.

Aos clientes com serviço de internet fixa, a Digi disponibiliza ainda um serviço de subscrição por TV e de telefone fixo, que podem ou não ser contratados individualmente pelos consumidores. Na televisão, a base de clientes da Digi cresceu 3,31% entre o quarto trimestre de 2024 e o primeiro de 2025, passando de 121 mil para 125 mil.

Já no telefone fixo — uma tecnologia que tem caído em desuso, mas que está incluída na esmagadora maioria dos pacotes das outras operadoras — a base de clientes da Digi encolheu 2,8%, tendo passado de 107 mil para 104 mil entre os dois últimos trimestres.

Estes indicadores estão entre os primeiros dados a serem conhecidos sobre a atividade da Digi em Portugal. Será necessário esperar mais algum tempo para aferir verdadeiramente as tendências da empresa e o impacto da sua chegada no mercado de telecomunicações nacional.

(Notícia atualizada às 15h50 com declarações do CEO da Digi Communications)

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Sócrates quer António Costa como testemunha no julgamento da Operação Marquês

Além de Costa, Sócrates quer que sejam ouvidos os testemunhos de nomes como Fernando Teixeira dos Santos, Manuel Pinho, Ana Paula Vitorino, Vítor Escária, Maria de Lurdes Rodrigues ou Jorge Lacão.

O ex-primeiro-ministro e atual presidente do Conselho Europeu, António Costa, é uma das 42 testemunhas arroladas por José Sócrates na contestação enviada esta semana ao Tribunal de julgamento da Operação Marquês, avança a SIC.

O arranque do julgamento da Operação Marquês está marcado para 3 de julho. Este processo tem como principal arguido o antigo primeiro-ministro José Sócrates, acusado de 22 crimes – três de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal.

Costa aparece na 23.ª posição desse rol de testemunhas, com a defesa a requerer que o tribunal o mande notificar na sede do Conselho Europeu. Além de Costa, Sócrates quer que sejam ouvidos os testemunhos de nomes como Fernando Teixeira dos Santos, Manuel Pinho, Ana Paula Vitorino, Vítor Escária, Maria de Lurdes Rodrigues ou Jorge Lacão.

O antigo primeiro-ministro socialista apresentou uma contestação de apenas 29 páginas, na qual voltou a insistir que o processo está ainda na fase de instrução, alegando ser nula a decisão do Tribunal da Relação que em janeiro do ano passado pronunciou todos os arguidos.

Sócrates queixa-se sobretudo por, nessa decisão, as juízas desembargadoras terem alterado a acusação de corrupção passiva para ato lícito passando para ato ilícito, referindo que estavam a corrigir um lapso do Ministério Público. Um pormenor que implicará uma moldura penal maior e um prazo mais longo de prescrição.

António CostaLusa

Sócrates foi acusado pelo Ministério Público (MP), em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 9 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar o antigo governante de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento apenas por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

Em janeiro de 2024 uma decisão da Relação recuperou quase na totalidade a acusação do MP na Operação Marquês e determinou a ida a julgamento de 22 arguidos por 118 crimes económico-financeiros, revogando a decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, que remeteu para julgamento apenas José Sócrates, Carlos Santos Silva, o ex-ministro Armando Vara, Ricardo Salgado e o antigo motorista de Sócrates, João Perna.

José Sócrates, de 67 anos e primeiro-ministro de 2005 a 2011, responde por 22 crimes: três de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal. No total, foram imputados 118 crimes aos 22 arguidos.

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Rádio Comercial reforça liderança. Aumenta distância da RFM para 3,8 pontos

Em termos de grupos, a Bauer Media melhorou ligeiramente a sua audiência acumulada de véspera (AAV) para 31%. O Grupo Renascença Multimédia regista uma AAV de 24%.

A Rádio Comercial reforçou a sua liderança, alcançando os 21,1% de audiência acumulada de véspera (AAV) nos primeiros quatro meses do ano. De acordo com a segunda vaga do Bareme Rádio de 2025, a estação melhorou em 0,7 pontos percentuais (pp) a sua AAV em relação à última vaga e aumentou a distância face à RFM para 3,8 pontos (3,4 na vaga anterior).

A estação liderada por Pedro Ribeiro registou ainda um reach semanal de 39,2% (mais 0,4 pp que na última vaga) e um share de audiência de 26,3% (mais 1,1 pp que na última vaga).

A RFM, a segunda rádio mais ouvida, fechou a segunda vaga do ano com uma AAV de 17,3%, recuperando 0,3 pontos percentuais em relação à vaga anterior, e registou um reach semanal de 36,8% (+0,5 pp que na vaga anterior) e um share de audiência de 21,4% (+0,5 pp).

Embora registe um recuo nos seus números, a M80 continua a ocupar a terceira posição, apresentando uma AAV de 8% (-0,4 pp), um reach semanal de 20% (-1 pp) e um share de audiência de 9,6% (-1,1 pp).

A Rádio Renascença surge em quarto lugar, com uma AAV de 6,2% (-1,1 pp), enquanto a Antena 1 consegue uma ligeira melhoria na quinta posição com um AAV de 5,8% (+0,1 pp).

A Cidade FM volta a conseguir a sexta posição, com 4,8% (-0,1 pp), seguindo-se a TSF, que regista agora uma AAV de 3,4% (-0,5 pp), um reach semanal de 9% (-0,9 pp) e um share de audiência de 3,8% (o mesmo da vaga anterior).

Seguem-se a Mega Hits (2,6%), a Antena 3 (2,2%), a Rádio Observador (1,4%), a Smooth FM (1,3%) e a Rádio Nova Era (1%) entre as estações que conseguiram uma AAV igual ou acima de 1%. No Bareme Rádio constam ainda a Radar (0,8%), R. Sudoeste e Antena 2, as duas com 0,5%.

No que diz respeito a grupos, a Bauer Media Áudio Portugal reforçou também ligeiramente a liderança com uma AAV de 31% (+0,1 pp que na última vaga), seguido pelo Grupo Renascença Multimédia, que recuou para uma AAV de 24% (-0,6 pp). O reach semanal do grupo liderado por Salvador Bourbon Ribeiro, no entanto, caiu para 54,4% (-07 pp), enquanto o do grupo Renascença Multimédia cresceu 0,7 pontos percentuais para os 50,1%. Já o share de audiência do grupo Bauer Media é de 41,5% (+0,9 pp) e o do grupo Renascença Multimédia de 29,2% (que compara com os 30,7% registados na vaga anterior).

Já o grupo RTP regista 8,1% de AAV (+0,4 pp), 15,4% de reach semanal (-1,4 pp) e 9,5% de share de audiência (+1 pp).

As mais de seis mil entrevistas que integram a segunda vaga do ano do Bareme Rádio, o estudo regular de audiências elaborado pela Marktest, foram recolhidas entre 6 de janeiro e 27 de abril de 2025.

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