Câmara vai assumir 51% da Parques de Sintra

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

A autarquia detém 15% da Parques de Sintra – Monte da Lua, enquanto a Direção-Geral do Tesouro e Finanças é responsável por 35%.

A Câmara Municipal de Sintra e o Ministério das Finanças concordaram com a necessidade de a autarquia assumir 51% do capital social da Parques de Sintra – Monte da Lua, empresa que gere a manutenção do património do concelho.

Atualmente, a autarquia (no distrito de Lisboa) detém 15% da Parques de Sintra – Monte da Lua, enquanto a Direção-Geral do Tesouro e Finanças é responsável por 35%, a mesma percentagem detida pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. Os restantes 15% são detidos pelo Turismo de Portugal.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, o município anunciou que o presidente da autarquia, Basílio Horta, e o ministro das Finanças, Fernando Medina, definiram na quarta-feira “a solução para resolver o impasse laboral que se vive na Parques de Sintra”, cujos trabalhadores têm vindo a fazer várias greves por melhores salários, entre outros motivos. Os governantes, é referido, “concordaram com a urgência de aplicar o novo Acordo de Empresa e a necessidade de a autarquia assumir 51% do capital social da empresa”.

O Governo, pode ler-se também, exprimiu a vontade de os restantes 49% ficarem “na titularidade do Estado”. A informação foi também revelada por Basílio Horta na Assembleia Municipal de Sintra de quarta-feira, depois de uma reunião em que estiveram presentes o autarca, o ministro das Finanças, a administração da Parques de Sintra e o secretário de Estado do Tesouro, Pedro Sousa Rodrigues.

Segundo o autarca, a tutela considerou que “a solução é indiscutivelmente a que melhor assegura a proteção do património público, e cria melhores soluções para potenciar a sua valorização e a fruição do monumentos e parques sob a gestão da Parques de Sintra”.

Basílio Horta, que já tinha revelado disponibilidade para resolver o impasse laboral na empresa, concordou com a solução, mas sublinhou que “implicará a aprovação” dos órgãos municipais. “A reunião permitiu definir um grupo restrito de trabalho, constituído por um representante da Câmara Municipal de Sintra e representantes do Ministério das Finanças, que irá seguir todo o processo jurídico-financeiro para a sua concretização da decisão até ao final do corrente ano”, referiu, citado na nota.

Basílio Horta pediu a Fernando Medina que, “no mais curto período possível, fosse assinada uma decisão unânime”, tomada por todos os acionistas da Parques de Sintra Monte da Lua, no sentido de aprovar o novo Acordo de Empresa. Basílio Horta defendeu também que sejam asseguradas “a sustentabilidade da empresa e as legítimas aspirações dos trabalhadores”.

A proposta, aceite pelo Governo, “vai implicar a aplicação da equiparação das tabelas remuneratórias constantes no regime já definido para a Administração Pública”. Para sexta-feira está agendada uma reunião entre o presidente da Câmara Municipal de Sintra com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP).

A Parques de Sintra – Monte da Lua conta com cerca de 300 trabalhadores e é responsável pela gestão do Parque e Palácio de Monserrate, Castelo dos Mouros, Palácio Nacional de Sintra, Parque e Palácio Nacional da Pena, Convento dos Capuchos, Chalet e Jardim da Condessa d’Edla, Farol do Cabo da Roca, Palácio Nacional e Jardins de Queluz, Vila Sassetti, Escola Portuguesa de Arte Equestre e Santuário da Peninha.

As paralisações dos últimos meses têm reivindicado a implementação de um sistema de carreiras que valorize as diversas profissões (e não uma carreira única), a regulamentação e a atualização dos subsídios, e o pagamento a 100% das horas extraordinárias em dia de descanso semanal e feriado, para todos os trabalhadores.

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Lucros da Euronext sobem 0,9% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Apesar de um "período com fraco volume de negociação", a Euronext avança que teve um "sólido desempenho".

A Euronext, que gere vários mercados bolsistas europeus, incluindo a bolsa de Lisboa, anunciou esta quinta-feira lucros de 120 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, uma subida de 0,9% face ao período homólogo do ano passado.

Em comunicado, a empresa realça que, no segundo trimestre, “registou um sólido desempenho, apesar de ter sido um período com fraco volume de negociação, demonstrando o sucesso e a resiliência do seu modelo de negócio, consequência da sua estratégia de diversificação”.

No segundo trimestre, as despesas operacionais subjacentes diminuíram 0,7% para 152 milhões de euros e o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização consolidado) ajustado atingiu 216,1 milhões de euros, 2,5% abaixo do registado em igual período do ano passado.

Segundo o grupo, no segundo trimestre registou “a percentagem mais elevada de receitas não relacionadas com volume de negociação”, já que 61% das receitas são provenientes de atividade não relacionada com a negociação. “Estas receitas provêm especialmente da atividade inerente ao fornecimento de Soluções Tecnológicas e de Serviços de Dados Avançados, tendo coberto 148% das despesas operacionais subjacentes, excluindo D&A”, assinala.

A Euronext registou uma quota de mercado média de 65,4%. “De uma forma geral, o desempenho robusto da Euronext no segundo trimestre de 2023 reflete o forte crescimento orgânico das atividades não relacionadas com volume de negociação, e ainda um bom desempenho dos produtos de renda fixa e do comércio de energia”, pode ler-se no comunicado.

O grupo realça que, “apesar de um mercado de IPO [entradas em bolsa] pouco dinâmico, verificaram-se 16 novas admissões de empresas nos mercados Euronext”. “O maior IPO na Europa teve também lugar na Euronext no segundo trimestre de 2023. A receita que corresponde às admissões foi de 55,1 milhões de euros (-0,5%), impactada negativamente pela depreciação da moeda norueguesa (NOK) ao longo do ano (corresponde a um crescimento de 2,1% se excluirmos os impactos cambiais)”, considera.

Já a negociação de rendimento fixo registou uma receita na ordem dos 25,3 milhões de euros, o correspondente a um crescimento de 1,4%, “impulsionada pelo aumento das taxas de juro”.

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Lucro do BCP dispara mais de 500% para 423 milhões no primeiro semestre

Banco liderado por Miguel Maya registou uma subida de 580% dos lucros para 423,2 milhões de euros no primeiro semestre.

O BCP BCP 3,24% registou lucros de 423,2 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma subida de 580% em relação ao mesmo período do ano passado.

A subida dos juros ajudou no negócio do banco liderado por Miguel Maya na primeira metade do ano, apesar de a atividade na Polónia continuar a pesar nas contas devido ao caso dos créditos em francos suíços.

O ano está a correr muito bem”, referiu o CEO na apresentação dos resultados semestrais, que “são muito mais condizentes com o que é o banco e o trabalho de preparação para o futuro”, salientou. O bom desempenho abre a porta à distribuição de dividendos no próximo ano, revelou Miguel Maya.

De acordo com o banco, a margem financeira – diferença entre os juros pagos nos depósitos e os juros cobrados nos depósitos – somou quase 40% para 1.374,4 milhões de euros, à boleia da subida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE). A taxa da margem foi de 3,3% durante os seis primeiros meses do ano. Já as comissões estabilizaram nos 387 milhões de euros.

O banco adianta que sofreu com os efeitos relacionados com o Bank Millennium na Polónia: no primeiro semestre registou encargos de 399,1 milhões associados à carteira de créditos hipotecários em francos suíços, dos quais provisões de 331,6 milhões de provisionamento decorrentes da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia.

O banco polaco enfrenta mais de 18 mil processos individuais em tribunal, sendo que acumula provisões de mais de 1,3 mil milhões.

Por outro lado, ainda em relação ao negócio polaco, teve uma receita extra de 127 milhões com a venda da participação (80%) da Millennium Financial Services – que já havia sido contabilizada no primeiro trimestre.

Grande parte do resultado líquido veio assim da atividade em Portugal, que teve um lucro de 353,7 milhões de euros. Já a Polónia lucrou 77 milhões e a operação em Moçambique 48,5 milhões.

O BCP chegou a junho com ROE (rentabilidade dos capitais próprios) de 16,8%, já acima do objetivo do plano estratégico de 10% – o valor de referência no mercado.

Depósitos e crédito em queda em Portugal

Apesar do crescimento dos resultados, o banco tem menos negócio. Em Portugal, os recursos de clientes (sobretudo depósitos) caíram 1,38% para 66,04 mil milhões de euros no final de junho. Maya destacou não só o impacto da fuga de poupanças para os Certificados de Aforro, mas também das amortizações antecipadas com recurso aos depósitos.

Em termos internacionais, os recursos de clientes dispararam 9,58% para 26,4 mil milhões, compensando, a nível do grupo, as saídas no mercado doméstico.

Em relação ao crédito, a carteira de empréstimos contraiu 1,7 % em Portugal para 39,9 mil milhões e 0,3% nas operações internacionais para 18 mil milhões.

Mais de 700 clientes do BCP com bonificação de juros

Miguel Maya revelou que há mais de 700 clientes a beneficiarem da bonificação dos juros do crédito da casa, sendo que a bonificação média ronda os 37 euros.

O gestor recusou-se a comentar se a medida do Governo é demasiado restritiva ou não – o ministro Fernando Medina anunciou esta semana que a medida vai ser revista para alargar mais famílias. “Isso é um tema que não compete ao banco, é ao Governo [que cabe] considerar se altera ou não. O BCP executa com grande rigor o que está no diploma”.

Quanto às reestruturações, o CEO do banco disse que há 9.000 créditos reestruturados. Mais de 1.800 renegociações foram realizadas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 80-A/2022, sendo que as restantes tiveram lugar por iniciativa do banco. Tivemos uma preocupação de analisar a situação de todos os clientes”, disse Miguel Maya, afastando um problema transversal com o crédito da casa em Portugal.

“Olhando para o todo não há nenhum problema, olhando para cada caso há problemas”, sublinhou.

Miguel Maya adiantou ainda que metade de novos contratos da casa celebrados este ano já têm taxa fixa.

(Notícia atualizada às 18h37)

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Lucros dos CTT aumentam 80% no primeiro semestre

Empresa postal obteve um resultado líquido de 26 milhões de euros no primeiro semestre, com aumentos expressivos nas receitas de encomendas, do banco e da venda de Certificados de Aforro.

Os CTT CTT 1,23% lucraram 26 milhões de euros entre janeiro e junho, um resultado líquido que é quase 80% superior ao obtido no mesmo semestre do ano passado, revelou a empresa postal esta quinta-feira num relatório enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Apesar de uma queda nas receitas do correio tradicional, a empresa registou aumentos significativos nas encomendas, no Banco CTT e na venda de Certificados de Aforro. O EBITDA dos Correios, indicador que contempla os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, cresceu quase 59% e atingiu 80,1 milhões de euros.

No semestre, o tráfego de correio endereçado encolheu mais de 6%, o que significa a entrega de menos 15 milhões de objetos. As receitas do segmento Correio e Outros ressentiram-se, descendo 7,7%, para 222,9 milhões de euros.

No negócio de Expresso e Encomendas, as receitas cresceram mais de 15% e tocaram 141,3 milhões. Concretamente, os CTT alcançaram crescimentos das receitas com encomendas de 7% em Portugal, 18,7% em Espanha e, embora com uma presença bastante inferior, de mais de 28 no mercado moçambicano.

Analisando o banco, os rendimentos operacionais com este negócio ficaram perto dos 70 milhões de euros, num crescimento acima de 20% em termos homólogos. Para tal contribuiu o crescimento da margem financeira (+33,8%, para 46 milhões).

Enquanto isso, as receitas com comissões aumentaram 2,9% no semestre e os depósitos totalizavam 2.395,7 milhões no final de junho, um aumento de 5,1% face a dezembro de 2022. No final do semestre, o rácio de transformação do Banco CTT ascendeu a 75%.

No negócio dos Serviços Financeiros e Retalho brilharam, novamente, os Certificados de Aforro. O forte apetite dos aforradores por este produto de poupança do Estado, que chegou a pagar uma taxa base de 3,5%, refletiu-se nas contas dos CTT, que viram as receitas deste segmento dispararem 91,4% no semestre, totalizando 46,3 milhões.

“Verificou-se uma evolução positiva dos rendimentos no primeiro semestre de 2023, que continuou a tendência de 2022, fruto de uma maior atratividade dos títulos de dívida pública, em especial dos Certificados de Aforro, num contexto de taxas de juro mais favoráveis a este produto de poupança”, admite a empresa.

Porém, o Governo mudou os certificados e baixou a rentabilidade, pelo que este efeito não será tão pronunciado no segundo semestre, até porque os CTT deixam de ter o exclusivo da venda de títulos de dívida pública. “A entrada da nova série a partir de 5 de junho e a alteração das respetivas condições de comercialização, com taxas de juro máximas mais baixas, aumento do prazo de subscrição e a diminuição do montante máximo que pode ser aplicado, conduziu, já em junho, a uma queda na procura”, sublinham os Correios.

Do lado das despesas, os gastos operacionais dos CTT subiram 3,6% no período e atingiram 441,1 milhões de euros.

Esta quinta-feira, antes de se conhecerem estes resultados, os CTT perderam 0,54% na bolsa de Lisboa, com as ações a recuarem para 3,68 euros. No entanto, desde o início do ano, a empresa acumula ganhos de quase 17%.

Evolução das ações dos CTT em Lisboa

(Notícia atualizada pela última vez às 17h28)

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Dona da SIC e do Expresso fecha semestre com prejuízo de 4 milhões

O EBITDA foi de 2,9 milhões de euros, uma quebra de 31,6%. Um dos fatores que contribui negativamente para este resultado foi a escalada das taxas de juro de referência, avança o grupo.

A Impresa fechou o semestre com um resultado líquido negativo de 4 milhões de euros, um agravamento de 86,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. “Um dos fatores que contribui negativamente para este resultado foi a escalada das taxas de juro de referência, nomeadamente o Euribor a 6 meses, com impacto nos custos financeiros, que se agravaram 18,3%”, justifica o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão.

O EBITDA (resultado operacional) foi de 2,9 milhões de euros, uma quebra de 31,6%, e o EBIT situou-se nos 700 mil euros, valor que compara 1,8 milhões no período homólogo. O EBITDA ajustado de custos de reestruturação situou-se nos 3,3 milhões, uma quebra de 22,1%.

A dívida remunerada líquida aumentou 3,6%, fixando-se agora nos 145,2 milhões. As receitas totais do grupo dono da SIC e do Expresso foram de 86 milhões, valor que compara com os 88,2 milhões obtidos nos primeiros seis meses de 2022.

As receitas do grupo situaram-se nos 86 milhões de euros, com os 50 anos do Expresso a contribuírem para um crescimento de 13,8% nas receitas da Impresa Publishing“, sublinha o o grupo no comunicado enviado na tarde desta quinta-feira à CMVM.

Apesar do aumento dos custos do pessoal, com o foco no aumento dos salários mais baixos para fazer face à inflação, os custos operacionais foram reduzidos em 1,1% devido à otimização da gestão da grelha de programação televisiva”, explica também a Impresa.

Os custos operacionais situaram-se nestes primeiros seis meses do ano em 83,1 milhões, menos 900 mil euros do que no período homólogo.

Analisando por áreas, a televisão contribuiu para as receita do grupo com 73,4 milhões, menos 4,8% do que no período homólogo. Os custos operacionais desceram 2,9%, fixando-se nos 69,9 milhões.

Esta área teve um EBITDA de 3,5 milhões, uma quebra de 31,6% na comparação homóloga. O EBITDA ajustado dos custos de reestruturação foi de 3,9 milhões, menos 23,9%. O resultado líquido é de 600 mil euros, uma quebra de 40%.

Na Impresa Publishing, que tem o Expresso, o Blitz, a Boa Cama, Boa Mesa e o Tribuna, as receitas cresceram 13,8%, para os 12 milhões de euros.

Nos custos há um acréscimo de 12,6%. “Este valor é justificado, sobretudo, pelo aumento do preço do papel e pela organização dos eventos no âmbito das comemorações do 50º aniversário do Expresso, os quais constituíram também um importante contributo para o aumento dos proveitos do segmento”, esclarece o grupo.

A Impresa Publishing registou um EBITDA positivo de 600 mil euros, uma melhoria de 43,4% na comparação com o mesmo período de 2022.

“O primeiro semestre de 2023 foi marcado pelos 50 anos do Expresso e pela liderança indiscutível deste jornal e da SIC”, assinala o CEO do grupo.

O segmento de Publishing, no qual se inclui o Expresso, teve um excelente resultado, com um crescimento de 43,4% no EBITDA, com crescimento em várias fontes de receitas, incluindo a publicidade e as assinaturas digitais, beneficiando, nesta frente, do lançamento do Clube Expresso”, descreve Francisco Pedro Balsemão.

No segmento televisão, os dados são mais negativos. “A SIC, líder de audiências há 53 meses, é também a empresa que tem uma maior fatia do investimento publicitário, tendo as receitas totais, no entanto, caído, devido às alterações nos hábitos de consumo que se têm sentido no setor“, afirma.

Para o segundo semestre o foco do grupo, escreve Francisco Pedro Balsemão no comentário enviado aos media, está no crescimento das receitas nos dois segmentos.

Será dada continuidade aos projetos em curso para acelerar a implementação da estratégia digital, com destaque para o streaming, área para a qual a Impresa está particularmente capacitada e bem posicionada face à concorrência nacional, devido à aposta pioneira na Opto e nos canais FAST, bem como para o áudio, tendo em conta o extenso e rico portefólio de podcasts que o grupo construiu nos últimos dois anos, e ainda para o branded content, através do Atelier Impresa”,

A diversificação das fontes de receita, estimulada também pelas iniciativas internas de inovação e a contínua aposta no nosso talento, deverá ser complementada e equilibrada com a monitorização cuidada dos custos, visando a melhoria sustentada da margem operacional e a redução da dívida líquida”, termina o CEO do grupo.

 

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Faturação do setor dos medicamentos sobe 9% em 2022

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Os EUA foram o principal mercado de destino, tendo absorvido um terço (34%) das vendas ao exterior.

O setor dos medicamentos em Portugal faturou 3.210 milhões de euros em 2022, crescendo 8,8% face a 2021, e as exportações avançaram 47,1% para 1.687 milhões de euros, foi anunciado esta quinta-feira.

Estes dados resultam da análise da consultora Informa D&B ao setor que conclui que o valor de mercado de medicamentos em Portugal (avaliado a preços de venda do mercado) atingiu os 3.210 milhões de euros no ano passado. Ao nível das exportações, a Informa D&B refere que os Estados Unidos da América foram o principal mercado de destino, tendo absorvido um terço (34%) das vendas ao exterior.

as importações registaram um crescimento de 17,4% face a 2021, atingindo os 2.475 milhões de euros, com a Alemanha a responder por 23% das compras nacionais de medicamentos, seguindo-se Espanha (16%) e França e os Países Baixos, ambos com cerca de 10%.

Desta forma e apesar da expressiva subida homóloga das exportações, o setor do medicamento registou um défice da balança comercial, ainda que este se tenha reduzido para os 788 milhões de euros. Em 2022 existiam 154 fabricantes de especialidades farmacêuticas em Portugal, mais 6,9% do que no ano anterior, que empregavam 6.825 trabalhadores.

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Ministro do Ambiente nomeia ex-adjunto de Galamba na Energia para liderar DGEG

Jerónimo Cunha, ex-adjunto de Galamba na secretaria de Estado da Energia, vai substituir João Correia Bernardo que esteve envolvido numa polémica ligada a um pedido de veículos para a DGEG.

A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) vai ter uma nova direção. O ministro do Ambiente e da Ação Climática nomeou Jerónimo Cunha para o cargo de diretor-geral de Energia e Bruno Sousa para a posição de subdiretor-geral da área de Energia.

De acordo com a nota divulgada esta quinta-feira, ambos ficam em regime de comissão de serviço, com efeitos a partir de 1 de outubro de 2023. O regime de comissão de serviço, é um vínculo temporário e usado para a pessoa exercer um cargo que não está inserido numa carreira. Jerónimo Cunha e Bruno Sousa substituem, respetivamente, João Correia Bernardo e Maria José Espírito Santo.

A substituição de João Correia Bernardo ocorre depois o mesmo ter apelado aos funcionários para que contribuíssem num crowdfunding para comprar um automóvel para a frota, segundo o Observador. Entretanto, o responsável justificou que a iniciativa não passou de “ironia ” para evidenciar as dificuldades da organização, onde os atrasos num concurso para renovar a frota existente têm forçado a entidade a utilizar os carros dos funcionários para executar as tarefas de fiscalização e licenciamento

Jerónimo Cunha é mestre em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e detém uma pós-graduação em Sistemas Sustentáveis de Energia do Programa MIT Portugal. Entre 2018 e 2022, desempenhou funções de adjunto do Secretário de Estado da Energia da altura, o agora ministro das Infraestruturas, João Galamba, e do Secretário de Estado da Energia e do Ambiente, sendo responsável pelas matérias relacionadas com Política e Planeamento Energético. Atualmente, desempenha funções de diretor de Energia e Recursos na consultora EY Portugal.

Bruno Sousa é licenciado em Direito, com diversos cursos de especialização em Administração Pública e Contratação Pública. Desde setembro de 2019, é conselheiro técnico responsável pela área da Energia na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, tendo, durante a Presidência Portuguesa da União Europeia em 2021, exercido as funções de Presidente do Grupo de Trabalho Energia do Conselho da UE.

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EMEL quer acordo com centros comerciais de Lisboa para estacionamento noturno para residentes

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

O objetivo do acordo é “alargar a oferta de estacionamento noturno para residentes, recorrendo a lugares disponíveis em centros comerciais de Lisboa”. Condições não foram divulgadas.

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) quer aumentar a oferta de estacionamento noturno para residentes através de lugares disponíveis em centros comerciais da cidade, tendo celebrado um protocolo de colaboração para esse fim.

O protocolo foi celebrado entre a EMEL e a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) e tem como um dos objetivos “alargar a oferta de estacionamento noturno para residentes, recorrendo a lugares disponíveis em centros comerciais de Lisboa”, anunciaram esta quinta-feira as duas entidades, num comunicado conjunto.

Neste âmbito, a associação APCC tem de identificar e divulgar junto dos seus associados com centros comerciais detentores de infraestruturas de estacionamento a possibilidade de “ceder lugares de estacionamento na cidade de Lisboa à EMEL, em condições a acordar diretamente entre os associados que pretendam aderir ao programa e a própria EMEL”.

“A APCC e a EMEL admitem a possibilidade de, por mútuo acordo, alargar o âmbito de aplicação do protocolo a outros parques de estacionamento associados aos fins da APCC”, lê-se no comunicado. Segundo as duas entidades, este protocolo é celebrado “pelo prazo de 12 meses, renovando-se automática e sucessivamente por períodos de tempo iguais”.

Ao abrigo deste protocolo, a APCC compromete-se a informar e divulgar, junto dos seus associados, a possibilidade de ceder lugares de estacionamento na cidade de Lisboa à EMEL, em condições a acordar diretamente entre os associados que pretendam aderir ao programa e a própria EMEL.

A agência Lusa questionou as duas entidades sobre quantos lugares de estacionamento esperam disponibilizar nos centros comerciais de Lisboa para estacionamento noturno para residentes, quais os espaços que poderão aderir a esta medida, assim como qual será o preço do estacionamento noturno para residentes nestes centros comerciais, aguardando ainda uma resposta.

A APCC congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, bem como empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao setor. Atualmente, a associação, que tem âmbito nacional, conta com 90 conjuntos comerciais do país.

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Viagens dos portugueses ao estrangeiro ainda estão 4,9% abaixo do pré-Covid

  • ECO
  • 27 Julho 2023

Os portugueses começaram 2023 a viajar mais do que no início do ano passado, mas o número de viagens ao estrangeiro ainda não recuperou do impacto da pandemia.

Os portugueses viajaram mais no primeiro trimestre do que nos mesmos três meses de 2022. As viagens aumentaram 11,8%, para 4,9 milhões, ultrapassando em 3,9% o período homólogo de 2019, anterior à pandemia. No entanto, considerando apenas as viagens para o estrangeiro, o número de viagens dos residentes ficaram 4,9% abaixo do primeiro trimestre de 2019.

A informação foi divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que aponta também que o recurso à internet pelos portugueses no agendamento de viagens ocorreu em mais de 22% das viagens no primeiro trimestre do ano, valor que sobe para quase 69% quando se consideram apenas as viagens ao estrangeiro.

De acordo com as estatísticas da procura turística dos residentes, publicada pelo INE, entre janeiro e março deste ano as viagens em território nacional corresponderam a 88,7% das deslocações (4,3 milhões), tendo aumentado 9,3% em termos homólogos. Em relação aos primeiros três meses de 2019, o crescimento foi de 5%. As viagens com destino ao estrangeiro registaram, também um aumento homólogo, na ordem dos 35,8%, somando 549,1 mil, o equivalente a 11,3% do total.

No período em análise, o principal motivo para as viagens foi “visita a familiares e amigos”, que esteve associado a 46,1% do total e correspondeu a 2,2 milhões de deslocações, tendo crescido 9,6% em termos homólogos, seguindo-se “lazer, recreio ou férias (39,5% do total). Os hotéis e similares concentraram 23,6% das dormidas – mais 2,7 pontos percentuais em termos homólogos – resultantes de viagens turísticas, enquanto o alojamento particular gratuito se manteve “como a principal opção de alojamento”, representando 68,7% das dormidas, apesar da diminuição de 3,6 p.p.

Ainda de acordo com o INE, a marcação prévia de serviços foi utilizada em 32,7% das viagens, parâmetro que apresenta um peso de 93,2% nas deslocações ao estrangeiro e de 24,9% nas viagens em território nacional.

Cerca de 19,8% dos residentes realizaram pelo menos uma deslocação turística entre janeiro e março, num acréscimo de 2,1 pontos percentuais face ao período homólogo.

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Volume de negócios da Claranet Portugal sobe 7% para 213 milhões

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

A Claranet deve avançar com mais aquisições durante o próximo exercício fiscal, sendo que, em Portugal, só devem acontecer na segunda metade de 2024.

A Claranet, tecnológica especializada no fornecimento de tecnologias de informação e em cibersegurança, revelou esta quinta-feira que a faturação total, em Portugal, subiu 7% no ano fiscal de 2023, para 213 milhões de euros, face ao exercício anterior.

Para o aumento do volume de negócios no ano fiscal de 2023, concluído a 30 de junho, a Claranet Portugal destaca a contribuição das receitas dos serviços, que tiveram um acréscimo de 20%. A empresa dá ainda nota de que o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) foi superior a 14 milhões de euros, sendo que para este resultado “muito contribuiu” o aumento homólogo de 20% na receita de serviços.

O diretor-geral da Claranet Portugal, António Miguel Ferreira, considerou que se tratou de “mais um ano com resultados positivos, num contexto de mercado um pouco mais adverso do que nos anos anteriores”. E prosseguiu: “É um resultado que confirma as opções estratégicas da Claranet em Portugal e reforça a confiança do grupo relativamente ao futuro”.

A tecnológica está já focada no próximo ano e prevê crescer novamente 20% na receita de serviços no próximo exercício fiscal. Além disso, o gestor explicou que a empresa está em transformação e a “prestar serviços cada vez mais críticos de tecnologia de informação (TI)”.

Apesar do maior contributo dado pelo crescimento orgânico registado no último ano fiscal, este tem sido complementado com um crescimento por via de aquisições, refere a empresa em comunicado. Neste sentido, a Claranet deverá avançar com mais aquisições durante o próximo exercício fiscal, sendo que, em Portugal, estas só deverão acontecer na segunda metade de 2024.

No Brasil, por outro lado, a empresa vai anunciar uma aquisição já nos próximos meses e continuará a explorar outras oportunidades para a consolidação da sua operação, num mercado no qual se tem revelado um fornecedor de serviços de cloud, cybersecurity e data cada vez mais relevante. Em Espanha, a Claranet está igualmente a trabalhar em algumas oportunidades de aquisição, que deverá poder anunciar até ao final deste ano.

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Terminal de cruzeiros no Douro tem parecer positivo da Agência Portuguesa do Ambiente

  • Lusa
  • 27 Julho 2023

Depois da polémica do terminal fluvial do Cais do Cavaco, em Vila Nova de Gaia, a Agência Portuguesa do Ambiente deu parecer favorável.

A Agência Portuguesa do Ambiente deu parecer favorável condicionado ao projeto do terminal fluvial do Cais do Cavaco, em Vila Nova de Gaia, sugerindo minimizar algumas consequências previstas, segundo a Declaração de Impacto Ambiental (DIA), consultada esta quinta-feira pela Lusa.

“Ponderando os impactos negativos identificados, na sua maioria suscetíveis de minimização, e os impactos positivos perspetivados, emite-se decisão favorável condicionada ao cumprimento dos termos e condições impostos no presente documento”, pode ler-se na DIA anexa ao Título Único Ambiental (TUA) emitido na segunda-feira.

Em causa está o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Adaptação do Cais do Cavaco para Embarcações Marítimo-Turísticas, promovido pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) em articulação com a Câmara de Gaia (distrito do Porto).

O edifício do terminal, projetado pelo arquiteto Álvaro Siza, tem dois pisos e é revestido a tijolo burro, é “de planta retangular, apresenta 180 m [metros] de comprimento e 27 m de largura” e “dispõe de dois pisos, apresentando altura de 10 m, e a sua área de implantação é de 4.825 m2 [metros quadrados]”.

No estudo inicial estavam previstos “quatro postos de acostagem com capacidade para acolher quatro navios-hotel com comprimento de 80 m“, estando também prevista “a possibilidade de acostagem de um navio extra” para manutenção ou cargas, bem como “a instalação de um pequeno núcleo de recreio náutico com capacidade para cerca de cinco dezenas de embarcações de recreio”.

No entanto, “a fim de minimizar os impactos na paisagem foi solicitada a redução da extensão do cais, diminuindo consequentemente a capacidade de atracagem para um máximo de três barcos de 80 metros”, pode ler-se na DIA consultada esta quinta-feira pela Lusa, uma redução que “será importante para melhorar a integração do edifício, em termos de proporcionalidade”.

A DIA refere também que “pode ser equacionada a eventual eliminação total ou parcial de componentes, como por exemplo o núcleo de recreio náutico”, aqui devido a impactos associados aos recursos hídricos e à geologia.

A declaração assume que se perspetiva “a perda da visão frontal para o rio e para a cidade do Porto para a maioria dos moradores nos dois primeiros pisos do edifício Destilaria Residence, passando apenas a poder usufruir de uma visão lateral sobre essa paisagem”.

Além disso, em sede de RECAPE [Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução], dever-se-á “minimizar o impacto do edifício do terminal sobre o condomínio Destilaria Residence, equacionando, nomeadamente, a deslocação da posição do edifício para poente, a redução da cércea, ou outras soluções que permitam a referida minimização”.

“A diminuição do número de navios em permanência atracados no cais reduzirá também a pressão sobre as vias de comunicação e, consequentemente, a perceção da paisagem urbana”, refere a APA.

No entanto, como condicionante ao projeto, a declaração emitida pela APA impõe que a operação do terminal só se possa iniciar “quando estiver assegurado, na envolvente próxima, o estacionamento para os veículos ligeiros e pesados associados ao funcionamento da infraestrutura”.

O processo de consulta pública do projeto terminou no dia 14 de junho com 128 participações, tendo nesse dia 80 moradores do Destilaria Residence se manifestado “frontalmente contra” a construção do novo terminal fluvial em Gaia, que visa substituir as atracagens que atualmente se fazem no Cais de Gaia.

As associações ambientalistas Campo Aberto e #MovRioDouro também já se manifestaram contra o projeto.

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Governo aprova novos apoios para transportes de mercadorias

O diploma, aprovado em Conselho de Ministros, prorroga ainda o mecanismo temporário de gasóleo profissional extraordinário.

O Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que cria “apoios financeiros extraordinários” para o setor dos transportes de mercadorias por conta de outrem e para o setor do transporte ferroviário de mercadorias.

O objetivo, lê-se no comunicado divulgado após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, é a mitigação dos efeitos de escalada de preços dos combustíveis e da eletricidade no setor dos transportes de mercadorias por conta de outrem e no setor do transporte ferroviário de mercadorias. No entanto, a nota do Conselho de Ministros não especifica a natureza destes novos apoios.

O mesmo diploma prorroga ainda o mecanismo temporário de gasóleo profissional extraordinário até 30 de setembro de 2023. Este permite a devolução ao transportador do valor de 17 cêntimos por litro abastecido, estabelecendo um limite de 50.000 litros anuais abastecidos por viatura licenciada, lê-se no site da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias.

Por fim, o decreto dita que seja prorrogado, até 31 de dezembro de 2023, o regime transitório para a atribuição do subsídio social de mobilidade, no âmbito dos serviços aéreos e marítimos entre o continente e a Região Autónoma da Madeira e entre esta e a Região Autónoma dos Açores, com efeitos a 1 de julho de 2023, assegurando-se a continuidade da atribuição deste subsídio.

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