Câmara de Coimbra quer aeródromo no domínio municipal

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

Câmara de Coimbra quer que a dominialidade do Aeródromo Bissaya Barreto, da Comunidade Intermunicipal (CIM) passe para a autarquia.

“Temos de conversar e procurar esse entendimento com a CIM [da Região de Coimbra] para que a dominialidade do aeródromo passe para a Câmara“, disse José Manuel Silva, que falava aos jornalistas no final de uma visita àquela infraestrutura, onde está instalado um dos centros de meios aéreos da região, que integra o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.

Questionado pela agência Lusa, o autarca afirmou que há abertura da CIM para passar a dominialidade do aeródromo para a Câmara de Coimbra e salientou que faz todo o sentido que aquela infraestrutura passe para o município. “Temos de trabalhar para o aeródromo ter outra capacidade”, vincou, considerando que aquele espaço tem estado “estagnado”, sendo necessário um plano que assegure o crescimento da infraestrutura.

Para José Manuel Silva, é necessário rever os protocolos que existem no aeródromo, para permitir uma maior flexibilidade de gestão e mais de acordo com os interesses públicos e municipais.

Temos de conversar e procurar esse entendimento com a CIM [da Região de Coimbra] para que a dominialidade do aeródromo passe para a Câmara.

José Manuel Silv

Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

Aquele centro conta com um helicóptero ligeiro de primeira resposta e dois aviões bombardeiros médios, que tanto podem assegurar o ataque inicial como ampliado às chamas, explicou o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil, Carlos Tavares.

A região de Coimbra conta ainda com outro centro de meios aéreos na Pampilhosa da Serra, com um helicóptero ligeiro de combate, e outro na Lousã, com um helicóptero ligeiro de combate e dois de avaliação e reconhecimento.

No aeródromo de Coimbra, para além dos meios aéreos, estão em permanência pilotos e uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR.

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Compra e venda de casas bate máximo de 13 anos em Portugal

Apesar da progressão mais baixa da última década, o número de transações em Portugal registou um novo recorde de quase 168 mil alojamentos em 2022. Preço das casas novas sobe mais do que as usadas.

A compra e venda de alojamentos em Portugal ascendeu a 167.900 unidades em 2022, o registo mais elevado da série disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), iniciada em 2009. Isto representa um aumento de 1,3% face a 2021, o que corresponde a mais 2.218 alojamentos transacionados. Ainda assim, excetuando o ano do início da pandemia, foi a progressão mais baixa na última década.

Os dados divulgados pelo INE confirmam que o valor das habitações transacionadas no ano passado disparou 13,1% em termos homólogos, para um total de 31,8 mil milhões de euros (+13,1% em termos homólogos). O crescimento registado ao nível dos preços foi superior no caso das habitações novas (18,2%) do que nas existentes (11,6%), embora estas últimas valham três quartos do montante total das transações.

Apesar de o número de transações ter aumentado, os dados oficiais divulgados esta terça-feira mostram uma diminuição de 2,7% nas avaliações bancárias efetuadas por peritos ao serviço das instituições bancárias no âmbito da concessão de crédito à habitação. Foram realizadas perto de 120 mil no ano passado, o que representa uma redução de três pontos percentuais no peso relativo face à compra e venda de alojamentos familiares, fixando-se em 71,4%.

No que toca ao licenciamento de edifícios em Portugal, que totalizaram 24.696 no ano passado, o INE salienta a diminuição de 4,4% face ao ano anterior, em que tinham crescido quase 10%. Foram licenciados 37.458 fogos, -0,5% em termos homólogos. Já o número de edifícios e de fogos dados como concluídos baixou também 3,5% e 0,1%, respetivamente.

O que também está a baixar é o número de edifícios licenciados para obras de reabilitação, que se ficou por 4.491 processos no ano passado. Este indicador afundou 9,3% face ao ano anterior e 17,4% em relação a 2019, o ano anterior à pandemia de Covid-19, baixando assim a reabilitação da fasquia dos 20% no total de obras licenciadas em Portugal.

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Precise tem mais de 100 vagas para saúde e TI em todo o país

A recrutadora está à procura de médicos com e sem especialidade, enfermeiros, assistentes operacionais e equipas de medicina dentária. No setor TI procura developers e data scientists.

A Precise abriu mais de 100 vagas de emprego para as áreas da saúde e tecnologias de informação (TI) em todo o território nacional, abrangendo o arquipélago dos Açores. Para a área da saúde, a recrutadora está à procura de médicos com e sem especialidade, enfermeiros, assistentes operacionais e equipas de medicina dentária. Já no setor das tecnologias, as vagas são, principalmente, para developers de fullstack, backend, frontend, mobile e data scientist, em regime de trabalho remoto.

“Uma das vantagens de trabalhar com a Precise é a flexibilidade de horários, permitindo que o profissional defina a sua carga horária e, consequentemente, o seu rendimento. No setor da saúde, as vagas podem ser para trabalho em período integral ou parcial, dependendo da disponibilidade do profissional. Já as oportunidades de emprego que temos para a área das TI são todas em período integral”, indica Nuno Neves, CEO da Precise, em comunicado.

 

Em relação aos prazos para a submissão das candidaturas, é recomendado que os interessados enviem as suas candidaturas o mais rápido possível.

“Na área da saúde, uma resposta rápida aumenta a probabilidade de integração do profissional, considerando que a taxa de resposta da Precise é próxima de 100%. Já na área de TI, temos urgência em entregar perfis de qualidade aos clientes, tornando a rapidez na submissão das candidaturas um fator também importante”, diz ainda Nuno Neves.

No site da empresa de recrutamento estão listadas as ofertas de emprego disponíveis, bem como perfis requeridos, com indicação das condições oferecidas.

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Pbbr assessora Gold Tree na venda de imóvel de 10,5 milhões

Coordenada pelos sócios Pedro Pinto e Gonçalo Mendes Martins, a transação contou com as equipas de Corporate, Imobiliário e Urbanismo e Fiscal.

A pbbr assessora Gold Tree na venda de imóvel de 10,5 milhões de Euros. A pbbr assessorou os acionistas do grupo Gold Tree na venda de sociedade proprietária de um imóvel localizado na Baixa de Lisboa, no valor aproximado de 10,5 milhões de Euros.

Coordenada pelos sócios Pedro Pinto e Gonçalo Mendes Martins, a transação contou com uma equipa multidisciplinar, envolvendo várias áreas de prática da pbbr, nomeadamente Corporate, Imobiliário e Urbanismo e Fiscal. Na operação estiveram ainda envolvidos Tânia Ferreira Osório e Mário Silva Costa, sócios da pbbr, bem como os associados Catarina Ruivo Rosa e André Marcos.

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Hard Rock vai abrir hotel no Algarve em 2026

  • ECO
  • 18 Julho 2023

Com a construção prevista para iniciar em 2024 e a inauguração programada para 2026, o empreendimento promete levar a marca Hard Rock para o Algarve. É o primeiro projeto da cadeia em Portugal.

A Hard Rock International anunciou planos para abrir um Hard Rock Hotel no Algarve, em parceria com a Mercan Properties. O novo empreendimento, localizado próximo à Praia do Vau, em Portimão, irá expandir ainda mais o alcance global da marca icónica. A propriedade, com início de construção previsto para o início de 2024 e abertura no verão de 2026, contará com aproximadamente 275 quartos e suítes de luxo, além de 150 apartamentos com serviços da marca.

Além do acesso direto à praia no local, estão previstas várias comodidades, incluindo o Hard Rock Roxity Kids Club, três restaurantes, três bares, três piscinas exteriores, um Rock Spa, um ginásio, uma área desportiva e clube de praia. A Hard Rock International tem estabelecimentos em mais de 74 países e, além dos cafés, casinos e hotéis, a marca Hard Rock também é conhecida pela moda colecionável e produtos relacionados com música, experiências gastronómicas e locais de eventos Hard Rock Live.

“Estamos entusiasmados por expandir as ofertas incomparáveis dos Hotéis Hard Rock para o belo país de Portugal em 2026”, diz Todd Hricko, vice-presidente Sénior e chefe de desenvolvimento hoteleiro global da Hard Rock International, citado em comunicado. “Este novo empreendimento irá estender ainda mais a experiência de entretenimento aprimorada que os nossos hóspedes conhecem e adoram para mais uma parte do mundo, incorporando a incrível cultura do país”, acrescenta.

“A marca Hard Rock está constantemente a elevar e expandir as suas ofertas de luxo, e é um prazer fazer parte desta incrível evolução”, diz Jordi Vilanova, presidente da Mercan Properties, na mesma nota. “Estamos entusiasmados por criar um ativo único nas margens da Praia do Vau que reflita a cultura portuguesa e atraia visitantes de todo o mundo. Acreditamos que esta colaboração entre a Mercan Properties e a Hard Rock International será um grande sucesso no Algarve e uma contribuição muito positiva para o país. O Algarve continua a despertar grande interesse e atenção por parte da Mercan, como evidenciado pelo nosso investimento na região através de quatro projetos. Portugal é, sem dúvida, um destino turístico de excelência a nível mundial”, entende.

Segundo as empresas, espera-se que o novo empreendimento crie mais de 400 empregos na região ao longo da construção e operação da propriedade, a partir de 2024. O hotel também deverá aumentar o potencial da experiência turística em Portugal, oferecendo aos visitantes “uma experiência extraordinária e imersiva”.

O primeiro Hard Rock Cafe abriu em 14 de junho de 1971, em Mayfair, Londres.

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Santander Universidades leva 140 jovens portugueses à European Innovation Academy

O evento abriu portas esta segunda-feira, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

O Santander Universidades disponibilizou 140 bolsas a jovens universitários portugueses para participarem durante três semanas na EuropeanInnovationAcademy, a decorrer no Porto. Os 140 bolseiros do Santander juntam-se a mais de 700 alunos, académicos, mentores e oradores de diversas nacionalidades, apaixonados por inovação, empreendedorismo e startups. O evento abriu portas esta segunda-feira, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

“Já se começa a tornar uma tradição, nesta época do ano, mergulharmos neste ambiente empreendedor através da magnífica e transformadora experiência da European Innovation Academy, um dos maiores programas de empreendedorismo da Europa, a casa de muitas startups e empresas de grande sucesso”, diz Inês Gouveia, diretora do Santander Universidades.

“É muito bom mergulhar neste espírito empreendedor, como me aconteceu hoje no Porto. Este é o lugar do Santander Universidades. Aqui estamos a transformar e a acelerar o futuro. Esta é a essência do Santander Universidades”, acrescenta, citada em comunicado.

A European Innovation Academy conta com a participação de várias centenas de estudantes, provenientes de 50 universidades de países como Portugal, França, Estados Unidos da América, Espanha, Singapura, Taiwan e Inglaterra. Oferece aos participantes uma oportunidade de aprendizagem num ambiente de trabalho internacional, enquanto criam as suas próprias startups, através de um programa intensivo e acelerado de inovação.

Desde 2017, a EIA tem organizado os seus programas de verão em Portugal, sempre com o apoio do Santander Universidades, com as últimas duas edições a serem realizadas no Porto, depois das quatro anteriores terem decorrido em Cascais.

A EIA é uma instituição educacional sem fins lucrativos, reconhecida pela educação em empreendedorismo tecnológico.

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Aumentou procura por taxa fixa e mista, mas taxa variável ainda domina no crédito da casa

Subida das taxas de juro fez aumentar procura por empréstimos da casa com taxa mista e fixa no ano passado, mas a taxa variável continuou a dominar.

As famílias portuguesas contrataram mais crédito da casa com taxa de juro fixa e mista em 2022, mas a taxa variável continuou a ser a preferida, estando presente em oito em cada dez contratos que foram celebrados num ano marcado pela subida acentuada dos juros.

Cerca de 80% dos empréstimos à habitação tiveram taxa variável no ano passado, aproximadamente menos cinco pontos percentuais em relação a 2021, de acordo com o Relatório de Acompanhamento dos Mercados de Crédito de 2022, divulgado esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Em contrapartida, aumentou a importância dos créditos da casa com taxa mista e fixa, tanto em número de contratos como em montante. No caso da taxa mista, que tem um período inicial de taxa fixa seguido de um período de taxa variável, passou a representar 12,3% dos contratos celebrados (10% em 2021) e 14,3% do montante de crédito concedido (10,7% em 2021). Quanto aos contratos com taxa fixa, representaram 6,9% do número de contratos celebrados e 6,4% do montante de crédito concedido, o que compara com 5,1% e 4,6% em 2021, respetivamente.

O Banco de Portugal explica que o aumento da procura por crédito à habitação com taxa de juro fixa ou mista, “que permite evitar alterações na prestação mensal (temporariamente, no caso da taxa mista), verifica-se num contexto de aumento das taxas de juro de referência“, nomeadamente as Euribor, o indexante mais usado nos contratos com taxa variável e que dispararam no último ano e meio para máximos de 15 anos por conta do aperto do Banco Central Europeu (BCE) para controlar a inflação.

De resto, estes dados comparam com aquilo que continua a ser a realidade do mercado: a generalidade dos contratos que os bancos tinham em carteira no final de 2022 tinha taxa variável, aproximadamente 90%, e que reflete um velho hábito em Portugal de se pedir um empréstimo para a compra de casa com taxa variável. Esta tradição já foi estudada pelo Banco de Portugal: as famílias portuguesas não querem fixar a taxa porque tem sido historicamente mais caro no imediato e preferem acreditar na possibilidade de os juros descerem no futuro, enquanto os bancos têm mais dificuldades em assegurar uma oferta de taxa fixa mais competitiva.

Segundo o supervisor, a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) média dos contratos de crédito à habitação celebrados em 2022 foi de 3,7%, um aumento de um ponto percentual em relação à TAEG média do ano anterior. A TAEG média nos novos contratos a taxa variável foi de 3,5% (2,6% em 2021), tendo sido mais elevada nos contratos a taxa mista (4,1%) e a taxa fixa (4,5%). Mas, hoje em dia, pedir um empréstimo para comprar casa com taxa variável já custa mais do que com taxa fixa.

(Notícia atualizada às 11h55)

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Instalação da Entidade para a Transparência no Palácio dos Grilos está a ser ultimada

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

As negociações com a Universidade de Coimbra para a celebração de um contrato de arrendamento, para garantir, em breve, a disponibilização das instalações da EpT"

As negociações com a Universidade de Coimbra para o contrato de arrendamento das instalações da Entidade para a Transparência (EpT) no Palácio dos Grilos estão a ser ultimadas, segundo o Tribunal Constitucional (TC).

“Na sequência de uma visita efetuada pelo Presidente ao Palácio dos Grilos, estão a ser ultimadas, desde o início da semana passada, as negociações com a Universidade de Coimbra para a celebração de um contrato de arrendamento, para garantir, em breve, a disponibilização das instalações da EpT”, disse o TC, numa resposta à Lusa.

Em abril passado, o TC divulgou que aguardava há meses por uma resposta do Governo poder concluir a instalação física da Entidade para a Transparência (EpT) e começar a trabalhar, e acrescentava que a última informação que tinha, à data, era a de que o processo se encontrava em análise no gabinete do primeiro-ministro.

Nessa nota, assinada ainda pelo anterior presidente do TC, João Caupers, e pela presidente da EpT, Ana Raquel Moniz, dizia-se que faltava a “produção de um instrumento legal adequado à ocupação do espaço pela EpT” e sugeria um “simples contrato de arrendamento”.

“Tanto quanto foi transmitido ao Tribunal Constitucional e à Entidade para a Transparência, esse obstáculo está em fase acelerada de resolução, pelo que se aguarda, a muito curto prazo, a solução identificada pelo Governo”, disse hoje o TC, em resposta à Lusa.

A Entidade para a Transparência, cuja criação foi aprovada em 2019, vai fiscalizar as declarações únicas de rendimentos, património e interesses dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos.

O Expresso dava conta, no início do mês, que esta Entidade continua sem instalações disponíveis, nomeadamente sem água, luz e internet, no Palácio dos Grilos, em Coimbra.

Em causa está a falta de um contrato de arrendamento com a Universidade de Coimbra, que depende do Governo. Assim, a Entidade para a Transparência não pode celebrar contratos de eletricidade, água ou até internet. O Governo promete uma solução a “curto prazo”, mas não adianta quando.

A Entidade para a Transparência, liderada por João Caupers, foi aprovada em 2019 e vai fiscalizar as declarações únicas de rendimentos, património e interesses dos titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos.

A presidente, Ana Raquel Moniz, e os dois vogais, Mónica Bessa Correia e Pedro Mascarenhas Nunes, aguardam que a instalação física da Entidade, no Palácio dos Grilos, Universidade de Coimbra, esteja completa para poderem iniciar as suas funções.

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Euribor a três meses atinge novo máximo de quase 15 anos

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

A Euribor a três meses tocou esta terça-feira um novo máximo desde novembro de 2008. No prazo de um ano, também subiu. E a seis meses, manteve-se num máximo.

As taxas Euribor subiram esta terça-feira a três e a 12 meses e mantiveram-se a seis meses face a segunda-feira, sendo que no prazo mais curto se fixaram em novo máximo desde novembro de 2008:

  • Euribor a 12 meses: atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e avançou para 4,160%, mais 0,010 pontos, depois de ter subido até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • Euribor a seis meses: entrou em terreno positivo a 7 de julho de 2022 e manteve-se nos 3,962% face a segunda-feira, igualando o valor máximo desde novembro de 2008.
  • Euribor a três meses: avançou para 3,705%, mais 0,020 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

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Imovirtual: um caso de sucesso e crescimento ímpares

  • Conteúdo Patrocinado
  • 18 Julho 2023

A Imovirtual, com a ajuda da Wyperformance, conseguiu aumentar o número de visitas, através do enriquecimento e disponibilização de conteúdos complementares aos serviços que já prestava.

Repensar a forma como uma plataforma pode estar na vida dos seus utilizadores não é uma tarefa fácil. A Imovirtual, com a ajuda da Wyperformance, conseguiu aumentar o número de visitas da sua plataforma, através do enriquecimento e disponibilização de conteúdos complementares aos serviços que já prestava. E com isso obtendo resultados visíveis e notórios através de tecnologia não visível! Confuso??

Então veja o novo episódio das “Conversas de Praia” que reflete também a necessidade de entender o que os utilizadores procuram, bem como a importância de uma rápida adaptação à realidade do cliente. Com os convidados Diogo Lopes, Luís Nunes e a moderadora do ECO Ana Filipa Rosa.

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Governo liberta 30 milhões para subarrendar 320 casas a preços acessíveis

Estado propõe o arrendamento voluntário de imóveis a privados, sejam casas devolutas ou prontas a habitar, que são depois subarrendadas a famílias com taxas de esforço máximas de 35%.

Já está em marcha o novo regime de arrendamento para subarrendamento, incluído no programa Mais Habitação e em que o Estado vai propor o arrendamento voluntário de imóveis a privados – casas devolutas e prontas a habitar –, sendo depois essas casas subarrendadas a famílias com taxas de esforço máximas de 35%.

De acordo com a resolução publicada em Diário da República esta terça-feira, o Governo autorizou o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) a gastar nos próximo oito anos até 28,8 milhões de euros para a execução de 320 contratos de arrendamento para fins habitacionais com os “proprietários, usufrutuários ou superficiários de imóveis disponíveis no mercado para subarrendamento a preços acessíveis”.

Por outro lado, o Executivo liderado por António Costa deu o “ok” ao mesmo instituto público para realizar a despesa destinada à celebração do contrato interadministrativo com a Estamo na execução do Programa Arrendar para Subarrendar, até ao montante máximo de 537,6 mil euros, acrescidos de IVA.

A empresa que gere o património imobiliário do Estado será parceira do IHRU, ao identificar no mercado os imóveis que cumpram os requisitos, trabalhando com imobiliárias – esta semana serão assinados protocolos de colaboração com a Century 21 e a Remax –, entidades do Estado, municípios e juntas de freguesia, cabendo-lhe ainda a promoção das vistorias técnicas que determinam as condições de habitabilidade.

Segundo as regras aprovadas em maio pelo Governo, estas casas serão atribuídas por sorteio e estes contratos têm, em regra, a duração de cinco anos, não podendo, em qualquer caso, ter uma duração inferior a três anos.

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Marcelo reúne Conselho de Estado na sexta-feira para avaliar situação económica, social e política

  • Lusa
  • 18 Julho 2023

Presidente da República vai reunir o Conselho de Estado na sexta-feira às 15h00 sobre a situação económica, social e política do país, no rescaldo do debate do Estado da Nação.

O Presidente da República vai reunir o Conselho de Estado na sexta-feira, às 15h00, sobre a situação económica, social e política do país, depois de ter ouvido os partidos com assento parlamentar entre sexta e segunda-feira e no rescaldo do debate do Estado da Nação.

Esta reunião do Conselho de Estado – que Marcelo Rebelo de Sousa já tinha indicado que se realizaria a seguir ao debate parlamentar de quinta-feira sobre o Estado da Nação – foi oficialmente divulgada numa nota publicada no site da Presidência da República.

“O Presidente da República reúne o Conselho de Estado no próximo dia 21 de julho, pelas 15h00, no Palácio de Belém. A reunião abordará a análise da situação económica, social e política em Portugal”, lê-se na nota.

Na semana passada, o chefe de Estado admitiu levar o tema da Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP a esta reunião do seu órgão político de consulta: “Eu vou ler o relatório e, sobre esse tema, se eu tiver coisas a dizer, direi em primeiro lugar ao Conselho de Estado”. “E depois de dizer ao Conselho de Estado, conforme o que eu disser ou não ao Conselho de Estado, digo publicamente”, acrescentou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou em 25 de maio que iria convocar em julho o Conselho de Estado para “fazer um ponto da situação” económica, social e política do país, ressalvando que não se tratava de uma reunião “para o exercício de um poder” presidencial – como a demissão do Governo ou a dissolução do parlamento.

“Não planeio nenhuma ação em concreto para o pós Conselho de Estado, a menos que eu entenda que há uma razão para falar aos portugueses sobre uma determinada matéria. Isso eu decidirei depois de ouvir o Conselho de Estado”, declarou então Marcelo Rebelo de Sousa.

Estas declarações aos jornalistas, na Feira do Livro de Lisboa, aconteceram depois de ter manifestado uma “divergência de fundo” em relação à manutenção de João Galamba no Governo, primeiro por escrito e depois em comunicação ao país, na sequência dos incidentes de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas.

Quando falou ao país, em 4 de maio, o Presidente da República considerou que esta opção do primeiro-ministro, António Costa, de manter João Galamba como ministro tinha custos para a autoridade do Governo e do Estado, e prometeu estar “ainda mais atento e mais interveniente no dia-a-dia”.

Os incidentes de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas com um ex-adjunto do ministro João Galamba, Frederico Pinheiro, levaram o Governo a recorrer aos serviços de informações. Neste caso houve versões contraditórias sobre estes incidentes e também sobre informações a prestar à Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP.

A intenção de Marcelo Rebelo de Sousa é ouvir os conselheiros de Estado sobre “o que é que eles pensam da evolução da economia, como é que irá evoluir até ao fim do ano e no ano que vem”, assim como “sobre a situação social e sobre a situação política”, disse quando anunciou esta reunião.

O Presidente da República realçou que há conselheiros que “intervêm muito” publicamente e outros “intervêm pouco” e que a vantagem de reunir este órgão de consulta é que “todos se ouvem a todos e há uma interação que é muito mais rica”.

“Certamente que será muito útil ouvir os senhores conselheiros de Estado ali em Conselho de Estado dizerem o que pensam sobre a evolução económica, a evolução social e também a análise que fazem das instituições, do seu funcionamento, os juízos que formulam”, considerou.

O Conselho de Estado reuniu-se pela última vez em 16 de junho, para analisar as “perspetivas sobre a atualidade da Europa”, com a participação da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, como convidada.

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