Do médico de família para todos à redução dos tempos de espera, PSD propõe “mais de 90 medidas” para melhorar a saúde ao SNS

O PSD alerta que o SNS está em rutura e apresentou esta segunda-feira um conjunto de "com mais de 90 medidas", tendo em vista combater o "falhanço das políticas de saúde".

O PSD apresentou esta segunda-feira cinco projetos de resolução com mais de 90 “medidas urgentes e necessárias” para combater o “falhanço das políticas de saúde”, incluindo a promessa de médico de família para todos os portugueses. O presidente do PSD sinalizou que os sociais-democratas não têm “nenhum dogma ideológico” e afiançou que o objetivo é “colocar Portugal nos países mais desenvolvidos da OCDE no que diz respeito aos indicadores de saúde”.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS), durante muitos anos, foi o pilar fundamental do estado social, mas neste momento entrou em rutura“, afirmou Luís Montenegro durante a apresentação do Programa do PSD dedicado à Saúde, em Lisboa. Para o social-democrata, o SNS “tem problemas estruturais graves” a que o Governo “não tem conseguido” responder.

Hoje, em Portugal, quem tem recursos financeiros consegue aceder aos serviços de saúde que pretende. Quem não tem recursos financeiros fica à porta dos centros de saúde ou dos hospitais do SNS. Isto não é justiça social”, criticou Luís Montenegro em declarações transmitidas pelas televisões.

Como tal, o PSD apresentou cinco projetos de resolução com “25 propostas e mais de 90 medidas e ações concretas que visam mudar a saúde em Portugal”. O programa abrange cinco eixos: reforçar o SNS, atribuir médico de família a todos os portugueses, diminuir o tempo de espera para cirurgias, consultas e exames, aumentar o acesso aos cuidados continuados e paliativos e garantir mais acesso ao medicamento. Os projetos serão discutidos na quinta-feira, num agendamento potestativo pedido pelo PSD sobre saúde.

Entre as propostas do PSD conhecidas esta segunda-feira consta, por exemplo:

  • a consignação das receitas provenientes do imposto sobre as bebidas não alcoólicas e 3% do produtos do imposto sobre o tabaco à promoção da saúde e à prevenção da doença;
  • “contratualizar a prestação de cuidados de saúde a utentes do SNS com entidades do setor social e privado, seja para a gestão privada de unidades públicas, em modelo de Parceria Público-Privada (PPP), seja para a realização direta de prestações de saúde, sempre que tais opções sejam mais vantajosas”;
  • financiar até 100% a aquisição de “medicamentos indispensáveis “no tratamento de determinadas patologias crónicas” a utentes “em situação de comprovada insuficiência económica” e mediante apresentação de receita médica; bem como incentivar o crescimento do mercado de medicamentos genéricos, entre outras.

O PSD garante, por isso, que quer “trazer SNS para o centro da preocupação política” sem “nenhum dogma ideológico”. O objetivo é avançar com uma “agenda mobilizadora para a saúde” com objetivos definidos para cumprir até 2030 e até 2040, dado que os problemas “estratégicos e estruturais” do SNS “não se resolvem num ano nem numa legislatura”.

“A nossa ambição é colocar Portugal nos países mais desenvolvidos da OCDE no que diz respeita aos indicadores de saúde“, sinalizou o líder do PSD, acrescentando que “é importante que Portugal assuma como objetivo” estar entre os 15 países com os melhores indicadores em saúde até 2030 e entre “os dez até 2040”.

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Coimbra recebe 14,4 milhões de Bruxelas em parceria com seis universidades europeias

Coimbra recebe financiamento de 14,4 milhões de euros da Comissão Europeia juntamente com mais seis instituições que integram o projeto EC2U - Campus Europeu de Cidades Universitárias.

A Comissão Europeia financia em 14,4 milhões de euros a EC2U – Campus Europeu de Cidades Universitárias, uma aliança coordenada pela Universidade de Poitiers (França) e da qual a Universidade de Coimbra (UC) faz parte juntamente com mais seis universidades europeias. Este projeto potencia a inovação, o empreendedorismo e a empregabilidade, assim como iniciativas de suporte à cooperação na educação e na investigação, avança a UC.

Esta injeção financeira surge no âmbito da candidatura da EC2U apresentada à iniciativa Universidades Europeias 2023. “A atribuição de um novo financiamento à EC2U comprova a qualidade do trabalho desenvolvido pelas sete universidades e seus parceiros estratégicos em prol da criação de sinergias para potenciar a mobilidade, assim como a produção de conhecimento e o ensino, de forma inclusiva e inovadora”, afirma o reitor da UC, Amílcar Falcão.

Também o vice-reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva, e coordenador-geral do projeto pela UC. A EC2U, considera que se “trata do reconhecimento pela Comissão do trabalho desenvolvido e, em especial, do compromisso com os valores europeus, bem visível também na parceria estratégica da EC2U com a universidade ucraniana de Lviv”.

A atribuição de um novo financiamento à EC2U comprova a qualidade do trabalho desenvolvido pelas sete universidades e seus parceiros estratégicos em prol da criação de sinergias para potenciar a mobilidade, assim como a produção de conhecimento e o ensino, de forma inclusiva e inovadora.

Amílcar Falcão

Reitor da Universidade de Coimbra

Este novo financiamento vai permitir alargar o número de parceiros associados do projeto em Coimbra. Além da comunidade académica da UC e da Câmara Municipal de Coimbra e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e o Instituto Pedro Nunes, o projeto passará a integrar também o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e do Grupo Bluepharma.

Além da UC, entre as sete instituições de ensino superior europeias, envolvidas neste projeto, estão a Universidade de Poitiers, a Universidade Friedrich Schiller de Jena (Alemanha), a Universidade Alexandru Ioan Cuza de Iasi (Roménia), a Universidade de Salamanca (Espanha), a Universidade de Pavia (Itália) e a Universidade de Turku (Finlândia). O projeto também integra os habitantes das cidades onde estas instituições de ensino estão sediadas, através da realização de uma panóplia de atividades.

Mais de 25 mil investigadores envolvidos

Ao todo, a EC2U reúne mais de 200.000 estudantes e mais de 25.000 investigadores, docentes e membros do corpo técnico, e visa incentivar a mobilidade assim como o desenvolvimento de novos modelos educativos, através da criação de programas de mestrado conjuntos e de institutos virtuais.

“A EC2U começou a ser pensada em 2018, tendo desenvolvido, desde a atribuição do primeiro financiamento, em 2020, múltiplas ações para impulsionar a mobilidade, desde logo através da criação de três mestrados conjuntos, nas áreas de sustentabilidade, envelhecimento e línguas e culturas europeias“, resume a UC.

As ações desenvolvidas por esta aliança universitária têm como base três dos dezassete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde de Qualidade, Educação de Qualidade, assim como Cidades e Comunidades Sustentáveis. O projeto deverá alargar as atividades a um outro objetivo: Paz, Justiça e Instituições Eficazes.

“A EC2U assume uma visão para a construção da universidade do futuro, enquanto espaço aberto e inclusivo, onde todos contribuem para a criação e divulgação do conhecimento. A EC2U assenta na partilha de valores, colocando todos os talentos ao serviço da sociedade”, sublinha, por sua vez, o coordenador-geral da Aliança EC2U, Ludovic Thilly.

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Gaia lembra que DIA da Linha Rubi recomenda evitar demolições ou reconstruir

  • Lusa
  • 3 Julho 2023

Câmara Municipal de Gaia lembra que a Declaração de Impacto Ambiental da Linha Rubi do Metro do Porto recomenda evitar demolições ou garantir reconstruções em zonas classificadas em Santo Ovídio.

“De facto, a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) [da Linha Rubi do Metro do Porto] recomenda todos os esforços para evitar demolições ou, se tal for inviável, garantir as reconstruções“, em zonas classificadas em Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia, começa por afirmar o autarca socialista Eduardo Vítor Rodrigues.

O presidente da Câmara Municipal de Gaia destaca, contudo, que o município “não tem competências para aprovar demolições que sejam feitas ao abrigo da DIA”.

Em causa estão habitações, em Santo Ovídio, cuja demolição está prevista no âmbito da empreitada da Linha Rubi do Metro do Porto — Casa da Música – Santo Ovídio –, e que se inserem numa Zona Especial de Proteção (ZEP) da Escola Básica do Cedro, desenhada pelo arquiteto Fernando Távora.

Na resposta enviada esta segunda-feira à Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues diz que “a ZEP foi criada para ser uma zona alargada de proteção de uma escola desenhada pelo arquiteto Fernando Távora” e que “a escola não é afetada, estando o objeto da ZEP protegido“.

Claro que uma obra desta envergadura, desenvolvida numa malha urbana intensamente povoada, cria sempre transtornos.

Eduardo Vítor Rodrigues

Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

A escola primária, construída entre 1958 e 1960, representa “um dos contributos pioneiros para o desenvolvimento da arquitetura contemporânea em Portugal“, segundo a portaria que estabeleceu aquele estabelecimento de ensino como monumento de interesse público, em 2013.

A constituição da ZEP tem em consideração a implantação da Escola Primária do Cedro e a sua envolvente urbanística, e a sua fixação visa salvaguardar a coerência arquitetónica deste enquadramento e a correta leitura visual do imóvel.

A demolição prevista resulta do facto de a Metro do Porto, após apresentar duas opções no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Linha Rubi (outubro de 2022), projetar a inserção do túnel do metro em Santo Ovídio através da chamada solução base, ao contrário da solução alternativa que propunha o túnel ao longo da Rua António Rodrigues da Rocha, evitando as demolições, mas com um trajeto menos eficiente do ponto de vista ferroviário.

Estamos certos de que o diálogo vai prevalecer, garantindo o justo equilíbrio dos impactos nas pessoas — três habitações — e da importância decisiva de uma obra desta envergadura para o concelho a para a região, como sempre tem acontecido.

Eduardo Vítor Rodrigues

Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

O autarca socialista reconhece ser “claro que uma obra desta envergadura, desenvolvida numa malha urbana intensamente povoada, cria sempre transtornos“, sendo o importante “garantir todas as medidas cautelares, bem como as respetivas indemnizações, se for o caso”.

“Estamos certos de que o diálogo vai prevalecer, garantindo o justo equilíbrio dos impactos nas pessoas — três habitações — e da importância decisiva de uma obra desta envergadura para o concelho a para a região, como sempre tem acontecido”, sustenta Eduardo Vítor Rodrigues.

Anteriormente, em questões direcionadas à Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), esta entidade já tinha referido à Lusa que demolições em ZEP requerem o seu parecer, caso contrário tal “violaria o artigo 43.º da Lei 107/2001 e o Decreto-lei n.º 114/2012 de 25 de maio”.

No entanto, a DRCN refere que é possível fazer demolições nessas zonas caso seja “entendido que os edifícios a demolir não são relevantes para estes objetivos [de proteção do enquadramento], ou se for entendido que os edifícios a demolir são elementos dissonantes e negativos para o enquadramento do bem”.

No âmbito deste processo, a Lusa já questionou também a Agência Portuguesa do Ambiente, a DGPC e a Metro do Porto sobre as demolições e eventuais reconstruções, encontrando-se a aguardar resposta.

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IAPMEI já tem plataforma para empresas pedirem reembolso das despesas no PRR

IAPMEI tinha previsto iniciar os pagamentos contra reembolso dos investimentos no âmbito das agendas mobilizadoras até ao final do semestre.

Já está disponível, no site do IAPMEI, a nova plataforma de acesso ao formulário de pedido de pagamento das despesas executadas no âmbito das Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), anunciou o Ministério da Economia em comunicado esta segunda-feira. O organismo liderado por Luís Prata Guerreiro tinha dito ao ECO que tinha previsto iniciar os pagamentos contra reembolso dos investimentos no âmbito das agendas mobilizadoras até ao final do semestre, depois de o ECO ter noticiado que não existia a plataforma onde as empresas poderiam comprovar os pagamentos feitos.

“O acesso ao formulário, que é feito através da Consola IAPMEI Incentivos PRR, está disponível para todos os projetos que já tenham o seu Termo de Aceitação validado. O formulário deve ser preenchido por cada um dos copromotores do consórcio, após a inicialização do processo por parte do líder da Agenda”, explica o mesmo comunicado do Ministério da Economia.

“As Agendas podem agora preparar os pedidos de pagamento a submeter após a apresentação dos Relatórios de Progresso trimestrais, os quais reportam a realização física dos projetos e permitem o respetivo acompanhamento”, acrescenta a mesma nota do gabinete de António Costa Silva.

O ECO noticiou a 12 de abril que as empresas que integram as agendas mobilizadoras não podiam pedir o reembolso das verbas já investidas no âmbito dos seus projetos, porque ainda não existia uma plataforma onde o pudessem fazer. No dia seguinte o IAPMEI anunciou que estava “previsto que os pagamentos contra reembolso” teriam início “até ao final do semestre”.

Nas respostas ao ECO, fonte oficial da agência desvalorizou o impacto da inexistência desta plataforma. “Quanto aos eventuais impactos que a não disponibilização de ferramentas eletrónicas de comprovação de despesa possa estar a ter para as empresas/consórcios, o IAPMEI salienta que a generalidade dos adiantamentos foi efetuado a partir do último trimestre de 2022, estando em causa um valor da ordem de 207 milhões de euros, correspondente a 23% do incentivo aprovado, que estão a ser executados sem qualquer constrangimento pelas agendas mobilizadoras já contratualizadas”.

Recorde-se que a escolha das agendas mobilizadoras foi anunciada publicamente pelo primeiro-ministro a 21 de junho de 2022 e que, a 10 de maio, já tinham sido pagos 300 milhões de euros em adiantamentos às empresas, mas o software para as empresas poderem comprovar os pagamentos feitos só agora foi disponibilizado.

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Depois de adquirida, Predibisa inicia rebranding como Savills

Depois da aquisição, a Savills conta com 150 colaboradores em Portugal, 35 dos quais sediados no Porto, local onde a antiga Predibisa presta aconselhamento há mais de 30 anos.

A Predibisa passará a chamar-se Savills, após o rebranding anunciado esta segunda-feira. A ação surge na sequência da aquisição da empresa imobiliária por parte da Savills, consultora imobiliária internacional.

O rebrand desta operação é o passo natural após a aquisição da Predibisa pois, embora a Savills estivesse já presente no mercado do Porto há vários anos, a sua atividade na cidade sai agora reforçada com esta equipa de excelência que a nós se junta”, diz Patrícia de Melo e Liz, CEO da Savills Portugal, citada em comunicado.

Segundo Patrícia de Melo e Liz, a decisão de manter as duas marcas na comunicação teve a ver com “dar uma mensagem clara, de que a equipa da Predibisa se mantém na íntegra na operação, com horizontes alargados e uma capacidade de resposta à crescentes exigências do mercado do Porto“.

Depois da aquisição, a Savills conta com 150 colaboradores em Portugal, 35 dos quais sediados no Porto, local onde a antiga Predibisa presta aconselhamento imobiliário residencial e comercial há mais de 30 anos.

Globalmente, a Savills conta com mais de 40 mil profissionais, distribuídos por um total de 700 escritórios na Europa, Ásia Pacifico, África, América e Médio Oriente.

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Mercadona criou mais de 55 mil empregos com entrada em Portugal

Só no ano passado o retalhista espanhol estima a criação de quase 19 mil empregos, a geração de 263,2 milhões de euros de receitas públicas.

Quatro anos depois da abertura da primeira loja no Canidelo, em Vila Nova de Gaia, a Mercadona estima ter gerado mais de 55 mil empregos, diretos e indiretos, e receitas fiscais de mais de 726 milhões de euros em Portugal, tendo gerado, em toda a cadeia de produção, vendas de 4.422 milhões de euros. Só no ano passado o retalhista espanhol estima a criação de quase 19 mil empregos, a geração de 263,2 milhões de euros de receitas públicas e 1.477 milhões de euros em vendas no tecido produtivo nacional.

Prestes a abrir a sua 42.ª loja em Portugal, a Mercadona revelou o impacto da sua entrada no país, o primeiro mercado de internacionalização. A cadeia espanhola estima que, em quatro anos, tenham sido gerados 1.296,8 milhões de euros em termos de rendimentos, período em que foram gerados 726,5 milhões de euros em impostos para a economia portuguesa e criados 55.655 postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos, de acordo com um estudo do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais da Universidade do Minho e o Ivie (Instituto Valenciano de Investigaciones Económicas), divulgado esta segunda-feira.

“Só em 2022, a atividade da Mercadona gerou 480,9 milhões de euros de receitas, 18.600 postos de trabalho e 263,2 milhões de euros de receitas públicas. O volume de vendas gerado pela Mercadona no tecido produtivo português em 2022 está estimado em 1.477 milhões de euros”, informa a cadeia em comunicado.

Com uma rede de 41 supermercados — 49 até ao final do ano –, em dez distritos, um bloco logístico operacional na Póvoa do Varzim e outro em construção em Almeirim para servir a expansão da rede no Centro e Sul do país, a Mercadona emprega mais de 3.500 pessoas em Portugal, tendo a sua atividade impacto na economia nacional.

Só no ano passado, a cadeia comprou a cerca de mil fornecedores em Portugal 789 milhões de euros, mas o seu impacto faz-se sentir de forma mais alargada. Por cada euro de receita gerada em loja, o retalhista contribui com nove euros para economia portuguesa, em salários, rendas e lucros, aponta o estudo da Universidade do Minho.

Efeito multiplicador que se faz sentir também ao nível de emprego — por cada posto de trabalho criado na são criados 5,3 empregos no país — e ao nível fiscal com cada euro efetivamente suportado pela empresa a traduzir-se “em 14,5 euros de receita fiscal para os diferentes níveis das administrações públicas portuguesas”.

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Uría Menéndez-Proença de Carvalho e VdA na venda da Belaudição à MCH Private Equity

A Uría Menéndez - Proença de Carvalho assessorou a MCH na compra da Belaudição, proprietária da marca AudiçãoActiva. Já a Vieira de Almeida esteve do lado da vendedora, a dinamarquesa GN.

A MCH Private Equity comprou a Belaudição, proprietária da marca AudiçãoActiva, retalhista líder em soluções de aparelhos auditivos em Portugal, com cerca de 50 lojas de aparelhos auditivos e receitas de cerca de 35 milhões de euros em 2022. A Uría Menéndez – Proença de Carvalho assessorou a MCH. Já a Vieira de Almeida (VdA) esteve do lado da vendedora, a dinamarquesa GN. A Alantra interveio como consultora financeira na transação.

“O signing da transação teve lugar a 28 de junho de 2023, na sequência de um processo de due diligence e de negociações que duraram alguns meses, e o closing está previsto realizar-se até setembro, uma vez verificadas as condições suspensivas previstas no SPA”, explicou a Uría Menéndez – Proença de Carvalho em comunicado.

A equipa da Uría Menéndez – Proença de Carvalho envolvida na operação foi liderada pelos sócios de M&A Antonio Villacampa e Catarina Tavares Loureiro. Contou ainda com a participação do sócio de fiscal António Castro e Caldas, da counsel de Concorrência Tânia Faria, do associado principal de Bancário e Financeiro José António Reymão Nogueira, do assonicao sénior de M&A Josep Moreno e da associada júnior de M&A Belén García.

Já a equipa de Corporate e M&A da VdA que acompanhou o Grupo GN foi liderada pela sócia Sofia Bobone e contou com a associada Maria Carolina Centeno e o estagiário José Maria Couceiro da Costa. Esta transação teve ainda o apoio da área de Concorrência & UE, com a consultora principal Rita Prates, a associada coordenadora Cláudia Coutinho da Costa e o consultor principal Ricardo Filipe Costa. Da área de fiscal esteve ainda envolvido o sócio Francisco Cabral Matos e da áre de Serviços Corporativos a associada Carolina Tita Maurício.

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Fábio Calhau e Inês Ucha são os novos sócios da Pinto Ribeiro Advogados

Na Pinto Ribeiro Advogados desde 2017, Fábio Calhau é atualmente coordenador do escritório do Porto. Já Inês Ucha é a coordenadora do departamento de Direito Público e Regulatório.

A Pinto Ribeiro Advogados promoveu dois advogados a sócios: Fábio Calhau, atual coordenador do escritório do Porto, e Inês Ucha, coordenadora do departamento de Direito Público e Regulatório.

Na Pinto Ribeiro Advogados desde 2017, Fábio Calhau centra a sua prática em Contencioso e Arbitragem, com particular intervenção nas áreas de Contencioso Civil, Comercial, Penal e Insolvência, tendo uma vasta experiência na condução de litígios judiciais de elevada complexidade, nas suas diversas fases e vertentes.

Inês Ucha colabora com o escritório desde 2021, possuindo uma vasta experiência na assessoria jurídica a entidades públicas e privadas nas mais diversas áreas do direito administrativo, em particular no âmbito da contratação pública e urbanismo. Tem também um amplo conhecimento na área das empreitadas de obras públicas, em particular na fase de execução do contrato.

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“Green Trade Lab” é a novidade do Portugal Exportador 2023

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  • 3 Julho 2023

O Portugal Exportador é um evento que visa promover a entrada de empresas portuguesas em mercados internacionais. Em entrevista ao ECO, Fátima Vila Maior revela as novidades da edição deste ano.

Ao longo dos últimos 17 anos, o Portugal Exportador tem ajudado várias empresas portuguesas a alargarem o seu portefólio e a conseguirem começar e, noutros casos, aumentar a sua exportação. A entrada em mercados internacionais e o consequente desenvolvimento da economia portuguesa é o principal objetivo do evento.

Este ano, o Portugal Exportador acontece a 19 de Outubro, no Centro de Congressos de Lisboa e, à semelhança das edições anteriores, irá reunir várias empresas, fornecedores e investidores no mesmo espaço, a fim de potenciar a oportunidade de realização de negócios e de reforçar oportunidades de networking. Serão dez horas consecutivas de negócios e empreendedorismo, com workshops, conferências, cafés temáticos, consultoria, B2B e Executive Meetings a decorrerem em simultâneo.

Em entrevista ao ECO, Fátima Vila Maior, Diretora de Relações Internacionais da Fundação AIP, explicou em que consiste este evento, revelou quais os resultados que traz para as empresas e, ainda, partilhou a novidade da próxima edição, nomeadamente o Green Trade Lab, dedicado à sustentabilidade das empresas. Veja, abaixo, a entrevista.

Como define a iniciativa Portugal Exportador?

O Portugal Exportador é organizado em conjunto com o AICEP e é o maior evento nacional dedicado à promoção da exportação e internacionalização das empresas portuguesas, permitindo que, num só dia, acedam, de forma simples e agregada, à informação necessária para uma melhor compreensão do ecossistema exportador, bem como a possibilidade de contactarem potenciais fornecedores de serviços que contribuam para aumentar a performance da sua atividade exportadora.

O objetivo do Portugal Exportador é estimular a internacionalização das empresas, alargando a base exportadora nacional, incentivando as PME a desenvolverem uma estratégia que permita exportar os seus produtos, e ajudar as tradicionalmente exportadoras na diversificação de mercados e a despistar novas oportunidades de negócios, de forma a aumentar o seu volume de exportação de bens ou serviços.

Que balanço faz do Portugal Exportador nas suas anteriores edições?

Todas as edições do Portugal Exportador têm tido imenso sucesso. São 10 horas consecutivas de negócios e empreendedorismo, com workshops, conferências, consultoria, B2B e executive meetings a decorrerem em simultâneo. Em 2022, tiveram lugar quatro conferências, 20 cafés temáticos, 24 talks, 64 oradores.

Na área de exposição, o evento contou com 16 empresas na área digital, 60 fornecedores de serviços, 10 associações sectórias, 40 embaixadas e câmaras de comércio.

Tiveram lugar 365 reuniões de consultoria de grupo, 498 horas de consultoria individual e foram registados 1200 visitantes profissionais, 1400 participantes nas conferências, 2500 registos em eventos paralelos e números da plataforma de agendamento.

Quais os momentos marcantes que ficaram das últimas edições?

Não se pode falar em momentos, já que, com tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo, é difícil de dizer pois depende do objetivo da visita e do setor da empresa, mas eu diria que o grande sucesso foi a realização do Digital LAB devido à sua inovação comparativamente à edição anterior.

O e-commerce está em rápido crescimento a nível mundial e as tendências apontam para que em 2040 cerca de 95% das compras sejam feitas através do comércio eletrónico (Nasdaq). As vendas on-line e a consequente necessidade de incorporação da digitalização no processo de produção e venda foram igualmente algumas das alterações sofridas em consequência da pandemia.

E também por isso que esta é uma oportunidade que qualquer empresa portuguesa deve aproveitar para começar a exportar ou para fortalecer e/ou diversificar a sua presença nos mercados internacionais.

Com base neste pressuposto, a edição do Portugal Exportador de 2022 adicionou mais uma iniciativa, o Digital Lab, cujo objetivo foi dar a conhecer às PME exportadoras, processos que permitem acelerar a adoção e incorporação de novas tecnologias, equipando-as com as ferramentas e conhecimentos de forma a alavancar os seus negócios.

O objetivo foi proporcionar aos visitantes a possibilidade de experimentarem, durante o evento, ferramentas como o diagnóstico de prontidão digital que compare as PME em cinco dimensões digitais (conectividade, comércio eletrónico, Big data, pagamentos e segurança), ajudar a identificar as soluções que mais se adaptam à sua empresa e proporcionar o contacto direto com potenciais fornecedores de serviços que as ajudariam a dar salto digital.

Mais de 15 empresas fornecedoras de serviços nessa área, desde o software, empresas de consultoria em transformação digital, fornecedores de serviços em nuvem, especialistas em cibersegurança, meios de pagamento, marketing digital, redes sociais, agências de influencers, entre outras.

Qual o impacto e avaliação que os participantes fazem do Portugal Exportador?

A opinião dos visitantes é fundamental para podermos medir o êxito da iniciativa, pelo que prestamos muitíssima atenção aos resultados do inquérito que efetuamos em cada edição e que nos permite não só avaliar o seu grau de satisfação, mas também a concretização das expectativas ao longo dos anos.

Concretamente e em relação a 2022, os mais de 60 expositores, empresas fornecedoras de serviços para a exportação (empresas de consultadoria internacional, transportes, seguros.) 31%, concretizaram novos negócios no evento, e 97% pretendem voltar a participar na edição 2023, o que denota um grau de fidelização muito elevado.

Por outro lado, e quando falamos de visitantes, isto é, as PME exportadoras, os números são também muito positivos quanto à avaliação do evento, pois 89,9% permaneceram mais de 3 e 8 horas no evento, 97% recomendam a visita a outras PME exportadoras e 86,9% avaliam de bom ou muito bom os conteúdos do evento.

Outro número que se considera importante é o dos pré-registos, que se concretizam em valores bastante elevados de entradas efetivas no evento e em retorno na edição seguinte.

Sente que as diferentes empresas e entidades procuram trabalhar em cooperação?

Por vezes não é fácil obter uma resposta relativamente ao resultado, mas este também é um grande objetivo do Portugal Exportador, por isso damos uma enorme importância às zonas de network entre empresas.

A participação de associações empresariais como forma de promoção ou divulgação de boas práticas relativas às suas atividades de apoio a setores ou a fileiras que realizam no estrangeiro com grupos de empresas é também fundamental para criar oportunidades de cooperação, nomeadamente na partilha de investimentos, transporte e até clientes.

A formatação de algumas iniciativas que compõem o evento, nomeadamente os cafés temáticos, onde à volta de uma mesa reúnem-se 10 empresas para receber informação sobre o mesmo tema, fomentam a partilha de experiências que são um excelente ponto de partida para colaborações futuras.

Mas, obviamente, existe ainda um longo caminho a percorrer com efeitos num futuro imediato em diminuição de custos e criação de novas oportunidades, importantes na performance das empresas.

Quais os passos fundamentais para as empresas exportarem e como o Portugal Exportador pode contribuir para esses passos?

As empresas, sobretudo as que iniciam o processo de exportação, terão de percorrer vários espaços, desde a preparação da própria empresa e adaptação do seu produto, e aí, desde logo, estamos a falar de cenário muito diverso, desde competências de gestão, digitalização de processos, criação de marca, embalagem…

Até a análise mais fina de comportamento de clientes, escolha de mercados, avaliação de risco. É com este propósito que, para além das entidades de apoio à exportação, as PME poderão obter aconselhamento especializado, nas mais de 60 empresas fornecedoras, grande parte delas na área da consultoria internacional que estão representadas no evento. Para além de, como se trata de um processo contínuo, pode exigir ajustes ao longo do tempo e, como tal, necessitarem de ajuda em cada etapa do processo.

Qual o modelo mais eficaz do Portugal Exportador? As meetings? Os workshops? As exposições? Os cafés networking?

Considero que todos os formatos são importantes, dependendo das necessidades das PME que visitam o evento e o seu estado de maturação no processo de internacionalização.

Uma empresa que quer iniciar o seu processo de exportação irá explorar a possibilidade de efetuar um diagnóstico à sua capacidade exportadora com uma empresa de consultoria na área do comércio internacional. Outra empresa, numa fase diferente, poderá estar interessada em participar num workshop sobre a importância dos influencers num determinado mercado ou num café network subordinado a uma temática que considere importante para o seu negócio, como transportar produto perecível para mercados longínquos.

Por isso, desde 2022 estamos a dar especial importância ao facto das empresas poderem, atempadamente, escolher na plataforma on-line quais as iniciativas que querem assistir, e assim poderem, com tempo, fazer um programa que lhes permita otimizar o tempo de visita ao evento. Em 2022, foram registados mais de 2000 agendamentos nos vários modelos disponíveis.

Quais os mercados mais procurados pelos participantes no Portugal Exportador?

A informação que temos disponível diz respeito à edição de 2021 e 2022, muito impactadas pela crise causada pela pandemia e que representou um enorme choque para a economia, sobretudo a europeia, nomeadamente na adaptação às perturbações das cadeias de abastecimento e a existência ou a dependência de processos de produção just-in-time.

A rutura de stocks de bens básicos e as consequências nas cadeias de abastecimento são alguns dos efeitos do atual cenário de guerra com impacto imediato na pressão inflacionista, instabilidade nos mercados financeiros e tensões geopolíticas entre mercados.

E é neste enquadramento que a União Europeia deverá servir como verdadeira âncora para o fortalecimento das empresas e das suas estratégias de exportação, pelo que os mercados mais procurados são, sem dúvida, os tradicionais parceiros de maior proximidade (Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, países nórdicos, etc…).

A curto prazo existe uma redefinição das cadeias de abastecimento impulsionadas, não só pelos custos de transporte, mas sobretudo pelas políticas de segurança económica e estratégica na Europa que abrem grandes oportunidades para as empresas portuguesas no eixo Europa – América do Norte e, como tal, também trazem grande curiosidade no Portugal Exportador.

Quantas pessoas já passaram pelo Portugal Exportador?

Desde o seu início, mais de 20 mil empresas exportadoras visitaram o evento, e que são basicamente as que constam na nossa base de dados e com as quais dialogamos ao longo do ano promovendo os vários projetos e serviços de apoio à exportação das empresas e parceiros que connosco trabalham para que o Portugal Exportador seja um evento que, embora se realize num só dia, possa ser uma ferramenta utilizável durante todo o ano.

E quantas nacionalidades?

Basicamente o nosso enfoque é nas empresas portuguesas, mas, se consideramos os businesses ANGELs, os compradores do programa on-line, e os representantes das várias embaixadas e organismos internacionais que nos visitam, poderemos estar a falar em 60 nacionalidades diferentes.

Vem aí uma nova edição. Que novidades vamos ter na edição de 2023?

O Portugal Exportador, embora tenha sempre o mesmo objetivo, tem também tido a capacidade de em todas as edições desenvolver as temáticas mais importantes para as empresas no contexto. Foi assim em 2022, quando desenvolvemos o Digital Lab, que permitiu às empresas conhecerem melhor quais as ferramentas e os fornecedores que lhes permitam “dar o salto” na digitalização do seu negócio.

Para a edição de 2023, continuando a apostar no Digital Lab, vamos criar o Green Trade Lab, pois a sustentabilidade e os fatores ESG são cada vez mais relevantes para as empresas exportadoras, desempenhando um papel fundamental na competitividade, acesso a mercados, gestão de riscos, acesso a financiamento e à construção de relacionamentos comerciais e sólidos.

Ao adotar práticas sustentáveis, tendo em consideração os fatores ESG, as empresas podem posicionar-se de forma favorável no mercado global, contribuindo para um desenvolvimento económico mais sustentável e responsável, pelo que se torna fundamental promover a certificação ambiental e todas as vantagens para as marcas que buscam demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente.

Queremos que o Green Trade Lab seja o local de disseminação de informação, apresentação de casos de estudos em PME exportadoras e, em simultâneo, proporcione a possibilidade às empresas visitantes de contactarem potenciais fornecedores, tais como organismos de certificação, consultorias ambientais, especialistas em sustentabilidade, empresas de consultoria em eficiência energética, provedores de serviços de medição e monitoramento ambiental, auditoria, formação, e tantos outros que permitam dar os passos certos no caminho da certificação ambiental.

Que expectativas para a edição de 2023?

As expectativas são grandes pois consideramos que temos de ter objetivos muito ambiciosos. Os próximos anos vão ser de grande investimento no evento, não só aportando de uma forma muito prática caminhos e soluções para os problemas e desafios das PME exportadoras, das empresas exportadoras, como, em função das suas necessidades, dar respostas muito práticas.

Para além deste grande desafio, queremos também, até final do ano, poder realizar uma edição no interior do país, de forma a motivar um profundo debate empresarial sobre o tema da internacionalização e suas práticas na região interior de Portugal.

É fundamental apoiar mais empresas na decisão de se iniciarem na exportação, alargando a base exportadora nacional e promovendo um melhor desempenho das PME que já exportam, ajudando na diversificação de mercados.

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A importância dos dados em debate no Porto

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  • 3 Julho 2023

A próxima sessão do Ciclo de Conversas acontece no dia 6 de julho, às 18 horas, no Porto Innovation Hub. Esta é a oitava de 10 sessões, organizadas pela CM do Porto sobre a neutralidade carbónica.

A oitava conferência do “Ciclo de Conversas – Rumo à Neutralidade Carbónica 2030” irá decorrer na próxima quinta-feira, dia 6 de julho, pelas 18 horas, no Porto Innovation Hub.

Esta iniciativa acontece no âmbito do Pacto do Porto para o Clima e pretende incentivar a implementação de projetos tendo em vista a neutralidade carbónica da cidade já em 2030.

“A importância dos dados” é o tema da próxima sessão, moderada por João Bastos, Diretor de Arquitetura de Sistemas e Análise de Dados na Porto Digital, na qual será abordada a importância dos dados, da informação e do conhecimento para a gestão das cidades, a definição de estratégias e políticas públicas e, ainda, a sua importância na abordagem às alterações climáticas e, por conseguinte, no caminho para a neutralidade carbónica.

No contexto da gestão das cidades, a recolha, análise e utilização eficiente da multiplicidade de dados disponíveis são fundamentais para impulsionar ações concretas e sustentáveis, possibilitando decisões cada vez mais informadas e orientadas pelos dados, numa lógica de afirmação das decisões que são tomadas baseadas em dados.

Através da monitorização contínua das emissões de gases de efeito estufa, as cidades podem identificar tendências, ajustar as suas estratégias e medir o impacto das medidas implementadas. A utilização de dados confiáveis e atualizados fornece uma base sólida para a tomada de decisões informadas e permite a implementação de políticas eficazes rumo à neutralidade carbónica.

A cidade do Porto realiza a monitorização das emissões desde o ano 2004, tem um portal de dados abertos disponível ao público, que se encontra em melhoria contínua, e pretende continuar a trabalhar nos dados de consumo da cidade e na sua monitorização, sempre orientada pela premissa de que só é possível melhorar aquilo que se consegue medir.

O portal de dados abertos da cidade do Porto, aliado a uma estratégia interna de valorização de dados, foi criado para conceder a todos de forma livre, gratuita e imediata, o acesso a uma ampla variedade de conjuntos de dados da cidade, com o objetivo de promover o aumento do conhecimento, o envolvimento dos cidadãos e potenciar o desenvolvimento futuro.

Nesta sessão, orientada à importância dos dados na definição de estratégias e políticas públicas, vai debater-se sobre o potencial das cidades para se tornarem laboratórios vivos para a inovação e sobre o papel dos dados numa cidade inteligente que quer ser neutra em carbono até 2030.

Para debater estes e outros temas, a oitava conferência do Ciclo de Conversas contará com a presença de Miguel Almeida, especialista em ciência de dados; Ana Leite, Diretora do Departamento Municipal de Proteção de Dados do Município do Porto; e Ana Lima, Diretora Técnica e Coordenadora do Departamento EPMQ (IT Engineering – Process, Data, Maturity, and Quality) do Instituto CCG/ZGDV e Professora Convidada na Universidade do Minho.

As inscrições são gratuitas, mas limitadas aos lugares disponíveis. Os interessados podem efetuar reserva aqui.

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CMS e Ferreira Pinto Cardigos assessoram venda da Truewind à Vinci Energies

A CMS esteve do lado da Vinci Energies, sendo a equipa liderada pelo sócio Francisco Xavier de Almeida. Já os vendedores foram assessorados pela Ferreira Pinto Cardigos.

A Vinci Energies Portugal comprou a tecnológica portuguesa Truewind – Sistemas de Informação. A CMS esteve do lado da compradora. Já os vendedores foram assessorados pela Ferreira Pinto Cardigos e a respetiva equipa foi liderada pela sócia Magdalena Ivanova Ilieva.

A equipa da CMS que participou nesta transação liderada por Francisco Xavier de Almeida, sócio de Corporate M&A, e contou com a participação de David Apolónia, associado sénior, Catarina Arriaga Sampaio, associada sénior, e Francisco Verdelho, associado.

A Truewind, fundada há 27 anos, emprega cerca de duas centenas de pessoas distribuídas por escritórios em Portugal, EUA, Reino Unido, Benelux e Brasil. A tecnológica, liderada por João Campos, é especializada em “low-code” no ecossistema OutSystems e faturou mais de 11 milhões de euros no ano passado.

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Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 3 Julho 2023

As taxas Euribor subiram esta segunda-feira em relação a sexta-feira, depois de terem terminado o primeiro semestre com as médias nos três prazos a subirem de novo.

As taxas Euribor a três, seis e 12 meses subiram esta segunda-feira em relação a sexta-feira, depois de terem terminado o primeiro semestre com as médias nos três prazos a subirem de novo.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 4,145%, mais 0,11 pontos, depois de ter avançado para 4,147% em 23 de junho, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representava 41% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 33,7% e 22,9%, respetivamente. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,862% em maio para 4,007% em junho, mais 0,145 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, fixou-se em 3,913%, mais 0,013 pontos que na sexta-feira, depois de ter subido em 23 de junho até 3,933%, também um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 3,682% em maio para 3,825% em junho, mais 0,143 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu para 3,597%, mais 0,20 pontos e depois de ter sido fixada em 3,610% em 23 de junho, um novo máximo desde novembro de 2008. A média da Euribor a três meses subiu de 3,372% em maio para 3,536% em junho, ou seja, um acréscimo de 0,164 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir os juros, pela oitava reunião consecutiva, em 25 pontos base – tal como em 04 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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