📹 Simplex Ambiental: desburocratizar processos, com que impacto?

  • ECO
  • 20 Junho 2023

O diploma promete desburocratizar os processos, com impacto em setores como o imobiliário. Mas será que vamos assistir a uma mudança efetiva no licenciamento ambiental? Veja a conferência em vídeo.

A expectativa de uma mudança efetiva no licenciamento ambiental, a contribuição para a promoção de novos projetos ou para a captação de investimentos, são algumas das questões abordadas num debate promovido pelo ECO, que conta com a moderação de Ana Batalha Oliveira e tem a participação de José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, Pedro Ginjeira do Nascimento, Secretário-geral da Associação Business Roundtable Portugal e Raquel Freitas, Senior Councel da PLMJ, Coordenadora na Área do Ambiente.

Assista ao vídeo.

 

 

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Preços na produção corrigem pelo segundo mês consecutivo com queda de 3,5% em maio

O índice de preços na produção industrial apresentou, pelo segundo mês consecutivo, uma taxa de variação homóloga negativa. Desde fevereiro de 2021 que esta tendência não acontecia.

A pressão sobre a estrutura de custos das empresas está a abrandar. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira, o índice de preços na produção industrial (IPPI) apresentou em abril o segundo mês consecutivo de taxas de variação homólogas negativas, algo que não acontecia desde fevereiro de 2021.

Segundo o INE, o IPPI apresentou uma taxa de variação homóloga de -3,5% em abril, depois de em maio ter também corrigido 0,9%, “após crescimentos de 8,9% e 0,1 % em fevereiro e março, na sequência do perfil ininterrupto de desaceleração observado desde julho de 2022”, refere o INE em comunicado.

Indice de Preços na Produção

Segundo o gabinete de estatísticas, “o agrupamento de Energia foi decisivo para a redução do índice total, com taxas de -17,9% e -20,8% em abril e maio, respetivamente.”

Excluindo a componente energética, o IPPI desacelerou para 2,2% em maio (4,7% em abril). O INE revela ainda que o índice relativo aos bens de consumo registou uma variação homóloga de 8,1% (9,9% no mês anterior), desacelerando pelo sexto mês consecutivo, após ter atingido em novembro o valor mais elevado da série (16,2%).

Do lado dos consumidores, a síntese económica de conjuntura do INE recorda que o Índice de Preços no Consumidor abrandou para 4% em maio, cerca de 1,7 pontos percentuais abaixo da taxa observada em abril.

“Esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços da eletricidade, do gás e dos produtos alimentares verificado em maio de 2022 e ainda devido à isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais”, refere o INE.

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Desemprego registado volta a cair. Havia 286 mil pessoas inscritas no IEFP em maio

Em maio estavam inscritas 285.855 pessoas no IEFP, menos 9.567 pessoas do que em abril e menos 10.539 pessoas do que em maio de 2022.

O número de pessoas registadas nos centros de emprego como desempregadas baixou em maio para 285.855, recuando tanto a abril como em relação a igual período do ano passado. Em maio estavam inscritas no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) menos 9.567 pessoas (-3,2%) do que em abril e menos 10.539 pessoas (-3,6%) do que em maio de 2022, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

“Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2022, na variação absoluta, contribuíram, com destaque, os grupos dos indivíduos que possuem idade igual ou superior a 25 anos (-10.898), os que procuram novo emprego (-9.519) e os inscritos há 12 meses ou mais (-31.784)”, explica o IEFP.

Também o número de jovens desempregados inscritos no IEFP (30.011 pessoas) registou nova descida, com uma quebra de 5,8% (menos 1.861 pessoas) face ao mês anterior. Contudo, comparativamente ao período homólogo, subiu 1,2% (mais 359 pessoas).

Já o desemprego de longa duração (116.729 pessoas) registou uma nova diminuição em cadeia de 2,5% (menos 2.871 pessoas) e de 21,8% face ao nível registado em maio de 2022 (menos 31.784 pessoas).

Em maio, havia 4.524 casais com ambos os cônjuges em situação de desemprego, o que representa uma diminuição de 2,1% em cadeia (menos 98 casais nesta situação) e de 5,2% em termos homólogos.

A nível regional, só no Alentejo e no Centro é que o desemprego não baixou em termos homólogos, tendo aumentado 2,8% e 1%, respetivamente. Já as diminuições mais expressivas verificaram-se nas regiões autónomas da Madeira (-28,4%) e dos Açores (-12,8%) e no Algarve (-12,9%).

Comparativamente ao mês anterior, todas as regiões apresentaram decréscimos no desemprego, sendo a maior variação registada na região do Algarve (-15,9%).

Olhando para os grupos profissionais de todo o universo de desempregados registados nos centros de Portugal continental, o IEFP detalha que os mais representativos são os “trabalhadores não qualificados” (27,1%), seguidos dos “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (20,1%), do “pessoal administrativo” (12%) e dos “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,2%).

Face a maio do ano passado, “quase todos os grupos apresentam diminuições nas variações homólogas, destacando-se os ‘especialistas das atividades intelectuais e científicas’ (-5,2%), os ‘trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores’ (-4,2%) e os ‘trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices’ (-3,4%)”.

Movimentações ao longo do mês

Ao longo de maio, inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o País, 42.485 desempregados. Este número é superior em 14,6% ao observado no mesmo mês de 2022 (mais 5.415 desempregados) e também em relação ao verificado no mês anterior (mais 5.350 desempregados ou 14,4%).

as ofertas de emprego recebidas em maio totalizaram 12.760 em todo o país, valor inferior ao apurado no mês homólogo de 2022 (menos 2.467 ofertas ou uma quebra de 16,2%) mas superior face ao mês anterior (mais 3.978 ofertas ou um aumento de 45,3%).

As “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (20,6%), o “alojamento, restauração e similares” (13%) e o “comércio por grosso e a retalho” (12,3%) foram as atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de maio.

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Portugal iguala Espanha e Malta com consumo per capita de 85% face à média europeia

Apesar do avanço de um ponto percentual em relação a 2021, Portugal surgiu com o 9.º CIE per capita mais baixo da região, em ex-áqueo com Espanha e Malta, numa lista liderada pelo Luxemburgo.

Portugal igualou Espanha e Malta com um consumo individual efetivo (CIE) per capita de 85% em relação à média da União Europeia (UE) em 2022, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat.

Apesar do avanço de um ponto percentual em comparação com o ano anterior, Portugal surge com o 9.º CIE per capita mais baixo da região, em ex-áqueo com os espanhóis e malteses, numa lista liderada pelo Luxemburgo (138%), Alemanha (119%) e Áustria (118%).

O CIE refere-se aos bens e serviços efetivamente consumidos pelas famílias em determinado período, independentemente de terem sido adquiridos e pagos pelas famílias, governo ou instituições sem fins lucrativos.

Embora o PIB per capita seja um indicador importante para avaliar o nível de riqueza de cada país, o CIE per capita pode ser mais útil para avaliar o bem-estar dos consumidores em relação aos outros países.

Na UE, o CIE variou entre 67% (Bulgária continua na cauda da região) e 138% (Luxemburgo, que se mantém na liderança) no ano passado. Foram nove os países onde CIE superou a média europeia.

Além dos consumidores luxemburgueses, alemães e austríacos, também Suécia (108%), França (109%), Finlândia (109%), Dinamarca (111%), Bélgica (115%) e Países Baixos (116%) apresentaram índices de consumo acima da média.

Quanto a Portugal, foi nos anos de 2005 e 2006 em que mais se aproximou da média da UE, anos em que o CIE esteve “apenas” oito pontos aquém dos pares europeus.

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ISEP desenvolve modelo de mercado de eletricidade que permite redução de 15% na fatura

Investigadores do ISEP desenvolveram um novo modelo de mercado de eletricidade 100% limpo. Permite que uma família reduza em 15% a sua fatura de luz.

Um grupo de investigadores do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) está a desenvolver “inovadores” modelos de mercados de eletricidade, capazes de responder às necessidades da sociedade, assentes num sistema de energia 100% renovável, avança ao ECO/Local Online a instituição de Ensino Superior. Este projeto, denominado TradeRES, permite a uma “família convencional — quatro pessoas por habitação — reduzir em até 15% os custos da conta de energia, adotando as abordagens de mercado inovadoras propostas”.

Estes são os resultados preliminares deste projeto que “desenvolve, estuda e promove novas abordagens e modelos de mercado de eletricidade para suportar a operação do sistema elétrico 100% baseado em produção com origem em fontes renováveis“. Este projeto incentiva operações e investimentos eficientes, assegurando o “fornecimento estável de eletricidade, mantendo os custos baixos e distribuindo os riscos de forma justa”.

“Ao adotar este sistema, uma família pode ver a sua fatura da luz reduzida em 15%“, garante o ISEP.

Ao adotar este sistema, uma família pode ver a sua fatura da luz reduzida em 15%.

Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)

Segundo o instituto do Porto, os modelos de mercado tradicionais, nomeadamente ao nível de mercado grossista, onde se transaciona a maior parte da energia elétrica, “foram desenhados há várias décadas e mantêm-se praticamente estáticos”. Mais, aponta, “nestes mercados, as ofertas de compra e venda de energia são efetuadas com um dia de antecedência, o que torna impossível compreender estimativas realistas da produção de energia disponível no dia seguinte. Isto leva ao desperdício de uma enorme parte da produção proveniente de fontes de energia renovável”.

Entre os diferentes níveis de mercado contemplados no modelo de mercado desenvolvido consta o continental (europeu), o regional (por exemplo, o ibérico), e o local. O propósito é desenvolver novas formas de garantir o aproveitamento completo da energia renovável e incentivar o seu uso.

O encurtamento do horizonte das ofertas em mercado — de um dia de antecedência para apenas alguns minutos –, a redução da dimensão dos períodos de negociação — de períodos de horas para minutos — e a incorporação de modelos que permitem lidar com as incertezas da produção e a sua variabilidade são algumas das mais-valias destes modelos propostos neste projeto TradeRES.

“Na verdade, a operação do sistema elétrico baseado em fontes como o vento — que varia constantemente e de forma por vezes abrupta — requer que outras fontes sejam conjugadas de forma otimizada para que não falte energia em cada instante”, afirma Zita Vale, responsável pelo projeto no ISEP. Ora, sublinha a investigadora, “o consórcio do TradeRES combina esforços de grupos de investigação, bem como universidades, uma grande concessionária de energia elétrica, uma empresa de otimização da gestão de energia e uma empresa de previsão de produção de energia renovável, num total de seis países europeus” refere Zita Vale, responsável pelo projeto no ISEP.

Nestes mercados [tradicionais] as ofertas de compra e venda de energia são efetuadas com um dia de antecedência, o que torna impossível compreender estimativas realistas da produção de energia disponível no dia seguinte. Isto leva ao desperdício de uma enorme parte da produção proveniente de fontes de energia renovável.

ISEP

Na prática, este novo modelo diferencia-se pela elevada integração de fontes de energia renovável em mercado suportada pelo desenvolvimento de novos modelos de mercado eficientes, testados e validados num ambiente de simulação sofisticado.

“O TradeRES destina-se aos consumidores, grandes e pequenos produtores de energia, operadores de rede e legisladores, envolvendo-os nas várias fases do projeto desde o desenho dos novos modelos de mercado, assim como dos modelos de otimização e simulação, garantindo a aceitação social dos resultados da investigação”, explica o ISEP.

O modelo está desenvolvido e entrou em fase final de testes. Está numa etapa de desenvolvimento e teste de alternativas para diferentes tipos de mercados de eletricidade que possam atender às necessidades da sociedade num sistema de energia quase 100% baseado em fontes renováveis. Existem, por isso, três etapas diferentes: modelar e simular novos agentes, procedimentos e mecanismos de mercado; desenvolver ferramentas de acesso aberto e analisar mercados de eletricidade com quase 100% de energia renovável; por último, envolver as principais partes interessadas no desenvolvimento, melhoria e uso das novas ferramentas de simulação de mercado.

O Grupo de Investigação em Engenharia e Computação inteligente para a Inovação e o Desenvolvimento (GECAD), do ISEP, integra o projeto TradeRES, financiado pelo programa de Investigação e Inovação Horizonte 2020 da Comissão Europeia.

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Portugal Sotheby’s Realty arranca com recrutamento de líderes. Tem 20 vagas

A nova equipa fará duplicar a estrutura comercial atual da Portugal Sotheby’s Realty e pretende dar resposta ao crescimento e expansão da empresa. O processo de recrutamento já está a decorrer. 

A Portugal Sotheby’s Realty acaba de lançar o Leadermaker, um programa nacional de recrutamento de líderes com o objetivo de encontrar os diretores comerciais mais bem preparados para integrar na imobiliária residencial de luxo. A nova equipa fará duplicar a estrutura comercial atual da Portugal Sotheby’s Realty e pretende dar resposta ao crescimento e expansão da empresa. O processo de recrutamento já está a decorrer e contempla 20 vagas, sabe o Trabalho by ECO.

“Mais do que diretores comerciais, procuramos os próximos líderes do mercado imobiliário de luxo, com dedicação, espírito de equipa e foco em resultados. Um diretor comercial tem a enorme responsabilidade de recrutar, formar e acompanhar os brokers por isso está na linha da frente da atividade da empresa”, afirma Miguel Poisson, CEO da Portugal Sotheby’s Realty.

A imobiliária procura candidatos entre os 28 e os 40 anos, com experiência mínima de dois anos na liderança e gestão de equipas, e, preferencialmente, com licenciatura nas áreas de Gestão, Economia ou Engenharia.

“A experiência em funções comerciais é recomendável (sendo valorizado o percurso no setor da mediação imobiliária), assim como conhecimentos básicos de informática (Excel, Word e Power Point). Já o domínio de idiomas – em particular da língua inglesa – é considerado fator essencial”, detalha a empresa em comunicado.

O processo de recrutamento é para todos os escritórios: Lisboa, Cascais, Porto, Algarve e Madeira. A primeira fase, de candidaturas, já está a decorrer e daí segue-se a fase a entrevistas. O processo de recrutamento irá culminar no Assessment Day, que acontecerá a 27 de junho.

Miguel Poisson é o CEO da Portugal Sotheby’s RealtyHugo Amaral/ECO

O programa decorre durante todo o dia, começando às 9h e prolongando-se até à tarde, e conta com apresentações, conversas, exercícios de grupo entre outras atividades. O objetivo é proporcionar o maior contacto com a estrutura da empresa, estando para isso presentes consultores de operações, assim como algumas das lideranças de topo.

Presente em Portugal desde 2007, a Sotheby’s International Realty é uma empresa britânica histórica que atualmente está em 81 países, detendo cerca de mil escritórios e colaborando com 26 mil brokers.

Os interessados podem submeter a sua candidatura através deste link.

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KPMG e Politécnico de Setúbal assinam protocolo nas áreas da formação e recrutamento

Um dos principais resultados desta parceria será a criação de um prémio de mérito, a atribuir aos melhores estudantes do Instituto Politécnico de Setúbal.

A KPMG Portugal e o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) assinaram um protocolo de cooperação que prevê a promoção de iniciativas nas áreas da formação, recrutamento e partilha de conhecimento entre as duas organizações.

Através da parceria, os melhores estudantes dos cursos de Contabilidade e Finanças e de Gestão de Recursos Humanos do IPS vão ser reconhecidos com um prémio de mérito, materializado através da sua integração na KPMG, e do pagamento da propina anual dos mestrados ministrados pelo IPS nestas áreas.

O protocolo prevê igualmente a participação da KPMG em atividades de promoção da empregabilidade organizadas pelo IPS, entre as quais feiras de emprego, debates ou speed interviews, bem como um contributo significativo na formação dos estudantes do IPS, através, por exemplo, da realização de estágios profissionais.

“Na KPMG Portugal acreditamos que a proximidade entre as empresas e a academia é fundamental para o desenvolvimento económico do nosso país. O protocolo com o Instituto Politécnico de Setúbal é mais um importante passo na concretização desta nossa visão e permite-nos contribuir de uma forma direta para a capacitação dos seus talentosos estudantes e beneficiar do enorme conhecimento académico de todos os seus docentes”, afirma Vítor Ribeirinho, CEO e Chairman da KPMG Portugal, citado em comunicado.

Para a presidente do IPS, Ângela Lemos, “este protocolo com a KPMG enquadra-se na política institucional de reforço na relação com o tecido empresarial, permitindo, para além da transferência de conhecimento e tecnologia, dinamizar uma relação de proximidade com os nossos estudantes e diplomados. Esta relação será concretizada através da participação em workshops, aulas abertas e em formações, bem como na realização de estágios curriculares ou extracurriculares. A aposta nesta estratégia constitui um importante contributo para a empregabilidade dos nossos diplomados, assim como para a realização de projetos de investigação envolvendo os profissionais da KPMG e os estudantes e docentes do IPS”.

A assinatura do protocolo contou com a presença de Vítor Ribeirinho, CEO e chairman da KPMG Portugal, Ângela Lemos, presidente do IPS, André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pardal, diretor da Escola de Ciências Empresariais do IPS, e Carlos Mata, vice-presidente do IPS.

A KPMG assume-se com um dos maiores empregadores a nível nacional e desde outubro de 2022, já integrou mais de 300 novos colaboradores na sua estrutura, com vários processos de recrutamento em aberto que podem ser consultados através deste link.

Em entrevista ao ECO/Pessoas, Catarina Azevedo, que assumiu a gestão de pessoas da consultora em junho, admitiu que a empresa pretende “contratar mais 500 pessoas até final de setembro” na área de advisory (que implica tecnologia, management consulting e deal advisory), seguida de auditoria e tax.

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Instituto do Porto cria plataforma para reutilizar excesso de energia térmica

  • Lusa
  • 20 Junho 2023

A plataforma online EMB3Rs permite "analisar de forma integrada diferentes soluções de aproveitamento de calor residual”, fazendo a correspondência entre quem produz e quem consome.

O Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI), no Porto, desenvolveu uma plataforma que apresenta soluções para recuperar, converter, transportar e reutilizar o excesso de energia térmica, aproximando consumidores e produtores.

Em comunicado, o instituto do Porto afirma que no setor industrial há empresas que geram calor em excesso e outras que procuram calor para utilizar nos seus processos industriais, mas também consumidores que procuram aquecer as suas casas.

“Agora há uma maneira de se encontrarem”, refere o INEGI, destacando a plataforma online EMB3Rs, que, desenvolvida pelos seus investigadores, permite “analisar de forma integrada diferentes soluções de aproveitamento de calor residual”, fazendo a correspondência entre quem produz e quem consome.

A plataforma, que é gratuita, resulta de um projeto com o mesmo nome liderado pelo INEGI, que tinha como objetivo “melhorar a competitividade das indústrias com utilização intensiva de energia na Europa”.

O projeto, financiado pelo programa Horizonte 2020 em cerca de quatro milhões de euros, reuniu 16 entidades de oito países europeus.

Citada no comunicado, a responsável pelo projeto no INEGI, Mafalda Silva, explica que o calor residual é “um subproduto resultante de processos produtivos” que, por várias vezes, “é libertado na atmosfera ou segue para torres de refrigeração”.

No entanto, salienta Mafalda Silva, “existem tecnologias que permitem evitar este desperdício e reutilizar essa energia”.

Dando como exemplo uma empresa de produção de vidro que usa fornos de alta temperatura para derreter as matérias-primas, o INEGI afirma que, com a nova plataforma, a empresa pode descobrir como reutilizar o calor noutros processos dentro da própria fábrica ou com um fabricante vizinho, por exemplo, de móveis, que precisa de calor para secar a madeira antes do processamento.

“O reaproveitamento é importante para a eficiência energética e consequente rentabilidade financeira”, salienta Mafalda Silva, destacando também a importância do reaproveitamento a nível ambiental, “já que 80% desta energia é de origem fóssil”.

Com o intuito de aproximar produtores e consumidores, a plataforma apresenta “as melhores soluções”, permitindo aos utilizadores explorar de forma autónoma as soluções possíveis para “rentabilizar a energia em excesso”.

Ao reduzir o tempo necessário à realização de estudos de viabilidade técnica e económica, o instituto salienta que este é “um recurso ideal para as pequenas e médias empresas (PMEs) que tipicamente têm menores recursos para investir”.

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IP investe quatro milhões para reabilitar ponte sobre o Rio Zêzere

A obra, que tem um prazo de execução de 420 dias, irá garantir a reforço das condições de circulação e segurança da travessia que liga os concelhos de Vila de Rei e Ferreira do Zêzere.

A Infraestruturas de Portugal (IP), 28 anos depois da inauguração da ponte sobre o Rio Zêzere, vai dar início à empreitada de reabilitação e reforço estrutural da ponte que liga os concelhos de Ferreira do Zêzere, no distrito de Santarém, e de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco. Em causa está um investimento de quatro milhões de euros.

O projeto foi consignado na passada quarta-feira, dia 14 de junho e tem um prazo de execução de 420 dias. A Ponte sobre o rio Zêzere, sobre a albufeira de Castelo de Bode, tem uma altura de 100 metros acima do leito do rio e uma extensão total de 385 metros, de acordo com a IP. A ponte caracteriza-se ainda por ser uma estrutura em arco e possuir um vão de 224 metros.

No âmbito da empreitada serão desenvolvidos trabalhos de limpeza geral da obra, com projeção de jato de água, substituição e reparação de aparelhos de apoio, tratamento da fendilhação, zonas porosas e delaminação por corrosão na face inferior da laje, das vigas e das carlingas, impermeabilização e pavimentação do tabuleiro, tensionamento dos cabos de pré-esforço e pintura geral da ponte.

A ponte sobre o rio Zêzere foi inaugurada a 26 de março de 1995 por Cavaco Silva que era na altura o primeiro-ministro. Já na altura, o ex primeiro-ministro dizia em declarações à RTP que “o investimento em vias de comunicação deve continuar no futuro”. A inauguração desta ponte veio aproximar os distritos de Santarém e Castelo Branco.

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3º episódio das Conversas Com Talento: Política

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  • 20 Junho 2023

Neste episódio das "Conversas Com Talento" da Cerejeira Namora, Marinho Falcão, reúnem-se diferentes gerações para discutir a experiência na política e as semelhanças que encontram com a advocacia.

No 3º episódio desta série da Cerejeira Namora, Marinho Falcão, ouvimos o testemunho entusiástico de três advogados pela sua atividade na política. Cecília Meireles, Clara de Sousa Alves e Pedro Silva e Sousa juntam-se para debater sobre a importância da defesa de causas, tanto no plano político, como na advocacia.

Para Cecília Meireles: “o principal motivo é a defesa de causas”, acreditando sempre que “uma ideia bem defendida pode mudar o curso das coisas”.

Clara de Sousa Alves destaca também a importância da proximidade das pessoas na política: “a política faz-nos estar de certa forma, próximos das pessoas, perceber quais são os seus reais problemas”.

Pedro Silva e Sousa defende que na política “independentemente do quadrante ideológico” as pessoas procuram “defender o bem comum”.

Saiba mais e subscreva as Conversas com Talento da Cerejeira Namora, Marinho Falcão AQUI.

 

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Ministra da Agricultura defende que acordo UE-Mercosul deve contemplar “boas práticas” agrícolas

  • Lusa e ECO
  • 20 Junho 2023

Maria do Céu Antunes apela a que o acordo seja feito "o mais rápido possível" e adiantou que Portugal vai contar com um adido agrícola em Brasília.

A ministra da Agricultura de Portugal afirmou que o acordo comercial entre os blocos da União Europeia (UE) e Mercosul deve ser “feito o mais rápido possível”, mas que tem de contemplar “boas práticas” agrícolas.

“Todo um conjunto de condições que devem ser exploradas, que devem ser trabalhadas e, nomeadamente, com transparência mostrar boas práticas que equiparem aquilo que é feito pelos agricultores europeus e que é feito pelos agricultores noutros pontos do mundo“, afirmou, na segunda-feira, à Lusa, Maria do Céu Antunes, em Brasília, após uma reunião com o homólogo brasileiro, Carlos Fávaro.

Ainda assim, a ministra da Agricultura frisou que “Portugal sempre demonstrou a sua concordância a este acordo”. “Nós achamos mesmo que a União Europeia, não sendo autossuficiente”, tem de “criar as relações sólidas com outros países, com outros estados”, disse.

Nós defendemos que o acordo seja feito o mais rápido possível, mas também há espaço para que, do ponto de vista bilateral, as coisas venham a acontecer“, acrescentou.

Maria do Céu Antunes esteve no Brasil desde quinta-feira, com uma agenda que incluiu, entre outros, encontro com empresas do setor agroalimentar no Consulado-Geral de Portugal em São Paulo, reunião com responsáveis da Confederação Nacional de Agricultura, num evento de promoção de vinhos portugueses e, em Brasília, uma reunião com Carlos Fávaro.

Numa destas reuniões, de acordo com um comunicado da Confederação Nacional de Agricultura (CNA) do Brasil, a diretora de Relações Internacionais, Sueme Morri, relatou “a preocupação do agro brasileiro com as legislações europeias discutidas à margem do acordo, como a Lei Antidesmatamento”.

É muito importante ter um parceiro como Portugal apoiando um acordo ao qual nem todos os países do bloco são favoráveis. Os laços históricos que os dois países compartilham reforçam esse relacionamento”, acrescentou a responsável brasileira, de acordo com a mesma nota.

Também na segunda-feira, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, disse que aproveitará o encontro na quinta-feira com o homólogo francês, Emmanuel Macron, para discutir as exigências ambientais da UE nas negociações com o Mercosul.

“Vou almoçar com Macron e eu quero discutir com Macron a questão do Parlamento francês que aprovou o endurecimento do acordo Mercosul e União Europeia”, afirmou Luiz Inácio Lula da Silva no seu programa semanal nas redes sociais e na TV Brasil, antes de embarcar para o périplo europeu que se inicia esta terça-feira e no qual se reunirá também com o Papa Francisco e o Presidente de Itália, Sergio Matarella.

“A União Europeia não pode tentar ameaçar o Mercosul, de punir o Mercosul, se não cumprir isso ou aquilo. Se somos parceiros estratégicos vocês não têm que fazer ameaça. Isso eu vou conversar muito com o Presidente de França”, frisou Lula da Silva.

Estas afirmações acontecem numa altura em que a UE aguarda contrapropostas do Mercosul (do qual fazem parte Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) ao instrumento de garantias ambientais proposto pelos europeus nas novas negociações do acordo comercial que ambos os blocos assinaram em 2019 e que está pendente de ratificação.

Enquanto a UE exige garantias de que não importará produtos do Mercosul que contribuam para a desflorestação ou para as alterações climáticas, alguns membros do Mercosul, como o Brasil, pedem para renegociar o que já foi acordado sobre compras governamentais.

Portugal terá adido agrícola no Brasil para resolver entraves comerciais

Também na segunda-feira, a ministra da Agricultura de Portugal anunciou que o país terá um adido agrícola no Brasil para resolver entraves comerciais apontados por empresários portugueses do setor e para “potenciar o mais possível” as relações comerciais bilaterais.

Pela primeira vez, o Ministério da agricultura de Portugal vai ter um adido da agricultura” em Brasília de forma a “potenciar o mais possível aquilo que são as relações comerciais”, afirmou, à Lusa, Maria do Céu Antunes, após a reunião com o homólogo brasileiro. “Durante o verão isso vai acontecer” garantiu a ministra.

Durante a reunião, Carlos Fávaro disse que o Brasil terá “mais 10 adidos em vários países”, um dos quais poderá ser Portugal, adiantou a ministra portuguesa.

“Queixaram-se os nossos empresários de um excesso de burocracia, nomeadamente de não terem um interconetor direto dentro Ministério da Agricultura do Brasil” para resolverem entraves que se arrastam há meses e há anos, recordou a ministra.

Para além disso, no acesso ao mercado por parte dos viticultores, um dos maiores setores de exportação portuguesa para o gigante sul-americano, existem ainda “taxas demasiado altas e são muitas vezes proibitivas para quem exporta” e que, por vezes, correm o risco de verem os seus produtos falseados ao chegarem ao mercado brasileiro, salientou.

Por essa razão, para além do adido agrícola que chegará no verão a Brasília, o Governo comprometeu-se a trabalhar de forma mais próxima com o setor.

Ainda sobre a reunião entre os dois ministros, Maria do Céu Antunes disse ter pedido a Carlos Fávaro um “ponto focal” do Ministério da Agricultura do Brasil para trabalhar com o Governo português e com a embaixada de Portugal em Brasília “de forma muito efetiva” as questões comerciais agrícolas entre os dois países.

Em comunicado, o ministro brasileiro frisou que o Brasil tem “a missão de resgatar as relações comerciais” para “abrir novas oportunidades tanto para brasileiros como para os portugueses”, disse.

O Ministério da Agricultura do Brasil garantiu ainda que “trabalha fortemente para combater a fraude e a pirataria de produtos agropecuários, como o azeite”.

De acordo com dados do Governo brasileiro, o comércio entre Brasil e Portugal foi de aproximadamente 4,82 mil milhões de euros em 2022, um aumento de 50,8% em relação ao ano anterior.

Deste valor, o Brasil vendeu para Portugal produtos avaliados em 3,91 mil milhões de euros, com os produtos agrícolas a representarem 20% do total exportado.

Já os produtos agrícolas portugueses representam cerca de 45% do total exportado para o Brasil.

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Conversas de Praia. MOCHE com NERVO no MEO Sudoeste: um case de crescimento partilhado

  • Conteúdo Patrocinado
  • 20 Junho 2023

A terceira temporada das Conversas de Praia começa com um um case de crescimento partilhado: MOCHE com NERVO no MEO Sudoeste.

As Conversas de Praia são uma iniciativa promovida pelo WYgroup desde 2021, em parceria com o ECO, que pretendem abordar temas transversais da atualidade, como tecnologia, comunicação, inovação e media, em conversas descontraídas (quase) com o pé na areia.

MOCHE com NERVO no MEO Sudoeste: um case de crescimento partilhado, juntou à conversa Luís Montez, Música do Coração; Miguel Guerra, MEO / ALTICE; Miguel Pires e Tiago Tarracha da NERVO, com a moderação de Ana Filipa Rosa.

 

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