Concurso para nova ponte rodoferroviária sobre o Douro será lançado até ao Natal

  • Lusa
  • 19 Junho 2023

Projeto da alta velocidade para ligar Porto e Lisboa inclui a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro com dois tabuleiros: um para uso rodoviário e outro para fins ferroviários.

O concurso para a construção da nova ponte rodoferroviária sobre o rio Douro, que ligará o Porto a Vila Nova de Gaia, deverá ser lançado até ao Natal, revelou esta segunda-feira o presidente da Câmara de Gaia. “Até ao Natal ou início do ano, garantidamente [lançamento do concurso]”, disse Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, no final da reunião pública do executivo municipal.

O projeto da alta velocidade, que prevê ligar Porto e Lisboa em cerca de uma hora e 15 minutos, inclui a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro com dois tabuleiros: um para uso rodoviário e outro para fins ferroviários.

O autarca explicou que, neste momento, falta “tratar a discussão pública”, que já terminou, e, portanto, acabar o processo. Depois disso, acrescentou, o caderno de encargos será lançado a concurso público.

Vista da nova ponte rodoferroviária entre Porto e Gaia.

A nova travessia vai custar 110 milhões de euros, noticiou a Lusa em 6 de abril, com base numa resposta do Ministério das Infraestruturas ao deputado Firmino Pereira (PSD). O investimento vai ser suportado “integralmente” pelo Estado, sublinhou Eduardo Vítor Rodrigues.

A consulta pública ao traçado ferroviário da linha de alta velocidade Porto – Aveiro, consultada pela Lusa, encerrou com 822 participações e gerou críticas de autarquias atravessadas pelo percurso, sobretudo no distrito de Aveiro.

Eduardo Vítor Rodrigues considerou “natural” que um projeto desta envergadura interfira “aqui e acolá”, mas sendo estruturante para o país entendeu que é preciso compensar quem for prejudicado.

A construção do troço Porto-Soure (que integra ainda o lote Aveiro-Soure), está prevista para o período entre 2024 e 2028 e a entrada em funcionamento do serviço ferroviário em 2029, e a ligação a Lisboa deverá estar a funcionar em 2031.

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Federação dos médicos aplaude pedido da PGR ao Tribunal Constitucional sobre horas extra

Sindicato liderado por Joana Bordalo e Sá aplaude o pedido de inconstitucionalidade feito pela PGR sobre horas extra dos médicos e diz que lei "degrada as condições de trabalho" destes profissionais.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) aplaude o pedido feito pela Procuradora-Geral da República (PGR) — que solicitou que o diploma relativo às horas extraordinárias pagas aos médicos, aprovado há um ano, seja considerado inconstitucional pelo Tribunal Constitucional (TC), — referindo que este “degrada as condições de trabalho dos médicos e aumenta os riscos nos cuidados de saúde”.

“A FNAM saúda e subscreve o pedido de apreciação e declaração de inconstitucionalidade da Procuradora-Geral da República sobre o excesso de horas suplementares dos médicos, que degrada as condições de trabalho dos médicos e aumenta os riscos nos cuidados de saúde“, aponta o sindicato liderado por Joana Bordalo e Sá, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

Já o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), diz que desconhece “os fundamentos do acórdão da PGR” e sublinha que da parte deste sindicato “existe uma norma dos acordos coletivos de trabalho” que estabelece um limite máximo de “150 horas semanais”. Ainda assim, Jorge Roque da Cunha admite, ao ECO, que “os médicos têm excesso de trabalho”.

Em causa está o decreto-lei sobre o pagamento do trabalho suplementar realizado pelos médicos em serviço de urgência, aprovado no ano passado, tendo em vista incentivar os profissionais de saúde a trabalhar horas extras nas urgências hospitalares, de modo a diminuir a diminuir a necessidade de contratar médicos externos (os chamados “tarefeiros”).

De acordo com o pedido da PGR, inicialmente noticiado pela TVI/CNN, a lei não estabelece um “limite máximo” de horas extraordinárias a realizar pelos médicos, o que coloca em causa o direito ao descanso e pode levar muitos médicos à exaustão, ameaçando, também, a saúde dos doentes, bem como viola o princípio de proporcionalidade. De notar, que entretanto este regime já sofreu alguns ajustes, mas continua a não impor um limite de horas extra.

A FNAM lembra ainda, que, em julho do ano passado, já tinha pedido “a várias entidades, a apresentação, junto do Tribunal Constitucional, de um pedido de apreciação e de declaração de inconstitucionalidade” da norma que criou este regime excecional e insta o Ministério da Saúde a”abandonar as suas posições radicais relativamente a uma política de pensos rápidos para o SNS”.

Até ao final deste mês, estão a decorrer as negociações com os sindicatos médicos, sendo que até agora não há avanços no que respeita às grelhas salariais e ao regime de dedicação plena. Os sindicatos admitem endurecer as formas de luta, sendo que a FNAM já anunciou uma greve para 5 e 6 de julho.

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Ajustamento nas tarifas de acesso à rede “compensa energia estar mais barata”

  • Lusa
  • 19 Junho 2023

“Tem de haver um equilíbrio. Sabendo nós que o preço da energia está muito mais baixo, então não temos de ter tarifas de acesso à rede tão negativas”, justifica o ministro do Ambiente.

O ministro do Ambiente justificou esta segunda-feira o ajustamento das tarifas de acesso às redes de eletricidade em julho nos níveis de tensão mais elevados com a necessidade de compensar a redução do preço da energia.

“Tem de haver um equilíbrio. Sabendo nós que o preço da energia está muito mais baixo, então não temos de ter tarifas de acesso à rede tão negativas”, explicou Duarte Cordeiro, no final de um conselho de ministros da União Europeia (UE) com a pasta da Energia, no Luxemburgo.

Por isso, acrescentou o governante, “houve um pequeno ajustamento da parte do regulador nas tarifas de acesso à rede, sendo que para os consumidores de baixa tensão não muda o preço”. “Houve um ligeiro ajustamento nas tarifas de acesso à rede para os outros níveis de tensão, exatamente para compensar o facto de a energia estar mais barata”, completou o ministro.

Duarte Cordeiro considerou que, nos últimos seis meses, para uma parte dos consumidores portugueses “houve um preço especialmente baixo” e lembrou que houve pessoas indexadas ao preço de mercado com “preços negativos”.

Deste modo, vai ser possível continuar a reduzir o preço da eletricidade, “mas face a este semestre em concreto, obviamente que esse ajustamento era necessário”. “Não me parece que faça sentido ter preços negativos na tarifa de acesso à rede face ao preço da energia especialmente baixo”, avaliou.

Duarte Cordeiro reforçou que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) “tinha aplicado tarifas muito negativas”, mas como o preço da eletricidade “ficou mais baixo” houve necessidade de “ajustar as expectativas” para o que havia no início do ano.

“Continuamos a achar que as políticas que adotamos contribuem para uma competitividade elevada dos preços da eletricidade no nosso país para todos os consumidores. Este ajustamento não mexe em nada o pano de fundo”, finalizou.

Europa sem acordo sobre reforma do mercado elétrico

Por outro lado, os ministros europeus fizeram “progressos”, mas não chegaram a acordo sobre o redesenho do mercado elétrico da União Europeia (UE), por ainda persistirem “diferenças” entre os Estados-membros relativas aos contratos por diferença, foi anunciado.

“Fizemos progressos, mas ainda não concluímos hoje e deixaremos para os embaixadores no Coreper [representantes permanentes junto da União Europeia] a tarefa de avançar”, anunciou a ministra da Energia da Suécia, falando em nome da presidência sueca do Conselho da UE no final de uma reunião dos ministros da tutela, no Luxemburgo. Ebba Busch acrescentou ter “boas esperanças” de que o acordo seja ainda alcançado este mês, até ao final da presidência sueca rotativa do Conselho, por se tratar de “uma questão técnica por resolver”, mas ainda assim “difícil”.

“As negociações mostram que existem pontos de vista diferentes que, por vezes, são difíceis de fundir, obviamente, mas as conversações também mostraram o empenho sincero dos Estados-membros no nosso objetivo comum de reformar o mercado da eletricidade e reforçar a produção de eletricidade, bem como de poder proteger os consumidores e as empresas que dependem de preços de eletricidade justos e estáveis”, adiantou a responsável.

Também a comissária europeia da Energia, Kadri Simson, disse à imprensa na ocasião que “não foi possível encontrar uma abordagem geral sobre todo esse pacote de propostas para a reforma da conceção do mercado da eletricidade”. “Fizemos progressos no sentido de eliminar as diferenças na maioria dos pontos pendentes, mas ainda temos uma questão de redação no que se refere à aplicação dos contratos por diferença aos investimentos em ativos existentes”, assinalou a comissária europeia, considerando que este “se trata de um ponto importante porque tem implicações para a promoção do investimento e para o mercado único e a igualdade de condições entre os Estados-membros”.

“Por isso, decidimos que precisamos de mais algum tempo para chegar a uma solução viável e tenho esperança de que o Coreper consiga resolver as restantes questões. E só posso repetir que chegar a um acordo sobre uma reforma será muito importante para tornar o nosso sistema energético mais resistente a quaisquer novos choques e mais adequado ao nosso futuro descarbonizado”, salientou Kadri Simson.

A Comissão Europeia quer reduzir a volatilidade dos preços da luz na UE ao diminuir a influência do gás na eletricidade, promovendo contratos de energia limpa assentes em valores prefixados e garantias governamentais, propôs a instituição num pacote divulgado em março passado.

Bruxelas disse querer promover contratos bidirecionais por diferença, de incentivo ao investimento e promovidos pelos Estados, que acordam um preço (uma espécie de teto) com produtores de renováveis e que serão, ao abrigo do redesenho do mercado elétrico, obrigados a canalizar o excesso de receitas para os consumidores.

A instituição sugeriu também aos países europeus que apostem numa maior utilização de acordos de aquisição de energia sustentável, que são celebrados entre operadores privados – normalmente um produtor de energia renovável e um consumidor industrial –, e relativamente aos quais a reforma obriga os Estados-membros a garantir a disponibilidade de garantias para evitar riscos de crédito dos compradores.

O executivo comunitário defendeu ainda a promoção de contratos a termos fixos para evitar picos, a partilha de energias renováveis entre a vizinhança (em agregados familiares ou em empresas de menor dimensão) como solar em telhados e ainda regulamentação de preços em situações de crise.

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Associação da hotelaria acorda aumento salarial médio de 6,7% com sindicato afeto à UGT

  • Lusa
  • 19 Junho 2023

Os 6,7% de aumento médio incluem o aumento do salário mínimo nacional, sendo a subida salarial distinta consoante as categorias profissionais.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) disse esta segunda-feira que chegou a acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (Sitese) para a revisão das tabelas salariais e que implica um aumento salarial médio de 6,7%.

Em comunicado, a AHP disse que o acordo com o sindicato afeto à UGT “acarreta um aumento médio de 6,7%”, sendo o aumento salarial distinto em função das categorias profissionais.

Questionada pela Lusa, a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, disse que os 6,7% de aumento médio incluem o aumento do salário mínimo nacional (decretado pelo Governo) e que, no Orçamento do Estado de 2023, há incentivos fiscais para empresas com majoração dos gastos relacionados com aumentos salariais (50% em que o aumento seja pelo menos 5,1%) desde que não seja agravado o leque salarial entre a maior e menor remunerações atribuídas aos trabalhadores num determinado ano.

Segundo Cristina Siza Vieira, até à categoria 10 o aumento salarial médio é superior, de 7,8%.

Nos estabelecimentos hoteleiros de grupo C (hotéis de 1, 2 e 3 estrelas) o salário da categoria mais baixo é de 760 euros (valor do salário mínimo nacional), no grupo B (hotéis de 4 estrelas e pousadas) a base salarial passa a 771 e no grupo A (hotéis de cinco estrelas) a 776 euros.

A responsável disse que também se aumentou o valor do prémio de língua (passa de 45 para 47,30 euros por mês) e do subsídio de alimentação (de 107 euros para 214,40 euros mensais).

Cristina Siza Vieira frisou que este Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) abrange todo o território nacional e “realidades muito assimétricas”, pelo que o definido são “mínimos denominadores comuns”.

No comunicado divulgado esta segunda-feira, a associação do setor disse que o acordo para revisão das tabelas salariais e das cláusulas de expressão pecuniária convencionadas no CCT, em vigor desde dezembro de 2021, representa “um sinal significativo para os trabalhadores do setor” e que reflete o seu compromisso “em reconhecer a importância dos trabalhadores da hotelaria no crescimento e sucesso contínuo do setor”. As negociações entre a AHP e o Sitese decorriam desde novembro de 2022.

A AHP sublinha ainda a importância da hotelaria e do turismo na economia portuguesa e diz que os resultados do setor “só são possíveis com as equipas motivadas e a funcionar em pleno”.

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“Ciclo difícil do mercado de resseguros continuará em 2024”

  • ECO Seguros
  • 19 Junho 2023

O CFO da Munich Re, Christoph Jurecka, prevê que o ciclo de hard market persistirá até 2024, a menos que 2023 se prove um ano muito benigno em relação a catástrofes naturais.

Christoph Jurecka, diretor financeiro da Munich Re, prevê que o ciclo hard market do mercado se mantenha em 2024, a menos que 2023 seja um ano muito benigno em termos de catástrofes naturais.

O CFO da Munich Re, Christoph Jurecka, afirmou que continua a existir um desequilíbrio considerável entre a oferta e a procura.

O CFO falou recentemente com analistas da Goldman Sachs e observou que continua a existir um desequilíbrio considerável entre a oferta e a procura, com o capital a não estar ainda pronto para entrar no setor e com alguns intervenientes a saírem completamente do mercado imobiliário.

Os analistas explicaram que existe também a possibilidade de as seguradoras primárias se sentirem desconfortáveis com a volatilidade das perdas com catástrofes e procurarem o resseguro.

Jurecka afirmou que a Munich Re está a avançar em relação aos seus objetivos para 2025, embora tenha acrescentado que estas ambições foram definidas numa parte diferente do ciclo. No entanto, a estratégia comercial continua a ser a mesma, ou seja, o crescimento das linhas não cíclicas, que incluem a Global Specialty e a ERGO.

A Munich Re afirma que também irá aproveitar esta oportunidade para obter uma margem mais elevada no negócio de propriedade e acidentes (P&C) Re, uma vez que terá de recuar na parte mais suave do ciclo, e é nessa altura que será visível o benefício de ter um negócio mais estável.

No primeiro trimestre, a resseguradora registou um resultado líquido de cerca de 1,3 mil milhões de euros, inferior ao do ano anterior (1,5 mil milhões de euros), uma vez que as catástrofes naturais provocaram perdas acima da média para a empresa, devido ao terramoto na Turquia e na Síria.

No entanto, a nível do Grupo, as receitas de seguros provenientes de contratos de seguro emitidos aumentaram para 14,3 mil milhões de euros no 1º trimestre de 2023, face a 13,3 mil milhões de euros no ano anterior.

O negócio de seguros, que contribuiu com 1,05 mil milhões de euros para o resultado líquido do Grupo no trimestre, as receitas de seguros de contratos de seguros emitidos atingiram 9,2 mil milhões de euros, em comparação com 8,7 mil milhões de euros no ano passado.

Na altura, a empresa afirmou: “a Munich Re espera que o ambiente de mercado se mantenha positivo e que apresente oportunidades de crescimento atrativas nas próximas rondas de renovação de julho”. Os últimos comentários do diretor financeiro parecem corroborar essa afirmação.

Christoph Jurecka é membro do Conselho de Administração e Diretor Financeiro da Munich Reinsurance Company desde janeiro de 2019. É atualmente responsável pelos Relatórios Financeiros e Regulamentares, Finanças Corporativas e Desempenho, Gestão Integrada de Riscos, Tributação do Grupo e Relações com Investidores e Agências de Rating.

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Seguradoras globais com dúvidas sobre alianças carbono-zero

  • ECO Seguros
  • 19 Junho 2023

A Aliança de Seguros com Emissões Líquidas Zero (NZIA) encolhe para apenas 13 empresas devido a acusações de violação das leis antitrust nos Estados Unidos e pressões políticas na Europa.

As seguradoras globais estão a testar os limites dos organismos ecologicamente sustentáveis apoiados pelas Nações Unidas, levantando dúvidas sobre a eficácia dessas iniciativas.

A agência Reuters apontou, nesta segunda-feira, que a Aliança de Seguros com Emissão Zero Carbono (NZIA), que reunia 30 empresas em março, agora conta apenas com 13 membros, representando aproximadamente 15% do volume global de prémios.

Nos E.U.A., um grupo de procuradores-gerais estaduais republicanos acusa a NZIA, juntamente com a Aliança Bancária de Emissão Líquida Zero (NZBA) e a Aliança de Proprietários de Ativos de Emissão Líquida Zero, de violar as leis antitrust do país.

O cenário tornou-se especialmente relevante para as seguradoras, uma vez que o setor é regulado a nível estadual. A incerteza jurídica e política resultante dessa acusação tem levado algumas empresas a abandonarem a NZIA, enquanto outras arriscam perder negócios devido à “guerra contra a ideologia woke” promovida por políticos estaduais.

Mas a Reuters aponta que o desafio enfrentado pelos organismos ecologicamente sustentáveis vai para além dos Estados Unidos. Apesar das promessas da União Europeia de abandonar o petróleo e o gás russos até 2027 e reduzir as emissões, a crise de segurança energética de 2022 está a mudar o foco dos políticos europeus. Países como a Alemanha estão aumentar a sua dependência do carvão para impulsionar as suas economias. No ano passado, a geração de eletricidade a partir do carvão na maior economia da Europa aumentou 8,4%, com o combustível ‘sujo’ a representar um terço da produção de eletricidade do país em 2022, de acordo com dados do Gabinete Federal de Estatísticas da Alemanha.

Essa mudança de direção política tem impactos significativos nas seguradoras. Apesar das declarações corporativas favoráveis à descarbonização, muitas instituições financeiras preferem evitar novas metas nesse sentido. A pressão política na Europa está cada vez mais direcionada para manter as empresas de carvão como clientes, em vez de abandoná-las, o que coloca em perspetiva o compromisso com as metas de emissão líquida zero.

Embora outros grupos financeiros, fora do setor de seguros, ainda estejam a aderir à Aliança Financeira de Glasgow para Emissão Líquida Zero (GFANZ), isso ocorre, em parte, porque a adesão se tornou mais flexível. No ano passado, o órgão teve que abandonar a exigência de que os membros se comprometessem com a campanha “Rumo ao Zero”.

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ASF quer recrutar financeiros para as áreas EIOPA e Organização da Supervisão

  • ECO Seguros
  • 19 Junho 2023

A Autoridade de Supervisão Financeira anuncia planos de recrutamento de profissionais para as áreas da EIOPA e Organização da Supervisão. O prazo para apresentação de candidaturas é até 10 de julho.

A Autoridade de Supervisão Financeira (ASF) anunciou, nesta segunda-feira, os seus planos de recrutamento de profissionais especializados direcionados para a Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) e de Organização da Supervisão. Com o objetivo de fortalecer equipas de supervisão e regulamentação, a ASF está em busca de talentos financeiros experientes para desempenhar funções-chave nas respetivas áreas.

A decisão da ASF de recrutar profissionais para essas áreas específicas é uma resposta às crescentes demandas e desafios enfrentados nas organizações.

A EIOPA, como a autoridade europeia responsável pela supervisão do setor de seguros e pensões complementares de reforma, desempenha um papel fundamental na promoção da cooperação e coordenação entre as autoridades nacionais de supervisão. A ASF pretende ainda reforçar a sua equipa de Organização da Supervisão, responsável por garantir a eficiência e a eficácia dos processos de supervisão financeira.

Os candidatos ideais para essas posições deverão possuir conhecimentos nas áreas de finanças, regulação e supervisão, juntamente com experiência relevante no setor segurador. Além disso, é desejável que os candidatos demonstrem habilidades interpessoais, capacidade analítica e capacidade de trabalhar em equipa.

Os interessados podem candidatar-se diretamente no website da ASF, onde encontrarão informações adicionais sobre as vagas disponíveis, requisitos específicos e o processo de seleção.

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Novobanco poupa 20 milhões com reembolso antecipado de obrigações

Banco liderado por Mark Bourke pagava uma taxa de 3,5% por linha de obrigações que iria vencer no próximo ano. Poupança estimada com esta operação ronda os 20 milhões de euros.

O Novobanco decidiu fazer o reembolso antecipado de uma linha de obrigações sénior preferenciais de 300 milhões de euros que iriam vencer em 2024. A informação foi comunicada esta segunda-feira através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O Novobanco informa que, no seguimento da autorização recebida pelo Single Resolution Board, tomou a decisão de reembolso antecipado da emissão de 300 milhões de euros 3,5% Fixed/Floating Rate Callable Senior Preferred Notes com maturidade em 2024 (ISIN: PTNOBIOM0014)”, lê-se na nota.

De acordo com o banco liderado por Mark Bourke, o reembolso antecipado “terá efeito em 23 de julho de 2023, em conformidade com os termos e condições das obrigações que constam do prospeto datado de 20 de julho de 2021 relativamente a essas obrigações”.

O CFO Benjamin Dickgiesser, citado pelo Jornal de Negócios, frisa que “o reembolso sem substituição destes 300 milhões de euros de obrigações denota uma forte geração de capital do negócio do Novobanco” e poupa 20 milhões à instituição financeira, já que as condições da emissão previam que a taxa mais do que duplicaria, se o banco nada fizesse.

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BNP Paribas Cardif ressegura Ageas Seguros e Ocidental

  • ECO Seguros
  • 19 Junho 2023

A BNP Paribas Cardif e o Grupo Ageas Portugal entram numa aliança a cinco anos para resseguro de apólices Proteção de Pagamentos Créditos de Habitação e Créditos Pessoais da Ageas Seguros e Ocidental.

O BNP Paribas Cardif, especializado em parcerias bancassurance e seguro de credores, uniu forças com a Ageas Portugal, companhia de seguros Não Vida pertencente ao Grupo Ageas Portugal, na que representa uma aliança estratégica de cinco anos, que tem como objetivo de “melhorar e simplificar a vida dos clientes”, afirmam em comunicado, através das soluções oferecidas pela Ageas Seguros e Ocidental.

Um acordo para 5 anos une Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal a Emmanuel Pelège CEO do BNP Paribas Cardif para Portugal e Espanha.

O BNP Paribas Cardif passou a ser o ressegurador oficial da Ageas Portugal para Seguros de Proteção de Pagamentos de Créditos de Habitação, Créditos Pessoais e de Rendimentos/Despesas.

A aliança entre a BNP Paribas Cardif e a Ageas Portugal centra-se em três pilares principais. Primeiramente, haverá uma otimização do plano de distribuição, visando facilitar o acesso dos clientes aos produtos e serviços oferecidos. Com isso, a intenção é aumentar a eficiência e a abrangência da rede de distribuição, garantindo uma maior disponibilidade dos produtos em diferentes canais.

Em segundo lugar, a aliança busca reforçar e expandir a oferta atual de seguros, “proporcionando aos clientes uma gama mais ampla de opções para atender às suas necessidades”. Isso inclui o aprimoramento dos produtos existentes, bem como o desenvolvimento de novas soluções, garantindo “a adaptabilidade às mudanças do mercado e à procura dos consumidores”.

Por fim, a parceria pretende incentivar o desenvolvimento conjunto de propostas inovadoras voltadas para o consumidor, visando “proporcionar uma experiência ainda mais personalizada e alinhada às expectativas dos clientes”.

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Credores obrigacionistas da Efacec ainda à espera da Mutares

O Governo anunciou que o acordo com o fundo alemão será assinado até ao final do mês, mas os credores obrigacionistas da Efacec ainda não receberam qualquer informação sobre o plano da Mutares.

Os investidores institucionais que emprestaram 58 milhões de euros à Efacec em 2019 — através de uma emissão obrigacionista a cinco anos com uma taxa fixa de 4,5% — ainda não tinham recebido, no final da semana passada, qualquer informação sobre o processo de venda da empresa ao fundo alemão Mutares já anunciado pelo Governo e que, segundo o próprio ministro da Economia, pressupõe um plano de reestruturação e a aprovação prévia dos credores, incluindo precisamente os que compraram as referidas obrigações.

O Governo anunciou a venda da Efacec ao fundo Mutares, sem revelar quaisquer dados do plano de reestruturação, nomeadamente as perdas a assumir pela banca e pelos obrigacionistas e o próprio Estado, nem sequer o valor a pagar pelo fundo pela aquisição dos 71,73% do capital. Mas como o próprio ministro da Economia confirmou, depois das notícias do ECO, há condições precedentes para o negócio avançar, da DG Comp (Bruxelas), e depois da luz verde da Autoridade da Concorrência e do Tribunal de Contas, mas também os credores. Ora, apesar das garantias de que o contrato será assinado no prazo de duas semanas desde o anúncio, os credores obrigacionistas ainda aguardam por informação, nomeadamente se a Mutares quer também impor perdas numa emissão que vence em 2024 e que, segundo informação oficial divulgada à data, foi colocada sobretudo em Espanha (64% do total), e o remanescente em Portugal.

O Estado injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias. A empresa tinha uma exposição à banca de 150 milhões, dos quais os referidos 85 milhões garantidos pelo Estado, e os obrigacionistas detêm 58 milhões em títulos de dívida. E segundo informação não oficial, ambos os grupos de credores serão chamados a assumir perdas na reestruturação da empresa de modo a assegurar a viabilidade financeira da Efacec. Ora, no caso dos obrigacionistas, qualquer mudança tem de ser avaliada e decidida em assembleia de obrigacionistas, cuja realização não tem qualquer data marcada.

O ECO contactou oficialmente a Mutares, mas não obteve qualquer resposta até à publicação desta notícia.

O ministro da Economia voltou a garantir no Parlamento, num debate de urgência pedido pelo PSD, que o Estado poderá recuperar parte do investimento feito na empresa, sem contudo revelar quaisquer dados que permitam detalhar o que se vai passar. “A Mutares fez uma proposta inovadora, um modelo de investimento que é baseado numa espécie de recuperação escalonada desse investimento. Tem experiência em recuperar empresas industriais e está disponível para partilhar o valor que vai gerar na empresa com o Estado”, sublinhou Costa Silva. Mas o ministro argumenta que não podem ser divulgados dados do acordo — ainda por assinar — porque a Mutares é uma empresa cotada. E pediu “sentido de Estado” à oposição.

O PS tem o toque de Midas ao contrário”, ironizou por seu turno Carlos Guimarães Pinto, da Iniciativa Liberal, concentrando a sua intervenção nos prejuízos registados pela Efacec e no facto de uma empresa com mão-de-obra qualificada, com produtos de ponta, não ser capaz de gerar lucro. A razão? “Ter o pior acionista do mundo, o Estado português”, criticou.

A companhia liderada por Ângelo Ramalho fechou o ano com um prejuízo operacional de 90,6 milhões de euros e um resultado líquido consolidado negativo de cerca de 52 milhões, enquanto os capitais próprios revelam também uma situação líquida negativa de 50 milhões de euros (e ainda assim ajudada por 66 milhões de crédito fiscal por impostos diferidos).

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Falta de IBAN travou pagamento do apoio à renda a 20 mil pessoas

  • Lusa
  • 19 Junho 2023

Ministério da Habitação calculou haver cerca de 20 mil beneficiários sem o IBAN atualizado e que, por esse motivo, não receberam o apoio que começou a ser pago esta segunda-feira.

Cerca de 20 mil pessoas elegíveis para o apoio à renda não receberam esta segunda-feira o valor a que teriam direito por não terem o IBAN atualizado, segundo precisou o Ministério da Habitação.

Há cerca de 20 mil beneficiários que não têm o IBAN atualizado e que não receberam [o apoio] por esse motivo“, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério da Habitação, alertando para a necessidade de as pessoas terem aquele número de identificação bancário junto quer da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), quer da Segurança Social.

Ao longo do dia foram chegando à Lusa queixas de várias pessoas que entendem ter direito ao apoio, por considerarem que cumprem os requisitos, mas que o mesmo não lhes foi pago. Entre as situações reportadas há também quem se queixe de não conseguir contactar a AT, a Segurança Social ou o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para perceber se foi contemplado ou excluído e qual o motivo.

“Muitos contribuintes que cumprem os requisitos do Decreto-lei de apoio às rendas não foram contemplados para receber o mesmo”, refere um dos arrendatários que reportou o seu caso à Lusa, adiantando ainda que não consegue obter resposta por parte dos serviços para tal exclusão.

A Segurança Social diz só ser responsável pelo pagamento, a AT diz que só disponibilizou os valores e o IHRU não responde a nenhum contacto. A linha não funciona“, refere esta inquilina que, pelas suas contas, teria direito a um apoio à renda de 191 euros por mês, indicando ter feito nos últimos dias “mais de 60” tentativas de contacto telefónico.

Num dos outros casos que chegaram à Lusa está uma pessoa que diz ter sido informada na passada sexta-feira de que não constava na lista de apoios para serem processados durante esta segunda-feira, estranhando esta resposta pelo facto de ser elegível (e ter recebido esta segunda-feira) o apoio extraordinário de 90 euros dirigido às famílias mais vulneráveis, mas não o da renda.

No mesmo e-mail refere estar desempregada e ter direito à tarifa social da eletricidade – o que a torna elegível para o apoio dos 90 euros – e que tem um contrato de arrendamento desde 2014.

O Ministério da Habitação anunciou esta manhã, em comunicado, que o subsídio mensal de apoio à renda, em vigor desde maio, é pago esta segunda-feira a cerca de 150 mil famílias, com retroativos a janeiro. Em causa está “o subsídio mensal de apoio à renda, promovido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, que está em vigor desde o mês de maio, com retroativos a janeiro”.

A maioria das famílias vão receber o apoio “pela primeira vez, juntando-se assim aos beneficiários da Segurança Social que já tinham recebido em maio este apoio”. O Governo recorda que “os apoios com valor mensal abaixo de 20 euros são pagos apenas semestralmente”.

O apoio, “no conjunto das mais de 185 mil famílias apuradas como elegíveis para a medida, pode ir até aos 200 euros mensais, sendo que o valor médio ronda os 100 euros”, lê-se no comunicado.

A medida insere-se no programa do Governo Mais Habitação, de combate à crise no setor, e terá um custo anual de cerca de 240 milhões de euros.

O Governo volta a alertar para a necessidade de os beneficiários terem o IBAN atualizado quer na Autoridade Tributária, quer na Segurança Social Direta, uma vez que este apoio é pago em exclusivo por transferência bancária.

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Eduardo Madeira protagoniza nova campanha da Auchan

A campanha decorre até 16 de julho, marcando presença no exterior, em digital, televisão e rádio. A criatividade é da Bar Ogilvy.

O humorista Eduardo Madeira é o protagonista da nova campanha da Auchan, ao representar personagens alentejanas – como a dona Odete – e mostrando como é fácil comprar online na cadeia de supermercados. A assinatura é da Bar Ogilvy.

Segundo Miguel Ralha, CEO da Bar Ogilvy, o humor “é o elemento que une toda a campanha”, recordando que a Auchan já tem tradição na comunicação com humor, “pois o humor descomplica e torna a comunicação mais apelativa, ficando no top of mind por mais tempo“, diz citado em comunicado.

O conceito desta campanha parte da realidade que vivemos hoje em dia e que nos mostra que as compras online vieram para ficar. Seja por comodidade, por poupança de tempo ou por uma maior facilidade no controlo dos gastos, o certo é que os portugueses já não prescindem de fazer as suas encomendas digitalmente. E de preferência, tudo num único lugar, como em auchan.pt”, refere Miguel Ralha.

De modo a reforçar esta nota humorística, Eduardo Madeira foi o protagonista escolhido para dar vida a várias personagens presentes na campanha “Tudo de A a Z, em auchan.pt”.

No spot, o humorista demonstra a facilidade e a conveniência de fazer compras online, com as entregas em 24 horas, “seja no Alentejo ou em qualquer parte do País”, bem como o “acesso simples a toda uma variedade de ofertas nas mais distintas categorias de produtos”, refere-se em nota de imprensa.

A campanha decorre até 16 de julho, marcando presença no exterior, em digital, televisão e rádio.

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