Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 77 milhões de euros

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 77 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 77 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 14 de fevereiro:

Números: 4, 14, 31, 36 e 38

Estrelas: 3 e 10

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Benfica questiona quem terá encomendado estudo económico “irresponsável, superficial”

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2025

Estudo divulgado esta sexta-feira indicou que SAD encarnada arrisca incumprimento das regras da UEFA, situação que clube diz ser "totalmente falsa". Encarnados querem saber quem encomendou relatório.

O Benfica questiona quem terá encomendado e financiado um estudo divulgado esta sexta-feira e que revelou que a SAD encarnada está em risco de incumprimento das regras de sustentabilidade financeira da UEFA.

É totalmente falso que o Benfica esteja em qualquer risco de ser sancionado em matéria de Financial Sustainability. O Benfica nunca recebeu qualquer alerta ou multa da UEFA sobre este tema”, começa por alegar o clube encarnado num comunicado publicado no seu site. Depois de classificar o relatório de “irresponsável, superficial”, diz ser totalmente falso que “o Benfica lucre menos que os outros clubes portugueses”.

O estudo, desenvolvido por João Duarte, professor associado da Nova SBE, e Adrian da Hora Filho, especialista em finanças, concluiu que “no último triénio, por cada euro ganho entre compras e vendas, apenas 15 cêntimos entraram nos cofres do Benfica”, abaixo dos 28 cêntimos e 84 cêntimos que FC Porto e Sporting conseguiram reter no mesmo período.

Todos os estudos internacionais apontam o Benfica como um dos clubes que mais lucram com o mercado de transferências”, defende o clube liderado por Rui Costa.

O estudo, que foi solicitado por vários sócios do Benfica e que tem como principal promotor Marco Galinha, baseou-se em dados públicos entre o período 2010/2011 e 2023/2024. Revela que só nos últimos quatro anos, a Benfica SAD acumulou prejuízos líquidos na ordem dos 80 milhões de euros.

As projeções dos autores para os próximos cinco anos apontam para que em todos cenários analisados, exceto no que prevê uma melhoria significativa na gestão, o Benfica entrará em incumprimento na Regra de Rendimento Agregado de Futebol da UEFA — que substituiu o antigo “Fair Play financeiro”.

O clube diz que é “totalmente falso que esteja em qualquer risco económico” e argumenta que o estudo se baseia em “cenários futuros de quebra de receitas e de descalabro desportivos”. “Cenários que só quem assume este estudo pode admitir. E não prevê sequer qualquer adaptação de custos como seria expectável”, atira.

O Benfica constata ainda que o estudo “anunciado como universitário” foi “apresentado não na universidade, mas numa sala pequena de uma unidade hoteleira de luxo”. E quer saber “quais os benfiquistas que encomendaram este estudo e quem o terá financiado”.

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Pedro Proença eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Pedro Proença recolheu 62 votos (ou 75%) entre os 84 delegados que votaram na Assembleia Geral eleitoral do organismo que rege o futebol nacional, contra 21 de Nuno Lobo.

Pedro Proença vai presidir à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no quadriénio 2024-2028, transitando da liderança da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tal como o antecessor Fernando Gomes, ao bater Nuno Lobo nas eleições desta sexta-feira.

Pedro Proença recolheu 62 votos entre os 84 delegados que votaram na Assembleia Geral eleitoral do organismo que rege o futebol nacional, contra 21 de Nuno Lobo, que presidiu nos últimos 13 anos à Associação de Futebol de Lisboa, tendo havido também um voto em branco, segundo o presidente da Assembleia Geral da FPF, José Luís Arnaut.

O antigo árbitro, de 54 anos, formado em gestão, deverá renunciar ao cargo de presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, para o qual foi eleito pela primeira vez em 2014 e cumpria o terceiro mandato até 2027, até segunda-feira, véspera da cerimónia de posse dos novos órgãos sociais da FPF.

Pedro Proença afirmou, entretanto, que o triunfo nas eleições para os órgãos sociais “é uma vitória de toda a comunidade do futebol”, que pretende unir.

Hoje, ganhou o futebol em Portugal. Construímos juntos este programa para pensar e unir o futebol. O resultado do ato eleitoral é a prova esmagadora de que cumprimos o nosso desígnio. É uma vitória de toda a comunidade do futebol. Vencemos todos, sem exceção. Mesmo os que não votaram em nós, amanhã farão parte deste grupo. Esta será sempre uma candidatura agregadora, pensada não para dividir, mas com o firme propósito de unir”, expressou o dirigente, em discurso após o anúncio dos resultados.

Sabemos os desafios que temos e a responsabilidade que nos deixaram, mas sabemos que faremos bem. Temos ambição e queremos fazer bem. É isso que devemos a quem confiou em nós. Temos de ser melhores na governação, arbitragem, justiça desportiva, potenciar receitas do futebol português e ser mais agregadores. É um dia feliz e o foco estará nesta nova federação. Tenho a certeza de que nós vamos unir e tornar o futebol mais forte. Vamos fazer o que ainda não foi feito”, sublinhou o ex-árbitro.

Na Cidade do Futebol, em Oeiras, perante uma plateia composta pelos elementos que compõem a sua lista e os seus apoiantes, Pedro Proença deixou agradecimentos à sua equipa “sólida e coesa”, à opinião pública e aos colaboradores e direção executiva da LPFP, a Arnaut, e aos delegados, assim como ao seu adversário, Nuno Lobo.

“A participação [de Nuno Lobo] neste ato eleitoral valorizou a vitória obtida hoje, permitindo que, por razões diversas, pudesse contribuir para a reflexão do futuro do futebol em Portugal”, apontou.

Acompanham Proença no ‘elenco’ diretivo José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem nos últimos dois mandatos de Gomes, os até aqui líderes das associações de classe Joaquim Evangelista, dos jogadores, os ex-futebolistas Toni, Domingos Paciência e Daniel Carriço, juntamente com Sofia Teles e Pedro Xavier, das associações de Porto e Beja, e Júlio Vieira, que presidiu à associação de Leiria e integrava o elenco de Gomes, assim como Sandra Costa Parente, que lidera a empresa Liga Centralização.

O antigo secretário de Estado social-democrata Luís Álvaro Campos Ferreira vai liderar a Mesa da Assembleia Geral (MAG), que conta ainda com o socialista e também antigo governante João Paulo Rebelo.

Os outros órgãos sociais vão ser presididos por Luciano Gonçalves, líder da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), no caso do Conselho de Arbitragem, Ana Raquel Sismeiro o Conselho Fiscal (CF), Sandra Oliveira e Silva, que preside a Comissão de Instrutores da LPFP, o Conselho de Disciplina, e Luís Verde de Sousa para o Conselho de Justiça.

Fernando Gomes, de 72 anos, deixa a presidência da FPF após três mandatos desde a sua primeira eleição, em 10 de dezembro de 2011 — foi empossado uma semana depois, no dia 17.

(Notícia atualizada às 20h16)

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Zelensky quer “garantias de segurança” antes de negociações de paz

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Vance disse a Zelensky que os Estados Unidos pretendem alcançar uma "paz duradoura" na Ucrânia, "uma paz que não mergulhe a Europa de Leste em conflito dentro de apenas alguns anos".

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta sexta-feira numa reunião com o vice-presidente norte-americano, JD Vance, que a Ucrânia quer “garantias de segurança” antes de quaisquer negociações para pôr fim à guerra com a Rússia.

Pouco antes de se reunir com Vance à margem da Conferência de Segurança de Munique, Zelensky declarou que só concordará em encontrar-se pessoalmente com o Presidente russo, Vladimir Putin, depois de um plano comum ser negociado com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Vance disse a Zelensky que os Estados Unidos pretendem alcançar uma “paz duradoura” na Ucrânia, “uma paz que não mergulhe a Europa de Leste em conflito dentro de apenas alguns anos”, na reunião que mantiveram, que o vice-presidente norte-americano classificou como “uma boa conversa”, a que se seguirão mais “nos próximos dias, semanas e meses”.

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Governo apela a portugueses nos EUA que não ultrapassem a estadia legal de 90 dias

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

"Sabemos que há casos em que algumas pessoas deixam passar os 90 dias sem regularizar a sua situação. Não o devem fazer", diz o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas voltou a apelar aos portugueses que entram nos Estados Unidos com o Visa Waiver, que permite uma estadia até 90 dias, para que não ultrapassem este período, evitando a ilegalidade.

Numa mensagem difundida nas redes sociais do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, José Cesário recorda que “há longos anos que os portugueses beneficiam do Visa Waiver, que lhes permite viajar para os EUA por um período até 90 dias, sem necessitarem de visto”.

O Programa Visa Waiver permite que os portugueses entrem nos Estados Unidos por este período, “apenas para fins não migratórios, nomeadamente para turismo e negócios, sem necessidade de obtenção de visto”, segundo informação disponível no Portal das Comunidades.

“É um direito muito importante, que tem permitido a concretização de muitas trocas comerciais e culturais entre os portugueses e norte-americanos. Não podemos pôr em causa esse direito”, afirmou Cesário. E prosseguiu: “Sabemos que há casos em que algumas pessoas deixam passar os 90 dias sem regularizar a sua situação. Não o devem fazer”.

“Os ilegais, além da situação de ilegalidade natural em que estão, acabam por ficar expostos a abusos, situações de casos de exploração, que não são desejáveis”, disse. Por isso, apelou a que estes portugueses “cumpram rigorosamente o período dos 90 dias e que não caiam numa situação de indocumentado”.

José Cesário já tinha feito um apelo semelhante, nomeadamente em julho do ano passado. Sobre eventuais deportações de portugueses dos Estados Unidos, no seguimento do anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre este assunto, fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros português disse à Lusa que, até hoje, não há casos conhecidos.

E adiantou que o Governo português está preparado para responder a qualquer situação. O conselheiro das Comunidades Portuguesas pelo círculo de Washington DC lamentou, num comunicado emitido no final de uma reunião que manteve quinta-feira com o embaixador de Portugal para abordar as deportações previstas pelo executivo norte-americano, a falta de “esclarecimentos” por parte do Governo português.

Mário Francisco Ferreira indicou que não teve acesso a qualquer plano de contingência nem ao número de possíveis deportados, salientando, porém, que o embaixador, Francisco Duarte Lopes, e a Embaixada manifestaram-se abertos à colaboração com a comunidade portuguesa residente nos Estados Unidos.

“Foi uma discussão muito franca sobre vários assuntos, mas, infelizmente, sem esclarecimentos sobre outros [temas] críticos para a comunidade. A discussão foi muito ‘diplomática’, o que significa que muito pouco foi partilhado/revelado por parte da Embaixada. As perguntas diretas foram evitadas”, indicou o conselheiro, também conhecido como Frank Ferreira.

Na qualidade de membro do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), órgão consultivo do Governo para a emigração, Mário Francisco Ferreira tem sido uma das vozes mais críticas sobre a falta de “orientações e planos do Governo Português” para a eventual repatriação de cidadãos nacionais.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, garantiu no seu discurso de tomada de posse, em 20 de janeiro, que irá expulsar “milhões e milhões” de imigrantes ilegais, uma das principais promessas da sua campanha eleitoral, durante a qual prometeu levar a cabo a “maior deportação em massa da história” do país.

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Câmara e Assembleia Municipal de Elvas exigem isenção de portagens na A6

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Após a isenção de várias portagens, Elvas pede também a isenção da A6 "considerando a sua importância estratégica para a região e país".

A Câmara e a Assembleia Municipal de Elvas manifestaram-se contra a manutenção das portagens na autoestrada A6 e exigiram ao Governo a sua isenção, devido à “importância estratégica” da via para a região e país. Esta posição consta de uma moção aprovada, por unanimidade, nestes dois órgãos autárquicos de Elvas, no distrito de Portalegre, que visa reivindicar a isenção das portagens, “em nome da justiça territorial e do desenvolvimento económico e social” da região.

Com a moção, o município expressa a sua “discordância com a decisão governamental de manter a cobrança de portagens na Autoestrada 6 (A6)” e exige “a isenção de portagens nesta via, considerando a sua importância estratégica para a região e país”.

A câmara e a assembleia municipal pedem ainda ao Governo que “reveja a sua política de portagens nas autoestradas do interior, adotando medidas que favoreçam a mobilidade e o desenvolvimento das populações mais afetadas”, pode ler-se, num comunicado enviado esta sexta-feira à agência Lusa.

A moção vai ser enviada ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação, à Assembleia da República, aos grupos parlamentares e às entidades representativas do interior do país. Segundo o documento, a autoestrada A6 constitui-se como “uma infraestrutura fundamental para o interior do país, sendo um dos principais eixos de ligação entre Portugal e Espanha”.

“Esta via é utilizada diariamente por milhares de cidadãos, incluindo trabalhadores, estudantes e empresários, que necessitam de se deslocar com frequência entre diferentes localidades, dentro e fora do território nacional”, é salientado. Os órgãos autárquicos reconhecem que “o Governo tem vindo a implementar medidas de discriminação positiva para regiões do interior para combater a desertificação e promover a coesão territorial”, mas “a manutenção das portagens na A6 contraria este princípio”.

Esta decisão, assinalam, prejudica “gravemente a mobilidade da população, o desenvolvimento económico e a atratividade da região para investimento e turismo”. A câmara e assembleia referem que a população do distrito “tem sido fortemente penalizada pela falta de alternativas rodoviárias eficientes”.

“Esta situação acentua as desigualdades entre o interior e o litoral, perpetuando uma lógica de centralização dos investimentos e das oportunidades”, acrescentam. A A6 liga a zona da Marateca, no concelho de Palmela, distrito de Setúbal, e o Caia, perto de Elvas e da fronteira com Espanha.

A Câmara de Elvas é presidida por José Rondão Almeida, eleito por um movimento independente.

As portagens foram abolidas, no dia 1 de janeiro deste ano, na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 – Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho, esta última apenas nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

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Número de funcionários públicos bate recorde no primeiro ano de Montenegro

O número de funcionários públicos aumentou 1% entre o terceiro e o quarto trimestre, atingindo quase 754 mil postos de trabalho. Também em comparação com o período homólogo, a subida foi de 1%.

A Administração Pública terminou o ano de 2024 com quase 754 mil postos de trabalho, de acordo com a síntese estatística divulgada esta sexta-feira. É o valor mais elevado desde, pelo menos, 2011. Tanto em cadeia, como em termos homólogos, registou-se um aumento de 1%.

“A 31 de dezembro de 2024, o emprego no setor das administrações públicas situou-se em 753.850 postos de trabalho, o que representou um aumento de 1,0% (+7.581 postos de trabalho) face ao trimestre anterior. Em relação ao trimestre homólogo, o aumento foi de 1,0% (+7.476 postos de trabalho)”, informa a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), numa síntese divulgada esta sexta-feira.

No que diz respeito à variação homóloga, importa destacar que o referido aumento teve duas origens: a administração local (em particular, as câmaras municipais, que somaram 3.713 postos de trabalho) e a administração central (em resultado do acréscimo de 831 docentes de ensino universitário e superior politécnico, 641 técnicos superiores e 644 educadores de infância e docentes do ensino básico e secundário).

“Para o aumento homólogo contribuiu ainda o emprego nas áreas governativas da Presidência do Conselho de Ministros (+1.747 postos de trabalho) e da Saúde (+1.730 postos de trabalho), no primeiro caso em consequência da passagem de trabalhadores de várias áreas governativas para as comissões de coordenação e desenvolvimento regionais e, no segundo caso, pelo aumento de postos de trabalho nas carreiras de enfermeiro (+916), de técnico de diagnóstico e terapêutica (+434) e de médico (+238)”, detalha a DGAEP.

Quanto à subida em cadeia, o aumento dos empregos na administração central explicam. “Ocorreu sobretudo nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário (+4.290) e nas unidades orgânicas de ensino e investigação (+1 975)”, é assinalado na síntese divulgada esta tarde.

E em comparação com o último trimestre de 2011 – ano em que se inicia a série –, houve um aumento de 3,6% do número de funcionários públicos. Aliás, o total registado em dezembro de 2024 é o valor mais elevado de toda a série, conforme mostra o gráfico acima.

Por outro lado, quanto às remunerações, em outubro de 2024, o valor do salário base médio mensal da Função Pública foi de 1.772,7 euros, mais 0,4% do que em julho e mais 6,9% do que no mesmo mês de 2023.

Este crescimento é resultado da conjugação de vários fatores, nomeadamente a entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, as medidas de valorização remuneratória aprovadas para os trabalhadores em funções públicas e a atualização do valor da salário mínimo nacional para 820,00 euros e do valor da base remuneratória da Administração Pública – o “salário mínimo” do Estado – para 821,83 euros.

Já se considerarmos não apenas o salário base, mas também os subsídios, suplementos e horas extra, conclui-se que o ganho médio mensal nas Administrações Públicas foi de 2.137,4 euros em outubro de 2024, mais 1,1% do que no trimestre anterior e mais 8,5% do que há um ano.

(Notícia atualizada às 18h31)

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Jogadores do Barcelona testam e personalizam automóveis da Cupra

  • + M
  • 14 Fevereiro 2025

A ação surgiu no âmbito da recente renovação da parceria entre a marca automóvel e o FC Barcelona até 2029, em que foi alargado o patrocínio a todas as equipas desportivas profissionais do clube.

Numa ação de parceria entre a Cupra e o Barcelona, os jogadores de futebol da equipa espanhola personalizaram aqueles que serão os seus novos automóveis depois de os terem testado numa experiência de condução no Circuito de Terramar. O test-drive incluiu testes de aceleração, condução nas “curvas únicas do circuito” e avaliação da agilidade através de um percurso de slalom.

Os 22 jogadores do Barcelona — incluindo o embaixador da marca Cupra, Marc ter Stegen — mas também o treinador Hansi Flick, tiveram assim a oportunidade de explorar a gama de modelos da marca e testarem a potência e desempenho dos modelos, escolhendo depois o seu carro preferido, configurando-o de acordo com as suas preferências.

A nossa colaboração com o FC Barcelona é mais do que uma parceria. Tanto a nossa marca como o clube têm um espírito de desafio e uma ambição vencedora que nos distingue. Também partilhamos um compromisso com as futuras gerações de talentos e amantes de automóveis”, diz Ignasi Prieto, chief brand officer da Cupra, citado em comunicado.

“Quisemos oferecer uma experiência inesquecível aos jogadores, um evento em que desafiamos a emoção da condução e a elevamos a um nível novo e emocionante. Os jogadores tiveram a oportunidade de selecionar os seus próprios heróis dentro da nossa equipa e testá-los num local único, o Circuito Terramar, levando as suas capacidades de pilotagem ao limite”, acrescenta.

Esta ação surgiu no âmbito da recente renovação da parceria entre a marca automóvel e o FC Barcelona até 2029, em que foi alargado o patrocínio a todas as equipas desportivas profissionais do clube.

Para celebrar o 125º aniversário do FC Barcelona, a marca lançou também uma “campanha centrada nos talentos da próxima geração, protagonizada pelos jovens futebolistas das equipas masculina e feminina”.

Após o dia de configuração dos automóveis, a marca vai agora entregar os automóveis personalizados aos atletas nas próximas semanas, “reforçando ainda mais a sua presença global e o seu compromisso com o desporto e o talento“, refere-se em nota de imprensa.

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UE terá “papel ativo” nas negociações para o fim da guerra na Ucrânia, diz Rangel

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

O ministro dos Negócios Estrangeiros português acredita que a UE vai ter um papel nas negociações para o fim da guerra na Ucrânia porque "tem sempre um papel muitíssimo relevante" na reconstrução.

O chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel, defendeu esta sexta-feira que a União Europeia (UE) será “muitíssimo relevante” no pós-guerra na Ucrânia e terá “um papel ativo” nas negociações de paz, após o “pontapé de saída” da administração norte-americana.

“Se olharmos para aquilo que são os cenários de saída deste conflito, a União Europeia tem sempre um papel muitíssimo relevante, para não dizer decisivo neles, designadamente naquilo que será o pós-guerra”, a nível da construção da paz e da reconstrução do país,e isso implica que a União Europeia venha a ter também um lugar e um papel ativo no quadro negocial que se venha a desenvolver”, afirmou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, em entrevista por telefone à agência Lusa, à margem da Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta nesta cidade no sul da Alemanha.

A solução futura, salientou, passa por um “envolvimento enorme” da UE na Ucrânia, a nível militar – para dar “garantias de segurança”, eventualmente com a presença de forças de países europeus naquele país – financeiro – para a reconstrução -, e também na integração europeia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, destacaram hoje, à margem da Conferência de Munique, a “vontade de intensificar os trabalhos para acelerar” a adesão da Ucrânia ao bloco europeu. “Evidentemente que isso significa que a União Europeia será um parceiro neste contexto”, destacou o ministro português.

Os Estados Unidos têm sinalizado sistematicamente que desejam justamente que a União Europeia, ou países europeus, possam fazer parte das garantias de segurança, que a União Europeia possa financiar a reconstrução e que a União Europeia possa integrar a Ucrânia”, acrescentou Paulo Rangel.

Segundo o governante português, os Estados Unidos são “um parceiro fundamental, até na persuasão e dissuasão, seja da Federação Russa, seja da Ucrânia, no fundo, ao convidá-las de uma forma muito persuasiva a poderem passar por um processo de cessar-fogo e para um processo negocial”.

Rangel rejeitou assim a ideia de que a UE e até a própria Ucrânia estejam afastadas do processo negocial. “Há aqui, talvez, uma análise demasiado simplista, quando se acha que isto é algo que será feito apenas a partir dos Estados Unidos”, comentou.

Segundo o ministro, “a proposta dos Estados Unidos até agora, basicamente, é apenas um pontapé de saída”, tendo em conta que já estão a decorrer “conversas iniciais” entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, com os homólogos ucraniano, Volodymyr Zelensky e russo, Vladimir Putin. Questionado se Portugal preferia que a UE estivesse mais presente neste momento, Rangel considerou que esta é ainda “uma fase muito inicial”.

“É muito cedo para saber qual é o formato e qual é o roteiro” para as negociações, disse, referindo que “cada processo de paz tem as suas especificidades”.

“Agora o que é preciso é que estas primeiras consultas iniciais possam ter depois uma continuidade, num processo mais ordenado e regulado, em que obviamente, todos aqueles que estão envolvidos ou que serão parte da solução no futuro terão uma palavra a dizer”, defendeu. Sobre a posição de Portugal para as condições de negociação de Kiev, Paulo Rangel reiterou ser a mesma da UE e da NATO.

“Nesta fase, em que ainda não há nenhum desenvolvimento efetivo, nós defendemos a posição de partida para as negociações: o respeito pela integridade territorial da Ucrânia, o respeito pela sua soberania, a sua vocação europeia e a sua eventual entrada na NATO”, enumerou. Depois, ressalvou, no quadro das negociações, “poderá haver aqui matérias em que haja transações, cedências, concessões, das duas partes”.

A situação na Ucrânia, quando se cumprem quase três anos da invasão russa, dominou esta sexta os debates na Conferência de Munique, mas o ministro destacou como novidade o facto de a Comissão Europeia propor a ativação da cláusula de salvaguarda, possibilitando uma flexibilização das regras orçamentais para permitir que os 27 do bloco europeu invistam mais nas suas indústrias de defesa.

A este respeito, a presidente do executivo comunitário recordou que a UE gasta atualmente cerca de 2% do PIB (Produto Interno Bruto) em defesa, passando de pouco mais de 200 mil milhões de euros antes da guerra para mais de 320 mil milhões em 2024, um valor que pretende agora aumentar “consideravelmente”.

“Porque passar de pouco menos de 2% para mais de 3% significa centenas de milhares de milhões de euros de investimento adicional todos os anos, por isso precisamos de uma abordagem corajosa”, afirmou Von der Leyen.

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Nova equipa da Parvalorem já está em funções

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2025

Sofia Torres foi reconduzida à frente do veículo que gere os ativos problemáticos do BPN para um novo mandato até 2027. Joaquim Valente e António Duarte entram na nova equipa.

A nova equipa da Parvalorem já iniciou funções no início do mês. Como o ECO avançou, Sofia Torres continua à frente do veículo que gere os ativos problemáticos do antigo BPN. E conta com dois novos colegas na administração para o mandato até 2027: Joaquim Valente e António José Duarte.

Quanto a António José Duarte, é um homem da casa. Desde 2019 que era diretor de Crédito e Imobiliário na Parvalorem, onde ingressou em 2012 depois da sua passagem pelo BPN na direção de operações.

Já Joaquim Valente foi assessor do grupo parlamentar do PSD em 2021 e depois trabalhou como diretor financeiro na empresa Transportes Metropolitanos de Lisboa, que gere a Carris Metropolitana.

A Parvalorem foi criada em 2010, juntamente com a Parups e Parparticipadas, na sequência da nacionalização do BPN, dois anos antes.

Estes veículos financeiros ficaram responsáveis pela gestão e recuperação os ativos do banco falido, incluindo crédito, imóveis, obras de arte e outros negócios.

No final de 2023, ano em que registou prejuízos de quase 100 milhões de euros, a Parvalorem devia cerca de 5,3 mil milhões ao Estado por conta das injeções financeiras realizadas no âmbito da nacionalização do BPN. O ativo ascendia a cerca de 456 milhões de euros.

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UE não pode preencher “vazio” deixado pelos EUA nas organizações, diz Kallas

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Kallas não acredita que a UE possa "preencher o vazio deixado pelos EUA" nas organizações multilaterais, mas quer fazer o possível "em áreas que também são de interesse estratégico".

A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, afirmou esta sexta-feira que os 27 têm “muitas possibilidades nestes tempos turbulentos”, lamentando, porém, que não possam preencher o vazio que os Estados Unidos estão a deixar nas organizações internacionais.

No que diz respeito às organizações multilaterais, não creio que possamos preencher o vazio deixado pelos Estados Unidos, mas queremos fazer o que pudermos em áreas que também são de interesse estratégico para nós”, afirmou Kallas num painel na Conferência de Segurança de Munique.

Kaja Kallas disse que a Europa procura “formas de atuar” e “aumentar o poder geopolítico”, garantindo que a união Europeia (UE) “tem muitas possibilidades nestes tempos turbulentos”, porque é “o parceiro fiável que todos procuram”. Salientou ainda que muitos países e organizações “estão atrás das portas” da UE.

“Acredito sinceramente que a UE tem a oportunidade de estar presente, de ser visível e de hastear a bandeira europeia nas relações com outros países, porque somos um parceiro fiável e previsível”, argumentou.

Por seu lado, o Alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, alertou para o facto de o mundo estar a atravessar “uma mudança muito profunda” que atinge o núcleo de “todos os instrumentos de direitos humanos” que a sociedade internacional desenvolveu desde o final da Segunda Guerra Mundial, como a carta fundadora das próprias Nações Unidas.

“Há ataques diretos contra as instituições internacionais, contra o sistema penal internacional, contra funcionários, de uma forma que nunca vimos antes”, notou Türk na sua intervenção, referindo-se ao recente decreto do Presidente dos EUA, Donald Trump, que sanciona o Tribunal Penal Internacional (TPI) pelas suas ações contra os norte-americanos e os seus aliados, como Israel.

“Não nos podemos dar a esse luxo, porque se estas instituições, que pretendem ser salvaguardas, forem enfraquecidas, tudo fica enfraquecido”, alertou.

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Um encontro inusitado: relojoaria e alta pâtisserie prolongam São Valentim até março

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 14 Fevereiro 2025

O encontro foi marcado em Paris. No Mandarim Oriental da Cidade-Luz, a Bell & Ross desafiou o chef pasteleiro Julien Dugourd a preparar uma experiência inusitada para os mais gulosos.

No coração de Paris, o hotel Mandarin Oriental preparou uma experiência imersiva para o Dia dos Namorados. Em parceria com a reconhecida marca de relojoaria Bell & Ross e o chef pasteleiro Julien Dugourd, o hotel oferece uma fusão sublime de arte culinária e relojoaria fina, criando um convite irrecusável ao prazer dos sentidos.

Até ao dia 2 de março, os hóspedes e visitantes podem embarcar em uma jornada gastronómica que celebra dois ícones da arte pasteleira e do design relojoeiro. Julien Dugourd, com sua habilidade incomparável, criou sobremesas inspiradas nos relógios mais emblemáticos da Bell & Ross, trazendo à vida a estética e a inovação que caracterizam a marca. A primeira criação, baseada no BR-01 Cyber Skull Bronze, é uma obra de arte doce que combina crocante caribenho, mousse de chocolate e caramelo, finalizada com tons de bronze que evocam o espírito do relógio. A outra sobremesa, inspirada no BR-01 Cyber Sapphire, é uma experiência visual e gustativa, projetada para encantar os paladares mais exigentes.

Estas iguarias serão servidas no restaurante do hotel e também estarão disponíveis para refeições no quarto, proporcionando aos hóspedes a flexibilidade de desfrutar de uma experiência gourmet no conforto do seu espaço. O ambiente sofisticado do Mandarin Oriental torna-se o cenário perfeito para estas criações excecionais, onde a alta relojoaria se junta à pâtisserie de luxo.

E a experiência não termina na mesa. Para aqueles que desejam explorar ainda mais a arte da relojoaria, a oferta “Be My Valentine by Bell & Ross” inclui uma visita exclusiva à boutique Bell & Ross no Village Royal, onde os convidados podem descobrir de perto os modelos da marca, como o BR-01 Cyber Skull Bronze e o BR-01 Cyber Sapphire, que inspiram estas sobremesas.

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