⛽ Gasolina sobe 1,5 cêntimos na segunda-feira, mas gasóleo desce meio cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,705 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,575 euros por litro de gasóleo simples.

Os preços dos combustíveis vão ter comportamentos diferentes na próxima semana. Se tiver um veículo a gasolina, aproveite o fim de semana para encher o tanque da viatura, pois a gasolina deverá aumentar 1,5 cêntimos a partir de segunda-feira. Pelo contrário, o gasóleo deve descer meio cêntimo, avançam ao ECO fontes do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,705 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,575 euros por litro de gasóleo simples, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent de sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 2,2 cêntimos e os da gasolina 0,9 cêntimos, subidas inferiores às expectativas do mercado que apontavam para um aumento de 2,5 cêntimos em ambos os combustíveis.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a descer 0,62%, para os 72,11 dólares por barril, perante a diminuição da procura chinesa e uma possível desaceleração dos EUA. O brent caminha, assim, para uma queda semanal de 2%.

As refinarias de petróleo da China processaram em outubro 4,6% menos petróleo do que no ano anterior devido ao encerramento de fábricas e à redução das taxas operacionais nas refinarias independentes mais pequenas, revelam os dados do Departamento Nacional de Estatísticas desta sexta-feira.

O crescimento da produção industrial do país abrandou em outubro e os problemas de procura no setor imobiliário persistem, aumentando as preocupações dos investidores sobre a saúde económica do maior importador de petróleo bruto do mundo.

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PS quer dar até mais 275 euros aos pensionistas no Orçamento do Estado para 2025

Partido Socialista tem 38 propostas também na área da habitação e saúde que não põem em causa a margem orçamental do Governo, garante. Algumas já tinham sido levadas às negociações pré-Orçamento.

O PS avançou mesmo com uma proposta de atualização extraordinária das pensões de forma estrutural e permanente para as pensões até aos 1,566 euros, o que corresponde a três Indexantes dos Apoios Sociais (IAS) em 1,25 pontos percentuais, acima da atualização regular de janeiro, anunciou esta sexta-feira a líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, tal como avançado pelo ECO.

O aumento suplementar e permanente permite dar até mais 275 euros aos reformados, no conjunto do próximo ano, segundo as simulações apresentadas pelo grupo parlamentar. Esta é uma das três medidas que os socialistas assumem como essenciais para a especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

O grupo parlamentar socialista estima que a atualização extraordinária tenha um impacto orçamental de 265 milhões de euros, o que garante não porá em causa as contas públicas de acordo com a margem orçamental que resulta das previsões económicas do Conselho das Finanças Públicas e da Comissão Europeia. O vice-presidente do PS, António Mendonça Mendes, assegurou que este impacto “está dentro da margem que tanto o Conselho das Finanças Públicas como a Comissão Europeia indicaram para mantar o saldo positivo de 0,3%” para 2025.

“O saldo orçamental definido nesta proposta de Orçamento é de um saldo positivo de 863 milhões de euros e que corresponde ao objetivo de 0,3% de excedente. Com as projeções do Conselho das Finanças Públicas teremos um crescimento do PIB maior em 2024, o que terá um efeito de arrastamento no saldo de 2024, que será de 0,6% e, no próximo ano, o Conselho das Finanças Públicas e a Comissão Europeia indicam que o saldo será de 0,4%”, explicou o antigo do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

Ou seja, a margem ou excedente para o próximo ano será maior: 0,4% em vez de 0,3%. Isto significa que “há mais 314 milhões disponíveis para continuar a assegurar um saldo de 0,3% e, é nessa medida, que uma atualização extraordinária de pensões com um custo de 265 milhões de euros está dentro desta margem”, concluiu António Mendonça Mendes.

Com o aumento extra de 1,25 pontos percentuais além da atualização regular anual, uma pensão de 555 euros terá uma subida anual de 183 euros por via da lei e, com a medida do PS, terá um ganho adicional de 274 euros. Ou seja, são mais 31 euros. Um pensionista que ganhe 783 euros será aumentado, no próximo ano, em 274 euros e, se a proposta do PS foi aprovada, terá um acréscimo anual de 411 euros, o que significa mais 137 euros.

E uma reforma de 1.566 euros terá um acréscimo anual de 438 euros, por via da atualização regular. A iniciativa do PS permite dar um impulso adicional anual de 275 euros, fazendo com que a pensão suba, no conjunto do ano, 713 euros, de acordo com as simulações apresentadas por António Mendonça Mendes.

Para os socialistas, esta solução “oferece melhores garantias dentro do quadro orçamental” do que o bónus pontual e não permanente que o Governo pretende atribuir aos pensionistas, defendeu o deputado. “O PS entende” que o modelo do bónus “não dá estabilidade aos pensionistas”, frisou a líder parlamentar, Alexandra Leitão.

Além do aumento extraordinário das pensões, o PS destacou mais duas medidas que o secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos, já tinha levado às negociações pré-orçamentais com o primeiro-ministro, Luís Montenegro: a criação de uma dotação específica para investimento em habitação a preços acessíveis e alojamento para estudantes e a criação de um regime de dedicação exclusiva voluntária ao SNS.

Mas desta vez, preferiu não fixar um custo para as duas medidas, uma vez que, nas negociações com o Governo para viabilização do OE2025, o partido tinha indicado uma verba de 500 milhões de euros para habitação por ano e de 200 milhões de euros para regime de dedicação exclusiva dos médicos.

“Sobre a dotação para habitação, trata-se de uma medida plurianual e, por isso, consideramos que devemos responder em função das necessidades. Deixamos essa margem para o Governo definir“, argumentou a vice-presidente da bancada Marina Gonçalves.

Em relação ao regime de dedicação exclusiva dos médicos do SNS, a deputada lembrou que “o Governo está já num trabalho de negociação com os sindicatos”. Assim, o PS prefere “deixar essa margem para o Governo”, afirmou. “Este Orçamento não é nosso e as funções executivas também não são nossas”, salientou.

Entre as 38 propostas que o PS irá entregar para a especialidade inclui-se ainda a eliminação do teto nominal à consignação do IRC ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS). No OE2025, o Governo determina que esta consignação passa a ter um máximo de 472.754.575 milhões de euros. Estabelece ainda que a consignação tem por referência o valor do IRC liquidado relativamente ao período de tributação de 2024, ao qual deve ser deduzido o valor do adiantamento efetuado naquele ano.

Os socialistas querem ainda a manutenção da publicidade na RTP, bem como o reforço dos contratos locais de segurança e da intervenção comunitária de proximidade, através de projetos como Programa Bairros Saudáveis e Programa Arte e Periferias Urbanas.

Os socialistas querem também a regulamentação das taxas e emolumentos no ensino superior, a remuneração dos estágios curriculares, bem como a revogação das propinas do ensino de português no estrangeiro. Para além disso, os socialistas querem clarificar que as despesas relativas à aquisição de bicicleta são dedutíveis em sede de IVA e a manutenção do programa de apoio à instalação de janelas eficientes.

(Notícia atualizada às 15h16)

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Medicamentos até aos 16 euros podem aumentar 2,6% em 2025

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

A portaria justifica a permissão de aumento definido com a tentativa de “evitar a erosão dos medicamentos com preços mais baixos”.

Os medicamentos com preço de venda ao público (PVP) até aos 16 euros podem aumentar 2,6% em 2025, segundo a portaria para revisão anual dos preços publicada esta sexta-feira em Diário da República e que entra sábado em vigor.

A portaria procede à definição dos países de referência a considerar em 2025, para a autorização dos preços dos novos medicamentos e para efeitos de revisão anual de preços dos medicamentos adquiridos pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos fármacos dispensados no mercado de ambulatório.

O documento mantém para o ano de 2025 critérios excecionais a aplicar no regime de revisão de preços, “atendendo à atual conjuntura económica nacional e internacional”, à semelhança do que ocorreu este ano.

A portaria justifica a permissão de aumento definido com a tentativa de “evitar a erosão dos medicamentos com preços mais baixos”.

Quanto à revisão anual dos preços máximos para efeitos de aquisição pelos estabelecimentos e serviços do SNS, “atendendo à atual conjuntura económica nacional e internacional”, prevê-se para 2025 a isenção de aplicação das regras de revisão anual de preços para todos os medicamentos com preço máximo inferior ou igual a 75 euros.

No que se refere aos medicamentos genéricos e biossimilares, nos mercados ambulatório e hospitalar, uma vez que estes se encontram sujeitos ao sistema de preços de referência, por questões de equidade, o diploma mantém a obrigatoriedade da revisão anual de preços em 2025, “caso o preço máximo seja superior ao preço máximo do medicamento de referência”.

No mercado ambulatório (farmácias), para 2025, é ainda estabelecido um critério excecional que prevê que a redução do PVP máximo de todos os medicamentos não poderá ser superior a 5% (mecanismo travão) nos fármacos com preços entre 16 e 30 euros e 10% nos que apresentem um PVP máximo superior a 30 euros.

Já para o mercado hospitalar, a portaria define um critério excecional que prevê um mecanismo travão de 5% para a redução do preço máximo de medicamentos que custem mais de 75 euros.

Quanto à definição dos países de referência a considerar em 2025, a portaria informa que serão a Espanha, França, Itália e Bélgica.

A portaria, que entra em vigor no sábado, refere que os titulares de autorização de introdução no mercado ou seus representantes legais dos medicamentos não genéricos deverão submeter os preços máximos a praticar até 15 de dezembro de 2024, para entrarem em vigor no dia 01 de janeiro de 2025.

Já no caso dos medicamentos genéricos e biossimilares, os preços máximos a praticar deverão ser submetidos até 15 de janeiro, entrando em vigor no dia 1 de fevereiro de 2025.

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OE2025: Chega admite viabilizar propostas para reduzir IRC

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

Lembrando que a ambição do partido é baixar o imposto de 21% para 19%, André Ventura anunciou, no entanto, que irá viabilizar propostas mais modestas para a redução da taxa em apenas um ponto.

O líder do Chega, André Ventura, admitiu esta sexta-feira viabilizar outras propostas para a redução do IRC, “mesmo que não sejam tão ambiciosas” como a do seu partido, mas indicou que ainda vai analisar.

Em conferência de imprensa para apresentação das propostas de alteração ao Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2025), o presidente do Chega indicou que a sua proposta é reduzir a taxa de IRC em dois pontos percentuais, de 21% para 19%.

“É essa proposta que queremos fazer valer. Se PS e PSD tiverem outras propostas, vamos também analisá-las e ver […] Mas, em princípio, nós pugnaremos para que as propostas que vão no sentido da nossa proposta tenham um… ou seja, que haja eficácia nessas propostas, mesmo que não sejam tão ambiciosas como nós gostaríamos que fossem”, afirmou.

André Ventura disse que o partido ainda não tomou uma decisão porque as eventuais propostas ainda não são conhecidas. “Logo que essas propostas estejam submetidas nós fazemos a avaliação e eu próprio depois anunciarei o sentido de voto de algumas delas, como o IRC, o caso das pensões”, afirmou.

Sobre a proposta do Governo, de descida do IRC em um ponto percentual, Ventura referiu que “não é tão ambiciosa como a do Chega” e que gostava que a sua fosse aprovada. “Depois tomaremos uma decisão sobre as dos outros, quando analisado o contexto político de que a nossa não seja aprovada”, indicou.

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BE quer norma no OE que obrigue privatização da TAP a ir ao Parlamento

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

Bloco de Esquerda quer introduzir norma que diz que a TAP não pode ser privatizada sem o Parlamento ser consultado.

O BE quer introduzir no Orçamento do Estado para 2025 uma norma que obrigue que a privatização da TAP seja votada pela Assembleia da República, rejeitando processos deste tipo “sem escrutínio ou debate”.

Esta é uma das 300 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 que o BE vai entregar no âmbito da discussão na especialidade e que foram hoje apresentadas pela coordenadora do partido, Mariana Mortágua, em conferência de imprensa na Assembleia da República.

Introduzimos uma norma bastante simples e parece-me bastante sensata que diz que a TAP não pode ser privatizada sem o Parlamento ser consultado. Que desastre seria se a TAP fosse privatizada sem sequer que para isso existisse uma maioria na Assembleia da República. E não parece existir”, argumentou a bloquista.

A coordenadora do BE manifestou-se contra qualquer privatização mas também rejeitou “privatizações que são feitas pela calada da noite, sem escrutínio nenhum, sem debate nenhum”.

“E, por isso, o mínimo que é possível exigir é que esse debate seja feito na Assembleia da República. E aí cada partido irá dizer o que é que pensa e qual a sua posição. O Bloco de Esquerda é contra a privatização da TAP e queremos votar contra e por isso queremos uma norma que obrigue a privatização a vir, caso aconteça, à Assembleia da República e a ser votada”, sublinhou.

A dirigente do BE sintetizou as várias propostas que o partido já entregou no âmbito da discussão orçamental e que têm como objetivo “retirar más medidas do Orçamento” e “propor alternativas”.

Mortágua voltou a manifestar-se contra a autorização legislativa do Governo que pretende alterar a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, criticando o executivo por não ter esclarecido até hoje o que pretende alterar em concreto, rejeitou a regra de apenas integrar um funcionário público quando outro sai e quer impedir a venda de património público no valor de 900 milhões de euros.

A deputada lembrou que desde 2017 que os orçamentos tinham uma norma que impedia que as cativações fossem superiores a 90% do valor daquele ano, regra que os bloquistas querem reintroduzir.

O BE propõe ainda que o subsídio de refeição passe a ser universal, estendendo este direito aos trabalhadores do setor privado, várias reduções nos valores dos passes para transportes públicos e o aumento da comparticipação de medicamentos e aparelhos auditivos, dentários e próteses, que pode chegar aos 100% para pessoas cujo rendimento seja inferior a 14 salários mínimos nacionais.

A taxação de fortunas acima dos três milhões de euros, a criação de um imposto “Elon Musk” para taxar grandes empresas de serviços digitais, e a redução da taxa mínima do IVA para 5%, e da intermédia para 12%, são outras das propostas apresentadas.

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Cidades da Ásia e EUA são as que mais poluem

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

Sete estados ou províncias emitem mais de mil milhões de toneladas de gases com efeito de estufa, todos eles na República Popular da China, exceto o Texas, no sexto lugar.

Dados divulgados esta sexta-feira na cimeira do Clima, em Baku, concluem que as cidades da Ásia e dos Estados Unidos são as que mais emitem os gases que provocam o aquecimento e alimentam as alterações climáticas, sendo Xangai a mais poluente.

O relatório sobre as cidades foi elaborado pela Climate Trace, uma organização fundada pelo antigo vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, e foi divulgado durante as conversações das Nações Unidas sobre o clima [COP29] que decorre na capital do Azerbaijão.

Segundo a investigação, sete estados ou províncias emitem mais de mil milhões de toneladas de gases com efeito de estufa, todos eles na República Popular da China, exceto o Texas, que ocupa o sexto lugar da lista. As nações que participam nas conversações estão a tentar estabelecer novos objetivos para reduzir as emissões e descobrir quanto é que as nações mais desenvolvidas devem pagar para desenvolver mecanismos de ajuda.

Utilizando observações terrestres e por satélite, complementadas por inteligência artificial “para colmatar as lacunas”, a organização Climate Trace procurou quantificar o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso, que retêm o calor, bem como outros poluentes atmosféricos tradicionais a nível mundial.

A pesquisa incluiu, pela primeira vez, dados sobre nove mil zonas urbanas a nível mundial. A poluição total da Terra por dióxido de carbono e metano aumentou 0,7% para 61,2 mil milhões de toneladas métricas, tendo o metano aumentado 0,2%.

“Os números são mais elevados do que os de outros conjuntos de dados porque temos uma cobertura abrangente e observámos mais emissões em mais setores”, disse Gavin McCormick, cofundador da Climate Trace. Muitas das grandes cidades emitem mais gases de efeito de estufa do que alguns países. Os 256 milhões de toneladas métricas de gases com efeito de estufa de Xangai na República Popular da China lideraram a lista de todas as cidades estudadas e excedendo os valores de países como a Colômbia e da Noruega.

Os 250 milhões de toneladas métricas de Tóquio estariam entre as 40 primeiras nações se fosse um país, enquanto os 160 milhões de toneladas métricas de Nova Iorque e os 150 milhões de toneladas métricas de Houston (Texas, Estados Unidos) estariam entre as 50 primeiras emissões a nível nacional. Seul, na Coreia do Sul, ocupa o quinto lugar entre as cidades, com 142 milhões de toneladas métricas.

A República Popular da China, a Índia, o Irão, a Indonésia e a Rússia registaram os maiores aumentos de emissões entre 2022 e 2023, enquanto a Venezuela, o Japão, a Alemanha, o Reino Unido e os Estados Unidos registaram as maiores reduções de poluição. O conjunto de dados – mantido por cientistas e analistas de vários grupos – também analisou os poluentes tradicionais, como o monóxido de carbono, os compostos orgânicos voláteis, o amoníaco, o dióxido de enxofre e outros produtos químicos.

A queima de combustíveis fósseis liberta ambos os tipos de poluição, disse Al Gore. Isso “representa a maior ameaça à saúde que a humanidade enfrenta”, acrescentou. Al Gore criticou o facto de o Azerbaijão, uma nação petrolífera e os Emirados Árabes Unidos terem acolhido as conversações sobre o clima. “É lamentável que a indústria dos combustíveis fósseis e os países petrolíferos tenham assumido o controlo do processo da COP a um nível pouco saudável”, afirmou Al Gore.

“No próximo ano, no Brasil, veremos uma mudança nesse padrão. Mas não é bom para a comunidade mundial dar à indústria poluidora número um do mundo tanto controlo sobre todo o processo”, criticou o ex-vice-presidente dos Estados Unidos.

 

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Governo vai fazer estudo sobre impacto do aumento da licença parental

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

"O compromisso do Governo em matéria de parentalidade é total", disse a ministra do Trabalho, que anunciou um estudo sobre o alargamento destas licenças.

O Governo vai fazer um estudo sobre o impacto do alargamento da licença parental e levar o assunto aos parceiros na Concertação Social, anunciou hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Maria do Rosário Palma Ramalho está a ser ouvida na comissão parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, em conjunto com a comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, onde está a apresentar o orçamento do ministério que tutela e onde assumiu que “o compromisso do Governo em matéria de parentalidade é total“.

Confrontada por deputados de várias bancadas sobre o alargamento da licença parental, aprovado em 27 de setembro no Parlamento, na sequência de uma iniciativa de cidadãos, para explicar o impacto apresentado sobre a medida, a ministra afirmou que será “difícil calcular a repartição entre pais e mães” se o novo período de licença entrar em vigor.

Em 27 de setembro, o Parlamento aprovou o alargamento da licença parental inicial, que pressupõe o pagamento do respetivo subsídio, de 120 ou 150 dias para 180 ou 210 dias, tendo, entretanto, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social feito chegar à Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão um documento com dois cenários possíveis sobre o impacto da medida.

Num primeiro cenário, que a ministra classificou hoje como “absolutamente conservador”, o Governo estima que a medida possa custar mais 228 milhões de euros, um valor que salta para mais cerca de 440 milhões de euros num segundo cenário em que “muita coisa pode variar”.

“Falta-nos um estudo e, portanto, o Governo acolherá e vai, já tinha aliás essa intenção, promover um estudo neste caso”, disse Rosário Ramalho, respondendo à deputada Joana Cordeiro, da Iniciativa Liberal, que propôs a realização de um estudo sobre a matéria.

A deputada disse que a proposta do partido é no sentido da realização de um estudo para um alargamento superior ao que é pedido pela iniciativa legislativa de cidadãos, ao que a ministra respondeu que tinha percebido qual era o âmbito do pedido da IL, e que esse será também o âmbito do estudo do Governo.

Além do estudo, a ministra disse que é sua intenção levar o alargamento da licença parental a discussão em sede de Concertação Social. “Se não tivermos a colaboração dos empregadores, não vai funcionar bem relativamente a estas licenças e aos trabalhadores”, defendeu.

Sobre o compromisso do Governo com as políticas de promoção da parentalidade, a ministra defendeu que a par do compromisso tem de haver uma metodologia mais integrada porque “as medidas que têm sido aprovadas, têm sido em catadupa”. “Sucessivas e sempre todas com muito boas intenções, mas temos de fazer estudo desta matéria sob pena de a aprovação em catadupa poder ter efeitos contraproducentes”, alertou a governante.

Confrontada com perguntas do deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro, sobre fontes para justificar o Governo dizer que o aumento da licença parental poderia aumentar o desemprego entre os progenitores, a ministra disse estranhar que o deputado diga desconhecer algo do senso comum, “com relação causa-efeito”, em que as mulheres grávidas, puérperas e lactantes são frequentemente despedidas.

Já na sequência da intervenção da deputada do Livre Isabel Mendes Lopes, a ministra disse que o “Governo não é autista, acolhe e acolherá as sugestões que considere adequadas e melhorem as políticas em favor do bem-estar das pessoas e das famílias”.

“Não vai é acolher despesas que coloquem em perigo a balança que nós definimos, que tem de um lado ação social e, do outro, crescimento das empresas e aumento dos rendimentos das famílias”, garantiu.

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Entrada de imigrantes em Portugal aumentou 95% em apenas dois anos

Dados relativos a 2023, revelados pelo INE nesta sexta-feira, mostram que população atingiu valor mais alto desde, pelo menos, 2015. Saldo migratório positivo assegura crescimento de habitantes.

O Instituto Nacional de Estatística revelou nesta sexta-feira as estatísticas demográficas relativas a 2023. A população residente aumentou para 10,64 milhões de pessoas, um crescimento de 1,16% que se deve à imigração.

Sem considerar o fluxo migratório, que considera entrada e saída de pessoas do país de forma permanente, a população residente reduziu-se em 0,31%. Já a taxa de crescimento migratório aumentou 1,47%.

A entrada de imigrantes permanentes subiu 13,3% face a 2022, para 189.367 pessoas. Este número excede em 95% o valor registado em 2021. Face aos 36.849 imigrantes permanentes de 2015, primeiro ano do intervalo considerado pela entidade de estatística oficial e período em que Portugal iniciou a sua trajetória de recuperação após o programa de assistência financeira (troika), a imigração disparou 513%.

Quanto à emigração permanente, a redução paulatina que se verificava de 2015 a 2021 (de 40.377 para 25.079 indivíduos), regressou ao crescimento em 2022, subindo pelo segundo ano consecutivo em 2023, para 33.666 pessoas.

Com estes fluxos, o saldo migratório foi positivo pelo sétimo ano consecutivo, passando de 136.144 pessoas para as 155.701 de 2023.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Em termos etários, os dados do intervalo 2015-2023 mostram o acentuar do envelhecimento da população, com as mulheres a apresentarem uma idade média de 48,6 anos e os homens de 45,4 anos. Em 2022, mostra o INE, as médias eram, respetivamente, 48,4 e 45,4 anos.

No que toca à mortalidade, os números registados no primeiro e segundo anos da pandemia já foram revertidos, mas os 118.295 óbitos (-4,9% que em 2022) continuam acima do registo entre 2015 e 2019, quando houvera um máximo de 113.051 em 2018. Já a taxa de mortalidade infantil baixou em uma décima, para 2,5%, valor que só e 2020 e 2021 (anos de pandemia) tinha sido menor.

As estatística do INE mostram ainda que nunca houve tantos casamentos neste período 2015-2023 como no ano passado e que a média de idades dos nubentes num primeiro matrimónio também atingiu o maior valor: 34,3 anos nas mulheres e 35,8 anos nos homens.

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“Põe Tudo em Copos Limpos” é o Grande Prémio nos Eficácia. VML e Arena Media são as agências do ano

  • + M
  • 15 Novembro 2024

A campanha d'O Escritório e Initiative para o Super Bock Group é o Grande Prémio do Ano. VML e Arena Media ganham os troféus Agência do Ano.

A campanha “Põe Tudo em Copos Limpos”, d’O Escritório e Initiative para o Super Bock Group, ganhou o Grande Prémio na 20ª edição dos Prémios à Eficácia, iniciativa da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), que decorreu na noite desta quinta-feira.

A VML, que ganhou um ouro e uma prata com “Não fica bem“, para a Wells, dois ouros e uma prata com “Natal Vodafone 2023“, uma prata e um bonze com Black Friday, para a Leroy Merlin, uma prata com “Escolhemos ver pessoas“, para o Banco Santander Totta, e ainda um bronze com “Triplo Zero“, para a Danone Portugal, é a Agência Criativa do Ano.

VML, Agência Criativa do Ano

A Agência de Meios do Ano é a Arena Media. Aos troféus ganhos em conjunto com a VML, para a Wells e a Leroy Merlin, a agência do grupo Havas ganha ainda dois ouros com “Tudo e Mais Não Sei o Quê“, para a Worten, ouro com “Guiness“, para a Nos, com “Way Up“, para a Sonae, e com “Quando for grande quero ser contabilista“, para a Ajuda de Berço. “Quando for grande quero ser contabilista”, “Guinness”, “Worten — Natal” e “A Receita do Ano“, para a MC Sonae ganharam ainda prata. A estes somam-se dois bronzes com Worten Natal“, e ainda com Força da Bricolage”, “A Troca”, para a Nos, eQuando for grande quero ser contabilista”.

Arena Media é a Agência de Meios do Ano

“Esta 20ª edição dos Prémios Eficácia celebra duas décadas de compromisso com a inovação e resultados no marketing e comunicação em Portugal. Os vencedores desta noite são o reflexo de um setor em constante evolução, onde a criatividade se alia a uma busca incessante pela eficácia”, destaca Filipa Appleton, presidente da APAN. A lista dos vencedores ouro, prata e bronze, nas 18 categoriais a concurso, pode ser consultada aqui.

Em 2025, os Prémios Eficácia evoluem para os Effie Awards Portugal, segundo os padrões internacionais dos Effie Awards.

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Christine Trévidic assume comunicação da Associação Business Roundtable Portugal

  • + M
  • 15 Novembro 2024

Com um percurso de mais de 25 anos na área do marketing e comunicação, Christine Trévidic é agora responsável por "ampliar a influência e o impacto das propostas e iniciativas" do BRP.

Christine Trévidic assumiu a função de diretora de comunicação da Associação Business Roundtable Portugal (BRP). Trévidic é agora responsável pela ampliação da “influência e o impacto das propostas e iniciativas do BRP para garantir um país mais próspero, justo e sustentável”.

“É com grande entusiasmo que assumo a direção de comunicação do BRP. Num momento tão importante a nível nacional para o crescimento económico e social, pretendo contribuir para que o BRP continue a desempenhar um papel relevante e mobilizador na sociedade e no país, ajudando a concretizar a ambição de crescimento que a Associação reclama para Portugal”, diz a agora diretora do BRP, citada em comunicado.

Com um percurso de mais de 25 anos ligado às áreas do marketing, comunicação e gestão de reputação, Christine Trévidic iniciou a carreira no Icep Portugal (atual AICEP). Liderou depois o desenvolvimento do departamento de marketing do Grupo Quinta da Marinha e assumiu a direção executiva para a área da Reputação do Grupo Lift.

Foi diretora de comunicação no ISCTE-IUL e diretora de marketing e comunicação no Grupo Lift World. Integrou a Centromarca como advisor to the board e foi diretora de marketing do Grupo Dom Pedro Hotels & Golf Collection. Foi também professora convidada no ISCSP/U-Lisboa.

Licenciada em Gestão de Marketing é também pós-graduada em Comunicação Estratégica pelo IPAM e em marketing desportivo pela Faculdade de Motricidade Humana. Em 2023 especializou-se em Gestão de Marcas de Luxo pela Universidade Católica Portuguesa.

 

 

*Notícia retificada às 20h37

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Portugal vai ter 1,2 mil milhões de euros para combater pobreza energética a partir de 2026

Os programas de apoio à eficiência energética que foram recentemente anunciados servem apenas de "ponte" para a aplicação de fundos europeus mais alargados, avança a ministra do Ambiente e Energia.

A partir de 2026, Portugal vai ter acesso a 1,2 mil milhões de euros no âmbito do Fundo Social para o Clima. Os programas de apoio à eficiência energética recentemente anunciados, indica a ministra do Ambiente, servem apenas como uma “ponte” até que novos possam ser lançados debaixo deste chapéu.

“Temos de apresentar o plano para o que vamos fazer até junho de 2025 e começa em junho de 2026”, explicou a ministra do Ambiente, em declarações à CNN Portugal. Este fundo servirá “para ajudar a transição justa e a transição energética, muito virado para edifícios e transportes”. Uma finalidade semelhante aos recém-anunciados programas de apoio à eficiência energética, com um orçamento de cerca de 100 milhões, que avançam até que entre o novo e mais abastado programa europeu.

Em 2025, como a ministra já havia comunicado anteriormente, vão existir duas linhas de financiamento: uma semelhante ao antigo programa “das janelas”, mas com a novidade de incluir pequenos eletrodomésticos e dirigido em particular a famílias vulneráveis; e outro dedicado a comunidades, bairros e condomínios, para investimento no arranjo externo dos edifícios e de espaços verdes, mais uma vez com foco em populações vulneráveis. No total, existem “pelo menos” 100 milhões para estes programas.

O Fundo Social para Clima vai ser alimentado pelas receitas angariadas com as licenças de emissão para os setores dos edifícios e do transporte rodoviário, esperando entregar 65 mil milhões de euros aos Estados Membros entre 2026 e 2032, de acordo com o site da Comissão Europeia.

De acordo com a ministra, esta quantidade de fundos e programas de combate à pobreza energética e de investimento em eficiência energética justifica-se por duas razões. Por um lado, há a pressão das diretivas europeias, que preveem que até 2032 os edifícios sejam “completamente reformulados” em termos de eficiência energética. Por outro, diz que “é muito benéfico para todos ter maior conforto térmico”, até porque a pobreza energética “tem impacto também na saúde dos portugueses”.

 

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Prémios Eficácia passam a Effie Awards Portugal em 2025

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  • 15 Novembro 2024

A colaboração entre a APAN e APAP leva os Prémios Eficácia - agora Prémios Effie Portugal - ao cenário internacional, com Portugal a juntar-se à rede global Effie Worldwide, que abrange 125 países.

Os Prémios à Eficácia, organizados pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) vão passar a ser Effie Awards Portugal a partir do próximo ano. A iniciativa resulta de uma colaboração com a APAP (Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing) e leva os até agora Prémios Eficácia – agora Prémios Effie Portugal – ao cenário internacional, com Portugal a juntar-se à rede global Effie Worldwide, que abrange 125 países.

A primeira edição dos Effie Awards Portugal decorre em 2025, “abrindo um novo capítulo para os profissionais de marketing e comunicação nacionais“. “Os finalistas e vencedores verão os seus casos integrados no Effie Global Index, reforçando a visibilidade internacional do talento português e contribuindo para um diálogo global sobre a eficácia do marketing“, refere-se em nota de imprensa.

“Depois de 20 anos de Prémios Eficácia, reconhecidos unanimemente como os mais prestigiados galardões da indústria de marketing e comunicação em Portugal, a evolução e integração no Effie Index é a consagração final e a entrada num patamar de reconhecimento internacional que, seguramente, aportará ainda mais valor a todos os profissionais do sector que, anualmente, submetem os seus casos a concurso“, diz Filipa Appleton, presidente da APAN, citada em comunicado.

“Vivemos um período de enorme pujança do setor que merece ver o seu trabalho reconhecido internacionalmente. A parceria entre a APAN e a APAP é a garantia de que esta integração vai beneficiar todos os profissionais e contribuir para elevar, ainda mais, a sua visibilidade internacional“, acrescenta.

Já António Roquette, presidente da APAP, considera que a medição da eficácia, através dos Prémios Eficácia ao longo de duas décadas, “revelou-se não só um enorme sucesso, mas também um guia orientador na procura do reconhecimento do trabalho conjunto entre os marketeers, as marcas e as suas agências”.

Dar visibilidade internacional à eficácia da criatividade portuguesa era uma prioridade para a APAP porque nos permite dar a conhecer o trabalho das marcas e das agências além-fronteiras. Foi neste sentido que decidimos lançar o repto à APAN de transformar os reputados Prémios Eficácia em Effie Awards Portugal, que passam a ser desenvolvidos em conjunto. Estamos muito orgulhosos de trabalhar com a APAN para atingirmos juntos este objetivo”, afirmou.

Por parte da Effie Worldwide, o CEO global, Traci Alford, refere que a organização está “entusiasmada” por “trazer os Prémios Effie para Portugal e dar as boas-vindas ao programa na rede global Effie”. Com a parceria dinâmica entre a APAP e a APAN, e com base no sucesso de longa data dos Eficácia, estamos ansiosos por criar um programa vibrante e impactante e através desta colaboração“, acrescenta.

Recorde-se que os vencedores dos Prémios Eficácia foram conhecidos esta quinta-feira, numa cerimónia que decorreu no Casino do Estoril e que contou com 190 trabalhos finalistas. Com um total de 195 trabalhos a concurso, esta foi a edição dos Prémios à Eficácia com o maior número de inscrições. Em relação a 2023, o crescimento foi de 36,4%, revelou a APAN em julho.

Os 195 projetos inscritos estavam distribuídos pelas 18 categorias: Alimentação e Bebidas (6,7%); Saúde, Higiene, Beleza e Cuidado do Lar (2,6%); Produtos de Consumo Duradouro (2,6%); Telecomunicações e Media (5,1%); Serviços Financeiros e Media (4,1%); Distribuição e Restauração (6,7%); Restantes Serviços e Administração Pública (8,2%); Novos Produtos e Serviços (2%); Ativação e Patrocínios (7,2%); Comunicação Institucional (9,2%); Comunicação Tática (10,8%); Utilização Criativa de Meios (5,6%); Envolvimento de Comunidades (8,7%); Low Budget (4,1%); A Força do Bem (4,6%); Commerce & Shopper (4,6%); Brand Content & Entertainment (6,1%) e Data Driven (1%). Os finalistas podem ser conhecidos aqui.

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