China diz que relações com UE trazem “estabilidade valiosa” à economia mundial

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Pequim e Bruxelas enfrentam atualmente uma tempestade causada pela campanha tarifária dos Estados Unidos, que mergulhou os mercados mundiais na instabilidade.

A China afirmou esta quarta-feira que a sua relação com a União Europeia “trará uma estabilidade valiosa” à economia e ao comércio mundiais, numa altura em que Pequim procura reforçar parcerias para fazer frente a Washington.

“Ao defenderem conjuntamente o sistema comercial multilateral no contexto atual, a China e a União Europeia trarão uma estabilidade valiosa e uma maior previsibilidade à economia e ao comércio global”, afirmou Guo Jiakun, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.

Pequim e Bruxelas enfrentam atualmente a tempestade causada pela campanha tarifária dos Estados Unidos, que mergulhou os mercados mundiais na instabilidade.

Os produtos chineses são o principal alvo do Presidente norte-americano, Donald Trump, com sobretaxas que atingem os 145%.

O bloco europeu, por seu lado, pretende diversificar os seus parceiros comerciais face a um aliado que considera cada vez mais imprevisível.

No início deste mês, o presidente chinês, Xi Jinping, propôs que UE e China unam forças para “resistir à coerção”.

A UE e a China deverão também realizar uma cimeira simbólica em julho, para assinalar o 50.º aniversário das suas relações.

No entanto, persistem muitos pontos de discórdia entre Bruxelas e Pequim.

A UE lançou várias investigações aos subsídios estatais atribuídos por Pequim à produção doméstica, nomeadamente de veículos elétricos, acusando a China de concorrência desleal.

Bruxelas também impôs sanções contra funcionários chineses por “graves violações dos direitos humanos” contra minorias étnicas muçulmanas em Xinjiang.

Pequim retaliou com sanções contra deputados europeus, investigadores e instituições da UE.

Citando um funcionário do Parlamento Europeu, o jornal Politico noticiou esta quarta-feira que a China está a considerar levantar estas sanções.

Questionado durante uma conferência de imprensa regular, o porta-voz da diplomacia chinesa não confirmou esta informação, mas disse que as relações com a União Europeia atravessam uma “dinâmica positiva”.

“Os membros do Parlamento Europeu são calorosamente encorajados a visitar a China com mais frequência”, afirmou.

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Sociais democratas alemães aprovam coligação governamental com a CDU

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Este acordo abre caminho para que o Parlamento de Berlim eleja o líder conservador Friedrich Merz como novo chanceler alemão.

Os sociais-democratas da Alemanha aprovaram esta quarta-feira um acordo para se juntarem a um novo governo de coligação, abrindo caminho para que o Parlamento de Berlim eleja o líder conservador Friedrich Merz como novo chanceler alemão.

O SPD, partido do chanceler cessante, Olaf Scholtz, vai juntar-se a uma coligação liderada pela União Democrata-Cristã (CDU), de direita, de Merz, e pelo partido parceiro da Baviera, a União Social Cristã.

A União Democrata-Cristã (aliada à sua congénere bávara União Social-Cristã) venceu as eleições com 28,6% dos votos, seguida da força de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD, com 20,8%), do SPD (16,4%), dos Verdes (11,6%) e da Esquerda (8,8%).

Os sociais-democratas do SPD tiveram o pior resultado desde a Segunda Guerra Mundial (1945), ficando em terceiro lugar.

Os conservadores precisam de apoio para reunir uma maioria parlamentar que exclua a Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita e anti-imigração, que ficou em segundo lugar.

Os sociais-democratas submeteram o acordo de coligação alcançado no início de abril a uma votação eletrónica junto dos mais de 358 mil membros, que votaram nas últimas duas semanas.

O partido anunciou esta quarta-feira que 56% dos membros votaram, dos quais 84,6% a favor da coligação.

O acordo prevê que os sociais-democratas venham a ocupar os ministérios das Finanças, da Justiça e da Defesa, entre outros cargos governamentais.

A CDU e a CSU aprovaram previamente o acordo.

A Câmara Baixa do Parlamento alemão vai reunir-se no dia 06 de maio para eleger Merz como o 10.º líder do país desde a Segunda Guerra Mundial.

A coligação pretende estimular o crescimento económico, aumentar as despesas com a defesa, adotar uma abordagem “mais rigorosa” em relação à migração e recuperar a modernização.

A coligação tem uma maioria relativamente condicionada: com 328 dos 630 lugares do Bundestag (Parlamento).

O mesmo tipo de coligação já governou a Alemanha no passado: uma vez na década de 1960 e depois em três dos quatro mandatos da ex-chanceler Angela Merkel (CDU), que liderou o país de 2005 a 2021.

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PIB da Zona Euro cresce 1,2% no primeiro trimestre. Portugal sem dados por causa do apagão

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Boletim do Eurostat não tem dados de Portugal porque o INE adiou a publicação do crescimento da economia no primeiro trimestre devido ao apagão que paralisou na segunda-feira o país.

A economia da Zona Euro avançou, no primeiro trimestre, 1,2% na comparação homóloga e a da União Europeia (UE) cresceu 1,4%, estima esta quarta-feira o Eurostat num boletim sem dados para Portugal devido ao apagão.

Face ao último trimestre de 2024, entre janeiro e março, o Produto Interno Bruto (PIB) da área do euro, corrigido de sazonalidade, avançou 0,4% e o dos 27 Estados-membros 0,3%, estima o serviço estatístico europeu.

Taxa homóloga de crescimento do PIB

Fonte: Eurostat

Entre os 14 Estados-membros para os quais há dados disponíveis, a Irlanda (10,9%), a Lituânia (3,2%) e a República Checa (2,9%) registaram os melhores desempenhos.

As economias da Áustria (-0,7%) e da Alemanha (-0,2%) mantêm-se em recessão, tendo o PIB da Hungria recuado 0,4%, na variação homóloga.

Nos primeiros três meses do ano, face ao quarto trimestre de 2024, a Irlanda (3,2%) registou o maior aumento, seguida da Espanha e da Lituânia (ambas com 0,6%).

A Hungria (-0,2%) foi o único Estado-membro que registou um recuo em relação ao trimestre anterior.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) adiou a divulgação de três destaques estatísticos, nomeadamente a estimativa rápida do crescimento do PIB devido ao apagão de segunda-feira.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do “apagão”.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu na terça-feira de manhã que o serviço estava totalmente reposto e normalizado.

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Arte e história reunidas na Cordoaria Nacional com a LAAF

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 30 Abril 2025

A Lisbon Art & Antiques Fair regressa à Cordoaria Nacional para a sua 22ª edição, reunindo galeristas, antiquários e colecionadores em torno da arte clássica e contemporânea.

De 9 a 17 de maio, a Cordoaria Nacional volta a abrir as portas à arte, à história e à criatividade contemporânea, com a realização da 22ª edição da Lisbon Art & Antiques Fair (LAAF). Organizada pela APA – Associação Portuguesa dos Antiquários, a feira, referência no calendário cultural português e internacional, promete surpreender ao combinar o peso da tradição com uma visão atual e ousada do mundo das artes e das antiguidades.

Este ano, com 35 expositores nacionais e internacionais – entre antiquários, galerias de arte moderna e contemporânea, designers e joalheiros – a LAAF ocupa 1380 m² com uma seleção criteriosa de peças que atravessam épocas e estilos: da Antiguidade Clássica aos séculos XVII e XVIII, passando pela escultura, pintura, mobiliário, pratas, joalharia e design contemporâneo.

Pedro Calapez é o artista convidado deste ano.

 

Um convite à paisagem portuguesa: Pedro Calapez
A grande novidade de 2025 é a participação do prestigiado artista Pedro Calapez, convidado de honra desta edição. À entrada da mostra, o visitante será recebido por quatro obras da série Lameiros, em que o pintor revisita, de forma poética e sensorial, a paisagem do nordeste transmontano ao longo das estações do ano. Calapez, cuja carreira internacional inclui participações nas Bienais de Veneza e São Paulo e exposições em instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian e o Kunstmuseum Bonn, traz à LAAF um diálogo subtil entre natureza, memória e matéria — numa ponte perfeita entre a antiguidade e a contemporaneidade.

Conversas, lançamentos e visitas especiais
Fiel à sua missão de fomentar o pensamento crítico e a partilha de saberes, a feira volta a apostar nas já reconhecidas Conversas Sobre Arte. Em vários painéis e eventos especiais ao longo da semana, o público poderá assistir a lançamentos de livros, palestras e visitas guiadas, numa programação eclética e inspiradora.

9 de maio, 18h00: Lançamento do livro “Cadernos da Minha Vida, Número 16”, com Joana Vasconcelos e Lucia Bertazzo.
9 de maio, 19h30: Apresentação de “Arte Chinesa. Dos Mares do Sul da China à Corte Imperial (1580-1900)”, com o Professor Doutor Luís Urbano Afonso e Hugo Miguel Crespo.
12 de maio, 18h00: Palestra “Azulejo: Um Património com Futuro”, com a Professora Doutora Rosário Salema de Carvalho, Diretora do Museu Nacional do Azulejo.
13 de maio, 18h00: Lançamento da edição Primavera 2025 da A Magazine, dirigida por Susana Jacobetty.
14 de maio, 18h00: Visita especial a uma coleção particular de arte moderna e contemporânea (mais detalhes a anunciar).
Além disso, nesta edição, a LAAF contará com a colaboração de parceiros culturais de peso como o Museu Nacional de Etnologia, o MUDE – Museu do Design e da Moda e a Fundação Joana Vasconcelos.

A Lisbon Art & Antiques Fair carrega consigo a herança de uma história sólida. Criada em 1995 como Bienal de Antiguidades da APA, transformou-se em evento anual em 2012 e, em 2019, assumiu o nome atual, reforçando o seu posicionamento global. Ao longo das décadas, consolidou a sua reputação como um espaço onde tradição e inovação se encontram, sempre com um rigoroso processo de verificação das peças em exposição — garantido por uma comissão de peritos.

Se a arte é, como dizia Oscar Wilde, “a mentira que nos permite perceber a verdade”, então a LAAF é o palco ideal para esse encantamento. Um evento onde colecionadores, curadores, designers, amantes da beleza ou simples curiosos encontrarão um motivo para se apaixonar por uma peça, por uma história, por uma emoção. Em maio, Lisboa volta a ser o epicentro de quem acredita que o passado tem futuro — e que o presente se constrói também com a memória, o talento e a capacidade de sonhar.

LAAF – LisbonArt & Antiques Fair
De 9 a 17 de Maio na Cordoaria Nacional, Lisboa
Horário: todos os dias, das 15h00 às 21h00; sextas-feiras, das 15h00 às 23h00

 

 

 

 

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“Tratamos mal as grandes empresas e isso é contrário às nossas necessidades”, afirma presidente do Conselho Económico e Social

A Conferência Anual do Trabalho juntou governantes, empresários, sindicatos e especialistas para discutir salários, lei laboral, Segurança Social, formação e migrações.

Como aumentar os salários dos trabalhadores portugueses? E que mudanças devem ser feitas à lei do trabalho? Os imigrantes que estão a chegar ao país estão a dar resposta às necessidades das empresas? Estas foram algumas das questões que foram debatidas esta quarta-feira na Conferência Anual do Trabalho, promovida pelo Trabalho by ECO em Lisboa.

A abertura esteve a cargo da ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, seguindo-se, logo, um painel sobre ordenados. Recorde abaixo os principais destaques.

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Portugueses levam para casa 75% do salário bruto, depois de impostos e contribuições

Em média, salários dos trabalhadores em Portugal são sujeitos a um desconto de 25%, todos os meses, de acordo com um novo relatório da OCDE. Está em linha com os restantes países da organização.

Os trabalhadores portugueses levam para casa todos os meses, em média, 75% do seu salário bruto mensal, de acordo com um novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). A outra fatia (cerca de um quarto do ordenado pago pelo empregador) fica retida em impostos e contribuições sociais.

Na edição deste ano do relatório “Taxing wages”, a OCDE sublinha que o impacto dos impostos e contribuições sociais nos rendimentos que os trabalhadores levam efetivamente para casa varia de forma considerável entre os vários países.

Por exemplo, na Bélgica, menos de 61% do salário bruto chega à carteira dos trabalhadores, enquanto na Colômbia 100% do ordenado bruto é transferido para os empregados.

Já em Portugal, os trabalhadores levam, em média, para casa, ao fim do mês, 75% do seu salário bruto. A outra fatia vai para os cofres do Estado: 14% através do IRS e 11% através das contribuições pagas pelo próprio empregado.

Portugal está, deste modo, entre os sete países da OCDE onde a fatia que o IRS toma do rendimento bruto e a fatia que vai para a Segurança Social é semelhante (há uma diferença de menos de três pontos percentuais), a par da República Checa, da Grécia, da Coreia do Sul, da Lituânia, da Eslováquia e da Turquia.

Portugal está, por outro lado, em linha com a OCDE. A média do impacto dos impostos e contribuições sociais nos rendimentos brutos também é de 25% na globalidade da organização, como em Portugal. No entanto, no conjunto da OCDE a Segurança Social pesa menos (9,6% contra os 11% portugueses) na carteira.

Quanto do gasto pelo empregador chega à carteira?

O relatório divulgado, esta quarta-feira, deixa também perceber, do total gasto pelo empregador com cada trabalhador, quanto acaba por ser absorvido em impostos e contribuições sociais não só pagas pelo trabalhador, mas também pelo próprio empregador.

Todos os meses, as empresas pagam os salários e uma parte (os tais 25% já mencionados) é absorvida pelo IRS e pelos 11% da Segurança Social a cargo do trabalhador. Mas esse não é o único montante que vai parar aos cofres do Estado: as empresas pagam também uma taxa de 23,75% à Segurança Social.

Contas feitas, de acordo com a OCDE, em Portugal, 39,4% do custo do trabalho acaba por ser absorvido. Assim, do total gasto pelo empregador, 11,3% fica retido em sede de IRS, 8,9% em contribuições sociais a cargo do trabalhador e 19,2% em contribuições sociais a cargo do empregador.

Em Portugal, esses encargos são mesmo mais pesados que a média da OCDE (34,9%). Ainda assim, foram mais leves em 2024 do que no ano anterior (uma redução de 1,75 pontos percentuais resultado da baixa do IRS). Além disso, entre os vários países, há situações em que os descontos absorvem ainda mais dos custos do trabalho do que em Portugal, nomeadamente na Bélgica (52,6%) e na Alemanha (47,9%).

Todos os dados mencionados dizem respeito ao trabalhador médio, que não tem a seu cargo dependentes. As associações empresariais têm alertado para o peso dos impostos e contribuições sociais nos seus custos. O atual Governo tinha anunciado um estudo “tendente à revisão” da taxa de descontos para a Segurança Social, mas, com o fim antecipado da legislatura, tal ficou em suspenso.

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Sustentabilidade já não é opção — é uma vantagem competitiva

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  • 30 Abril 2025

No 2º episódio do podcast Heróis PME, o tema central foi a sustentabilidade nas PME. Os especialistas garantem que os desafios podem ser motores de inovação e de vantagem competitiva.

A sustentabilidade deixou de ser apenas uma tendência para se tornar um imperativo estratégico para as empresas. Foi esta uma das principais conclusões do segundo episódio do podcast Heróis PME, uma iniciativa da Yunit Consulting com o apoio do ECO, na qual participaram João Vieira, CEO da Luzimeca; Eduardo Silva, diretor de operações da YunitConsulting; e Susana Santos Valente, partner da PRA – Raposo, Sá Miranda e Associados, que continua a apoiar e ser parceira desta iniciativa.

A integração dos princípios ESG — sigla em inglês para ambiental, social e governance —, uma prática que muitas empresas já aplicavam de modo informal é, na perspetiva dos convidados para esta conversa, cada vez mais percecionada como estratégica. “A sustentabilidade não é um custo, mas sim um motor de competitividade e inovação”, defendeu Eduardo Silva, que acredita que existe hoje mais consciência disso nas PME. “As empresas devem olhar para a sustentabilidade como um fator de diferenciação e de acesso a novos mercados, financiamento e incentivos públicos”, disse.

Os convidados deste segundo episódio alertaram também para o facto de que a pressão para a sustentabilidade não vem apenas da legislação: grandes empresas e mercados internacionais exigem que toda a cadeia de valor cumpra critérios ESG. “Empresas que não estejam alinhadas com critérios ESG poderão perder acesso a fundos do Portugal 2030 ou a cadeias de valor internacionais”, sublinhou Eduardo Silva.

A crescente adesão das empresas ao tema é também visível nos números apresentados pelo responsável da Yunit Consulting. Desde 2022, revelou, o número de candidaturas na categoria de sustentabilidade nos Heróis PME cresceu mais de 40% ao ano. “Em 2024, tivemos 19 candidaturas, contra apenas 9 na primeira edição”.

Mas Eduardo Silva destacou também uma evolução qualitativa: “Hoje vemos empresas que não trabalham apenas a parte ambiental, mas que também integram a dimensão social — como a conciliação trabalho-vida pessoal — e o governance, com preocupações de transparência e ética”.

PME mais conscientes e maduras

Susana Valente reforçou igualmente a ideia de que a sustentabilidade deixou de ser um conceito aspiracional para se tornar uma necessidade inevitável. “Estamos num ponto em que não é opção: é aproveitar a oportunidade ou ficar para trás”, alertou. A partner da PRA defendeu ainda o papel das sociedades de advogados, que, na sua opinião, “têm um papel fundamental em apoiar as empresas nesta jornada, através de formação, assessoria estratégica e implementação de políticas sustentáveis”.

Nas palavras da advogada, o próprio setor da advocacia também está a adaptar-se às exigências ESG, pelo que esta é uma oportunidade para trabalhar enquanto parceiro estratégico na transformação das empresas, enquanto faz também o seu caminho de mudança. Ainda sobre a necessidade de apoio às PME, que frequentemente se sentem sobrecarregadas pelas obrigações, Susana Valente não duvida que “é crucial desmistificar a ideia de que a sustentabilidade é apenas um fardo. Quando bem trabalhada, ela é uma alavanca de crescimento e competitividade”.

A responsável da PRA alertou ainda para o contexto internacional, referindo o impacto do atraso americano na adoção de objetivos de desenvolvimento sustentável: “A Europa teve de ajustar o calendário regulamentar para evitar uma perda de competitividade, mas o caminho para a sustentabilidade continua inevitável para as empresas europeias”.

Uma jornada de transformação contínua

Finalista na categoria Sustentabilidade na edição de 2024 do prémio Heróis PME, a Luzimeca, empresa no setor da construção civil, espelha esta consciencialização que começou, contudo, muito antes do hype sobre o tema. João Vieira, o CEO, explicou que a atenção ao tema da sustentabilidade começou, em 2019, quando frequentava uma formação superior em Gestão e Sustentabilidade. A empresa tinha recuperado da crise do subprime mas, admitiu, “não sabíamos que direção seguir, e foi a partir deste regresso à universidade que redefinimos o nosso caminho”.

Desta reflexão que conduziu à mudança nasceu a Prefab by Luzimeca, uma solução que transfere para ambiente industrial cerca de 50% dos trabalhos que tradicionalmente seriam feitos em obra, melhorando a produtividade, a segurança laboral e reduzindo o desperdício de materiais. “Com esta mudança, conseguimos atuar diretamente nos três pilares da sustentabilidade: ambiental, social e económico”, sublinhou João Vieira.

Mas, apesar do sucesso do caminho já trilhado, João Vieira lembrou que a transformação é “um trabalho diário, feito com muitas dificuldades e sucessos progressivos”. No entanto, deixou a recomendação de que o importante é começar a jornada e ir ajustando a estratégia à medida que o mercado muda. Na construção civil, exemplificou, “estamos a viver uma revolução. Daqui a cinco ou dez anos, estaremos num ponto completamente diferente”.

O CEO da Luzimeca deixou ainda uma mensagem de incentivo às PME: “Se uma empresa gera lucros de forma consistente, honra os seus compromissos e valoriza os seus colaboradores, já pratica uma forma de sustentabilidade. Depois, é identificar onde pode melhorar e fazer evoluir o seu impacto”.

Em jeito de conclusão, os participantes no segundo episódio do podcast Heróis PME, recordam que a sustentabilidade não é um fardo, mas uma porta aberta para modernizar processos, fortalecer negócios e garantir competitividade futura. O caminho é inevitável — e começar é o mais importante passo, disseram. “O melhor conselho que podemos dar às PME é que olhem para dentro, façam uma avaliação honesta e vejam a sustentabilidade não como um custo, mas como uma oportunidade de inovação, crescimento e diferenciação”, sintetizou Eduardo Silva.

Fica a mensagem final, partilhada por todos: não adiar a transformação. Como sublinhou Susana Valente, “a sustentabilidade já não é uma opção — é o caminho obrigatório para quem quer ter futuro.

Veja, abaixo, o episódio completo:

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BPI baixa em 15,3% contributo para os lucros do CaixaBank no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 30 Abril 2025

Redução do contributo do BPI para os resultados do CaixaBank neste trimestre, num montante de 94 milhões de euros, é atribuída pelo grupo catalão à queda da margem de juros pela diminuição da taxa.

O banco português BPI contribuiu com 94 milhões de euros para os lucros do CaixaBank no primeiro trimestre do ano, menos 15,3% do que no mesmo período de 2024, divulgou o grupo financeiro espanhol.

O grupo CaixaBank, dono em Portugal do BPI, teve lucros de 1.470 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um aumento de 46,2% comparando com os mesmos meses de 2024.

O Caixabank destacou, num comunicado, que, em termos comparáveis, o aumento dos lucros foi porém de 6,9%, por causa do impacto do pagamento em Espanha, em 2024, no primeiro trimestre do ano, de um imposto extraordinário sobre ganhos com comissões e juros.

Sobre os resultados do BPI, que o banco português apresentará na próxima semana, em Lisboa, o CaixaBank revelou hoje que o volume de negócios cresceu 5,6% no primeiro trimestre, em comparação com os mesmos meses do ano passado, com a carteira de “crédito saudável” a ascender aos 30,8 milhões de euros (mais 4,6%) e os recursos dos clientes a passarem para 36,4 milhões de euros (mais 6,5%).

A diminuição de 15,3% do contributo do BPI para os resultados do CaixaBank neste trimestre está relacionada, essencialmente, com a queda da margem de juros (a diferença entre juros pagos e cobrados pelo banco), por causa da diminuição das taxas, disse à Lusa fonte oficial do banco espanhol, que destacou que “a atividade continua a crescer” e o banco português continua a conquistar quota de mercado.

O CaixaBank divulgou esta manhã que o BPI tinha no final do trimestre uma quota de mercado de 14,7% nas hipotecas (empréstimos para comprar casa) e de 10,6% nos depósitos.

A taxa de morosidade (atrasos no pagamento das prestações dos empréstimos pelos clientes) fixou-se nos 1,7% no BPI neste trimestre, enquanto no global do Caixabank se situou nos 2,5%. São taxas de morosidade com “níveis historicamente muito baixos”, destacou o CaixaBank, num comunicado.

O indicador de rentabilidade ROTE no BPI foi 20% no primeiro trimestre.

O CaixaBank apresentou em novembro do ano passado um novo plano estratégico, para o período 2025-2027, segundo o qual espera um crescimento de 4% ao ano até 2027, tanto para todo o grupo como para o BPI.

No comunicado divulgado hoje, o presidente executivo do grupo, Gonzalo Gortázar, destacou que o banco iniciou “o primeiro exercício do novo plano estratégico com um avanço significativo” nos objetivos definidos e referiu o “contexto atual de crescente incerteza”.

“Estamos a acelerar o crescimento da atividade, impulsionando a transformação das nossas operações e do investimento no negócio, reduzimos os saldos duvidosos e mantemos elevados níveis de liquidez e capital”, afirmou Gortázar, citado no comunicado.

Numa conferência de imprensa posterior, ‘online’, a partir de Barcelona, Gortázar disse que a guerra comercial iniciada com as novas taxas anunciadas e aplicadas pelos Estados Unidos tem o potencial de afetar negativamente a procura de crédito a médio e longo prazo.

No entanto, para já, o banco não sentiu qualquer impacto e o CaixaBank mantém os objetivos de crescimento anunciados.

Quanto ao apagão elétrico desta semana na Península Ibérica, Gonzalo Gortázar considerou que terá um impacto económico limitado, que “não vai ser material”, atendendo à que, à partida, foi um incidente isolado que não se vai repetir.

O sistema bancário não foi afetado pelo apagão, embora alguns serviços tenham deixado de funcionar durante algumas horas, exclusivamente por falta de alimentação de eletricidade, como aconteceu com caixas multibanco ou terminais de pagamento de estabelecimentos comerciais.

“Penso que houve uma resiliência muito notável”, afirmou.

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Lucro do Santander Totta recua 8,7% no primeiro trimestre para 268,8 milhões de euros

Banco liderado por Pedro Castro e Almeida atingiu uma quota superior a 20% no crédito à habitação e aumentou em 12% o financiamento às empresas nos primeiros três meses deste ano.

O Banco Santander Totta obteve um resultado líquido de 268,8 milhões de euros, no final do primeiro trimestre de 2025, o que representa uma quebra de 8,7% face ao registo dos primeiros três meses do ano passado.

Em comunicado enviado à CMVM, a instituição financeira salienta que a execução da sua “estratégia de otimização comercial e operacional” levou ao crescimento da base de clientes: mais 71 mil ativos e 80 mil digitais face a março de 2024.

O banco diz ter crescido igualmente ao nível da “transacionalidade dos clientes”, com o número de cartões de débito e de crédito emitidos a aumentar 4,6% em termos homólogos, com os quais foram realizadas 1,2 milhões de operações diárias de compras e pagamentos (+10,7%).

No crédito, Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal, fala num reforço da posição do banco: quota superior a 20% no crédito à habitação, crescimento de 12% no financiamento às empresas e financiamento sustentável a aproximar-se dos 500 milhões de euros.

Até ao final de março assinou mais de 1.300 contratos com jovens para crédito à habitação com garantia pública, num montante total que já ultrapassa os 250 milhões de euros.

Já nos recursos captados, que ascenderam a 46,3 mil milhões de euros, os depósitos cresceram 6,7% e os fundos de investimento 14,8%. “São números que contam histórias de confiança, de relação, de compromisso”, sublinha o gestor, citado na nota enviada ao regulador.

O rácio de eficiência situou-se em 26,9% (+4,2 pontos percentuais face ao período homólogo) e a carteira de crédito “continuou a caracterizar-se por elevada qualidade”, com uma redução de 0,3 pontos do rácio de NPE (exposições não produtivas) para 1,5%, com uma cobertura de 87,1% — e cobertura por imparidade específica de 57,6%.

“Este é apenas o início de 2025. Mas já é claro: estamos a construir um banco mais próximo, mais simples, mais focado. Porque transformar é escutar, adaptar e agir. E o que vem a seguir é sempre o mais importante”, resume Pedro Castro e Almeida, líder do banco que tem agora 4.682 trabalhadores e 327 agências no país.

A nível global, o grupo Santander atingiu um novo máximo nos lucros de 3.402 milhões de euros até março, na sequência de um aumento de 19% que atribuiu às “receitas com comissões recorde”, que aumentaram 4%, e a “menores custos”. Face há um ano, o grupo financeiro espanhol ganhou nove milhões de clientes, alcançando um total de 175 milhões, realçou em comunicado citado pela Lusa.

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Hoje nas notícias: ADSE, tarifas e apagão

  • ECO
  • 30 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Depois de ter alterado as regras das cirurgias e das consultas no início de 2025, a ADSE está agora a avaliar “ajustes adicionais” aos preços de alguns exames médicos. Os consumidores portugueses estão mais preocupados com o rumo que a inflação pode tomar após o anúncio das tarifas recíprocas norte-americanas. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

ADSE vai rever preços dos exames médicos até ao final do ano

Depois de, no início do ano, terem entrado em vigor várias medidas para aliviar os encargos dos beneficiários da ADSE com cirurgias e aumentar a oferta de médicos no regime convencionado, o instituto que gere o sistema de proteção na doença dos trabalhadores e aposentados da função pública admite, até ao final de 2025, fazer “alguns ajustes adicionais na tabela do regime convencionado, nomeadamente em certos exames médicos”. A situação “está atualmente em análise”, segundo fonte oficial da ADSE, embora não detalhe quais são os exames em que os beneficiários têm mais problemas em fazer marcações ao abrigo do regime convencionado.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Consumidores temem mais inflação com tarifas de Trump

Os consumidores portugueses antecipam novas subidas de preços devido às tarifas recíprocas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as importações de produtos que chegam ao país. A conclusão consta dos inquéritos mensais de conjuntura às empresas e aos consumidores, relativos a abril, que foram divulgados na terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE): o saldo das perspetivas dos consumidores em relação à evolução futura dos preços aumentou “de forma expressiva” em abril, subindo de 37,1 pontos para 49,6. É o valor mais elevado desde outubro de 2022.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo quis centralizar a comunicação. Quando decidiu enviar SMS, redes já estavam comprometidas

Eram já 17h15 quando o Governo, em articulação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), decidiu enviar uma SMS à população sobre o apagão, indicando que “a ligação de energia está a ser gradual” e que “com a serenidade de todos” iriam ser garantidos “os serviços essenciais e a normalização da situação nas próximas horas”. A mensagem só chegou às operadoras cerca de uma hora depois e, por ser considerada uma “mensagem preventiva”, o protocolo permitiu que só fosse enviada até duas horas depois, ou seja, quando já passavam das 20 horas, altura em que a rede elétrica já estava a ser restabelecida. Com a centralização da comunicação na presidência do Conselho de Ministros, a ANEPC não pôde fazer as conferências de imprensa que habitualmente faz noutras situações de emergência.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Com mais centrais de arranque, apagão só durava três horas

Embora os especialistas tenham opiniões diferentes sobre a capacidade das infraestruturas em Portugal para evitar o apagão registado na segunda-feira, acreditam que, se o país tivesse mais duas centrais de arranque autónomo, conhecidas como “black start”, além das da Tapada do Outeiro, perto do Porto, e Castelo do Bode, o tempo sem energia seria cerca de 3 horas em vez das cerca de 11 horas. Ontem, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que o Governo vai alargar essa capacidade a mais duas centrais elétricas, as do Baixo Sabor e do Alqueva, o que deverá custar cerca de 10 milhões de euros por ano, segundo os especialistas.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Benfica é líder isolado no campeonato das obrigações

As principais sociedades anónimas desportivas (SAD) do país lançaram novas emissões de obrigações entre o final de 2024 e a primavera deste ano, com o objetivo comum de refinanciar dívida antiga e captar dinheiro “fresco” para as normais atividades dos clubes. Das três maiores, a SAD do Benfica foi a que mais investidores particulares atraiu, com uma base de 3.991 participantes na emissão obrigacionista de abril. Seguiu-se a SAD do FC Porto, com 3.244 subscritores no empréstimo lançado em março, e a Sporting SAD, com 2.690 investidores na operação que realizou em novembro do ano passado.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

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Governo mandou motoristas comprar combustível para abastecer a Maternidade Alfredo da Costa

  • ECO
  • 30 Abril 2025

Depois da incredulidade com a quebra de eletricidade e da retoma gradual da normalidade, começa o apuramento de responsabilidades sobre as causas do apagão e a resposta das autoridades. Siga aqui.

Um apagão geral na eletricidade afetou Portugal e Espanha na segunda-feira, tendo as falhas no abastecimento começado em simultâneo por volta das 11h35. Na terça-feira, a vida dos portugueses começou a voltar à normalidade, ainda com alguns constrangimentos. Ao terceiro dia, o assunto domina o terreno político: à tarde há debate de urgência no Parlamento e à noite Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos estarão frente-a-frente nas televisões.

Acompanhe aqui.

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PwC lança um novo posicionamento de marca que reflete o apoio aos clientes através de conhecimentos especializados e tecnologia

  • Servimedia
  • 30 Abril 2025

PwC revelou na terça-feira o novo posicionamento da sua marca, com uma identidade visual e verbal renovada, que assumirá a forma de uma campanha de marketing global sob o lema “So you can”.

De acordo com a PwC, a nova identidade visual e de marca pretende refletir melhor a forma como a PwC ajuda os seus clientes a criar e a proteger o valor e destina-se a tornar-se a plataforma para continuar a fazê-lo no futuro.

No centro do novo posicionamento está a ideia de que a PwC ajuda a construir, sustentar e acelerar o crescimento e a dinâmica dos seus clientes. As alterações à identidade visual incluem um logótipo atualizado, com uma nova “marca de dinamismo”, uma nova cor corporativa, o laranja, e imagens renovadas.

A nova campanha de posicionamento da PwC, que foi desenvolvida pela FuturBrand e pela MacCann, pode ser vista em ‘pwc.com’ e será lançada nos próximos meses em todos os países que compõem a rede de empresas da PwC. As ações incluirão iniciativas de grande impacto em espaços exteriores – incluindo aeroportos e outros centros de transporte – meios de comunicação impressos e digitais globais e nacionais nos principais mercados da empresa, bem como uma série de parcerias com meios de comunicação social relevantes. Inclui também uma série de iniciativas digitais inovadoras, incluindo televisão conectada e experiências baseadas em IA, concebidas para se ligarem ao público onde este está mais empenhado.

De acordo com Gonzalo Sánchez, Presidente da PwC Espanha, “temos as pessoas, as capacidades e a experiência para ajudar os nossos clientes a aproveitar ao máximo as oportunidades que surgem num mundo em rápida mudança. O mercado reconhece as nossas equipas, a quem damos as melhores ferramentas para o seu desenvolvimento e para acompanhar estas transformações e melhorias empresariais”.

O último rebranding da PwC ocorreu em 2010, quando a marca da empresa foi alterada de PricewaterhouseCoopers para PwC, com um logótipo simplificado composto pelas iniciais pwc, escritas em minúsculas, e uma nova identidade visual mais simples e adequada a ambientes online e digitais.

Antonia Wade, Global Chief Marketing Officer da PwC, afirmou: “A empresa está constantemente a transformar a forma como ajuda os clientes a criar e a proteger o valor da tecnologia e do conhecimento. E agora estamos a evoluir uma parte importante de quem somos: a nossa marca. medida que a tecnologia e outras grandes tendências transformam o mundo dos negócios, é importante que a nossa identidade seja também a plataforma certa para enfrentar o futuro.

A atualização da marca coincide com o lançamento de várias iniciativas da PwC para apoiar os clientes a desbloquear o valor da IA nos seus negócios e a tornarem-se líderes do setor. Isto inclui atividades em torno dos chamados agentes de IA, parcerias e processos tecnológicos, tecnologia e modelos de dados para transformar as indústrias.

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