Euribor a seis meses renova mínimos de dois anos

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2024

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa caíram nos principais prazos, tendo renovado mínimos de dois anos na maturidade de seis meses.

As Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, voltaram a descer nos principais prazos, com a taxa a três meses a alcançar um mínimo desde março de 2023 e a seis meses um mínimo desde dezembro de 2022, segundo dados da Bloomberg.

  • A taxa Euribor a seis meses, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, desceu hoje para 2,562%.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, baixou para 2,454%, após ter atingido um mínimo de 2.348 no dia 04 de dezembro.
  • Já a Euribor a três meses caiu para 2,678%, um novo mínimo desde 16 de março de 2023.

Em 12 de dezembro, o Banco Central Europeu (BCE) cortou pela quarta vez este ano e pela terceira reunião consecutiva as taxas diretoras em 25 pontos base, o que tem impacto direto nas taxas Euribor.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do stock de crédito à habitação com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.

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Após concurso deserto, Governo reforça verba para ligações de serviço público aéreo dos Açores

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2024

Depois de anterior concurso ter ficado deserto, o Governo viu-se obrigado a aumentar verba para ligações de serviço público aéreo dos Açores com o continente e a Madeira, para 62,5 milhões de euros.

O Governo reforçou em 17,5 milhões de euros as ligações de serviço público aéreo dos Açores com o continente e Madeira, totalizando 62,5 milhões, depois de o anterior concurso ter ficado deserto.

Segundo a Resolução publicada esta segunda-feira no Diário da República, o Conselho de Ministros autorizou o aumento do valor do concurso destinado a assegurar as rotas não liberalizadas Lisboa-Horta, Lisboa-Santa Maria, Lisboa-Pico e as ligações entre as ilhas de São Miguel e Terceira com o Funchal pelo período de cinco anos.

“Considerando o hiato de tempo entretanto decorrido, importa proceder à reprogramação dos encargos inicialmente previstos, aumentando o valor máximo da despesa global autorizada para 62,5 milhões de euros”, lê-se na publicação.

O Governo lembra que, em outubro de 2023, a verba para as obrigações de serviço público dos Açores tinha sido fixada no montante máximo de 45 milhões de euros, tendo o concurso público (lançado em 14 de março de 2024) recebido apenas uma proposta que acabou excluída por apresentar um preço contratual superior em “mais de 20% ao preço base”.

“O referido concurso ficou, consequentemente, deserto. Nestes termos, importa modificar as condições para as rotas em causa, procurando reduzir os critérios impostos, e dar início a novo procedimento concursal, na modalidade de concurso público internacional”, justifica o executivo.

A 5 de dezembro, o Governo liderado por Luís Montenegro já tinha anunciado a reprogramação dos encargos com os serviços aéreos em várias rotas entre Lisboa, Açores e Madeira, até 2030, para lançar um novo concurso público internacional.

Nessa altura, o Governo da República justificou o aumento com a necessidade de ajustar as condições contratuais para as rotas de modo a assegurar a “exequibilidade e eficácia das referidas obrigações de serviço público”.

Em 15 de julho, o secretário de Estado das Infraestruturas prometeu relançar as obrigações de serviço público do transporte aéreo entre os Açores e o continente o “mais rapidamente possível”, mas considerou “difícil” compensar a SATA por realizar aquelas rotas sem concurso.

“Vamos relançá-lo o mais rapidamente possível. O concurso ficou vazio. Obviamente, isso tem de nos levar a uma reflexão sobre os termos do próprio concurso. Repetir o mesmo seria insanidade. Temos de refletir sobre as condições do concurso. Queremos fazê-lo o mais rapidamente possível. É uma obrigação”, afirmou o governante, após uma reunião com o Governo Regional dos Açores.

A SATA foi a única a concorrer ao concurso público para assegurar a operação, mas acabou excluída por reivindicar um valor superior ao preço base.

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Governo trava aumento dos custos da carteira profissional de jornalista em 2025

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2024

Com esta decisão do Governo, fica "sem efeito o aumento dos valores de emissão e renovação do título de jornalista para 87 euros, ou seja, uma subida de 23%, como estipulado pela anterior tutela".

O Governo decidiu travar o aumento previsto dos custos da carteira profissional de jornalista em 2025, através de um despacho do ministro dos Assuntos Parlamentares que mantém a emissão e renovação do título em 70,5 euros.

Segundo o Governo, o despacho seguiu já para publicação em Diário da República e revoga um anterior, de maio de 2023, do anterior executivo, que “estipulava um aumento de 23% para a emissão e renovação da carteira profissional de jornalista a partir de janeiro de 2025”.

Numa nota enviada esta segunda-feira à agência Lusa, o ministro Pedro Duarte justifica a decisão “com as dificuldades que o setor da comunicação social, e em particular a profissão de jornalista, atravessam”.

O despacho do ministro dos Assuntos Parlamentares, que tem a tutela da comunicação social, “determina a manutenção dos valores atualmente cobrados pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista para a emissão e renovação do título de jornalista”, ou seja, 70,5 euros.

“Mantêm-se igualmente os valores para os títulos provisório de estagiário 12 meses (14,10 euros), provisório de estagiário 18 meses (21,15 euros), equiparado a jornalista (98,7 euros), correspondente estrangeiro (70,5 euros), colaborador e colaborador nas comunidades (28,20 euros cada)”, refere-se na nota.

Com esta decisão do Governo, fica “sem efeito o aumento dos valores de emissão e renovação do título de jornalista para 87 euros, ou seja, um incremento de 23%, como estava estipulado pela anterior tutela”.

De acordo com o atual Governo, o despacho anterior “fixava para o pagamento do ato referido uma correspondência de 10% do salário mínimo nacional em 2025”.

“Aos valores fixados, acrescem, quando aplicável, custos de portes de correio a definir pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista. A decisão produz efeitos a 1 de janeiro de 2025“, acrescenta-se na nota do executivo.

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Texanos da CultureBoost compram startup portuguesa Tap My Back

A aquisição da empresa de software de recursos humanos representa o quinto exit (“saída” ou retorno financeiro do investimento dos acionistas) da incubadora Build Up Labs, de Lisboa.

A startup portuguesa Tap My Back, especializada em software para recursos humanos, foi vendida à norte-americana CultureBoost, uma empresa com sede no Texas. O negócio, cujo valor não foi revelado, representa o quinto exit (“saída” ou transação na qual os acionistas obtêm o retorno financeiro do investimento) da incubadora Build Up Labs.

Fundada em 2015 em Lisboa, a Tap My Back desenvolveu uma plataforma digital de reconhecimento dos colaboradores e feedback entre equipas para evitar a desmotivação dos trabalhadores, fomentar culturas organizacionais positivas e aumentar a produtividade das empresas, bem como a retenção de talentos. A tecnologia da Tap My Back envolve um sistema de comentários às tarefas que vão sendo executadas por cada membro de uma equipa.

A operação arrancou em 2023, mas só este ano foi concluída porque as partes pretendiam uma “transição suave” que não prejudicasse as operações e os clientes. “Apenas após a conclusão deste processo sentimos que era o momento certo para anunciar este marco”, disse Vítor Soares, ex-CEO da Tap My Back e agora CEO da AskCory.ai, a mais recente startup da Build Up Labs.

A Tap My Back, que foi desenvolvida na Build Up Labs, chamou a atenção dos novos donos pela exposição ao mercado internacional e potencial de expansão. O seu sistema está desenvolvido para integrar nos seguintes programas de organização empresarial: Microsoft Teams, Slack (Salesforce) e Google.

Para o CEO da Build Up Labs, Rui Gouveia, esta exit reflete o compromisso deste berço de startups “em desenvolver produtos que resolvem problemas reais e criam valor para as empresas e utilizadores”.

O startup studio Build Up Labs localiza-se na zona de Marvila e é onde está incubada, por exemplo, a Intuitivo, que venceu o concurso “Pitch” da Web Summit Lisbon 2024.

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Ricardo Serrano Vieira apresenta programa para bastonário da Ordem dos Advogados

Com o mote “Uma Ordem para a profissão, um compromisso com os Advogados”, a candidatura apresenta três programas principais em que a reforma da CPAS surge como prioridade absoluta.

O advogado Ricardo Serrano Vieira lança oficialmente a sua candidatura a Bastonário da Ordem dos Advogados, com a apresentação de três programas para “para resolver os desafios que a profissão enfrenta: Previdência + Justa, Justiça + Futuro e Justiça + Igualdade”.

As eleições para os órgãos nacionais e regionais da OA estão marcadas para dia 18 e 19 de março, depois da atual bastonária ter convocado as mesmas, de forma antecipada. Juntamente com Ricardo Serrano Vieira, João Massano, José Costa Pinto e Fernanda Almeida Pinheiro (atual bastonária) são candidatos ao cargo.

“Estes programas têm soluções concretas para a reforma da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS), para promover a igualdade para as mulheres advogadas, para modernizar o Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais (SADT), com a revisão das tabelas de honorários, e apoiar quem entra na profissão”, afirma Ricardo Serrano Vieira defendendo que “uma candidatura apenas faz sentido havendo objetivos claros e se assentar em compromissos realizáveis.”

Com o mote “Uma Ordem para a profissão, um compromisso com os Advogados”, a candidatura apresenta três programas principais: a reforma da CPAS surge como prioridade absoluta. O programa Previdência + Justa prevê medidas concretas como escalões progressivos, apoio técnico especializado e subsídios para estágios remunerados. O programa Justiça + Futuro visa atualizar e modernizar a profissão, através da revisão das tabelas de honorários, com pagamentos automáticos e rápidos no âmbito do SADT. Inclui ainda apoios à entrada dos jovens advogados no mercado, apoios à abertura de escritórios e formações adaptadas às exigências atuais, disponíveis online para advogados fora dos grandes centros.

Com uma profissão maioritariamente constituída por mulheres, “o programa Justiça + Igualdade propõe adiamentos automáticos para advogadas grávidas, flexibilidade nos prazos e a criação de um canal seguro para denúncias de assédio e discriminação”.

Créditos: Duarte Roriz

Ricardo Serrano Vieira é advogado com mais de 20 anos de experiência, especialmente na área de direito penal. Além da prática jurídica, participa regularmente como orador em conferências nacionais e internacionais e é autor de artigos na área do direito penal e processo penal. Tem também presença como comentador em programas televisivos sobre segurança e criminalidade, reforçando a sua posição como uma voz influente no panorama jurídico português.

Patrocinou casos mediáticos como o da cegueira do hospital de Santa Maria, o da defesa de inspetores do SEF – condenados pela morte do ucraniano Ihor Homeniuk – e o do ex-agente da Polícia Marítima acusado de ter sequestrado a filha menor, em 2012, condenado a três anos e dois meses de prisão efetiva pelo crime de sequestro agravado. E ainda dos oficiais da Polícia Judiciária Militar no processo de Tancos.

Recentemente, abraçou a defesa do agente da PSP que baleou mortalmente Odair Moniz, há mais de um mês, na Cova da Moura, concelho da Amadora. Esteve também como responsável pela defesa da jovem de 17 anos que, no verão do ano passado, matou a irmã, de 19, com 30 golpes de faca, na sequência de uma discussão.

Mais recentemente, tornou-se notícia quando pediu a António Joaquim, ex-amante de Rosa Grilo que, à semelhança desta, cumpre 25 anos de prisão na cadeia de Alcoentre pelo homicídio do triatleta Luís Grilo, o pagamento de 40 mil euros em honorários. Em carta de resposta, António Joaquim, agora defendido pelo advogado Miguel Santos Pereira, não reconhece a quantia. “Já lhe paguei 15 mil euros”, refere a missiva.

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Empresas e proprietários de casas que arderam não estão a pedir apoio. Governo alarga prazo

"Estranhamente, identificámos várias casas que arderam total ou parcialmente, mas só ainda há quatro candidaturas", diz Manuel Castro Almeida.

Face ao inusitado número de candidaturas apresentadas aos apoios do Estado pelas vítimas dos fogos de setembro que perderam casas e fábricas, o Governo vai prorrogar até 31 de março de 2025 o prazo para o fazerem. “Estranhamente, identificámos várias casas que arderam total ou parcialmente mais de 30 –, mas só ainda há quatro candidaturas. E identificámos várias fábricas que arderam total ou parcialmente, mas ainda só há uma candidatura apresentada”, assinalou esta segunda-feira, no Porto, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, mostrando-se surpreendido com a situação.

“Como o prazo previsto na lei terminava agora, a 31 de dezembro [esta terça-feira], e porque a maior parte dos lesados das casas e das fábricas ainda não apresentou as candidaturas, vamos prorrogar o prazo até 31 de março, para que as pessoas possam fazê-lo”, anunciou Manuel Castro Almeida, durante a cerimónia de assinatura dos contratos de auxílio financeiro com 12 autarquias nortenhas, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), confirmando assim a notícia avançada pelo ECO em meados de dezembro.

“A parte que está mais atrasada é a das casas e das fábricas”, destacou, considerando que estes atrasos se prendem com questões burocráticas, como fazer a prova da titularidade da habitação, ou até a idade avançada de alguns proprietários que têm dificuldade em fazer a candidatura ou reunir documentação. “Por vezes, há heranças indivisas ou há um herdeiro que está na Austrália, outro que está no Japão, e é difícil”, explicou.

Nós temos o dinheiro disponível há bastante tempo. O Governo disponibilizou imediatamente 100 milhões de euros para a satisfazer as necessidades. Temos de encontrar uma solução expedita para poder rapidamente refinanciar.

Manuel Castro Almeida

Ministro Adjunto da Coesão Territorial

Nós temos o dinheiro disponível há bastante tempo. O Governo disponibilizou imediatamente 100 milhões de euros para a satisfazer as necessidades”, frisou o governante, focando-se no problema da ausência de candidaturas aos apoios. “Temos de encontrar uma solução expedita para poder rapidamente refinanciar”, apontou o ministro que se reuniu de seguida com os autarcas das localidades onde este problema acontece de modo a agilizarem o processo.

Para a reconstrução das casas, o Estado concede um apoio a 100% para danos até 150 mil euros e a 85% para o restante. O valor máximo por metro quadrado para construção, reconstrução, reabilitação e aquisição de habitação corresponde “a 75% do último valor da mediana nacional das vendas por metro quadrado de alojamentos familiares novos, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, à data da aprovação da candidatura”, de acordo com a portaria que define as regras de atribuição dos apoios.

A 17 de outubro o Conselho de Ministros aprovou o aumento do teto do apoio por projeto às empresas do Norte e Sul do país afetadas pelos incêndios, de 200 para 300.000 euros. As chamas causaram a morte de nove pessoas e ferimentos em 170, e consumiram cerca de 135.000 hectares de floresta no Norte e Centro de país, entre 15 e 20 de setembro.

Estamos a falar de uma indemnização aos municípios [Norte e Centro do país] na ordem dos 16 milhões de euros, que corresponde a 19 milhões de euros de prejuízos que tiveram. Essa é uma parte das indemnizações.

Manuel Castro Almeida

Ministro Adjunto e da Coesão Territorial

Nesta segunda-feira Castro Almeida assinou contratos com as 12 autarquias nortenhas que vão receber dois milhões de euros de indemnização. Amarante, Arouca, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Felgueiras, Gondomar, Guimarães, Oliveira de Azeméis, Paredes, Póvoa de Lanhoso, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real são os concelhos abrangidos pela medida do Governo.

Hoje é para indemnizar a perda de equipamentos municipais, por exemplo carros que perderam [devidos aos fogos] ou edifícios, estações de tratamento de águas que arderam e que vão ser reconstruídos”, explanou o ministro, horas antes de uma nova ronda de assinaturas com presidentes de câmara da região Centro, a zona do país mais fustigada pelas chamas e onde o valor a atribuir atinge os 14 milhões de euros.

“Estamos a falar de uma indemnização aos municípios [Norte e Centro do país] na ordem dos 16 milhões de euros, que corresponde a 19 milhões de euros de prejuízos que tiveram. Essa é uma parte das indemnizações”, explanou o ministro. “A outra parte “, completou, diz respeito aos prejuízos agrícolas cujos pagamentos de até seis mil euros já começaram a ser feitos. Os agricultores que se candidatarem durante este mês de dezembro vão receber o apoio em janeiro de 2025. “Contamos que em janeiro do próximo ano fique tudo completo”, assegurou Castro Almeida, contabilizando até à data em 4.800 os pedidos de indemnização de agricultores das duas regiões afetadas pelos fogos.

Entretanto, 650 agricultores do Norte do país já receberam apoio, outros 150 estão prestes a receber e estão 230 candidaturas em análise na CCDR-N, calculou por sua vez António Cunha, na liderança desta comissão nortenha.

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Portugal é o quinto maior produtor de vinho espumante na UE

Produção e exportação de espumantes caiu 8% o ano passado. Portugal é o quinto maior produtor, com uma produção de 25 milhões de litros de vinho espumante. Itália lidera a lista.

A União Europeia produziu 1,496 mil milhões de litros de vinho espumante no ano passado, o que representa uma queda de 8% face a 2022. Portugal é o quinto maior produtor numa tabela liderada por Itália, de acordo com os dados publicados esta segunda-feira pelo Eurostat.

A Itália foi o maior produtor, com 638 milhões de litros, seguido da França e Alemanha com 312 e 263 milhões de litros, respetivamente. A quarta posição é ocupada por Espanha com 206 milhões de litros e a fechar o pódio está Portugal com uma produção de 25 milhões de litros.

Fonte: EurostatEurostat

A União Europeia exportou 600 milhões de litros de vinho espumante para países não pertencentes à UE o ano passado, o que representa uma queda de 8% em comparação com os 649 milhões de litros exportados em 2022.

O gabinete de estatística europeu dá conta que apesar do declínio em 2023, os níveis de exportação permaneceram mais altos do que os observados em anos anteriores: 498 milhões de litros em 2018, 528 milhões em 2019 e 495 milhões em 2020.

Em 2023, as três maiores categorias de vinho espumante exportadas foram o Prosecco com uma quota de 44% (266 milhões de litros), seguido do vinho espumante de uvas frescas com uma fatia de 17% (100 milhões) e por fim o champanhe com 15% (91 milhões).

Dados do Eurostat mostram ainda que os países da União Europeia importaram apenas cinco milhões de litros de vinho espumante de países não pertencentes à UE, o que correspondeu a menos de 1% da quantidade exportada.

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Telmo Semião é recandidato ao Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados. Rui Patrício é mandatário

Uma candidatura "independente, sem ligação às restantes candidaturas apresentadas aos órgãos da Ordem dos Advogados, que representa as várias formas de exercício da profissão".

Telmo Semião é recandidato ao Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados (OA) nas eleições antecipadas da instituição, marcadas para março de 2025. O mandatário da candidatura é Rui Patrício, advogado penalista e sócio da Morais Leitão.

Sob o lema ‘Unir a Ordem e os Advogados’, o advogado recandidato tenciona “pacificar a relação entre os dirigentes da Ordem e devolver o prestígio desta instituição quase centenária, pretendendo aproximar a Ordem de todos os seus associados”.

Telmo Semião, sócio da CRS, recandidato ao CRL da Ordem dos Advogados.

Uma candidatura que o advogado assume como “independente, sem ligação às restantes candidaturas apresentadas aos órgãos da Ordem dos Advogados, que representa as várias formas de exercício da profissão: em prática individual, advogados de empresa, em prática societária e sob outras formas de associação. E constituída por uma equipa heterogénea, composta por advogadas e advogados, de diferentes faixas etárias, oriundos das várias comarcas que abrangem o CRLisboa”.

É ainda uma candidatura que “pretende modernizar o CRLisboa, inovando e melhorando o seu funcionamento, tornando-o mais rápido nas respostas e mais próximo dos advogados” que será baseada numa “campanha alegre e pela positiva, promovendo o prestígio da advocacia e a salvaguarda dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, reforçando a vertente associativa da Ordem dos Advogados e a sua relevância na sociedade civil”.

Rui Patrício, sócio da Morais Leitão, em entrevista ao ECO/Advocatus - 09FEV24
Rui Patrício, sócio da Morais Leitão, é mandatário da campanha de Telmo Semião.Hugo Amaral/ECO

Telmo Semião, advogado desde 2005, com 45 anos de idade, ex-vogal do Conselho Distrital de Lisboa em 2012/13, foi candidato à Presidência do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados para o mandato de 2023-2025. Mas a vitória acabou por recair em João Massano que, agora, pondera candidatar-se ao cargo de bastonário.

Tem uma experiência profissional nas áreas de contencioso penal, civil, laboral, contraordenacional e na assessoria jurídica de empresas. Desde Outubro de 2015 que é sócio fundador da CRS Advogados . Entre abril de 2007 e Setembro de 2015 foi advogado interno do Grupo Media Capital. Entre 2012 e 2013 foi Vogal do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados e de 2005 a 2007 secretário-executivo do Gabinete de Estudos da Ordem dos Advogados. Entre setembro de 2002 e Março de 2007 foi advogado da sociedade de advogados Germano Marques da Silva e Associados.

O advogado Pedro Rocha será também candidato ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.

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Emprego e salários dos trabalhadores do comércio abrandam em novembro

Índice de emprego e índice dos salários no comércio subiram, respetivamente, 0,3% e 6,2% em termos homólogos em novembro, o que representa um abrandamento, de acordo com o INE.

Novembro foi sinónimo de crescimento do emprego e salários no setor do comércio, mas a um ritmo mais lento do que tinha sido registado no mês anterior. Isto num mês em que, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o volume de negócios acelerou.

Segundo o destaque publicado esta segunda-feira, o índice de emprego no comércio subiu 0,3% em termos homólogos, no penúltimo mês de 2024. Ora, em outubro, tinha sido verificado um aumento de 1,3%, o que significa que houve um abrandamento.

A mesma tendência foi registada nas remunerações: em novembro, o índice teve um acréscimo homólogo de 6,2%, abaixo da variação de 7,4% contabilizada em outubro. Ou seja, houve uma desaceleração.

Já o índice das horas trabalhadas registou uma “variação nula” entre novembro de 2024 e o mesmo mês do ano anterior. Em outubro, tinha havido, em contraste, um aumento de 1,0% deste indicador.

Por outro lado, o INE dá conta que o índice de volume de negócios no comércio avançou 8,8% em termos homólogos em novembro, o que representa “uma aceleração de 4,3 pontos percentuais em comparação com o mês anterior”.

As vendas no comércio a retalho cresceram 5,8% (5,7% no período anterior). O comércio por grosso destacou-se pela intensidade do aumento, 11,1% (2,8% no mês precedente)”, destaca o INE.

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Rui Baleiras deixa UTAO para ser vice-presidente do regulador dos seguros

Coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental é o nome escolhido pelo Governo para o lugar vago de vice-presidente da ASF. Professora de Direito Paula Vaz Freire também entra na administração.

Rui Baleiras, Coordenador da UTAO, em entrevista ao ECO - 19MAR24
Rui Baleiras, Coordenador da UTAO, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

Rui Nuno Baleiras, atual coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), é o nome escolhido pelo Governo para o cargo (vago) de vice-presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), de acordo com as informações recolhidas pelo ECO junto de fonte governamental.

Para o lugar do administrador Manuel Caldeira Cabral, cujo mandato termina agora no final do ano, o Ministério das Finanças irá nomear Paula Vaz Freire, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Com estas mudanças, o conselho de administração da entidade reguladora dos seguros passa a contar com quatro membros — num limite de cinco. Sendo que o Governo terá de nomear um novo presidente em meados próximo ano, quando terminar o mandato de Margarida Corrêa de Aguiar.

Os dois nomes – Rui Nuno Baleiras e Paula Vaz Freire – ainda terão de passar na Cresap, entidade independente que avalia os processos de recrutamento na Administração Pública.

Do atual conselho de administração da ASF faz parte ainda Diogo Alarcão, nomeado em dezembro de 2022 e com mandato até 2028.

Rui Nuno Baleiras é o coordenador da UTAO, que presta assessoria económica e orçamental à Assembleia da República, desde julho de 2018. É professor da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e foi secretário de Estado do Desenvolvimento Regional do Governo de José Sócrates entre 2005 e 2009.

Quanto a Paula Vaz Freire, foi diretora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, entre 2020 e 2023 e conta com diversos livros e artigos científicos em Portugal e no estrangeiro, designadamente, nas áreas da concorrência e regulação económica.

Entre os órgãos de regulação do setor financeiro, além da nomeação do próximo presidente da ASF, o Governo terá de nomear o próximo governador do Banco de Portugal, cargo atualmente ocupado por Mário Centeno.

(Notícia atualizada às 12h16)

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Task force do ‘ChatGPT’ português com mandato até 2028

O diploma que cria o comité de acompanhamento especializado ao Amália foi publicado esta segunda-feira em Diário da República. O grupo vai também aconselhar o Governo na Agenda Nacional de IA.

A task force que irá acompanhar e aconselhar o processo de criação do ‘ChatGPT’ português, batizado de Amália, irá trabalhar ao longo dos próximos quatro anos. O diploma que cria o comité de acompanhamento especializado foi publicado esta segunda-feira em Diário da República (DRE) e fixa que o seu mandato termina no final de 2028.

O grupo, cujos membros ainda não são conhecidos, está encarregue de aconselhar o Executivo de Luís Montenegro na elaboração e da execução da Agenda Nacional de Inteligência Artificial, onde se insere esta iniciativa e que, consequentemente, faz parte da Estratégia Digital Nacional. Por esse motivo, a resolução que dá ‘luz verde’ à Estratégia Digital Nacional e ao seu modelo de governação também foi publicada esta segunda-feira em DRE.

O(A) presidente do comité ainda será designada por despacho dos membros do Governo, mas esclarece-se que não auferirá qualquer remuneração, “incluindo senhas de presença, nem abono”, de acordo com a resolução que entra em vigor na terça-feira, último dia do ano. As novidades surgem após o anúncio do primeiro-ministro, em pleno palco da Web Summit, de que iria nascer um ‘ChatGPT’ nacional já em 2025.

Já em novembro o Governo havia anunciado que o Amália iria envolver um Comité de Acompanhamento Especializado, responsável por garantir as melhores práticas de desenvolvimento de modelos de linguagem de grande escala (LLM – Large Language Model), o cumprimento dos princípios éticos e de segurança e aconselhar sobre o potencial de aplicações desta IA nacional nos vários setores de atividade económica.

Nessa altura veio também a público que o comité seria presidido por “uma personalidade de reconhecido mérito na área” e constituído por peritos em Inteligência Artificial, sendo dado como exemplo, pelo Governo, o Center for Responsible AI, liderado pela tecnológica portuguesa Unbabel – em entrevista ao ECO, o CEO, Vasco Pedro confirmou o envolvimento neste LLM. made in Portugal, embora não tenha mencionado especificamente o grupo de trabalho.

"Estamos envolvidos (…). Temos estado a trabalhar com a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, a pessoa no Governo que está a coordenar a agenda de IA e a criar a estratégia de IA para o país, no sentido de propor algumas ideias.”

Vasco Pedro, cofundador e CEO da Unbabel

O Amália envolve um investimento de 5,5 milhões de euros, financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e um plano de desenvolvimento de 18 meses. A primeira versão multimodal deverá estar pronta no primeiro trimestre de 2026, depois das versões betas ainda no próximo ano.

Em relação à Estratégia Digital Nacional, dentro de duas semanas vai nascer outro grupo de trabalho para o efeito por um período de apenas seis meses. Neste caso, sabe-se que terá: um representante da Agência para a Modernização Administrativa (AMA) na presidência e incluirá também um representante do Gabinete Nacional de Segurança, do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e da Agência Nacional de Inovação (ANI).

A Estratégia Digital Nacional (EDN) assenta “em sete princípios orientadores, que constituem os princípios de orientação transversais à estratégia e às suas iniciativas; em quatro dimensões, que definem as áreas de foco da EDN, em alinhamento com a ‘Década Digital 2030’; em dez objetivos estratégicos a alcançar até 2030, com vista à concretização da visão; em dez metas concretas a atingir até 2030, alinhadas com as metas da ‘Década Digital 2030’, definidas no âmbito da União Europeia” e em 16 iniciativas, a densificar em Planos de Ação, segundo o diploma.

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Federação dos médicos aciona mecanismos legais para garantir negociação coletiva

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2024

FNAM entende que recusa da ministra em negociar constitui "uma grave violação da Lei", pelo que acionou os "mecanismos legais disponíveis" para garantir o cumprimento da negociação coletiva.

A Federação Nacional do Médicos acionou os “mecanismos legais disponíveis” para garantir o cumprimento da negociação coletiva, alegando que a recusa da ministra em negociar com a Fnam constitui “uma grave violação da Lei”, foi hoje anunciado.

A Fnam adianta em comunicado que enviou ofícios à Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) e ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, bem como cartas ao primeiro-ministro e ao Presidente da República, para que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, cumpra a lei convocando a federação e as demais entidades envolvidas para uma negociação que considere as contrapropostas apresentadas.

“Desde o início do mandato de Ana Paula Martins os médicos têm enfrentado a recusa sistemática do Ministério da Saúde (MS) em dar prioridade à negociação das tabelas salariais para todos os médicos, bem como à duração e organização do tempo de trabalho — medidas exigidas pela Fnam para garantir melhores condições de segurança e saúde no trabalho”, salienta.

Para a federação, esta postura configura “uma grave violação da lei, da qual o Ministério da Saúde não poderá alegar desconhecimento”.

“Não obstante várias interpelações, o MS recusou sistematicamente o cumprimento do processo negocial com a FNAM, afirmando que a discussão das tabelas salariais só ocorreria em 2025. Esta alegação é desmentida pelos factos, uma vez que o MS está a negociar as tabelas com outra estrutura sindical médica ainda em 2024″, realça.

Enquanto estrutura sindical que “mais médicos representa no Serviço Nacional de Saúde”, a Fnam considera que “esta recusa reiterada em cumprir com os procedimentos da negociação coletiva, além de ilegal, demonstra um desrespeito total de Ana Paula Martins para com toda a classe médica, e que prejudica, com dolo, o SNS”.

A Fnam, liderada por Joana Bordalo e Sá, reafirma a defesa de soluções que atraiam e fixem médicos no SNS, que incluem “uma negociação séria e transparente, assegurando salários base justos, melhores condições de trabalho com revisão da jornada semanal para todos os médicos especialistas e internos sem perda de direitos, bem como a devida valorização e progressão na carreira”.

Nas cartas enviadas ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, e ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Fnam junta o requerimento do Pedido de Conciliação para entidades oficiais, que visa permitir “um conhecimento mais aprofundado das matérias em análise e essenciais à melhoria do funcionamento do SNS, prioridade desta Federação Sindical”.

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