Figueira da Foz concessiona Piscina-Praia à Enatur para um projeto de seis milhões de euros

  • Lusa
  • 23 Maio 2025

Enatur assume Piscina-Praia e irá construir uma estalagem, num investimento de seis milhões de euros, revelou Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara.

O município da Figueira da Foz vai concessionar o complexo municipal da Piscina-Praia à Enatur — Empresa Nacional de Turismo, que vai investir inicialmente seis milhões de euros, revelou nesta sexta-feira o presidente da Câmara.

No final da sessão de câmara, Pedro Santana Lopes disse aos jornalistas que a Câmara vai assinar em breve o protocolo de concessão depois de ter recebido luz verde dos serviços jurídicos municipais.

Segundo Santana Lopes, o promotor vai reabilitar o imóvel e construir uma nova estalagem naquele espaço, situado na avenida marginal da cidade da Figueira da Foz, investindo inicialmente seis milhões de euros.

O acordo entre a autarquia e a Enatur deverá vigorar por um período de 40 anos e será por adjudicação direta por estar “salvaguardado o interesse público”, já que empresa adjudicatária tem capital maioritariamente público.

O complexo, situado na marginal fronteira à praia, é um dos conjuntos arquitetónicos emblemáticos da Figueira da Foz, classificado como Imóvel de Interesse Público.

Anteriormente designada por Piscina-Praia (e conhecida localmente como Piscina do Grande Hotel, embora nunca tenha feito parte deste, atualmente hotel Mercure), foi projetada na década de 1950 pelo arquiteto Isaías Cardoso.

Depois de vários anos encerrada, reabriu na época balnear de 2024 pela mão do município figueirense, que reabilitou o complexo por administração direta, depois de em 2023 ter optado pela revogação do contrato da concessão que existia para a execução de um projeto hoteleiro, que nunca avançou.

Nesta época balnear, a reabertura da Piscina-Praia está prevista para o dia 2 de julho.

A Câmara aprovou ainda a alienação de cinco prédios urbanos na cidade, em hasta pública, pelo valor base total de 350 mil euros.

Estes terrenos municipais eram inicialmente para entrar no negócio de aquisição do terreno para a construção do futuro pavilhão multiusos da Figueira da Foz, mas o proprietário não aceitou.

O terreno para o futuro pavilhão situa-se junto ao miradouro de Salmanha, na freguesia de Vila Verde, com vistas para a cidade e o rio Mondego, e representou um investimento de 555 mil euros.

“É conveniente e vantajoso a venda destes prédios à luz de uma boa gestão, já que a despesa de capital deve ser financiada com receita de capital e não receita corrente para manter o equilíbrio financeiro”, sustentou Santana Lopes.

Dois dos três vereadores do PS presentes na sessão (faltou um) votaram contra a alienação por considerarem que a Câmara podia esperar algum tempo para aferir se existam mais financiamentos para construir habitação pública.

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UE dá 5,5 milhões à Rádio Europa Livre após corte dos EUA

  • + M e Lusa
  • 23 Maio 2025

A medida, descrita como um "financiamento de emergência de curto prazo", pretende fornecer uma "rede de segurança" para o jornalismo independente da rádio que transmite para o leste europeu.

A União Europeia vai apoiar a Rádio Europa Livre, que transmite para países do leste europeu, com 5,5 milhões de euros. O apoio surge na sequência da decisão da administração de Donald Trump de cortar o financiamento à organização de difusão, depois de a acusar de promover uma agenda noticiosa com um pendor liberal.

O anúncio do apoio foi feito pela chefe da política externa da UE, Kaja Kallas. “Numa época em que há cada vez mais conteúdo não filtrado, o jornalismo independente é mais importante do que nunca“, diz Kallas, citada pela Reuters.

Esta medida, descrita como um financiamento de emergência de curto prazo” para fornecer uma “rede de segurança” para o jornalismo independente, pretende assim apoiar “o trabalho vital da Rádio Europa Livre”, disse Kaja Kallas.

A Rádio Europa Livre/Rádio Liberdade (Radio Free Europe/Radio Liberty), até agora financiada pelos EUA, foi criada durante a Guerra Fria, com o intuito de comunicar com pessoas em países comunistas. Com sede na Chéquia, atualmente transmite programas em 27 línguas em 23 países, incluindo na Ásia Central e Médio Oriente.

A Chéquia já tinha vindo a pressionar a UE para encontrar uma maneira de financiar a rádio, de modo a mantê-la em funcionamento. “O nosso objetivo é manter a missão [da rádio] de fornecer informações livres e justas às sociedades na Rússia, Bielorrússia e Irão”, disse Jan Lipavsky, ministro das Relações Exteriores da Chéquia, à Reuters.

Kallas afirmou que a UE não conseguirá colmatar a lacuna de financiamento da organização em todo o mundo, mas pode ajudar a emissora a “trabalhar e a funcionar nos países que estão na nossa vizinhança e que estão muito dependentes das notícias vindas de fora”.

A alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança disse também que espera que os 27 países-membros da UE também disponibilizem mais fundos para ajudar a Rádio Europa Livre a longo prazo.

Já no início do mês a Suécia avançou que doaria cerca de dois milhões de dólares à Rádio Europa Livre, argumentando que a decisão dos EUA de congelar o financiamento significava as pessoas de muitos países corriam o risco de perder o acesso a media livres.

Em fevereiro a administração de Donald Trump também decidiu congelar a atividade da agência norte-americana para o desenvolvimento internacional (USAID, na sigla inglesa), que tem por objetivo o desenvolvimento de programas para ajuda externa, colocou diversas organizações a nível internacional em sobressalto. O setor do jornalismo não passou ao lado desta decisão, desde logo pelo facto de muitos órgãos de comunicação em países que atravessam contextos mais complicados dependerem desta ajuda e financiamento norte-americanos.

Com a decisão da administração Trump, o orçamento de mais de 268 milhões de dólares (cerca de 258 milhões de euros) aprovado em 2025 para apoiar media independentes e o livre fluxo de informações a nível internacional através da USAID ficaram congelados. Segundo denunciou a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), esta decisão mergulhou organizações não governamentais (ONG), órgãos de informação e jornalistas numa “incerteza caótica”.

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Água das Pedras apoia três ações da Quercus através da sua iniciativa “Dar de Volta”

  • + M
  • 23 Maio 2025

A marca tinha convidado os consumidores a votarem numa das três causas a ser apoiadas, numa ação digital que chegou a mais de quatro milhões de pessoas, mas acabou por apoiar os três projetos.

A água das Pedras vai apoiar três ações de preservação e conservação do meio ambiente, desenvolvidas pela Quercus: a melhoria do Posto Aquícola de Campelo, a reabilitação de uma área florestal junto ao Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto e a proteção de espécies em micro-reservas de biodiversidade localizadas em Leiria, Beja e Castelo Branco.

A marca tinha convidado os consumidores a votarem numa das três causas a ser apoiadas, numa ação digital que chegou a mais de quatro milhões de pessoas, através dos perfis de Instagram dos embaixadores Salvador Martinha, Maro e Bruna Corby. Agora, a marca revela que todas as causas contarão com o apoio de Pedras.

“Pedras tem, desde a sua origem, uma ligação com a proteção da Natureza. Através deste tipo de ações de preservação e conservação dos ecossistemas, procuramos criar uma rede de responsabilidade coletiva e incentivar os consumidores a fazerem escolhas conscientes para garantirmos um futuro sustentável para todos. Estamos, por isso, muito contentes com o resultado de mais uma edição de Dar de Volta, que, tendo chegado a quatro milhões de pessoas, merecia que a marca desse o seu apoio a todas as causas, todas elas importantes e relevantes para a preservação do Património Natural do nosso País”, diz Madalena Cunha, manager de águas e sidras do Super Bock Group, citada em comunicado.

Já por parte da Quercus, Marcos Bartilotti refere que “o apoio de Pedras é fundamental para o sucesso destes projetos desenvolvidos pela Quercus”. “Permite-nos avançar com ações concretas de conservação do nosso património natural, em muitos casos ameaçado ou criticamente em perigo, mas também promover um maior conhecimento pela sociedade sobre a enorme riqueza dos nossos valores naturais e da nossa biodiversidade”, acrescenta.

Desta forma, o município de Figueiró dos Vinhos verá melhoradas as infraestruturas afetas ao projeto desenvolvido pela Quercus no Posto Aquícola de Campelo, para que espécies únicas de peixes de água doce em vias de extinção sejam preservadas. “O apoio de Pedras permitirá ajudar a recriar o habitat de origem destas espécies e a melhorar as condições dos tanques de reprodução. A criação de uma maternidade de plantas ribeirinhas, a implementação de uma estrutura de ensombramento, bem como de diversas ações de manutenção e controlo de espécies exóticas e invasoras, fazem ainda parte da intervenção prevista”, explica-se em nota de imprensa.

Já em Montejunto, o Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRASM) gerido pela Quercus “conseguirá renaturalizar um bosque biodiverso através da reabilitação de uma área florestal”, estando prevista a “plantação de espécies arbóreas e arbustivas folhosas autóctones, ações de manutenção, limpeza e controlo de espécies exóticas invasoras”.

Por sua vez, Leiria, Beja e Castelo Branco vão receber apoio para proteger espécies raras e ameaçadas da fauna e da flora nas suas microreservas de biodiversidade.

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Justiça discorda de Trump e impede bloqueio de alunos estrangeiros em Harvard

  • ECO
  • 23 Maio 2025

A decisão judicial acontece um dia depois de a administração Trump ter revogado a matrícula de estudantes estrangeiros em Harvard. A iniciativa da administração é bloqueada por duas semanas.

Depois de a Universidade de Harvard ter avançado esta sexta-feira com uma ação judicial, o tribunal travou a iniciativa do governo norte-americano de proibir a inscrição de estudantes internacionais naquela instituição.

A decisão judicial acontece um dia depois de Secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, ter revogado a matrícula em Harvard de estrangeiros ao abrigo do programa de vistos F-1.

A ordem da juíza Allison Burroughs alivia, de forma temporária, os milhares de estudantes internacionais da instituição universitária, uma vez que a decisão bloqueia a ordem da administração Trump por duas semanas, tendo em conta que Harvard demonstrou que poderia ser prejudicada antes mesmo de o caso ser analisado na íntegra, apontou a juíza. Mas o governo de Trump pode recorrer da decisão, refere a Reuters.

O governo norte-americano, através do Departamento de Segurança Interna, tinha afirmado que Harvard estava impedida de matricular futuros estudantes internacionais e que os atuais estudantes estrangeiros matriculados tinham de abandonar a universidade sob risco de perderem o seu estatuto legal nos Estados Unidos.

A decisão afeta mais de sete mil atuais titulares de vistos que estudam em Harvard, que tem estado na mira da Administração Trump há meses por considerar que “perpetua um ambiente perigoso no campus, hostil aos estudantes judeus, encorajando simpatias pró-[movimento islamita palestiniano] Hamas e utilizando políticas racistas de ‘diversidade, equidade e inclusão”.

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Autarca de Famalicão diz que há interessados em contratar trabalhadores da Coindu

  • Lusa
  • 23 Maio 2025

Presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão diz que "algumas empresas do concelho já manifestaram disponibilidade e interesse" em contratar trabalhadores da Coindu.

O presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, revelou nesta sexta-feira que “algumas empresas do concelho já manifestaram disponibilidade e interesse” em contratar trabalhadores da Coindu, que avançou com um despedimento coletivo de 123 funcionários.

“Contactámos mais de duas dezenas de empresas do concelho e podemos até adiantar que destes contactos temos já algumas respostas positivas com algumas empresas a manifestarem disponibilidade e interesse para contratar alguns destes trabalhadores”, adianta Mário Passos (PSD), numa reação à decisão da empresa, enviada à agência Lusa.

O autarca lembra que Famalicão “é um concelho marcadamente têxtil” e que o tecido empresarial local “pode dar uma resposta ao nível da absorção destes recursos humanos”, que trabalhavam na empresa de componentes têxteis para o setor automóvel.

Em comunicado enviado à Lusa na quinta-feira, a Coindu de Famalicão justificou a decisão de avançar com o despedimento coletivo de 123 trabalhadores e o ‘lay-off’ de 237 com a “grave situação de crise” que enfrenta neste momento.

O presidente da câmara de Famalicão olha para “toda esta situação com natural preocupação”, acrescentando estar a “trabalhar proativamente com várias entidades do concelho para que as respostas a esta situação inesperada não demorem”.

“Desde logo com o IEFP (Centro de Emprego) — para que estes trabalhadores possam ver a sua inscrição concretizada o mais rápido possível e para que possam beneficiar rapidamente do subsídio de desemprego. Com a própria COINDU — para que as negociações com os trabalhadores sejam céleres e para que vejam cumpridos todos os seus direitos”, sublinha Mário Passos.

No comunicado remetido na quinta-feira, a Coindu refere que “deu início a dois procedimentos de reestruturação organizativa”, nomeadamente um de ‘lay-off’, que abrangerá aproximadamente “237 trabalhadores, com a duração inicial de seis meses”, e um “despedimento coletivo”, de cerca de 123 trabalhadores, “dada a inexistência de alternativas por força da atual e projetada redução de atividade”.

Segundo a empresa de componentes têxteis para o setor automóvel, a “crise automóvel na Europa é conhecida e decorre de uma confluência de fatores económicos (forte recessão económica e consequente incerteza de mercado), ambientais e regulatórios (veículos elétricos e o seu elevado custo), tecnológicos e geopolíticos (barreiras comerciais e tarifas)”.

A empresa disse depois que a situação afetou, “desde o início do ano, mais de duas centenas de trabalhadores, em média, por mês, que embora dispensados da prestação de trabalho, mantiveram a retribuição por inteiro”.

Uma situação que, afirmou, “não é comportável por mais tempo, obrigando a que a administração da Coindu se veja forçada a tomar medidas de combate à grave situação de crise empresarial, de modo a prover pela respetiva sustentabilidade e viabilidade”.

Segundo o grupo, estas medidas têm “necessariamente de passar pela readaptação, reajuste e reestruturação da atividade produtiva” da empresa, ou seja, pela redução de pessoal.

Na mesma nota, a “administração da Coindu nota e faz notar que a implementação das referidas medidas foi prévia e devidamente dada a conhecer aos trabalhadores e respetivos representantes”, apontando a sua “firme intenção” de que “ambos os procedimentos decorram com a maior transparência e serenidade” e prometendo aos trabalhadores que “serão prestadas todas as informações e esclarecimentos”.

Na quarta-feira, Francisco Vieira, do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, disse à Lusa que os processos de ‘lay-off’ e despedimento coletivo foram comunicados na segunda e na terça-feira, tendo a administração considerado que se trata de uma “inevitabilidade”.

Segundo Francisco Vieira, a Coindu conta atualmente com 1.170 trabalhadores em Famalicão.

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Mudança de morada por divórcio dita perda de isenção de mais-valias na venda da casa

  • Lusa
  • 23 Maio 2025

O Fisco sustenta que a isenção dos ganhos obtidos na venda se dirige a quem tenha destinado o imóvel objeto de transmissão à sua habitação própria e permanente.

Um contribuinte perde o direito a beneficiar de isenção de mais-valias em IRS da casa onde viveu até ao divórcio, se alterar a sua morada para outra habitação e mesmo que continue a pagar as prestações do empréstimo.

O caso, a que a Autoridade tributária e Aduaneira (AT) dá agora resposta, começa em 2005, ano em que um casal compra uma casa, onde vive, com as três filhas, até 2011, quando decidem separar-se.

Por acordo devidamente homologado, um dos elementos do casal fica a viver na casa com as filhas até estas ali continuarem a habitar, sendo as despesas (empréstimo, seguro condomínio e impostos) partilhadas em 50% pelo pai e mãe.

O elemento, que saiu de casa, mudou a morada para um novo imóvel (arrendado), querendo agora saber se, vendendo a casa que tinha adquirido em 2005, para poder comprar uma para si, poderia beneficiar da isenção de mais-valias em IRS que é atribuída às vendas da habitação própria e permanente – quando aplicadas numa nova casa para nela residir habitualmente.

Mas a resposta ao pedido informação vinculativa que endereçou à AT é negativa, com o fisco a sustentar que esta isenção dos ganhos obtidos na venda se dirige a quem tenha destinado o imóvel objeto de transmissão à sua habitação própria e permanente, pelo prazo mínimo de 12 meses anteriores à venda, “facto esse comprovado pela coincidência entre o domicílio fiscal e a morada do imóvel durante esse período”.

O benefício exige ainda que o valor obtido com a venda (depois de deduzidos eventuais empréstimos) seja aplicado na compra de nova habitação própria e permanente.

É, porém, no primeiro requisito que a AT baseia a sua resposta, notando que o contribuinte “apresenta um conjunto de factos que demonstram, de forma inequívoca, que já há largos anos não habita o imóvel que pretende agora transmitir”.

Neste contexto, conclui, uma vez que não habita o imóvel em causa desde 2011, os ganhos a obter pelo requerente na transmissão onerosa desse imóvel não poderão beneficiar da exclusão de tributação prevista na lei.

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Ventura propõe plataforma de entendimento com AD e IL para revisão constitucional

  • Lusa
  • 23 Maio 2025

 "É uma oportunidade histórica e é o teste do algodão à AD, escolhendo se quer ficar do lado do PS ou não", disse André Ventura.

O presidente do Chega anunciou que vai propor no sábado à AD – coligação PSD/CDS e à Iniciativa Liberal uma plataforma de entendimento que sirva de base à revisão da Constituição, sem PS e outras forças de esquerda.

“É uma oportunidade histórica e é o teste do algodão à AD, escolhendo se quer ficar do lado do PS ou não”, declarou André Ventura numa conferência de imprensa.

O presidente do Chega disse que não pretende “mudar o regime” com o processo de revisão constitucional, mas considerou essencial “acabar com o comunismo e socialismo pós-revolucionário” na Lei Fundamental.

André Ventura adiantou que, entre outras linhas de ação, vai propor o fim da “carga ideológica” na Constituição, a redução do atual número de 230 deputados na Assembleia da República, a revisão das penas e a limitação dos recursos, a abertura à consagração da penalização do enriquecimento ilícito e a exigência de “maior transparência” nas medidas do Estado, designadamente em termos de concessão de subsídios.

“Queremos uma Constituição em que todos os cidadãos se revejam”, declarou, antes de salientar que, partindo do quadro político saído das eleições de domingo, “há uma oportunidade de fazer uma revisão constitucional, sem o PS e os partidos à sua esquerda”.

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Morreu Sebastião Salgado. Fotógrafo brasileiro tinha 81 anos

  • + M
  • 23 Maio 2025

Sebastião Salgado ganhou nome no mundo da fotografia a nível mundial, tendo também ficado conhecido como humanista e ambientalista. Em Portugal fotografou a Revolução de 25 de abril. 

Sebastião Salgado morreu esta sexta-feira, aos 81 anos. A informação foi confirmada pela organização não-governamental (ONG) Instituto Terra, fundada pelo fotógrafo e pela sua mulher, Lélia Salgado.

“Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado, nosso fundador, mestre e eterno inspirador”, refere a ONG numa publicação no Instagram que destaca que “Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo”.

Embora a causa da morte ainda não seja conhecida, Sebastião Salgado sofria de problemas de saúde crónicos relacionados com a malária, doença que contraiu nos anos 90, segundo a Folha de S. Paulo.

Fotógrafo e fotojornalista, Sebastião Salgado nasceu em 1944, em Aimorés, no interior de Minas Gerais, ganhando nome no mundo da fotografia a nível mundial, e ficando também conhecido como humanista e ambientalista. Em Portugal fotografou a Revolução de 25 de abril.

Ficou conhecido pelas suas fotos a preto e branco, com que registou a vida humana, a natureza e o trabalho.

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PAN vai insistir na consagração da proteção animal na Constituição

A líder do PAN, Inês Sousa Real, anunciou que irá apresentar um projeto de revisão constitucional para garantir na Lei Fundamental o direito de proteção animal.

O PAN irá apresentar um projeto de revisão constitucional no qual irá insistir na consagração da proteção animal na Lei Fundamental, uma ideia já defendida em 2022. A intenção foi anunciada esta sexta-feira por Inês Sousa Real, em declarações aos jornalistas, à saída da audiência com o Presidente da República, em Belém, sobre as condições de governabilidade.

O PAN voltará a apresentar não só propostas no âmbito da revisão constitucional, mas sempre numa lógica de aprofundamento dos direitos já existentes. Sabemos que a Constituição está por cumprir no acesso à habitação, em particular dos mais jovens (…), naquilo que são os direitos dos mais jovens a um clima estável e até mesmo o direito de proteção animal, que tem de estar consagrada na Constituição”, afirmou a líder e deputada única do PAN.

Inês Sousa Real defendeu que a visão do partido sobre a revisão constitucional é distinta “dos grandes partidos ou daqueles que querem trazer um cunho ideológico para a mesma”.

Queremos garantir sim que a Constituição é atualizada do ponto de vista do século XXI quer naquilo que é a sua visão humanista, quer nas preocupações com o ambiente ou a empatia com os outros seres. Não iremos alinhar numa visão economicista ou privatística do Estado porque não nos parece que seja isso que os portugueses querem”, afirmou.

A IL e o Chega já anunciaram que irão abrir um processo de revisão constitucional, para o qual é necessário dois terços da Assembleia da República. Nesta aritmética, o PS deixa de ter um papel determinante, uma vez que a direita toda junta reúne essa condição.

Na legislatura da maioria absoluta de António Costa, o Parlamento iniciou um processo de revisão da Constituição, interrompido em novembro de 2023 após o anúncio de dissolução do Parlamento. A Lei Fundamental foi revista pela sétima e última vez em 2005, através do aditamento de um novo artigo, que permitiu a realização de referendo sobre a aprovação de tratado que visasse a construção e o aprofundamento da União Europeia.

JPP de “coração aberto” para resolver problemas que afligem as “ilhas” sociais

As audiências do Presidente da República que decorreram ao longo dos últimos três dias fecharam com o JPP, o novo partido com assento parlamentar, vindo da Madeira.

Estamos aqui com o coração aberto para resolver problemas que afligem as diferentes ilhas que assolam este país. Não são ilhas só do ponto de vista geográfico, são jovens que não conseguem emprego quando acabam os estudos, idosos completamente marginalizados, doentes que morrem à porta dos hospitais, uma classe média completamente empobrecida”, afirmou Filipe Sousa, o deputado eleito pelo JPP, que entrou no parlamento com 0,34% dos votos.

Questionado pelos jornalistas sobre a questão da revisão constitucional, Filipe Sousa recordou que uma das propostas do partido “passava pela extinção dos polícias que são os representantes das regiões autónomas”, considerando que já existe “maturidade política suficiente e democracia suficiente” para que o Estado o reconheça.

Os encontros de Marcelo Rebelo de Sousa com os partidos são retomados na próxima semana, mas apenas com a AD, PS e Chega. A Constituição prevê que “o primeiro-ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos representados na Assembleia da República e tendo em conta os resultados eleitorais”.

A AD venceu com 32,1% dos votos, a que se somam mais 0,62% dos três deputados eleitos pela coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores. No total, elegeu 87 parlamentares. Quando falta atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração, o PS é o segundo partido mais votado, com 23,38% dos votos, com 58 deputados, os mesmos que o Chega, que tem menor votação, 22,56%.

Segue-se a IL, em quarto lugar, com 5,53% dos votos e nove deputados, e o Livre, com 4,2% e seis parlamentares. A CDU, com 3,03% dos votos elegeu três deputados, enquanto o BE com 2% e o PAN com 1,36% elegeram uma deputada cada.

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VML Branding assina cinco marcas de turismo na Arábia Saudita

  • + M
  • 23 Maio 2025

A agência do grupo WPP especializada na criação de sistemas de identidade desenvolveu as marcas Fly Red Sea, WAMA, Galaxea, Akun e Botanica, da empresa saudita Red Sea Global.

A VML Branding está a desenvolver várias marcas na área do turismo na Arábia Saudita. Em parceria com o grupo empresarial saudita Red Sea Global, a agência portuguesa já criou cinco marcas: a Fly Red Sea, a WAMA, a Galaxea, a Akun e a Botanica.

A VML Branding tem “vindo a consolidar a parceria com a Red Sea Global, um importante agente na área do turismo regenerativo de luxo na Arábia Saudita. É um enorme orgulho poder colaborar com um player tão relevante no setor, que tem contribuído de forma decisiva para a criação de uma nova identidade para o turismo do país, em linha com os ambiciosos objectivos da Visão 2030”, diz Pedro Gonzalez, managing director da VML Branding, citado em comunicado.

O Botanica, o mais recente projeto da agência do grupo WPP especializada na criação de sistemas de identidade, consiste num horto com 1.000.000 m2, no meio do deserto, onde plantas autóctones e de outras origens são “plantadas e treinadas para sobreviver naquele ambiente desafiante do Mar Vermelho”, com o objetivo de ajudar a “redefinir a paisagem dos destinos turísticos que a Red Sea Global ali está a criar”.

“A marca procurou refletir o percurso de cada planta — emergindo da adversidade, adaptando-se e florescendo contra todas as probabilidades — e, por isso, a identidade cresce organicamente a partir de uma única semente. A linguagem visual baseia-se em formas naturais e tons vibrantes de verde, simbolizando crescimento e renovação“, explica-se em nota de imprensa.

Já para o WAMA, num “projeto pioneiro que visa criar aventuras náuticas”, a VML desenvolveu uma marca cujo nome resulta da combinação das palavras água em inglês (WA) e em árabe (MA).

“O logótipo joga com o reflexo da palavra WA na superfície das águas do Mar Vermelho, que espelha MA, resultando em WAMA. Através desta ideia de reflexo na água, foi criada uma tipografia especial e todas ilustrações e layouts adotam esta linguagem, criando uma comunicação significativa que apela ao conceito ‘sea yourself’“.

Tendo por base a experiência de mergulho no Mar Vermelho, a VML Branding criou também a Galaxea, uma marca “dedicada a proporcionar experiências de desportos aquáticos, cujo logótipo combina elementos gráficos técnicos, como a bússola e o mapeamento, com a figura simbólica de uma tartaruga”.

A exclusividade e o lado tecnológico da marca refletem-se na sofisticada paleta de cores, baseada no padrão do logótipo e numa tipografia personalizada que, em conjunto, criam um layout exclusivo para as várias aplicações – impresso e motion“, explica-se em nota de imprensa.

A marca de aventura Akun, por sua vez, conta com uma “identidade que desafia através de inúmeras experiências ao ar livre e que apela à preservação do ambiente com uma simbologia inspirada na Terra, Água e Céu“.

No caso da Fly Red Sea, a primeira marca desenvolvida pela equipa portuguesa, trata-se de uma marca de aviação que “pretende elevar a excelência da experiência no Mar Vermelho e que se inspirou nas águas calmas deste lugar único“.

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Carris quer criar até 2030 novo plano de rede para melhorar transporte em Lisboa

  • Lusa
  • 23 Maio 2025

A atual rede da Carris, denominada de "Rede 7", foi implementada em 2006. O presidente da empresa, Pedro Bogas, reconheceu que a atual rede da Carris "não tem acompanhado a dinâmica da cidade".

A Carris pretende implementar até 2030 um novo plano de rede, de forma a melhorar o serviço de transporte e a mobilidade na cidade de Lisboa, informou esta sexta-feira o presidente do conselho de administração da empresa.

A informação foi prestada por Pedro Bogas, no decorrer de uma audição realizada pela 8.ª comissão permanente da Assembleia Municipal de Lisboa, sobre a atividade da empresa, no âmbito de uma recomendação apresentada pela Iniciativa Liberal.

A atual rede da Carris, denominada de “Rede 7”, foi implementada em 2006. Pedro Bogas reconheceu perante os deputados da comissão que a atual rede da Carris “não tem acompanhado a dinâmica da cidade e os percursos de mobilidade”, justificando a necessidade de ser implementado um novo.

Contudo, o responsável alertou para o facto de se tratar de um “processo muito complexo” e de “difícil implementação”, estimando que se inicie em 2026 e esteja concluído em 2030. Durante a audição, o presidente da Carris reconheceu também a existência de vários problemas que afetam o serviço de transporte, nomeadamente a lacuna de painéis informativos nas paragens e os atrasos de muitas carreiras.

Segundo dados do relatório e contas da Carris de 2024, a velocidade média de circulação dos autocarros e elétricos tem vindo a diminuir, situação que é justificada com excesso de trânsito, mau estacionamento, ocupação indevida das faixas BUS e obras na cidade de Lisboa.

Na terça-feira, em comunicado, a Carris tinha dado conta de que em pouco mais de seis meses foram registadas mais de 3.000 infrações por utilização indevida das paragens e dos corredores BUS, em operações desenvolvidas pelas forças de segurança. No entanto, segundo Pedro Bogas, brevemente essas ações de fiscalização irão ser realizadas novamente por agentes da Carris, uma vez que a empresa dispõe, desde 2018, dessa competência.

O responsável adiantou que também neste âmbito, em articulação com a Câmara de Lisboa, a Carris está a desenvolver um conjunto de outras ações que passam, nomeadamente, “pela criação de novos corredores BUS e pela implementação de prioridade semafórica nos cruzamentos mais relevantes”.

Relativamente aos painéis informativos nas paragens, reconheceu que o processo de aquisição será “gradual”, mas que serão mais adaptados à realidade atual. Sobre novas carreiras e projetos, Pedro Bogas referiu um estudo que está a ser desenvolvido para a criação de uma linha de elétrico que ligue as zonas da Alta de Lisboa a Entrecampos e o Terreiro do Paço ao Parque Tejo, o designado 16 E, em canal dedicado.

Relativamente à ligação entre a Alta de Lisboa e Entrecampos, o presidente da Carris ressalvou que este projeto ainda está em fase de estudo, mas manifestou-se confiante de que terá “uma boa procura”, uma vez que se encontra numa zona com pouca oferta. Já sobre o projeto do designado 16 E, que já tinha sido apresentado publicamente, Pedro Bogas indicou apenas a calendarização prevista, apontando a sua conclusão para 2028.

No dia 01 de abril deste ano, a Carris tinha anunciado que o Terreiro do Paço, em Lisboa, e o Parque Tejo, em Loures, iriam ficar ligados a partir de 2028 através de um elétrico em canal dedicado, num investimento de 160 milhões de euros. O elétrico 16 E integra-se no desenvolvimento do projeto designado Linha Intermodal Sustentável (LIOS), sem data prevista de conclusão.

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Novo apoio à eficiência energética para famílias vulneráveis entra em vigor em junho

O E-Lar, programa dirigido a famílias vulneráveis e com o objetivo de melhorar a eficiência energética nas casas, vai ter início no próximo mês.

O programa de apoio E-Lar, que quer promover a eficiência energética nas casas, vai ter início no próximo mês de junho, informou, esta quinta-feira, o ministério do Ambiente, através de um comunicado.

O programa pretende promover o conforto térmico nas habitações através da substituição de eletrodomésticos ineficientes e de equipamentos a gás por equipamentos elétricos mais eficientes e sustentáveis. É dirigido, em particular, a famílias vulneráveis, isto é, aos beneficiários da tarifa social de energia e de prestações sociais mínimas.

Para concretizar este objetivo, o programa conta com um financiamento total de 100 milhões de euros, dos quais 90 milhões provêm do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e 10 milhões do Fundo Ambiental.

O E-Lar deverá estar em vigor durante um ano, até junho de 2026, data na qual vai ter início outro programa, o Fundo Social para o Clima. Este instrumento terá uma dotação de 1,6 mil milhões de euros, “assegurando um apoio estruturado e de largo alcance à justiça social na ação climática”, lê-se no comunicado.

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