Imigrantes sem cartão de cidadão já podem pedir NIF no Portal das Finanças

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

Tarefa terá de ser realizada por um representante legal do novo residente, alguém com uma procuração com poderes para o efeito, como um advogado ou um solicitador.

Os imigrantes sem cartão de cidadão, e que precisam do Número de Identificação Fiscal (NIF) para tratar dos procedimentos de emprego ou abrir uma conta bancária, já o podem pedir à Autoridade Tributária e Aduaneira, através do Portal das Finanças.

Numa nota publicada no site, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) explica que, a partir desta terça-feira, os cidadãos estrangeiros têm duas formas de submeter o pedido: de forma digital na funcionalidade do e-balcão ou através de atendimento presencial, mediante marcação prévia.

Como os cidadãos estrangeiros ainda não conseguem autenticar-se no Portal das Finanças para submeter o pedido no e-balcão, essa tarefa terá de ser realizada por um representante legal do novo residente, alguém com uma procuração com poderes para o efeito. Essa pessoa pode ser um advogado ou um solicitador, casos em que as procurações dispensam o reconhecimento da assinatura.

Para o representante avançar com o pedido, basta ir ao atendimento e-balcão e clicar em “registar nova questão”. No campo “imposto ou área”, deve selecionar-se a penúltima linha, com o nome “registo contribuinte”. No campo “tipo de questão”, deve indicar-se a opção: “Identific”. Por último, no item “questão”, deve selecionar-se a quinta opção, onde aparece escrito: “Atrib/Alter NIF-Singulares”.

A partir daí, faz-se o pedido e anexam-se os documentos necessários.

Segundo um folheto informativo publicado pela AT, é necessário enviar três comprovativos: uma cópia do “documento de identificação civil, nomeadamente do passaporte do cidadão a inscrever”; o “documento onde conste a morada no estrangeiro, exceto se esta constar do documento de identificação”; e o “documento de identificação civil do representante legal e da necessária procuração”. O Portal das Finanças permite compactar os vários documentos num único.

Quem, em alternativa, pretender tratar destes procedimentos presencialmente numa repartição de finanças ou numa loja de cidadão, tem de fazer o agendamento prévio, o que pode acontecer no próprio site das Finanças ou através do atendimento telefónico da AT. No site, o pedido é enviado na página dos “contactos”, não sendo necessário fazer a autenticação pessoal no portal; para fazer o agendamento por telefone, é necessário ligar para o número 217 206 707.

No site da AT está publicado um folheto com mais detalhes – em português, inglês e francês – sobre como é que os cidadãos devem proceder. Na nota, a AT explica que estas funcionalidades, dirigidas aos cidadãos estrangeiros, foram pensadas para “facilitar” a qualidade do serviço prestado pelas Finanças.

Segundo a informação da AT, o registo como contribuinte “é obrigatório para todos os cidadãos, nacionais ou estrangeiros, residentes ou não residentes que, nos termos da lei, se encontrem sujeitos ao cumprimento de obrigações fiscais ou pretendam exercer os seus direitos junto” da AT.

Obter o NIF é “condição essencial para muitos atos da vida corrente, não só fiscais, mas relacionados, designadamente, com o emprego, contratos, aberturas de contas bancárias, Segurança Social”, refere ainda a AT.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AIMA abre vagas para agendar prorrogação de vistos expirados

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) abriu hoje no seu site um espaço para "agendamento de prorrogação de vistos".

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) abriu no seu site um espaço para “agendamento de prorrogação de vistos”.

“Para esta nova funcionalidade foi criado um novo assunto ‘Vistos’, que requer o envio obrigatório das cópias digitalizadas do Passaporte e do Visto”, refere a AIMA em comunicado, salientando que os imigrantes “poderão também submeter até mais três documentos” de acordo com o tipo de documento requerido.

Quem tenha vistos de trabalho, de nómada digital, de estudante ou de outra modalidade, poderá requerer a renovação no endereço https://contactenos.aima.gov.pt/contact-form.

Esta solução corresponde à promessa do Governo, anunciada no final de junho, de acelerar o processo de renovação dos documentos caducados. O governo ordenou à estrutura de missão da AIMA, responsável pela regularização dos processos pendentes, que se dedique a esta questão.

O objetivo é que a documentação caducada fique regularizada até 15 de outubro, anunciou então o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

O executivo estima em mais de 370 mil o número de imigrantes com documentação atrasada. Esses documentos têm sido validados por decisões administrativas, que amplia o prazo limite, mas muitos imigrantes têm tido problemas junto das autoridades de outros países.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fórum Nacional de Seguros: Membros da APROSE com entrada gratuita

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2025

Nas próximas terça e quarta feira, 8 e 9 de julho, acontece o 4.º Fórum Nacional de Seguros. Mais de 2.500 profissionais são esperados. Se é sócio da APROSE veja aqui como assegurar entrada grátis.

O Fórum Nacional de Seguros volta a reunir, na Alfândega do Porto, os protagonistas da atividade, nas suas mais diversas dimensões, contando com um programa de conferência e debates a par com um cada vez maior espaço de exposição das mais importantes empresas ligadas à indústria seguradora. É já nos dias 8 e 9 de julho, 3.ª e 4.ª feira.

Nesta 4ª edição, os membros da APROSE – a associação que reúne os corretores e agentes de seguros em Portugal – voltam a contar com entrada gratuita, como resultado do protocolo estabelecido pela APROSE e por ECOseguros. Para concretizar a inscrição como membro da APROSE clique aqui , coloque o código APROSE_FNS25 e prossiga com a credenciação.

A pouco menos de uma semana da abertura de portas, o FNS2025 já está a superar os resultados de anos anteriores com 54 expositores, 55 marcas associadas e uma conferência que conta com 14 painéis de debate e de entrevista, mobilizando mais de 50 protagonistas de todas as áreas do setor segurador.

O programa atualizado pode ser visto aqui.

O FNS 2025 conta com o apoio de destacadas empresas ligadas aos seguros em várias atividades como são:

Acrisure, Ageas Seguros, AIG, April Portugal, ARAG, Asisa, Azuaga Seguros, Broseta – Advogados, Bupa, Caravela, Carglass, CCA Law Firm, Cleva, Grupo Concentra, Diagonal, doutor finanças, DS Seguros, Express Glass, Fidelidade, Frank, Saúde Prime, Generali Tranquilidade, Glassdrive, Habic, Hagel – Seguros Agrícolas, Hiscox, Hispania, i2S Brokers, Innovarisk Underwriting, Libax, lluni, Lusitania, MDS, Mediplus, Methodus Seguros, Mgen, Mudey, NacionalGest, Nuvu, Planicare, Prévoir, Real Vida, SABSEG, SegUp, Seguramos, Semper, Special Insurance, Specialty Risks, SPS – Advogados, Universalis, Verspieren e Zurich.

Inscreva-se aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juízes dizem que em 2024 houve uma poupança média de sete meses no andamento dos megaprocessos

O Conselho Superior da Magistratura entregou o Relatório Anual ao Parlamento. No final de 2024, encontravam-se em efetividade de funções 1.716 juízes, menos 23 que no ano anterior.

No ano de 2024 houve uma poupança média de até sete meses na tramitação dos chamados megaprocessos, considerando variáveis como o número de arguidos e de testemunhas, o volume de informação e a preparação de inúmeros atos processuais. Os dados – constantes do Relatório Anual do Conselho Superior da Magistratura – revelam ainda que, durante o ano passado, cessaram funções 63 juízes, dos quais 57 por aposentação ou jubilação. O volume de saídas tem vindo a crescer e continua a superar o número de novas entradas. Assim, os números voltam a evidenciar um desequilíbrio estrutural na magistratura judicial. No final de 2024, encontravam-se em efetividade de funções 1.716 juízes – menos 23 do que no ano anterior. É a quebra mais acentuada dos últimos cinco anos.

Concretizando, no final de 2024, existiam 1914 juízes, dos quais 1764 em efetividade de funções, 85 juízes de direito em estágio, 1.259 juízes na 1.ª instância, 401 juízes nos tribunais da Relação e 57 juízes conselheiros no Supremo Tribunal de Justiça.

O Conselho Superior da Magistratura entregou esta terça-feira, à Assembleia da República, o Relatório Anual referente ao ano de 2024. A comitiva do CSM foi recebida pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e integrou o presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do CSM, juiz conselheiro João Cura Mariano, o vice-presidente, juiz conselheiro Luís Azevedo Mendes, e os vogais juíza conselheira Graça Amaral e António Barradas Leitão. O documento dá conta da atividade do CSM e traça um retrato detalhado do funcionamento dos tribunais judiciais ao longo do último ano.

O documento revela assim que o Apoio Logístico à Tramitação de Elevada Complexidade — manteve, ao longo de 2024, um apoio permanente a processos de especial dimensão e complexidade, tanto em primeira instância como na fase de recurso. Entre os casos acompanhados encontram-se os processos BES, BESA, Marquês, Vórtex, Ajuste Secreto, Babel e Lojas Interativas, bem como o processo Tancos, na fase de recurso, e o processo LEX, no Supremo Tribunal de Justiça.

“Com base em estimativas técnicas, a intervenção do ALTEC terá permitido uma poupança média de até sete meses na tramitação de processos especialmente complexos, considerando variáveis como o número de arguidos e de testemunhas, o volume de informação e a preparação de atos processuais. O impacto é visível, por exemplo, em processos com centenas de intervenientes, em que a atuação concertada de equipas técnicas e juízes permitiu agilizar diligências e antecipar a conclusão dos julgamentos”, diz o documento.

Os dados estatísticos demonstram ainda que a resolução processual global aumentou 6,87 pontos percentuais face a 2023. A jurisdição penal foi a que registou a evolução mais significativa, com uma taxa de resolução de 98,11% (face a 96,30% no ano anterior). A jurisdição laboral também melhorou, atingindo os 94,71%, e a tutelar manteve-se estável. Apenas a jurisdição cível apresentou uma ligeira descida (98,18%, face aos 100,21% registados em 2023).

Publicação de decisões e transparência

No domínio do acesso à informação e da transparência judicial, o ano de 2024 ficou também marcado por alguns avanços. Nove tribunais de primeira instância — incluindo os tribunais da Propriedade Intelectual e da Concorrência, Regulação e Supervisão — procederam à publicação de decisões com recurso à ferramenta de anonimização e ao carregamento na base de dados ECLI.

A ferramenta de anonimização foi também disponibilizada a tribunais superiores e administrativos, designadamente ao Supremo Tribunal Administrativo, ao Tribunal Central Administrativo, ao Tribunal de Contas e ao Tribunal Constitucional, alargando o seu uso a todas as jurisdições.

Sanções disciplinares a juízes

Os juízes foram alvo de 59 ações disciplinares pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) em 2024, das quais resultaram 14 sanções, entre as quais uma demissão e seis suspensões, segundo dados oficiais hoje divulgados.

O relatório anual do CSM relativo a 2024, hoje entregue no parlamento, dá conta de mais 22 ações disciplinares em 2024 face ao ano anterior, quando se realizaram 37.

No ano transato foram instaurados 16 processos disciplinares, cinco inquéritos e 38 averiguações, dos quais resultaram 14 sanções (contra as seis de 2023): uma demissão, quatro suspensões, duas suspensões com pena acessória de transferência, duas multas, duas advertências registadas e três advertências não registadas.

No que diz respeito a matéria disciplinar, em 2024 o CSM apenas recebeu uma impugnação às suas deliberações, mas no total foram 15 as ações de impugnação que chegaram ao Supremo Tribunal de Justiça (tribunal superior com competência para decidir sobre as decisões do órgão de gestão e disciplina dos juízes).

Entre elas, três diziam respeito a decisões sobre classificações nas avaliações e outras 11 relativas a decisões sobre concursos, ajudas de custo, faltas, férias e licenças.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portuguesa Air Apps abre hub em São Francisco

Os EUA representam mais de metade dos utilizadores da empresa portuguesa que desenvolve aplicações móveis. Para 2026, há planos de abrir hub no Porto, elevando para três o número de hubs da startup.

A Air Apps acaba de abrir um hub em São Francisco, nos Estados Unidos, mercado que representa mais de metade dos utilizadores da empresa portuguesa que desenvolve aplicações móveis.

“O hub de São Francisco abriu com a presença da equipa de liderança — os fundadores Janina Ferreira e Filipe Ferreira — a trabalhar a partir de lá. Nesta fase inicial, o principal objetivo é estabelecer e reforçar a ligação entre este novo hub e o de Lisboa”, explica Filipe Ferreira, CEO da Air Apps, ao ECO.

“A prioridade passa por receber, em breve, membros-chave da equipa portuguesa em São Francisco, para colaborarem diretamente com a liderança na definição do plano de ação para os próximos 12 meses. As primeiras contratações para este hub arrancarão nas próximas semanas, com especial enfoque em profissionais das áreas de planning e marketing“, revela o cofundador, sem no entanto revelar um objetivo de contratações para este mercado.

Em novembro, aquando da abertura do hub tecnológico da empresa em Lisboa, a Air Apps apontava uma entrada nos Estados Unidos para o primeiro trimestre deste ano, tendo esse objetivo se concretizado ainda durante o primeiro semestre.

Cyber Truck usado na ação de marketing em São Francisco e depois Las Vegas, nos EUA.

A abertura do espaço assinala uma nova fase na companhia, aproximando-a de parceiros como Apple e Google e do ecossistema tecnológico de Silicon Valley. Para assinalar essa entrada, a startup lançou uma ação de marketing com um Tesla Cybertruck, a percorrer São Francisco e seguiu até Las Vegas para a Air Conference 2025, o encontro anual que reuniu todas as equipas globais da Air Apps no final de junho, que pela primeira vez se realizou nos EUA.

A Air Apps, que já desenvolveu mais de 30 apps, entre as quais a “Translate Now”, e regista mais de 100 milhões de downloads, segundo dados da empresa, diz querer ainda expandir no mercado nacional.

Em novembro, a empresa apresentava como objetivo aumentar em 40% os então 30 colaboradores. Agora falam em duplicar. “O plano de ‘duplicar’ refere-se à expansão do espaço físico, garantindo um ambiente mais confortável e colaborativo à medida que a equipa aumenta gradualmente a sua presença no hub e o trabalho no local”, explica o cofundador.

“Em relação às contratações, continuamos focados em atingir a meta de aumentar o número de colaboradores em aproximadamente 40% até o final de 2025. De momento temos 52 colaboradores espalhados pelo mundo e 33 em Portugal”, adianta.

A empresa mantém o objetivo de, no próximo ano, abrir um hub no Porto, “após a solidificação dos primeiros dois hubs“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

FC Porto despede Anselmi e avança para treinador italiano

  • ECO
  • 1 Julho 2025

O argentino, cuja contratação custou cerca de três milhões de euros ao FC Porto, deixa o Dragão depois de não ter convencido na Liga e no Mundial de Clubes. Segue-se Francesco Farioli.

O FC Porto confirmou que está a negociar a rescisão com o treinador Martin Anselmi, isto enquanto a imprensa desportiva adianta que o sucessor no comando técnico dos portistas será o italiano Francesco Farioli.

Em comunicado enviado ao mercado, a SAD portista adianta “que iniciou negociações com o treinador Martin Anselmi para a cessação do contrato de trabalho desportivo que vigorava desde janeiro de 2025”.

O argentino, cuja contratação custou cerca de três milhões de euros ao FC Porto, deixa o Dragão depois de não ter convencido nem na Liga portuguesa, onde terminou em terceiro lugar, nem no Campeonato Mundial de Clubes FIFA, onde foi afastado ainda na fase de grupos.

Para o lugar de Anselmi os dragões preparam-se para avançar para a contratação do italiano Francesco Farioli, que conta com passagens pelo Nice e Ajax, entre outros clubes europeus.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sabadell vende banco britânico ao Santander em plena OPA do BBVA

  • ECO
  • 1 Julho 2025

Santander deverá pagar cerca de três mil milhões de euros pelo TSB, a filial britânica do Sabadell, que volta a desafiar a oferta hostil do rival BBVA.

O Sabadell acordou a venda da sua filial britânica, o banco TSB, ao Santander, isto numa altura em que é alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) hostil do BBVA.

Segundo o Expansión, o Santander ganhou a corrida com uma proposta avaliada em 2,65 mil milhões de libras (cerca de 3 mil milhões de euros). Um valor que, caso se confirme, permite ao Sabadell recuperar o investimento feito em 2015, quando adquiriu o TSB ao Lloyds por 2,67 milhões de libras.

O BBVA, que esta segunda-feira confirmou a continuidade da OPA após o endurecimento das condições por parte do Governo, tinha admitido abandonar a oferta sobre o Sabadell caso este avançasse com a venda da filial britânica.

O Sabadell terá de marcar uma assembleia geral para os acionistas aprovarem o negócio que, segundo os analistas, poderá permitir o pagamento de um dividendo extraordinário de 0,44 euros por ação. O TSB tem uma quota de mercado de crédito à habitação de 2%, com cinco milhões de clientes.

Para o Santander, cujo negócio acaba com os rumores de que estava de saída do Reino Unido, permite ganhar peso no mercado britânico onde é o sexto maior em termos de ativos e o quarto maior no mercado hipotecário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Regina “despede” personagem de Ricardo Araújo Pereira e pontua nas redes sociais

  • + M
  • 1 Julho 2025

Com a ajuda da agência Nossa, a Regina avançou com um "comunicado" nas redes sociais, que já é a publicação de maior sucesso da história da marca a nível de interações e reações.

Depois de Ricardo Araújo Pereira ter encarnado, no programa Mixórdia de Temáticas, a personagem Xavier Cardoso, um (suposto) responsável pela máquina de tabletes da fábrica de chocolates Regina, a marca resolveu também entrar na brincadeira, o que lhe valeu “pontos” nas redes sociais.

No programa, Ricardo Araújo Pereira (como Xavier Cardoso) confessou ter-se distraído a jogar Candy Crush e, com isso, ter deixado a máquina sobreaquecer e rebentar com todos os chocolates.

Após a confissão, a marca Regina não quis perder a oportunidade e, com a ajuda da agência Nossa, avançou com um “comunicado” público, confrontando o colaborador com a sua decisão de tornar pública a sua conduta e avançando para o seu despedimento.

A publicação nas redes sociais já é a de maior sucesso da história da marca a nível de interações e reações, contando até ao momento com mais de 4800 “gostos” e mais de 330 comentários. A própria Rádio Comercial continuou a brincadeira, “lamentando profundamente”, num comentário na publicação, “os danos causados ao património chocolatístico nacional”.

A publicação tem também sido bastante partilhada na rede LinkedIn como um exemplo de boa comunicação, de marketing de oportunidade e de capacidade das marcas se rirem de si próprias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mercado automóvel cresce 4,2% no primeiro semestre

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

Os ligeiros de passageiros subiram 6,5% de janeiro a junho, face a igual período de 2024, enquanto os ligeiros de mercadorias recuaram 6,5%.

O mercado automóvel em Portugal cresceu 4,2% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, tendo sido colocados em circulação um total de 143.012 novos veículos, segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

“De janeiro a junho de 2025, foram colocados em circulação 143.012 novos veículos, o que representou um aumento de 4,2% relativamente ao mesmo período do ano anterior”, indicou esta terça-feira a associação, em comunicado.

Para esta evolução contribuíram de forma diferente as várias categorias de veículos, com os ligeiros de passageiros a subirem 6,5% de janeiro a junho, face a igual período de 2024, enquanto os ligeiros de mercadorias recuaram 6,5%. Já os veículos pesados registaram uma queda homóloga de 17,6%.

No que diz respeito ao mês de junho, foram matriculados em Portugal 26.356 veículos automóveis, o que representa um aumento de 7,3% face ao período homólogo. Deste total, a maior fatia diz respeito a automóveis ligeiros de passageiros (23.184), ou seja, mais 14,8% face a igual período do ano passado.

Relativamente à tipologia de energia consumida, a ACAP assinala que mais de metade (65,5%) dos veículos matriculados entre janeiro e junho eram movidos a energias alternativas, nomeadamente elétricos e híbridos. “Em particular, verifica-se que 20,2% dos veículos ligeiros de passageiros novos eram elétricos”, assinala a associação, indicando ainda que no que toca ao mês de junho a fasquia também foi de 20%.

No caso dos veículos ligeiros de mercadorias e pesados (de passageiros e de mercadorias), os dados referentes a junho apontam para quedas de 21,9% e 49,2%, respetivamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ljubomir Stanisic protagoniza campanha do Burger King e desenvolve menu exclusivo

  • + M
  • 1 Julho 2025

O novo menu desenvolvido por Ljubomir Stanisic conta com uma "forte inspiração" na culinária mexicana. A criatividade da campanha é da agência David e o planeamento de meios da Wavemaker.

O Burger King apostou em Ljubomir Stanisic para protagonista da sua nova campanha. No âmbito da parceria com a marca, o chef de origem bósnia desenvolveu também um menu exclusivo.

A campanha foi desenvolvida pela agência David e mostra que “Ljubomir nunca deixa de ser Ljubomir, independentemente da situação que o rodeia”, sendo que “o Burger King é o lugar perfeito para o ser”, refere-se em nota de imprensa. Presente em televisão, digital e out-of-home, a campanha conta com planeamento de meios da Wavemaker.

A parceria “funde a identidade icónica do Burger King com a irreverência e a genialidade culinária de Ljubomir”, culminando num novo menu, com uma “forte inspiração” na culinária mexicana, refere-se em nota de imprensa.

A estrela do menu é o hambúrguer King Ljubomir, servido num pão brioche com chipotle e achiote, especiarias populares na América do Sul. À maionese de chipotle, levemente picante, junta-se o guacamole e o abacate fresco, o tomate, a cebola e queijo cheddar fumado. Este novo hambúrguer está disponível na versão grelhada carne ou vegetal, single ou double, e na versão 100% peito de frango crocante.

Do menu constam ainda as King Fries, que são agora cobertas com molho de trufa, o molho assinatura do chef Ljubomir, assim como molho barbecue, cebola e cenoura caramelizadas. Já o King Fusion, com a já conhecida base de baunilha, teve os seus toppings reiventados com a adição de coulis líquido de goiaba e um topping crocante com caramelo, chocolate branco e Peta Zetas.

“Este lançamento com o chef Ljubomir Stanisic é um marco para o Burger King Portugal. Estamos incrivelmente entusiasmados pelas incríveis receitas criadas, e pela excecional jornada de comprometimento que Ljubomir e a sua equipa fizeram em conjunto connosco. Tenho a certeza de que os portugueses vão sentir a nossa paixão e surpreender-se com as propostas de King Ljubomir”, diz Inés Arnal Bergera, brand director da Restaurant Brands Iberia, citada em comunicado.

Já Ljubomir Stanisic diz que mais do que um hambúrguer e do que uma refeição, esta é uma “viagem a um lugar onde nunca falta ousadia ou sabor”. “Quis fazer um menu que transparecesse isso mesmo, que a vida nunca é só preta ou branca, que se come com as mãos e que se lambem os dedos. Criar este menu foi um desafio pela diversidade que o menu Burger King já apresenta, mas acredito que em conjunto conseguimos transportar os consumidores numa viagem de sabores verdadeiramente diferente”, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Mais do que 1,5% ou 5% do PIB, é bom que tenha retorno económico”, avisa cluster da defesa

"A defesa investia 3% do PIB nos anos 80, mas não houve uma transformação tão grande ao nível de novas empresas" ou tecnologia, afirmou o presidente da AED Cluster Portugal.

O presidente da AED Cluster Portugal, que representa as empresas de aeronáutica, espaço e defesa, disse esta terça-feira que o debate em torno do investimento na defesa deve ter mais em conta o retorno económico do que a percentagem em si, até porque a indústria nacional tem potencial para liderar na inovação.

“Mais do que falarmos em 1,5%, 2% ou 5%, é bom é que sejam bem utilizados e tenha retorno económico para a indústria nacional (…). A defesa investia 3% do PIB nos anos 80, mas não houve uma transformação tão grande ao nível de novas empresas ou de novos desenvolvimentos tecnológicos”, afirmou José Neves, no 34º congresso da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações.

José Neves reconhece que “não vamos desenvolver um caça de quinta geração, mas podemos trabalhar na cadeia de fornecimento”. “É possível ser líder em inovação com uma articulação forte, que é crítica para o sucesso. Vamos é ter de agir bem e rápido”, advertiu o também diretor de Segurança Interna e Defesa na GMV.

O apelo foi corroborado por outros players da área da defesa, nomeadamente o responsável de Valorização de Conhecimento da idD Portugal Defense, a holding que gere as participações públicas nas empresas da Defesa. Miguel Correia Pinto considera que Portugal tem de apostar na integração em consórcios de forma a ser capaz de fornecer sistemas sem tentar replicar o que outros países – que “souberam manter cultura” e orçamentos de defesa ao longo dos anos – fizeram.

“O conhecimento aumentou e a indústria tem de o acompanhar. Os militares têm de estar em contacto com as empresas e as universidades”, sugere o porta-voz da idD Portugal Defense, constatando que existe uma aceleração da investigação nesta área.

Miguel Pinto, responsável de Valorização de Conhecimento da idD Portugal Defense (ao centro) e Pedro Petiz, diretor de Desenvolvimento Estratégico da Tekever (à direita)

O cluster da defesa, que acumula 2,1 mil milhões de euros em volume de negócios, corrobora que está mais atrativo para investidores estrangeiros, conforme se vê nas feiras internacionais, onde os stands da indústria portuguesa recebem um número crescente de visitantes, enquanto antes tinham de “ter pastéis de nata” para oferecer.

“Empresas como a Tekever ou a Ogma valem ou vão valer mais de mil milhões per se, na dinâmica de mercado aberto e ainda sem aumentos do investimento na defesa”, exemplificou José Neves, acrescendo que “cavalgando” esta dinâmica global ainda terão maior crescimento.

A portuguesa Tekever, que produz drones e atingiu recentemente o estatuto de unicórnio ao ser avaliada em 1,2 mil milhões de euros, percebeu em 2010 que a robótica um ramo tecnológico no qual “valia a pena apostar”, mas ganhou dimensão com o contexto internacional. “O contexto de guerra mais premente deu-nos outra escala”, admitiu o diretor de Desenvolvimento Estratégico da Tekever, Pedro Petiz, no evento anual da APDC que decorre no auditório da Culturgest, em Lisboa.

“É preciso trazer capacidade industrial para a Europa, que começa nos materiais e vai até aos componentes e ao produto final. Temos de criar ecossistemas de fornecimento e ter empresas, embora, provavelmente, não consigamos fornecer tudo devido à nossa dimensão e massa crítica. Mesmo que não desenvolvamos submarinos, desenvolvemos drones”, adiantou Pedro Petiz.

Questionados sobre as futuras oportunidades neste setor, a idD Portugal Defense e a Tekever enumeraram segmentos da economia como o têxtil técnico (camuflagem), engenharia e fornecimento de componentes, no painel de debate intitulado “Business & science working together in Defense” (“Negócio e ciência a trabalharem juntos na Defesa”).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Allianz Trade reforça solução de pagamento com apoio da Stripe

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2025

O serviço combina gestão de risco, pagamento seguro e digitalização dos fluxos permitindo que as empresas "automatizem, protejam e simplifiquem todo o seu processo de order-to-cash".

A Allianz Trade escolheu a tecnológica Stripe para ampliar a sua solução de pagamento dedicada a atividades comerciais digitais para empresas que operam em sistema business-to-business (‘B2B’), ou seja, vendem serviços a outras empresas, denominada de Allianz Trade pay.

Segundo anunciou a seguradora em comunicado, o serviço combina gestão de risco, pagamento seguro e digitalização dos fluxos. Deste modo, permite que os comerciais e marketplaces B2B “automatizem, protejam e simplifiquem todo o seu processo de order-to-cash – desde a validação do pedido até à recolha do dinheiro”.

O serviço funciona da seguinte forma: assim que as condições de pagamento são definidas e a fatura é emitida, a Allianz Trade envia automaticamente lembretes por SMS e e-mail com um link de pagamento Stripe. Quando os compradores efetuam o pagamento, o sistema reconhece os pagamentos automaticamente. Os vendedores também têm acesso a um painel de controlo e a documentos de reconciliação para monitorizar a atividade em tempo real. Se um comprador não pagar, a Allianz Trade intervém com uma indemnização automática à empresa sua cliente.

Integrar os recursos da Stripe na solução de pagamento torna o serviço mais rápido, assegura a Allianz Partners. Surge para contrariar a oferta do mercado que tende a ser frequentemente lento, fragmentado e arriscado. “A validação manual dos pedidos, a incerteza na capacidade de crédito do cliente, os litígios de faturação e os atrasos nos pagamentos podem levar a perturbações no fluxo monetário e à frustração das equipas de vendas”, lê-se no comunicado.

“Com o Allianz Trade pay, já cobrimos a maior parte das etapas do processo order-to-cash. Asseguramos a validação dos pedidos com uma avaliação de risco em tempo real e um seguro de crédito instantâneo, apoiamos a faturação com condições de pagamento flexíveis e otimizamos a cobrança até uma possível indemnização, se necessária”, afirma François Burtin, Global Head of e-commerce da Allianz Trade.

“Agora, com a Stripe integrada na nossa solução, tudo fica mais rápido. Melhoramos a cobrança e a reconciliação de dinheiro, ajudando os players do e-commerce B2B a gerir melhor os processos order-to-cash para que possam aumentar as suas vendas a nível global, protegendo simultaneamente o seu fluxo de caixa”, afirma François Burtin. “Agora, fornecemos aos comerciantes e marketplaces uma solução de gestão do pedido ao pagamento otimizada, simples e sem falhas“, acrescenta François Burtin.

A Allianz Trade é especialista em seguros de crédito comercial dando, nesse âmbito, cobertura para cobrir os danos provocados por um devedor que não pague, mas também atua na prevenção avaliando os riscos dos parceiros das empresas de não cumprirem com o pagamento. A seguradora está presente em mais de 40 países, conta com 5.800 trabalhadores. O volume de negócios global consolidado foi de 3,8 mil milhões de euros. Em Portugal, a Allianz Trade, cujo nome de marca era Cosec, pertence ao grupo segurador Allianz que em Portugal ocupa a quarta posição no ranking das principais seguradoras dos ramos Não Vida com um volume de negócios de 649 milhões de euros no ano passado, um crescimento de 10,3% face a 2023.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.