Reunião do Governo com Air France-KLM será esta tarde e sem ministro das Finanças
Atraso no voo de representantes do grupo franco-neerlandês para discutir privatização da TAP passou reunião com Governo para a tarde, apurou o ECO. Miranda Sarmento estará no Parlamento nessa altura.
A reunião do Governo com o grupo Air France-KLM sobre a privatização da TAP irá decorrer durante a tarde desta segunda-feira, mais tarde que o inicialmente previsto, e não contará com a ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que tem agendada para as 15h00 uma audição no Parlamento para defender a proposta de Orçamento, apurou o ECO.
A alteração, causada por um atraso no voo dos representantes do grupo franco-neerlandês para Lisboa, significa que o Governo estará representado por Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, e pelo secretário do Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes.
Esta sexta-feira o ECO apurou junto de fonte conhecedora do processo que os responsáveis da Air France-KLM vão transmitir ao Governo que estão confortáveis com a compra de uma posição minoritária na companhia portuguesa.
Ainda que a vontade de Luís Montenegro fosse privatizar a totalidade do capital da TAP, a atual geometria parlamentar impede que ela se concretize. Mesmo que o decreto-lei de privatização previsse essa possibilidade, os partidos pediriam a apreciação parlamentar, inviabilizando a alienação da maioria do capital, uma vez que só PSD e IL o defendem. Um contexto a que a Air France–KLM está atenta.
“Tendo em conta que estão a ser equacionados vários cenários para a aprovação, numa fase posterior, da privatização da TAP no Parlamento, a Air France–KLM mantém-se aberta a várias opções e também está confortável com a venda de uma participação minoritária da companhia”, afirma ao ECO a referida fonte.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.