“Espera-se que, até 2030, 80% dos veículos sejam equipados com sistema ADAS”

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  • 21 Outubro 2024

Rita Bastos, Diretora da Saint-Gobain Sekurit Service & Glassdrive em Portugal, partilha toda a evolução na reparação e substituição de vidros automóveis, bem como a sua visão de futuro para o setor.

O setor da reparação e substituição de vidro automóvel tem evoluído significativamente nos últimos anos, impulsionado por avanços tecnológicos e pela crescente popularidade dos veículos elétricos.

Com a integração de sistemas avançados de assistência à condução ADAS (Advanced Driver Assistance Sistems) e sensores nos para-brisas, a reparação de vidro automóvel tornou-se mais complexa e exige agora maior precisão e especialização. Além disso, com a expansão da mobilidade elétrica, que promove uma maior eficiência energética, os fabricantes têm investido em vidros mais leves e aerodinâmicos para melhorar o desempenho dos veículos elétricos.

Rita Bastos, Diretora da Saint-Gobain Sekurit Service & Glassdrive em Portugal, apresentou todas as inovações que estão a transformar a forma como o setor lida com a manutenção automóvel, bem como os novos desafios e oportunidades das mesmas.

"Com a integração de sistemas avançados de assistência à condução ADAS (Advanced Driver Assistance Sistems) e sensores nos para-brisas, a reparação de vidro automóvel tornou-se mais complexa e exige agora maior precisão e especialização.”

Rita Bastos, Diretora da Saint-Gobain Sekurit Service & Glassdrive em Portugal
Qual o caminho percorrido pela Glassdrive para se consolidar no mercado?

A Glassdrive é uma marca internacional líder na reparação e substituição de vidros automóveis, que tem vindo a evoluir de forma significativa desde a sua fundação, em Portugal, no ano de 2002. A sua trajetória reflete o crescimento de uma empresa inovadora, preocupada em oferecer soluções eficientes e com foco na segurança.

Atuamos com base numa forte filosofia de apoio ao cliente, distinguindo-nos pela rapidez, comodidade, qualidade do serviço e acordos com as principais companhias de seguros. Estes pilares têm-nos permitido crescer de forma sustentada, tanto em Portugal como nos restantes países onde estamos presentes: Espanha, Noruega, Finlândia, Estónia, Itália, Grécia e França.

"Atualmente, dispomos da maior rede nacional de franchising especializada na substituição, reparação e calibração de vidro em todo o tipo de viaturas, com mais de 130 centros em Portugal Continental e ilhas e 1600 centros na Europa.”

Rita Bastos, Diretora da Saint-Gobain Sekurit Service & Glassdrive em Portugal

Com a evolução do negócio, ampliamos os nossos serviços passando a oferecer calibração ADAS (Advanced Driver Assistance Sistems) e outros serviços complementares. A marca aposta em inovação tecnológica e na melhoria da experiência do cliente, estando também a dar passos significativos na melhoria do serviço ao cliente.

Atualmente, dispomos da maior rede nacional de franchising especializada na substituição, reparação e calibração de vidro em todo o tipo de viaturas, com mais de 130 centros em Portugal Continental e ilhas e 1600 centros na Europa.

Em que áreas de inovação está a Glassdrive a apostar?

Temos apostado em várias áreas de inovação, especialmente relacionadas com a evolução das tecnologias de assistência à condução, como a calibração ADAS, uma área que está em expansão e diretamente relacionada com um tema tão importante como a prevenção rodoviária, com impacto no dia-a-dia de todos os condutores, bem como no desenvolvimento das cidades.

Paralelamente, no serviço cada vez mais digitalizado que oferecemos os nossos clientes, considerando a experiência completa desde o primeiro contacto, passando pela gestão de todo o processo, até à conclusão do mesmo e follow-up.

Quais são os principais desafios que o setor automóvel irá enfrentar no futuro e como é que a Glassdrive se irá posicionar perante os mesmos?

Ao nível tecnológico, destaco que o aumento dos veículos elétricos (VE) e a evolução para veículos autónomos estão a transformar o setor automóvel, trazendo novos tipos de necessidades para cima da mesa. Neste quadro, a Glassdrive está a investir em tecnologia de ponta para lidar com a calibração de sistemas avançados de assistência ao condutor (ADAS), que são cruciais, assim como a sua manutenção.

No que diz respeito à componente ambiental, na Glassdrive temos uma abordagem de gestão de resíduos orientada pelos 3 R (reduzir, reutilizar, reciclar). Priorizamos sempre a reparação do para-brisas em detrimento da substituição, uma abordagem mais ecológica e económica.

Rita Bastos, Diretora da Saint-Gobain Sekurit Service & Glassdrive em Portugal

Quando a substituição é necessária, temos o compromisso de reciclar 100% dos para-brisas. Promovemos também a economia circular dentro do grupo Saint-Gobain, uma vez que parte do nosso vidro reciclado é posteriormente recuperado pela Isover (empresa do grupo Saint-Gobain) – na produção de lã de vidro.

Por último, ao nível do consumidor, verificamos que privilegia uma experiência muito mais direcionada, personalizada e, se possível, digital. Na Glassdrive dispomos do serviço móvel, através do qual as equipas Glassdrive se deslocam ao local para reparar o para-brisas (quando tecnicamente possível).

A colaboração entre diferentes players da indústria tem-se mostrado essencial para a inovação. Como é que a Glassdrive tem promovido estas parcerias?

Antes de mais, sendo a Saint-Gobain um grupo à escala global, estando presente em 76 países, em diferentes negócios à escala global, aproveitamos desde logo essa sinergia imensa – é uma troca de experiências permanente. Em Portugal, colaboramos com diversas associações e organizações que nos ajudam a desenvolver a nossa atividade e nos desafiam com projetos de forma contínua. Saliento a parceria de longa data com o Instituto Politécnico de Leiria, ANTRAM e ANECRA, bem como com a BP, Via Verde, Automóvel Clube de Portugal, etc.

A colaboração com o ECO na conferência Outlook Auto reflete uma maior intenção de promover o diálogo sobre mobilidade sustentável e elétrica no setor automóvel. Como avalia a importância deste tipo de eventos?

São, sem dúvida, iniciativas de grande importância, tanto para o setor automóvel como para o público em geral. Estes eventos desempenham um papel fundamental em vários aspetos, ao promoverem debates relacionados com a mobilidade sustentável, inovação tecnológica, smart cities, sustentabilidade, etc. No fundo, este fórum de debate impulsiona a inovação, incentiva a colaboração e contribui para um futuro mais sustentável no setor. E a participação da Glassdrive neste tipo de iniciativas reflete o nosso compromisso em estar na linha da frente em discussões fulcrais para o futuro do setor.

Que tendências emergentes na mobilidade elétrica e no setor automóvel acredita que terão maior impacto nos próximos 10 anos?

O vidro automóvel passou de uma simples superfície de vidro a sistemas integrados que oferecem funcionalidades avançadas. Daqui a 10 anos, espera-se que esta tendência se continue a refletir no setor automóvel, com painéis que são não apenas maiores, mas também mais inteligentes do que nunca, seguindo uma trajetória de constante inovação. E vários exemplos dessa evolução já estão presentes no mercado atual. A Amplisky, por exemplo, disponibiliza uma vasta gama de soluções, desde produtos de vidro até sistemas completos mais sofisticados. Tecnologias como os Head-Up Displays (HUD), que projetam informações diretamente no para-brisa, oferecem uma experiência de condução mais segura. Esta integração de displays e sensores está a criar interfaces cada vez mais interativas para os condutores. Os Lidars, que anteriormente estavam posicionados no teto dos veículos, estão a ser incorporados diretamente nos para-brisas, aumentando a segurança e a assistência ao condutor de forma significativa.

"Espera-se que até 2030, cerca de 80% dos veículos sejam equipados com sistemas de Assistência Avançada ao Condutor (ADAS).”

Rita Bastos, Diretora da Saint-Gobain Sekurit Service & Glassdrive em Portugal

Além disso, estamos a assistir a uma mudança de paradigma na segurança dos transportes, que, embora ainda esteja nos seus primeiros passos, já se revela uma realidade em expansão. Espera-se que até 2030, cerca de 80% dos veículos sejam equipados com sistemas de Assistência Avançada ao Condutor (ADAS). Esta transformação tornará os automóveis mais autónomos e os sistemas de transporte mais inteligentes. Ao adotarmos estas inovações, daremos um passo importante em direção a um futuro mais seguro e eficiente.

Outra tendência que irá revolucionar o mercado é a forma como os condutores se relacionam com a posse de automóveis. Em vez de optarem pela compra de um carro próprio, cada vez mais pessoas escolherão modelos de renting e partilha de automóveis, o que proporcionará maior flexibilidade aos utilizadores. Esta mudança dá origem ao que chamamos “novo poder das frotas”.

Estamos a caminhar para uma redução da dependência de veículos particulares. O desenvolvimento de transportes públicos e coletivos é fundamental para a adaptação a esta nova realidade. Além disso, assistiremos a um aumento na escolha de meios de transporte alternativos, como bicicletas e scooters elétricas partilhadas. Para viabilizar essa transição e atender à demanda que dela resultará, será imperativo contar com a infraestrutura adequada, incluindo ciclovias e estações de aluguer de bicicletas.

"Com o crescimento da inteligência artificial, a sua integração na indústria irá provocar uma revolução em áreas como design, assistência à condução, eficiência e personalização das interações.”

Rita Bastos, Diretora da Saint-Gobain Sekurit Service & Glassdrive em Portugal

A utilização de dados e tecnologias também terá um papel crucial, permitindo que as cidades controlem melhor o tráfego e reúnam informações que fundamentem decisões conscientes sobre mobilidade, otimizando, assim, as rotas de transporte público.

No que diz respeito à experiência do utilizador, a indústria automóvel está prestes a sofrer transformações significativas com a implementação da conectividade 5G. Isso permitirá uma transmissão de dados muito mais rápida, além de melhorias nas comunicações, sistemas de navegação e entretenimento. Com o crescimento da inteligência artificial, a sua integração na indústria irá provocar uma revolução em áreas como design, assistência à condução, eficiência e personalização das interações, entre muitas outras. Assim, no futuro, podemos antecipar que os veículos proporcionarão uma experiência verdadeiramente integrada.

Quando pensamos no futuro, não podemos deixar de considerar o papel dos combustíveis alternativos e sintéticos. A mobilidade verde permanecerá um tópico central na indústria, sendo essencial para a redução das emissões de carbono em todos os tipos de veículos, tanto ligeiros como pesados.

É expectável que a sustentabilidade se torne uma tendência crescente. A indústria continuará a centrar-se na responsabilidade ambiental e social, o que influenciará toda a cadeia de valor, desde os fabricantes até aos consumidores finais. É fundamental prosseguir com uma gestão de resíduos orientada pelos 3 R (reduzir, reutilizar, reciclar), garantindo a máxima incorporação de materiais na nova produção e, assim, reduzir o impacto ambiental.

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Madrid lidera os tempos de espera mais curtos para intervenções cirúrgicas

  • Servimedia
  • 21 Outubro 2024

Com um tempo médio de espera de 47 dias, Madrid continua a ser a região com o menor tempo de espera para intervenções cirúrgicas, 74 dias abaixo da média nacional de 121 dias.

De acordo com os dados mais recentes sobre a situação das listas de espera cirúrgicas do Sistema Nacional de Saúde (SNS) para o mês de junho de 2024, Madrid, com um tempo médio de espera de 47 dias, continua a ser a região com os prazos mais curtos para operações cirúrgicas, 74 dias abaixo da média nacional de 121 dias.

Depois da Comunidade de Madrid, as regiões com os tempos de espera mais curtos para cirurgia são o País Basco com 61 dias; La Rioja com 64 dias e Galiza com 71 dias. A Comunidade de Madrid também reduziu os seus tempos de espera em relação a dezembro em 4 dias.

A nível nacional, 848.340 doentes aguardam cirurgia, mais 3,4% do que no mesmo mês de 2023, com um tempo médio de espera para cirurgia de 121 dias, mais 9 dias do que há um ano.

Em Madrid, 70 286 pessoas aguardam uma operação e a Comunidade tem também a taxa mais baixa por habitante em toda a Espanha, com 10,06 por 1000, apesar de estar sob maior pressão hospitalar. Madrid é seguida pelo País Basco, com uma taxa de 10,18 doentes por 1 000 habitantes, pelas Ilhas Baleares, com 10,37, e pela Comunidade Valenciana, com 10,90.

No outro extremo, as comunidades com as taxas mais elevadas de cirurgia per capita são a Cantábria, com 29,21 cidadãos em lista de espera por 1000. Segue-se a Andaluzia, com 24,40; a Catalunha, com 24,17; e a Extremadura, com 23,85. Estas comunidades são também as que registam os tempos de espera mais longos, nomeadamente a Andaluzia, 169 dias; a Extremadura, 164; e a Cantábria e Aragão, 139 dias. Entretanto, um catalão tem de esperar em média 137 dias por uma operação.

A nível nacional, 20,5% dos doentes demoraram mais de seis meses a ser operados, o que representa um aumento de 3 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Também aqui Madrid apresenta os melhores dados nacionais, com apenas 0,2% dos doentes em lista de espera há mais de seis meses.

OPERAÇÕES

Além disso, Madrid é também líder no menor tempo de espera para quase todas as intervenções cirúrgicas: é a melhor em Cirurgia Geral e Digestiva com 43 dias; Otorrinolaringologia: 52 dias; Traumatologia: 48 dias; Urologia: 44 dias; Cirurgia Cardíaca: 35 dias; Cirurgia Maxilofacial com 52 dias; Cirurgia Plástica, com 57 dias e Neurocirurgia, 58 dias.

Também é o primeiro, embora partilhe o primeiro lugar com Aragão, em Ginecologia, com 38 dias; e está num bom segundo lugar em Angiologia/Cirurgia Vascular, com 63 dias (apenas atrás das Ilhas Baleares, com 51); Oftalmologia, 46 dias (atrás de Rioja, com 45); em Cirurgia Torácica, com 23 dias (atrás de Múrcia, com 21). Em Dermatologia, uma das operações com listas de espera mais longas, em Madrid é necessário esperar 37 dias, o mesmo que na Galiza e apenas atrás das Ilhas Canárias, com 21 dias.

De toda a rede de hospitais da Comunidade de Madrid, nenhum centro ultrapassa a média nacional em listas de espera para operações, e mesmo o Hospital Universitário Infanta Sofía, que tem o maior tempo de espera da região com 93,32 dias, de acordo com os últimos dados do Sistema de Saúde de Madrid, continua longe da média nacional.

De todos os hospitais do CAM, os de gestão mista (público-privado) destacam-se como os centros médicos com os tempos de espera mais curtos para as operações. Concretamente, o Hospital Universitário General de Villalba regista apenas uma média de 13,29 dias para a realização de uma cirurgia, seguido do Hospital Universitário Infanta Elena com 16,89 dias, do Hospital Fundación Jiménez Díaz com 19,10 dias e do Hospital Universitário Rey Juan Carlos com 25 dias.

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Grupo Gallo reivindica o valor das marcas como única garantia de qualidade e inovação no setor da distribuição e do grande consumo

  • Servimedia
  • 21 Outubro 2024

O presidente executivo do Grupo Gallo, Fernando Fernández, destacou o papel essencial que as marcas de fabricante desempenham num contexto de inflação, apelando à qualidade e à inovação.

O papel das marcas de fabricante como bastião de qualidade e inovação no setor alimentar e o seu compromisso real com a sustentabilidade, através de projetos específicos, é essencial para garantir a sua contribuição para um sistema alimentar sustentável ao alcance de todos, segundo Fernando Fernández, no âmbito do Fórum Retalho e Grande Consumo, organizado pelo “El Economista”, que decorreu esta segunda-feira em Madrid.

Juntamente com representantes de outras grandes marcas agro-alimentares e do setor de grande consumo do país, Fernando Fernández indicou, durante a mesa redonda dedicada à valorização da cadeia alimentar, que a marca de distribuição nunca pode ser equiparada a qualquer produto de marca de fabricante.

“A equação é muito clara, e é assim que sempre a aplicámos na Gallo: a qualidade está ligada à inovação constante dos processos e dos produtos para proporcionar valor, que é o objetivo final do nosso trabalho. Este esforço e rigor têm um preço e temos de o explicar ao consumidor”.

Para Fernández, o Grupo Gallo é um claro exemplo de aposta na qualidade e inovação constantes, “algo que se reflete desde o seu nascimento, com a introdução do trigo duro em Espanha para produzir massas para os paladares do nosso país; nos anos 90, com a criação de massas para saladas e, agora, com os caldos naturais”.

Para que os consumidores valorizem este esforço, “a única forma é explicar os atributos que nos diferenciam da marca da distribuição e porque têm de pagar mais por isso, e o contexto atual oferece-nos uma oportunidade para o fazer”, acrescentou.

Durante o debate, Fernando Fernández assegurou ainda que a indústria deve trabalhar em iniciativas concretas que contribuam para a sustentabilidade da sua atividade com resultados e um impacto real no seu ambiente. Na perspetiva da Gallo, “acreditamos que podemos ser um ator chave na transformação do sistema alimentar” e deu como exemplo a ligação histórica da empresa com o campo andaluz, de onde obtém praticamente toda a sua matéria-prima, “uma ação com impacto na sustentabilidade económica e social que ajuda mais de 2.000 famílias de agricultores”.

O presidente executivo do Grupo Gallo referiu-se a outros projectos-chave que a empresa está atualmente a desenvolver, como a promoção da utilização de fertilizantes verdes para promover a descarbonização nas culturas de trigo duro: “com estes fertilizantes estimamos que cada quilo de trigo duro produzido com este fertilizante reduzirá as emissões em mais de metade”, salientou.

A outro nível, a empresa criou também a Cátedra Grupo Gallo, com a Universidade de Córdoba, a partir da qual lidera projetos de investigação para a transformação da agricultura, no âmbito dos quais se incluem iniciativas como o projeto ‘LIFE Innocereal EU’, “que dirige os seus esforços para uma cadeia de produção e valor de cereais neutra em carbono na Europa, pondo em prática boas práticas agrícolas e desenvolvendo novas tecnologias”.

DESAFIOS

O Grupo Gallo está a identificar os processos onde a Inteligência Artificial pode gerar valor específico e já lançou um projeto para melhorar a qualidade e o rendimento da cultura do trigo duro, com base na recolha de dados obtidos através da sensorização do campo: “A Gallo conseguiu criar um algoritmo que foi incorporado na gestão do processo de produção de cereais. Entre outras coisas, Gallo pode antecipar os resultados de uma colheita e a qualidade do trigo que será obtido”, disse ele.

O presidente executivo do Grupo Gallo explicou que os resultados também confirmam a importância da integração da IA para melhorar a qualidade das culturas e do trigo e garantiu que “os rendimentos das culturas são 15% superiores à média, com uma qualidade superior do trigo, também acima da média nacional”.

As massas alimentícias ganharam presença nos lares na última década e tornaram-se um aliado alimentar essencial. As massas alimentícias continuam a sua tendência de crescimento progressivo e constante, com um aumento acumulado de 17,3% desde 2018. Atualmente, o consumo médio per capita situa-se nos 4,12 kg.

No âmbito do Dia Mundial da Massa, que se celebra esta sexta-feira, 25 de outubro, o Grupo Gallo pretende centrar-se na evolução do consumo deste produto, cuja presença nos lares espanhóis é o resultado de quase oitenta anos de experiência na elaboração da massa líder do mercado.

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CASA ISDIN acolhe a apresentação da Agentforce, a plataforma de agentes autónomos de IA da Salesforce, destinada a revolucionar o serviço de apoio ao cliente

  • Servimedia
  • 21 Outubro 2024

A CASA ISDIN, o espaço experimental do laboratório situado em Barcelona, acolheu a apresentação da mais recente inovação em IA para o serviço ao cliente da empresa Salesforce.

“A CASA ISDIN é a casa de todas as empresas onde a inovação e a tecnologia são fundamentais para a sua proposta de valor e estamos muito orgulhosos que uma multinacional americana tão inovadora como a Salesforce nos tenha escolhido para apresentar o seu último lançamento”, explicou Luis Doussinague, Country Manager da ISDIN em Espanha.

Desde a sua inauguração em junho, a CASA ISDIN acolheu vários eventos destinados a farmacêuticos, dermatologistas e consumidores e tornou-se o epicentro de algumas das actividades da America’s Cup, da qual a ISDIN é o fotoprotetor oficial. Desde o serviço de dermatologia para as tripulações até à presença de um simulador de um dos barcos que competem na lendária regata.

Este espaço experiencial, localizado no coração de Barcelona, é uma referência em termos de inovação em cuidados com a pele e agora quer ser uma referência em inovação tecnológica, abrindo o seu espaço a empresas líderes como a Salesforce, que recentemente apresentou a sua nova plataforma Agentforce em São Francisco, a sua mais recente inovação no campo da Inteligência Artificial, e que agora a apresenta em Barcelona. Trata-se de uma plataforma que, recorrendo à Inteligência Artificial, permite a criação de agentes autónomos que não só são capazes de gerar conteúdos, manter conversas e sugerir respostas, como também podem tomar decisões em áreas predefinidas e executar diretamente determinadas ações.

Estas ações podem incluir, por exemplo, a marcação de uma visita de serviço ou a gestão direta da devolução de um produto se as condições estiverem reunidas. O Agentforce é alimentado pelos dados que as próprias empresas possuem sobre cada um dos seus clientes, permitindo-lhes personalizar a experiência e oferecer um serviço rápido e eficiente.

Para além de conhecerem a nova tecnologia Salesforce, os presentes na apresentação puderam ainda experimentar as experiências oferecidas pela ISDIN HOUSE, como o workshop de texturas e uma análise do estado da pele com a tecnologia Visia. “Queremos que todas as pessoas que venham à nossa casa, que participem em qualquer tipo de evento de outras marcas como a Salesforce, aprendam algo sobre a sua pele e descubram como cuidar dela, sob a filosofia do nosso movimento Love Your Skin, por isso oferecemos estas experiências personalizadas”, afirma Emili Page, Retail Diretor da ISDIN.

“Nós da Salesforce gostaríamos de agradecer à CASA ISDIN por facilitar esta apresentação”, disse Francisco Gil, vice-presidente da Salesforce. “É um espaço cheio de inovação e experiências e, por isso, oferece um valor acrescentado aos nossos clientes.

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Portugal tem o quarto pior sistema fiscal da OCDE

  • ECO
  • 21 Outubro 2024

Relatório da Tax Foundation revela que Portugal está no 35º lugar dos 38 países da OCDE considerados no Índice de Competitividade Fiscal relativo a 2024.

Portugal está em 35º lugar dos 38 países da OCDE considerados no Índice de Competitividade Fiscal relativo a 2024, de acordo com a avaliação da Tax Foundation, divulgado em Portugal pelo Instituto Mais Liberdade. O índice, liderado pela Estónia, subdivide-se em cinco áreas: Impostos sobre sobre a propriedade (Portugal surge na 20ª posição), sobre o consumo (22º), sobre os rendimentos dos particulares (26º), sobre a tributação internacional (31º) e sobre as empresas (37º), na qual Portugal apresenta a pior classificação.

André Pinção Lucas, Diretor Executivo do Instituto +Liberdade, afirma ao ECO que “a falta de competitividade fiscal tem sido um dos principais entraves para o desenvolvimento económico português, que torna-se mais evidente quando comparamos com outras economias similares“. E a situação não deverá mudar em 2025. “O Orçamento do Estado para 2025 não apresenta medidas estruturantes que melhorem significativamente a nossa competitividade fiscal, pelo que não é expectável que a posição relativa de Portugal mude muito nos próximos anos, sendo por isso uma oportunidade perdida para criar um sistema fiscal muito mais competitivo com uma visão muito mais ambiciosa“.

Em termos globais, Portugal manteve na edição de 2024 do Índice de Competitividade Fiscal a mesma posição do ano transato, 35º entre os 38 países da OCDE. De acordo com um comunicado do Mais Liberdade, a que o ECO teve acesso, no relatório de 2023, Portugal surgia na 34ª posição, mas a metodologia do ranking foi atualizada nesta edição e, assim, a posição portuguesa mantém-se inalterada. Na pontuação geral, o sistema fiscal português desceu 0,2 pontos, tendo passado de 53,9 para 53,7 em 100 pontos.

De acordo com o relatório deste ano, o pior desempenho do sistema fiscal português continua a ser o relativo às empresas (Portugal mantém-se na penúltima posição), “sobretudo devido à elevada carga fiscal sobre as empresas e à complexidade”. Portugal tem a segunda taxa estatutária máxima de IRC mais elevada da OCDE, de 31,5%, que contempla 21% do imposto, à qual se somam a derrama municipal de até 1,5% e a derrama estadual que pode atingir os 9%. E só a Colômbia supera Portugal com uma taxa máxima de 35%.

O que é o Índice de Competitividade Fiscal? Este índice mede o grau de adesão do sistema fiscal de um país a dois aspetos ida política fiscal: Competitividade e neutralidade. Um código fiscal competitivo apresenta taxas marginais de imposto mais baixas quando comparadas com as de outros Estados. Por outro lado, um código fiscal neutro deve produzir o mínimo de distorções económicas, ou seja, não favorece o consumo em detrimento da poupança, como acontece com os impostos sobre o investimento e os impostos sobre a riqueza.

De acordo com o relatório deste ano, o pior desempenho do sistema fiscal português continua a ser o relativo às empresas (Portugal mantém-se na penúltima posição), “sobretudo devido à elevada carga fiscal sobre as empresas e à complexidade“. Portugal tem a segunda taxa estatutária máxima de IRC mais elevada da OCDE, de 31,5%, que contempla 21% do imposto, à qual se somam a derrama municipal de até 1,5% e a derrama estadual que pode atingir os 9%. E só a Colômbia supera Portugal com uma taxa máxima de 35%. Ainda assim, o Tax Foundation refere também, no relatório, alguns pontos positivos do sistema fiscal português. As empresas podem deduzir os impostos sobre o património do seu rendimento tributável e existe uma limitação ao enviesamento da tributação em função da dívida. Por outro lado, Portugal isenta os dividendos estrangeiros e as mais-valias para a maioria dos países e oferece amortizações de custos de capital acima da média para investimentos em maquinaria.

Os incentivos fiscais portugueses também distorcem a tomada de decisões económicas. Exemplo disso são os benefícios fiscais à I&D, que aplicam um subsídio implícito de 35% às despesas elegíveis (o segundo maior na OCDE, mais do dobro da média da organização), representando uma redução do encargo fiscal independente da taxa marginal de imposto. Também ao nível da complexidade do imposto, Portugal pontua mal, sendo o país com mais taxas separadas de IRC (6).

No caso dos rendimentos dos particulares, Portugal melhorou algumas posições relativamente à edição de 2023 e é agora 26º. No entanto, segundo as conclusões do Tax Foundation, um dos pontos fracos do sistema fiscal português é o facto de apresentar uma taxa máxima de IRS de 53%, incluindo a taxa adicional de solidariedade, não existindo um limite máximo para as contribuições sociais.

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79% dos espanhóis apontam a qualidade do arroz como um fator decisivo na escolha do restaurante onde o comem

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  • 21 Outubro 2024

Segundo o “Barómetro de tendências de consumo de arroz em Espanha”, divulgado pela Unilever Food Solutions e Knorr Professional, com o apoio da CEHE e da Facyre.

Este estudo, que foi apresentado em Sevilha, faz parte da campanha “Best Rice” da Unilever Food Solutions e Knorr Professional, e oferece uma radiografia detalhada dos hábitos e preferências dos consumidores espanhóis em relação a este prato emblemático da gastronomia espanhola.

Durante a apresentação, Álvaro López, Diretor Geral da Unilever Food Solutions Espanha, destacou a relevância deste estudo para o setor da restauração, sublinhando a importância de conhecer a forma como os comensais consomem o arroz, tanto dentro como fora de casa, e como se estão a adaptar às novas tendências de consumo. O estudo revela que o arroz continua a ser um prato muito apreciado pelos espanhóis, que o consomem regularmente. Os fins-de-semana são a altura preferida para saborear pratos de arroz, tanto no menu do meio-dia como nas refeições em família.

Um aspeto fundamental do estudo é o facto de 79% dos espanhóis reconhecerem que a qualidade do arroz é um fator decisivo na escolha de um restaurante, tornando-o um verdadeiro “prato de destino”. Os consumidores valorizam particularmente a qualidade do arroz, o ponto de cozedura, a mistura de ingredientes e o sabor do caldo como fatores determinantes na escolha do prato. O ponto de cozedura preferido é o arroz brando, com 46% dos inquiridos a escolherem esta opção, seguido do arroz seco (30%) e do caldo (24%).

Outro dado relevante do barómetro é a crescente preferência por pratos individuais, refletindo uma mudança nos hábitos de consumo tradicionalmente centrados no arroz como prato de partilha. No entanto, a partilha continua a ser um hábito enraizado, com 69% dos inquiridos a afirmarem que partilham pratos de arroz com os seus familiares e 56% com o seu parceiro. Este equilíbrio entre a partilha e a individualização do consumo reflete-se também na disponibilidade dos consumidores para pagar uma média de 15-20 euros por prato, consolidando-se como o preço médio por consumidor nos restaurantes.

Neste contexto, Peio Cruz, Chefe de Cozinha da Unilever Food Solutions, afirmou: “Um dos principais desafios que os chefes enfrentam é manter a qualidade da cozedura do arroz, especialmente em porções individuais. Graças às nossas formações ‘Better Rice’, oferecemos técnicas que permitem aos profissionais otimizar o tempo e a consistência de cada prato, garantindo que a experiência gastronómica seja excelente, quer se trate de um prato para partilhar ou de uma porção individual”.

CULTURA GASTRONÓMICA

O arroz continua a manter a sua essência como elemento central da cultura gastronómica espanhola, com uma clara diferenciação nas preferências de consumo consoante a região. No leste de Espanha, as receitas locais, como a paella valenciana, continuam a ser as mais valorizadas, enquanto outras regiões apresentam uma maior diversidade de opções. Neste sentido, o estudo revela também que o arroz de marisco é a receita mais consumida, escolhida por 56% dos inquiridos, enquanto a paella valenciana surge em segundo lugar com 43%, consolidando a paella de marisco como a receita mais popular. O verão é a estação preferida para saborear pratos de arroz e paellas nos restaurantes, o que sublinha o caráter deste prato como uma escolha ideal para os meses mais quentes do ano.

Emilio Gallego, Secretário-Geral do CEHE, afirmou: “O arroz não é apenas um dos pratos mais emblemáticos da nossa gastronomia, mas também um indicador-chave da qualidade dos restaurantes. Este estudo permite-nos conhecer melhor as expectativas dos comensais e adaptarmo-nos às tendências atuais para continuar a oferecer experiências culinárias excecionais em toda a Espanha”.

Por último, o estudo revela também que 34% dos espanhóis pedem ocasionalmente arroz para levar, o que indica que este prato continua a ser uma escolha popular fora do restaurante. Em termos de tempo, os espanhóis estão dispostos a esperar entre 15 e 30 minutos por um bom prato de arroz, o que demonstra a paciência dos clientes por um produto de qualidade.

Pepa Muñoz, presidente da Facyre, acrescentou: “Este tipo de estudos é fundamental para que os chefes e os restauradores possam inovar sem perder de vista o que realmente interessa ao consumidor. Os arrozes e as paellas continuarão a ter um papel preponderante na gastronomia espanhola, e o nosso desafio é manter a excelência em cada prato, atendendo às preferências regionais e às novas exigências do mercado”.

Este estudo faz parte da campanha “Better Rice” da Unilever Food Solutions, uma iniciativa que, através de um road show em diferentes cidades de Espanha, procura formar os chefes locais nas melhores técnicas de confeção de arroz em restaurantes. Com o chef David Ariza como embaixador, estas formações centram-se na otimização da preparação de pratos de arroz, assegurando que os profissionais mantêm a qualidade do grão, especialmente em porções individuais, uma tendência que continua a aumentar. Todos os materiais apresentados nas formações estão disponíveis gratuitamente no site da Unilever Food Solutions,’https://www.unileverfoodsolutions.es/ideas-menu/arroces.html’.

Durante a conferência de imprensa, foi salientado que este estudo não só fornece informações valiosas para o setor da hotelaria, como também reflete a evolução do arroz como prato, tanto à mesa do restaurante como em casa. O Barómetro confirma que o arroz é um prato essencial, apreciado pela sua versatilidade e qualidade, que continua a ganhar terreno no setor do takeaway e que se adapta às novas exigências dos consumidores sem perder a sua identidade. Tanto o CEHE como a Facyre agradeceram à Unilever Food Solutions a oportunidade de participar na apresentação deste estudo e sublinharam a importância de conhecer em profundidade as tendências de consumo de arroz no país.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 21 de outubro

  • ECO
  • 21 Outubro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 21 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Iberdrola, Cox e Acciona, as multinacionais espanholas que estão a intensificar os seus investimentos em infra-estruturas elétricas no Brasil

  • Servimedia
  • 21 Outubro 2024

Num relatório da Ember, 89% da eletricidade do Brasil em 2023 será proveniente de energias renováveis, o valor mais elevado entre as economias do G20 e três vezes superior à média mundial de 30%.

Este é um potencial para o desenvolvimento de projetos de energia verde que grandes multinacionais espanholas como a Iberdrola, Cox e Acciona estão a contemplar nos seus planos de crescimento, intensificando os seus investimentos no país.

A filial da Iberdrola no Brasil, a Neoenergia, presente na região desde a sua criação em 1997, lançou projetos como a linha de distribuição entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, com uma extensão de mais de 1.700 quilómetros. A rede elétrica, cuja entrada em funcionamento está prevista para setembro de 2027, terá quatro linhas de alta tensão, três delas de 500 kV e uma de 440 kV, para além da nova subestação de 500 kV Ponte Nova 3. Da mesma forma, o segundo lote adjudicado prevê a construção de 291 quilómetros de linhas no estado de Mato Grosso do Sul, com duas linhas de 230 kV e uma subestação de 230/138 kV.

Outra das grandes multinacionais que está a apostar na América Latina é a Cox, que continua a sua expansão em vários países da região, como o Brasil, onde ganhou recentemente uma segunda concessão no país no valor de 140 milhões de euros. Este projeto, que tem uma duração de 30 anos, inclui a construção de uma subestação com uma potência total de 500 megavolt-amperes (MVA). Da mesma forma, em março passado, a empresa obteve uma concessão de rede elétrica no Brasil no valor de 300 milhões de euros, que inclui uma linha de transmissão de 104 quilómetros a 230 kV e três subestações no estado de São Paulo, reforçando a sua posição no país com mais de 10.000 quilómetros de linhas de transmissão construídas ao longo da sua história.

Juntamente com estas, a Acciona obtém a maior parte das suas receitas da divisão de energia e possui ativos de geração renovável em grande parte da América Latina, onde o Brasil assume particular importância. Recentemente, assinou o contrato de concessão para a construção da Linha 6 do metro de São Paulo. Este projeto baseia-se na construção de 15 km de linhas e 15 estações que ligarão a estação de São Joaquim, na região central, à Brasilândia.

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5 coisas que vão marcar o dia

A Comissão Política Nacional do PS vai decidir o sentido de voto do partido no Orçamento do Estado para 2025. Em Washington vão começar as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial.

Esta segunda-feira, a Comissão Política Nacional do PS vai decidir o sentido de voto do partido no Orçamento do Estado para 2025. Em Washington, vão começar as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Já em Estrasburgo, o ex-primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, vai apresentar no Parlamento Europeu o relatório “Much More Than a Market”. A marcar o dia está ainda a entrada em vigor o passe ferroviário verde e a descida dos combustíveis.

PS decide destino do orçamento

A Comissão Política Nacional do PS vai decidir esta segunda-feira o sentido de voto do partido no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, anunciou na quinta-feira que vai propor a viabilização do OE2025 pela abstenção, em nome da estabilidade política: “Tomei a decisão de propor à comissão política nacional do Partido Socialista a abstenção na votação do Orçamento do Estado para 2025”.

FMI e Banco Mundial começam reuniões anuais

Entre esta segunda-feira e dia 26 de outubro decorrerão em Washington as reuniões anuais dos conselhos de governadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Grupo Banco Mundial. As reuniões contarão com a presença de banqueiros, ministros das Finanças, académicos, representantes de organizações da sociedade civil, entre outros. Em discussão estarão questões de interesse global, incluindo a perspetiva económica mundial, a erradicação da pobreza, o desenvolvimento económico e a eficácia da ajuda.

Enrico Letta apresentar relatório ao Parlamento Europeu

O ex-primeiro-ministro italiano e presidente do Instituto Jacques Delors, Enrico Letta, vai apresentar no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, o relatório “Much More Than a Market”, em português “Muito mais do que um mercado”. O relatório, que foi uma das bases usadas para o plano de ação da Comissão Europeia para os próximos cinco anos, versa sobre o futuro do mercado único e a competitividade na União Europeia e é resultado de mais de 400 reuniões realizadas em 65 cidades europeias.

Entra em vigor o passe ferroviário verde

Esta segunda-feira entra em vigor o decreto-lei que cria o passe ferroviário verde, em substituição do passe ferroviário nacional. Este novo título de transporte vai ter um custo mensal de 20 euros. O passe ferroviário verde vai permitir viajar nos serviços regionais e inter-regionais, bem como nos comboios urbanos de Coimbra, Lisboa e Porto e em viagens em segunda classe nos intercidades.

Combustíveis vão descer esta semana

Os combustíveis vão ficar mais baratos esta semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer três cêntimos, anulando a subida da semana passada, e a gasolina deverá descer meio cêntimo. Assim, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,553 euros por litro de gasóleo simples e 1,702 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira.

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Grupo Gallo mostra o seu “potencial de inovação” ao setor agroalimentar europeu com a sua participação no SIAL de Paris

  • Servimedia
  • 21 Outubro 2024

De 19 a 22 de outubro, o salão parisiense será o epicentro do setor agroalimentar mundial, com 7.500 expositores de 205 países a apresentarem os seus produtos mais recentes.

O Grupo Gallo informou esta sexta-feira que, de 19 a 23 de outubro, “mostra em Paris todo o seu potencial de inovação ao setor agroalimentar europeu”, com a sua participação na 60ª edição do SIAL, evento que transforma a capital francesa no epicentro do ecossistema ‘foodtech’.

Até 119 referências de massas secas, entre as quais se destacam as novas variedades Disney, juntamente com 42 propostas do novo portefólio Ta Tung e as 5 variedades frescas da gama ‘Sabores Nuestros’, estarão disponíveis nestes dias para os 285.000 profissionais acreditados para o evento.

Por ocasião do seu 60º aniversário, a organização do certame preparou uma edição repleta de novidades para tornar ainda mais atrativo este evento bienal do setor da alimentação e bebidas que, este ano, terá em exposição mais de 400.000 produtos, apresentados por marcas e empresas de 205 países de todo o mundo.

Nos 11.000 metros quadrados dedicados a Espanha, o Grupo Gallo será um dos 160 expositores que apresentarão as suas novidades e propostas ao público profissional. Para além da área de exposição, haverá os espaços SIAL Innovation e SIAL Talks, bem como SIAL Insights, SIAL Startups, SIAL Future Lab, SIAL Jobs e SIAL Summits, com actividades, debates, conferências e demonstrações que mostrarão a capacidade inovadora da indústria alimentar.

 

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Inteligência artificial não substitui humanos, mas melhora o seu desempenho

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  • 21 Outubro 2024

Ricardo Martinho falava durante o IBM Technology Summit Lisboa 2024, que refletiu sobre o impacto da IA na inovação e como as empresas podem ganhar. Transparência é crucial nesta nova era, garante.

O auditório do Museu do Oriente, em Lisboa, reuniu empresários, gestores e especialistas em tecnologia para debater as potencialidades da inteligência artificial (IA) quando colocada ao serviço das empresas. No IBM Technology Summit Lisboa 2024, o presidente da IBM, Ricardo Martinho, fez questão de lembrar o principal compromisso da multinacional: “todas as ferramentas de IA têm de ser confiáveis e transparentes”.

Ricardo Martinho, Presidente da IBM Portugal

Este é ponto assente para a tecnológica que, há pouco mais de um ano, criou “uma framework que seja segura e ética” no âmbito da AI Alliance com a Meta, dona do Facebook. O objetivo é definir padrões que permitam aproveitar o potencial da IA, evitando os riscos para a sociedade. “Não é por acaso que as nossas ferramentas são transparentes e verificáveis. Achamos mesmo que é para aí que a IA deve caminhar”, acrescentava Enric Delgado, CTO e diretor de Client Engineering na IBM Espanha, Portugal, Grécia e Israel.

As soluções desenhadas pela IBM e colocadas no mercado, alimentadas pela capacidade da IA, são acompanhadas de documentos que explicam como é que determinado modelo foi programado, que dados foram usados e que interpretações foram feitas. Isto é, assegura o especialista, fundamental para as empresas.

CTO e diretor de Client Engineering na IBM Espanha, Portugal, Grécia e Israel

O watsonx é a estrela no alinhamento de inovação da IBM, que está a reforçar a aposta na disponibilização de ferramentas inteligentes com aplicação na segurança, armazenamento, automação e na resiliência de infraestruturas. “A Arrow tem um laboratório IA watsonx, na Suécia, que está disponível para quando alguém precisar de fazer um teste ou um piloto”, desafiou José Charraz, diretor-geral da Arrow.

Soluções transformadoras

Ao longo da manhã, o evento contou com a partilha de casos de sucesso com a implementação de soluções de IA, desde a automação da classificação de incidentes logísticos na Trivalor à digitalização dos contactos comerciais da Tabaqueira. O watsonx é uma espécie de assistente virtual musculado para o ambiente empresarial, que permite dotar as organizações de uma camada adicional de inteligência para alcançar melhores resultados.

Cibersegurança “mata a reputação de qualquer empresa”

Um dos destaques na programação do IBM Technology Lisboa Summit 2024 foi o debate moderado por Shrikesh Laxmidas, diretor-adjunto do ECO, que contou com a participação de Catarina Ceitil (CIO na Galp), João Pedro Oliveira e Costa (CEO do BPI), José Manuel Silva (presidente da Câmara Municipal de Coimbra) e Ricardo Martinho. A conversa ficou marcada pela diferença dos desafios na incorporação de soluções de IA no setor público e no setor privado.

“A incapacidade na administração pública de se tomar decisões é inacreditável”, lamenta o autarca de Coimbra, que quando assumiu funções, há três anos, deu início a um processo de digitalização dos processos. “Hoje está tudo digitalizado e estamos a fazer o caminho das smart cities, foi por isso que criámos o Coimbra City Lab para as empresas testarem novas tecnologias”, acrescentou.

O presidente da IBM, Ricardo Martinho, afirma que “a aposta na investigação e desenvolvimento é fundamental” e o verdadeiro motor de sucesso da tecnológica com mais de um século de vida

Para Oliveira e Costa, o BPI mostrou a importância que atribui ao tema quando foi pioneiro na criação, há cinco anos, de uma academia de IA. “Já contratámos mais de 100 miúdos a quem demos formação”, destaca o CEO. Mais do que os temidos perigos da IA para o trabalho, o líder diz que o maior risco que lhe “tira o sono” é a cibersegurança. “Isto mata a reputação de qualquer empresa”, reforça, assinalando que o banco está a fazer o caminho para a cloud com apoio da IBM.

No caso da Galp, que atravessa um momento de transição para as energias renováveis, mas que carrega um “pesado legacy” em processo de descarbonização, os dados estão a ser utilizados sobretudo para “manutenções preditivas”. Catarina Ceitil reitera que “a inovação é importantíssima”, incluindo na área comercial para manter a satisfação dos clientes.

Um dos desafios sentidos pela Galp é na retenção de talento, um tema em que Oliveira e Costa afirma conhecer o segredo para o sucesso. “O que procuro no banco são pessoas com performance média-alta e alto compromisso. O tema do talento, para mim, é escolher as pessoas certas”, sublinha.

José Manuel Silva tem procurado contratar os melhores para a administração local, mas se não fosse a tecnologia seria ainda mais difícil manter a autarquia a funcionar. “Precisamos de mudar a lei das finanças locais porque precisamos de mais investimento para modernizar procedimentos, precisamos de dar formação às pessoas, de as poder premiar e não conseguimos fazer isso”, critica o presidente.

O objetivo é trazer para Coimbra o primeiro computador quântico em Portugal, mas, lamenta Ricardo Martinho, “a burocracia não nos tem ajudado”

O presidente da IBM, Ricardo Martinho, afirma que “a aposta na investigação e desenvolvimento é fundamental” e o verdadeiro motor de sucesso da tecnológica com mais de um século de vida. Para o líder, não há dúvidas de que “a computação quântica será um passo fundamental e disruptivo” para a sociedade. O objetivo é trazer para Coimbra o primeiro computador quântico em Portugal, mas, lamenta Ricardo Martinho, “a burocracia não nos tem ajudado”.

O potencial, acrescenta, está na aplicação na criação de novos medicamentos ou na melhoria das baterias elétricas. “Comparo esta computação quântica com os descobrimentos. É um mundo novo que não sabemos bem o que traz”, afiança, embora confiante no potencial de geração de valor para as empresas e para a economia.

Acho que devia ser um desígnio nacional trazer para a realidade portuguesa esta tecnologia. Se não o fizermos, vamos ser mais uma vez os seguidores”, refere Ricardo Martinho.

Durante a tarde, a cimeira tecnológica esteve dedicada a sessões técnicas que expandiram, em detalhe para os especialistas, os temas debatidos durante a manhã. Rodrigo de Andrade, responsável de dados e IA, apresentou o “Project Ripasso”, que aplica modelos de IA à inteligência empresarial e que permite ao utilizador falar com o assistente virtual para fazer qualquer pergunta relacionada com o negócio.

Seguiu-se Arlindo Dias, responsável de automação, que apresentou soluções para cortar os custos de cloud e VMWare com o IBM Turbonomic “sem perder 50% do serviço”. Houve ainda tempo para ouvir Francesco Censi, especialista em segurança, sobre as ameaças de identidade. O evento terminou com a sessão de Simão Moura, especialista em armazenamento, que apresentou soluções da IBM para a preservação de dados e simplificar a infraestrutura.

O essencial, considera Ricardo Martinho, é que as pessoas tenham consciência de que “a IA não substituirá a inteligência humana, mas vem melhorá-la”. É importante não deixar escapar a onda da inovação para manter a competitividade, assegura.

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Conferência New Money regressa para debater o futuro dos pagamentos digitais

  • ECO
  • 21 Outubro 2024

O evento acontece no dia 6 de novembro, na Morais Leitão, em Lisboa. Outro dos temas em destaque será a experiência do consumidor numa era cada vez mais digital.

No dia 6 de novembro, na Morais de Leitão, em Lisboa, acontece a 4ª edição da Conferência New Money – New Wave of Digital Money. Numa manhã, irão estar reunidos especialistas do setor da indústria financeira, da tecnologia e reguladores para discutir as oportunidades e desafios que surgem com a digitalização do dinheiro.

Depois de, na última edição, terem sido abordadas as novidades dos pagamentos digitais e os novos riscos de ciber(in)segurança no setor financeiro nesta edição, “New Money Tech”, irá ser discutido o futuro dos meios de pagamento no ecossistema digital e a experiência do consumidor.

O evento é gratuito, mas sujeito a inscrição aqui.

PROGRAMA (em atualização)

10h00 Abertura
António Costa, Diretor do ECO
Filipe Lowndes Marques, Partner da Morais Leitão

10h15 O Futuro dos Meios de Pagamento no Ecossistema Digital

Francisca Guedes de Oliveira, Administradora do Banco de Portugal
Pedro Mendonça Xavier, Consultor no Centro Nacional de Cibersegurança
Olivia Arantes, Chief Information Security Officer da INCM
Miguel Trindade Rocha, Presidente Executivo do Observatório Português de Compliance e Regulatório
Moderação: Vera Esteves Cardoso, Consultora na Morais Leitão

11h15 Coffee-break

11h30 A Experiência do Consumidor na Era dos Pagamentos Digitais

Luís Ribeiro, Administrador do Novobanco
Shamil Indrakumar, Director, Merchant & Acceptance Spain and Portugal na Visa
João Freire de Andrade, Executive director da Start Ventures e Presidente da Portugal Fintech
Moderação: Shrikesh Laxmidas, Diretor-adjunto do ECO

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