IGCP avança com primeira operação de recompra de dívida do ano

  • ECO
  • 21 Janeiro 2025

A operação de recompra de dívida será realizada na quarta-feira e terá como objeto a obrigação do Tesouro com maturidade a 15 de outubro deste ano.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública anunciou esta terça-feira que irá realizar esta quarta-feira um leilão de recompra de obrigações do Tesouro. Esta será a primeira operação deste ano.

O foco da equipa ainda liderada por Miguel Martín estará na linha obrigacionista com vencimento a 15 de outubro deste ano, que atualmente conta com um saldo-vivo de 12,4 mil milhões de euros. Esta é uma das duas obrigações do Tesouro que irão vencer este ano – a outra atingirá a maturidade a 23 de julho e apresenta um saldo-vivo de mil milhões de euros.

Esta operação acontece depois de o IGCP já ter testado este ano o mercado, primeiro com uma operação sindicada a 10 anos de 4 mil milhões de euros pela qual pagou cerca de 3,1%, e mais recentemente com o primeiro leilão de Bilhetes do Tesouro do ano num leilão a 12 meses, que se traduziu numa forte redução do custo, que se fixou abaixo dos 2,5%.

No ano passado o IGCP realizou duas operações recompra de dívida num valor acumulado de 925 milhões de euros. Ambas ocorreram a 25 de setembro, tendo como objetivo a obrigação do Tesouro a 2026 (575 milhões de euros) e a 2027 (350 milhões de euros).

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Plano Orçamental de Médio Prazo de Portugal aprovado em Bruxelas

Plano orçamental de médio prazo foi entregue pelo Governo e recebeu luz verde em Bruxelas. Conselho recomenda que despesa líquida "não exceda os máximos estabelecidos".

O Conselho da União Europeia aprovou 21 planos orçamentais de médio prazo entregues pelos Estados-membros, em outubro do ano passado. Um deles é o de Portugal. O documento elaborado pelo Governo de Luís Montenegro define qual deve ser a trajetória orçamental que o país deve seguir para reduzir o rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB), uma vez que este ainda se encontra acima do recomendado por Bruxelas.

“Como próximo passo na implementação das novas regras orçamentais da [União Europeia] UE, o Conselho adotou hoje recomendações que aprovam os primeiros planos orçamentais-estruturais de médio prazo e estabelecem as trajetórias das despesas líquidas para 21 Estados-Membros”, sendo um deles Portugal, lê-se num comunicado divulgado esta tarde, após a reunião do Ecofin, em Bruxelas.

“O Conselho congratula-se com o plano orçamental-estrutural de médio prazo de Portugal e considera que a sua plena implementação contribuiria para assegurar a solidez das finanças públicas e apoiar a sustentabilidade da dívida pública, bem como um crescimento sustentável e inclusivo”, lê-se no documento que reúne a avaliação final do plano.

Ainda assim o Conselho recomenda que Portugal evite “que o crescimento das despesas líquidas não exceda os máximos estabelecidos”.

O plano de médio prazo do Governo reflete o cenário macroeconómico subjacente ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), entregue em outubro. No documento entregue a Bruxelas a 11 de outubro, o Governo prevê passar de excedente orçamental de 0,4% este ano para 0,3% em 2025, reduzindo-se para 0,1% em 2026 (num cenário de políticas invariantes). No entanto, aponta para uma melhoria das contas públicas a partir daí, contando com um excedente orçamental de 1,1% em 2027 e 1,3% em 2028.

O Executivo prevê ainda que o peso da dívida pública caia de 95,9% do PIB em 2024 para 93,3% em 2025, recuando para 83,2% em 2028, último ano do plano. E, relativamente à evolução da economia, o Ministério das Finanças prevê que após uma desaceleração do crescimento económico de 2,5% em 2023 para 1,8% em 2024, a taxa volte a recuperar para 2,1% em 2025 e, num cenário de políticas invariantes, para 2,2% em 2026.

O plano orçamental de médio prazo pedido pela Comissão Europeia aos 27 Estados-membros visa assegurar que, no final do período de ajustamento, a dívida das administrações públicas esteja numa trajetória plausivelmente descendente, ou se mantenha em níveis prudentes, e que o défice público seja mantido abaixo do valor de referência de 3% do PIB a médio prazo.

De acordo com a nota, os planos orçamentais médio prazo “constituem uma pedra angular do novo quadro de governação económica”, sendo que neles está plasmada “a trajetória orçamental dos Estados-Membros, juntamente com as reformas e os investimentos previstos”. “Agora que o Conselho adotou as suas recomendações, os Estados-Membros têm certezas quanto às trajetórias orçamentais que seguirão nos próximos anos e podem planear em conformidade“, recomenda o comunicado.

Além de Portugal, o Conselho aprovou ainda os planos da Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha e Suécia.

Simultaneamente, o Conselho aprovou o pedido da Finlândia, França, Irlanda, Itália e Roménia de prorrogar o período de ajustamento orçamental para sete anos.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h16)

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Hugo Madeira abre clínica exclusivamente dedicada à prevenção oral

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 21 Janeiro 2025

Chama-se GBT Clinic by Hugo Madeira e inaugurou na semana passada, em Lisboa. Com tecnologia suíça state-of-the-art, dedica-se em exclusivo à prevenção da saúde oral.

A novidade foi apresentada na semana passada: a GBT Clinic by Hugo Madeira, totalmente equipada com a tecnologia GBT (Guided Biofilm Therapy ou, em português, Terapia Guiada por Biofilme), desenvolvida pela multinacional suíça líder em higiene oral EMS Dental, chegou a Lisboa e vai focar-se exclusivamente à prevenção oral.

O método GBT é um procedimento inovador que permite eliminar a placa bacteriana – também conhecida por biofilme – de forma eficaz e indolor e consiste numa sequência de etapas ajustáveis às necessidades específicas de cada paciente. Por exemplo, alguns dos métodos convencionais, que normalmente causam alguma sensibilidade devido à vibração e ao frio, foram aprimorados, eliminando sabores desagradáveis e até os sons característicos dos instrumentos.

Através de um corante revelador do biofilme, os profissionais conseguem visualizar com maior objetividade quais as zonas a serem higienizadas com maior cuidado, identificando pontos mais suscetíveis para formar cáries e outras infeções que antes eram invisíveis. Estudos indicam que este sistema revolucionário permite realizar tratamentos com menor risco de dano para os dentes, coroas, implantes ou tecidos moles, podendo ser, assim, realizados com maior frequência, contribuindo assim para uma maior prevenção oral.

“O nosso principal objetivo com esta clínica é promover a prevenção como pilar
central da saúde oral, através de tratamentos personalizados, com um grande foco na
literacia e uma abordagem que une a ciência ao conforto. Ou seja, mais do que uma
simples consulta de higiene oral, o novo conceito é completamente diferente daquilo
que tem sido feito, promovendo um ambiente calmo, confortável e em que o paciente
sai da consulta a saber como melhorar a sua higiene oral”, explica Hugo Madeira,
Médico Dentista e CEO da Clínica Hugo Madeira.
A nova clínica conta com sete gabinetes modernos e equipados com tecnologia de
ponta e profissionais de saúde oral com prática e dedicação exclusiva GBT. O espaço
combina design e funcionalidade, com o objetivo de proporcionar uma experiência
acolhedora e confortável aos pacientes. Outro conceito inovador deste espaço é a possibilidade de os pacientes aderirem a um sistema de membership que lhes permite usufruir de vários pacotes de subscrição.

GBT Clinic by Hugo Madeira
Av. Casal Ribeiro nº50, 5º Piso, Lisboa
Horário: Todos os dias das 08h00 às 20h00
Tel.: +351 308 809 688

 

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Eleições na Ordem dos Advogados vão acontecer. Tentativa de cancelar ato eleitoral caiu por terra

Pedro Rocha e Vitor Marques Moreira pediram que a convocatória das eleições fosse considerada ilegal. Mas Conselho Superior da Ordem dos Advogados diz que não é comptente para avaliar a questão.

O Conselho Superior da Ordem dos Advogados não deu seguimento ao pedido de impugnação de Pedro Carrilho Rocha e Vítor Marques Moreira, das eleições antecipadas da Ordem dos Advogados (OA). Os advogados pediam estas fossem consideradas ilegais e inconstitucionais. Para isso, enviaram um requerimento ao ainda presidente do Conselho Superior da OA, Paulo de Sá e Cunha – em que pediam que fosse declarada a ilegalidade da convocatória de eleições marcadas para março, “por vício de competência e violação do Estatuto da Ordem dos Advogados”. Mas o Conselho Superior não considerou que o pedido tinha fundamento por ser considerado extemporâneo, garantindo que não é ao Conselho Superior da OA que cabe avaliar os atos da bastonária. Com esta decisão, o ato eleitoral vai mesmo acontecer a 18 e 19 de março.

Os dois advogados queriam ainda que fosse reconhecida a inconstitucionalidade dos atos que determinaram o fim antecipado dos mandatos iniciados em janeiro de 2023 e que fossem adotadas medidas para anular a convocatória e garantir que as eleições fossem realizadas no período eleitoral previsto no estatuto. Ou seja, de 15 a 30 de novembro.

A convocatória para as eleições para os órgãos da Ordem dos Advogados, feita pela bastonária da OA, Fernanda de Almeida Pinheiro, no final de novembro 2024, foi efetuada fora do período eleitoral ordinário, estabelecido no artigo 13.º, n.º 1 do Estatuto da Ordem dos Advogados, que prevê que as eleições devem ocorrer entre os dias 15 e 30 de novembro de cada triénio.

Esta convocatória “viola o princípio da legalidade, bem como normas e princípios constitucionais, configurando uma situação de grave irregularidade e atentando contra a autonomia democrática da Ordem dos Advogados e os direitos dos seus membros”, diziam os dois advogados, que defendem ainda que esta função é competência do Conselho Superior e não da bastonária.

Diziam ainda que esta decisão constitui uma violação do princípio da não retroatividade das normas restritivas de direitos, consagrado no artigo 18.º, n.º 3 da CRP e que “compromete os direitos de representação democrática dos membros eleitos em 2023, cuja expectativa legítima era o exercício de um mandato de três anos”.

Pedro Rocha será candidato ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados. O advogado exerceu o cargo de Vogal Conselheiro no Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados no triénio 2022-2025 (até ao ano de 2024).

A 27 de novembro, um comunicado da bastonária deixou a classe surpreendida, numa manobra política que poucos anteciparam. Num vídeo publicado nas redes sociais, Fernanda de Almeida Pinheiro convocava eleições um ano antes do suposto. As razões? O novo Estatuto dos advogados, em vigor desde abril deste ano, e que obriga a criação de dois novos órgãos na estrutura da Ordem dos Advogados. Ou a convocação de eleições antecipadas.

Abertura do ano judicial 2023 - 10JAN23
Abertura do ano judicial 2023Hugo Amaral/ECO

À data, Fernanda de Almeida Pinheiro decidiu dar posse ao dito Conselho de Supervisão, um desses órgãos previstos no Estatuto.“Porém, tal decisão gerou alguma divisão na nossa classe, com críticas públicas àquela designação (incluindo de titulares de órgãos da Ordem), apresentação de recursos daquela deliberação e ameaças públicas de ações judiciais. A Ordem dos Advogados não pode viver refém de controvérsias internas, litígios judiciais ou debates infindáveis sobre a regularidade de atos administrativos. O cenário atual não só cria desconfiança e insegurança quanto aos atos praticados pelo Conselho de Supervisão, como compromete a capacidade da Ordem de se focar nos verdadeiros desafios da advocacia”, disse, anunciando de seguida que iria convocar eleições antes do previsto, alterando toda uma tradição relativamente aos atos eleitorais, previsivelmente marcados em novembro e com tomada de posse em janeiro seguinte.

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Tarifas de Trump? “Consumidores serão os mais afetados”, alerta Miranda Sarmento

México e o Canadá já foram visados pelas tarifas comerciais de Trump, mas não se exclui que a UE possa vir a fazer parte dessa lista. Ministro das Finanças defende união entre Estados-membros.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, alertou que os consumidores serão os mais afetados caso os Estados Unidos avancem com uma imposição de tarifas aduaneiras contra a União Europeia. Embora Trump ainda não tenha ido além das ameaças, o Governo não descarta que a nova Administração possa concretizar a intenção e apela a que o bloco europeu esteja unido.

Quando se impõe tarifas, quem sofre mais são os consumidores, sobretudo aqueles de baixos rendimentos”, alertou o ministro das Finanças, esta terça-feira, em declarações aos jornalistas após a reunião do Ecofin, em Bruxelas.

Vamos ver o que Administração decide, ou não, nesta matéria e depois concertar ao nível dos 27 [Estados-membros] uma resposta sobre essas decisões“, acrescentou, garantido estar alinhado com a União Europeia no estreitamento dos “laços económicos” com os EUA.

Miranda Sarmento falava um dia depois de Donald Trump ter tomado posse como 47º Presidente dos Estados Unidos, tendo proferido um discurso no qual prometer avançar com tarifas caso o comércio global não comprasse mais petróleo e gás natural proveniente daquele país.

Para já, só o México e o Canadá foram os visados das tarifas comerciais de Trump, mas não se exclui que a União Europa possa vir a fazer parte dessa lista. Certo, é que para o ministro das Finanças será imperativo que o bloco europeu atue de forma unida nos próximos quatro anos.

“A União Europeia (UE) teve nos últimos 20 anos desafios enormes”, continuou, referindo a título de exemplo, a dívida soberana, a pandemia e a guerra na Ucrânia. “A UE soube manter-se unida e ultrapassar dificuldades. O caminho tem de ser mais união, cooperação entre os Estados-membros e reforço das políticas comuns”, defendeu.

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Espanhola Cablerías vai mesmo fechar fábrica de Valença. Deixa mais de 250 desempregados

Assembleia de credores decreta encerramento da fábrica de componentes para automóveis localizada no Alto Minho, assim que despachar todas as encomendas em carteira.

A fábrica de Valença do grupo espanhol Cablerías vai mesmo encerrar, deixando mais de 250 pessoas sem emprego. A decisão foi tomada esta manhã em assembleia de credores, após a empresa, que tem uma dívida a rondar os sete milhões de euros, ter apresentado um pedido de insolvência em dezembro do ano passado.

Não há ainda data concreta para o fecho. A empresa, que fornece componentes para o setor automóvel, vai continuar em funcionamento enquanto tiver trabalho, segundo avançou ao ECO José Simões, secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), que marcou presença na assembleia de credores que decorreu no Tribunal Judicial da Comarca de Viana do castelo. O processo está a cargo do administrador judicial Secundino Cantinho.

Segundo adiantou José Simões, os trabalhadores vão continuar a exercer as suas funções enquanto a empresa tiver trabalho, mantendo os seus salários. O sindicalista garantiu que o fecho já não deverá ocorrer em janeiro, mas pode vir a concretizar-se em fevereiro.

Segundo avançou à Lusa Ana Filipe, advogada de 49 trabalhadores, a empresa de componentes para o setor automóvel tem uma dívida de cerca de cinco milhões de euros “especialmente a empresas de trabalho temporário” e de cerca de dois milhões a trabalhadores, o que totaliza sete milhões de euros.

Entre os credores da Cablerías surgem nomes como a empresa de trabalho temporário Adecco, assim como o Abanca e o Instituto de Segurança Social, de acordo com a informação disponibilizada no Citius.

O encerramento da fábrica de Valença vai deixar mais de 250 trabalhadores sem emprego, mas José Simões destaca que o número de pessoas afetadas pela situação financeira da empresa é ainda maior, uma vez que já empregou cerca de 350 funcionários.

Segundo José Simões, o fecho apenas poderia ser evitado caso surgisse um investidor. “Pode ser que apareça alguém que invista ou queira comprar a empresa”, acrescentou.

A fábrica de Valença é mais uma das vítimas da crise no setor automóvel, que, apenas em dezembro, já levou ao encerramento da unidade fabril da Coindu em Arcos de Valdevez, deixando sem emprego cerca de 350 trabalhadores, e levou a empresa espanhola Ficosa, que produz componentes para automóveis, decidiu colocar os 900 trabalhadores da sua fábrica na Maia em lay-off.

A crise no setor automóvel também já está a castigar as exportações de vários setores. Toda a indústria transformadora, com destaque para setores como o têxtil e de vestuário, calçado, cerâmica e vidro, madeira e mobiliário, metalomecânica e os moldes já sentem um travão nas vendas ao exterior.

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Neto do fundador assume liderança da empresa da Vicaima para a construção

Tomás Costa Leite é o novo CEO da Globaldis, a empresa do grupo de Vale de Cambra especializada em soluções para o setor da construção. Emprega 96 pessoas e faturou 45 milhões de euros em 2024.

Tomás Costa Leite, CEO da Globaldis (grupo Vicaima)

Neto do fundador da Vicaima, Álvaro Pinho da Costa Leite, e filho do atual presidente do conselho de administração, Arlindo Costa Leite, Tomás Costa Leite acaba de assumir o cargo de CEO da Globaldis, a empresa do grupo de Vale de Cambra especializada na oferta de soluções para o setor da construção.

Com mais de 40 anos de experiência no mercado nacional e espaços logísticos e showrooms próprios em Paredes, Vale de Cambra, Lisboa e Albufeira, a Globaldis atua em duas áreas de negócio – distribuição e contracting –, emprega 96 pessoas e encerrou o exercício de 2024 com um volume de negócios de 45 milhões de euros.

O novo CEO desta empresa do grupo nortenho — especializado na produção de portas de interior, portas técnicas, aros, roupeiros, painéis e peças para mobiliário, vai investir 28 milhões de euros na introdução de tecnologias de produção disruptiva –, é licenciado em gestão pela Universidade de Westminster e completou um MBA na London Business School, igualmente no Reino Unido.

No início da carreira, antes de gerir a área de desenvolvimento corporativo da Vicaima, uma posição que ocupou nos últimos quatros, passou pelo Deutsche Bank, pela EY, pela Zechman Capital e pelo Kaizen Institute. Nesta nova fase na empresa da família, será acompanhado pelo diretor de operações (COO) João Correia Alves.

“Em todos os projetos que abracei, e em particular no seio do Grupo Vicaima, os processos de melhoria contínua, mudança cultural e eficiência foram sempre estruturais na minha atuação e nas estratégias que delineei. É isso mesmo que procurarei imprimir na Globaldis, consciente do enorme potencial humano, material e relacional de que dispomos”, refere Tomás Costa Leite.

Citado no mesmo comunicado, o novo líder da empresa para o setor da construção acrescenta que “este processo simboliza a determinação em intensificar as sinergias entre as diversas empresas do Grupo Vicaima, beneficiando de um know-how de mais de meio século e um portefólio diferenciado de solução reconhecidas pelo mercado”.

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Rosalino concordou com Centeno que Banco de Portugal não deveria pagar salário de secretário-geral

Governador do Banco de Portugal garante que Hélder Rosalino partilhava do entendimento defendido por Mário Centeno. "É uma não questão", disse.

O governador do Banco de Portugal (BdP) revelou esta terça-feira que Hélder Rosalino partilhava da opinião de que a instituição não deveria ser responsável pelo seu salário como secretário-geral do Governo. Mário Centeno considerou que o tema “é uma não questão”, invocando novamente as regras do Eurosistema.

Houve conversas entre mim e o doutor Hélder Rosalino, conversas posteriores e esse é também o entendimento do doutor Hélder Rosalino. Não consigo perceber bem o seguimento que esta questão teve. É uma não questão. Ponto final”, afirmou Mário Centeno, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

O ex-administrador do Banco de Portugal Hélder Rosalino, que foi apontado para exercer funções como secretário-geral do Governo, desistiu do cargo, após a polémica em torno da sua remuneração e da alteração levada a cabo pelo Governo às regras de remuneração dos quadros dirigentes da nova estrutura. Esta alteração permitia a Rosalino auferir um salário mensal de cerca de 15 mil euros, isto é superior ao do primeiro-ministro.

O Banco de Portugal comunicou na altura que não iria arcar com os custos, invocando estar proibido pelo Eurosistema. Durante a audição, Centeno voltou a defender que a proibição do financiamento monetário encontra-se prevista no Artigo 123.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e no artigo 21.º dos Estatutos do Sistema Europeu de Bancos Centrais e do Banco Central Europeu (BCE), estando também consagrada no artigo 18.º da Lei Orgânica do Banco de Portugal.

O governador considerou ainda que “falar de salários é sempre uma coisa muito sensível“. Ainda assim, recordou quando em 2016, em resposta a uma questão do CDS, citou o sketch de Herman José com José Severino, conhecido pela expressão “Eu é mais bolos“.

Quando estamos a preencher um lugar devemos obviamente ter muito claro quais são as qualificações, quais são as exigências e os salários que lhes compete e temos de levá-las até ao fim. Aquilo que não me parece normal é que se tome essa decisão e depois se diga o BdP paga”, afirmou.

Mário Centeno indicou também que “houve casos entre 2011 e 2013 de dívidas acumuladas por não pagamento ao Banco de Portugal” de trabalhadores em mobilidade, mas garantiu que desde 2013 que a instituição não paga nenhum salário nessa circunstância.

O Governo anunciou, em janeiro, que Hélder Rosalino comunicou a indisponibilidade para assumir o cargo de secretário-geral do Governo, responsabilizando Mário Centeno. “A solução encontrada permitia que Dr. Hélder Rosalino mantivesse o vencimento auferido há vários anos no Banco de Portugal, o qual foi por este definido. E permitiria ao Estado português, no seu conjunto, a poupança de um segundo salário, correspondente à tabela legal para o Secretário-Geral do Governo”, disse em comunicado.

Na quarta-feira é a vez do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, ser ouvido na COFAP sobre o tema.

(Notícia atualizada às 15h29)

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Uría e Cuatrecasas em operação de refinanciamento de quatro retail parks

A Uría assessorou a Frux Capital no refinanciamento de quatro Retail Parks detidos pelo Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Sertorius, gerido pela Fundbox. A Cuatrecasas esteve do lado do fundo.

A Uría Menéndez assessorou a Frux Capital no refinanciamento de quatro Retail Parks, detidos pelo Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Sertorius, gerido pela Fundbox, por via de emissão de obrigações pelo Fundo com um valor de emissão inicial de 23.600.000 euros. Os imóveis estão localizados em Famalicão, Setúbal, Vila Nova de Gaia e Viseu. A Cuatrecasas assessorou a Fundbox.

“A assessoria prestada pela Uría Menéndez cobriu todas as fases da transação, desde a due diligence, à negociação e estruturação da emissão das obrigações pelo Fundo“, refere o escritório de advogados.

A equipa da Uría Menéndez envolvida na operação foi liderada pelo sócio David Sequeira Dinis e pelo associado principal José António Reymão Nogueira, contando também com a participação do associado sénior Diogo Zambujo e do estagiário Tomás Aires Abreu, bem como com a coordenação da sócia Rita Xavier de Brito, do associado coordenador Pedro Teixeira de Sousa e do associado sénior João Fernandes Tomás.

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Aposta nos certificados regista primeira quebra desde 2012

Famílias portuguesas tinham perto de 44,5 mil milhões de euros aplicados em Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro no final do ano passado. São menos 600 milhões em relação a 2023.

A aposta das famílias portuguesas em Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro registou no ano passado a primeira quebra desde 2012. Aproximadamente 44,5 mil milhões de euros estavam aplicados nestes certificados em dezembro de 2024, traduzindo uma redução de 604,9 milhões em relação ao ano anterior, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

Isto acontece depois de os aforradores portugueses terem subscrito um valor líquido recorde mais de dez mil milhões de euros nestes títulos de poupança do Estado em 2023, na sequência do frenesim em torno dos Certificados de Aforro.

Embora os Certificados de Aforro tenham voltado a captar poupanças no ano passado, foi um valor residual em comparação com 2023: apenas 684,38 milhões de euros (comparando com os 14,4 mil milhões de subscrições líquidas um ano antes).

Ainda assim, não foi suficiente para compensar as saídas líquidas nos Certificados do Tesouro, cujas subscrições se encontram em terreno negativo há 38 meses. Em 2024, ‘perderam’ 1,29 mil milhões de euros.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Certificados de Aforro com valor mais alto em ano e meio

Em dezembro, as famílias aplicaram 352 milhões de euros nos Certificados de Aforro, o valor mais elevado desde julho de 2023. Tratou-se do terceiro mês seguido com subscrições positivas, depois de um ano de saídas.

O regresso do interesse nos Certificados de Aforro tem sobretudo duas razões: por um lado, o facto de os bancos estarem a cortar a remuneração dos depósitos há vários meses tornou estes títulos mais atrativos; por outro, o aumento dos limites máximos para a subscrição de certificados dos 50 mil euros para os 100 mil euros está a impulsionar a procura.

No último mês do ano passado encontravam-se aplicados um valor histórico de 34,7 mil milhões de euros nos Certificados de Aforro.

(Notícia atualizada às 12h30)

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Vic Properties avança com projeto de 1,7 mil milhões no Pinheirinho da Comporta

Cinco anos após comprar o Pinheirinho, a promotora imobiliária avança com um empreendimento de luxo em Melides. Projeto inclui 2 hotéis de luxo, branded residences, moradias e apartamentos.

A VIC Properties anunciou esta terça-feira que vai arrancar com o projeto do Pinheirinho, localizado na zona da Comporta. O empreendimento turístico de luxo, que representa um investimento de 1,7 mil milhões de euros, vai incluir dois hotéis de luxo “branded residences“, moradias, apartamentos e um campo de golfe, que já está construído.

A promotora imobiliária adianta que “durante a fase de construção, o projeto criará mais de 2.000 postos de trabalho diretos, bem como mais de 1.000 postos de trabalho permanentes [quando] o empreendimento estiver totalmente concluído”.

Atualmente com uma área com cerca de 400 hectares, inseridos numa reserva natural, o Pinheirinho foi adquirido pela VIC em 2020, “tendo posteriormente sido adicionados ao projeto mais de 200 hectares de pinhal e dunas não urbanizáveis”.

Com acesso direto ao areal da praia do Pinheirinho, a promotora imobiliária portuguesa realça ainda que a “propriedade vai incluir uma variedade de instalações desportivas, amenities para famílias, bem como lojas e serviços, e acesso a um clube de praia para hóspedes e proprietários”. O projeto terá aproximadamente 200 mil metros quadros de área bruta de construção acima do solo.

Estamos muito entusiasmados por dar vida a este extraordinário projeto na Comporta”, comenta o cofundador e CEO da VIC Properties. “O Pinheirinho reflete não só a nossa dedicação em criar espaços que realcem a beleza natural da sua envolvente, mas também a nossa responsabilidade para com a comunidade local e o seu ambiente, um verdadeiro compromisso com o nosso legado na Comporta e em toda a região do Alentejo”, nota João Cabaça, citado em comunicado.

Já no arranque das vendas, os compradores vão poder escolher entre lotes para a construção de moradias ou moradias chave-na-mão, estando já em construção algumas destas mesmas residências, detalha a promotora imobiliária, que mudou de mãos em 2023.

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Von der Leyen chama Trump: “Estamos prontos para negociar”

Comissão Europeia ainda não agendou uma reunião com Trump mas mantém-se disponível para dialogar com os EUA. No entanto, deixa um aviso: "Vamos defender os nossos interesses", disse, em Davos.

Um dia depois de Donald Trump ter tomado posse como 47.º Presidente dos Estados Unidos e já ter sinalizado a intenção de avançar com tarifas aduaneiras contra o México e Canadá, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, mostrou-se disponível para dialogar e negociar” com a nova Administração norte-americana.

A nossa prioridade será dialogar rapidamente, discutir interesses comuns e estar prontos para negociar” referiu a presidente da Comissão Europeia num discurso no Fórum Mundial Económico, em Davos, esta terça-feira.

Embora disponível, Von der Leyen deixou, no entanto, um aviso: “Vamos ser pragmáticos mas iremos sempre defender os nossos princípios, os nossos interesses e respeitar os nossos valores”, garantiu a presidente da Comissão Europeia naquela que foi a sua primeira intervenção pública depois de ter estado a recuperar de uma pneumonia severa em Hannover, na Alemanha.

A mensagem de Von der Leyen surge um dia depois de Donald Trump ter ameaçado o comércio internacional com tarifas se os países não incrementarem as compras de petróleo e gás natural aos EUA — sobretudo a União Europeia que procura desvincular-se do fornecimento de energia russa e tem apostado no abastecimento norte-americano, em alternativa. Von der Leyen já se tinha disponibilizado para reforçar este fornecimento, justificando ser uma alternativa “mais barata”.

No entanto, o contacto entre os dois blocos ainda está por acontecer. A porta-voz da Comissão Europeia, Paula Pinho ter revelou esta segunda-feira numa conferência de imprensa, em Bruxelas, que embora o executivo comunitário tenha feito “várias tentativas para agendar uma reunião” entre a Comissão e a administração Trump, “ainda não existe uma data” para o tal encontro. Bruxelas mantém-se ainda assim convicta de que tal irá acontecer nas próximas semanas, tendo a presidente felicitado Donald Trump pelo novo mandato na Casa Branca, esta segunda-feira.

Durante o discurso em Davos, Ursula von der Leyen referiu ainda que o comércio entre o bloco e os Estados Unidos representa um volume de negócios de 1,5 biliões de euros, “cerca de 30% do comércio mundial”, alertando, por isso, “estar muito em jogo”.

Nenhuma outra economia está tão integrada como estamos. De todos os ativos americanos no estrangeiro, dois terços estão na Europa e os EUA fornecem 50% do nosso gás natural liquefeito (GNL). As empresas europeias contratam cerca de 3,5 milhões de americanos, e outros milhões de empregos dependem do comércio com Europa”, declarou Von der Leyen.

Mas a presidente da Comissão Europeia deixou ainda uma nota a Donald Trump que, no primeiro dia do mandato, avançou com uma série de ordens executivas, algumas para reverter as políticas do seu antecessor, Joe Biden. Entre elas, retirar os Estados Unidos ao Acordo de Paris.

“O Acordo de Paris continua a ser a nossa melhor esperança para a humanidade. A Europa vai manter-se comprometida e vai trabalhar com todas as nações que queiram proteger a natureza e parar o aquecimento global“, defendeu.

A intervenção de Ursula Von der Leyen também se focou na mudança de paradigma da geopolítica mundial, salientando que “as regras do jogo estão a mudar“.

“Não devemos tomar nada por garantindo e embora parte da União Europeia não esteja preparada, nós [Comissão Europeia] estamos prontos para lidar com isso”, proferiu, acrescentando que para o bloco europeu continuar a “defender” os seus valores “num mundo em constante mudança”, os 27 têm de “mudar a forma como atuam”.

“Temos de aproveitar as novas oportunidades onde quer que elas surjam“, defendeu, assegurando que a Europa vai continuar a cooperar não só com os seus parceiros, “mas com qualquer país” que partilhe os mesmos interesses.

“A nossa mensagem é simples: se há benefícios mútuos, estamos prontos para dialogar“, disse, referindo os novos acordos comerciais acordados com a América do Sul (Mercosul) e a Suíça, e, futuramente com a Índia, “o maior país e a maior democracia do mundo”, e a China, apesar das tensões comerciais.

“Estamos preparados para continuar as nossas discussões construtivas com a China para encontrar soluções que sirvam os nossos interesses comuns”, disse recordando que este ano assinala-se o 50º aniversário desde de que os dois blocos iniciaram as suas relações comerciais. “Esta na hora de encontrar uma relação mais equilibrada com a China” vincou.

Bruxelas apresenta Bússola para a Competitividade na próxima semana

Depois de um adiamento por motivos de saúde da chefe dos 27, a Comissão Europeia dará a conhecer a estratégia para reforçar a competitividade e inovação na União Europeia na próxima semana, um documento que tem por base o relatório de Mario Draghi, entregue a Bruxelas em setembro de 2024.

“Para sustentar o nosso crescimento no próximo quarto de século, a Europa tem de mudar de velocidade. Foi por esta razão que pedi a Mario Draghi que apresentasse um relatório sobre a competitividade europeia”, referiu Von der Leyen ainda durante o seu discuro, dando nota de que o roteiro a apresentar será executado nos próximos cinco anos.

“A tónica será colocada no aumento da produtividade, colmatando o défice de inovação. Um plano conjunto para a descarbonização e a competitividade para ultrapassar a escassez de competências e de mão-de-obra e reduzir a burocracia”, explicou Von der Leyen, sublinhando que o roteiro vai procurar “tornar o crescimento mais rápido, mais limpo e mais equitativo, assegurando que todos os europeus possam beneficiar da evolução tecnológica”.

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