Seis tendências de marketing de redes sociais para 2024

Uma aposta no comércio através das redes sociais, no uso de aplicações de mensagens e chatbots e na conjugação de vídeos de diferentes durações são algumas tendências previsíveis para o presente ano.

Um maior alinhamento entre as equipas de marketing e de apoio ao consumidor – suportado em grande medida pela tecnologia e, em particular, pela inteligência artificial – é uma das principais linhas orientadoras para o marketing de redes sociais em 2024, segundo as seis previsões divulgadas pela Emplifi, que se baseou em “insights de campanhas de redes sociais de milhares de marcas globais que usam o Emplifi Social Marketing Cloud”.

Uma aposta no comércio através das redes sociais – com informações sobre os produtos e uma agilização do processo de compra – e nas aplicações de mensagens e chatbots são outras das tendências previsíveis para o presente ano, ao longo do qual também deve ser registado um aumento do investimento em ferramentas de análise de redes sociais.

Crescimento dos negócios impulsionado nas redes sociais

O e-commerce envolvendo o uso de redes sociais vai ser essencial para as estratégias de negócios online das marcas, as quais pretendem agilizar cada vez mais o processo entre a descoberta e a compra de um produto.

Segundo a Emplifi, as marcas devem optar pela oferta de conteúdos que ajudem os consumidores a realizar compras informadas – como classificações, avaliações de produtos e conteúdo gerado pelo utilizador (UGC) em conjunto com uma experiência de compra intuitiva – na medida em que as redes sociais são usadas pelos consumidores para descobrir e aprender mais sobre os produtos mas também para efetuar as compras.

“Tendo em conta que perto de 90% dos consumidores referem que as classificações e críticas aos produtos influenciam em grande medida as suas decisões de compra, a integração de conteúdos autênticos com críticas reais aos produtos nas redes sociais com um link para a compra pode impulsionar significativamente as iniciativas comerciais das marcas”, refere a plataforma que tem como objetivo ajudar as empresas na gestão de experiência dos consumidores.

Adoção crescente de apps de mensagens e chatbots

As aplicações de mensagens e os chatbots devem registar uma utilização crescente, proporcionando canais de comunicação sempre disponíveis e eficientes às equipas de marketing e de apoio ao cliente. Segundo a Emplifi, à medida que o email é cada vez menos eficaz, os consumidores modernos encontram-se mais inclinados para interagir com marcas que utilizam de forma eficiente apps de mensagens para comunicar, seja na oferta de descontos e atualizações de produtos ou no atendimento e ajuda ao consumidor. Já os chatbots, que recorrem a tecnologia de inteligência artificial, permitem um envolvimento eficaz e em tempo real com o cliente.

O uso de chatbots por parte das marcas no atendimento ao cliente deve crescer em 2024.Pixabay

Inteligência artificial vai tornar-se “parte integral” do apoio ao cliente

As ferramentas alimentadas por inteligência artificial também vão tornar-se cada vez mais “parte integral” no apoio ao cliente, permitindo um aumento da produtividade da equipa de apoio ao consumidor. Estas ferramentas proporcionam uma grande eficiência no trabalho, permitindo que os responsáveis pelo atendimento ao cliente otimizem as suas interações com os clientes, automatizem tarefas de rotina e forneçam respostas extremamente rápidas às perguntas mais comuns dos clientes, pelo que a inteligência artificical vai permitir que as marcas estabeleçam conexões mais profundas com seus clientes.

Na verdade, os chatbots alimentados com inteligência artificial estão a oferecer taxas de correspondência de até 97% ao responder às dúvidas dos clientes, refere a Emplifi, pelo que a utilização destas ferramentas deve aumentar à medida que as mesmas também evoluírem.

Equipas de apoio ao cliente com foco crescente nas redes sociais

As equipas de apoio ao cliente estão a recorrer cada vez mais às redes sociais de forma a responderem às dúvidas e preocupações dos clientes, isto numa altura em que os consumidores esperam interagir com as marcas nas redes sociais de uma forma que vá para lá do marketing tradicional. As equipas de apoio ao cliente devem assim adaptar-se cada vez mais a essa realidade, empregando mais ferramentas de marketing nas redes sociais e dedicando mais tempo à ligação com os clientes através dessas plataformas.

Conjugação de vídeos curtos e longos gerará maior envolvimento

Segundo a Emplifi, as marcas que diversificam os seus conteúdos em vídeo de forma a incluir tanto formatos curtos como longos têm mais probabilidade de alcançar um maior envolvimento, isto numa altura em que a popularidade de redes sociais que dão prioridade ao vídeo continua a crescer, como o TikTok ou o Instagram (reels). “Embora o foco antes estivesse em vídeos curtos com duração de 1 a 13 segundos, as marcas agora estão agora a ganhar força com vídeos mais longos, que vão desde os 26 aos 90 segundos de duração”, pelo que as marcas devem experimentar diferentes durações, formatos e plataformas de vídeo, de forma a perceber quais funcionam melhor junto do seu público-alvo.

Maior importância da “social intelligence” para obter informações aprofundadas sobre os consumidores

À medida que as marcas dão cada vez mais prioridade à privacidade dos consumidores nas suas estratégias de marketing, a “social intelligence (análise de tendências e perfis da audiência, rastreamento de marca, análise da concorrência e gestão de crises) será cada vez mais essencial para obter informações aprofundadas sobre os consumidores. Prova disso é que 78% dos diretores de marketing atribuem um prioridade “crítica ou alta” ao investimento em tecnologia para obter insights sobre o cliente. O uso destas ferramentas de análise das redes sociais que oferecem recursos para analisar impressões, menções e interações nas redes sociais fornece às marcas uma visão mais abrangente dos seus consumidores e permite uma gestão mais eficaz da reputação da marca em tempo real, pelo que se espera um número cada vez maior de marcas a adotar este tipo de ferramentas nos próximos meses.

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José Luís Carneiro aceita ser cabeça de lista do PS por Braga

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2024

José Luís Carneiro, ex-secretário-geral adjunto do PS, foi também cabeça de lista por Braga nas legislativas de janeiro de 2022.

José Luís Carneiro, principal adversário do atual secretário-geral, Pedro Nuno Santos, na corrida à liderança do PS, aceitou o convite da direção dos socialistas para encabeçar a lista de candidatos a deputado por Braga. Esta posição foi transmitida esta terça-feira à agência Lusa por fonte da ex-candidatura do atual ministro da Administração Interna.

José Luís Carneiro, ex-secretário-geral adjunto do PS, foi também cabeça de lista por Braga nas legislativas de janeiro de 2022.

José Luís Carneiro aceitou o convite que lhe foi feito há vários dias para ser novamente cabeça de lista por Braga. Fez depender a aceitação desta candidatura da realização de um conjunto de esforços, de diálogo e de concertação entre representantes das candidaturas, tendo em vista garantir a inclusão de quadros políticos com grande valor cívico e reconhecimento público”, declarou a mesma fonte socialista à agência Lusa.

“Pese embora haver questões para as quais não foi possível encontrar respostas antes da reunião do Secretariado Nacional [começou ao fim da tarde de hoje], é reconhecido esse esforço e pluralidade”, acrescentou.

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Presidente polaco indulta ex-ministros condenados por corrupção

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2024

O chefe de Estado conservador, que diz que os ex-ministros são "prisioneiros políticos", tomou esta decisão apesar do parecer negativo formulado pela Procuradoria-Geral.

O Presidente da Polónia anunciou esta terça-feira que concedeu perdão a dois ex-deputados nacionalistas populistas, um dos quais o antigo ministro do Interior Mariusz Kaminski, condenado a dois anos de prisão, e que descreveu como “prisioneiros políticos”.

“A decisão sobre o direito ao perdão foi tomada. Eles estão perdoados”, disse Andrzej Duda numa declaração televisiva, pedindo a sua “libertação imediata”. O chefe de Estado conservador tomou esta decisão apesar do parecer negativo formulado pela Procuradoria-Geral.

Em dezembro, um tribunal polaco condenou o antigo ministro do Interior Mariusz Kaminski, e o seu colaborador próximo Maciej Wasik, duas figuras do partido populista nacionalista Lei e Justiça (PiS), a dois anos de prisão por terem excedido as suas funções num caso que remonta a 2007. Na altura, Kaminski era chefe do gabinete central anticorrupção e foi condenado por orquestrar um caso de falsa corrupção contra um responsável político.

O caso teve grande repercussão e criou mais uma linha divisória entre o novo governo polaco pró-europeu saído das eleições legislativas realizadas no passado dia 15 de outubro, e o PiS, que foi afastado do poder ao fim de oito anos consecutivos, com ambos os campos políticos a trocar acusações de violações do Estado de direito.

Os dois políticos foram detidos em 9 de janeiro no palácio presidencial, onde tinham passado o dia a convite do chefe de Estado, que é apoiado pelo PiS. Andrzej Duda descreveu então os dois homens como “os primeiros presos políticos desde 1989”, o ano da queda do regime comunista na Polónia, e alertou para “o terror do Estado de direito” no país.

Desde a sua prisão, os dois homens estão em greve de fome. Eleitos deputados nas eleições de outubro, perderam entretanto os seus mandatos parlamentares. O Presidente polaco já tinha perdoado os dois homens em 2015, mas este indulto foi posteriormente questionado pelo Supremo Tribunal por ter sido concedido antes de os tribunais decidirem sobre o recurso.

Desde a sua condenação em dezembro, Duda sempre afirmou que o seu indulto era legítimo e estava em vigor. A detenção dos dois homens provocou fortes protestos da atual oposição, que organizou manifestações em Varsóvia e em frente às prisões onde estavam em reclusão.

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Seguradoras e resseguradoras querem renovar a Aliança de Seguros Net-Zero

As empresas querem que se juntem à associação corretoras e reguladores. Assim, mostram que "não têm nada a esconder".

Seguradoras e resseguradoras querem renovar a Aliança de Seguros Net-Zero (NZIA) através da integração de reguladores e corretoras na associação. Segundo o Financial Times, a reestruturação revela que as seguradoras não têm “nada a esconder”, disse um membro da aliança, após terem sido alvo de suspeitas de práticas monopolistas, que levou a várias seguradoras e resseguradoras a abandonar o organismo.

 

A Aliança de Seguros Net-Zero (NZIA) é uma iniciativa para defender os Princípios de Seguros Sustentáveis (PSI). Os integrantes comprometem-se a transitar as suas carteiras de subscrição para emissões líquidas zero de gases com efeito de estufa até 2050. Alguns membros da aliança, como a inglesa Aviva e italiana Generali estão “totalmente empenhadas na transição para o Net-Zero e estão a colaborar com uma comunidade mais vasta de partes interessadas na evolução da NZIA”, afirmou um porta-voz do grupo citado pelo jornal.

De acordo com fontes citadas pelo jornal britânico, o alargamento do grupo a novas entidades permitirá às novas integrantes contribuírem para o estabelecimento das melhores práticas para calcular e reduzir o impacto do setor nas emissões de carbono.

O diretor executivo da Lloyd´s of London, John Neal, acredita que cabe aos Estados definir protocolos conjuntos sobre os planos de subscrição para empresas de combustíveis fósseis e não às seguradoras. Estas devem forcar-se na criação de novos tipos de apólice que cubram as empresas empenhadas na transição energética, acrescenta o dirigente, escreve o Finantial Times.

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Álvaro Beleza desiste de ser cabeça de lista pelo PS em Vila Real

  • ECO
  • 23 Janeiro 2024

Depois de "muito refletir" o médico e antigo dirigente socialista rejeitou o convite de Pedro Nuno Santos para encabeçar a lista por Vila Real, depois das críticas da concelhia.

O antigo dirigente socialista Álvaro Beleza desistiu de avançar como cabeça de lista em Vila Real. A decisão foi tomada depois de a concelhia ter manifestado desconforto com a escolha de um candidato sem ligação àquela região.

Por isso, horas após ser conhecida a escolha de Pedro Nuno Santos e “depois de muito refletir”, o médico fez saber que apesar de “estar sensibilizado com o convite do secretário-geral” do partido, decidiu rejeitar o convite para “cumprir com os compromissos já assumidos na Sedes”, onde é presidente, avançaram o Público e a Sic Notícias.

O socialista fez ainda questão de vincar ao Público que está disponível para continuar a apoiar o partido, seja onde for: “Em Coimbra, onde sou militante, em Leiria, em Lisboa, onde vivo, em qualquer ponto do país.”

Ao Público, Álvaro Beleza conta que tinha ligações ao distrito de Vila Real através do seu avô e bisavô, que era de Chaves.

Mas, segundo a Lusa, o presidente da comissão política da concelhia do PS de Vila Real, José Silva, considerou ser “inaceitável” a escolha de um candidato de fora do distrito para encabeçar a lista por “uma questão de princípio” quando há “pessoas mais válidas em todo o distrito, capazes de desempenhar esse lugar.”

Críticas que Álvaro Beleza diz compreender, lembrando ao Público que “há 30 anos” que “defende a reforma do sistema eleitoral com círculos uninominais” e “eleições primárias para designação de cargos políticos”.

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APRIL compra corretora britânica especialista em seguros de veículos

  • ECO Seguros
  • 23 Janeiro 2024

Grupo Lexham afirmou-se no mercado britânico como uma das principais corretoras de seguros de motociclos e do comércio automóvel.

A corretora de seguros francesa APRIL anunciou ter finalizado a aquisição da Lexham Insurance. A corretora britânica foi adquirida devido ao objetivo de ambas as empresas em fazer a marca Lexham crescer no mercado britânico ao “continuar a oferecer uma experiência cada vez mais diferenciada e uma abordagem sólida”, avança April num comunicado.

O Grupo Lexham tem experienciado, desde a sua fundação em 2000, um forte crescimento, estabelecendo-se como um dos principais corretores britânico de motociclos, automóveis de nicho e do comércio automóvel. No seu percurso, estabeleceu parcerias com os principais atores do setor automóvel.

Segundo o presidente do Grupo APRIL, Eric Maumy, “A April está presente no mercado do Reino Unido desde 2012 por meio de seu negócio de seguros para expatriados com sede em Londres. O grupo está agora a confirmar as suas ambições de desenvolvimento internacional, particularmente no mercado de seguros de propriedade e acidentes e de duas rodas, onde já temos uma forte experiência em França e Espanha”.

Com um volume de negócios de 590 milhões de euros em 2022, o grupo conta com 2.400 colaboradores e está presente em 18 países, sendo líder na distribuição em França, onde tem 15 mil corretores associados. Em Portugal, também é líder entre agentes de seguros, através de uma sucursal que faturou 6,580,267 milhões de euros e lucrou 911,266 mil euros em 2023.

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Disponibilidade de água é problema para mais de 50% dos países da UE

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2024

Portugal apresentou o plano 'ReWaterEU' aos seus homólogos dos 27. Maria do Céu Antunes disse esperar que a Comissão Europeia "tenha este tema muito presente".

A ministra da Agricultura alertou esta terça-feira que a disponibilidade de água “é um problema para mais de 50% dos Estados-membros” da UE, no dia em que Portugal apresentou o plano ‘ReWaterEU’ aos seus homólogos dos 27. Neste sentido, Maria do Céu Antunes disse esperar que a Comissão Europeia “tenha este tema muito presente” e consiga desenhar um programa para a água semelhante ao da energia (RePowerEU).

Falando aos jornalistas à margem da reunião do Conselho da UE, Maria do Céu Antunes defendeu que se devia “juntar os Estados-membros à volta de um documento que chama a atenção para a necessidade, para além do abastecimento humano, de garantir a disponibilidade, o armazenamento, a distribuição e o transporte da água para o setor agrícola”.

O ‘ReWaterEU’ visa contribuir para a redução da vulnerabilidade do bloco europeu perante os efeitos das alterações climáticas nos recursos hídricos.

No que respeita à gestão dos recursos hídricos, o Governo propõe a aplicação de medidas como o investimento na captação, a redução das perdas de água nos sistemas de distribuição, a otimização das infraestruturas de armazenamento e transporte, a reutilização da água para fins não potáveis nos setores urbano, turístico, industrial e agrícola e ainda o investimento em unidades de dessalinização.

O plano seria financiado com recursos da UE e investimento privado sendo que, explicou, terá de haver um instrumento financeiro que canalize verbas para os Estados-membros poderem adotar as medidas previstas. Em março, a Comissão Europeia vai lançar uma iniciativa de resiliência no domínio da água, que incluirá uma série de medidas imediatas, e lançará um debate público sobre a consecução da resiliência hídrica.

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Estruturas da PSP e GNR estranham cálculos do Governo sobre subsídio de risco

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2024

"O Governo devia estar a falar com os sindicatos mas até ao momento não tivemos qualquer contacto formal", diz o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia.

As estruturas representativas dos polícias da PSP e dos militares da GNR estranharam esta terça-feira os cálculos feitos pelo Governo em relação ao subsídio de risco, uma vez que não receberam qualquer proposta por parte do Executivo.

O Governo devia estar a falar com os sindicatos mas até ao momento não tivemos qualquer contacto formal para discutir se há vontade de atingir a paridade no suplemento de missão com a PJ e de que forma se vai atingir. Mas para se dar esse passo é preciso falar com os sindicatos”, disse à agência Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos.

Um dia antes de se realizar em Lisboa uma manifestação que poderá juntar milhares de polícia da PSP e militares da GNR, o Governo divulgou, através do Diário de Notícias e Correio da Manhã, os custos de aplicar aos elementos das forças de segurança o suplemento atribuído à Polícia Judiciária. Fonte do Governo confirmou à Lusa que o suplemento de missão da PJ aplicado à PSP e à GNR teria um custo de cerca de 154 milhões de euros.

No entanto, a mesma fonte esclareceu que não há negociações em curso com os sindicatos da PSP e associações da GNR, reafirmando que é uma questão que terá de ser avaliada pelo futuro Governo, uma vez que o atual está em gestão e sem legitimidade para iniciar negociações sindicais.

“Estar a falar de valores sem que se saiba do que estamos a falar de forma concreta e efetiva não interessa. Queremos sim que haja conversação, compromisso e se atinge paridade com a PJ”, realçou Paulo Santos, desconhecendo se os cálculos feitos pelo Governo vão permitir que os polícias fiquem a receber o mesmo valor dos inspetores da PJ.

O presidente do maior sindicato da PSP reafirmou que os polícias exigem “equilíbrio relativamente ao risco, penosidade e salubridade” em relação à PJ. Segundo Paulo Santos, o suplemento das forças de segurança e risco é atualmente, em termos médios, entre os 380 a 420 euros na PSP, enquanto na PJ atinge os 1.000 euros.

Também o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, disse à Lusa que “não foi apresentada qualquer proposta por parte do Governo, nem qualquer número”. “Aquilo que exigimos, independente do modelo que encontrem, é o mesmo valor atribuído à PJ. Se o Governo tem alguma proposta, que a apresente, pois é isso que estamos a exigir”, precisou.

Segundo o Governo, o suplemento aplicado à PJ é indexado ao salário base do diretor da Polícia Judiciária. No caso da PSP e da GNR, os suplementos também seriam indexados aos salários bases do diretor nacional da Polícia de Segurança Pública e do comando-geral da Guarda Nacional Republicana.

Os cálculos foram feitos tendo como pressupostos aplicar um suplemento de risco de 15% para os oficiais da GNR e PSP e de 10% para os sargentos e guardas da GNR e chefes e agentes da PSP. Os aumentos rondariam, em média, quase 600 euros para os oficiais e cerca de 300 euros para os agentes e guardas.

Na PJ, o aumento foi de 518,86 euros para os inspetores e de 663 euros para carreira de especialista da polícia científica é de 663,96 euros, passando o suplemento de missão para o valor de 1.026,85 euros em todas as carreiras. Os protestos das forças de segurança por melhores condições salariais começaram há mais de duas semanas por iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargaram a todo o país.

Para quarta-feira está prevista uma manifestação em Lisboa organizada pela plataforma composta por sete sindicatos da PSP e quatro associações da GNR, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.

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CNA diz ter sido discriminada em alterações ao Fundo Ambiental

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2024

“O Governo em gestão fez aprovar, em Conselho de Ministros, uma alteração do Fundo Ambiental para financiamento a duas Confederações Agrícolas, deixando de parte a CNA", indica a confederação.

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) criticou esta terça-feira o Governo por ter alterado o Fundo Ambiental, dizendo que foi discriminada ao não ter sido incluída entre as federações representativas dos baldios.

O Governo em gestão fez aprovar, em Conselho de Ministros, uma alteração do Fundo Ambiental para financiamento a duas Confederações Agrícolas, deixando de parte a CNA, para ‘apoiar e acompanhar o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. [ICNF], na coordenação, implementação e celebração da 2.ª geração de contratos-programa com as federações representativas de baldios’”, refere a CNA em comunicado.

Na reunião do Conselho de Ministros de 18 de janeiro, o Governo, em gestão, anunciou que a segunda geração dos contratos-programa celebrados com as federações representativas dos baldios seria de 7,2 milhões de euros, uma despesa autorizada superior aos 5,4 milhões de euros inicialmente previstos.

Na ocasião, o diploma determinou que a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) iriam passar a apoiar e acompanhar o ICNF nestes processos. A decisão é agora contestada pela CNA, que “denuncia publicamente esta grotesca discriminação”.

Nesse sentido, a CNA disse que fez um pedido de audiência ao Ministério do Ambiente e insta o Governo a estabelecer canais de diálogo para a restituição da justiça. A confederação considera que a sua ausência deste programa é “uma inadmissível afronta e negação do património histórico da CNA, das suas filiadas e das lutas dos próprios baldios”, remetendo para a sua defesa dos compartes dos baldios, da propriedade comunitária e das comunidades rurais.

Historicamente, tem sido a CNA e as suas filiadas quem está ao lado dos baldios, a acompanhar os compartes e as suas estruturas de proximidade a desenvolver a imensa obra realizada em benefício das comunidades rurais, num desenvolvimento rural democrático, substituindo-se ao desinteresse e desresponsabilização de sucessivos governos e ao esvaziamento dos serviços do Estado. Quem tentar negar estes factos históricos não nega só a história da CNA, nega a história do país”, refere a CNA.

A Lusa contactou o Ministério do Ambiente e da Ação Climática e aguarda uma resposta.

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Porto de Leixões submete estudo para ampliar terminal de contentores a norte

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2024

O objetivo é ter uma "maior capacidade de movimentação de contentores, assim como dar resposta ao crescimento da dimensão dos navios porta-contentores".

A administração do porto de Leixões submeteu um projeto para modernizar e ampliar a infraestrutura para norte, mas o processo foi entretanto retirado da listagem pública da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“O projeto consiste no estudo para a ampliação e modernização do atual Terminal de Contentores Norte do Porto de Leixões, de forma a dotá-lo de uma maior capacidade de movimentação de contentores, assim como dar resposta ao crescimento da dimensão dos navios porta-contentores”, pode ler-se numa resposta da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) a questões da Lusa.

A Lusa tinha questionado a APDL na sequência da submissão, junto da APA, de um processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) para a Ampliação e Reorganização do Terminal de Contentores Norte do Porto de Leixões, mas entretanto a identificação do processo foi retirada do portal da APA. A Lusa questionou a agência sobre o sucedido e aguarda resposta.

De acordo com a APDL, “os objetivos da reorganização consistem no estudo de novas configurações do cais acostável, de forma a viabilizar a acostagem de navios porta-contentores com capacidade até 10.000 TEU (unidade padrão de medida de contentores), assim como diferentes configurações para o terrapleno, a fim de dar resposta ao aumento da procura no movimento de carga contentorizada”.

“A reorganização passa também pelo estudo de diferentes alternativas de localização do terminal ferroviário, dentro do Terminal de Contentores Norte”, de acordo com a administração portuária liderada por João Neves. Questionada sobre se este projeto se insere na elaboração do Plano Estratégico, a APDL refere-se que esta se encontra “em desenvolvimento tendo por base a análise da situação passada e presente, de forma a permitir definir metas e orientações de médio/longo prazo para a APDL”.

“Este estudo para a ampliação e modernização do atual Terminal de Contentores Norte do Porto de Leixões será uma das componentes em análise na elaboração do Plano Estratégico em curso, cuja conclusão está prevista para meados de 2024”, refere.

Já sobre se a submissão deste estudo significa o abandono do anterior projeto do terminal de contentores a sul, a APDL refere que “o Plano Estratégico do porto de Leixões encontra-se em desenvolvimento, sendo portanto ainda prematuro tirar conclusões sobre outros planos”. Em novembro, um grupo de cidadãos de Leça da Palmeira, em Matosinhos, manifestou-se preocupado com a possível localização do futuro terminal de contentores de Leixões no molhe norte do porto, disse à Lusa o porta-voz António Soares.

Em causa está a possível expansão do terminal de contentores do porto de Leixões, que estava planeada para o molhe sul da infraestrutura, mas que, com o abandono do terminal da Petrogal, poderá passar para norte, impactando sobre Leça da Palmeira e sobre a marina.

De acordo com António Soares, se a solução norte avançar, “toda a área onde está a marina, ali na frente de mar, até cerca de 800 metros para a frente, dá uma área de cerca de 20 hectares que vai ser ocupada com um parque de contentores de quatro ou cinco pisos”.

“Isto é um prédio de cinco andares. Está a ver a enormidade de contentores ali estacionados na frente. O centro histórico de Leça vai ficar atrás de contentores. Vai haver desvalorização patrimonial, redução de turismo, há um impacto visual extremamente negativo em zonas protegidas”, alertou.

Em causa estão zonas classificadas como o forte de Leça da Palmeira (imóvel de interesse público), e obras de autoria do arquiteto Álvaro Siza como a Piscina de Marés e a Casa de Chá da Boa Nova, monumentos nacionais. À data, a APDL disse à Lusa que numa altura “de estudo e avaliação, todos os cenários estão a ser equacionados, sendo prematuro refutar ou confirmar qualquer um”.

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AIE recomenda “melhoria” dos leilões offshore para garantir “elevada participação”

Atrasos na instalação de projetos, financiamento e licenciamento em alguns leilões na Europa obrigam a AIE a recomendar uma "melhoria" do desenho face aos concursos futuros, como em Portugal.

2024 será um ano importante para o lançamento de vários leilões de eólicas offshore na Europa. Portugal, embora tenha o calendário congelado devido à crise política, deverá juntar-se a países como a Alemanha, Dinamarca, França e os Países Baixos, que colocarão a concurso os primeiros gigawatts (GW) da capacidade instalada desta energia que pretendem alcançar até 2030. A nível nacional, a ideia será colocar a concurso 10 GW até ao final da década, tal como prevê o Plano Nacional de Energia e Clima.

A elevada expectativa vem acompanhada de algumas reservas face aos resultados desapontantes do leilão do ano passado, no Reino Unido. Mas não só. A Agência Internacional de Energia (AIE) recorda que nos últimos anos se tem verificado uma demora na instalação dos projetos que ganharam leilões em países como a Bélgica e em França; um atraso a nível do financiamento das infraestruturas portuárias na Polónia e uma lentidão no licenciamento de projetos na Suécia.

As incertezas, explica a agência liderada por Fatih Birol num estudo divulgado no passado dia 11 de janeiro, prendem-se a uma “combinação de perturbações na cadeia de abastecimento, custos de investimento 20% mais elevados e longos prazos de licenciamento” em mercados como a União Europeia e os Estados Unidos. Em alguns países, estes prazos podem demorar até 10 anos. Segundo a AIE, os preços atribuídos nos mais recentes leilões deixaram de refletir os custos de desenvolvimento, o que reduz a capacidade de financiamento dos projetos.

A energia eólica offshore foi a mais afetada pelo novo ambiente macroeconómico, tendo a sua expansão até 2028 sido revista em baixa em 15% fora da China“, informa o documento.

Ainda assim, a AIE mantém as expectativas saudáveis em relação aos futuros leilões de eólicas offshore a nível mundial, incluindo o procedimento concursal em Portugal.

Questionado sobre se os riscos poderiam influenciar o número de promotores interessados em participar, um dos representantes da AIE, durante um webinar com jornalistas, esta terça-feira, afirmou que “apesar da recente inflação dos custos da energia eólica marítima, a tecnologia ainda é capaz de fornecer energia fiável e de baixo custo” e que a expectativa é que o desenvolvimento tecnológico conduza “à continuação da tendência para a diminuição dos custos a médio prazo”.

A melhoria do desenho dos leilões, no sentido de assegurar que os promotores garantam um retorno justo do seu investimento e partilhem os riscos dos custos, será fundamental para garantir uma elevada participação“, considerou o responsável.

Crescimento da China nas renováveis “deixou de ser comparável”

A instalação de nova capacidade de renováveis nos próximos cinco anos vai ser mais rápida do que aquela verificada nos últimos 100 anos. Entre 2023 e 2028, serão instalados quase 3.700 gigawatts (GW) de nova capacidade em mais de 130 países, e segundo as contas da Agência Internacional de Energia, a China deverá ser o principal impulsionador, seguindo-lhe os Estados Unidos e a União Europeia.

“O crescimento da China nas renováveis triplicou e deixou de ser comparável a outros mercados. Nos últimos quatro anos, tornou-se impossível [concorrer contra a China]. A maioria dos países está longe deste nível”, explicou o mesmo responsável, durante o webinar, adiantando que estes resultados, sobretudo no setor do solar fotovoltaico, foram possíveis de concretizar graças a políticas públicas fortes, custos baixos de produção e metas ambiciosas.

Segundo o relatório da AIE, a China será responsável por quase 60% da nova capacidade de energias renováveis que se espera vir a estar operacional em todo o mundo, até 2028. E a título de exemplo, só a nível da energia eólica as instalações na China cresceram 66% entre 2022 e 2023.

Face ao ritmo de crescimento, a agência liderada por Fatih Birol prevê que Pequim deverá atingir o seu objetivo para 2030 de instalações eólicas e solares fotovoltaicas já este ano — seis anos antes do previsto. Em 2020, o país liderado por Xi Jinping comprometeu-se a ter 1.200 GW de renováveis até ao final da década.

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Ecogc Investment vai investir até 30 milhões em imobiliário em Portugal

  • Lusa
  • 23 Janeiro 2024

Só no Porto, o investimento atingirá os 16 milhões de euros, para reabilitação de edifícios para apartamentos, em várias zonas da cidade.

A sociedade Ecogc Investment vai investir entre 25 milhões de euros e 30 milhões de euros em Portugal, em diversos projetos imobiliários, adiantou à Lusa João Pedro Pereira, partner da empresa. De acordo com o responsável, os vários projetos estão em diferentes fases, sendo que este valor deverá ser aplicado até meados de 2025.

Só no Porto, indicou, o investimento atingirá os 16 milhões de euros, para reabilitação de edifícios para apartamentos, em várias zonas da cidade. Segundo João Pedro Pereira, “os investidores desta empresa são de capitais asiáticos, não exclusivamente da China, mas também de outras regiões” como Singapura, destacando que “a empresa investe em imobiliário, dentro do respeito pela história das cidades”.

João Pedro Pereira destacou “as exigências naturais e normais nestas circunstâncias, porque são edifícios muito antigos que estão a ser reabilitados, muitas vezes em zonas que podem ter também vestígios históricos que têm que ser catalogados e identificados”.

“Temos vários projetos em Évora”, destacou, indicando que dois “são residências de estudantes”, um segmento em que há um défice na oferta na cidade. A empresa conta ainda com um projeto, também na zona de Évora, “de maior dimensão e que vai contemplar um hotel e um conjunto de apartamentos que serão, em princípio, geridos também pelo hotel”.

A Ecogc Investment fixou-se em Portugal há quatro anos e conta com 10 trabalhadores, sendo que a empresa contrata serviços de várias áreas, como construção, arquitetura, entre outras, indicou o responsável.

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