Castelo Branco defende criatividade como instrumento de desenvolvimento económico do território
"A criatividade deve também gerar valor na economia, emprego e progresso", diz o vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.
“O segundo Fórum Iberoamericano de Cidades Criativas, [que terminou esta quinta-feira em Castelo Branco], vem reafirmar o compromisso desta rede: a criatividade enquanto instrumento de desenvolvimento do território” e motor da economia local. É desta forma que Hélder Henriques, vice-presidente da câmara local, começa por fazer o balanço dos quatro dias da iniciativa que reuniu uma mão cheia de especialistas mundiais.
“Além da preservação e salvaguarda do património, a criatividade deve também gerar valor na economia, emprego e progresso no âmbito daquilo que é nosso nos diferentes territórios, cada um com a sua especificidade”, assinala o autarca em declarações ao ECO/Local Online à margem desta iniciativa que teve o Chile como país convidado.
Além da preservação e salvaguarda do património, a criatividade deve também gerar valor na economia, emprego e progresso no âmbito daquilo que é o nosso nos diferentes territórios, cada um com a sua especificidade.
A realização desta conferência em Castelo Branco acontece precisamente na sequência da conquista, em 2023, do estatuto de cidade membro da Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco, na categoria de Artesanato e Artes Populares. “O nosso principal argumento, no âmbito da candidatura que realizamos à Unesco, foi o nosso bordado albicastrense, que tem um conjunto de dimensões muito assinaláveis”, detalha Hélder Henriques. Este ex-libris da cidade deverá, em breve, ganhar um novo impulso. “Estamos crentes de que rapidamente será inscrito no inventário nacional do património cultural”, sustenta, devendo em breve terminar a consulta pública que decorre com esse propósito.
Após quatro dias de conferências em torno do papel fulcral das cidades criativas da Unesco, o número dois do município de Castelo Branco considera que “este tipo de encontros é relevante para fazer rede e obter contactos, para partilhar experiências e projetos”.
Além de Castelo Branco, também Idanha-a-Nova e Leiria, Óbidos, Caldas da Rainha são mais algumas localidades portuguesas que fazem parte da lista das Cidades Criativas da Unesco.
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