Telmo Semião pondera recandidatura ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados

Advogado desde 2005, ex-vogal do Conselho Distrital de Lisboa em 2012/13, foi candidato à Presidência do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados nas últimas eleições.

Telmo Semião deverá candidatar-se ao Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados (OA) nas eleições antecipadas da instituição, marcadas para março de 2025.

O ECO sabe, junto de fontes ligadas à OA, que o advogado está a ponderar a recandidatura. Telmo Semião, advogado desde 2005, com 45 anos de idade, ex-vogal do Conselho Distrital de Lisboa em 2012/13, foi candidato à Presidência do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados para o mandato de 2023-2025. Mas a vitória acabou por recair em João Massano que, agora, pondera candidatar-se ao cargo de bastonário.

Tem uma experiência profissional nas áreas de contencioso penal, civil, laboral, contraordenacional e na assessoria jurídica de empresas. Desde Outubro de 2015 que é sócio fundador da CRS Advogados e desde Novembro de 2014 Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Nacional de Jovens Advogados Portugueses (ANJAP). Entre Abril de 2007 e Setembro de 2015
foi advogado interno do Grupo Media Capital. Entre 2012 e 2013 foi Vogal do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados
e de 2005 a 2007 secretário-Executivo do Gabinete de Estudos da Ordem dos Advogados. Entre Setembro de 2002 e Março de 2007
foi advogado da sociedade de advogados Germano Marques da Silva e Associados.

Na última candidatura, Telmo Semião apresentou-se com a pretensão de “modernizar o Conselho Regional de Lisboa, inovando e melhorando o seu funcionamento, tornando-o mais rápido nas respostas e mais próximo dos advogados”. Para modernizar o Conselho Regional, Telmo Semião apresentou “uma equipa heterogenea e coesa, composta por advogadas e advogados, oriundos de diversas comarcas da área do Conselho Regional de Lisboa, que exercem a profissão em prática individual, advogados de empresa, em prática societária e sob outras formas de associação, representando toda a advocacia na área do CRL”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Preço mundial dos alimentos é o mais alto desde abril de 2023

  • ECO
  • 7 Dezembro 2024

O preço mundial dos alimentos subiu em novembro para o nível mais elevado desde abril de 2023, tendo aumentado 5,7% face a novembro de 2023, segundo dados das Nações Unidas.

O preço dos alimentos aumentou em novembro para o nível mais elevado desde abril de 2023, tendo atingido uma média de 127,5 pontos, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), citados pela Lusa. Os alimentos aumentaram, assim, 5,7% face a novembro de 2023, ainda que se situem 20,4% abaixo do pico registado em março de 2022.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fitness Up chega a Barcelos e abrirá mais três novos ginásios no primeiro trimestre

Rede com 55 ginásios ao longo do país vai quadruplicar a presença no Algarve e reforçar posições em Lisboa e Porto. Depois de Barcelos, seguem-se Alverca, Seixal, Barcelos e Santarém.

Fitness Up

A rede de ginásios Fitness Up abre o seu 55.º ginásio do país neste fim-de-semana, em Barcelos, já de olhos postos na expansão que, na ambição do seu fundador, atingirá “pelo menos 100 ginásios em 2028”, diz o empresário ao ECO/Local Online. Os próximos espaços surgirão “essencialmente nos centros urbanos de Porto e Lisboa”, diz Hélder Ferreira.

“Queremos continuar a crescer no país e estar em todas as capitais de distrito”. Uma daquelas onde a Fitness Up já se encontra é Faro, no Algarve, região onde a rede abrirá porta em Albufeira, Loulé, Portimão e Quarteira, desvenda o empresário. Em cada um destes ginásios, a empresa investe entre 1,2 milhões e 1,8 milhões de euros.

Catorze anos após o primeiro ginásio aberto em Vila Nova de Famalicão e 12 passados desde o primogénito dos Fitness Up, Hélder Ferreira está, neste fim-de-semana, a inaugurar o 55.º ginásio da cadeia. No primeiro trimestre de 2025, a marca chegará a Alverca, Quinta do Conde (Seixal) e Gondomar (Centro Comercial Parque Nascente), onde já decorrem as obras. Também para breve, Santarém, onde os trabalhos se iniciarão em janeiro.

Hélder Ferreira, natural de Famalicão, iniciou o seu percurso na área como rececionista de um ginásio, subindo até coordenador. Foi então que teve oportunidade de se tornar empresário do ramo, com a aquisição de um ginásio.

Criada a marca Fitness Up, a expansão ocorreu de forma orgânica “sempre com capitais próprios”, assegura. Pelo caminho, apenas dois espaços Fitness Up já eram anteriormente ginásios, nas Antas, Porto e na Portela, concelho de Loures.

Todas as unidades são projetos lucrativos. Vamos fechar o ano acima dos 60 milhões, com resultados operacionais próximos dos 30 milhões, o que permite ter capex [capital para investimento] para continuar a investir e projetar as 100 unidades”, descreve o empresário ao ECO/Local Online.

Licenciado em gestão de empresas com especialidade em finanças empresariais, fez o seu percurso em parceria com alguns investidores, como foi o caso da Oxycapital. No capital da Fitness Up, a sua participação sempre foi maioritária, afiança o empreendedor.

No futuro, para lá de crescimento orgânico, “podem acontecer aquisições, pontualmente, se nos interessar um negócio do ponto de vista da localização e infraestruturas. O setor tem tido alguma dificuldade em adaptar-se a novas tendências”, especifica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ECO Quiz. Bitcoin e crise política em França

  • Tiago Lopes
  • 7 Dezembro 2024

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou durante a semana?

As critptomoedas, mais concretamente a bitcoin, continuam a aumentar a um ritmo surpreendente. O valor da bitcoin mais que duplicou este ano e subiu cerca de 45% nas quatro semanas desde a vitória eleitoral de Trump, que também viu uma série de legisladores pró-criptomoedas serem eleitos para o Congresso.

A crise política em França agravou-se depois da aprovação de uma moção de censura proposta pela coligação de esquerda Nova Frente Popular, e que recolheu 331 votos a favor (de 574 possíveis).

O ECO publica todas as semanas um quiz que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Operação Marquês. Sócrates diz que decisão é “um abuso” e viola direito de defesa e recurso

Ex-primeiro-ministro já reagiu à decisão da Relação de Lisboa de enviar processo para julgamento. Diz que "é um abuso" e que acórdão viola direito à defesa. Promete combater "com toda a energia".

O ex-primeiro ministro, José Sócrates, afirmou este sábado que vai contestar com “toda a energia” o envio, pelo Tribunal da Relação de Lisboa, do processo da Operação Marquês para julgamento, classificando a decisão como “um abuso” pois viola o seu direito à defesa e ao recurso.

O Tribunal da Relação de Lisboa ordenou que o processo da Operação Marquês vá, no imediato, para a primeira instância, sem recursos, que ficam agora separados do processo para serem analisados à parte. A decisão, tomada na quinta-feira pelo juiz Francisco Henriques, significa que o processo vai assim descer, na próxima semana, para o tribunal que vai julgar Sócrates por 22 crimes.

Em conferência de imprensa, José Sócrates afirmou ainda que irá estudar os próximos passos e sublinhou que “no fundo o senhor juiz pretende transformar um acórdão que está em debate, num acórdão transitado em julgado“.

“Não é possível que um acórdão de janeiro entre em vigor sem antes se esgotarem os direitos de recurso”, adiantou. “No fundo, o juiz quer pôr em causa o direito à defesa e ao recurso, já o fez há seis meses, quando impediu um recurso”.

Para Sócrates, o juíz “agora faz a mesma coisa, manda para baixo um processo cuja configuração não tem uma configuração final porque o acórdão da Relação de janeiro não transitou em julgado, e não vai transitar sem que antes todos os recursos tenham sido apreciados”.

Sócrates vê como inédita em Portugal a decisão de mandar para julgamento um processo sem que tenha havido nem acusação nem pronúncia. “Neste momento, o que é efetivo no processo Marquês é a ainda a decisão do juiz Ivo Rosa de abril de 2021, que considerou que todas as acusações que me foram feitas eram fantasiosas, eram incongruentes e eram especulativas”.

Na visão do ex-primeiro-ministro, o acórdão de janeiro é invocado pelo juiz Francisco Henriques para que seja feita uma pronúncia não transitou em julgado, não produziu efeitos e, portanto, a única decisão efetiva é a da 2021 e por isso não pode haver julgamento.

“E tudo aquilo que eu assisti ontem, ao entusiasmo do conjunto do jornalismo português – ah desta vez é que vai haver julgamento – lamento muito mas pela minha parte não estou disposto a abdicar de nenhum direito individual, nenhuma garantia da Constituição, nomeadamente ao direito ao recurso, apenas para satisfazer o gáudio de muitos dos jornalistas que confundem a sua atividade profissional com o ativismo político”, sublinhou.

“Descarado abuso de poder”

Sócrates criticou ainda a decisão de constituir um grupo de trabalho por parte do Conselho Superior da Magistratura para acompanhar de perto o processo Marques: “É ilegal e contra a Constituição. O propósito deste grupo de trabalho é evidente: limitar o direito de defesa e pressionar os juízes a tomar decisões desfavoráveis aos visados”.

O ex-governante adiantou que por este grupo ter sido criado apenas para visar a Operação Marquês, “põe em causa a universalidade da lei, que se aplica a todos, a todos os processos e a todos os cidadãos”.

O Conselho tem competência para auditar ou averiguar o que se passou num determinado processo, continuou Sócrates, adiantando que “o que o Conselho não tem, é competência para condicionar o futuro de um processo, para influenciar o que se vai passar, e nesse sentido, a decisão de constituir um grupo de trabalho constitui um descarado abuso de poder”.

Para o ex-primeiro-ministro a criação deste grupo de trabalho põe também em causa e a garantia da liberdade e da independência dos juízes. “Doravante, todos os juízes que intervierem no processo Marquês sentirão sobre os seus ombros os olhos inquisitoriais do grupo de trabalho do CSM, sublinhando que a constituição do grupo de trabalho “tem uma óbvia motivação política”.

O que está no centro da investigação?

A Operação Marquês iniciou-se em 2014, depois de uma denúncia, no ano anterior, feita pela Caixa-Geral de Depósitos (CGD) à Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária, que dava conta de um possível esquema que teria rendido quase mais de meio milhão de euros a José Sócrates.

A investigação começou com os mais de 23 milhões de euros reunidos por Carlos Santos Silva, transferidos da Suíça para Portugal, primeiro em 2004 e, depois, em 2010 e 2011. O empresário – amigo próximo de Sócrates – tinha uma conta no Banco Espírito Santo (BES), em seu nome, que o Ministério Público (MP) acreditava servir para cobrir despesas feitas em nome de Sócrates. Além disso, o MP dizia na acusação que o ex-primeiro ministro recebia dinheiro em mãos e dispunha de verbas para pagar férias ou ter à sua disposição a casa de Carlos Santos Silva em Paris.

As suspeitas iniciais de corrupção recaíam apenas sobre o grupo Lena, pois o MP acreditava que o dinheiro na Suíça eram contrapartidas pelo favorecimento que Sócrates teria feito à construtora, enquanto responsável político, em obras ligadas ao TGV e à Parque Escolar.

A investigação acabou por conseguir encontrar aquilo que considerou ser a origem do dinheiro, mantendo suspeitas de corrupção ligadas apenas a 2,9 milhões de euros de euros, que terão tido origem no grupo Lena, passando pela conta do administrador Joaquim Barroca. Foram também descobertos 12 milhões de euros que também passaram por contas na Suíça, controladas por Hélder Bataglia, administrador de uma empresa do Grupo Espírito Santo (GES), relacionada com o empreendimento de Vale do Lobo, no Algarve.

(Notícia atualizada às 12h09)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo quer acelerar obras do PRR com ‘via verde’ para entrada de imigrantes na construção

  • ECO
  • 7 Dezembro 2024

A empresa de construção terá de garantir contrato de trabalho, residência e formação, o que permite que o trabalhador se mantenha no país até à concessão do visto de residência, segundo o JN. 

O Governo está desde junho a analisar a criação da via verde para empresas da construção e já desenhou uma primeira proposta que consiste em facilitar a entrada do trabalhador estrangeiro mediante uma responsabilização do patrão, notíciou o Jornal de Notícias (acesso pago) este sábado.

A empresa terá de garantir um contrato de trabalho, residência e formação profissional, o que permite que o trabalhador se mantenha no país até à concessão do visto de residência, adianta o diário.

A medida é desenhada para ajudar a concluir as obras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), adianta o JN. Recorda que o setor da construção ganhou 89 mil trabalhadores nos últimos cinco anos e o salário médio cresceu 27%, mas ainda são precisos mais de 80 mil trabalhadores para responder às obras do PRR.

Os concursos públicos desertos fizeram soar os alarmes e o Governo apressou um mecanismo para facilitar a entrada de estrangeiros, explica.

O JN cita Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), a dizer que faltam cerca de 80 mil trabalhadores só para “executar as obras já previstas e calendarizadas”.

A falta de mão-de-obra “abrange todos os níveis de qualificação”, acrescenta Reis Campos ao JN, realçando que a complexidade dos projetos “veio intensificar a necessidade de técnicos com formação em áreas como BIM, construção modular e tecnologias de eficiência energética”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ecoslops quer renegociar subconcessão com Galp em Sines e investir em novas tecnologias

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2024

"Sse queremos continuar a investir temos de renovar esta subconcessão", disse à Lusa o presidente executivo (CEO) da Ecoslops, Vincent Favier.

A empresa Ecoslops que transforma, em Sines, resíduos marítimos em combustível e betume manifestou interesse em renegociar a concessão que mantém com a Galp até 2027 para poder construir e exportar, desde Portugal, a próxima geração de infraestruturas.

“Obtivemos a subconcessão, em 2012, por um período de 15 anos, ou seja temos dois anos e meio até ao fim [deste contrato] com a Galp e se queremos continuar a investir temos de renovar esta subconcessão”, disse à agência Lusa o presidente executivo (CEO) da Ecoslops, Vincent Favier.

Instalada no Terminal de Granéis Líquidos do porto de Sines, no distrito de Setúbal, a refinaria da Ecoslops começou a funcionar em 2014 utilizando uma tecnologia que os responsáveis garantem ser “única no mundo” porque transforma os óleos residuais dos navios em fuel, gasóleo e betume, através da refinação e reciclagem.

De acordo com o diretor geral da Ecoslops Portugal, Pedro Simões, estes resíduos marítimos, designados ‘slops’, são vendidos principalmente “no mercado português e espanhol”, tendo já sido recicladas um total de 200 mil toneladas.

A empresa é ainda responsável pela gestão do tratamento de todos os resíduos e utilidades dos cinco terminais do porto de Sines que são “recolhidos, separados, acondicionados nas instalações e enviados para os centros de tratamento”, precisou.

Em declarações à Lusa, durante uma visita ao local, a convite da empresa que está a assinalar 10 anos de operações no porto de Sines, num investimento total de 35 milhões de euros, Vincent Favier explicou que as negociações com a Galp já tiveram início, mas disse ser necessário “alterar” os termos atuais da subconcessão.

“Os ativos existentes nesta infraestrutura, que foram transferidos para a nossa esfera, estavam em muito mau estado. A administração portuária nunca investiu, deu parte do negócio à Galp que também nunca investiu, até que a Galp cedeu-nos a concessão e disse que seria a nossa vez de investir e fizemos o máximo que conseguimos”, afirmou.

No entender do diretor executivo da empresa, que já injetou sete milhões de euros no âmbito deste acordo, “compete à Galp a responsabilidade de investir na melhoria” daquela infraestrutura.

Não é nosso dever subsidiar a administração portuária ou a Galp. Não podem pedir a uma empresa pequena para avançar com esses investimentos, porque o contrato estabelece essa obrigatoriedade”, considerou.

Questionado pela Lusa sobre um cenário que não contemple a renovação da subconcessão, o responsável da empresa luso-francesa explicou que “não será possível continuar” com a unidade industrial (P2R), em Portugal, “que está totalmente integrada na subconcessão”.

Queremos assegurar a nossa presença em Sines e chegar a um acordo com a Galp para a extensão do contrato depois de 2027 e já começamos a discussão para alterar certos aspetos do contrato, porque não queremos gastar outros sete milhões para renovar os equipamentos”, ressalvou.

A Ecoslops reviu recentemente o seu plano estratégico que aponta para a criação de um “hub” no porto de Sines que permitirá desenvolver a próxima geração de unidades de reciclagem de hidrocarbonetos e exportar esta tecnologia designada “Scarabox”, a partir de Portugal, sobretudo para países com economias subdesenvolvidas.

Por isso, defendeu Vincent Favier, a renovação da subconcessão permitirá um aumento da produção “de 25 mil para 35 mil toneladas” de combustível por ano, e “um investimento aproximado de 10 milhões de euros” no projeto da “Scarabox” e na manutenção da atividade.

“Pretendemos aumentar as nossas equipas de operadores para o P2R e de engenheiros, aumentar os salários dos trabalhadores e, ao localizar o negócio da “Scarabox”, em Sines, será necessário contratar mais pessoas, por isso facilmente passaremos de 40 para 50 funcionários”, concluiu.

Contactada pela Lusa, a Galp, concessionária do Terminal de Granéis Líquidos, não quis comentar a possibilidade de extensão da subconcessão com a Ecoslops.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cerca de 12% das entidades em Portugal ainda desconhecem diretiva de cibersegurança, aponta estudo

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2024

Na União Europeia a 28, o conhecimento da diretiva é generalizado, com 92% dos inquiridos a sugerirem estar cientes das linhas gerais da NIS2, segundo Agência da União Europeia para a Cibersegurança.

Cerca de 12% das organizações em Portugal ainda não tem conhecimento sobre a diretiva de cibersegurança NIS2 e diz que 40% das suas lideranças não está envolvida em formação sobre o tema, segundo estudo da agência europeia ENISA.

Estas são algumas das conclusões do relatório da Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA, sigla em inglês) sobre investimentos na segurança das redes e sistemas de informação NIS [‘Network and Information Security’, em inglês] em 2024, onde é feita uma avaliação da política de cibersegurança.

Na União Europeia (UE) a 28, o conhecimento da diretiva é generalizado, com 92% dos inquiridos a sugerirem estar cientes das linhas gerais da NIS2.

Contudo, o nível de conhecimento varia “significativamente” entre os Estados-membros e setores. Por exemplo, França e Finlândia contam com 100% das entidades inquiridas a afirmarem-se conscientes da diretiva, quando Malta regista 80% e Bulgária 82%.

Em Portugal 88% das entidades têm conhecimento da diretiva de cibersegurança – cuja transposição está em consulta pública -, ao mesmo nível que a Roménia e abaixo de Espanha e Polónia (94%), Eslovénia, Eslováquia e Hungria (92%), por exemplo.

Em sentido inverso, 12% das entidades portuguesas ainda não têm conhecimento, tal como na Estónia e Roménia, enquanto em Malta são 20%, seguida da Bulgária (18%), com Croácia (16%) e Lituânia (14%). Todos os restantes países registam uma percentagem inferior a 12%.

Relativamente ao envolvimento da liderança na formação dedicada em cibersegurança por Estado-membro, o relatório da ENISA refere que em Portugal 40% das entidades envolvidas no estudo adiantaram que as suas lideranças não receberam formação nesta matéria, acima da Alemanha (32%), Espanha e França (34%) ou Itália (30%).

Contudo, neste parâmetro, Portugal tem um desempenho melhor que a Grécia (54%), Gunfria (65%) ou Suécia (44%).

No que respeita ao envolvimento da liderança na aprovação de medidas de gestão de risco em cibersegurança, em Portugal 86% das entidades diz que são responsáveis pela tomada de medidas. Na Alemanha são 98%, em Espanha, França e Itália 94%, enquanto na Suécia são 82%.

Em termos de maturidade percebida da gestão de riscos em cibersegurança, Portugal tem uma pontuação de 6,8, abaixo de Espanha (7,8), de França (7,9), Itália (7,8) e Alemanha (7,6), entre outros.

Abaixo desta pontuação está Chipre (5,2), Malta (5,4) ou Lituânia e Estónia (5,6).

em termos de capacidade de detetar e responder a ciberataques sofisticados, Portugal tem uma pontuação de 7,1, acima de Chipre (5,5), Malta (5,8), Luxemburgo (6,8) ou Grécia (7), entre outros.

Espanha lidera (pontuação 8), seguida da França (7,9) e Alemanha e Finlândia (7,6).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Leão de João Pereira ferido, a Cassete de Lage e FC Porto frente a Famalicão em crise

Se o Sporting quer evitar uma bola de neve negativa, é crucial regressar aos triunfos para dar maior confiança aos jogadores. Bruno Lage está focado e procura a oitava vitória consecutiva.

Mais uma volta no Carrossel da Primeira Liga. João Pereira tem de dar uma resposta o mais rápido possível, após duas derrotas consecutivas do Sporting, para também provar aos adeptos que pode liderar o Leão e retirar alguma ansiedade dos jogadores. O próximo adversário é o Moreirense, em Moreira de Cónegos, e a equipa ainda não perdeu em casa esta temporada.

Já o Benfica continua a somar vitórias com Bruno Lage e vai ter pela frente o Vitória SC, que vem de goleada. Quanto ao FC Porto, os dragões já regressaram às vitórias e vão visitar o Famalicão, que já viveu melhores dias.

Recordando brevemente a última jornada, o principal destaque foi a derrota do Sporting com o Santa Clara, até porque o Leão estava invicto na Primeira Liga e podia ter quebrado o recorde de melhor arranque de sempre no campeonato.

O Benfica ganhou fora de casa o Arouca por 2-0 e o FC Porto venceu em casa o Casa Pia pelo menos resultado. Houve nova vitória do Farense (1-0 ao Estrela Amadora) e a equipa algarvia somou pontos na luta pela manutenção: leva 8 pontos no penúltimo lugar.

Moreirense x Sporting: Leão Ferido enfrenta Casa Invicta

“Não diria que a vitória é determinante, mas é importante”, disse João Pereira na antevisão ao jogo com o Moreirense. Depois de o Sporting perder duas vezes seguidas – algo que não acontecia há algum tempo – e a dúvida começar a reinar na cabeça de muitos adeptos, diria que a vitória é sim determinante.

Se o Sporting quer evitar uma bola de neve negativa, é crucial regressar aos triunfos para dar maior confiança aos jogadores (que se notou nervosismo e alguma ansiedade frente ao Santa Clara) e seguir numa onda mais tranquila.

O Santa Clara era o primeiro teste real de João Pereira, dado a diferença de níveis para com o Amarante e o Arsenal, e o Leão falhou a lição. Independentemente do que acharmos da arbitragem (altamente comentado), a verdade é que o Sporting foi desportivamente muito fraco comparado ao que nos habituou no início da temporada: viu-se um ritmo baixo, dificuldades na criação de vantagens e construção de grandes oportunidades.

Sentiu-se diferenças no processo ofensivo e o Santa Clara, também com mérito na forma como se preparou defensivamente e conseguiu sair a jogar, marcou e ganhou.

O Sporting vai agora enfrentar esta noite o Moreirense num jogo que vai realizar-se às 20h15 em Moreira de Cónegos. Vale a pena destacar que, nesta temporada, ninguém conseguiu ganhar em casa do Moreirense (vitórias sobre o Arouca, Santa Clara, Gil Vicente e FC Porto; empates com o Benfica e Famalicão). Até ao momento, João Pereira fica marcado pela aposta firme em Marcus Edwards (que deverá voltar a ser titular) e colocação de Daniel Bragança em zonas mais avançadas, sendo o sexto homem na última frente leonina (2 alas + 3 avançados + Daniel Bragança) e deixando Morten Hjulmand mais atrás. Isto numa dinâmica com bola.

Benfica x Vitória SC: Cassete gravada

Bruno Lage admitiu que, depois da vitória sobre o Arouca, disse repetidamente à equipa do Benfica: “Vitória SC, Vitória SC e Vitória SC. É uma cassete”. O treinador português está focado e procura a oitava vitória consecutiva na Primeira Liga, de modo a estar mais próximo do que tinha admitido – reduzir distâncias para o 1.º lugar e chegar ao 2.º até ao final do ano. Diante do Arouca, ainda assim, o Benfica não teve o jogo mais fácil: houve falta de criatividade e determinadas dificuldades.

Atenção que o Vitória SC vem de uma goleada de 4-0 ao Gil Vicente. Esta temporada, a turma de Rui Borges já mostrou ser um osso duro de roer. Apresenta organização defensiva e tem armas para ferir, como Kaio César (rapidez), Nuno Santos (o homem dos grandes golos), Nélson Oliveira (experiência), por exemplo.

Tomás Handel é caso sério também, muito importante na dinâmica do meio-campo. Destacar que Toni Borevkovic, titular indiscutível no centro da defesa, está em dúvida para o jogo. Na Primeira Liga, estão de momento em sexto lugar, com 21 pontos.

Famalicão x FC Porto: Duelo de Crises

Armando Evangelista vai ser despedido do Famalicão e, nesta quarta-feira, até foi o adjunto Ricardo Silva a dar o treino. A informação é garantida pela imprensa nacional, apesar de ainda não estar oficial. Logo, por mais dúvidas que ainda haja sobre a continuidade de Vítor Bruno sob o leme do FC Porto, a verdade é que os lados do Famalicão não estão melhor, há instabilidade e isso é um aspeto crucial a ter em conta.

Os famalicenses vivem um momento complicado de resultados: uma vitória nos últimos cinco jogos (pelo meio, eliminação da Taça de Portugal) e apenas duas vitórias se recuarmos até dia 1 de setembro. Contrasta com o início de temporada: ganharam os três primeiros jogos e um deles foi ao Benfica.

Já o FC Porto, depois de três derrotas seguidas e um empate, regressou às vitórias esta segunda-feira passada frente ao Casa Pia, com golos de Fábio Vieira (muito importante colocar o jogador por dentro, a nível de construção) e Samu (não marcava desde o jogo com o Benfica).

Apesar da vitória, os dragões ainda têm de melhorar em vários aspetos. E no fundo, podemos encontrar semelhanças com a situação de João Pereira no Sporting: Vítor Bruno e o FC Porto, se querem evitar bola de neve e dar maior tranquilidade aos jogadores e adeptos, precisam de voltar a ganhar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot aumenta para 39 milhões de euros

  • ECO
  • 6 Dezembro 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 39 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 39 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 6 de dezembro:

Números: 14, 25, 39, 44 e 47

Estrelas: 6 e 10

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acionistas da Farminveste votam em emissão obrigacionista até 60 milhões em janeiro

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2024

A reunião magna, a 9 de janeiro, terá como ponto principal a emissão de obrigações ordinárias com o valor inicial de até 40 milhões, o qual poderá ser aumentado até 60 milhões de euros.

Os acionistas da Farminveste irão reunir-se, a 9 de janeiro, em assembleia-geral, para deliberar sobre a emissão de obrigações que poderão chegar aos 60 milhões de euros, segundo um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na nota, o grupo dá conta de que a reunião magna tem como primeiro ponto a “deliberação de emissão de obrigações ordinárias, escriturais, nominativas, com o valor nominal global inicial de até 40.000.000,00 euros, o qual poderá ser aumentado até 60.000.000,00 euros através de adenda ao prospeto a ser aprovada pela CMVM”.

Serão ainda discutidos “outros assuntos do interesse da sociedade”, indicou o grupo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comissário europeu defende um “big bang” na Defesa contra a ameaça russa

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2024

O comissário europeu defende que o Velho Continente precisa "gastar mais na defesa, não por causa de Trump, mas por causa de Putin".

O novo comissário europeu da Defesa, Andrius Kubilius, defendeu esta sexta-feira que a União Europeia (UE) precisa de aplicar um investimento exponencial, uma espécie de “big bang“, no setor da Defesa para fazer frente à ameaça russa.

“Precisamos de passar daquilo a que alguns chamam uma abordagem incremental para aumentar as nossas capacidades de defesa para uma abordagem big bang, para sermos capazes de responder a uma possível agressão russa”, sublinhou o antigo primeiro-ministro lituano numa entrevista à agência francesa AFP. O comissário europeu alertou para a necessidade imperiosa desta mudança de abordagem, dada a ameaça crescente da Rússia.

“A Rússia pode estar pronta a lançar um ataque militar contra um país da UE ou da NATO antes de 2030”, alertou, citando vários relatórios de serviços secretos ocidentais. “A questão é saber se existe vontade política suficiente [na Europa] para nos defendermos”, acrescentou.

Sobre o regresso de Donald Trump à Casa Branca (presidência dos Estados Unidos) e o seu impacto na afetação de mais recursos europeus à segurança no continente, Kubilius sublinhou ser necessário “gastar mais na defesa, não por causa de Trump, mas por causa de Putin”.

Desde a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, os países europeus têm tentado reforçar a sua indústria de defesa, mas as suas capacidades continuam a ser limitadas. No entanto, de acordo com as estimativas da NATO, cerca de 49 novas brigadas, 1.500 tanques e mil peças de artilharia terão de ser adicionadas ao arsenal europeu até 2044.

“Estamos muito aquém destas condições, que temos de satisfazer antes de 2030, porque não podemos pedir ao Presidente [russo] Vladimir Putin que adie os seus planos para 2044”, alertou. Kubilius tenciona impulsionar a expansão da indústria europeia através de “um plano com uma visão clara para o setor”, afirmou.

“Acrescentaremos valor se chegarmos com uma procura significativa, contratos a longo prazo e dinheiro claramente identificado”, insistiu.

O comissário explicou que, ao passo que se um único país europeu comprasse 20 tanques pagaria mais e não teria prioridade em relação a encomendas maiores, se os países europeus encomendassem, em conjunto, 1.500 tanques de uma só vez, poder-se-ia “esperar que o preço fosse mais baixo”, o que encorajaria a indústria, que precisa de visibilidade a longo prazo.

No entanto, tal implica um grande investimento, cerca de 500 mil milhões de euros ao longo de dez anos, segundo Kubilius, que acredita que há soluções. O representante do executivo comunitário não clarificou os meios de financiamento, embora rejeite um empréstimo europeu pois, segundo frisou, deixaria “toda a gente nervosa”.

Vários países, entre os quais a Alemanha e os Países Baixos, opõem-se a que a União Europeia volte a contrair empréstimos, como fez pela primeira vez durante a pandemia de covid-19. Kubilius salientou que seria necessário persuadir os Estados-membros a contrair empréstimos de até 500 mil milhões de euros, que seriam reembolsados ao longo de vários anos, com vista a satisfazer as novas exigências da NATO.

A UE dedica atualmente menos de 0,1% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em ajuda militar à Ucrânia, enquanto 9% do PIB da Rússia é absorvido pelas despesas militares, mencionou ainda o representante europeu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.