Linklaters assessora emissão de dívida de 400 milhões de euros da TAP

A equipa da Linklaters envolvida na operação foi composta por António Soares, Vera Ferreira de Lima e Rita Albuquerque, e com o apoio dos escritórios de Londres, Nova Iorque e Washington DC.

O escritório de advogados da Linklaters assessorou a TAP na emissão de 400 milhões de euros em obrigações seniores, aumentando em 25 milhões de euros a sua exposição ao mercado de obrigações.

“A recente emissão de dívida visa refinanciar uma linha de obrigações anterior de 375 milhões de euros, cuja taxa de juro era de 5,625%, enquanto a nova emissão beneficiou de uma taxa fixada em 5,125%, com maturidade em 2029”, explica a firma em comunicado.

A equipa da Linklaters envolvida na operação foi composta por António Soares, Vera Ferreira de Lima e Rita Albuquerque, juntamente com profissionais dos escritórios da Linklaters em Londres, Nova Iorque, Paris e Washington DC.

“A nova emissão, superior em 50 milhões de euros face aos 350 milhões inicialmente previstos, é um reflexo do interesse dos investidores institucionais na companhia aérea e uma consequência das condições favoráveis do mercado. Permitirá, ainda, a consolidação da posição da TAP antes do processo de privatização”, referem.

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Vítor Palmela Fidalgo é o novo representante português do Tribunal Unificado de Patentes

O diretor jurídico da Inventa, Vítor Palmela Fidalgo, foi nomeado pelo Tribunal Unificado de Patentes como representante português para atuar como perito no Centro de Mediação e Arbitragem.

O diretor jurídico da Inventa, Vítor Palmela Fidalgo, foi nomeado pelo Tribunal Unificado de Patentes (TUP) como representante português para atuar como perito no Centro de Mediação e Arbitragem daquele tribunal. No total, são apenas escolhidos doze peritos a nível europeu e apenas um por país.

Esta nomeação é de um enorme prestígio, honra e compromisso, num trabalho muito técnico e totalmente imparcial que aceito para os próximos seis anos”, sublinha Vítor Palmela Fidalgo.

Durante o mandato de seis anos os peritos contribuem para a implementação do Centro de Arbitragem e Mediação do TUP, que terá sede em Lisboa e em Ljubljana, na Eslovénia.

Neste cargo, o perito auxilia o diretor do Centro de Arbitragem e tem como missão ajudar na instalação do centro, por exemplo, em termos de regulamentação e escolha dos árbitros a nível europeu.

A escolha é feita por análise curricular e mérito, existindo, previamente, uma indicação por parte de cada instituto nacional. Após a decisão do Centro de Arbitragem, o nomeado é contactado, devendo indicar se aceita o cargo.

“É uma enorme honra que o nosso diretor jurídico seja reconhecido a nível internacional, o que reflete a qualidade do seu (e nosso) trabalho em prol das marcas e patentes pelo mundo“, assegura Tiago Reis Nobre, managing partner da Inventa.

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Câmara de Lisboa aprova orçamento sob fortes críticas da oposição

Carlos Moedas diz que este "é um orçamento audacioso", mas os partidos de oposição discordam e criticam principalmente a devolução aos munícipes de 77 milhões de euros de IRS em 2025.

Está aprovado o Orçamento para 2025 da câmara de Lisboa com uma dotação de 1.359 milhões de euros. Este é o último deste mandato que foi viabilizado graças à abstenção do PS que permitiu ao autarca Carlos Moedas exercer o voto de qualidade para desempatar as votações: sete votos a favor do PSD/CDS-PP e igual número contra da oposição.

Três vereadores dos Cidadãos por Lisboa (CPL, eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do Livre e um do BE votaram contra o documento que foi esta quinta-feira aprovado, durante a reunião privada do Executivo que se prolongou até perto das 22h. O documento — apresentado pela liderança PSD/CDS-PP que governa sem maioria absoluta — ainda vai ser objeto de deliberação na Assembleia Municipal de Lisboa.

“O orçamento que apresentámos para 2025 e que foi aprovado é um orçamento audacioso, que atua para melhorar a vida das pessoas e que deixa um legado social e de melhoria da qualidade de vida. É um orçamento feito com as pessoas e para as pessoas. É o orçamento das pessoas”, assegura Carlos Moedas, citado num comunicado.

O Executivo “investiu mais 456 milhões de euros em quatro anos do que o executivo anterior”, nota o autarca eleito pela coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança).

Entre as principais áreas de investimento para 2025 constam a habitação com 154 milhões de euros de dotação, os direitos sociais com 38 milhões de euros e a higiene urbana com 38 milhões de euros, ou seja, mais 65% do que em 2024.

“Na Habitação temos mais de 150 milhões de euros destinados à construção e à reabilitação, acompanhados de uma aposta forte em apoios como o subsídio municipal de arrendamento. Na higiene urbana vamos investir 38 milhões de euros para termos uma cidade ainda mais limpa”, detalha o presidente da câmara de Lisboa.

O orçamento que apresentámos para 2025 e que foi aprovado é um orçamento audacioso, que atua para melhorar a vida das pessoas e que deixa um legado social e de melhoria da qualidade de vida.

Carlos Moedas

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Carlos Moedas aproveita para elencar as 5.000 obras em fogos entre construção nova e reabilitação que beneficiaram 3.156 famílias neste mandato. Destaca ainda os 12 milhões de euros para apoiar as pessoas em situação de sem-abrigo.

Neste orçamento as juntas de freguesias também saem reforçadas com mais 22% do que em 2024, na ordem dos 466 milhões de euros.

Já a área da mobilidade tem uma dotação de 311 milhões de euros, dos quais 188 milhões destinam-se à Carris. O Executivo também destaca a cultura com o maior orçamento deste mandato na ordem dos 64 milhões de euros, mais 23% do que em 2024.

Apresentação da Carta Municipal de Habitação de Lisboa - 23FEV23

PCP contra devolução de 77 milhões de IRS aos munícipes

“Neste orçamento, e como previsto, o Executivo cumpre a promessa de devolver os 5% de IRS aos munícipes. Serão 77 milhões [de euros] em 2025 que são devolvidos aos residentes de Lisboa, sendo que no mandato foram devolvidos 267 milhões de euros”, destaca o autarca social-democrata.

Esta medida é fortemente criticada pela oposição. A vereação dos Cidadãos Por Lisboa é contra a decisão do Executivo de prescindir da receita do IRS, de 77 milhões de euros em 2025, considerando, citados pela Lusa, tratar-se de um valor superior aos orçamentos para a cultura, educação ou direitos sociais.

Também João Ferreira, deputado da CDU, considera “errada e profundamente injusta” a opção política de “prescindir, em quatro anos, da receita de 267 milhões de euros resultante da devolução do IRS, quando metade deste valor vai diretamente para o bolso dos 10% de sujeitos passivos de IRS de maiores rendimentos da cidade (o que corresponde aos 4% de sujeitos passivos com maiores rendimentos do país)”.

O deputado comunista votou contra o orçamento por entender ser “desprovido de qualquer visão estratégica sobre a cidade”, e por não responder “às necessidades mais sentidas pela população”. Além de ser “pouco democrático, pois não considera as propostas que têm sido aprovadas pela oposição e que poderão ficar comprometidas por falta de cabimentação”. Entre elas, exemplifica, a requalificação do antigo campo de Golfe da Bela num corredor verde ou a concretização dos projetos do Programa Arredamento a Custo Acessível.

“Este orçamento aprofunda a linha seguida nos anos anteriores de distanciamento entre as políticas municipais e as necessidades mais sentidas pela população, aumentando o fosso que se vem consolidando nos sucessivos orçamentos”, assinala João Ferreira, citado numa nota.

Igualmente contra este documento está a vereação dos Cidadãos Por Lisboa por considerar que a liderança PSD/CDS-PP na capital apresenta orçamentos que “propagandeiam níveis de investimento inéditos, depois esmagados em alterações orçamentais”.

Em comunicado enviado à Lusa, os três vereadores dos Cidadãos por Lisboa (CPL) — Paula Marques, Floresbela Pinto e Rui Franco — elencam ainda a trajetória “gritante” de endividamento da câmara, com empréstimos na banca comercial, e o financiamento da Web Summit que este orçamento quer “consolidar e maximizar”.

Os três vereadores dos CPL alertam ainda para os cortes na Carris, o último de quatro milhões de euros. Acresce o atraso de mais de um ano no Plano Geral de Drenagem, com um “descontrolo superior a 40 milhões de euros”, e a demora na concretização de obras em escolas e creches, bem como na área da habitação.

Citado pela Lusa, já o Livre acusa o Executivo de Carlos Moedas de não apresentar “respostas concretas e demonstráveis”. Elenca à Lusa os casos da SRU, com a proposta de utilização de terrenos municipais para concessões sem discussão pública, e da EMEL, com problemas recorrentes na rede GIRA, incluindo “o fecho dos dados abertos, o retrocesso da rede ciclável e a incoerência da política de estacionamento, que este orçamento não vem resolver”.

O Livre chama ainda a atenção para o aumento do endividamento da câmara, que levanta questões de sustentabilidade e gestão financeira, o que “não bate certo com a medida da devolução de 5% do IRS”.

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Portuguesas Biochip-Pathfinder e StoreNow vencem competição europeia

  • ECO
  • 29 Novembro 2024

Portugal tinha quatro startups a competir no "Jumpstarter", iniciativa promovida pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT). Vencedoras receberam um prémio de 10 mil euros.

Duas equipas portuguesas venceram as categorias “EIT Health” e “EIT InnoEnergy” na edição deste ano do programa “Jumpstarter”, promovido pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT). As portuguesas Biochip-Pathfinder e StoreNow foram premiadas com 10 mil euros na final da iniciativa que decorreu, em Budapeste, na Hungria.

O programa ajuda a criar novos empregos, traz novas competências e estimula o empreendedorismo na região”, refere Piotr Boulange, representante do programa EIT Jumpstarter, citado em comunicado. “Considerando que cada euro investido no programa gera 30 euros de financiamento externo para novas empresas, o EIT Jumpstarter é um verdadeiro trampolim para fundadores talentosos”, acrescenta.

O programa “Jumpstarter” é promovido pelo EIT e tem uma duração de sete meses. A iniciativa visa transformar ideias em startups preparadas para entrar no mercado, tendo, desde 2017, formado 1.180 talentos, criado 124 novas startups e 2.100 novos postos de trabalho, de acordo com o Painel Europeu da Inovação. Estas startups atraíram ao todo 150 milhões de euros de investimento externo até à data, segundo informa comunicado.

49 equipas a concurso, quatro nacionais

O programa, este ano, recebeu 600 candidaturas, destas 180 foram selecionadas para formação, das quais as 49 foram escolhidas para competir em Budapeste, divididas em nove categorias de vários setores, do alimentar ao energético.

Portugal tinha quatro equipas na competição: a BiochipPathfinder, a NexTheraTech, a StoreNow e a Wonky Wonders.

Em cada categoria foram selecionados três vencedores, perfazendo um total de 24 startups, que receberam, coletivamente, prémios no valor de 150 mil euros.

Quem são as vencedoras portuguesas

A Biochip-Pathfinder, vencedora na categoria de saúde, consiste num laboratório plasmónico em chip orientado por IA com uma ferramenta de diagnóstico para detetar de forma rápida a resistência antimicrobiana (RAM), que anualmente contribui para cerca de 5 milhões de mortes. A startup nacional competiu com a WellscanPro (Kosovo) e a NexThera Tech, também de Portugal.

Vencedora na categoria “InnoEnergy”, a StoreNow, é uma plataforma digital que faz a ligação entre os proprietários de habitações interessados em instalar sistemas de armazenamento de bateria e as empresas ou instaladores que oferecem soluções de energia renovável. Competiu com a Deltasort (Croáci) e Rehemp (Sérvia).

A competição contou também com outra equipa portuguesa, a Wonky Wonders, uma empresa de snacks, que competiu na categoria “EIT Food”..

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Enxarrama, o novo-velho vinho de António Maçanita

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 29 Novembro 2024

António Maçanita tem vindo secretamente a preparar o regresso do mítico vinho Enxarrama, uma referência de antigamente, conhecida como o arqui-rival do Pêra Manca.

Depois de passar anos a fazer alguns dos melhores vinhos do país – distinguido diversas vezes em prémios e nomeações –, António Maçanita tem vindo secretamente, com a sua Fita Preta, a preparar o regresso do mítico vinho Enxarrama. O tinto, feito com uvas colhidas em 2014, tem o preço de 480€ a garrafa.

O vinho Enxarrama existe desde finais do séc. XIII. É proveniente de uma das zonas vinhateiras mais antigas de Évora de que há registo e deve o seu nome ao rio Xarrama, que nasce a noroeste da cidade. No final do séc. XIX, antes da filoxera, chegou a ser considerado o melhor vinho da região, de acordo com registos de Ferreira Lapa, em 1867: “De todos os vinhos da região eborense, o Enxarrama é o mais apreciado e obtém o melhor preço (…) ele é mais do que nenhum outro (…) procurado para a venda a retalho nos armazéns da capital (…). Em Évora há outros sítios mais ou menos nomeados pelos seus vinhos; entre eles os de Pêra Manca.”

Nesta edição agora lançada, António Maçanita fez um esforço para conseguir recuperar o espírito deste icónico vinho alentejano, com as mesmas técnicas usadas na época: vinhas de 25-30 anos cultivadas em sequeiro, em solo predominantemente granítico com algum xisto, produção biológica, certificada e sustentável; vindima manual noturna, sendo as uvas posteriormente selecionadas em mesa de escolha, para garantir que apenas a melhor fruta entra na cuba; fermentação espontânea (25-40 dias) feita por gravidade, sem recurso a bombas, permitindo uma extração suave e longa; fermentação malolática parcialmente em barrica (30%) e cuba. Por fim, um estágio total de 10 anos antes do lançamento, divididos por 36 meses em barricas de 228 litros de carvalho francês, 12 meses em cubas de 500 litros e 6 anos em garrafa.

Recordando as notas de prova do agrónomo e professor Ferreira Lapa, em 1867: “O vinho do Enxarrama é bastante tinto e encorpado, crystallino, cheiro tartsoso, e não suave, de sabor quente e macio, com travo (…) bem pronunciado. Não é um vinho alcoólico, nem aromático, é um vinho forte e bastão, que bem por causa do seu tanino pode tolerar o seu volume em álcool (…) Talvez por estas rasões, quasi tanto por suas outras qualidades, é elle mais que nenhum outro de Évora procurado para a venda a retalho nos armazéns de Lisboa”.

Foram produzidas 1218 garrafas deste vinho, lançado neste final de ano. É juntar já à lista de presentes de Natal.

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⛽ Gasolina vai descer 2,5 cêntimos para a semana, mas gasóleo não mexe

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,690 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,601 euros por litro de gasóleo simples.

Os preços da gasolina vão descer, mas os do diesel não mexem na próxima semana, por isso, se puder abasteça só na segunda-feira. A gasolina deverá descer 2,5 cêntimos e o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, não deverá sofrer alterações, avançam ao ECO fontes do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,690 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,601 euros por litro de gasóleo simples, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent de sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, tanto os preços do gasóleo como os da gasolina subiram dois cêntimos, um comportamento distinto face às expectativas do mercado que apontavam para um aumento de 2,5 cêntimos do diesel e de um cêntimo da gasolina.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a descer 0,25%, para os 73,10 dólares por barril, mas caminham para uma perda semanal de 3,3%, à medida que os receios de perturbações do lado da oferta aliviam com o abrandamento das tensões no Médio Oriente.

Israel e o grupo armado libanês Hezbollah trocaram acusações quinta-feira sobre supostas violações do cessar-fogo que entrou em vigor no dia anterior. O acordo inicialmente parecia aliviar o potencial de perturbação no fornecimento de crude caso o conflito se alastrasse à região. Um receio que motivou escaladas nos preços nas semanas anteriores. No entanto, os fornecimentos de petróleo do Médio Oriente não foram afetados durante os confrontos entre Israel e o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza.

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Só 14% dos gestores acredita que Orçamento do Estado terá impacto positivo nas empresas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Novembro 2024

Três em cada quatro empresários descartam o private equity como opção relevante para os planos de crescimento dos negócios. Conheça as principais conclusões da edição de novembro do barómetro Kaizen.

A proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que acaba de ser aprovada em votação final global esta sexta-feira, não é do agrado da larga maioria dos empresários. Na edição de novembro do barómetro Kaizen, 83% dos gestores inquiridos considera que o documento não tem medidas com impacto relevante em relação às necessidades das suas empresas. Só 14% acredita que o OE2025 vai contribuir de forma positiva para o crescimento dos seus negócios.

Os desafios para a competitividade das empresas sobem de tom diante de um crescente protecionismo, caso se confirme o aumento das taxas alfandegárias entre os EUA, a Zona Euro e a China. Neste cenário, os líderes empresariais destacam a importância de investir em inovação e aumentar a eficiência operacional (59%), bem como de diversificar os mercados (40%) para garantir resiliência e crescimento.

Além disso, sublinham também a necessidade de medidas domésticas para enfrentar os desafios internacionais, sendo que 77% dos empresários veem a redução da carga fiscal como estratégia chave e 61% apontam o investimento em inovação e tecnologia como essencial.

No que toca à forma de investimento, 73% dos empresários descartam o private equity como uma opção relevante para os seus planos de crescimento, privilegiando antes estratégias mais tradicionais: 61% preferem o financiamento bancário como a sua principal via de suporte, enquanto 31% afirma não recorrer a financiamento externo para expandir.

Este panorama de incerteza não é apenas um desafio; é uma oportunidade para as organizações se reinventarem e converterem a adaptação em vantagem competitiva.

António Costa

CEO do Kaizen Institute

Entre os mais de 220 gestores de médias e grandes empresas que foram inquiridos — em conjunto, representam mais de 35% do PIB nacional –, metade (50%) antecipa que a descida das taxas de juro, pelo Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal dos EUA (Fed), terá um impacto positivo nos seus custos de endividamento.

Face à última edição deste estudo, realizada em abril, a confiança dos gestores na economia nacional subiu de 12,19 para 12,61. Além disso, 61% afirmam que esperam cumprir ou até ultrapassar os objetivos definidos para o corrente ano nas suas empresas.

Para 2025, 59% dos inquiridos afirmam que as suas maiores apostas serão no aumento de produtividade, 45% na entrada em novos mercados/geografias e 40% na melhoria da força de vendas e da customer journey.

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Subsídio de desemprego máximo sobe para 1.306 euros no próximo ano

IAS deverá aumentar 2,6%, segundo estimativa provisória do INE, o que levará ao reforço de uma série de prestações sociais. O limite máximo do subsídio de desemprego, por exemplo, sobe 33 euros.

O subsídio de desemprego máximo deverá subir cerca de 33 euros no próximo ano, atingindo 1306,25 euros, de acordo com os cálculos feitos pelo ECO. Este aumento decorre da atualização do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que tem por base o crescimento da economia e a variação dos preços. Também o subsídio de doença mínimo deverá subir por esta razão, passando para 5,23 euros por dia.

Por lei, há dois indicadores que determinam que atualização deve ser aplicada, no arranque de cada ano, ao IAS: a média do crescimento económico dos últimos dois anos e a variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços no Consumidor (sem habitação) disponível a 30 de novembro.

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) publicou esta sexta-feira a estimativa provisória para esse segundo indicador, o que permitiu ao ECO calcular que, em janeiro, o IAS deverá subir dos atuais 509,26 euros para 522,5 euros.

Essa subida é relevante uma vez que puxa por uma série de prestações sociais. Desde logo, impacta os limites mínimo e máximo do subsídio de desemprego.

De acordo com a Segurança Social, o montante mínimo do subsídio de desemprego é o equivalente a 1,15 vezes o IAS, nas situações em que as remunerações que serviram de base ao cálculo do subsídio correspondam, pelo menos, ao valor do salário mínimo nacional.

Ora, como em 2024 o IAS estava em 509,26 euros, o mínimo dessa prestação tem sido, portanto, de 585,65 euros. Mas deverá subir 15,23 euros em janeiro, chegando a 600,88 euros.

Já o montante máximo do subsídio de desemprego é o correspondente a 2,5 vezes o IAS. Quer isto dizer que, em 2024, esse limite esteve fixado em 1.273,15 euros e em janeiro deverá passar para 1306,25 euros. São mais 33,10 euros.

Mas esta não é a única prestação que será reforçada à boleia da atualização do IAS. O subsídio social de desemprego (que se destina a quem já tenha esgotado o subsídio de desemprego ou não tenha descontos suficientes para ter acesso a ele) também vai mudar.

Hoje, essa prestação é de 509,26 euros (ou seja, o valor do IAS) para os beneficiários com agregado familiar e de 407,41 euros (80% do IAS) para os beneficiários a viver sozinhos. A partir do próximo mês, o subsídio social de desemprego deverá passar para 522,5 euros para os beneficiários com família e para 418 euros para aqueles que vivem sozinhos.

Subsídio de doença e por morte

No caso do subsídio de doença, o IAS serve de base para calcular o limite mínimo diário. Em 2024, esse patamar tem estado fixado em 5,09 euros. Mas em 2025 deverá passar para 5,23 euros, de acordo com as contas do ECO, por efeito da atualização do IAS.

Outra prestação social que deverá ser impactada é o subsídio por morte, apoio pago de uma só vez aos familiares do beneficiário, que se destina a compensar o acréscimo de encargos decorrentes da morte deste, com o objetivo de facilitar a reorganização da vida familiar”, segundo a Segurança Social.

Este subsídio corresponde a três vezes o IAS, pelo que, ao longo deste ano, esteve fixado em 1.527,78 euros. Em 2025, deverá passar para 1.567,50 euros, um aumento de quase 40 euros.

Convém notar que os números divulgados esta sexta-feira pelo INE são ainda provisórios, pelo que poderão ser vir a revistos a 11 de dezembro, data em que será publicada a nota definitiva do gabinete de estatísticas.

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“Somos uma família”, afirma a Meo na campanha de Natal

  • + M
  • 29 Novembro 2024

Neste Natal a Meo convida a celebrar a diversidade, mostrando que em cada tradição, cor ou cultura, há espaço para todos. A criatividade é da Dentsu.

O Artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos serve de mote para a campanha de Natal do Meo, que este ano celebra o poder da união e da igualdade entre comunidades. “Somos uma família” é a mensagem “traduzida na união e na amizade genuína, sem fronteiras, das duas crianças que, livres de barreiras, diferenças e preconceitos”, protagonizam a campanha.

Com esta iniciativa, a marca pretende reforçar o seu posicionamento na vertente de responsabilidade social, como marca de causas, dando continuidade à afirmação dos valores fundamentais da Igualdade, Fraternidade e Integração.

“Para o Meo, o Natal é uma oportunidade única para despertar consciências e inspirar uma reflexão profunda sobre os valores que realmente importam. Esta campanha resulta do nosso firme compromisso com causas sociais”, afirma Luíza Galindo, diretora de marca e comunicação da marca, citada em comunicado.

Assinada pela Dentsu Creative, produzida pela Garage Films, com produção executiva de Miguel Varela e realizada por João Nuno, a banda sonora do filme de Natal é um cover da música “I’d do anything for love”, de Meat Loaf, interpretado por Marta Rodrigues.

Com planeamento de meios da OMD, a campanha arranca esta sexta-feira, pela hora de almoço, e estará presente em a televisão, na rádio, em redes de exterior, imprensa, meios digitais e nos pontos de venda da Meo.

 

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Cinco lugares onde vamos dormir como anjinhos

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 29 Novembro 2024

Dormir é das mais importantes funções do nosso corpo e a Hästens – marca sueca das melhores camas do mundo – sabe disso. Descobrimos cinco alojamentos onde podemos ter noites de sono reparador.

Fundamental para a manutenção da nossa saúde e bem-estar, o sono é essencial ao funcionamento do organismo, diminuindo o risco de problemas cardíacos, respiratórios e neurológicos. Mas, na correria do dia-a-dia, numa sociedade que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, a um ritmo alucinante, é fácil esquecermo-nos da importância que tem, na nossa vida, uma boa noite de sono. Felizmente existe, nos confins da Suécia – numa pequena fábrica situada em Köping, a 150 quilómetros de Estocolmo – um grupo de artesãos de camas que acreditam que podem transformar o mundo num lugar melhor. Há mais de 170 anos que fazem, dia após dia, aquelas que foram consideradas as melhores camas do mundo. Feitas à mão e com materiais naturais como crina de cavalo, lã, algodão, linho, pinho e molas de aço, são garantia de uma sequência inesgotável de noites bem dormidas. Som o mote “Sleep to Perform” (dormir para executar, em tradução livre), a marca propõe que durmamos bem para termos mais saúde e uma melhor performance – no trabalho e na vida. A Fora de Série testou e corrobora: numa cama Hästens dormimos como anjos.

Cientes da importância que uma boa experiência de sono tem na vida das pessoas, muitos hoteleiros portugueses estão a render-se à qualidade inegável das camas Hästens e a apostar neste segmento. Nestes cinco alojamentos, não estamos apenas a passar um fim-de-semana: estamos a viver uma experiência exclusiva de bem-estar apostada na sublimação do sono. Nestes quartos, tudo se conjuga – a iluminação, a temperatura, o conforto das almofadas, a suavidade da roupa de cama, a música de fundo, a infusão antes de dormir – para que o descanso seja total. Porque precisamos de dormir para viver.

Vinha byNhome, Ponte de Lima

Neste simpático turismo rural, entre as vinhas e com vista para a Serra de Arga, existe a suite Lusitano by Hästens, que presta tributo a esse exímio embaixador de Portugal no mundo, o cavalo Lusitano. Nesta suite com uma decoração alusiva ao mundo equestre está, como não podia deixar de ser – ora Hästens não significasse “cavalo” em sueco –, a cama Maranga, um dos muitos modelos das camas Hästens. À cama, juntam-se várias amenities que sobressaem na suite: a coluna de som Marshall para ouvir a playlist do Spotify criada para induzir o sono, o secador de cabelo Dyson, os eletrodomésticos SMEG, objetos de desejo que prometem manter-nos ocupados ao longo da estadia.

Porque, de acordo com Filipe Pimenta, o proprietário, produtor de vinhos e criador de cavalos, “a arquitetura do sono promovida pela Hästens diz-nos que a cama não muda a forma como dormimos, mas a forma como acordamos e vivemos”. E aqui vamos precisar dessa boa energia, para desfrutar do pequeno-almoço tomado na vinha, da gastronomia deliciosa da região, dos banhos noturnos no jacuzzi aquecido e da tranquilidade que Ponte de Lima oferece.

Hotel Altis Porto, Porto

Inaugurou há menos de dois meses e já é um sucesso na cidade. O primeiro hotel do grupo Altis no Porto também apostou na saúde dos seus hóspedes. Além do restaurante Exuberante – que tem a preocupação de ter uma carta plant based focada nos ingredientes de melhor qualidade –, o hotel oferece programas de detox criados pela nutricionista Mafalda Rodrigues Almeida. Mas a cereja está no topo do bolo – ou melhor, no topo do edifício: as três penthouse suites, com vista direta sobre o Douro, todas elas equipadas com camas Maranga da Hästens, para garantir noites de descanso como bem merecemos. Duas das penthouse suites têm jacuzzi nas varandas, para uma experiência de relax total depois de usufruir dos tratamentos no Spa Mandalay.

Kodawari Residences, Porto

Com abertura prevista para Fevereiro de 2025, no Kodawari, bem no centro histórico do Porto, vamos poder usufruir das melhores noites de sono em qualquer uma das 15 suites do hotel, todas com camas Maranga by Hästens. Este novo conceito hoteleiro nasce da expressão japonesa “Kodawari”, que pretende explicar a busca constante pela perfeição num determinado produto, serviço ou conceito e persegui-lo com paixão, resiliência e entrega. Neste caso, a perfeição atinge-se com noites de sono onde apenas o conforto e o descanso profundo importam. Da iluminação à aromaterapia, passando pelo menu de almofadas e pelos cobertores Blanky, tudo se conjuga para combater todo e qualquer distúrbio de sono.

Promover a economia local, faz parte do ADN da Kodawari. O facto de não incluir nos seus serviços a área de food & beverage foi criteriosamente pensada, para por um lado não concorrer com o comércio local e por outro, para incentivar os seus clientes a saírem e a experimentarem a oferta das cidades. O concierge digital permitirá total autonomia e controlo durante toda a estadia.

Charm Nature, Cabo da Roca

Bem junto ao Cabo da Roca, com o Atlântico aos pés, fica este pequeno boutique hotel, onde encontramos a Hästens Charm Experience. No maior e mais exclusivo quarto do Charm Nature, além da varanda e da banheira com vista para o melhor pôr-do-sol do planeta, temos uma lareira e uma incrível cama Maranga by Hästens que promete noites de sono verdadeiramente reparador, como se dormisse sobre uma nuvem.

A sustentabilidade é, à semelhança do que acontece na Hästens, uma preocupação constante. Os quartos são revestidos a cortiça para um melhor isolamento térmico e por todo o espaço sente-se a preocupação em reduzir a pegada de carbono. Se a cama e a vista não chegarem para nos convencer a ficar, a coluna de som Marshall, a máquina de café Nespresso, a Smart TV com as nossas apps de streaming favoritas, bem como as amenities Aqua di Parma dão uma ajuda.

Craveiral Farmhouse, Vila Nova de Milfontes

Já sabíamos que o Craveiral é aquele lugar onde nos sentimos em casa, fora de casa. Onde nos recebem bem e nos deixamos estar. Onde há sempre alguma coisa para fazer, mesmo que seja não fazer nada. Onde respiramos com calma, abrimos as janelas e deixamos o sossego entrar. Em plena Costa Alentejana, perto da Zambujeira do Mar, aqui podemos optar entre a Casa do Quinteiro WeWood e a Casa do Caseiro. Tanto numa como na outra, temos, nas suites principais, camas Marquis by Hästens, eletrodomésticos SMEG, decks exteriores, móveis da linha WeWood, uma banheira em cortiça Nupsa, chuveiro de jatos, uma pequena biblioteca e acesso a uma piscina privada. O tempo, aqui, passa lentamente, como só acontece no Alentejo.

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Governo autoriza 30 milhões para recolha de animais mortos em explorações agropecuárias

Sistema de recolha de cadáveres tem enfrentado uma pressão adicional devido ao surto de língua azul que já vitimou cerca de 40 mil animais.

O Governo autorizou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) a realizar uma despesa de 30 milhões de euros para a recolha de animais mortos em exploração nos anos 2025 e 2026. Os montantes não podem exceder, em cada ano económico, o valor de 15 milhões de euros, sem IVA. Este financiamento ocorre numa altura em que o setor agropecuário se bate contra o fenómeno da língua azul.

“Importa, agora, assegurar para os anos subsequentes de 2025 e 2026, a recolha, transporte, tratamento e eliminação de animais mortos em exploração, na medida em que constituem serviços imperativos para a salvaguarda do ambiente, da saúde pública e da sanidade animal, prevenindo a existência de cadáveres em avançado estado de putrefação, fator de disseminação de doenças, o controlo das encefalopatias espongiformes transmissíveis”, lê-se na Resolução publicada em Diário da República esta sexta-feira.

A Resolução indica que a “eventual interrupção da recolha e tratamento dos cadáveres de animais implicaria ainda o incumprimento das regras comunitárias nesta matéria, acarretando, potencialmente, graves efeitos económicos e sociais, em particular no setor agropecuário”.

Isto é especialmente importante, e a sua celeridade, por causa, como sabem, da pressão adicional no sistema de recolha de animais mortos com o fenómeno da língua azul.

Leitão Amaro

Ministro da presidência

A medida foi aprovada em Conselho de Ministros no dia 22 de novembro. “Isto é especialmente importante, e a sua celeridade, por causa, como sabem, da pressão adicional no sistema de recolha de animais mortos com o fenómeno da língua azul”, disse o ministro da presidência, na conferência de imprensa. Leitão Amaro destacou ainda que tem havido outras medidas, como a compra de vacinação.

Ainda este mês, o Governo tinha anunciado um reforço de 2,5 milhões de euros do Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração (SIRCA), para fazer face ao aumento dos pedidos provocado pela doença da língua azul. O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, pediu aos produtores para que, se a recolha não for feita pelo SIRCA após 48 horas da comunicação da morte de um animal, sejam eles próprios a enterrar o cadáver, lembrando que “há essa autorização em casos excecionais”.

Criado pelo Estado em 2003 com vista à salvaguarda da saúde pública, o SIRCA é coordenado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

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Fomos ao spa capilar de Ricardo Vila Nova

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 29 Novembro 2024

Pioneiro na arte de fazer recrescer cabelos mais fortes e saudáveis, Ricardo Vila Nova - a quem chamam de hair whisperer - oferece tratamentos capilares regenerantes, com o know-how da Tricologia.

Ricardo Vila Nova é uma espécie de mago dos cabelos. Com uma capacidade única para “ler” o cabelo e, com base num rigoroso diagnóstico, criar métodos holísticos de tratamento e formular cosméticos personalizados valeram-lhe o epíteto, colocado pela Vogue inglesa, de Hair Whisperer, “o encantador de cabelos”. Estreou-se com um espaço no Harrods, em 2012, e rapidamente conquistou as cabeleiras de uma clientela de famosos, que requisitavam os seus serviços ao domicílio e recomendavam-nos aos amigos. Foi assim que a sua carteira de clientes se alargou ao Bahrain, a Abu Dhabi, a Tóquio, a Hong Kong e a Nova Iorque.

Até chegar a Lisboa e ao Porto foi um pulo. Vila Nova associou-se a uma rede de clínicas onde esteve até 2018, ano em que decidiu apostar num espaço em nome próprio.

Numerologia para tricologia?

A chegada a Lisboa e ao Porto marcaram os números de Ricardo Vila Nova. 21 e 22, os indicativos telefónicos das duas principais cidades nacionais, passaram a ser o amuleto-prefixo do seu nome e integraram o nome da marca que usava na altura – 2122 Hairmedica. Coincidentemente, quando abriu a clínica em Lisboa, o número da porta na Avenida da Liberdade era o 212, e o andar era o 2º.

A ideia era que este espaço refletisse toda a filosofia do seu trabalho, aliando o seu método à estética do design de interiores. Na 212.2 Ricardo Vila Nova, encontramos um apartamento sofisticado onde Ricardo e a sua equipa recebem os clientes como se estivessem em casa. Aqui não passam despercebidos os detalhes das pedras de lioz e das superfícies douradas e espelhadas, inseridas na arquitetura de um edifício que ganhou o Prémio Valmor em 1915.

A clínica está munida com a mais avançada tecnologia a laser de baixa frequência, entre outros equipamentos e métodos que respondem a todas as necessidades do foro capilar, permitindo usufruir de um tratamento altamente personalizado com o maior conforto.

Os tratamentos de Ricardo Vila Nova são feitos sob medida, com base numa análise detalhada do cabelo e do couro cabeludo. A variedade é ampla, desde a utilização de equipamentos de estimulação capilar usando tecnologia laser, técnicas de microneedling, mesohair, dermaroller e também a aplicação de misturas compostas por ingredientes inovadores. Cada uma das experiências é combinada de maneira a intensificar os resultados para cada caso, com o suporte de uma equipa experiente e dedicada. Serviços ideais para quem procura um cabelo luminoso, forte e denso, mas também para quem precisa de um SOS na saúde do couro cabeludo e de estimular o crescimento de mais cabelo.

Do alto dos seus 25 anos de experiência, Vila Nova elaborou ainda uma linha única e personalizada de home care: seleciona os melhores ingredientes para a criação de champôs, amaciadores, máscaras, óleos e loções que potenciam a saúde e a beleza do cabelo no dia-a-dia, em casa dos clientes.

Cabelo Clinicamente Belo

O Bruno recebeu-nos à porta, encaminhando-nos para a sala onde fizemos o tratamento. O espaço é luminoso, com uma decoração muito clean e minimalista, de onde sobressai a maquinaria tecnológica onde são feitos os diagnósticos capilares, bem como a chaise-longue articulada onde estaremos a pairar durante a hora que se segue. Enquanto prepara o material, Bruno vai perguntando informações sobre o couro cabeludo, o tipo de pele, as queixas que temos do cabelo, a frequência de lavagens, etc. Como nos queixamos de falta de volume, será esse o foco deste tratamento “Cabelo Clinicamente Belo”, um dos muitos que podemos usufruir neste spa capilar.

Neste tratamento, Vila Nova desenvolveu um ritual de lavagem com uma sequência pensada para alcançar os níveis mais profundos do couro cabeludo, o interior de cada fio, fortalecendo a sua constituição desde o córtex. Cada couro cabeludo tem uma história e uma maneira diferente de se defender das agressões diárias a que é sujeito: stress, ansiedade, poluição, que podem dar origem a um escalpe mais seco, sensível, oleoso ou escamativo. Por isso temos de preparar a lavagem com a aplicação de um primer, que vai desintoxicar, hidratar, nutrir, equilibrar e proteger o terreno onde se formam os fios de cabelo. É um passo essencial para intensificar o efeito da lavagem.

Esta, por sua vez, profunda, demorada e ajudada por uma máquina de vapor que abre os poros e acelera a absorção dos nutrientes, é como um banho de ingredientes potentes que vão encher de saúde cada fio de cabelo: Peptídeos, Probióticos, Ceramidas, Ácidos Gordos, Colagénio Biocell, Ácido Hialurónico, Aminoácidos, B-Pantenol e Queratina.

Ao champô segue-se a máscara e por fim um tónico ou sérum, que vai alcançar as camadas mais profundas da derme, equilibrando o PH, fortalecendo os folículos e potenciando o nascimento de novos cabelos. A massagem sacro-craniana, na verdade toda uma experiência multi-sensorial, termina com a secagem do cabelo, agora revigorado e brilhante, como novo. Saímos da clínica prontos para enfrentar a semana com mais energia – e com os nossos champôs e amaciadores na mão, de acordo com as nossas necessidades, para prolongarmos o tratamento em casa.

212.2 Ricardo Vila Nova

Avenida da Liberdade, 212, 2º Direito B, Lisboa
www.ricardovilanova.com

 

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