5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 9 Setembro 2024

INE atualiza evolução das exportações até julho. Draghi apresenta relatório sobre a competitividade na UE. Estas e outras coisas vão marcar o dia.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os dados das exportações e importações nacionais até julho e ainda o volume de negócios na indústria. É o dia de Mario Draghi apresentar o aguardado relatório sobre a competitividade da União Europeia. Estas e outras coisas vão marcar esta segunda-feira.

Como evoluíram as vendas ao exterior?

Em junho o comércio de Portugal com o exterior arrefeceu perante uma queda das exportações e das importações, seguindo a tendência do mês anterior. O INE atualiza os dados relativos a julho. E também divulga o índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria.

Draghi apresenta relatório sobre competitividade na UE

O antigo primeiro-ministro italiano e ex-presidente do BCE apresenta o relatório sobre a competitividade da economia da União Europeia, encomendado pela presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.

PRR fecha prazo de candidaturas para projetos de armazenar energia

O Ministério do Ambiente e Energia anunciou a abertura de um aviso do Fundo Ambiental para apoiar em 99,75 milhões de euros novos projetos de armazenamento de energia em Portugal, com verbas provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O prazo para apresentar candidaturas termina agora.

Fim de greve na CP

Termina a greve a partir da sexta hora de serviço e ao trabalho extraordinário de trabalhadores da CP que foi convocada pelo Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários.

Inflação na China centra atenções dos investidores

Na semana que será marcada pela reunião do BCE, a agenda dos investidores será dominada hoje pelos dados da inflação na China para agosto, depois de um aumento acima do esperado em julho.

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OPPO renova a parceria com a UEFA para as próximas três épocas desportivas

  • Servimedia
  • 9 Setembro 2024

Vai patrocinar competições como a Liga dos Campeões e a Supertaça Europeia, entre outras.

Como a empresa explicou num comunicado, o objetivo do acordo é “continuar a aproximar a tecnologia dos adeptos de futebol através dos seus dispositivos inteligentes”. Além disso, irá oferecer “uma série de experiências visuais” em parceria com a UEFA.

O anúncio da renovação do patrocínio da OPPO à UEFA foi apresentado num evento realizado pelas duas organizações na Real Fábrica de Tapices, em Madrid.

O evento contou com a presença de Iker Casillas, embaixador da marca tecnológica, que demonstrou o desempenho da Inteligência Artificial (IA) da recém-lançada série de smartphones OPPO Reno12.

Durante a apresentação, o presidente de marketing, vendas e serviços da OPPO, Billy Zhang, afirmou: “A empresa espera reforçar ainda mais a sua parceria com a UEFA, ligando os adeptos ao futebol através das inovações da OPPO nas tecnologias de imagem e IA.

O porta-voz da OPPO também confirmou que a empresa irá dedicar “mais recursos para ajudar os jovens e a comunidade futebolística global”.

APOIAR OS JOVENS FUTEBOLISTAS

Para tal, a OPPO levará a cabo uma série de programas de desenvolvimento do futebol juvenil em todo o mundo, incluindo em países como Espanha, México, Egito e China.

O objetivo destas iniciativas é apoiar os jovens futebolistas e fornecer recursos aos clubes de futebol.

A notícia da renovação do patrocínio foi anunciada aquando do lançamento dos novos smartphones da série OPPO Reno12, o OPPO Reno12 F e o OPPO Reno12 FS, nas versões 4G e 5G.

Estes dispositivos “já estão disponíveis no mercado espanhol” e têm “recursos avançados de IA na secção fotográfica e ferramentas de IA para melhorar a produtividade do utilizador”, disse a empresa.

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Revolut acaba com contas grátis para empresas e preços sobem até 58%

O banco digital vai passar a cobrar dez euros por mês às empresas com contas grátis. Os restantes planos empresariais vão sofrer aumentos de preços que variam entre 14% e 58%, aproximadamente.

A Revolut vai deixar de oferecer um plano gratuito aos clientes empresariais, enquanto os planos pagos ficarão significativamente mais caros a partir do dia 21 de outubro, com aumentos que podem chegar aos 58%, confirmou ao ECO fonte oficial do banco digital. É a primeira vez que a Revolut altera os preços cobrados às empresas, justificando que a atualização reflete a melhoria do serviço e o aumento das funcionalidades disponibilizadas.

Até aqui, as empresas podiam abrir uma conta sem custos, optando por um plano “Básico” que incluía apenas cinco transferências nacionais sem comissões. Mas a fintech britânica está a notificar estes clientes de que passará a cobrar uma mensalidade de dez euros, segundo um desses emails a que o ECO teve acesso.

A nova mensalidade do plano “Básico” tem associada a duplicação do número máximo de transferências nacionais gratuitas que as empresas com este tipo de contas podem fazer: passam de cinco para dez, uma melhoria face ao plano atual. A nova comissão será debitada “automaticamente” das contas empresariais no final de cada ciclo de faturação.

Os restantes clientes empresariais que já têm planos pagos vão passar a pagar bastante mais pelo serviço, calculou o ECO com base em informação facultada pela empresa. O aumento mínimo é de quase 14% e o aumento máximo de cerca de 58%.

No caso dos clientes empresariais com o plano intermédio (“Grow”), a mensalidade vai passar de 25 para 35 euros, um agravamento de 40%. A Revolut faz um desconto se o pagamento for anual: nesse caso, a anuidade vai passar de 228 para 360 euros, um agravamento de 57,9%.

Quanto aos clientes com o plano mais caro (“Scale”), a mensalidade passará de 100 para 125 euros (+25%) e a anuidade, que também tem um desconto face ao pagamento mensal, aumentará de 948 para 1.080 euros (+13,9%), conforme os dados compilados pelo ECO na seguinte tabela:

Novos preços da Revolut Business:

Fonte: Cálculos do ECO com base em informação remetida pela Revolut

O ECO contactou fonte oficial da Revolut no final do mês passado para apurar se estavam previstas alterações ao preçário do banco em Portugal, depois de os clientes com contas pessoais terem recebido um email de “atualização dos termos e condições”. Numa primeira resposta, fonte oficial do banco digital disse que “apenas foram mudadas palavras e frases para melhor compreensão”, sem aludir a qualquer alteração nos preços.

Entretanto, já neste mês de setembro, o ECO apurou que já estavam em curso, pelo menos desde meados de agosto, as referidas alterações ao preçário do serviço empresarial. Confrontada com estas informações, fonte oficial acabou por confirmar um “aumento incremental de preços” a partir de 21 de outubro, só para as empresas.

“A Revolut Business está sempre a evoluir de acordo com as necessidades dos nossos clientes empresariais para garantir que estamos a oferecer o melhor produto e a melhor experiência ao melhor preço. Os nossos clientes empresariais têm acesso a um conjunto mais alargado de serviços, incluindo taxas de câmbio interbancárias, funcionalidades de gestão de despesas, análises sofisticadas e mais integrações e opções de transferência do que nunca”, reagiu a Revolut, salientando que o aumento de preços em outubro reflete “esta evolução”.

No aviso aos clientes empresariais, a que o ECO teve acesso, a Revolut lembra também que em 2023 já tinha melhorado as condições às empresas com contas gratuitas, elevando o plafond de conversões cambiais de zero para 1.000 euros.

Com os aumentos de preços em outubro, as contas “Grow” e “Scale” receberão melhorias do mesmo género. Nas primeiras, o limite de conversões cambiais vai subir de 10.000 para 15.000 euros. Os planos mais caros terão uma melhoria deste limite dos atuais 50.000 para 60.000 euros.

“Atualizar a nossa política de preços permite-nos expandir a nossa gama de produtos e ferramentas, aumentando ainda mais o nosso investimento num apoio ao cliente 24/7 e melhorando os benefícios a que já tem direito”, explicou a Revolut na nota que enviou aos clientes empresariais.

A Revolut oferecia planos grátis às empresas desde 2017 e nunca tinha atualizado os preços corporativos desde então.

Os nossos clientes empresariais têm acesso a um conjunto mais alargado de serviços, incluindo taxas de câmbio interbancárias, funcionalidades de gestão de despesas, análises sofisticadas e mais integrações e opções de transferência do que nunca.

Revolut

Transações por empresas em Portugal perto dos 300 milhões de euros por mês

No mercado português, a Revolut tem quase 1,3 milhões de clientes particulares, mas não revela dados sobre a quantidade de clientes empresariais. No entanto, este mês, anunciou num comunicado que o volume de transações processadas pela Revolut Business em Portugal chegou aos 296 milhões de euros mensais.

Na mesma nota, a fintech britânica assume estar a “reforçar o foco no segmento empresarial”, tendo atingido “receitas anualizadas globais” neste segmento da ordem dos 450 milhões de euros. O banco oferece serviços empresariais em 40 países, tendo acabado de se lançar em Singapura.

A Revolut lançou também um novo serviço para as empresas, designado Revolut BillPay, que permite a integração com “os principais softwares de contabilidade”.

“A Revolut BillPay foi criada para economizar tempo na gestão e pagamento de contas a fornecedores em mais de 150 destinos com apenas alguns cliques. As empresas podem reduzir o esforço manual, beneficiar de controlos de gastos e regras de aprovação, e obter uma visão completa das suas operações, libertando tempo para o crescimento dos negócios”, indicou a empresa num comunicado.

Citado no mesmo, James Gibson, diretor da Revolut Business, mostra-se satisfeito com o desempenho do negócio da fintech. “Com base na nossa experiência a servir milhões de clientes de retalho, a Revolut Business está a crescer rapidamente. No último ano, demos grandes passos na nossa missão de sermos o sistema número um de automação financeira para empresas e recentemente trouxemos o produto para Singapura. Com o apoio de um número significativo e crescente de clientes, estamos a investir fortemente no B2B e prontos para revolucionar a banca para ainda mais empresas em todo o mundo”, refere o responsável.

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Banco de Fomento sem operações contratadas nas linhas InvestEU

Já estão aprovadas 345 operações no âmbito das linhas InvestEU, mas ainda não está nenhuma contratada. Alguns bancos já concederam empréstimos na expectativa de que venham a ser garantidos.

Já estão aprovadas 345 operações no âmbito das linhas InvestEU lançadas pelo Banco Português de Fomento a 5 de julho, revelou fonte oficial do Banco de Fomento, mas ainda não está nenhuma contratada, confirmou o ECO junto de várias fontes. O banco está a pedir para que as letras sejam transformadas em livranças, manualmente. O objetivo é acelerar o processo de contratação das operações.

“Desde o lançamento (nestas semanas de férias para bancos, sociedades de garantia mútua e empresas) foram aprovadas 345 operações por parte das Sociedades de Garantia Mútua”, revelou fonte oficial da instituição liderada por Ana Carvalho ao ECO. “Há mais de 600 operações que, após analisadas pelas sociedades, estão a ser documentalmente completadas pelos bancos comerciais junto das empresas, sendo, portanto, previsível que nas próximas semanas o número de aprovações tenha evoluções relevantes”, acrescentou a mesma fonte. No entanto, não estão ainda contratadas quaisquer operações, confirmou o ECO junto de várias fontes. Ainda assim, alguns bancos já concederam os empréstimos na expectativa de que venham a ser garantidos.

Estas linhas destinas a PME e Small Mid-Caps apoiam operações que visem o investimento sustentável, com uma dotação de 1,28 mil milhões de euros; o investimento com uma dotação de 640 milhões de euros e o fundo de maneio com uma dotação idêntica de 640 milhões. Em cada uma destas gavetas as empresas podem obter um financiamento máximo, respetivo, de 8,25 milhões, cinco milhões e dois milhões de euros.

Há ainda uma linha de garantia de 284 milhões para a apoiar o investimento na mobilidade urbana sustentável. O montante máximo de financiamento por empresa nesta linha é de até dez milhões de euros. E o prazo global de financiamento varia entre 12 e 240 meses, com um período de carência de até 60 meses.

Finalmente, a quarta linha de garantia tem uma dotação de 711 milhões para apoiar investimentos em investigação, inovação e digitalização. “As operações elegíveis incluem infraestruturas de investigação, projetos empresariais, projetos e programas de demonstração, implantação de infraestruturas, tecnologias e processos conexos, projetos de colaboração entre o meio académico e a indústria, transferência de conhecimento e tecnologias, e desenvolvimento de novos produtos de saúde eficazes, incluindo produtos farmacêuticos, dispositivos médicos e medicamentos de terapia avançada”, explica o site do BPF. Neste caso, o montante máximo de financiamento por empresa é de dez milhões de euros. O prazo global de financiamento varia entre 12 e 180 meses, com um período de carência máximo de 48 meses.

Fundo de Contragarantia passou a exigir um título executivo

Estas linhas contam com uma garantia mútua – à semelhança do que já acontecia com as linhas de crédito, no passado, (como as linhas Covid) — que varia entre 50% e 75%, e com uma contragarantida de 75% ou 80% do Fundo de Contragarantia Mútuo (FCGM), gerido pelo Banco Português de Fomento. Mas agora, o Fundo de Contragarantia Mútuo passou a exigir um título executivo. No mercado isto é percepcionado como mais um patamar de burocracia, já que são solicitados às empresas mais de 30 documentos. “O equivalente a uma resma de papel”, desabafou uma fonte ao ECO. “As empresas reclamam, os bancos desesperam, há dificuldades em formalizar os financiamentos associadas à ausência das peças contratuais que dificultam o processo”, conta outra fonte.

O Banco de Fomento justifica esta alteração com a necessidade de “robustecer o processo de recuperação de crédito em caso de incumprimentos”. Quando uma empresa entra em incumprimento, em operações de crédito bancário garantidas pelo sistema de garantia mútua, o banco aciona a garantia mútua; a sociedade de garantia mútua (SGM) paga o valor devido ao banco; a SGM, contragarantida pelo Fundo de Contragarantia Mútuo (FCGM), aciona este mesmo funo e a SGM é reembolsada pelo Fundo na proporção da garantia recebida pelo FCGM. Assim, quando são acionadas as garantias, a sociedade de garantia mútua e FCGM tornam-se também credores da empresa, por isso, “o credor deve figurar no título executivo para que tenha legitimidade para interpor a ação executiva”, explicou ao ECO fonte oficial do BPF.

“Assim, em operações garantidas por Garantia Mútua aprovadas com subscrição de livranças, estas devem ser subscritas em benefício dos credores (banco) e potenciais credores (SGM e o FCGM)”, acrescenta a mesma fonte. “Pelo exposto, este procedimento foi introduzido para robustecer o processo de recuperação de crédito em caso de incumprimentos”, concluiu a mesma fonte.

Rasurar títulos à mão

Nestas novas linhas, que finalmente permitiram que o Banco de Fomento assumisse o seu papel de parceiro nacional do programa europeu InvestEU, a instituição liderada por Ana Carvalho está a pedir que seja rasurado à mão a expressão “letra” por “livrança”. Face à ausência de livranças no Fundo de Contragarantia Mútuo, o Banco de Fomento sugeriu a transformação manual (com rasuras nos títulos) de letras por livranças”, contou ao ECO uma fonte.

O BPF confirma que foram transmitidas instruções de transformação de letras em livranças e justifica a opção com a necessidade de proceder à “contratação célere” das operações aprovadas. “Temporariamente, para permitir uma contratação célere das mais de três centenas de operações aprovadas, essa prática foi adotada”, confirmou a mesma fonte oficial. “Será em breve substituída pela utilização de livranças”, acrescentou a mesma fonte.

O banco garante que a “prática de transformação de letras em livranças é juridicamente válida”, e cita um Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 2009 e uma jurisprudência de 1998.

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Construção da Barragem do Pisão vai ser adjudicada nos próximos dias

Declarações de Impacte Ambiental foram proferidas. Comunidade Intermunicipal prepara-se, na primeira quinzena de setembro, para adjudicar o contrato de construção das infraestruturas primárias.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIAA) vai adjudicar, na primeira quinzena de setembro, o contrato de construção das infraestruturas primárias da Barragem do Pisão, revelou o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR. No ECO dos Fundos, o podcast quinzenal do ECO, Pedro Dominguinhos explicou que o passo em frente foi possível depois de serem ultrapassadas as questões ambientais.

No caso da Barragem do Pisão, todas as declarações de Impacte Ambiental foram proferidas e a Comunidade Intermunicipal prepara-se muito em breve, na primeira quinzena de setembro, para adjudicar o contrato de construção das infraestruturas primárias”, disse Dominguinhos.

Havia oito candidatos à construção da barragem, como avançou o Público em maio, mas nem todos passaram à fase de avaliação de candidaturas porque não apresentaram propostas dentro do limite do preço-base do concurso (71,7 milhões de euros).

“Isso significa que depois terá de submeter ao Tribunal de Contas para a sua concretização”, precisou Dominguinhos. “A expectativa é que, estando o procedimento administrativo todo correto, as obras se possam iniciar até final do ano de 2024, princípio de 25. Significa um avanço muito importante”, acrescenta.

Este prazo poderá ser encurtado se este contrato já puder beneficiar das alterações introduzidas ao nível da fiscalização dos projetos do PRR, por parte do Tribunal de Contas. Em Conselho de Ministros, a semana passada foi decidido criar um regime especial de fiscalização preventiva, que permitirá que os projetos financiados ou cofinanciados no âmbito do PRR avancem, não tendo de aguardar decisão pelo Tribunal de Contas no âmbito da sua competência de fiscalização prévia. Esta fiscalização passará a ser feita em simultâneo com a execução do projeto.

“Se, no decurso da análise do Tribunal de Contas, forem detetadas deficiências de instrução do processo, poderão ser corrigidas de seguida, enquanto a obra decorre. Se forem detetadas irregularidades graves (ausência de concurso ou inexistência de rubrica orçamental para pagar a obra), o Tribunal de Contas pode imediatamente mandar parar os trabalhos”, disse ao ECO o ministro da Coesão, Manuel Castro Almeida.

O Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos (EAHFM) do Crato, que vai implicar submergir a aldeia do Pisão, envolve um investimento total superior a 200 milhões de euros, dos quais mais de 141 milhões financiados pelo PRR, uma revisão em alta decorrente da reprogramação do PRR. O projeto inclui ainda a construção de uma central fotovoltaica flutuante, de 150 megawatts (MW), cujo investimento, no valor de cerca de 51 milhões de euros, não está inscrito no PRR.

Entre outras componentes, o projeto contempla, além da barragem e da central fotovoltaica, uma central mini-hídrica e canais para regadio agrícola e sistema de abastecimento público de água. A barragem vai permitir regar cerca de 5.500 hectares e, segundo o cronograma submetido pela CIMAA à Comissão Europeia, as obras de construção deverão estar terminadas no final de 2026.

A albufeira, uma reivindicação histórica da região, vai surgir numa área de 10.000 hectares e vai garantir o abastecimento às populações dos concelhos de Alter do Chão, Avis, Crato, Fronteira, Gavião, Nisa, Ponte de Sor e Sousel, num total de cerca de 55 mil pessoas.

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Paynest levanta mais um milhão e avança para Espanha

Portugal é o principal mercado da solução de pagamento flexível de salários e gestão de despesas, mas até final do ano Espanha, França e Grécia deverão representar mais de 50% da faturação.

 

Nuno Pereira, cofundador e CEO da Paynest

Depois de fechar no final do ano passado uma ronda de dois milhões de euros, a Paynest estendeu a ronda e captou mais um milhão para dar músculo à expansão internacional da startup que desenvolveu uma solução de pagamento flexível de salários, literacia financeira e gestão de despesas. Espanha junta-se agora à França e Grécia.

“Em dezembro de 2023, levantámos dois milhões de euros numa ronda seed com o objetivo de reforçar a equipa, desenvolver o nosso produto, consolidar a nossa presença em Portugal e expandir, de forma estruturada, para outros países europeus, com um grande foco no mercado francês, onde já tínhamos presença. Desde então, reforçámos a nossa equipa de vendas, desenvolvemos dois novos produtos – o gestor de despesas e o cashback instantâneo – e expandimos o produto original – além do adiantamento de salário, é agora possível adiantar subsídios – que já estão disponíveis, lançámos uma nova e melhorada versão da aplicação da Paynest e, brevemente, iremos fazê-lo com a plataforma que disponibilizamos aos empregadores“, descreve Nuno Pereira, cofundador e CEO da Paynest, ao ECO.

“Verificámos também que existiam mais oportunidades noutros mercados europeus, nomeadamente, em Espanha, que exigiria uma equipa e estrutura fortes e, consequentemente, mais financiamento. Os investidores que lideraram a ronda em dezembro, a BlueCrow Capital e a Lince Capital, viram também esta oportunidade e apoiaram-nos, desde logo, nesta decisão, coliderando agora esta extensão de 1 milhão de euros”, refere ainda o CEO.

Com esta nova injeção de capital eleva-se para 3,5 milhões de euros o investimento levantado no mercado em menos de dois anos de operação.

Em Espanha, a startup já tem escritório em Barcelona “com sete pessoas para cobrir os dois mercados”. País que se junta a França. E com o objetivo de reforçar a operação em Portugal e nos mercados internacionais a startup reforçou a equipa.

Gonçalo Parreira – com um percurso no BNP Paribas, Mercer, WTW, MDS Group e, mais recentemente, na Lovys como vice-presidente para parcerias – vai liderar a equipas de vendas em Portugal; já Barthélémy Monigard e Raúl Castro assumem a liderança em França e Espanha, respetivamente. Monigard fez parte da equipa fundadora de um marketplace de viagens, adquirido pela Accor, e, em 2021, foi responsável pelo lançamento em Espanha do unicórnio francês Ankorstore, como country manager. Já Castro, oriundo de Barcelona, transita da Pleo, startup da área de gestão de despesas empresariais.

Verificámos também que existiam mais oportunidades noutros mercados europeus, nomeadamente, em Espanha, que exigiria uma equipa e estrutura fortes e, consequentemente, mais financiamento. Os investidores que lideraram a ronda em dezembro, a BlueCrow Capital e a Lince Capital, viram também esta oportunidade e apoiaram-nos, desde logo, nesta decisão, coliderando agora esta extensão de 1 milhão de euros.

Estes não foram os únicos reforços da equipa. Com a ronda no final do ano passado já havia a meta de aumentar o número de colaboradores — na época 12 pessoas — para até 30 pessoas até ao final de 2024 e, crescer até final do próximo ano para um headcount entre 30-40. “Na verdade, o crescimento está a superar as nossas expectativas iniciais. Atualmente, contamos com 21 pessoas, um aumento muito impulsionado por vendas — sendo que contratámos três pessoas para liderar esta área nos mercados português, francês e espanhol, e completámos as suas respetivas equipas. A nossa previsão é que cheguemos ao final do ano com cerca de 25-30 pessoas“, aponta o CEO.

Neste momento, “estamos com vagas abertas para as áreas de vendas, customer success e marketing para Portugal, Espanha e França”, detalha.

O modelo de trabalho é híbrido, até porque têm a equipa distribuída por diferentes zonas de Portugal e da Europa. No entanto, “valorizamos muito a presença no escritório pela componente cultural e de trabalho em equipa. Vemos que, enquanto equipas de desenvolvimento estão naturalmente mais habituadas a trabalhar remotamente, as equipas de marketing, vendas e customer success trabalham melhor em equipa se partilharem espaço físico”, ressalva. “Achamos muito importante reunir toda a equipa regularmente, pois cada pessoa acaba por trabalhar com outras que estão em diferentes regiões e faz diferença conhecê-las pessoalmente e trabalhar com elas no mesmo espaço, mesmo que seja por um período curto. Por isso, todos os trimestres realizamos um offsite”, reforça o cofundador.

Foco internacional: Espanha e França

Em dezembro, Nuno Pereira admitia, dado o tipo de solução oferecido pela Paynest, que a startup poderia, no futuro, avançar para a região LatAm, para os EUA ou Médio Oriente, mas, por agora, foco está em ganhar espaço na Europa.

“Ao sermos uma plataforma tecnológica e não concedermos empréstimos ou créditos, estamos prontos para oferecer a nossa solução integrada em qualquer mercado. Os nossos clientes não têm barreiras e nós também não – queremos que uma multinacional possa disponibilizar a Paynest aos seus colaboradores de diferentes países. Há soluções que carecem de muitas mais adaptações de mercado, como seguros ou benefícios flexíveis; a nossa solução é o oposto – é country agnostic“, diz o responsável.

“O nosso primeiro objetivo é a expansão europeia, com especial foco em França e Espanha, onde já temos equipas e já estão a ser feitos esforços de vendas. Após a consolidação nestes mercados que, apesar de próximos, são muito distintos, poderemos então pensar num crescimento para outros continentes”, garante o cofundador.

Fundada em novembro de 2022, a Paynest conta, atualmente, com “mais de 50 clientes que representam um universo de 30 mil clientes”. “Apoiamos empresas de diversos setores, desde a indústria à limpeza, consultores e advogados. Face ao ano passado, que foi o primeiro ano de atividade, crescemos acima de 300%, o que é muito positivo”, destaca Nuno Pereira.

O nosso primeiro objetivo é a expansão europeia, com especial foco em França e Espanha, onde já temos equipas e já estão a ser feitos esforços de vendas. Após a consolidação nestes mercados que, apesar de próximos, são muito distintos, poderemos então pensar num crescimento para outros continentes.

Portugal ainda é o principal mercado da startup. “É ainda o mais representativo e o nosso principal foco”, diz Nuno Pereira. “Com o lançamento dos novos produtos, conseguimos alargar a nossa abrangência e chegar a diferentes perfis de empresas. Com a entrada em Espanha e França, mercados maiores e onde a solução de adiantamento salarial já é mais reconhecida, esperamos mais solicitações destes”, aponta, quando questionado sobre os serviços mais procurados.

E com a evolução da expansão internacional, Nuno Pereira acredita outros mercados “irão representar mais de metade da faturação até ao final do próximo ano.”

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Há quatro mestrados portugueses nos melhores do mundo em Gestão. Nova SBE estreia-se no “top 10”

Nova SBE continua a ser a escola portuguesa mais destaca no ranking do "Financial Times", estreando-se esta ano no "top" dez mundial. Universidade do Porto entra na tabela, pela primeira vez.

quatro mestrados portugueses entre os melhores do mundo em Gestão. Na edição deste ano do ranking “Masters in Management” do Financial Times, a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) sobe sete posições e estreia-se no “top 10”. Na tabela dos 100 melhores mestrados do mundo aparecem também a Católica Lisbon School of Business and Economics (27.º lugar), a ISCTE Business School (60.ª posição) e, ao contrário do ano passado, também a Universidade do Porto (70.º lugar).

Neste ranking, o britânico Financial Times avalia os 100 melhores mestrados do mundo em Gestão com base em 18 indicadores em três dimensões principais: progressão na carreira dos graduados, diversidade da escola e experiência internacional.

Na edição do ano passado, a Nova SBE tinha ficado em 15.º lugar, mantendo a posição registada em 2022. Mas este ano conseguiu uma melhoria de sete posições, chegando ao 8.º lugar.

“A Nova SBE alcança uma nova conquista no panorama da educação superior internacional ao figurar, pela primeira vez, no grupo dos dez melhores mestrados em Gestão do mundo”, assinala em comunicado a escola liderada por Pedro Oliveira.

Para este resultado, contribuiu, particularmente, o desempenho nos “indicadores internacionais de mobilidade e experiência académica, assim como no critério de pegada de carbono (que avalia as emissões de carbono da escola nos últimos três anos)”, explica a Nova SBE.

“Estes indicadores não só reforçam a relevância e impacto do programa de formação da Nova SBE, como também sublinham o compromisso da escola em formar líderes globais comprometidos com a sustentabilidade e a excelência”, acrescenta a escola.

Com esta prestação no “Masters in Management”, a Nova SBE torna-se, de resto, a primeira escola de negócios portuguesa a ter ambos os mestrados de Finanças e Gestão no “top 10” mundial.

Católica, ISCTE e Porto também figuram no “top 100” mundial

A segunda escola portuguesa mais bem classificada no ranking do Financial Times dos mestrados em Gestão é a Católica Lisbon School of Business & Economics. Em 2023, tinha estado no lugar 26.º, depois de uma melhoria de dois lugares. Mas, nesta edição, desce para a 27.ª posição.

“A Católica Lisbon é avaliada neste ranking do Financial Times há 14 anos e mantém consistentemente uma elevada classificação entre os 100 melhores mestrados em Gestão de todo o mundo, estando este ano na 27.ª melhor posição mundial”, salienta a escola.

Na visão da Católica, este seu desempenho reflete o sucesso do mestrado em causa “como plataforma de lançamento para extraordinárias carreiras internacionais dos seus graduados”.

“Entre os vários critérios que contribuem para estes excelentes resultados, como a taxa de empregabilidade de 97% nos três meses após a conclusão do mestrado, é de destacar também a elevada proporção de professores (38%) e alunos (93%) internacionais, bem como paridade de género nos alunos e professores“, destaca ainda a faculdade.

Mais abaixo na tabela, aparece a ISCTE Business School, que passa do lugar 62 para a posição 60. Ou seja, conseguiu subir duas posições na tabela preparada pelo Financial Times. Isto depois de ter melhorado 12 posições entre 2022 e 2023.

“[Esta evolução no ranking é] reflexo do esforço contínuo na melhoria da qualidade do nosso programa”, afirma Maria João Cortinhal, dean da escola em causa. “O aumento expressivo do número de estudantes internacionais demonstra o reconhecimento crescente do nosso mestrado a nível global”, acrescenta a diretora, que adianta também que esta escola “trabalha constantemente para garantir que o seu currículo é relevante no contexto internacional, abordando temas globais essenciais para a formação de líderes do futuro”.

Já em 70.º lugar figura a Universidade do Porto (Faculdade de Economia e Porto Business School). Nas últimas edições, este mestrado em Gestão não estava entre os 100 melhores do mundo, mas agora conseguiu figurar nesse grupo.

“A subida para a 70.ª posição no ranking é um reflexo positivo das nossas estratégias de ensino e internacionalização. Este reconhecimento reforça o nosso compromisso com a excelência e a preparação dos estudantes para um mercado global e incentiva-nos a melhorar,” sublinha Luísa Pinto, diretora do mestrado agora distinguido.

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Governo descongela taxa de carbono e trava descida dos preços dos combustíveis

Pela segunda vez desde 23 de agosto, o Governo trava uma descida mais pronunciada do preço dos combustíveis com um novo descongelamento da atualização da taxa de carbono.

Afinal, o preço dos combustíveis vai descer menos do que estava previsto. Pela segunda vez no espaço de semanas, o Governo decidiu descongelar, outra vez parcialmente, a taxa de carbono aplicada aos combustíveis rodoviários, para “retomar o objetivo de promoção de uma fiscalidade verde e descarbonização da energia”. Assim, o gasóleo vai ter um agravamento no preço final de um cêntimo e meio (0,015 cêntimos) e a gasolina ligeiramente inferior a um cêntimo e meio (0,0138 cêntimos) face à descida de preço antecipada.

Como o ECO revelou na sexta-feira, a gasolina deveria baixar quatro cêntimos e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deveria descer dois cêntimos, o que levaria os preços para os valores mais baixos desde julho e dezembro de 2023, respetivamente gasóleo e gasolina. Com esta decisão, revelada em portaria publicada neste domingo ao final do dia, a redução de preços nos postos de combustível será menos pronunciada. “A presente portaria procede ao descongelamento gradual da atualização da taxa do adicionamento sobre as emissões de CO (índice 2), mantendo-se uma suspensão parcial da sua atualização“, nota o Ministério das Finanças.

Assim, “a taxa do adicionamento sobre as emissões de CO (índice 2) é de 74,429 euros/tonelada de CO (índice 2)“, que compara com a taxa de 83,524 euros que seria aplicável em 2024 caso não existisse qualquer congelamento. Como o Governo nota nesta portaria, o Governo de António Costa fez um primeiro congelamento desta taxa em 2021, para atenuar o aumento do preço dos combustíveis, a que se seguiram outras decisões idênticas nos meses seguintes. Depois, iniciou o descongelamento desta taxa em maio de 2023. “Em maio de 2023, considerando a evolução do preço dos combustíveis e a evolução do preço resultante dos leilões de licenças de emissão de gases de efeitos de estufa, no quadro de avaliação das medidas aprovadas, o Governo iniciou o descongelamento gradual da atualização do adicionamento sobre as emissões de CO (índice 2). Mas voltou aos congelamentos logo a seguir, em agosto.

Já este ano, no passado mês de agosto, Joaquim Miranda Sarmento decidiu iniciar um processo de atualização gradual da taxa de carbono, aproveitando uma semana em que os preços teriam uma redução da ordem dos três a quatro cêntimos. E segue agora a mesma estratégia. “Para além de retomar o objetivo de promoção de uma fiscalidade verde e descarbonização da energia, este descongelamento gradual da atualização do adicionamento sobre as emissões de CO(índice 2) concilia a proteção do ambiente com as necessidades de apoio às famílias e às empresas no domínio energético“.

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Seguramos e Berkley inovam em seguro para empresas de construção

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2024

Corretor e seguradora completam os seguros de responsabilidade civil dirigidos a empresas de construção com novas coberturas que incluem poluição, sub-empreiteiros, técnicos e obras terminadas.

A Seguramos Brokers e a companhia de Seguros Berkley em Portugal lançaram em conjunto uma solução de Responsabilidade Civil Exploração (RC Exploração) para as empresas que desenvolvam atividades relacionadas com a Construção Civil e/ou Atividades Complementares à Construção.

Frederico Gil, da Berkley em Portugal e Ezequiel Silva da Seguramos brokers, atacam o setor da construção.

Esta oferta exclusiva da Berkley para distribuição pela Seguramos é a anunciada incluindo como cobertura base “importantes garantias consideradas essenciais para este nicho de mercado que, comparada com as soluções mais comuns e habituais do mercado, normalmente apenas são de contratação opcional e de análise e subscrição casuística ou condicionada, além de prémio adicional”, referem as empresas.

Seguramos e Berkley referem por exemplo a Responsabilidade Civil (RC) Patronal, RC por Poluição Súbita e Acidental, RC Subsidiária de Entidades Contratadas e Subcontratadas, RC Cruzada, RC Trabalhos Terminados (Após Trabalhos), Prejuízos Consequenciais e RC Profissional – Técnicos.

Para Ezequiel Silva, COO da Seguramos “o que esteve presente foi a necessidade de contribuir para a mitigação de riscos, redução de lacunas de proteção e adequação das garantias e clausulado da apólice ao risco a que as empresas que desenvolvem o seu trabalho nestas áreas de atividade estão expostas e que, muitas vezes, desconhecem que as apólices e oferta tradicional, frequentemente, não garantem”.

O desajustamento verifica-se, segundo Ezequiel Silva pela inexistência das garantias na cobertura base do contrato, por ausência de suporte das seguradoras ou por desconhecimento da existência das mesmas por parte das empresas. A Seguramos alerta ainda que certas coberturas são por vezes negligenciadas no momento da venda/subscrição porque, também frequentemente, se coloca o foco da decisão de contratação no fator preço. Finalmente, os parceiros apontam um insuficiente aconselhamento por parte do broker, como causa para alguma desproteção dos seus clientes.

Frederico Gil, responsável pela operação da Berkley em Portugal, por sua vez, mostra-se satisfeito por a companhia de seguros que lidera ter podido corresponder às expectativas da Seguramos para trabalhar em conjunto nesta solução de proteção para as empresas relacionadas com a construção em Portugal.

Esta é o segundo produto lançado em pouco tempo pela parceria Seguramos/Berkley, o primeiro foi um seguro de responsabilidade civil para os técnicos de saúde pré-hospitalar especialmente dirigido a profissionais do INEM.

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Marcelo reúne Conselho de Estado duas vezes, antes e depois do orçamento

  • Lusa
  • 8 Setembro 2024

O Presidente quer reunir novamente o Conselho de Estado depois da apresentação da proposta do OE2025, e rejeitou que a reunião de 1 de outubro sirva para condicionar negociações orçamentais.

Não basta uma reunião de Conselho de Estado, para Marcelo Rebelo de Sousa são necessárias duas. O Presidente da República quer reunir novamente o Conselho de Estado depois da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2025, e rejeitou que a reunião de 1 de outubro seja para condicionar as negociações orçamentais.

Não, pelo contrário. A ideia é a oposta. A ideia é falar-se à vontade, olhando para a evolução no mundo, na Europa e em Portugal, sem haver ainda aquela pressão que tem a ver com o desfecho de uma votação que, em princípio, será no final de novembro“, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas durante a Festa do Livro nos jardins do Palácio de Belém, em Lisboa.

A Presidência da República divulgou nesta manhã de domingo que o chefe de Estado convocou uma reunião do Conselho de Estado para 1 de outubro “para analisar a situação económica e financeira internacional e nacional”, que antecede a entrega da proposta de Orçamento do Estado pelo Governo na Assembleia da República, prevista para 10 de outubro.

Interrogado sobre o objetivo desta reunião do seu órgão político de consulta, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que já tinha feito saber aos conselheiros de Estado que iria convocá-los para duas reuniões no segundo semestre deste ano, uma primeira sobre “a situação económica internacional e internacional, geral, abstrata”, que foi agora marcada. “E depois um segundo Conselho de Estado sobre o Orçamento do Estado, portanto, já mais adiante, depois de ter sido apresentada a proposta de lei do Governo”, completou.

De acordo com o chefe de Estado, a segunda reunião ainda não tem data: “Ainda não, depois veremos. Aí há uma coisa importante é saber primeiro qual é a proposta de lei apresentada, depois ver as reações à proposta de lei. E depois, assim, logo que possa, eu marcarei o segundo“.

Quanto à data da primeira, disse que quis marcá-la para “depois da Assembleia Geral das Nações Unidas, numa altura em que já se tem dados internacionais, e se tem mais dados nacionais“, para que os conselheiros partilhem as respetivas perspetivas sobre “a economia mundial e portuguesa”.

Confrontado com a proximidade entre essa reunião e o início do debate orçamental, Marcelo Rebelo de Sousa retorquiu: “Pois é, mas eu tinha dito que haveria essa reflexão, tem de haver reflexão, encavalitar uma na outra é que seria negativo. Portanto, quanto mais cedo convocasse esta reflexão em geral, melhor“.

A reunião do Conselho de Estado convocada para 1 de outubro será a 36.ª durante os mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa, e a segunda no atual quadro de Governo minoritário PSD/CDS-PP, chefiado por Luís Montenegro, que tomou posse em 02 de abril, na sequência das legislativas antecipadas de 10 de março.

Neste quadro, sem apoio maioritário ao Governo no parlamento, o Presidente da República tem insistido na importância da aprovação do Orçamento do Estado para 2025 e manifestado esperança no “bom senso” dos políticos, sem adiantar o que fará em caso de um eventual chumbo.

A anterior reunião do Conselho de Estado foi em 15 de julho, para analisar a situação da Ucrânia, com a participação de Luís Montenegro e dos novos conselheiros eleitos pela Assembleia da República para esta legislatura, entre os quais estão o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o presidente do Chega, André Ventura.

Presidido pelo chefe de Estado, este órgão político de consulta tem como membros por inerência os titulares dos cargos de presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidente do Tribunal Constitucional, provedor de Justiça, presidentes dos governos regionais e antigos presidentes da República.

Nos termos da Constituição, integra ainda cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado e cinco eleitos pela Assembleia da República.

Em junho, o parlamento elegeu os seguintes conselheiros de Estado: Francisco Pinto Balsemão e Carlos Moedas, indicados pelo PSD, Pedro Nuno Santos e Carlos César, por indicação do PS, e André Ventura, indicado pelo Chega.

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ASF abre vagas para quadro de pessoal e estágio profissional

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2024

As candidaturas para o quadro de pessoal da ASF estão abertas até dia 26 de setembro e as para o estágio profissional até 18 deste mês.

A Autoridade Portuguesa de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) abriu vagas para o seu quadro de pessoal e para estágios profissionais, indica o site da instituição.

A ASF procura analista de dados para o núcleo de Gestão e Desenvolvimento e técnico de análise de riscos, ambos para o departamento de Análise de Risco e Solvência. Os candidatos selecionados assinarão um contrato individual por tempo indeterminado e as candidaturas estão abertas até ao final do dia 26 de setembro.

Para ambos os cargos é requerida experiência profissional recente e relevante para as funções mínima de 3 anos.

O analista de dados terá responsabilidade de agilizar a utilização de novas tecnologias nas atividades do departamento, representar institucionalmente a ASF em fóruns nacionais e internacionais, assim como Garantir a recolha e centralização de dados do departamento, em articulação com o Data Officer da ASF. Para mais informações aqui.

Já para técnico de análise de risco irá participar em processos legislativos e regulamentares, nacionais ou internacionais, no âmbito dos modelos de solvência e de reporte contabilístico dos setores segurador e de fundos de pensões; preparar estudos económico-financeiros e/ou atuariais, no âmbito da avaliação de riscos dos setores segurador e de fundos de pensões, e contribuição para a implementação do quadro de supervisão macroprudencial da ASF;. Para mais informações aqui

O estágio profissional será no departamento de Supervisão Comportamental com duração de seis meses, com possibilidade de renovação por igual período e as candidaturas estão abertas até dia 18 de setembro. Para mais informações aqui.

O regulador procura candidatos com licenciatura ou mestrado em economia, gestão, gestão de riscos, gestão de informação ou áreas relacionadas com média final de licenciatura igual ou superior a 13 valores. As principais responsabilidades da candidatura selecionada será a participação no desenvolvimento de ferramentas de gestão e análise de informação quantitativa e qualitativa, assim como na consolidação e automatização do processo de avaliação de riscos de conduta e da ASF, entre outras funções.

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Aon e Marsh querem mais seguros na Ucrânia

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2024

Para as empresas inclusão da Ucrânia no mesmo grupo que a Rússia e Bielorrússia não é justificada pelos dados de avaliação de risco.

Aon e Marsh McLennan apelaram o setor (re)segurador a apoiar a resiliência económica da Ucrânia, destacando a importância de remover exclusões abrangentes que limitam o acesso a capital de (re)seguros. As empresas acreditam que estas exclusões desconsideram a diversidade de riscos no país, prejudicando o crescimento económico e a futura reconstrução da Ucrânia.

Greg Case, CEO da Aon e John Doyle, CEO da Marsh McLennan, querem maior apoio para a Ucrânia.

Em comunicado, as empresas explicam que desde o início do conflito, muitos resseguradores agruparam os riscos da Ucrânia, Rússia e Bielorrússia, excluindo-os de contratos de resseguro e assim limitando o crescimento económico e estabilidade. A inclusão da Ucrânia no mesmo grupo que a Rússia e Bielorrússia não é justificada pelos dados de avaliação de risco, sendo que a Ucrânia está a ser invadida e procura alinhar-se como uma economia livre e democrática, aspirando integrar a União Europeia.

John Doyle, CEO da Marsh McLennan, sublinhou o compromisso da empresa em ajudar a Ucrânia a atrair investimentos globais para a reconstrução e recuperação da sua economia.

No mesmo sentido, Greg Case, CEO da Aon, reforçou que o capital de seguros é essencial para a revitalização dos setores de saúde, energia e agricultura, pedindo à indústria para reavaliar os riscos da Ucrânia e fortalecer as parcerias público-privadas.

Marsh McLennan e Aon já estão a trabalhar com os governos da Ucrânia, EUA e Reino Unido para apoiar a economia ucraniana enquanto o país se encontra em guerra e impulsionar o investimento para a recuperação. Em março, a Marsh McLennan expandiu a sua parceria público-privada com o governo ucraniano, cobrindo todos os transportes marítimos (desde que não transportem material militar) de e para os portos do país.

Em junho, a Aon colaborou com a U.S. International Development Finance Corporation para criar um programa pioneiro de seguro de risco de guerra, que apoia empresas a operar na Ucrânia. Esta iniciativa visa estimular a expansão económica e o emprego, fortalecendo a base económica do país para uma futura reconstrução.

As empresas destacaram que o uso de dados e análises pode oferecer uma visão mais precisa sobre os riscos na Ucrânia, permitindo um apoio mais eficaz ao crescimento económico e à reconstrução do país. Aon e Marsh McLennan apelam ao setor de (re)seguros para que reavalie as suas práticas e contribua ativamente para a resiliência da Ucrânia.

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