Investor Talks: Evento Literacia Financeira em Portugal

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  • 4 Junho 2024

Na 3ª edição do Investor Talks, vários especialistas estarão presentes para discutir os desafios nos setores de Investimentos e Negócios. O evento ocorrerá nos dias 14 e 15 de setembro, no Algarve.

A 3ª edição da conferência Investor Talks terá lugar no Portimão Arena, no Algarve, nos dias 14 e 15 de setembro, e vai receber experts e investidores de vários setores, que irão ter como mote de discussão os temas “Finanças Pessoais”, “Investimentos” e o “Empreendedorismo”.

Este evento pretende, por isso, reunir os maiores influenciadores do país no campo financeiro, com o intuito de fornecerem orientações práticas para ajudar os portugueses a saírem do último lugar do ranking de literacia financeira da Europa.

Para isso, esta edição conta com investidores e empreendedores de vários setores, nomeadamente das áreas de finanças pessoais, dentro da qual se falará de poupança, gestão do dinheiro do indivíduo, e progressão de carreira; da bolsa de valores, onde se esclarecerão termos como ETF’s, ações, PPR’s, e criptomoedas; do imobiliário, na qual se abordará o Fix and Flip, o arrendamento, e os créditos à habitação; e, por fim, da área dos negócios, onde se falará do desenvolvimento de uma marca, de lojas online, lojas de retalho, e startups.

Entre os palestrantes confirmados do setor imobiliário está João Gonçalves, CEO da Home Buyers; Lucas Silva, embaixador da REMAX EUROPE; e Hugo Pinheiro, que falará dos créditos à habitação.

No setor das finanças pessoais, bolsa de valores e criptomoedas, estão confirmados Gustavo Araújo, educador financeiro certificado; Gonçalo Ribeirinho, analista financeiro; André Freitas, especialista em cashback; Inês Correia, investidora, empreendedora e autora; e Rita Piçarra, ex-diretora da Microsoft Portugal.

Já para falar dos setores startups, negócio, contabilidade e empreendedorismo, vão estar Miguel & Afonso, fundadores da Tabu CBD; Afonso Bento, fundador da ASBX; Raquel Esteves, especialista em fiscalidade; Celso Lascasas, Founder of Laskasas Group; Maria Costa Maia, CEO da White Deer; e Diogo Leal.

Ao todo, são esperados entre mil a 1200 participantes nesta 3ª edição, 15 palestrantes, oito stands e 15 parceiros. Haverá, ainda, a presença de quatro media partners (entre televisões e jornais), e estão, ainda, previstas mais de 2 milhões de impressões nas redes sociais sobre o evento, tendo em conta que vários palestrantes são influenciadores digitais.

Os patrocinadores do evento terão ainda mais vantagens, entre as quais uma maior visibilidade da marca, que estará presente nas redes sociais, no email marketing, na listagem do website, em campanhas promocionais, e terá destaque na livestream do evento e na APP Investor Talks.

Além disso, os patrocinadores também terão direito a um stand presencial no evento, acesso a um banco de imagens da marca no evento, apoio criativo nas atividades do stand e brand awareness, entrega de amostras de produtos, entrega de brindes, publicidade em palco (rollup, anúncio), publicidade em cartazes, panfletos, credenciais, e participação no after-movie do evento.

Entre os patrocinadores confirmados estão já a XTB, S.A., corretora de ações, ETF´s, etc; a GUDIS S.A., empresa de comércio alimentar; e a a Outlier, agência de anúncios, nos patrocinadores platina. Já nos patrocinadores gold estão a Wallstreeters, software sobre a bolsa de valores; e a Mussa Travel, agência de viagens. Por fim, nos patrocinadores diamante, está a Lympid, real world assets crypto platform.

As edições anteriores foram um grande sucesso, atraindo mais de 600 participantes. A última edição, realizada no Porto em outubro de 2023, destacou-se pelo seu impacto positivo, o que motivou os organizadores a aumentar o número de participantes e a trazer o evento para o Algarve. Ruben Rocha, o organizador, sente-se especialmente orgulhoso por realizar um evento de tão grande escala na sua terra natal, uma região que raramente acolhe eventos deste género.

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Empresa de óleos essenciais ajuda a limpar a floresta em Figueiró dos Vinhos

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Scents from Nature iniciou laboração em outubro de 2022, num investimento de 3,7 milhões de euros. Autarcas das zonas afetas por incêndios reclamam melhores acessibilidades e telecomunicações.

Das folhas de eucalipto que povoam terrenos de Figueiró dos Vinhos e de concelhos limítrofes saem óleos essenciais para incorporar em produtos farmacêuticos, alimentares, cosmética ou detergentes, num trabalho que ajuda a manter limpa a floresta.

“Eu diria que não fomos nós que escolhemos, mas foi mais Figueiró dos Vinhos que nos escolheu”, disse à agência Lusa a responsável técnica e de produção da empresa Scents from Nature.

Maria Emília Marques recuou a 2017, ano dos incêndios de Pedrógão Grande, que atingiram também, entre outros concelhos, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, os três municípios onde decorrem as comemorações do Dia de Portugal, para explicar o caminho que a empresa fez.

“Depois de 2017, com os incêndios, verificou-se que talvez pudéssemos ser úteis aqui para limpar um pouco dos restos que ficam nas matas aquando do corte dos eucaliptos”, adiantou Maria Emília Marques, referindo que, dos três municípios que receberam o projeto, a Câmara de Figueiró dos Vinhos, no norte do distrito de Leiria, “respondeu com uma rapidez incrível”. A um domingo.

A região escolhida pela Scents from Nature era esta, “porque era uma zona em que o eucalipto é rei”, pelo que havia facilidade a aceder à matéria-prima. “Por outro lado, queríamos ajudar, de certa forma, na manutenção da floresta, não deixando nada ao abandono e recolhendo tudo o que era sobrantes que, normalmente, ficam e depois são uma fonte de incêndio”, adiantou.

Maria Emília Marques, responsável técnica e de produção da Scents from NatureLusa

E é na floresta que tudo começa, quando os madeireiros cortam os eucaliptos: a madeira vai para as celuloses; os ramos (pontas) que ficam no chão para a empresa. “Aqui, trituramos a folha agarrada ao pequeno ramo. Tudo o resto, a madeira e a folha que depois fica desidratada, vai para parceiros que utilizam para biomassa, pellets ou para produção de energia”, esclareceu Maria Emília Marques. Ou, por outras palavras, a aplicação da Lei de Lavoisier: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

No processo de extração/destilação, o óleo é extraído da folha através da passagem de vapor de água e separado no decantador. “O óleo tem uma composição química predefinida e, se o quisermos enriquecer, levamos a uma torre de destilação em que se pode destilar” de acordo com a especificação pedida pelo cliente.

A empresa começou a laborar em outubro de 2022, num investimento inicial de 3,7 milhões de euros, e vai avançar com a ampliação.

Em 2023, o ano zero da empresa, foram trabalhadas entre 600 e 700 toneladas de sobrantes de eucalipto, tendo resultado três mil quilogramas de óleo. “Dessas 600 toneladas, cerca de 40%, 30% é que é folha”, declarou, antecipando que este ano a empresa vai “mais do que duplicar a produção” de óleos essenciais.

Com 17 trabalhadores, sete dos quais estrangeiros (os nacionais são todos da região), a Scents from Nature reconheceu dificuldade em contratar mão-de-obra, qualificada ou não, o que é um constrangimento para aumentar a produção.

Produzindo essencialmente para exportação, Maria Emília Marques destacou as vantagens de a empresa estar em Figueiró dos Vinhos, onde “a matéria-prima está à mão”. Mas há coisas que limitam a atividade da empresa, instalada numa zona industrial pequena com casas próximas e com rede de Internet “muito má”.

Aqui, trituramos a folha agarrada ao pequeno ramo. Tudo o resto, a madeira e a folha que depois fica desidratada, vai para parceiros que utilizam para biomassa, pellets ou para produção de energia.

Maria Emília Marques

Responsável de produção da Scents from Nature

A empresa, que ajuda a floresta a manter-se limpa, notou que na região “são terrenos muito inclinados e pequeninos”. “E os custos dos nossos fornecedores de matéria-prima, para tirar de sítios difíceis é grande e lá ninguém vai ver, portanto, ficam lá em baixo. Quando é visível e quando o dono do terreno diz ‘não, ele tem de ser limpo, tem de tirar tudo’, para nós é uma vantagem, porque apesar de pagarmos, é uma forma de eles tirarem. Muitas vezes é fácil deixar lá, não se vê e o custo de tirar dessas zonas cá para cima é grande”, alertou esta responsável.

Nestas contas, há aspetos a considerar: “o gasóleo é caro, as máquinas também, a mão-de-obra não existe”, adiantou a engenheira. Reconhecendo que a empresa é “uma mais-valia” na região, pois “tem tirado, de facto, muitas toneladas de rama” de terrenos, Maria Emília Marques notou, contudo, que fica “lá muito ainda”.

As comemorações do Dia de Portugal centram-se este ano em Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, concelhos fustigados pelos incêndios de junho de 2017, de que resultaram 66 mortos e 253 feridos, além da destruição de casas, empresas e floresta.

Autarcas reclamam melhores acessibilidades, telecomunicações e serviços de saúde

Das acessibilidades às telecomunicações, da saúde à educação, são variadas as reclamações dos presidentes das Câmaras de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, concelhos onde este ano estão centradas as comemorações do Dia de Portugal.

“Depois dos acontecimentos de 2017, em que se verificaram falhas graves nas comunicações, surgiu a esperança de que algo seria feito para mitigar esta insuficiência”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, António Lopes.

Segundo António Lopes, passados estes anos, “com a evolução das formas de trabalho para o teletrabalho, incentivando os profissionais a debandar para paragens” com “melhor qualidade de vida e diversificadoras do espetro tradicional das atividades económicas deste concelho”, verifica-se “as contínuas e mais agravadas falhas de comunicações”, prejudicando o município também na vertente da segurança.

Em junho de 2017, os incêndios que deflagraram neste concelho e atingiram outros, nomeadamente Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, no norte do distrito de Leiria, provocaram 66 mortos e 253 feridos, além da destruição de casas, empresas e floresta.

Depois dos acontecimentos de 2017, em que se verificaram falhas graves nas comunicações, surgiu a esperança de que algo seria feito para mitigar esta insuficiência.

António Lopes

Presidente da Câmara de Pedrógão Grande

O presidente do Município de Castanheira de Pera, António Henriques, adiantou que o concelho está “cada vez mais abrangido por cobertura de rede”, mas persistem “algumas dificuldades em pontos muito específicos”, defendendo a sua resolução urgente.

Por outro lado, o autarca criticou a incapacidade de resposta por parte dos CTT na entrega de cartas e encomendas dentro do prazo. Em outubro de 2023, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, de que fazem parte estes três concelhos, alertou para o mau funcionamento generalizado dos CTT, com consequências graves no recebimento de pensões ou na receção atempada de faturas de serviços essenciais.

Já em matéria de acessibilidades, o presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu, realçou a necessidade de obras no Itinerário Complementar 8. “Ao longo de vários anos temos vindo sempre com alguma intensidade a focar esta preocupação e gostaríamos que isto fosse de uma vez por todas concluído”, declarou Jorge Abreu, referindo-se ao troço entre Pombal e Avelar (Ansião).

No âmbito da saúde, Jorge Abreu preconizou para o concelho, que tem um programa de incentivos à fixação de médicos de família, um reforço do investimento, extensível à educação.

O autarca de Castanheira de Pera, que também lançou benefícios para atrair clínicos, assinalou que a população sente “falta de cuidados médicos em grande parte do tempo”, enquanto o de Pedrógão Grande classificou a delegação de competências do Estado central no âmbito destas duas áreas e da ação social como uma “transferência de encargos”.

António Lopes designou a floresta como a primeira preocupação, recordando que aquela representa 90% do concelho, que tem 123 quilómetros quadrados, e é “essencialmente particular”.

“Vemo-nos a braços com uma tarefa hercúlea”, destacou a propósito da limpeza das faixas de gestão de combustível, explicando que o custo deste trabalho sai do erário municipal quando outras entidades têm financiamento a 100% para o concretizar, o que é um “tratamento desigual”.

Vamos reunindo as condições através de áreas empresariais, condomínios empresariais, reabilitação de edifícios para a instalação de empresas (…) e depois acaba por ser também um bocadinho inglório, porque as empresas continuam a não olhar para estes territórios como uma oportunidade.

António Henriques

Presidente da Câmara de Castanheira de Pera

Jorge Abreu sugeriu a criação de um mecanismo de cofinanciamento na área das florestas e ambiente, que “permita dar seguimento às intervenções” em curso de programas como os Condomínios de Aldeia ou as Áreas Integradas de Gestão da Paisagem.

Nestes três concelhos, que estão nos quatro do distrito de Leiria que mais população perderam em termos percentuais entre os censos de 2011 e 2021 (de 13,41% a 17,11%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística), insiste-se numa “discriminação positiva”. “O que é mais crucial é conseguir fixar os jovens”, sustentou Jorge Abreu, pedindo apoios à habitação, com reforço de política fiscal e de promoção de habitação condigna, mas também, acessível a jovens.

Sustentando que o “país se esqueceu de que havia um Interior”, António Henriques notou que economia e demografia estão diretamente relacionadas, desejando “um Portugal completo com uma estratégia abrangente”, foco que deve ser de autarcas e governantes.

“É um desafio para nós, enquanto autarcas, porque vamos reunindo as condições através de áreas empresariais, condomínios empresariais, reabilitação de edifícios para a instalação de empresas (…) e depois acaba por ser também um bocadinho inglório, porque as empresas continuam a não olhar para estes territórios como uma oportunidade”, lamentou o presidente de Castanheira de Pera.

Para o autarca de Figueiró dos Vinhos, é necessário um “reforço da política fiscal para pessoas e empresas que permita uma efetiva diferenciação de quem reside e labora no Interior, oferecendo vantagens competitivas que amenizem constrangimentos”, enquanto o de Pedrógão Grande rejeita novos obstáculos ao desenvolvimento do concelho, como a eventual instalação de uma central solar flutuante perto da Barragem do Cabril e mais uma linha de muito alta tensão.

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Hoje nas notícias: startups, Novobanco e IRS

  • ECO
  • 4 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Desde a fundação, a Portugal Ventures acumula perdas de 123,7 milhões de euros em quase 300 desinvestimentos. O Novobanco vendeu os 10% que ainda tinha no cabo-verdiano iiBCV ao grupo do Bahrein que detém os outros 90%. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Estado perdeu um terço do que investiu em startups

Desde que foi fundada, em 2012, e até ao ano passado, a Portugal Ventures perdeu 123,7 milhões de euros, o que equivale a 32,95% do que investiu nas empresas das quais já saiu: totalmente de 264 e vendeu parte da participação que detinha noutras 34. Numa análise comparativa aos custos de aquisição e ao preço de venda das participações nestas quase 300 empresas, conclui-se que a sociedade de capital de risco do Estado português — atualmente parte do grupo do Banco Português de Fomento — pagou 375,4 milhões de euros para entrar e recebeu 251,7 milhões quando saiu.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Novobanco sai de Cabo Verde após venda a grupo do Bahrein

O Novobanco vendeu a participação de 10% que tinha no International Investment Bank Cabo Verde (iiBCV) ao IIB Group, do Bahrein, que já detém o restante capital da instituição financeira cabo-verdiana. “O Novobanco tinha o direito, que exerceu no final do ano passado, de vender-nos a participação”, revela o chairman do grupo do Golfo Pérsico, Sohail Sultan, assinalando que “a transação foi concluída há uma semana”, sem avançar o valor da operação. No entanto, o grupo — que tem bancos no Médio Oriente, África Ocidental e Oriental e nas Caraíbas, e que tem manifestado a intenção de comprar um banco em Portugal — não pretende ficar com a totalidade do capital do iiBCV permanentemente.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Alívio do IRS avança sem avaliação prévia de impacto orçamental

As várias propostas de alívio do IRS, que vão a votos no Parlamento na quarta-feira e sem um desfecho previsível sobre qual delas será aprovada, não contam com a avaliação do impacto orçamental pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Nos últimos dias, tem-se mantido o braço de ferro entre o PS e o PSD, que já se aproximou aos socialistas e ao Chega com maiores reduções nos escalões mais baixos, mas não abdica da redução intercalar do imposto nos escalões mais elevados.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Subsídio de risco na GNR e PSP pode subir de 100 para 300 euros

Os polícias da PSP e da GNR podem ter, pelo menos, 200 euros de acréscimo mensal dos seus salários ainda neste ano, valor que será somado aos 100 euros da componente fixa do atual subsídio de risco, segundo revelou fonte do Governo que tem acompanhado as negociações com os sindicatos. Na tarde desta terça-feira há mais uma reunião entre as estruturas sindicais do setor e a nova ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Falhas na Internet bloqueiam provas de aferição a milhares de alunos

Os milhares de alunos que realizaram na segunda-feira as provas de aferição do 8.º ano de Português, em formato digital, foram afetados por problemas na rede de Internet das escolas. Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, refere tratar-se de “um problema com anos”, apontando que os constrangimentos também se deveram ao facto de “as escolas terem sido informadas em maio de que, a partir de junho, só os alunos com ação social escolar (ASE) teriam o router para acesso à Internet do kit digital, deixando a maioria de fora”. Ministério tutelado por Fernando Alexandre responsabiliza o anterior governo socialista, pois “teve a possibilidade de autorizar a aquisição de conectividade para disponibilizar durante todo o ano de 2024”, mas “decidiu não o fazer”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

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Rede social X passa a permitir oficialmente publicação de conteúdo pornográfico

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Com as receitas publicitárias em queda, a empresa comprada por Elon Musk, anteriormente conhecida como Twitter, voltou a atualizar as regras de atualização. Conheça as alterações.

A rede social X atualizou na segunda-feira as suas regras, para permitir que utilizadores publiquem “nudez ou comportamento sexual adulto produzido e distribuído com consentimento”, desde que não esteja num local de destaque, como uma imagem de perfil.

“Acreditamos na autonomia dos adultos para interagir e criar conteúdos que reflitam suas próprias crenças, desejos e experiências, inclusive aquelas relacionadas à sexualidade”, realçou, em comunicado, a empresa de Elon Musk, anteriormente conhecida como Twitter.

Uma das novas medidas que surgiu com Musk foi o Twitter Blue (agora X Premium), que permite aos utilizadores vender conteúdo extra para seguidores que estejam disponíveis para pagar.

Este tipo de subscrições permite proporcionar outra forma de rendimento para o X, que viu as suas receitas publicitárias caírem após a aquisição de Musk e as suas medidas controversas.

A plataforma passa agora a exigir que os utilizadores que “publicam regularmente” conteúdo adulto ajustem as suas configurações para marcar as imagens e vídeos que publicam como conteúdo sensível.

A empresa indicou ainda, no comunicado, que este “conteúdo adulto” também se aplica a conteúdos fotográficos ou animados gerados por Inteligência Artificial (IA), “como desenhos animados, hentai ou anime”.

Os utilizadores menores de 18 anos ou que não tenham inserido a data de nascimento no perfil não poderão clicar em conteúdo pornográfico.

As novas regras também proíbem conteúdos “que promovam a exploração, a falta de consentimento, a objetificação, a sexualização ou danos a menores e comportamento obsceno”.

Após a divulgação do comunicado, a conta X dedicada à segurança publicou: “Lançamos políticas de conteúdo adulto e conteúdo violento para fornecer mais clareza às nossas regras e transparência na aplicação nessas áreas. Essas políticas substituem as nossas políticas anteriores sobre media sensível e discurso violento, mas o que aplicamos não mudou”.

“O conteúdo violento abrange o discurso violento e a media violenta para permitir uma abordagem mais holística no combate à violência em todas as suas formas”, detalhou ainda.

Desde a chegada de Musk, após comprar a rede social por 44 mil milhões de dólares em 2022, as regras do X foram suavizadas e o magnata retirou o veto a diversas contas, como a do ex-presidente norte-americano, o republicano Donald Trump.

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“O Sistema Nacional de Saúde não incentiva a inovação em Portugal”

  • ECO
  • 4 Junho 2024

O ECO juntou a Fundação Champalimaud, a Sword Health, a Johnson&Johnson Innovative Medicine e o Health Cluster Portugal para debater a inovação na saúde.

Portugal tem recursos humanos e instituições competentes para a investigação e desenvolvimento na área da saúde, mas também vários entraves. O Serviço Nacional de Saúde não incentiva através das suas compras a inovação e o tempo de decisão e execução das autoridades é demasiado longo, dificultando a atração de investimento das multinacionais e de ensaios clínicos.

São algumas das mensagens deixadas na 2.ª Conferência ECO Saúde e Economia, que decorreu no dia 28 de maio, e contou com a presença de Guy Villax, presidente do Health Cluster Portugal; Fabíola Costa, diretor of clinical research da Sword Health; Pedro Garcia da Silva, scientific coordinator da Fundação Champalimaud, e Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Johnson&Johnson Innovative Medicine.

A inovação está a revolucionar a prestação de cuidados de saúde, não só porque consegue quebrar as barreiras geográficas e de tempo e de falta de profissionais de saúde, mas também porque aparece como uma alternativa, utilizando a tecnologia para fazer a expansão daquilo que é o cuidado e chegar mais cedo, de forma mais atempada, idealmente de forma mais personalizada a cada um dos utentes.

Fabíola Costa

Diretor of Clinical Research da Sword Health

A inovação está a revolucionar a prestação de cuidados de saúde, não só porque consegue quebrar as barreiras geográficas e de tempo e de falta de profissionais de saúde, mas também porque aparece como uma alternativa, utilizando a tecnologia para fazer a expansão daquilo que é o cuidado e chegar mais cedo, de forma mais atempada, idealmente de forma mais personalizada a cada um dos utentes“, começou por dizer Fabíola Costa, diretor of clinical research da Sword Health.

A responsável pela Sword Health enalteceu ainda como benefícios da inovação “uma maior equidade no acesso à saúde; a redução de tempo de resposta, desde a referência até ao início do tratamento; e a satisfação de conseguirmos ver resultados tão bons ou melhores do que tínhamos visto seguindo os trâmites de tratamento mais tradicionais“.

O terceiro vertical [da inovação na Fundação Champalimaud] é perceber como escoamos a descoberta que é feita no laboratório para o quarto do doente. Ou seja, perceber como é que capitalizamos as descobertas que fazemos e as pomos ao uso da sociedade, e aí está para nascer um novo programa de terapias digitais na fundação.

Pedro Garcia da Silva

Scientific coordinator da Fundação Champalimaud

Pedro Garcia da Silva, scientific coordinator da Fundação Champalimaud, partilhou o que tem sido feito na instituição. “Nós dividimos as inovações dentro da fundação em três verticais: um nas novas terapias e na medicina personalizada, que pretende fornecer ao nosso doente chances de sobrevida melhores; outro na utilização de novas tecnologias para gestão de processo, no qual se inclui a IA para fazer onboarding de doentes; e o terceiro vertical é perceber como escoamos a descoberta que é feita no laboratório para o quarto do doente. Ou seja, perceber como é que capitalizamos as descobertas que fazemos e as pomos ao uso da sociedade, e aí está para nascer um novo programa de terapias digitais na fundação“.

“Eu acho que Portugal tem as capacidades, tem pessoas com conhecimento, tem instituições muito bem equipadas, portanto, eu diria que o difícil está feito. Falta, depois, capital ao país para alavancar a inovação. Mas, para não estarmos à espera e só daqui a 20/30 anos darmos esse salto e ficarmos alinhados ao nível do que melhor se faz na Europa, há algo que é o quick win, usando a presença de multinacionais, em Portugal, com capacidade de investimento forte, que usam o mundo como laboratório. É importante alavancar e acarinhar essas empresas que já estão em Portugal e permitir condições para que, em vez dessas empresas investirem noutros países, invistam cá”, defende, por sua vez, Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Johnson&Johnson Innovative Medicine.

Atrair mais ensaios clínicos para Portugal é uma forma de reter talento e de o desenvolver, para além do capital que entra no país e que vai contribuir para a sustentabilidade do sistema de saúde.

Filipa Mota e Costa

Diretora-geral da Johnson&Johnson Innovative Medicine

“É como se fosse uma exportação de serviços, mas, por outro lado, é fazer com que essa investigação/inovação seja feita cá, e isso não só traz entrada de capital, como desenvolve o capital humano e as capacidades de inovação que há no país. Melhorando esse ecossistema e expandindo, isso atrai mais profissionais, mais investigação e mais investimento”, sublinhou.

Filipa Mota e Costa salientou a importância da atração de ensaios clínicos do setor farmacêutico, “pelo acesso à inovação para os doentes e o benefício clínico e de esperança que pode trazer”, mas também por ser “uma forma de reter talento e de o desenvolver, além do capital que entra no país e que vai contribuir para a sustentabilidade do sistema de saúde“.

Em teoria, a indústria que está à volta do setor da saúde, encontra, em Portugal, um cliente gigante chamado SNS que, por diversas razões, conseguiu obter os preços mais baixos da Europa. Portanto, a indústria do setor de saúde que serve o SNS tem margens magrinhas. E o SNS não incentiva a inovação em Portugal.

Guy Villax

Presidente do Health Cluster Portugal

Guy Villax, presidente do Health Cluster Portugal, salientou que “Portugal consegue fazer coisas fantásticas quando o tema tem a ver com a inovação”, mas criticou a visão que existe no setor público: “Inovar é pegar em conhecimento e fazer dinheiro. Em teoria, a indústria que está à volta do setor da saúde, encontra, em Portugal, um cliente gigante chamado SNS que, por diversas razões, conseguiu obter os preços mais baixos da Europa. Portanto, a indústria do setor de saúde que serve o SNS tem margens magrinhas. E o SNS não incentiva a inovação em Portugal. Mas as empresas portuguesas encontram soluções e o setor da saúde, que já exporta mais de três mil milhões, onde as exportações têm crescido 20% ao ano, em cinco anos, e vencem no estrangeiro muitíssimo bem”.

O papel da IA e os entraves à inovação

A inteligência artificial generativa vem potenciar as possibilidades da tecnologia. “O salto da IA generativa tem tudo a ver com conseguir potenciar o fator humano e isso significa empoderar os nossos profissionais de saúde, de forma a conseguirem fazer mais e melhor, e com mais atenção no doente, diminuindo a carga de ter que estar a rever constantemente como está a ser o progresso de cada um. Isso permite identificar quais são os doentes que precisam de uma atenção mais cedo e uma maior alteração daquilo que está a ser o seu trajeto de recuperação”, afirmou Fabíola Costa.

A Diretor of Clinical Research da Sword Health, disse que a “IA está a ser desenvolvida, em primeiro lugar sempre nesta combinação do humano com a IA, portanto não tanto vendo a IA como um substituto, mas sim como uma ferramenta extra que vai potenciar, que vai acelerar o trabalho, de forma a garantir que estamos a conseguir ir ao encontro do que cada doente necessita, com mais tempo e com menos burnouts dos nossos profissionais“, referiu.

Pedro Garcia da Silva, da Fundação Champalimaud, apontou duas questões que estão a travar a inovação na saúde em Portugal. “A primeira é que eu acho que há um mau aproveitamento do conhecimento gerado em contexto académico por empresas”, referiu. Por outro lado, “a perceção do investigador sobre a utilidade pública da sua investigação ou o mercado em que se está a inserir são os competidores académicos. Portanto, muitas das vezes, a perceção de mercado é muito mais pequena do que o mercado real. Tem que haver aqui quase que um salto de fé“.

Nós temos quatro incubadoras a nível mundial. Não estão baseadas em Portugal porque há outros países onde há mais ecossistema de inovação a nível europeu. O nosso papel em Portugal é ajudar a pôr estas estruturas em contacto. Já conseguimos que duas empresas portuguesas fossem avaliadas para perceber se faria sentido irem para a incubadora.

Filipa Mota e Costa

Diretora-geral da Johnson&Johnson Innovative Medicine

Se nós virmos os requisitos que hoje em dia são necessários para o desenvolvimento de algo no setor da saúde, o que vemos a acontecer no mundo são pequenas empresas, spin-offs, empresas de biotecnologia, que, depois, mais à frente, são compradas por grandes multinacionais que já têm capacidade de agir à escala global porque se não, não há eficiências do ponto de vista, não só de escala, como também o braço financeiro de conseguir desenvolver ensaios clínicos. Isso é um risco brutal que, geralmente, só é valorizado quando chega à fase final, mas para cada um que chega à fase final há muitas estatísticas que mostram que há muito que falha”, acrescentou, por sua vez, Filipa Mota e Costa.

A responsável da Johnson&Johnson Innovative Medicine explicou o que a empresa tem feito nesse sentido: “Nós temos quatro incubadoras a nível mundial. Não estão baseadas em Portugal porque há outros países onde há mais ecossistema de inovação a nível europeu. O nosso papel em Portugal é ajudar a pôr estas estruturas em contacto. Já conseguimos que duas empresas portuguesas fossem avaliadas para perceber se faria sentido irem para a incubadora. Não passaram nessa fase, mas eu diria que já foi muito bom duas startups portuguesas terem estado em avaliação”.

É importante agilizar processos de maneira a que Portugal seja competitivo no tempo de execução, seja ao nível das autoridades, que tem havido já alguns pequenos passos nesse sentido, mas pouco consistentes, seja ao nível dos hospitais que executam. E, por outro lado, tem de haver um diálogo de confiança com as empresas que trazem a inovação”, reforçou.

O mais positivo que nós temos em Portugal é verificar que, nos últimos 30 anos, o ensino superior, as universidades, foram das raras áreas que souberam convergir com o resto da Europa.

Guy Villax

Presidente do Health Cluster Portugal

Por sua vez, Guy Villax, do Health Cluster Portugal, voltou a referir as universidades como fundamentais nesse processo e concluiu: “O mais positivo que nós temos em Portugal é verificar que, nos últimos 30 anos, o ensino superior, as universidades, foram das raras áreas que souberam convergir com o resto da Europa. As nossas universidades produzem, hoje em dia, ótimos jovens, superqualificados. Portanto, quem está de parabéns são as universidades, sem dúvida alguma, e quando nos dizem que cerca de 25% dos jovens, ao saírem da universidade, nem sequer procurem emprego em Portugal, o que está mal são as empresas”.

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Havas apoia a estratégia de comunicação nacional para a 37ª Taça América da Louis Vuitton

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

A America's Cup, a mais prestigiada competição de vela, está a lançar uma campanha para apresentar a 37.ª edição do terceiro evento desportivo global com maior impacto.

Além disso, esta edição de 2024 será realizada pela primeira vez na sua história em Barcelona, prometendo oferecer um cenário espetacular tanto para os concorrentes como para os espetadores, marcando um marco significativo na história desta regata icónica, que terá início a 22 de agosto.

Para tal, a America’s Cup Event Barcelona (ACE, organizador oficial) confiou à Havas a colaboração na sua estratégia de comunicação nacional, incluindo o apoio na gestão da comunicação e relações públicas através da sua agência Tinkle, formatos especiais de conteúdos mediáticos e a gestão de patrocínios de marcas em conjunto com o Sponsorship Manager da ACE, para publicitar e divulgar este evento desportivo de alcance e impacto internacional. Com a ACE Barcelona, a Câmara Municipal de Barcelona e a Generalitat de Catalunya, a Havas concebeu e desenvolveu a campanha criativa, que também procura gerar uma ligação especial e próxima com os cidadãos locais de Barcelona, da Catalunha e de Espanha, dando a conhecer a competição e o seu funcionamento, para gerar entusiasmo e emoção.

O principal eixo criativo da campanha é uma peça audiovisual intitulada “Somos de Mar”, concebida e desenvolvida pela Havas. O conceito procura relacionar as principais características do concurso – tecnologia, inovação, trabalho em equipa, sustentabilidade e diversidade – com os cidadãos, os seus costumes e o seu modo de vida. A cidade e o país, abertos ao mundo através do mar, partilham estes mesmos valores, aproximando assim este concurso de todos. Um conceito muito versátil nas suas traduções em todas as línguas dos principais países onde tem uma grande audiência: “Som de Mar (cat), We the Sea (eng), Nous la Mer (fr)” entre outros.

A campanha pode ser vista na televisão (versões de 60“, 30” e 20″), na imprensa escrita e nos meios digitais. Estará em vigor desde o final de maio, em diferentes vagas, até ao final do concurso em outubro.

Além disso, para explicar ao público o funcionamento da competição e a relevância e o impacto em Barcelona, a Havas trabalhou no desenvolvimento de vários formatos de conteúdos especiais com os principais meios de comunicação, com abordagens didáticas ao evento, como as mulheres no mundo da vela, a Catalunha como terra de velejadores e o legado desportivo e sustentável, tudo sob o mesmo conceito criativo.

A equipa da Havas, num acordo de colaboração com a CA Sports Marketing, colaborou com o Sponsorship Manager da ACE na estratégia e comercialização dos patrocínios da America’s Cup. Centrando-se em empresas com um foco espanhol, foram assinados acordos com empresas como Puig, que dá o seu nome à competição feminina (Puig Women’s America’s Cup), Parceiros Globais como Cupra e Coca Cola e Fornecedores Oficiais da competição como ISDIN, entre outros. As empresas Havas envolvidas no desenvolvimento e implementação da campanha são Havas Creative, Havas Play, Arena e Tinkle.

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Investimento no Serviço Nacional de Saúde permitiu retorno de 6,6 mil milhões para a economia em 2023

  • Lusa
  • 4 Junho 2024

Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela Nova Information Management School (Nova IMS), avaliou o impacto da poupança por via dos salários e a relação entre produtividade e remuneração.

O investimento no Serviço Nacional de Saúde em 2023 permitiu um retorno de 6,6 mil milhões de euros, um valor inferior em 1,2 mil milhões de euros ao atingido no ano anterior, conclui um estudo que será hoje divulgado.

Segundo os dados do Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela Nova Information Management School (Nova IMS), quase metade dos portugueses (48%) faltou pelo menos um dia ao trabalho em 2023 por motivos de saúde e 6% faltaram mais de 20 dias. Contudo, a prestação de cuidados de saúde pelo SNS permitiu evitar uma ausência laboral de dois dias, representando uma poupança de mil milhões de euros.

Os cuidados prestados no SNS permitiram ainda evitar 7,1 dias de trabalho perdidos em produtividade, resultando numa poupança de 3,4 mil milhões de euros.

No total, somando o impacto no absentismo e na produtividade, o SNS permitiu uma poupança global de 4,4 mil milhões de euros por via dos salários.

Considerando o impacto da poupança por via dos salários e a relação entre produtividade/remuneração (valores referência do INE), o estudo conclui que os cuidados prestados pelo SNS permitiram um retorno para a economia de 6,6 mil milhões de euros.

Em declarações à Lusa, o coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho, destacou a “alteração de padrão” relativamente ao impacto do SNS no absentismo, que passou a ser idêntico ao que era antes da pandemia de Covid-19.

“Subiu o impacto do SNS no absentismo e reduziu-se a perda de produtividade”, destacou o responsável, justificando: “nos anos imediatamente a seguir à Covid, como se implementou muito a estratégia do teletrabalho, as pessoas com certo tipo de doenças acabavam por não faltar ao trabalho porque estavam em casa e, portanto, continuavam a trabalhar. Tinham era perdas de produtividade”.

No ano de 2023 – acrescentou – “continua a existir teletrabalho, mas já se voltou um bocado para os escritórios e para a estratégia que tínhamos antes da Covid e, nesse sentido, é normal que estejamos num período de adaptação do impacto do SNS”.

Por isso, “não daria tanta importância [ao valor do retorno para a economia] tendo em conta este ajustamento”, disse o responsável, explicando: “estamos numa fase em que está a aumentar o impacto do SNS para reduzir o absentismo e a baixar o impacto do SNS na redução da produtividade”.

Questionado sobre o Plano de Emergência e Transição da Saúde, apresentado na semana passada pelo Governo, Pedro Simões Coelho disse que o documento tem “um conjunto de estratégias que correspondem exatamente àquilo que são as principais prioridades” do SNS, distinguindo medidas urgentes, prioritárias e de médio-longo prazo.

“Agora temos de analisar a sua operacionalização, mas saúdo como positiva a implementação das USF [Unidades de Saúde Familiares] modelo C”, disse o responsável, referindo-se às unidades que podem ser geridas pelos setores social e privado e até por cooperativas de médicos.

Sublinhando que o problema do SNS “não é de qualidade dos profissionais, mas de organização”, disse que a única forma de ajudar a resolver o problema é “dotar as unidades saúde de maior flexibilidade e autonomia, criando condições para premiar a produtividade e a excelência do trabalho dessas unidade e dos profissionais”.

O Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela NOVA-IMS em colaboração com a AbbVie, avalia não só a evolução da sustentabilidade do SNS, mas também o SNS do ponto de vista do utilizador.

Identifica pontos fracos e fortes, bem como possíveis áreas prioritárias de atuação, além de procurar compreender os contributos económicos e não económicos. Este ano, pela primeira vez, apresenta dados referentes à posição dos portugueses quanto aos ensaios clínicos.

Os resultados serão apresentados esta terça-feira no Centro Cultural de Belém (Lisboa), numa iniciativa que deverá contar com a presença da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Sustentabilidade do SNS ao nível mais baixo da última década

Ainda segundo o mesmo estudo, a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde atingiu o nível mais baixo da última década, uma queda explicada pelo aumento da despesa, que não foi acompanhada por igual aumento da atividade.

O Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela NOVA Information Management School (NOVA-IMS), indica que o valor (84,8 pontos) sofreu no ano passado a maior queda (menos sete pontos), com exceção do ano 2020, em que a sustentabilidade se ficou nos 83,9 pontos. No entanto, sem o efeito da pandemia, poderia ter alcançado o valor mais alto de sempre (103,6 pontos).

Em declarações à Lusa, o coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho, lembrou que este valor “tem vindo a baixar sistematicamente”, o que significa que, “ao longo destes anos, tem custado mais tratar um doente no SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

“Quando nós dizemos que a nossa visão do SNS sustentável é um SNS que é produtivo, isto é, que consegue desenvolver a sua atividade com um custo razoável, que oferece serviços de qualidade e que tem acessibilidade, permitindo dar resposta às necessidades dos cidadãos, temos três vetores a contribuir para a sustentabilidade: a produtividade (…), a qualidade e a acessibilidade”, explicou.

Os dados justificam a queda na sustentabilidade do SNS com o aumento da despesa (7%), que não foi acompanhado por igual aumento da atividade (1,3%), resultando globalmente numa queda da produtividade.

Se caiu a produtividade, se a qualidade está estabilizada e se a acessibilidade teve também uma tendência de descida, era inevitável que o índice de sustentabilidade caísse de forma significativa.

Pedro Simões Coelho

Coordenador do estudo

A produtividade tem vindo a cair ao longo dos anos, registando em 2023 o valor mais baixo da última década. A “acessibilidade técnica e percecionada”, que avalia o acesso aos cuidados de saúde, também caíram em relação ao ano de 2022, o que é considerado “uma das maiores fragilidades do SNS”.

“O SNS (…) não consegue dar resposta à procura no tempo que devia e não consegue fazer crescer a sua atividade ao ritmo a que está a crescer a despesa”, lembra o coordenador do estudo, que ressalva que o contexto atual é de uma população “muito mais envelhecida e com uma esperança de vida maior, com muito menos mortalidade numa série de doenças”.

“Isto faz com que existam muito mais doentes crónicos, que são caros, e por isso é normal que um SNS que foi desenhado num contexto social completamente diferente, sem alterações organizativas, tenha dificuldade em dar resposta à dinâmica demográfica da sociedade atual”, concluiu.

Os dados indicam que a acessibilidade técnica caiu 1,9 pontos, apresentando um dos valores mais baixos do índice. Este item considera valores como as primeiras consultas em tempo adequado, inscritos em lista espera, episódios de urgência atendidos em tempo previsto e utilização da capacidade disponível de hospitalização domiciliária.

“A fotografia é inevitável: se caiu a produtividade, se a qualidade está estabilizada e se a acessibilidade teve também uma tendência de descida, era inevitável que o índice de sustentabilidade caísse de forma significativa”, concluiu Pedro Simões Coelho.

Olhando para as restantes dimensões que compõem o índice de sustentabilidade, na ótica dos utentes, a qualidade percecionada relativamente aos serviços (72,4 pontos) é superior ao acesso (64,3 pontos). Já a qualidade técnica, que em anos anteriores tinha registado uma evolução positiva, caiu para 66,5 pontos.

Como ponto positivo aparece a redução de 23% da dívida vencida, mantendo a tendência de anos anteriores. Os dados recolhidos registam ainda um decréscimo do défice (-59%). “O stock da dívida vencida tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos e isso é muito importante. Aliás, se não fosse esse facto, a queda do índice ainda era mais significativa”, disse Simões Coelho.

Na ótica do utente, a eficácia do SNS tem impacto no seu estado de saúde (79,3 pontos) e na qualidade de vida (78,8 pontos). Contudo, os utentes consideram a eficácia dos medicamentos superior à dos cuidados de saúde recebidos.

28% participava “sem hesitar” em ensaios clínicos

A maioria dos portugueses (79%) admite já ter ouvido falar de ensaios clínicos, dois em cada três têm opinião positiva sobre eles, mas apenas 28% participariam sem hesitação, conclui ainda o estudo desenvolvido pela Nova Information Management School (Nova IMS), que este ano recolheu, pela primeira vez, a opinião dos portugueses sobre os ensaios clínicos, nos quais 28% dizem que participariam sem hesitar e metade respondeu que “talvez” participasse.

“Isso também resulta do facto de só 36% das pessoas é que dizem que têm um bom conhecimento sobre o que são os ensaios clínicos. Naturalmente, essa falta de conhecimento também induz a alguma incerteza”, explicou à Lusa Pedro Simões Coelho, coordenador do estudo.

O especialista ressalva que Portugal “não é um país que tenha tido historicamente um grande desempenho em termos de ensaios clínicos” e, por isso, “há um certo défice de conhecimento”.

“O que nós vemos é uma predisposição positiva da população, porque, de facto, quase 80% [50,5% responderam talvez], em princípio, estaria disponível para participar e os 28% que dizem que sim, sem hesitação, estarão muito próximos dos que dizem também ter um bom conhecimento sobre ensaios clínicos”, explicou o responsável.

Os dados recolhidos indicam que o estado de saúde é o fator que mais influenciaria esta decisão. Os inquiridos disseram ainda que a internet (60,3%) seria a primeira fonte de informação a que recorreriam para saber mais sobre ensaios clínicos.

A decisão de participar ou não está principalmente relacionada com o estado de saúde (68,6%), com os riscos associados ao ensaio (56,5%) ou com uma eventual recomendação do médico assistente (47,1%).

Os riscos e benefícios e os potenciais efeitos secundários são considerados pelos inquiridos como as informações mais relevantes a que gostariam de ter acesso antes de decidir participar num ensaio clínico.

Quase um em cada quatro (23%) considera que os riscos são maiores do que os benefícios e um em cada três (33%) dizem que são idênticos.

Sobre as medidas para aumentar a confiança nos ensaios clínicos, apontam a divulgação de resultados de ensaios anteriores, as garantias de segurança e ética, o apoio pós-ensaio, a formação aos profissionais de saúde e a sensibilização pública.

“De facto, há uma perceção muito positiva da sociedade sobre a importância dos ensaios clínicos, sobre os seus benefícios e é um tema que deve interessar muito o país. (…) Há aqui uma grande oportunidade para um país da dimensão do nosso que importaria aproveitar”, considerou o coordenador do estudo.

A maioria dos portugueses revela confiança nas informações disponibilizadas pelos investigadores que conduzem os ensaios aclínicos e no processo de regulação que os supervisiona.

De acordo com um inquérito realizado pela APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica às empresas suas associadas, os ensaios clínicos trouxeram para Portugal um investimento direto de 231,6 milhões de euros entre 2019 e 2022.

Os dados deste inquérito indicam ainda que se estima que nos últimos quatro anos as empresas tenham deixado de realizar 210 ensaios clínicos em Portugal, o que representa uma perda direta para o país estimada em 33 milhões de euros.

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Hospital de Barcelona e a Veritas introduzem alimentos biológicos para os doentes

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

O Hospital de Barcelona e a cadeia de supermercados biológicos Veritas assinaram um acordo que permitirá aos pacientes do centro médico desfrutar de produtos alimentares com certificação biológica.

Este acordo facilita a integração de alimentos biológicos e de qualidade nos menus do hospital, sublinhando o compromisso de ambas as organizações com a saúde, a sustentabilidade e a responsabilidade social. Todos os produtos fornecidos pela Veritas provêm de produção biológica certificada, garantindo que estão isentos de pesticidas, produtos químicos e manipulações de OGM. Estes alimentos são cultivados e produzidos respeitando o ambiente e o bem-estar animal, garantindo uma alimentação mais saudável e sustentável para os pacientes.

A implementação deste acordo é feita através da Veritas eco Food Service, a filial da Veritas que opera no canal profissional, incluindo setores como escolas, residências, hotéis, restaurantes e cafetarias. Anselmo Méndez, CEO da Veritas, destaca a importância deste acordo: “Há mais de 20 anos que a nossa missão é levar alimentos biológicos de qualidade a todos os nossos clientes e grupos. É um desafio para nós entrar no setor hospitalar com um dos principais hospitais de Barcelona”.

BENEFÍCIOS

Carlos García, Diretor do Serviço de Restauração do Hospital de Barcelona, sublinhou a semelhança de valores com a Veritas, afirmando que “o nosso hospital é uma cooperativa e a abordagem social e o compromisso com o ambiente estão no nosso ADN. Trabalhamos todos os dias com a responsabilidade de conseguir um menor impacto e um ambiente mais saudável e sustentável para todos. Os alimentos biológicos são melhores para a saúde dos nossos pacientes, daí a sua incorporação nos menus que oferecemos”.

O acordo é o resultado da colaboração da Veritas com a SCIAS, a cooperativa proprietária do Hospital de Barcelona. A SCIAS dedica-se a cuidar da saúde dos seus utentes, fornecendo instalações de cuidados de primeira classe e serviços essenciais, incluindo a alimentação. Esta aliança reforça o compromisso da Veritas com a promoção de alimentos orgânicos, saudáveis e sustentáveis em ambientes hospitalares, reafirmando a sua missão de levar produtos de alta qualidade a todos os setores.

O objetivo é avançar com a introdução de produtos biológicos na dieta dos pacientes hospitalizados, destacando o compromisso de ambas as entidades com a saúde e a sustentabilidade.

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Telepizza associa-se à Heinz para lançar as “Jugonas de Telepizza” para o Campeonato Europeu: duas pizzas com muito frango e bacon

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

A Telepizza apresenta uma nova gama de produtos que procura oferecer aos consumidores experiências diferentes durante o grande evento futebolístico do verão, altura em que o consumo de pizza aumenta.

A Telepizza lança as “Jugonas de Telepizza”, uma inovação com a qual espera continuar a “partilhar grandes momentos desportivos com os consumidores, adaptando-se às suas preferências específicas em todos os momentos, incluindo nos tempos livres”.

As ‘Jugonas de Telepizza’ são acompanhadas por uma aliança com a Heinz. Com esta união, a Telepizza salientou que ratifica a sua força e solidez como “marca reconhecida internacionalmente, na qual outras empresas líderes confiam para criar produtos exclusivos da mais alta qualidade. Estas criações dão mais um passo em frente na inovação do setor, após a revolução ocorrida em março passado com o lançamento das “Telepizza Mistresses”, uma nova categoria premium no setor das pizzarias QSR.

Acrescentou que a proposta de oferecer esta experiência gastronómica durante o Campeonato Europeu responde às exigências dos consumidores “enquanto desfrutam de grandes eventos desportivos, momentos em que o consumo de pizza se multiplica e onde depositam a sua confiança na marca, como os números corroboram”. Indicou que, como último exemplo, no sábado, 1 de junho, dia em que se realizou a final da Liga dos Campeões, a Telepizza acumulou mais de 80.000 pedidos, sendo que mais de 80% se concentraram a partir das sete da noite. No total, foram entregues mais de 170.000 pizzas, o que constitui um novo marco para a marca. A hora de maior movimento foi das 20h00 às 22h00, altura em que as vendas aumentaram 159% em relação ao mesmo período do sábado anterior.

Além disso, a Telepizza estabeleceu um recorde de vendas online em novembro de 2022 para o jogo do Campeonato do Mundo entre Espanha e Alemanha, onde a marca entregou 150.000 pizzas durante os 90 minutos do jogo. Esta situação repetiu-se com a final da Liga dos Campeões disputada pelo Real Madrid nesse mesmo ano, em que o dia 28 de maio foi um dos dias mais movimentados do ano em muitas das comunidades autónomas. Mais recentemente, na época passada, a final da Copa del Rey entre Los Blancos e Osasuna também se destacou nos números de consumo anual da marca.

“Jugonas de Telepizza”

As duas novas pizzas da Telepizza vêm com muito bacon e frango. Por um lado, a “Jugona de Bacon”, feita com molho barbecue, queijo, bacon, bacon crocante, pedaços de bacon e molho Heinz; ou a “Jugona de Pollo”, que inclui molho barbecue, queijo, frango marinado, frango desfiado, pops de frango crocante e molho Heinz entre os seus ingredientes. Ambas as variedades estarão também disponíveis nos add-ons de batatas fritas e asas de frango.

A Telepizza salientou que continua desta forma “a oferecer experiências personalizadas aos consumidores, que exigem produtos inovadores e específicos para ocasiões especiais como o Campeonato Europeu. Com as “Jugonas de Telepizza”, a marca ratifica também a sua excelente oferta promocional que abrange todos os canais (local, delivery e take away) e que se estende às “Jugonas de Telepizza” com o objetivo de se adaptar à realidade económica e social e aos bolsos de todos os consumidores. Demonstra também a sua liderança no delivery, onde é uma referência para os consumidores quando se trata de viver o futebol em casa, rodeado de família e amigos”.

Acompanhando o lançamento das “Jugonas de Telepizza”, a marca estreia o spot “El fútbol es de La Masa”, que faz parte da sua plataforma de comunicação “Viva la masa. Esse é o segredo”. Esta nova peça continua a colocar o consumidor no centro, ou seja, as massas, que acompanha nos seus momentos de lazer e de grandes emoções desportivas, como as vividas durante o Campeonato Europeu.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 4 de junho

  • ECO
  • 4 Junho 2024

Ao longo desta terça-feira, 4 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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CIMPA, DeNexus, GGTech e Sener juntam-se ao centro de inovação UAX no seu campus urbano em Madrid

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

Juntamente com a Avanade, estas empresas participarão ativamente na formação e no desenvolvimento profissional dos estudantes da faculdade de Business & Tech da Universidade Alfonso X el Sabio.

A Universidade Alfonso X el Sabio continua a aumentar o seu ecossistema de inovação com a chegada da CIMPA, DeNexus, GGTech e Sener ao seu campus urbano de Madrid.
Quatro novas multinacionais especializadas em diversos setores da tecnologia e da engenharia juntam-se ao modelo educativo promovido pela UAX, que promove a participação das empresas na formação e no desenvolvimento profissional dos seus alunos num ambiente interdisciplinar.

Depois de anunciar recentemente a chegada da Avanade ao seu campus urbano em Madrid, a Universidade Alfonso X el Sabio continua a expandir o seu Liquid Studio com empresas que promovem a formação dos seus alunos a partir de uma abordagem prática e empresarial.

Entre as novidades a instalar no campus da UAX Madrid Chamberí estão a DeNexus, originária dos Estados Unidos e sediada em Boston, líder no fornecimento de soluções de quantificação e gestão de riscos cibernéticos para organizações industriais e para o setor dos seguros, com o seu departamento de I&D em Madrid; a GGTech Entertainment, uma empresa tecnológica com projetos relacionados com videojogos, eSports, entretenimento imersivo e educação em todo o mundo; e a Sener, um grupo privado espanhol de tecnologia e engenharia com cerca de 4.000 funcionários, especializado nos mercados aeróbicos. 4.000 empregados, especializados nos mercados aeroespacial e de defesa, energia, mobilidade e infra-estruturas de transporte, instalações avançadas para centros de dados, digital e naval.

Estas empresas juntar-se-ão em breve à CIMPA PLM Services, o braço digital-industrial da Sopra Steria, que já se encontra instalado e a funcionar a partir do campus da UAX Madrid Chamberí. A CIMPA dispõe de consultores especializados em serviços Digital Twins e Industry X.0 que cobrem todo o ciclo de vida dos produtos/sistemas, assegurando a continuidade e a eficiência operacional das empresas dos setores aeroespacial, defesa, automóvel, transportes e energia, entre outros.

Estas empresas terão os seus próprios espaços dentro do campus Liquid Studio, a partir dos quais promoverão projetos inovadores que serão desenvolvidos pelas suas equipas em colaboração com estudantes da Universidad Alfonso X el Sabio. Fá-lo-ão seguindo o modelo UAXmakers, criado pela universidade para que estudantes de diferentes graus trabalhem de forma interdisciplinar na criação de soluções reais para desafios colocados pelas empresas e ligados aos objetivos da Agenda 2030.

Desta forma, os alunos da Faculdade UAX Business & Tech terão a oportunidade de entrar em contacto com o mundo profissional desde o seu primeiro ano de estudos. “Acrescentar quatro novas empresas ao nosso ecossistema de inovação é um motivo de orgulho e uma oportunidade para os nossos alunos adquirirem experiência e competências valiosas para a sua entrada no mercado de trabalho e fazê-lo em diferentes setores, o que enriquece a sua formação em diferentes áreas”, afirma José Antonio Marcos, Vice-Reitor da área Tech da Faculdade Business & Tech e Diretor do UAX Liquid Studio.

A sua chegada ao campus da UAX Madrid Chamberí também permitirá que os estudantes da UAX tenham acesso a uma maior variedade de estágios, bem como à visão e experiência de profissionais ativos em sessões de formação e conferências. Além disso, os especialistas destas empresas participarão em projetos de investigação juntamente com professores e alunos da UAX, ou na supervisão do TFG/TRL, entre outros.

“A chegada contínua de novas empresas ao nosso campus UAX Madrid Chamberí é uma confirmação do apoio empresarial ao modelo educativo que concebemos na nossa Faculdade de Negócios e Tecnologia”, afirma Isabel Fernández, Reitora da UAX.

 

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Fundación Jiménez Díaz volta a ser o hospital de alta complexidade com o menor tempo de espera para operações

  • Servimedia
  • 4 Junho 2024

Em abril, o centro também registou os tempos de espera mais curtos tanto para consultas externas como para exames de diagnóstico no Grupo 3.

O Hospital Fundación Jiménez Díaz de Madrid destaca-se por mais um mês como o centro de alta complexidade (ou Grupo 3) com o menor tempo de espera para operações, consultas de especialidade e exames externos.

É o que revelam os dados publicados no portal de listas de espera da Comunidade de Madrid. Este hospital de gestão mista mantém sistematicamente os registos mais baixos entre os hospitais do Grupo 3 e está entre os primeiros no ranking regional. Em abril, o tempo médio de espera para uma cirurgia no sistema público de saúde da Comunidade de Madrid era de 47,30 dias, muito abaixo da média nacional de 128 dias, de acordo com o último relatório do Ministério da Saúde sobre as listas de espera em saúde.

Com 22,67 dias, a Fundación Jiménez Díaz registou a terceira menor demora no CAM para cirurgias não urgentes, apenas atrás do Hospital Universitario General de Villalba (14,90 dias) e do Infanta Elena (17,61 dias), centros de média e baixa complexidade, respetivamente. Consequentemente, a Fundación Jiménez Díaz passou a ser o hospital de alta complexidade com a menor demora para ser operado.

O Hospital Fundación Jiménez Díaz de Madrid destaca-se por mais um mês como o centro de alta complexidade (ou Grupo 3) com o menor tempo de espera para operações, consultas de especialidade e exames externos.

É o que revelam os dados publicados no portal de listas de espera da Comunidade de Madrid. Este hospital de gestão mista mantém sistematicamente os registos mais baixos entre os hospitais do Grupo 3 e está entre os primeiros no ranking regional. Em abril, o tempo médio de espera para uma cirurgia no sistema público de saúde da Comunidade de Madrid era de 47,30 dias, muito abaixo da média nacional de 128 dias, de acordo com o último relatório do Ministério da Saúde sobre as listas de espera em saúde.

Com 22,67 dias, a Fundación Jiménez Díaz registou a terceira menor demora no CAM para cirurgias não urgentes, apenas atrás do Hospital Universitario General de Villalba (14,90 dias) e do Infanta Elena (17,61 dias), centros de média e baixa complexidade, respetivamente. Consequentemente, a Fundación Jiménez Díaz passou a ser o hospital de alta complexidade com a menor demora para ser operado.

Um hospital classificado como Grupo 3 ou de alta complexidade é uma instituição com uma elevada capacidade para oferecer cuidados médicos e cirúrgicos especializados, bem como serviços avançados em múltiplas áreas da medicina. Atualmente, para além da Fundación Jiménez Díaz, existem outros sete hospitais nesta categoria.

Em abril, o segundo hospital do Grupo 3 com o menor tempo de espera para operações foi o Clínico San Carlos, com 51,19 dias. Gregorio Marañón, com 51,88 dias, foi o terceiro hospital da categoria, seguido por La Princesa, com 53,90 dias; La Paz, com 54,85 dias; 12 de Octubre, com 56,44 dias; e Puerta de Hierro Majadahonda, com 56,78 dias. Ramón y Cajal, com 63 dias, foi o hospital com maior tempo de espera para cirurgia em abril. É de salientar que todos estes centros registaram tempos de espera inferiores ou próximos de dois meses, uma estatística que ultrapassa as médias da maioria das comunidades autónomas, conforme refletido no relatório SISLE.

CIRURGIA DE CATARATAS

Outro facto assinalado no relatório do Ministério da Saúde é que a cirurgia de cataratas, com uma média de 78 dias, é a cirurgia não urgente pela qual os espanhóis esperam menos tempo. A situação nas CAM é um pouco diferente. Mais uma vez, a Fundación Jiménez Díaz liderou o grupo de hospitais de alta complexidade para esta intervenção oftalmológica, com uma espera de 18,52 dias em abril, ou seja, menos dois meses do que a média nacional.

No Grupo 3, os valores para este procedimento foram um pouco mais elevados, com o hospital Gregorio Marañón a registar um tempo médio de espera de 24,58 dias e, muito próximo, o Clínico San Carlos, com um atraso de 25 dias. O centro de La Paz, em Madrid, situa-se acima do período de espera de um mês, com 37,83 dias, e La Princesa e Puerta del Hierro Majadahonda com valores muito semelhantes, na ordem dos 47 dias. Por último, e coincidindo com a ordem da classificação geral, o hospital de alta complexidade de Madrid com maior demora para a cirurgia de catarata foi o Ramón y Cajal. No entanto, é de salientar que, com 58,48 dias, está 20 dias abaixo da média nacional para este procedimento, o que demonstra que a Comunidade de Madrid oferece os tempos de espera mais baixos do país para procedimentos não urgentes.

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