Olympus instala em Portugal Centro de Advanced Analytics

A operação em Portugal tem arranque previsto para julho. A equipa que trabalha esta área a nível global está a ser recrutada.

A Olympus está a reforçar o seu investimento em Portugal e decidiu instalar em Coimbra o novo Centro de Advanced Analytics. A operação em Portugal tem arranque previsto para julho. A equipa que trabalha esta área a nível global está a ser recrutada.

Em Portugal a multinacional já tem a operar uma fábrica de reparações de equipamento médico em Coimbra, tendo investido em 2022 cerca de 32 milhões de euros em novas instalações. “A Olympus fez um grande investimento para reforçar o centro global de reparações, uma unidade de negócio muito importante para a empresa, em Coimbra, o qual proporciona sinergias adicionais em termos de otimização baseada em dados e de integração de Data & Analytics em oportunidades de negócio chave”, começa por destacar Telina Reil, global head of Insights & Analytics na Olympus, ao ECO.

O investimento no país – na unidade de reparações em Coimbra já trabalham cerca de 350 pessoas – pesou na decisão na hora de decidir onde instalar o centro global, mas não só. “Proximidade de boas universidades técnicas e um mercado com muitos talentos, que já adquiriram experiência de trabalho em empresas internacionais e globais“, elenca a responsável por este centro.

A equipa alocada ao novo centro será responsável pela plataforma global de data & analytics (plataforma DnA). Esta funciona como “um lago de dados, ou seja, como uma fonte única de verdade, por exemplo, para os dados da empresa, do mercado e dos clientes, permitindo assim um acesso e uma utilização mais alargada dos dados pela Olympus enquanto organização a nível mundial”, explica Telina Reil.

“Será também a interface para serviços analíticos eficazes e compatíveis, permitindo uma vasta carteira de funções analíticas avançadas, incluindo tópicos como a GenAI, para apoiar objetivos comerciais que vão desde a produtividade à inovação e ao crescimento”, refere ainda.

Na prática, a equipa da plataforma DnA vai dar, sobretudo, apoio interno à Olympus com o “objetivo de a tornar uma empresa orientada para os dados e fazer uma utilização inteligente das tecnologias de dados mais recentes existentes atualmente em todas as funções e unidades de negócio. Isto também inclui o apoio a novos produtos e serviços digitais da Olympus com dados”.

A equipa assegurará também a ligação com a unidade digital da Olympus que lida com dados médicos, hospitalares e IoT dos produtos da empresa junto de médicos ou prestadores de cuidados de saúde.

O centro em Coimbra arranca com quatro pessoas. “Vai constituir um “núcleo” experiente e qualificado para dados atuais e de cloud analytics para a Olympus e, por conseguinte, terá um alcance global, tanto em termos stakeholders como da comunidade de dados e de análise avançada/IA em constante crescimento na Olympus.

A integração de Data & Analytics nos objetivos comerciais e a colaboração interfuncional são fundamentais para o sucesso”, refere a responsável. Por isso, “esta equipa é um ponto de partida importante para uma base flexível para o futuro, onde podemos crescer sempre que necessário para tornar a Olympus uma empresa ainda mais forte e, com isso, aumentar o valor a criar para os nossos clientes e parceiros em todo o mundo”, acrescenta quando questionada sobre o potencial crescimento da unidade ao nível de pessoas.

Para formar esta equipa, a Olympus está a recrutar para as posições de Head of Data and Analytics platform; Senior Data Solutions and Cloud Architect / Engineer; Senior DataOps, DevOps and MLOps Architect/Engineer e Senior ML engineer / Data Scientist.

Esta equipa poderá trabalhar de modo totalmente remoto, se assim o desejar.

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UE quer influenciadores digitais esclarecidos sobre impacto da desinformação

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Uma das preocupações é o aumento do número de 'kidfluencers' - influenciadores com menos de 18 anos - e a necessidade de os pais, tutores e cuidadores os protegerem.

O Conselho da União Europeia (UE) quer que os influenciadores digitais que criam conteúdos tenham noção do impacto negativo da partilha de desinformação, propondo à Comissão Europeia que explore formas de os apoiar nesse sentido.

O Conselho “convida a Comissão a explorar formas de apoiar os influenciadores a nível da UE, nomeadamente através de uma abordagem política coerente centrada na literacia mediática e no comportamento responsável em linha, bem como a utilizar os fundos e programas comunitários existentes em matéria de educação para os meios de comunicação social“, segundo conclusões apresentadas em Bruxelas.

Os Estados-membros querem ainda aumentar a colaboração com os influenciadores e as suas organizações representativas emergentes, “a fim de garantir que estes estejam conscientes do seu papel no ecossistema mediático e da legislação que lhes é aplicável”.

Os influenciadores, considera o Conselho, necessitam de “competências de literacia mediática para compreenderem o potencial impacto negativo da partilha de informação errada e desinformação, do discurso de ódio em linha, da ciberperseguição e de outros conteúdos ilegais ou nocivos“.

Uma das preocupações é o aumento do número de ‘kidfluencers’ – influenciadores com menos de 18 anos – e para a necessidade de os pais, tutores e cuidadores os protegerem e assegurarem que estes estão cientes das suas obrigações legais.

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Operação “artificial” para baixar dívida? Medina critica “erro muito grave da equipa da UTAO”

Ex-ministro das Finanças reitera ainda que não foi dada nenhuma orientação política para que houvesse uma utilização de fundos adicionais da Segurança Social na compra da dívida pública.

Fernando Medina, ex-ministro das Finanças, lança duras críticas à equipa da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), acusando o organismo de fazer um “erro muito grave” ao reiterar que o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social tinha, no final de 2023, uma percentagem maior de dívida pública do que tinha em 2022. Quanto à aplicação dos fundos das empresas públicas em dívida pública, Medina defende que é uma estratégia positiva que espera que o atual Governo continue. E aplaude a decisão de não aprovar o aumento de capital da Águas de Portugal.

Respondendo às questões sobre o relatório da UTAO, aponta que o organismo “tem acesso aos dados do FEFSS: no dia 31 de dezembro de 2022, o FEFSS detinha 54% do fundo aplicado em títulos de dívida, no dia 31 de dezembro de 2023, a parte da carteira aplicada em dúvida era 54,55%, quase exatamente o mesmo valor e muito perto do valor mínimo determinado por portaria assinada por um ministro do CDS“, na audição na Comissão de Orçamento e Finanças e Administração Pública sobre a “operação especial” para baixar a dívida pública, que surgiu de um requerimento do CDS.

Em causa está o relatório da UTAO que indicou que a redução da dívida pública no final do ano passado tinha sido “artificial”, alertando que “a obrigação de servir a dívida detida por entidades públicas permanece para os contribuintes”.

O antigo ministro assegura, no entanto, que “não houve nenhuma orientação política, não houve nenhum despacho” para para que houvesse uma utilização de fundos adicionais da Segurança Social na compra da dívida pública.

Além disso, defendeu também que os valores nominais que o FEFSS detém aumentaram devido às “leis que o Parlamento aprova”. “A Lei de Bases da Segurança Social determina que todos os excedentes do sistema previdencial sejam canalizados para o FEFSS”, diz, pelo que “é falsa a afirmação que consta do documento da UTAO de que houve qualquer orientação política no recurso dos fundos”.

Reitera ainda que a justificação da UTAO para dizer que existiu uma orientação política é “absurda”, apontando que o Decreto-Lei de execução orçamental (DLEO) foi aprovado no dia 29 de janeiro e a dívida pública é aferida no dia 31 de dezembro de 2023″, pelo que “a norma constante do DLEO tem aplicação nula relativamente à dívida de 2023”. “Quem escreveu isto é de uma profunda ignorância”, atira.

Quanto à aplicação de fundos das empresas públicas na dívida pública – depois de ser noticiado que tal tinha acontecido nas Águas de Portugal, Nav e Casa da Moeda – Medina defende esta prática como positiva. “É um aspeto positivo do aprofundamento da gestão do IGCP”, defendeu o ex-ministro, sendo que “o que estava previsto este ano e estava no plano de atividades era fazer-se aplicação progressivamente maior em títulos de dívida pública, porque esses fundos estavam disponíveis dentro do Estado”.

A vantagem desta estratégia, argumenta, é que “o pagamento de juros que o Estado faz é a entidades dentro do setor Estado”. Desta forma, Medina diz esperar que o Governo em funções “continue” esta política. “Seria incompreensível que tivéssemos aqui no final do ano uma audição a questionar porque se reduziu aplicação das entidades públicas em títulos da dívida portuguesa, seria um péssimo sinal”.

Medina solicitou pagamento extraordinário de 130 milhões de euros de dividendos

Ainda dentro da questão das empresas públicas, Medina explica que “o que o Estado fez durante o ano foi proceder a injeções de capital perto de 3 mil milhões de euros a empresas publicas (2.965,4 mil milhões de euros) e solicitou às empresas o pagamento extraordinário de 130 milhões de euros de dividendos“, dos quais 100 milhões às Águas de Portugal, 20 milhões à Nav e 10 milhões a Casa da Moeda.

Para tal, existiram critérios, sendo que “o pagamento dos dividendos não poderia colocar em causa indicadores: rácio de endividamento não fosse superior a 4 vezes, rácio de liquidez geral não fosse inferior a 0,9 e capital próprio não fosse inferior a metade do capital social”.

O antigo governante assegura ainda que não houve outras entidades com pagamentos extraordinários, além das três mencionadas e da Caixa Geral de Depósitos (cujo dividendo extraordinário foi o edifício da sede).

No caso específico das Águas de Portugal (AdP) e o aumento de capital, Medina questiona “precisavam as Águas de ter estes recursos a mais ou não? Precisavam para que fim?” “A verdade é que a decisão que eu tomei é que não só estes recursos não eram necessários, como as AdP mantêm o rácio de endividamento de 4 vezes o EBIDTA, como tem situação financeira confortável, como não está aprovado pelo Ministério das Finanças nenhum plano de investimentos”.

“A opção que o atual Governo tomou sobre as AdP de não aprovar nenhum aumento de capital é a decisão correta, foi a decisão que tomei, não há justificação para a necessidade da empresa ter aumento de capital”, reitera Medina. “Era absurdo reduzir em dezembro e aumentar em janeiro”, acrescenta.

Paulo Núncio avançou, entretanto na audição, que vai entregar um requerimento para ter acesso aos documentos e troca de correspondência entre o Governo, a Parpública e as três empresas públicas que entregaram dividendos ao Estado.

Medina critica Governo pelo “dano” que está a fazer ao país

O ex-ministro acusa o Governo de estar a causar “dano” ao país com as afirmações e alegações relativamente à sustentabilidade das finanças públicas, defendendo que as motivações são políticas.

Para Medina, ficou clara a “motivação de quem pediu” esta audição – o CDS, partido que apoia o Governo – reiterando que “tudo se trata de uma operação de natureza política com o objetivo de diminuir as conquistas que o país teve, atacando o Governo anterior, nem que para isso tenham que prejudicar o país”.

“É claro o que têm feito desde que tomaram posse…estão a fazer sem olhar ao dano que estão a causar ao país”, acusa o atual deputado socialista. O ex-ministro comparou este episódio a um conto de Sherlock Holmes, em que no final “não havia morto”, e se chegou à conclusão quem esteve a olhar para os contornos do caso foi o “fiel escudeiro” dr. Watson, que não primava pela inteligência.

Acrescenta ainda que é “com algum constrangimento” que viu “as notícias que saíram do Eurogrupo e perplexidade com que alguns dos colegas assistiram ao que assistiram”, numa referência à reunião desta semana onde Joaquim Miranda Sarmento se estreou e onde os responsáveis da Comissão Europeia se mostraram confiantes nas finanças públicas portuguesas.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h30)

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Consórcio Agrispace deverá ser assinado ainda este mês. Agricultores vão ter acesso a dados em tempo real

Os dados recolhidos passam a ser disponibilizados de forma aberta e podem ser partilhados por agricultores e Administração Pública.

O Governo quer assinar ainda este mês o contrato e regulamento interno do consórcio Agrispace, que dará acesso generalizado a dados que poderão ajudar os agricultores a gerir a sua atividade, anunciou o ministro da Agricultura no Fórum sobre Agricultura Sustentável, organizado pelo ECO esta terça-feira em Santarém.

Este consórcio é formado por diversas entidades: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura e Alimentação (GPP), o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a Agência Espacial Portuguesa – Portugal Space, Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Agência Nacional de Inovação (ANI), entre outras. Teve a autorização de constituição em março e insere-se na parceria europeia “Agriculture of Data”.

Os dados recolhidos passam a ser disponibilizados de forma aberta e podem ser partilhados por agricultores e Administração Pública, permitindo “antecipar o futuro” e permitindo “a agricultura de precisão seja mais eficiente”. “Os agricultores devem poder aceder aos satélites europeus como o Copernicus e saber que no dia seguinte não precisam regar porque vai chover, ou identificar doenças que não são visíveis a olho nu”, explicou José Manuel Fernandes.

Em causa está o desenvolvimento de um Data Space para a agricultura portuguesa que “facilite a partilha, o processamento e a análise de dados das explorações agrícolas e de outros dados públicos abertos, cuja complementaridade fará surgir novas oportunidades de monitorização e otimização do uso dos recursos naturais e contribuirá para alcançar os objetivos do Green Deal e da Política Agrícola Comum (PAC)”, pode ler-se no despacho de autorização de constituição do consórcio assinado pelo anterior Governo.

A nível nacional, a estratégia para a digitalização da agricultura definida no PEPAC Portugal tem na transformação dos dados em informação de apoio à decisão um dos seus objetivos principais. O novo ministro da Agricultura pretende que o consórcio use o Horizonte Europa, o programa de investigação europeu, como fonte de financiamento de modo a disponibilizar os dados até em temos real para os agricultores, explicou José Manuel Fernandes ao ECO.

Numa sala cheia de agricultores, José Manuel Fernandes reiterou o compromisso de publicar em breve a portaria que “facilitará a vida a mais de 100 mil agricultores”, através da simplificação das regras da PAC, libertando-os de “sanções e cortes ao nível da condicionalidade e aliviando as condições que existam”. A simplificação é um dos grandes objetivos que temos”, frisou o responsável.

O ministro da Agricultura disse ainda ao ECO, à margem do evento, que o objetivo agora é executar os 660 milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020) que ainda falta executar, “reprogramar até junho o PEPAC e acelerara ao máximo para que nem um cêntimo se perca”. “Está tudo atrasado”, frisou.

“Vamos introduzir regras de simplificação para depois pudermos acelerar. E, a 30 de junho vamos entregar a reprogramação do PEPAC”, calendarizou o ministro, sem se comprometer com uma data para quando poderão ser lançados novos avisos de apoio ao investimento agrícola.

Questionada pelo ECO sobre a possibilidade de impor um limite à quantidade de painéis solares implementados em solos aráveis, à semelhança do que acontece em Itália e está a ser estudado em Espanha – o ministro da Agricultura recusou dar detalhes. “Não vou dar detalhes de uma legislação que vai requerer a participação de vários organismos”, disse. E concluiu dando a garantia de que “a lei de alteração dos solos rústicos ajudará a agricultura em Portugal”.

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Montenegro faz declaração ao país às 20:00 após Conselho de Ministros

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Ao contrário do que foi inicialmente anunciado pela Presidência do Conselho de Ministros, não haverá conferência de imprensa no final da reunião do Governo, mas uma declaração ao país.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, faz esta terça-feira uma declaração ao país às 20:00, na residência oficial em São Bento, após o Conselho de Ministros, disse à Lusa fonte do gabinete do chefe do Governo.

O Conselho de Ministros vai reunir-se a partir das 15:30 e, segundo vários órgãos de comunicação social, servirá para aprovar a localização do futuro aeroporto de Lisboa.

No entanto, ao contrário do que foi inicialmente anunciado pela Presidência do Conselho de Ministros, não haverá conferência de imprensa no final da reunião do Governo, mas uma declaração ao país de Luís Montenegro, pelas 20:00.

A Comissão Técnica Independente publicou no dia 11 de março o relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, mantendo a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” transitória.

Nesta solução, a comissão refere Santarém como “aeroporto complementar ao AHD (Humberto Delgado), mas com um número de movimentos limitado, não permitindo satisfazer a capacidade aeroportuária necessária no longo prazo”, mas “teria a vantagem de permitir ultrapassar no curto prazo as condicionantes criadas pelo contrato de concessão, tendo ainda como vantagem um financiamento privado”.

O PSD decidiu constituir um grupo de trabalho interno para analisar a localização do novo aeroporto de Lisboa, depois de ter acordado com o PS a constituição de uma CTI para fazer a avaliação ambiental estratégica. O presidente social-democrata, Luís Montenegro, garantiu, antes de ser eleito primeiro-ministro, que a decisão seria tomada “nos primeiros dias” de Governo.

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Turismo de Cascais mostra-se em feira de viagens de Frankfurt

Turismo de Cascais está a promover o concelho em feira de viagens de Frankfurt com novo site.

Stand do Turismo de Cascais na IMEX, em Frankfurt (Alemanha)14 maio, 2024

O Turismo de Cascais está a apresentar a plataforma Awe&Some na feira IMEX – destinada a organizadores de eventos e viagens de negócios –, que decorre até quinta-feira, em Frankfurt, na Alemanha, com forte aposta na marca Cascais. “Este novo produto 100% digital apresenta a oferta da região como um todo, dividida por hubs, e permite encontrar e reservar facilmente serviços, espaços & more (experiências)”, descreve a entidade portuguesa em comunicado.

O website permite aceder “ao melhor que Cascais tem para oferecer”, desde hotéis, restaurantes, serviços, além de uma panóplia de experiências. Esta plataforma visa facilitar as reservas, e atrair eventos de média e grande dimensão no segmento Meetings Industry.

O município de Cascais está presente nesta feira, num stand imersivo próprio, ao lado do espaço de Portugal. “Quem o visitar será convidado a entrar num cubo gigante decorado com um QR Code, onde assiste a um filme 3D que apresenta Cascais e o conceito do site“, descreve o Turismo de Cascais na mesma nota.

“A plataforma Awe&Some quer elevar o que já é extraordinário em Cascais. Quer criar a sensação de Awe. E ainda acrescentar o Some!”, conclui.

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Nova produção televisiva portuguesa apresenta-se em Espanha no mercado Conecta

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

No programa de coproduções para séries de ficção figuram “Águas Passadas”, pela Caracol Studios, “A Célula Adormecida”, pela produtora SPi, e “Novas Narrativas de Caça”, da produtora Galo Bravo.

Quatro projetos audiovisuais portugueses, entre os quais os policiais “Águas Passadas” e “A Célula Adormecida”, e um projeto brasileiro sobre Gisberta Salce vão ser apresentados em junho no mercado Conecta, em Toledo, Espanha.

O Conecta Fiction & Entertainment é um mercado internacional dedicado à indústria audiovisual, que acontece desde 2017 em Espanha, e que põe em contacto profissionais de mais de 50 países na apresentação de projetos (pitching), debates e palestras.

A organização tinha já anunciado que este ano Portugal e Brasil seriam os países em foco, com várias produtoras, empresas de audiovisual e entidades convidadas, e revelou esta terça-feira quais os projetos internacionais escolhidos para as sessões de pitching.

No programa de coproduções para séries de ficção figuram “Águas Passadas”, pela Caracol Studios, “A Célula Adormecida”, pela produtora SPi, e “Novas Narrativas de Caça”, da produtora Galo Bravo.

Águas Passadas” é um thriller a partir do romance policial homónimo de João Tordo, publicado em 2021 e protagonizado pela subinspetora da PSP Pilar Benamor, que terá de deslindar dois crimes ocorridos em Lisboa.

A Célula Adormecida”, que está em desenvolvimento e conta já com apoio do Instituto do Cinema e Audiovisual, é assinada por Nuno Nepomuceno e Miguel Simal, e tem produção da SPi.

“Quando Lisboa acorda com a notícia de um atentado terrorista, seguido da morte do primeiro-ministro, um professor e uma jornalista unem esforços para pôr fim a uma conspiração internacional que remete para os seus passados”, lê-se na sinopse.

Também na programação de coproduções figura o projeto da série televisiva “Novas narrativas de caça”, de Luís Almeida e Victor Lemos, composta por sete episódios com outras tantas histórias unidas pelo mesmo tema: “A busca de identidade e pertença de portugueses negros, afrodescendentes, que lutam para fazer parte de uma sociedade que muitas vezes os ignora e oprime”, refere a página oficial do projeto.

“Novas narrativas de caça” é uma iniciativa de Many Takes e Galo Bravo e entre os autores associados a cada episódio estão Luís Almeida, Cláudia Semedo, Gisela Casimiro e Diogo Carvalho.

No programa do Conecta dedicado a projetos de séries de música figura “Um lugar ao sol”, também produzido pela SPi, com argumento de Pedro Lopes, Catarina Bizarro, Manuel Mora Marques, Marina Preguiça Ribeiro e Marta Pais Lopes.

A série segue Beatriz, artista de 35 anos, à beira de desistir da carreira na música, sem concertos, com uma filha e com um álbum ignorado pelo público.

A todos estes projetos junta-se ainda, no programa dedicado a séries documentais de drama, a série brasileira “Gisberta – Vida e morte de uma mulher trans”, com argumento de Rodrigo Reboucas e produzido pela Volf Entertainment, do produtor e realizador português Leonel Vieira.

O projeto é sobre a morte da trans brasileira Gisberta Salce, assassinada em 2006, no Porto, por um grupo de adolescentes.

O Conecta Fiction & Entertainment decorrerá de 18 a 21 de junho em Toledo e entre as entidades convidadas estão o Instituto do Cinema e Audiovisual, a Portugal Film Commission, a Associação de Produtores Independentes de Televisão, as produtoras Coral, SPi, Caracol Studios, Ukbar Filmes, Nu Boyana FX, Arquipélago Filmes e os canais televisivos RTP e TVI.

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Produção de laranja no Algarve aumentou 4,5% nos primeiros seis meses da campanha

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Quantidade de citrinos vendida pelos associados da AlgarOrange ultrapassou os 42 milhões de quilos nos primeiros seis meses da atual campanha.

A maior associação portuguesa de operadores de citrinos, a AlgarOrange, revelou esta segunda-feira que a quantidade de citrinos vendidos pelos seus associados aumentou 4,5%, para mais de 42 milhões de quilos, nos primeiros seis meses da atual campanha.

Em comunicado, a associação de agricultores que, na sua maioria produz laranjas, indica que nos primeiros seis meses da campanha agrícola de citrinos no Algarve (de setembro de 2023 a fevereiro de 2024), a quantidade de citrinos vendida pelos associados da AlgarOrange ultrapassou os 42 milhões de quilos.

Verificou-se, assim, um aumento global de 4,5%, em comparação com o mesmo período da campanha anterior, refere a AlgarOrange, sublinhando que as perspetivas levam os produtores a assegurar a capacidade para um abastecimento normal ao mercado nacional e internacional.

“A produção de laranja na região algarvia está a decorrer de acordo com as previsões iniciais, com um ligeiro aumento das variedades de inverno e com um aumento mais acentuado das variedades de primavera e verão, face à campanha anterior”, afirma a associação.

Por outro lado, tendo em conta as estimativas de produção das variedades em colheita e por colher, os produtores associados da AlgarOrange preveem que a campanha de citrinos se irá “prolongar até finais de setembro, inícios de outubro” de 2024.

Estamos empenhados em tomar todas as medidas possíveis para combater os efeitos das mudanças climáticas através da tecnologia disponível e do investimento em inovação e desenvolvimento.

José Oliveira

Presidente da AlgarOrange

Segundo a AlgarOrange, cerca de 74% da área e 88% da produção de citrinos do país está localizada no Algarve e é aqui que são produzidas laranjas, clementinas, tangerinas e limões, entre outros produtos.

Estamos empenhados em tomar todas as medidas possíveis para combater os efeitos das mudanças climáticas através da tecnologia disponível e do investimento em inovação e desenvolvimento”, afirma José Oliveira, presidente da AlgarOrange, citado na nota.

O dirigente agrícola assegura, ainda, que entre 2009 e 2022, os agricultores algarvios conseguiram reduzir o consumo de água em 50% e são, neste momento, “os mais eficientes na gestão deste recurso”.

De acordo com a AlgarOrange, em 2023, as exportações portuguesas de citrinos ultrapassaram os 197 milhões de euros, mais 10,4 milhões do que no ano anterior.

Os produtores de citrinos receavam no final de 2023 que a situação de seca e a falta de água no Algarve pudesse significar uma redução importante das quantidades produzidas, mas as chuvas que ocorreram no primeiro trimestre de 2024 terão alterado esses receios iniciais.

Os associados da AlgarOrange representam cerca de 40% da produção de citrinos no Algarve e 30% da produção nacional.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da fabricante de portas Cicomol

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

A gestora de capital de risco Oxy Capital comprou a Cicomol, que desenvolve a sua atividade na indústria e comércio de componentes para mobiliário.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à compra da fabricante de portas Cicomol pela gestora de capital de risco Oxy Capital, anunciou esta terça-feira o regulador. Numa nota divulgada na sua página eletrónica, a AdC refere ter deliberado, na passada segunda-feira, adotar “uma decisão de não oposição na operação de concentração” das empresas em causa.

A AdC recebeu em 15 de abril uma notificação prévia da operação, que consiste “na aquisição, pela Oxy Capital – SGOIC, S.A. (“Oxy Capital”), do controlo sobre a Cicomol, S.A. (“Cicomol”)”.

Segundo o regulador, a Cicomol desenvolve a sua atividade na indústria e comércio de componentes para mobiliário, nomeadamente carpintaria e montagem, importação e exportação de produtos de madeira e seus derivados, tendo-se especializado na produção e comercialização de portas de interior.

Com sede em Ourém, a Cicomol é o resultado de uma parceria estratégica com diversas empresas do setor das madeiras e apresenta-se como uma “fabricante de portas de interior premium“. Já a OxyCapital é uma sociedade gestora de fundos de investimento, incluindo de fundos de private equity’.

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Presidente do Benfica ouvido no DCIAP em processo dos e-mails

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

O presidente do Benfica, Rui Costa, foi ouvido esta terça-feira no DCIAP, no âmbito do processo dos e-mails, que envolve oferta indevida de vantagem e fraude fiscal.

O presidente do Benfica, Rui Costa, foi ouvido esta terça-feira no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), anunciaram as águias em comunicado, no âmbito do processo dos e-mails, que envolve oferta indevida de vantagem e fraude fiscal.

Segundo um curto comunicado dos encarnados, Rui Costa “prestou declarações em representação do Benfica no chamado processo dos e-mails“. “Confirma-se que está em causa uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal”, pode ler-se na nota.

O Jornal de Notícias tinha avançado esta terça-feira que o dirigente lisboeta, assim como o antigo presidente Luís Filipe Vieira, o antigo diretor executivo Domingos Soares de Oliveira e ainda Paulo Gonçalves seriam ouvidos no DCIAP, tendo em vista as suspeitas já não de corrupção, mas de oferta indevida de vantagem e fraude fiscal.

Segundo aquele periódico, o Ministério Público suspeita de um plano dos ‘encarnados’ para controlar o futebol português, que ficou conhecido como o processo dos e-mails.

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Município de Viana do Castelo constrói centro de saúde por 2,7 milhões de euros

Executivo minhoto aprovou a adjudicação e minuta do contrato para a construção do Centro de Saúde de Alvarães no valor de quase 2,7 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai avançar com a construção do Centro de Saúde de Alvarães por quase 2,7 milhões de euros e com um prazo de execução de 540 dias. O município liderado por Luís Nobre diz que está a “tentar obter financiamento para a empreitada através de fundos comunitários”.

O executivo aprovou, por unanimidade, em reunião ordinária, a adjudicação e minuta do contrato para execução desta empreitada. O autarca minhoto já tinha anunciado que esta obra decorreria em três fases: arruamento principal, edifício e arranjos exteriores/ parque de estacionamento.

Atualmente, o serviço é prestado aos munícipes nas instalações provisórias da Extensão de Saúde de Alvarães, que implicou um investimento da autarquia de 120 mil euros por ano.

A construção da nova unidade de saúde de Alvarães está inscrita no Plano de Atividades e Orçamento de 2024 que tem uma dotação de mais 118 mil euros do que em 2023 para esta área. Além deste equipamento, o município prevê também a construção dos centros de saúde de Meadela, e de Carreço e Areosa.

O programa municipal inclui ainda a requalificação e ampliação do hospital distrital em articulação com a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), assim como a qualificação das instalações e dos equipamentos de saúde existentes neste concelho do Alto Minho.

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Metodologia do mercado de carbono em consulta pública no segundo semestre

Um portal informativo também estará disponível "muito em breve", indica a Agência Portuguesa do Ambiente.

O mercado voluntário de carbono português mantém-se em desenvolvimento. Um “revés” na plataforma de registo pode levar a um atraso na sua implementação, que fica adiada para o final do ano, mas a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) espera conseguir lançar no segundo semestre uma consulta pública em relação a uma metodologia de carbono, isto é, as condições em que irá operar um projeto específico, neste caso um projeto florestal.

Estas atualizações foram avançadas por Ana Teresa Perez, vogal do Conselho Diretivo da APA, na conferência com o tema “Mercado Voluntário de Carbono em Portugal”, organizada pela Abreu Advogados, esta terça-feira.

Estão de momento a ser desenvolvidas metodologias de carbono adequadas a duas tipologias de projeto, embora qualquer entidade possa submeter uma metodologia para ser aprovada. “Uma das metodologias já está numa fase muito adiantada”, indicou a representante da APA. De forma a consolidá-la, espera avançar com discussões bilaterais com algumas das partes envolvidas no mercado de carbono até ao final deste mês.

Ana Paula Rodrigues adianta que a metodologia que de momento está mais avançada foi desenvolvida no âmbito do setor da floresta, aquele que tem demonstrado maior interesse no mercado de carbono. Afirma que, tendo em conta a conjugação do objetivo de sequestro de carbono com o da promoção da biodiversidade, fez sentido apostar em criar a metodologia para um projeto de florestação. Outro benefício, reiterado durante a conferência, é a promoção da preservação da floresta, num país fustigado pelo problema dos incêndios.

Segundo a responsável da APA, entre os interessados, além de empresas que querem investir nestes projetos estão também empresas de consultoria, que se propõem como ajuda para desenvolver as metodologias.

À margem da conferência, tanto Ana Teresa Perez como Ana Paula Rodrigues, vice-presidente da ADENE, apontaram como data provável de lançamento da plataforma de registo o final deste ano ou início do próximo. Mas além da disponibilização da plataforma, para a sua operacionalização é necessária a publicação de legislação complementar, ressalva a ADENE.

Em paralelo, o portal informativo que está a ser desenvolvido pela ADENE deverá ser lançado “muito em breve”. “É através dele que vamos disponibilizar toda a informação ao mercado”, permitindo aos interessados que se manifestem e coloquem questões, explicou Ana Teresa Perez. Nesta sede, deverão estar disponíveis “Questões frequentemente colocadas”, e um documento com a informação base que uma proposta de metodologia deve contemplar.

Durante a respetiva apresentação, a vogal da APA sublinhou o intuito de o mercado incluir apenas projetos que garantam adicionalidade. Isto é, a redução e sequestro apenas ocorre porque este projeto é concretizado, não ocorrendo por outras circunstâncias. E insistiu na importância da monitorização, verificação, reporte e transparência.

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