André Villas-Boas apresenta candidatura à presidência do FC Porto na próxima quarta-feira

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

O antigo treinador dos 'dragões', de 46 anos, apresenta-se às eleições do clube portuense, que devem ser marcadas para abril de 2024.

André Villas-Boas vai apresentar a sua candidatura à presidência do FC Porto na próxima quarta-feira, às 19:00, na Alfândega do Porto, confirmou esta quarta-feira à Lusa fonte da candidatura do treinador de futebol.

O antigo treinador dos ‘dragões’, de 46 anos, apresenta-se às eleições do clube portuense, que devem ser marcadas para abril de 2024. Nuno Lobo, que concorreu ao último ato eleitoral, era até agora o único candidato.

Pinto da Costa, de 86 anos, é presidente do FC Porto desde 23 de abril de 1982, depois de já ter sido dirigente em várias modalidades.

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Pestana Delfim renasce em maio como Blue Alvor Beach

  • Ana Petronilho
  • 10 Janeiro 2024

Edifício renovado foi comprado em 2019 pelo fundo de pensões do BPI por 35 milhões. Hotel com acesso direto à praia de Alvor terá o regime "all inclusive".

O grupo Pestana vai reabrir em maio o antigo hotel Delfim com um novo nome, Blue Alvor Beach, e com regime all inclusive, focado nas famílias.

O edifício, que em 2019 foi comprado pelo fundo de pensões do BPI por cerca de 35 milhões de euros a um fundo da empresa de gestão de créditos Finsolutia, sofreu obras de requalificação. Reabre agora com o mesmo nome do hotel que o grupo vendeu por 75 milhões à espanhola Azora, em 2022, que passou a ser explorado pelo Tivoli.

O hotel, arrendado ao Pestana, conta com 300 quartos totalmente renovados, fica localizado a poucos metros da praia de Alvor e terá novos restaurantes e espaços comuns, onde decorre um programa de animação diária para crianças, entre os quatro e os 12 anos, incluindo Kids Club com piscina exclusiva.

Para os adultos, este hotel, diz em comunicado o grupo Pestana, terá três piscinas exteriores e equipamentos desportivos como campo de padel, campo multiusos, ginásio e acesso facilitado a atividades outdoor.

O grupo Pestana – a maior rede hoteleira nacional – tem um portefólio de 108 hotéis a funcionar em Portugal e em 16 países na Europa, África, América do Norte e América do Sul. No Algarve o grupo, que marca presença na região desde o início dos anos 90, tem 17 hotéis e pousadas.

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Margarida Garcia de Oliveira reforça equipa da Almeida, Dias & Associados

Margarida Garcia de Oliveira transita da Federação Portuguesa de Futebol para a equipa de Direito do Desporto da Almeida, Dias & Associados.

A Almeida, Dias & Associados reforçou a sua equipa de Direito do Desporto com a integração de Margarida Garcia de Oliveira.

“Neste momento de franca expansão da sociedade, a contratação de Margarida Garcia de Oliveira é de elevada importância, dada a sua comprovada experiência e dedicação à área do Direito do Desporto, complementando na perfeição a visão da Almeida, Dias & Associados”, refere o escritório em comunicado.

Margarida Garcia de Oliveira transita da Federação Portuguesa de Futebol, onde exerceu as funções de instrutora da Comissão de Instrução Disciplinar e integrou, posteriormente, a Direção Jurídica, onde prestou apoio jurídico transversal à Federação nos últimos cinco anos.

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Cuatrecasas assessora Full Venue na captação de dois milhões de euros

A equipa da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica foi coordenada pelo sócio da área de Societário e M&A Vasco Bivar de Azevedo.

A Cuatrecasas assessorou a startup portuguesa Full Venue numa ronda de investimento seed capital que juntou dois milhões de euros. A Full Venue é pioneira no uso de Inteligência Artificial (IA) para monetização de audiências e otimização de estratégias de marketing, nomeadamente na indústria do desporto e dos eventos.

Segundo a Full Venue, este reforço de capital permitirá o “desenvolvimento e a implementação de novas soluções, assim como impulsionar a internacionalização”.

A equipa da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica foi coordenada pelo sócio da área de Societário e M&A Vasco Bivar de Azevedo, especializado em Venture Capital, e integrou o associado da mesma área Pedro Sousa Gonçalves.

A Full Venue calcula a probabilidade de um potencial cliente efetuar uma compra, recolhendo dados de plataformas digitais de dados primários e aplicando diretamente os algoritmos de IA da qual é proprietária. Como resultado, identifica os grupos de compradores com melhor desempenho e as suas características, o que permite aos clientes direcioná-los para os seus canais de marketing.

A startup opera em sete mercados – Portugal, Espanha, Reino Unido, Finlândia, Bélgica, Roménia e Chile – e já trabalhou com as federações belga e romena de futebol e com a empresa organizadora do festival de música Primavera Sound, entre outras. Tem como objetivo expandir a presença junto de outras federações de futebol da UEFA, empresas organizadoras de festivais de música, de espetáculos ao vivo, ligas de futebol e clubes.

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Municípios da Madeira vão cobrar taxa turística de dois euros a partir do segundo semestre

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2024

Está prevista uma comissão de 2,5% para os estabelecimentos hoteleiros, sendo o valor remanescente transferido para os municípios. A taxa vai entrar em vigor a partir do segundo semestre deste ano.

Os municípios da Madeira vão cobrar uma taxa turística de dois euros a partir do segundo semestre deste ano, indicou esta quarta-feira o presidente da Associação de Municípios das Região Autónoma (AMRAM), Pedro Calado, referindo que este valor é consensual.

Foi aceite que devíamos ter uma aplicação de dois euros por hóspede e por noite, num máximo de sete noites, isentando as crianças até aos 13 anos e também [adultos] por motivos de saúde ou por questões indicadas pela Segurança Social”, disse o responsável, após uma reunião da AMRAM, no Funchal, em que participaram dez dos 11 municípios da região.

De acordo com Pedro Calado, apenas a Câmara Municipal da Ponta do Sol não participou na reunião, na qual “foi aceite de forma quase consensual que se deviam criar regras iguais para todos os municípios”.

O presidente da AMRAM explicou que a cobrança da taxa só deverá entrar em vigor no segundo semestre deste ano, considerando que o processo tem de percorrer vários órgãos municipais e também passa por um período de discussão pública.

Por outro lado, é necessário criar um sistema informático adequado que permita a conjugação com todas as unidades de turismo, sejam quintas da Madeira, alojamento local ou hotéis.

Está prevista uma comissão de 2,5% para os estabelecimentos hoteleiros, sendo o valor remanescente transferido para os municípios.

“Cada câmara municipal fará a sua aplicação [das verbas da taxa] em função do que ficar definido no seu regulamento, mas foi também de entendimento generalizado que essa aplicação deverá ter sempre por base a sustentabilidade ambiental, questões de promoção turística, preservação de espaços verdes e de utilização turística“, esclareceu Pedro Calado.

A taxa turística será cobrada a turistas e residentes.

Na terça-feira, o secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, revelou que o executivo madeirense (PSD/CDS-PP) aponta para uma receita de 10 milhões de euros com a cobrança da taxa turística.

“Neste momento, nós estimamos uma receita de 10 milhões de euros, mas é um processo que está em negociação e em diálogo com os municípios e que, naturalmente, ao longo de 2024, percorrerá o seu caminho”, afirmou o governante, na apresentação do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para este ano.

Esta é uma medida que resulta do acordo de incidência parlamentar assinado entre o PAN e a coligação PSD/CDS-PP após as últimas eleições regionais, em setembro do ano passado.

A coligação PSD/CDS-PP ficou a um deputado da maioria absoluta, tendo assinado o acordo para viabilizar o terceiro executivo chefiado pelo social-democrata Miguel Albuquerque.

Atualmente, apenas o município de Santa Cruz, na zona leste da Madeira, liderado pelo JPP, cobra taxa turística.

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Bitcoin oscila com desmentido sobre aprovação de ETF por regulador americano

O presidente do regulador desmentiu a tomada de uma decisão sobre os pedidos de lançamento de um fundo que replica a evolução da bitcoin.

Era um dos anúncios mais esperados pelos investidores de criptomoedas. O aval do regulador norte-americano (SEC) à criação de um ETF, um fundo negociado no mercado, com exposição direta à bitcoin daria um sinal forte ao investimento nestes ativos. Por isso, a divulgação da aprovação no Twitter oficial da SEC, esta quarta-feira, acelerou a valorização das criptomoedas.

Mas os ganhos rapidamente se inverteram, após ter sido noticiado que, afinal, a rede social do regulador foi pirateada e não há qualquer decisão sobre o tema.

Apenas dez minutos depois de um post na rede social do regulador confirmar a aprovação da criação do primeiro ETF de bitcoin, um anúncio rapidamente repercutido na internet e pelas agências de notícias, Gary Gensler, o próprio presidente da SEC, veio desmentir esta aprovação, revelando que a conta da SEC na plataforma X foi “comprometida”.

A conta do Twitter @SECGov foi comprometida e um tweet não autorizado foi divulgado. A SEC não aprovou a cotação e negociação de produtos negociados em bolsa de bitcoin à vista”, garantiu.

Os preços das criptomoedas reagiram com grandes oscilações a estas notícias, com os investidores a mostrarem-se desapontados após o desmentido de que não há, para já, qualquer novidade em relação a este tema. Depois de acelerarem 1,5% após o anúncio falso, publicado às 16:00, hora de Washington, os preços contraíram 3,4% depois do desmentido.

Após este ataque informático à sua conta na rede social, a SEC adiantou que vai conduzir uma investigação, com o objetivo de averiguar as falhas que permitiram esta comunicação “não autorizada”, tomando de seguida medidas para impedir que tal volte a acontecer no futuro.

Segundo a SEC, o post terá sido divulgado por alguém que teve acesso a um número de telefone associado à conta da SEC, acrescentando que a conta não tinha a confirmação em dois passos.

Os investidores continuam, assim, a aguardar a decisão da SEC sobre os novos pedidos para o lançamento de um ETF de bitcoin nos EUA. Cerca de uma dúzia de instituições pediram autorização ao regulador para lançar um fundo que permita replicar o comportamento da criptomoeda. A SEC tem até esta quarta-feira, 10 de janeiro, para emitir uma decisão.

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Ministro da Cultura rejeita apoios “desenhados à medida” da Global Media

Ouvido na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, o ministro da Cultura negou algum mecanismo de apoio direto à Global Media, por desvirtuar a concorrência.

Pedro Adão e Silva rejeita a possibilidade de uma intervenção direta na Global Media, para além de um eventual recurso ao fundo de garantia salarial. “É preciso muita prudência nesta matéria. Aquilo que devemos ter é apoios transversais e não desenhados à medida deste grupo“, reforçou na manhã desta quarta-feira na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, onde foi ouvido por requerimento do PCP e do Bloco de Esquerda.

“Que sinal estaríamos a dar os outros grupos? A grupos onde os acionistas são capazes de compensar perdas, ou têm resultados positivos, ou têm resultados positivos apesar de terem dívidas muito significativas, mas que são capazes de pagar e de gerir a dívida que têm? O que é que estávamos a dizer a esses grupos? É um mercado, apesar de tudo concorrencial”, questiona, defendendo que devem ser estudadas soluções transversais de apoio aos media e não pontuais ou baseadas “em métricas”, como aconteceu com o apoio dado na altura da pandemia.

A compra da Lusa da participação da Global Media e da Páginas Civilizadas na Lusa, que de acordo com o ministro abortou quando o PSD defendeu em declarações ao ECO que devia ser decidida pelo próximo governo, inseria-se nesse propósito.

O modelo que estaria a ser preparado, e do qual Pedro Adão e Silva terá dado conhecimento já em Agosto ao PSD, PCP e Bloco de Esquerda, incluía a disponibilização do acesso à Lusa gratuitamente para todos os meios de comunicação social, justificando que a assinatura da agência é um recurso “muito” significativo para muitos meios. “Permitiria não apenas reduzir esses custos, mas também ter acesso a um conjunto de serviços que neste momento, grande parte dos órgãos de comunicação social deixaram de subscrever, para poupar”, reforçou.

O Estado propôs pagar cerca de 2,5 milhões de euros, valor ao qual era preciso descontar a dívida da dona do DN e do JN à agência, pelas participações da Global Media e das Páginas Civilizadas na Lusa, concretizou o ministro da Cultura, revelando que era essa a proposta na carta que a Direção-Geral do Tesouro entregou no dia 24 de novembro ao ex-presidente executivo do grupo.

As negociações com a Global Media, sempre com Marco Galinha como interlocutor, tiveram início do 1 de agosto, um dia depois do contacto do então CEO do grupo. Nessa altura a tutela foi informada sobre a entrada do fundo na Global Media.

Ter um fundo das Bahamas como acionista parece-me um problema“, confirmou durante a audição. “Sempre foi dito que a negociação devia ser feita antes da entrada dos novos acionistas” e nunca “como forma de resolver problemas de curto prazo de tesouraria, o que seria insólito“, reforçou perante os deputados, alertando também para o “risco” de vir a existir um acionista “hostil” na Lusa.

Sobre uma intervenção na Global Media, cuja situação diz ver com “a maior das preocupações e também perplexidades”, Pedro Adão e Silva remeteu decisões para a ERC. “Temos uma entidade reguladora e o que precisamos é que essa entidade reguladora seja atuante”, repetiu.

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Associação de grandes empresas lança manifesto para mudar modelo de crescimento “quebrado”

Associação Business Roundtable lançou um manifesto para influenciar debate eleitoral. Defende reabilitação das PPP, redução dos impostos sobre o trabalho e simplificação do IRC, entre outras medidas.

A Associação Business Roundtable Portugal (BRP), que representa 41 grandes empresas, apresentou esta quarta-feira um manifesto onde apela à adoção de medidas que permitam elevar para 4% o crescimento médio da economia, valorizar os trabalhadores e promover a escala das empresas. O objetivo é gerar “inquietude”, influenciar o debate eleitoral e mudar um modelo que diz estar “quebrado”.

O “Manifesto por um Portugal mais justo, mais próspero e mais sustentável” parte do diagnóstico de que “desde o início do século Portugal cresceu, em média, menos de 1% por ano”. O país criou 15% de riqueza em termos acumulados neste período, menos de metade de Espanha (34%) e da média europeia (35%).

Para a associação BRP, “um país que não cria riqueza, cria pobreza e falta de oportunidades”, o que leva a que 740 mil portugueses tenham saído de Portugal, em termos líquidos, nos últimos 10 anos.

Com as mudanças certas, a BRP acredita que, “em duas décadas, Portugal poderá competir com os países mais ricos da União Europeia” e aproximar-se deles em termos de PIB per capita. “Se os países europeus continuarem a crescer em linha com a média europeia no período 2000 – 2022 (3%), Portugal terá de crescer 3,9% ao ano para chegar aos 15º lugar em 2043 — esta tem de ser a nossa meta coletiva“, apela o manifesto.

A associação propõe medidas que considera contribuirem para aquela ambição em três domínios: “reconhecer que a criação de riqueza é do interesse público”, “valorizar os portugueses e garantir oportunidades de realização” e “promover o crescimento e escala das empresas nacionais”.

Medidas que quer partilhar com os partidos. “Já tivemos uma reunião. Outras estão em agendamento. Estamos abertos a quem quiser falar sobre estas preocupações”, afirmou Pedro Gingeira do Nascimento, secretário-geral da BRP, na apresentação do manifesto. O momento escolhido, com eleições legislativas dentro de exatamente dois meses, é propositado.

Estas eleições são um momento importante de reflexão para o país e repensarmos o que estamos a fazer. O modelo que temos seguido nas últimas décadas está quebrado. Não podemos insistir nas mesmas opções.

Pedro Gingeira do Nascimento

secretário-geral da Associação Business Roundtable Portugal

“Fizemos um esforço de selecionar uma lista dos principais entraves ao crescimento que devem ser endereçados. Queremos que na discussão sobre os problemas do país e na busca de soluções, os eleitores, os decisores políticos, os media, os comentadores, olhem para estas questões”, afirma o secretário-geral da BRP. “Gostaríamos que as respostas a estes problemas tivessem reflexo no próximo Governo e na Assembleia da República”, acrescenta.

“Estas eleições são um momento importante de reflexão para o país e repensarmos o que estamos a fazer. O modelo que temos seguido nas últimas décadas está quebrado. Não podemos insistir nas mesmas opções”, defendeu Pedro Gingeira do Nascimento.

Questionado sobre se a possibilidade do regresso de um Governo socialista apoiado pelo Bloco de Esquerda e o PCP preocupa a associação, o responsável da BRP considerou que “o mais importante é querer fazer coisas e as coisas certas”, acrescentando que a maioria absoluta foi uma oportunidade perdida. “Podemos ter uma geringonça à esquerda, à direita e ao centro ou governos minoritários que casuisticamente vão conseguindo apoios. O importante é fazer coisas”, reiterou.

Reabilitar PPP, reduzir impostos sobre o trabalho e simplificar o IRC

O manifesto elenca várias medidas em diferentes áreas para acelerar o crescimento. “Sem criação de riqueza não podemos suportar este Estado que queremos ter”, assinala o secretário-geral da BRP. Um dos caminhos é a redução da burocracia. “O Estado tem de ter uma perspetiva de confiança no agente privado em vez de desconfiança no agente privado, que é algo que está muito presente na nossa legislação”, afirma. Pedro Gingeira do Nascimento sublinhou também o contributo que o licenciamento zero teve para o desenvolvimento de setores como o turismo ou o mar.

A associação considera “urgente atuar sobre a lentidão da justiça administrativa e fiscal“, referindo que “são necessários 846 dias para uma decisão de primeira instância em Portugal contra menos de 400 dias em Espanha”. Segundo o manifesto, 5% a 7% do PIB estão pendentes naqueles tribunais. Defende, por isso, um alargamento da arbitragem e uma redução da litigiosidade, que decorre da complexidade e instabilidade do enquadramento administrativo e fiscal.

A dinamização do investimento público e privado é outra das prioridades. O manifesto defende a reabilitação do modelo de Parcerias Público-Privadas, “tornando-o numa opção transparente, flexível e eficaz de concretização do investimento público”. Nos fundos europeus, considera “fundamental garantir que 70% do PT2030 seja para as empresas, que impulsionam a criação de riqueza”.

A associação BRP volta a um tema em que tem insistido: “a redução da penalização fiscal e parafiscal do trabalho”, que considera ser responsável pela saída dos jovens para o estrangeiro. “Temos de resolver a voracidade fiscal do IRS. Temos os ricos mais pobres da Europa. Onde é prioritário começar é pelos primeiros escalões”, defendeu o secretário-geral da BRP. “Quando olhamos para o peso no PIB das remunerações pagas, ele está acima da média europeia, e quando olhamos para o peso das remunerações recebidas pelos trabalhadores, ele está abaixo”, apontou.

Outra medida recorrente é acabar com a progressividade do IRC, que penaliza as empresas que têm a ambição de crescer, e simplificar o sistema. Portugal tem uma taxa efetiva de 18,6%, abaixo da média da OCDE, mas tem “um sistema híper complexo, com regras, exceções e benefícios” para chegar àquela taxa, afirma Pedro Gingeira do Nascimento. “Esta complexidade aproveita ao Estado e quem a sabe navegar. Isso beneficia os que já cá estão, os incumbentes, e inibe a concorrência“, acrescenta. Para o secretário-geral da BRP, a complexidade faz também aumentar a litigiosidade e absorve recursos qualificados da Autoridade Tributária que podiam estar em tarefas de maior valor acrescentado.

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Economia social “encontra-se” no ISCAP para debater inclusão e sustentabilidade

Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto acolhe o primeiro "summit" da economia social, que representa 2,7% do PIB e emprega cerca de 300 mil pessoas em Portugal.

O Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) vai receber esta sexta-feira o I Summit de Economia Social – Tendências Atuais e Perspetivas Futuras. O evento pretende impulsionar a partilha de experiências e boas práticas entre vários profissionais do setor e estimular o papel da economia social na construção de um futuro mais inclusivo e sustentável.

“A Economia Social tem uma preponderância imensurável na nossa comunidade, em especial destaque na população mais sénior e mais vulnerável e no interior do país. E por sabermos que representa já 2,7% do PIB em Portugal e 6,1% do emprego remunerado, superando os 300 mil trabalhadores, consideramos imprescindível a colocação deste tema na agenda e acreditamos também que surgirão conclusões valiosíssimas deste que é o primeiro encontro do setor”, salienta Manuel Moreira da Silva, presidente do ISCAP, em comunicado.

Manuel Moreira da Silva (presidente do ISCAP), Luísa Salgueiro (presidente da Câmara Municipal de Matosinhos), Manuel de Lemos (presidente da Confederação Portuguesa de Economia Social), Lino Maia (padre e presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade), António Cunha (presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) e António Tavares (provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto) são alguns dos intervenientes neste debate sobre o estado da Economia Social em Portugal.

O evento culmina com o lançamento do E-book “Práticas Inspiradoras de Gestão e Desenvolvimento de RH em Organizações da Economia Social”, da autoria de Ana Luísa Martinho, docente do ISCAP, socióloga, formadora e consultora em organizações da economia social na Associação A3S.

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Colombo tem novo espaço de coworking gratuito

  • Trabalho
  • 10 Janeiro 2024

Colombo é o primeiro centro comercial gerido pela Sonae Sierra a disponibilizar um espaço de coworking. "My place to cowork" dispõe de 11 pontos de trabalho e a utilização é gratuita.

Os trabalhadores que passem pelo Centro Comercial Colombo têm à disposição um novo espaço de coworking, composto por 11 pontos de trabalho. A utilização é gratuita, mas exige reserva prévia através da aplicação móvel do centro comercial.

“O Colombo inaugurou um espaço de coworking composto por 11 pontos de trabalho: dois individuais, duas mesas de grupo para duas pessoas, uma mesa de grupo para até cinco elementos e um lugar para mobilidade reduzida“, anunciou o centro comercial, numa nota enviada às redações.

O espaço “My place to cowork” está localizado no piso um, junto às lojas ECCO, Quebramar e Maria Croissant. Os interessados têm de descarregar a aplicação móvel do centro comercial e clicar em “reservar espaço em cowork”. Depois, é escolher o dia e a hora pretendidos.

Já para aceder ao espaço, no dia e hora reservados, é apenas necessário fazer scan do QR Code que está à entrada.

“O novo serviço oferece uma experiência cómoda, flexível e sem custos aos visitantes, que podem optar por trabalhar individualmente ou em grupo, num ambiente dinâmico e acolhedor”, detalha o centro comercial, em comunicado.

Com este novo espaço, o Colombo torna-se o primeiro centro comercial gerido pela Sonae Sierra a disponibilizar uma zona específica para cowork.

“O ‘My place To cowork’ vem reforçar o compromisso assumido pelo Centro Colombo em proporcionar experiências diferenciadoras e responder às necessidades dos seus visitantes, numa abordagem inovadora que vai além da vertente comercial. Acreditamos que será um espaço muito utilizado, pelas condições de que dispõe”, refere Paulo Gomes, diretor do Centro Colombo.

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Novo parque empresarial de Leiria prevê criar 300 postos de trabalho

Município de Leiria realça que projeto de Monte Redondo "será o maior parque empresarial do concelho". Primeira fase tem prazo de execução de um ano e um investimento estimado em 3,9 milhões de euros.

A Câmara Municipal de Leiria adjudicou a execução da primeira fase das infraestruturas do Parque Empresarial de Monte Redondo (PEMR). O projeto tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento económico da região e prevê a criação de 300 postos de trabalho.

“Este será o maior parque empresarial do concelho e, como tal, um importante motor de desenvolvimento económico em Leiria, contribuindo para a atração de empresas para o território e também possibilitando a expansão daquelas que já existem“, afirma Catarina Louro, vereadora com o pelouro do desenvolvimento económico da Câmara Municipal de Leiria.

Citada em comunicado de imprensa, a vereadora realça ainda que o projeto vai “promover a criação de emprego cada vez mais qualificado, impulsionando assim o crescimento empresarial de ponta de inovação”.

Imagem em 3D do Parque Empresarial de Monte RedondoMunicípio de Leiria

A primeira fase, que tem um prazo de execução de um ano, terá um investimento estimado em 3,9 milhões de euros, sendo intervencionados 267.805 metros quadrados e um total de 22 lotes. Serão ainda criadas ruas, três rotundas, estacionamento para veículos ligeiros e pesados, e 60 metros quadrados de zonas verdes.

Após a execução das infraestruturas, o Parque Empresarial de Monte Redondo “ficará dotado de rede viária, redes de abastecimento de água, de águas residuais domésticas e de águas residuais pluviais (em sistema separativo), sinalização, sistemas de gás, de telecomunicações e de eletricidade, e também de elementos paisagísticos, que servirão igualmente os restantes 24 lotes”, detalha a autarquia liderada por Gonçalo Lopes.

Depois de assinado, o contrato de adjudicação será remetido ao Tribunal de Contas, prevendo-se que a obra possa arrancar em abril, segundo a informação partilhada pela autarquia leiriense.

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Portugal é o quarto país da Zona Euro com maior subida do preço das casas

  • Ana Petronilho
  • 10 Janeiro 2024

Entre julho e setembro de 2023, o preço das casas em Portugal subiu 7,6% face ao período homólogo, revela o Eurostat. Mas os dados indicam que esta subida é a menor desde o primeiro trimestre de 2021.

No verão de 2023, o preço das casas em Portugal voltou a subir, mas o aumento regista um ligeiro abrandamento. No terceiro trimestre do ano passado, o preço das casas cresceu 7,6% face ao período homólogo, revelam os dados do Eurostat divulgados esta quarta-feira, o que coloca Portugal na quarta posição dos países da Zona Euro com a maior subida e na quinta posição entre os países da União Europeia.

Mas, os dados do gabinete de estatísticas da UE revelam ainda que esta subida homóloga é a menor desde o primeiro trimestre de 2021, quando os preços das casas cresceram 6% em Portugal e a subida tem vindo a abrandar desde o terceiro trimestre de 2022. Ainda assim, em cadeia os preços da habitação subiram 1,8%.

A subida dos preços das casas em Portugal contraria a tendência da descida homóloga de 2,1% registada entre os países da Zona Euro e da queda de 1% entre os países da UE.

Segundo o Eurostat, entre julho e setembro, há sete países da Zona Euro onde os preços da habitação caíram: no Luxemburgo a queda foi de 13,6%, na Alemanha caíram 10,2%, na Finlândia 7%, na Holanda e na Eslováquia 3,8%, na Áustria 2,2% e em França 1,5%.

A este leque somam-se as descidas homólogas registadas em quatro países da UE que estão fora da Zona Euro. É o caso da República Checa com a descida de 3,5%, da Dinamarca com 0,2, da Suécia com 4,2% ou da Noruega com 0,5%.

Entre as maiores subidas, à frente de Portugal, estão países como a Croácia com 10,9%, a Polónia com 9,3%, a Bulgária com um aumento de 9,2% ou a Lituânia com 8,7%.

De acordo com o Eurostat, desde 2010, o preço das casas subiu 48% ficando acima do aumento de 22% do valor das rendas. Tendência registada em 18 dos 27 Estados-membros da UE.

Durante este período, o preço da habitação mais que triplicou na Estónia, com um aumento de 210%, mais que duplicou (185%) na Hungria, na Lituânia (158%), na Letónia (141%), na Áustria (123%), na República Checa (122%) e no Luxemburgo (107%).

Apenas a Grécia, a Itália e Chipre registaram descida dos preços das casas desde 2010, com 14%, 8% e 2%, respetivamente.

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