Fnam diz que os médicos estão a praticar “medicina de catástrofe”

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2023

Há dias com um único médico interno a assegurar urgência externa de Medicina Interna, de acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fnam).

Os médicos estão a praticar “medicina de catástrofe” em várias unidades onde o volume de doentes é excessivo na última semana do ano, defendeu esta quarta-feira a Federação Nacional dos Médicos (Fnam).

“O encerramento e condicionamento de quase metade dos Serviços de Urgência (SU) de norte a sul do país foi algo que se tornou trivial neste Ministério da Saúde liderado por Manuel Pizarro, que não teve a competência de conseguir atrair e fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde, num ano em que o número de médicos reformados atingiu o pico de 822″, afirmou a estrutura sindical, em comunicado.

De acordo com a Fnam, os médicos estão sobrecarregados e “sem condições adequadas ao exercício das suas funções”.

“As insuficiências multiplicaram-se durante o Natal, e teme-se o pior para os últimos dias do ano, onde os períodos após as celebrações são tradicionalmente mais exigentes para os SU”, alertou a Federação, destacando “situações que costumam funcionar abaixo dos mínimos” e que colocam médicos e doentes em risco como o SU do Centro Hospitalar Universitário de Santo António, no Porto.

Segundo o relato da Fnam, médicos internos “têm sido forçados” a colmatar a falta de especialistas e há dias com “um único médico interno a assegurar urgência externa de Medicina Interna, e em simultâneo pelo menos 140 doentes internados a cargo dessa especialidade, sem médico especialista na escala de urgência interna”, situação que se prevê que se mantenha a partir de janeiro.

“Além disso, os médicos têm sido vítimas de desregulação ilegal dos seus horários, com seis dias de trabalho semanal, sem que lhes seja concedido o descanso compensatório após a realização de trabalho aos domingos e feriados”, assegurou a mesma fonte, sublinhando que ainda está por regularizar o pagamento da majoração do trabalho suplementar aos internos.

A Fnam avançou também que no Hospital de Leiria, a situação se tornou particularmente grave, com serviços dependentes de apenas dois médicos especialistas e dois internos de formação geral, que “não têm a experiência necessária para, com a necessária segurança para os doentes, praticarem atos médicos de forma autónoma”.

“Durante a noite da véspera de Natal, todo o hospital esteve entregue a um especialista, dois generalistas e dois internos do 1º e do 2º ano. Todas as outras especialidades de urgência estavam encerradas: Cardiologia, Ginecologia, Cirurgia, Pediatria. A Medicina Interna esteve fechada desde a noite de 24 e, mesmo assim, não pararam de chegar urgências por meios próprios e doentes por ambulâncias sem contacto com CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes], aumentando o risco médico-legal para os médicos e a segurança dos doentes”, alegou a Fnam.

“A Sul, no Algarve, há alguns SU a alternar entre os hospitais de Faro e de Portimão, sem capacidade de assegurar o funcionamento em simultâneo. É o caso da Pediatria, da Ginecologia-Obstetrícia, da Gastrenterologia e, mais recentemente, da Urologia”, acentuou a estrutura representativa dos médicos.

No mesmo documento, a Fnam informou ainda que disponibiliza aos médicos uma declaração de declinação de responsabilidade funcional, com o objetivo de “rejeitar toda e qualquer responsabilidade decorrente da prática de atos médicos”, sempre que estejam perante condições inadequadas ao exercício das funções e desafiou o próximo Governo para negociações.

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Morreu a antiga deputada e dirigente comunista Odete Santos, aos 82 anos

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2023

A antiga deputada e dirigente comunista Odete Santos morreu hoje, aos 82 anos.

A antiga deputada e dirigente comunista Odete Santos morreu hoje, aos 82 anos, anunciou hoje o Secretariado do Comité Central do PCP.

É com profundo pesar que o Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português cumpre o doloroso dever de informar o falecimento de Odete Santos aos 82 anos de idade e transmite à família as suas condolências“, refere uma nota esta quarta-feira divulgada.

Nascida em 26 de Abril de 1941, na freguesia de Pêga, concelho da Guarda, Maria Odete Santos era advogada, aderiu ao PCP em 1974 e foi deputada à Assembleia da República entre 1980 e 2007, tendo exercido também vários cargos a nível partidário e autárquico, em Setúbal.

Ministra Adjunta destaca “profundo contributo” para a construção da democracia

A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares lamentou esta quarta-feira a morte da antiga deputada do PCP Odete Santos e recordou o seu “profundo contributo” para a “construção da democracia”.

Numa nota de pesar enviada à comunicação social, Ana Catarina Mendes refere que “foi com profunda tristeza que soube do falecimento de Odete Santos”, hoje anunciada pelo Secretariado do Comité Central do PCP.

“Enquanto ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, é incontornável recordar hoje o profundo contributo de Odete Santos para a construção da democracia e o brilhante papel que desempenhou enquanto deputada à Assembleia da República durante quase três décadas”, afirmou.

A ministra Adjunta lembra a antiga dirigente comunista como “uma incansável lutadora não só pelos direitos dos trabalhadores, como sobretudo pela igualdade de género e pelos direitos das mulheres em Portugal”.

“Recordo hoje com orgulho as batalhas em que tive a sorte de a acompanhar, como foram os casos da aprovação das uniões de facto a casais do mesmo sexo ou pelo direito à interrupção voluntária da gravidez”, acrescentou.

Manifestando o seu profundo pesar à família, amigos mais próximos e ao PCP, Ana Catarina Santos considera que Portugal se despede hoje de “uma mulher extraordinária, de fino humor e de uma enorme inteligência”.

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Metro do Porto e STCP reforçam serviço na noite de passagem de ano

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2023

A exceção é a Linha Violeta (E) do metropolitano, que serve o aeroporto, e cujo serviço terminará à 1h. A pensar nos concertos, a STCP vai desviar a linha 1M até à Cordoaria.

A Metro do Porto e a STCP vão reforçar o serviço na passagem de ano, sendo que o metro circulará durante toda a noite, com exceção da linha Violeta que serve o aeroporto e que termina à 1h, anunciaram esta terça-feira as empresas de transporte público.

No ano em que os festejos no Porto regressam à Avenida dos Aliados, o serviço de metro vai estar em atividade durante toda a noite para “assegurar uma boa despedida de 2023 e uma melhor entrada em 2024”, lê-se num comunicado enviado à agência Lusa.

A exceção é a Linha Violeta (E), que serve o aeroporto, cujo serviço terminará à 1h.

O reforço da operação da Metro do Porto vai arrancar às 20h de domingo e a partir das 6h do primeiro dia do novo ano, acrescenta a empresa, passarão a vigorar os horários praticados nos feriados.

Em termos de frequências, na linha Azul (A), entre as 21h e as 3h, as partidas acontecem de 10 em 10 minutos, nos dois sentidos, enquanto na Vermelha (B) e na Verde (C), também neste espaço horário, as passagens fazem-se de 30 em 30 minutos.

Já na Linha Amarela (D) estará garantida uma viagem a cada 10 minutos, entre as 20h e as 22h, e de cerca de sete minutos entre as 23h e as 3h.

Na Linha Laranja (F) estão previstas viagens a cada 20 minutos a partir das 21h e até às 3h.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), também em nota remetida às redações, descreve que “ao serviço noturno habitual [37 linhas] junta-se a antecipação da Rede de Madrugada [exceto linha 9M], com o quádruplo da oferta habitual e, em média, com viagens a cada 15 minutos”.

A empresa garante que serão disponibilizadas as viaturas de maior capacidade nos principais eixos da rede STCP “para uma ligação rápida aos centros dos seis municípios servidos pela operadora”.

Já para garantir uma ligação “mais rápida e direta” entre os centros das cidades do Porto e Gondomar, a linha 800 (Bolhão-Gondomar) será reforçada com mais autocarros e irá prolongar o serviço até ao final da madrugada, isto em complemento à linha 9M (Rotunda AEP-Gondomar, via Hospital de S. João) que tem parte significativa do seu percurso ao longo da Circunvalação.

A pensar no público que quererá assistir aos concertos agendados para os Jardins do Palácio de Cristal, a STCP vai desviar a linha 1M (Av. Aliados-Matosinhos, Praia) em Massarelos, via Rua da Restauração, até à Cordoaria.

Na segunda-feira, acrescenta a empresa, a rede operará de acordo com os horários habituais de domingos e feriados.

A STCP decidiu, também, agrupar paragens de término na baixa do Porto a partir das 21h de domingo, tendo sido estabelecidos quatro locais: Cordoaria – Rua Dr. Ferreira da Silva, Bolhão – Rua do Bolhão, Mercado do Bolhão – Rua Sá da Bandeira e Batalha – Rua Alexandre Herculano.

A Metro e a STCP recomendam a compra atempada dos títulos de viagem.

Os festejos de passagem de ano na cidade do Porto terão como cabeças de cartaz Richie Campbell, Carolina Deslandes e Jimmy P.

O programa vai dividir-se em dois palcos: Avenida dos Aliados e Praça do Rossio dos Jardins do Palácio de Cristal.

Já o “monumental espetáculo de fogo de artifício” será este ano lançado a partir da Praça da República, onde a contagem decrescente terá como convidado especial o humorista Francisco Menezes.

A entrada é livre em todos os espaços.

No primeiro dia do ano, a cidade mantém a tradição com a Banda Sinfónica Portuguesa a apresentar, a partir das 16h, o concerto de Ano Novo, na Avenida dos Aliados.

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Ativação global da Coca-Cola filmada em Cascais com direção de Pedro Varela

A ativação contou com a participação de 300 atores disfarçados para que aquele parecesse um dia normal na vila antes de uma festa de aniversário surpresa. Foram ainda utilizadas 15 câmaras escondidas.

Com direção do português Pedro Varela, da Blanche, a nova ativação global da Coca-Cola colocou a vila de Cascais no centro da organização de uma festa de aniversário surpresa, a poucos dias do Natal. “Merry Birthday” foi desenvolvida pela WPP Open X, liderada pela AKQA e apoiada pela Ogilvy PR.

Tendo como ponto de partida a ideia de que as pessoas que fazem anos nos dias mais próximos do Natal muitas vezes não têm a celebração que merecem, a Coca-Cola desenvolveu uma ativação com o objetivo de fazer incidir a atenção sobre estes aniversariantes que são ofuscados pela quadra festiva.

Assim, utilizou como exemplo Olivia Houssiaux, nascida a 22 de dezembro e residente em Cascais, vila que a marca mobilizou na organização de uma festa de aniversário como Olivia nunca teve nem esperava ter.

A operação contou com a participação de 300 atores disfarçados de comerciantes, clientes ou transeuntes para que aquele parecesse um dia normal em Cascais antes da derradeira festa de aniversário surpresa. Na ativação foram também utilizadas mais de 15 câmaras escondidas.

Desenvolvido enquanto ativação final da campanha natalícia da Coca-Cola “O Mundo Precisa de Mais Pais Natais”, o projeto foi transmitido em direto nos canais sociais da marca, convidando toda a agente a participar e a fazer parte deste momento único. A marca incentivou ainda as pessoas a partilharem os seus votos de feliz aniversário nas redes sociais utilizando #MerryBirthday.

“A nossa campanha ‘Merry Birthday’ é uma ativação divertida e lúdica que incorpora o conceito ‘O Mundo Precisa de Mais Pais Natais’ com um gesto de generosidade e bondade que incentiva o espírito do Pai Natal que há em todos nós”, refere Islam ElDessouky, diretor global de estratégia criativa e conteúdo da Coca-Cola, citado em comunicado.

A campanha global “O Mundo Precisa de Mais Pais Natais” incluiu um filme, um questionário digital “Desperta o Pai Natal que há em ti”, duas curtas-metragens de Natal e um gerador de cartões de inteligência artificial.

“Celebrando o espírito de boa vontade e generosidade que existe em todos nós, o objetivo é transformar esta crença da marca numa experiência de vida real, com centenas de pessoas a encarnar o papel de Pai Natal através de pequenos gestos de bondade”, refere-se em nota de imprensa.

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Patrões do comércio e serviços apelam a “contrato social” entre PS e PSD

CCP defende "contrato social" entre partidos do arco da governação para viabilizar reformas nos setores-chave. Defende que mudanças estruturais exigem ultrapassar as divergências partidárias.

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) defende que os principais partidos do chamado arco da governação devem celebrar um “contrato social” que viabilize as reformas estruturais necessárias nos principais setores do país. Conforme escreveu o ECO, também a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) quer que PS e PSD assinem um acordo em torno de objetivos estratégicos para o país.

“Várias das recomendações do estudo realizado [por Augusto Mateus para a CCP], como por exemplo o caminho a seguir para reposicionar Portugal nas cadeias de valor globais, ou o alinhamento do nível efetivo de tributação dos lucros das empresas com a média europeia, passam por reformas estruturais que necessitam de uma visão nacional que vá para além das divergências partidárias e dos ciclos eleitorais“, sublinha João Vieira Lopes, presidente da confederação que representa os empresários do comércio e serviços, citado num comunicado.

Vieira Lopes foi recebido recentemente pelo Presidente da República para dar a conhecer a Marcelo Rebelo de Sousa esse mesmo estudo, garantindo que aproveitou para transmitir ao Chefe de Estado a importância dessa visão mais ampla, que ultrapasse a luta partidária. “Iremos também reforçar [a posição] junto dos diferentes partidos políticos”, acrescenta o responsável.

A CIP, outra confederação patronal com assento na Concertação Social, também já deixou um apelo semelhante. Numa entrevista ao ECO — que será publicada na íntegra na segunda edição do ECO Magazine — o presidente, Armindo Monteiro, defendeu que PS e PSD devem assinar um “acordo com visibilidade” antes das eleições em torno de objetivos estratégicos.

Quanto ao referido estudo da CCP, este conclui que “a tão desejada promoção da competitividade exige a viabilização de uma viragem na condução da política económica“. Mas, para que tal aconteça, “é preciso alterar os fatores chave de competitividade, proceder ao reequilíbrio entre a economia financeira e a economia real na formulação da nossa política económica e deixar de olhar para o crescimento sob a ótica da exportação e passar a fazê-lo na ótica da internacionalização”.

“Este documento, que pretende inspirar ‘agendas de ação’ ao nível da estratégia empresarial e das políticas públicas, macro e microeconómicas, irá também ser disponibilizado pela CCP aos diferentes partidos políticos com representação parlamentar, no contexto dos programas políticos para as próximas eleições legislativas agendadas para 10 de março”, remata a confederação.

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Plataforma espanhola de “crowdfunding” imobiliário entra em Portugal

Com mais de 200 milhões de projetos financiados, a Urbanitae escolheu os mercados português e francês para iniciar o seu plano de internacionalização.

A plataforma espanhola de crowdfunding imobiliário Urbanitae vai iniciar atividade em Portugal, tendo como objetivo levantar 20 milhões de euros em projetos financiados no primeiro ano de atividade no país.

Fundada em 2017 e com mais de 200 milhões de projetos financiados desde 2019, a Urbanitae escolheu Portugal e França para iniciar o seu processo de internacionalização, informou a empresa espanhola num comunicado.

A plataforma tem como objetivo atingir um volume de negócios de 20 milhões de euros em projetos financiados no primeiro ano, contando com a experiência no setor financeiro e imobiliário de Simão Cruz, o profissional escolhido para liderar a atividade no país.

“O financiamento participativo está a crescer rapidamente em Portugal. É cada vez mais importante como alternativa de financiamento para o setor do imobiliário e, ao mesmo tempo, está a ganhar presença entre os pequenos e médios investidores devido ao seu elevado potencial de rentabilidade“, sublinha Simão Cruz, diretor nacional da Urbanitae em Portugal, citado na mesma nota.

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Taxas Euribor recuam para novos mínimos nos principais prazos

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2023

Taxas que servem de indexante no crédito à habitação a taxa variável desceram esta quarta-feira nos três principais prazos, renovando mínimos e mantendo-se abaixo de 4%.

As taxas Euribor desceram esta quarta-feira nos principais prazos face a sexta-feira, a três, seis e 12 meses, tendo batido mínimos em todos eles e permanecido abaixo de 4%. A Euribor a três meses, que desceu para 3,925%, ficou acima da taxa a seis meses (3,885%) e da registada a 12 meses (3,556%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, desceu para 3,556%, menos 0,027 pontos do que na sexta-feira e um novo mínimo desde 28 de março de 2023 (3,542%), depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também recuou, para 3,885%, menos 0,010 pontos que na sexta-feira, um novo mínimo desde 21 de julho de 2023 e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Já a Euribor a três meses também caiu face à sessão de sexta-feira, ao ser fixada em 3,925%, menos 0,006 pontos, um novo mínimo desde 22 dezembro de 2023 (3,931%) e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

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Avaliação bancária das casas recua pelo segundo mês

Valor das casas atribuído pelos bancos nos pedidos de crédito para compra de habitação voltou seis euros em novembro, atingindo os 1.530 euros por metro quadrado.

O valor das casas calculado pelos bancos na hora de conceder empréstimos para a aquisição de habitação voltou a cair em novembro pelo segundo mês seguido, recuando seis euros para 1.530 por metro quadrado, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor médio da avaliação bancária tem como base inquéritos aos bancos no âmbito da concessão de crédito à habitação. Desde 2014 que se mantém em tendência de subida, mas dá agora sinais de enfraquecimento depois de ter recuado também em outubro, aliviando do recorde atingindo no mês anterior. Há nove anos, precisamente, que não recuava dois meses seguidos, mostram os dados do INE.

Esta evolução surge numa altura em que as taxas de juro do crédito da casa mais altas em mais de uma década começa a atingir cada vez mais famílias, o que estará a ajudar a travar os preços da habitação. O terceiro trimestre registou um abrandamento dos preços das casas para 7,6%, com as vendas a cederem quase 20%.

Com estes valores, uma casa com 100 metros quadrados estará avaliada pelos bancos em 153.000 euros em termos médios nacionais (e por referência) — existindo diferenças de valores de região para região e também por tipologia de habitação.

O valor atribuído pelos bancos acompanha a valorização das casas nas transações nos últimos anos. Geralmente, os bancos atribuem avaliações acima do preço a que as habitações são efetivamente vendidas.

O INE revela que o número de avaliações bancárias consideradas subiu pelo terceiro mês seguido, situando-se em cerca de 29,2 mil, o que representa um aumento de quase 15% em relação ao mesmo mês de 2022.

Avaliação bancária das casas perde força

Fonte: INE

Algarve com quebra de 44 euros

Enquanto Norte (+4 euros), Centro (+5 euros) e Alentejo (+9 euros) contrariaram a tendência nacional e registaram subidas na avaliação média bancária, o Algarve foi a região onde se registou a maior quebra: -44 euros para 2.065 euros por metro quadrado. Há quatro meses que a região algarvia verifica uma queda no valor das casas atribuído pelos bancos, sendo que registou em novembro a queda mais expressiva desde outubro de 2014.

Na Área Metropolitana de Lisboa a queda foi de 11 euros para 2.022 euros por metro quadrado, sendo que também cedeu pelo terceiro mês seguido. Na Madeira estabilizou.

Por tipologia de habitação, a avaliação média bancária das moradias no país caiu um euro para 1.199 euros por metro quadrado, e dos apartamentos recuou cinco euros para 1.696 euros por metro quadrado.

(Notícia atualizada às 11h42)

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Apoio ao gasóleo profissional prorrogado até junho de 2024

Regime transitório para atribuir um subsídio social de mobilidade, nos serviços aéreos e marítimos entre o continente, Madeira e Açores, também foi prolongado até 31 de julho de 2024.

O Governo voltou a prorrogar o apoio extraordinário ao gasóleo profissional. “Atendendo ao contexto atual”, decidiu estender a medida até junho de 2024, mas agora com um limite mais amplo.

Este apoio foi criado no quadro das medidas de mitigação do aumento do preço dos combustíveis, a 6 de julho de 2022. Desde então tem sido sucessivamente prolongado.

Consiste num “mecanismo temporário de devolução extraordinária do montante equivalente à contribuição para o serviço rodoviário, atualmente integrado nas taxas unitárias do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, e ao adicionamento sobre as emissões de CO2, suportado pelas empresas de transporte de mercadorias por conta de outrem”, lê-se no decreto-lei publicado esta quarta-feira em Diário da República.

Mas se inicialmente o mecanismo se aplicava apenas a abastecimentos elegíveis até ao limite máximo de 8.500 litros por viatura, agora esse limite foi estendido “até ao limite máximo de 50 mil litros anuais por viatura”, sendo que os abastecimentos elegíveis devem ter ocorrido entre os meses de outubro de 2023 e junho de 2024.

Além de proceder a nova prorrogação até junho de 2024 do “gasóleo profissional extraordinário”, o decreto-lei também estende até 31 de julho do próximo ano o regime transitório para a atribuição do subsídio social de mobilidade, no âmbito dos serviços aéreos e marítimos entre o continente e a Região Autónoma da Madeira e entre esta e a Região Autónoma dos Açores.

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Como vai funcionar a compensação aos senhorios com rendas antigas

  • ECO
  • 27 Dezembro 2023

Mecanismo de compensação aos senhorios com rendas antigas entra em vigor em julho do próximo ano. Como posso pedir o apoio? Que documentos tenho de apresentar? Veja como vai funcionar.

Os senhorios com contratos de arrendamento antigos vão poder pedir uma compensação pelo congelamento das rendas a partir de julho do próximo ano, de acordo com o decreto-lei publicado esta quarta-feira em Diário da República.

O apoio está limitado a 1/15 do Valor Patrimonial Tributário (VPT) do locado, dividido em 12 meses, e abrange os contratos de arrendamento para habitação celebrados antes de 18 de novembro de 1990.

Poderão beneficiar desta compensação cerca de 124.083 contratos de arrendamento com proprietários privados, com a medida a ter um custo de 26,6 milhões de euros anuais, de acordo com as contas do Governo.

Como e quando posso pedir?

A medida entra em vigor a partir de 1 de julho de 2024. O senhorio terá de apresentar ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) o pedido de atribuição da compensação, a que terá de remeter a informação relevante para a tomada de decisão final do pedido.

Os documentos necessários são os seguintes:

a) A data de celebração do contrato de arrendamento, apresentando o comprovativo do registo do contrato de arrendamento junto da Autoridade Tributária e Aduaneira;

b) O enquadramento do contrato de arrendamento numa das situações previstas nos artigos 35.º e 36.º do NRAU, apresentando o comprovativo do pedido de isenção de imposto municipal sobre imóveis (IMI) para as situações aí referidas;

c) O valor da renda mensal, apresentando o recibo de renda mensal, modelo 44 ou fatura emitida pelo senhorio ao inquilino;

d) O Valor Patrimonial Tributário (VPT) do locado, apresentando uma cópia da caderneta predial urbana que ateste o VPT do locado à data da entrada em vigor do presente decreto-lei.

IHRU decide em 30 dias

Assim que receber o pedido e a informação relevante, o IHRU decide sobre a atribuição da compensação ao senhorio no prazo de 30 dias. O deferimento do pedido de compensação a atribuir ao senhorio produz efeitos desde a data da sua submissão.

Caso o pedido de isenção do IMI venha a ser posteriormente indeferido, o senhorio comunica esse facto ao IHRU no prazo de 30 dias para efeitos de restituição da compensação recebida.

Compensação dura 12 meses e está isenta de IRS e Segurança Social

Esta compensação é atribuída aos senhorios por um período de 12 meses, sendo renovável por períodos iguais e sucessivos, desde que, antes do termo desse período, o senhorio demonstre, junto do IHRU, que se mantêm os requisitos da atribuição da compensação.

O montante do apoio será alterado se houver uma atualização anual do valor da renda. O senhorio terá de comunicar ao IHRU se no prazo de 30 dias a partir do momento em que comunica a atualização da renda ao arrendatário.

Se daí resultar uma alteração do montante da compensação, o IHRU procede ao recálculo da mesma e comunica-o ao senhorio, para posterior pagamento com efeitos retroativos ao momento a partir do qual se verifique a atualização, com a correspondente dedução em prestações futuras.

Os montantes da compensação estão isentos de imposto sobre o rendimento de pessoas singulares e contribuições para a segurança social.

Compensação termina quando…

A compensação termina quando termina o contrato de arrendamento cujo valor da renda é objeto de compensação ou quando se verifique a caducidade do direito à compensação por morte do senhorio sem que lhe suceda pessoa com direito à manutenção da compensação.

Neste último caso, a morte do senhorio a quem foi atribuída a compensação não prejudica a manutenção do direito a essa compensação por parte da pessoa a quem o locado se transmita nos termos legalmente previstos. Para tal, o novo senhorio deve requerer a manutenção da compensação no prazo máximo de 60 dias após a morte do senhorio.

Por outro lado, a compensação termina quando o senhorio não cumpre as obrigações relativas ao acesso e manutenção dessa compensação, nomeadamente com a não entrega de elementos probatórios legalmente exigíveis, solicitados pelo IHRU, no prazo que lhe for fixado para o efeito.

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“A tecnologia abre portas incríveis, poderosas e positivas para a sociedade”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 27 Dezembro 2023

Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, é o quinto convidado do podcast Vale da Inquietação.

Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, é o convidado do quinto episódio do podcast Vale da Inquietação, que teve como mote “A Inteligência Artificial e o Serviço Público”. Nesta conversa, moderado por Pedro Duarte, vice-presidente da CIP, foi debatida a forma como a Inteligência Artificial pode ser uma mais-valia na relação dos cidadãos com o serviço público.

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De acordo com o secretário de Estado, a importância do digital ficou clara durante o período de pandemia “para garantir não só a coesão social, mas também a coesão das próprias entidades e das próprias empresas“. Nessa altura, Mário Campolargo estava a trabalhar na Comissão Europeia, na área da Administração Pública, e considerou que “a coesão de uma Comissão Europeia, com mais de 40 mil funcionários, foi uma preparação atempada para o que é trabalhar hoje com o digital”.

Nos dias de hoje, o secretário de Estado admite uma evolução muito rápida das ferramentas tecnológicas, mas considera “um momento excecional e particularmente interessante”, principalmente depois do aparecimento do ChatGPT enquanto estereótipo de Inteligência Artificial generativa: “Primeiro apareceu muito rapidamente, depois teve uma adesão incrível, e isso levantou questões até ao nível do quadro regulamentar que se preparava na Europa. Já tínhamos algum trabalho para garantir que um ato de Inteligência Artificial fosse consolidado e o aparecimento da Inteligência Artificial generativa criou alguma vibração em alguns temas“.

A tecnologia abre portas incríveis, poderosas e positivas para a sociedade. O que nós temos é de garantir que a utilização dessas tecnologias seja feita para o bem da sociedade. Não é por acaso que Portugal, durante a sua presidência, chamou a atenção para o digital com propósito, ou seja, subjugamos a utilização das tecnologias ao bem comum, e também não é por acaso que estes primeiros princípios são adotados, por exemplo, no ato da Inteligência Artificial”, explicou.

No entanto, Mário Campolargo alertou para a necessidade de se limitar o uso da tecnologia em determinadas áreas e, ainda, assegurar a supervisão humana noutras: “É importante olhar para os campos de utilização da tecnologia e dizer que há determinadas áreas em que não queremos que essa tecnologia seja utilizada. É aquilo que dizemos ao nível europeu, quando pensamos na manipulação cognitiva e comportamental das pessoas, em esquemas de pontuação social ou em sistemas de identificação biométrica em tempo real. A esses temos de dizer “não” porque são pilares fundamentais das democracias ocidentais, dos nossos valores, dos valores da ética, dos valores humanos. Mas, por exemplo, na área médica, a IA pode ajudar imenso, então aí temos de ter a supervisão humana“.

Neste sentido é, também, fundamental que os cidadãos disponibilizem os seus dados para uma utilização mais eficaz desta ferramenta. Ainda assim, o secretário de Estado deixou claro que tem de haver consentimento para que esses dados sejam trabalhados. “Nós, enquanto defensores dos valores humanistas e europeus, temos de ter esta máxima muito clara na nossa cabeça: os dados têm de ser utilizados com consentimento. Se assim não for, estamos a fazer ´tábua rasa´ de alguns princípios que são fundamentais. Por isso, tem que haver supervisão, se não os fundamentos da própria democracia, os fundamentos das áreas em que nós entendemos que a IA e os dados podem ser importantes, caem por terra“, disse.

Dentro dos espaços de serviços aos cidadãos em que a IA já foi aplicada, Mário Campolargo destacou a Chave Móvel Digital: “Verificamos que existiam muitas pessoas que usavam a Chave Móvel Digital nos seus telemóveis, mas usavam só uma vez ou duas e depois deixavam de usar porque perdiam algures os dados. E, então, dissemos ser interessante criar um assistente virtual, que permita às pessoas que nunca utilizaram a Chave Móvel Digital ou às que a utilizaram durante algum tempo, mas abandonaram a sua utilização, poderem ser ´captadas´ de novo para utilizar a Chave Móvel Digital. E isto é um exemplo concreto de como tecnologias disruptivas podem ajudar nesta interação com o cidadão”.

“Nós já tivemos exemplos de utilização de IA na geração de nomes para as empresas na hora, na deteção de incoerências na utilização de alguns dos benefícios que a Segurança Social dá, e a própria biometria que nós temos hoje para nos identificar fortemente também é baseada em algoritmos de IA. Mas eu posso estender… No nosso serviço nacional de saúde, utiliza-se a IA para a identificação precoce de doenças e há todo um conjunto de outras utilizações que, ao mesmo tempo que confirmam a importância da tecnologia disruptiva ao serviço concreto do bem do cidadão, nos permitem ganhar confiança na tecnologia”, continuou.

Mas como se consegue ganhar a confiança dos cidadãos na utilização de tecnologia? Segundo o secretário de Estado, é necessário “mostrar exemplos ao cidadão em que há um benefício direto para eles e esses exemplos têm de estar numa lógica estratégica”. Nesse sentido, Portugal já tinha uma estratégia e resolveu atualizá-la na área de IA, de dados e de Web 3.0: “Estamos neste momento a trabalhar numa nova estratégia de cibersegurança, que tem a ver com as diretivas NIS 2 e que, de alguma maneira, têm de ser transpostas para o quadro regulamentar europeu. Estamos a trabalhar numa estratégia de computação de alta capacidade e aprovamos, em Conselho de Ministros, a estratégia de territórios inteligentes“.

Vamos ter, no início do próximo ano, um conjunto de mini-estratégias que confluem naquilo a que eu chamo a Estratégia Digital 2030, que é olharmos a 2030 e vermos como Portugal vai atingir os objetivos que estão inscritos na década digital e para a qual nós concorremos, quer na sua definição e na obrigação que temos de as satisfazer. E aí fico particularmente contente porque estamos a falar de IA e de verificar que já hoje, no nosso indicador europeu, as empresas que utilizam IA em Portugal são na ordem de 17% quando, ao nível europeu, são 8%. Termos indicadores e olharmos para as áreas em que precisamos de acelerar o passo é sempre o dia-a-dia de um cidadão empenhado e é sempre o dia-a-dia de um governante, como eu, desta área digital”, concluiu.

Os dilemas éticos, as oportunidades de transformação e as implicações sociais da revolução tecnológica, mais concretamente da Inteligência Artificial, serão os temas abordados ao longo da primeira temporada do podcast “Vale da Inquietação”, uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e da Microsoft.

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Função Pública tem tolerância de ponto a 2 de janeiro, incluindo trabalhadores da Saúde

Sem comprometer, no caso dos que prestam cuidados de saúde, "o normal funcionamento dos serviços", os trabalhadores sob a tutela do Ministério da Saúde também terão tolerância de ponto a 2 de janeiro.

À semelhança do passado dia 26 de dezembro, os trabalhadores sob tutela do Ministério da Saúde terão tolerância de ponto no dia 2 janeiro de 2024. A decisão surge esta quarta-feira em Diário da República.

No diploma, lê-se que “aos trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos” será concedida tolerância de ponto no dia 2 de janeiro de 2024, tal como aconteceu no dia 26 de dezembro de 2023.

Este dia, adianta a publicação, é alargado aos “trabalhadores dos órgãos, serviços e demais entidades, incluindo o setor empresarial do Estado, dependentes ou sob tutela do Ministério da Saúde“, independentemente da natureza do vínculo de emprego e da natureza jurídica dos serviços e estabelecimentos, sem, todavia, se poder comprometer, no caso dos que prestam cuidados de saúde, “o normal e regular funcionamento dos serviços”.

Pata tal, compete aos órgãos dirigentes máximos dos respetivos serviços e estabelecimentos de saúde identificar os trabalhadores necessários e nos casos em que não seja possível gozar da tolerância de ponto, os dirigentes máximos dos serviços devem “promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos trabalhadores, em dia(s) a fixar oportunamente”, informa o diploma.

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