Atlânticoline cancela viagens marítimas entre Corvo e Flores na terça-feira

  • Lusa
  • 17 Março 2025

A empresa cancelou as viagens da Linha Rosa “devido às condições meteorológicas adversas à navegação, nomeadamente à intensidade do vento e forte ondulação”.

A empresa de transporte marítimo de passageiros e viaturas nos Açores cancelou as viagens marítimas de terça-feira entre as ilhas do Corvo e Flores, e alterou o itinerário da Linha Verde, devido às condições meteorológicas adversas à navegação.

A Atlânticoline informou, em comunicado publicado na sua página da internet, que cancelou as viagens da Linha Rosa previstas para terça-feira entre as ilhas do Corvo e das Flores, no grupo Ocidental açoriano, “devido às condições meteorológicas adversas à navegação, nomeadamente à intensidade do vento e forte ondulação”.

A empresa também procedeu à alteração das escalas da viagem da Linha Verde (Faial/Pico/São Jorge), no grupo Central, “devido às condições meteorológicas adversas em São Roque do Pico”. Assim, as escalas previstas para o porto de São Roque do Pico “foram direcionadas para o porto da Madalena”.

Na nota, a Atlânticoline “agradece a compreensão dos passageiros” e lamenta quaisquer transtornos que as situações possam causar.

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Sport TV regressa aos lucros em 2024. Receitas cresceram 11%

As receitas da Sport TV cresceram 11%, para 213 milhões de euros, e os custos subiram para 208 milhões.

A Sport TV regressou aos lucros no último ano, tendo recuperado dos 1,2 milhões de euros de prejuízo registados em 2023 e alcançado um resultado positivo de 5,363 milhões de euros.

O crescimento de 11% das receitas do canal desportivo, que atingiram mais de 213 milhões de euros (213.349.652), é uma das explicações para a recuperação, segundo o relatório anual da Nos, que detém uma participação de 25% na Sport TV. Os custos também subiram, na ordem dos 7,5%, para cerca 208 milhões de euros.

Nas contas, regista-se ainda o aumento do ativo global da Sport TV de 129,3 milhões de euros para 181,3 milhões, enquanto o passivo aumentou de 106,1 milhões de euros para 152,7 milhões. Os capitais próprios rondam os 28,5 milhões de euros.

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“Podemos finalmente trabalhar com a Síria”, diz von der Leyen

  • Lusa
  • 17 Março 2025

"Estamos prontos a avançar convosco, a Europa está pronta a fazer a sua parte", acrescentou a presidente da Comissão Europeia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse esta segunda-feira que, após a queda do regime Bashar al-Assad na Síria, a União Europeia (UE) “pode finalmente” trabalhar com as autoridades de Damasco para permitir a reconstrução do país.

“Hoje, podemos finalmente trabalhar com a Síria e isso dá um novo significado à nossa Conferência de Bruxelas”, disse Ursula von der Leyen, falando na abertura da nona conferência internacional de apoio à Síria, que decorre hoje na capital belga e que conta pela primeira vez com autoridades sírias.

“Gostaríamos de vos ouvir falar das necessidades do vosso povo e dos vossos planos para reconstruir as instituições do Estado. Por cada novo passo que derem no sentido de uma transição política inclusiva, estamos prontos a avançar convosco, a Europa está pronta a fazer a sua parte”, acrescentou.

Von der Leyen anunciou: “Hoje, a União Europeia está a aumentar o seu compromisso para com os sírios – no país e na região – para quase 2,5 mil milhões de euros para 2025 e 2026 e apelamos a todos os que estão hoje aqui presentes para que façam o mesmo porque, neste momento crítico, o povo da Síria precisa de nós mais do que nunca”.

A verba final será anunciada no final do dia. A União Europeia promove esta segunda-feira a sua nona conferência internacional de apoio à Síria, que segundo Bruxelas acontece “num momento histórico” após a queda do regime sírio de al-Assad, para permitir a reconstrução do país.

O evento, que se realiza anualmente e este ano é marcado pelas mudanças no contexto geopolítico, visa reunir o apoio internacional para uma transição inclusiva na Síria, desde a assistência à recuperação socioeconómica. Pela primeira vez, autoridades provisórias sírias foram convidadas para a ocasião, juntamente com representantes das Nações Unidas, dos Estados vizinhos da Síria e de outros parceiros regionais.

A conferência realiza-se numa altura em que a situação na Síria continua frágil, dados os recentes atos de violência contra civis e os ataques contra as forças de segurança, contexto que será também abordado.

Após quase 14 anos de guerra na Síria, grupos armados liderados pela Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham, HTS) – anteriormente afiliada ao grupo terrorista al-Qaida – tomaram Damasco em 08 de dezembro e depuseram o Presidente Bashar al-Assad, que fugiu para a Rússia. O novo líder na Síria é Ahmed al-Charaa, que comanda o grupo HTS.

Desde 2011, a UE e os seus Estados-membros – os principais doadores de ajuda a nível mundial – mobilizaram cerca de 37 mil milhões de euros em ajuda humanitária, ao desenvolvimento, à economia e à estabilização da crise síria.

Estima-se que os anos de conflito na Síria tenham levado à deslocação de cerca de metade da população, tanto dentro como fora do país, e que o número de pessoas que necessitam de assistência humanitária tenha chegado aos 16,7 milhões de pessoas em 2024, um máximo histórico desde o início da crise em 2011.

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Província recebe a província e, com ela, os sabores autênticos de Portugal

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 17 Março 2025

O Provincia, um dos restaurantes mais charmosos de Lisboa, acolhe chefs de renome para uma série de jantares exclusivos, trazendo o melhor da gastronomia regional da província para o Provincia.

A gastronomia portuguesa é rica e variada, e é com esta premissa que o restaurante Provincia, situado na Avenida da República, em Lisboa, convida os seus clientes a uma viagem de sabores regionais. Em março e abril, o restaurante promete transformar as terças-feiras numa celebração da tradição e inovação com a série de jantares “Da província para o Provincia”, um ciclo de quatro encontros gastronómicos a quatro mãos.

Com a assinatura do chef Mário Cardeira, o Provincia acolhe chefs de renome que, juntamente com a equipa da casa, irão dar vida a menus exclusivos, destacando produtos e produtores de várias regiões do país. Cada jantar é uma imersão nas tradições culinárias de Portugal, mas também uma oportunidade para explorar novas abordagens contemporâneas, que valorizam a riqueza dos ingredientes e o espírito de partilha.

O primeiro jantar, marcado para amanhã, 18 de março, será um reencontro com Francesco Ogliari, do Tua Madre, em Évora, um grande amigo do restaurante. O menu promete surpreender, com pratos como Bruschetta de língua e burrata, Agnolotti de cozido e grão e Saltimboca de porco preto, acompanhados de um vinho da Herdade Cortes de Cima, na Vidigueira. A cozinha do Provincia também se fará notar com a sua Salada de favas com barriga de porco e Pudim Abade de Priscos.

Na terça seguinte, dia 25 de março, o jantar com Michele Marques da Mercearia do Gadanha, em Estremoz, levará à mesa os sabores do Alentejo. A chef traz pratos como Pastel de cação com molho de coentrada e Perna de borrego assada, enquanto o Provincia contribui com uma Polenta cremosa de tomate seco e azeitonas Taggiasca com borrego grelhado.

O ciclo de jantares continua a 1 de abril, com Paulo Carvalho, de O Zagaia e O Batel, ambos em Sesimbra. O chef irá trazer à cidade a frescura do mar, com pratos feitos a partir dos melhores produtos do litoral, e, finalmente, no dia 8 de abril, Ana Moura, do Lamelas, em Porto Covo, vai encerrar a série com pratos inspirados nos sabores do mar e da costa alentejana.

Frederico Seixas, um dos sócios do Provincia, explica que o conceito surgiu do desejo de trazer à capital o melhor da gastronomia regional de Portugal, destacando chefs e produtores que têm feito um trabalho de excelência fora da cidade. “Este é um projeto que visa dar visibilidade ao que se faz de melhor nas províncias, com a proposta de uma experiência gastronómica única e memorável”, acrescenta.

Com uma combinação perfeita de ingredientes frescos, produtores locais e a mestria dos chefs convidados, os jantares “Da província para o Provincia” prometem ser uma oportunidade para os amantes da boa comida e da verdadeira experiência de partilha à mesa.

Os jantares têm início às 19h00 e terminam às 23h30, com um menu pensado para ser partilhado entre os convidados, permitindo a todos explorar os sabores e histórias de cada prato e vinho. As reservas estão abertas e as expectativas são altas para estas noites que, sem dúvida, marcarão a temporada no Provincia.

Provincia
Avenida da República, 48 B, Lisboa
T. 21 099 9604
Domingo a quinta entre as 12h00 e as 23h30; sexta e sábado das 12h00 às 00h30

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Grupo Sonae abre 50 vagas para estágios remunerados

Programa Contacto vai captar 50 jovens para estágios na Sonae. Candidaturas estão abertas e dirigem-se a jovens finalistas ou recém-graduados.

O grupo Sonae tem abertas, neste momento, 50 vagas de estágio destinadas a jovens finalistas ou recém-graduados em áreas diversas, da Gestão à Análise de Dados, passando pelo Marketing. Os selecionados serão integrados numa das empresas do grupo a partir de setembro.

“As empresas Sonae abriram candidaturas para mais uma edição do Programa Contacto, um programa de estágios que tem marcado o início da trajetória profissional de muitos líderes. Este ano, serão recrutados, pelo menos, 50 jovens finalistas ou recém-graduados para integrarem diferentes negócios do grupo”, informou a Sonae, numa nota enviada esta segunda-feira às redações.

Este programa de estágios dirige-se a jovens finalistas ou recém-graduados de licenciaturas ou mestrados em Economia, Gestão, Engenharia, Informáticas, Tecnologias de Informação, Análise de Dados, Marketing e Comunicação.

As candidaturas devem ser feitas online, sendo que, após essa fase, seguir-se-ão uma série de etapas de avaliação: provas online gamificadas, dinâmicas de grupo para avaliar as competências técnicas e interpessoais, um dia de networking, e entrevistas.

Após estas fases, ocorrerá “o match, ou seja, a seleção de oportunidades com base nas preferências dos candidatos e business leaders, privilegiando a empatia e a correspondência entre o perfil do candidato e a oportunidade em causa“, explica a Sonae.

A entrada dos candidatos ocorrerá em setembro e o grupo promete uma “remuneração superior à média de entrada na carreira geral de técnico superior“.

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Câmara de Lisboa faz vistoria ao duplex de Montenegro

  • ECO e Lusa
  • 17 Março 2025

Montenegro omitiu à autarquia as obras de junção dos dois apartamentos da família em Lisboa com vista a transformar dois T1 num T2 duplex. 

A Câmara Municipal de Lisboa fez uma vistoria esta segunda-feira ao duplex de Luís Montenegro, avança o Correio da Manhã. A vistoria teve como objetivo perceber se a junção de dois apartamentos foi feita de forma legal.

No início deste mês, foi revelado que o primeiro-ministro demissionário omitiu à Câmara de Lisboa as obras de junção dos dois apartamentos da família em Lisboa com vista a transformar dois T1 num T2 duplex.

Depois de a informação ter sido tornada pública, o filho mais novo de Montenegro comunicou as obras à autarquia liderada por Carlos Moeda, quase dois meses depois do início da construção, violando o artigo que estipula a informação do início dos trabalhos até cinco dias antes destas começarem.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, assegurou esta segunda-feira que a autarquia cumpriu com as obrigações legais quanto às obras de junção de dois apartamentos da família do primeiro-ministro, Luís Montenegro (PSD), que “também fez o que tinha a fazer”.

Na quinta-feira passada, Carlos Moedas recusou um eventual tratamento diferenciado da autarquia à família de Luís Montenegro e assegurou que trata “todos por igual”. No entanto, na sexta-feira, o jornal Correio da Manhã noticiou que a Câmara de Lisboa terá impedido a Polícia Municipal de fazer uma vistoria às obras do duplex da família do primeiro-ministro.

Em causa está o processo das obras de junção de dois apartamentos da família do primeiro-ministro, na Travessa do Possolo, na freguesia lisboeta da Estrela, sobre o qual os vereadores do PS e do BE na Câmara de Lisboa solicitaram, a 7 de março, informações quanto à alegada isenção de controlo prévio a esta empreitada apesar de se considerar uma alteração estrutural.

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Cem empresas europeias pedem independência tecnológica dos EUA

  • Lusa
  • 17 Março 2025

“A Europa deve tornar-se mais independente tecnologicamente em todas as áreas da sua infraestrutura digital essencial", indicam as empresas, em carta aberta à Comissão Europeia.

Uma centena de empresas europeias solicitou à Comissão Europeia medidas para garantir a independência tecnológica dos Estados Unidos, como priorizar a própria indústria nos concursos públicos e criar novos fundos para impulsionar a competitividade do setor.

Numa carta aberta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e à vice-presidente Henna Virkkunen, divulgada esta segunda-feira e citada pela EFE, as empresas referiram que “a recente Conferência de Segurança de Munique, as medidas subsequentes anunciadas pelos EUA e os novos desenvolvimentos nas relações EUA-UE realçaram a dura realidade geopolítica que a Europa enfrenta hoje”.

“A Europa deve tornar-se mais independente tecnologicamente em todas as áreas da sua infraestrutura digital essencial, desde aplicações, plataformas, media e modelos de inteligência artificial até às infraestruturas físicas”, afirmaram as empresas e organizações, que incluem a Airbus, a Connect Europe (associação europeia da indústria das telecomunicações) e a Aliança das Pequenas e Médias Empresas Digitais.

As subscritoras afirmam que, mesmo com o plano de 200 mil milhões de euros anunciado pelo governo da UE em janeiro passado para impulsionar a inteligência artificial, a “dependência de tecnologias não europeias será eliminada em menos de três anos ao ritmo atual”, pelo que “o tempo é essencial”.

Por isso, apelaram à criação de grupos de trabalho entre a indústria e a Comissão Europeia, semelhantes aos contactos que Bruxelas mantém com as empresas automóveis e siderúrgicas, “para transformar a ambição de soberania tecnológica em ações concretas”. Entre elas, referiram a possibilidade de os concursos públicos darem prioridade à indústria europeia, uma medida que Bruxelas já propôs para ajudar os fabricantes europeus de veículos elétricos ou a indústria farmacêutica.

“O objetivo não é excluir os participantes não europeus, mas criar um espaço onde os fornecedores europeus possam competir legitimamente e justificar os seus investimentos”, afirmaram.

Os subscritores propuseram ainda a criação de um Fundo Soberano de Infraestruturas para apoiar o investimento público em áreas como a tecnologia quântica e o fabrico de semicondutores (chips), bem como a participação do Banco Europeu de Investimento (BEI) e uma utilização “coordenada” de fundos europeus.

Apelaram também a critérios harmonizados para que os utilizadores de nuvens de armazenamento (clouds) públicas e privadas possam optar voluntariamente por serviços soberanos para os seus dados confidenciais.

“Para uma adoção bem-sucedida da cloud, dos espaços de dados e da inteligência artificial, os utilizadores europeus da cloud devem ser capazes de garantir que os seus dados mais sensíveis estão protegidos contra o acesso ou a interrupção operacional resultante de leis extraterritoriais de fora da UE”, defenderam.

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+M

Plano Nacional para a Segurança dos Jornalistas com dotação de 195 mil euros

  • + M
  • 17 Março 2025

O lançamento de uma campanha de publicidade institucional ou a criação do Comité Nacional para a Segurança dos Jornalistas são algumas das medidas do Plano Nacional para a Segurança dos Jornalistas.

Com um orçamento de 195 mil euros, o Plano Nacional para a Segurança dos Jornalistas e Outros Profissionais da Comunicação Social (PNSJ) pretende promover o reconhecimento do papel e da profissão dos jornalistas e a proteção destes profissionais contra ameaças online e físicas.

O plano prevê desde logo o lançamento de uma campanha de publicidade institucional para a “sensibilização da sociedade sobre a relevância da atividade jornalística e da proteção dos jornalistas na sustentação e defesa dos valores democráticos, particularmente em períodos eleitorais, tempos de crise, manifestações públicas e zonas de conflito”, lê-se na resolução do Conselho de Ministros publicada esta segunda-feira em Diário da República.

Além disso, contempla o “desenvolvimento de mecanismos de proteção contra ameaças em linha, atendendo ao potencial criminogénico do ambiente digital”, como seja através do “diálogo com as grandes plataformas digitais, para a assunção de compromissos de resposta às ameaças em linha a jornalistas” ou incentivando à criação nas redações de “pontos de contacto e apoio aos jornalistas alvo de ameaças” e elaboração de orientações relativas à gestão de ameaças.

O “reforço da proteção contra ameaças em ambiente físico, mediante o incremento da cooperação e sensibilização das forças de segurança, forças armadas e autoridades judiciárias” é outra medida do plano, que se pretende concretizar com a criação de uma linha de apoio direta para o atendimento e registo da participação de ameaças e crimes contra jornalistas, com o aconselhamento aos jornalistas perante ameaças específicas e situações de risco (como eventos de massas ou cenários de distúrbio) ou com a criação de um balcão virtual para serviços especializados gratuitos de aconselhamento jurídico, apoio psicológico e abrigo a jornalistas alvo de ameaça ou vítimas de crimes.

O plano agora publicado em Diário da República prevê ainda a elaboração de um “manual para a segurança dos jornalistas, com um conjunto de recursos destinados à prevenção e resposta face à vitimização destes profissionais” e a aprovação do regime jurídico para “prevenção e penalização das ações judiciais estratégicas contra a participação pública, prevendo-se, em especial, a proteção do exercício da atividade jornalística”.

Com o objetivo de aumentar o conhecimento da problemática da segurança dos jornalistas e dos seus desafios, o plano prevê, entre outras medidas, a “elaboração de relatórios anuais sobre a segurança dos jornalistas, designadamente com definição de pontos de situação, tendências e identificação de novas ameaças”.

O plano preconiza ainda a criação do Comité Nacional para a Segurança dos Jornalistas e Outros Profissionais da Comunicação Social, para dar suporte à coordenação da implementação e “constante aperfeiçoamento”. A composição deste comité é definida pelo membro do Governo responsável pela área da comunicação social.

Promovido através do #PortugalMediaLab e contando com a orientação do membro do Governo responsável pela área da comunicação social, o PNSJ “privilegia a promoção do reconhecimento do papel e da profissão dos jornalistas, a proteção destes profissionais contra ameaças em linha e em ambiente físico, o maior conhecimento e domínio das variáveis do problema e dos desafios que coloca, bem como o incentivo à participação das partes interessadas através da sua apropriação das iniciativas, segundo uma atuação coordenada”.

Ao #PortugalMediaLab caberá apresentar anualmente ao membro do Governo responsável pela área da comunicação social um relatório da atividade desenvolvida para execução do PNSJ.

O Plano Nacional para a Segurança dos Jornalistas foi uma das quatro medidas para os media aprovadas pelo Governo em conselho de ministros na semana passada, em conjunto com o Plano Nacional de Literacia Mediática e outros dois diplomas legislativos — um para regular a oferta de assinatura de publicação periódica digital para os jovens e outro de revisão com melhoria dos incentivos às publicações periódicas.

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Recente queda dos preços de compra de casas na Zona Euro foi suave e de curta duração

  • Lusa
  • 17 Março 2025

BCE assinala que a queda dos preços ocorreu num número limitado de países, não tendo as mesmas características de uma recessão total como em períodos anteriores.

A recente queda dos preços de compra de casas na Zona Euro foi “suave e de curta duração” em comparação com a registada em países periféricos, após as crises financeira e da dívida soberana. Esta é uma das conclusões de um artigo divulgado esta segunda-feira do próximo boletim económico do Banco Central Europeu (BCE).

Os últimos dados sugerem que a recente queda dos preços da habitação foi relativamente moderada em comparação com períodos anteriores de descida” e que os preços permanecem elevados, afirmam os economistas do BCE.

O nível dos preços de compra de habitação na zona euro voltou a subir no terceiro trimestre de 2024, atingindo o pico registado em 2022.

A queda dos preços ocorreu num número limitado de países e, por conseguinte, não tem as mesmas características de uma recessão total como em períodos anteriores“, afirma o BCE. A recuperação dos preços da habitação tem sido muito mais rápida do que a que se seguiu às crises financeira e da dívida soberana.

Neste ciclo descendente, registou-se uma queda acumulada de 3% ao longo de um ano e meio, especialmente nos países centrais da Zona Euro e sobretudo na Alemanha, em comparação com 5% ao longo de dois anos nas crises financeira e da dívida soberana, quando a queda ocorreu na periferia.

Os preços de aquisição de habitação neste ciclo descendente caíram em apenas 12 países da zona euro. Em comparação, durante a crise financeira, os preços caíram em todos os países da zona euro, exceto um.

Os economistas do BCE recordam que, em Espanha, as taxas de juro favoráveis após a introdução do euro conduziram a um ciclo de expansão e recessão que demorou muito tempo a ser eliminado e recuperado. A queda das taxas de juro após as crises financeira e da dívida soberana impulsionou os preços da habitação noutros países anteriormente menos afetados, como a Alemanha, e houve uma queda de curta duração quando o BCE aumentou as taxas.

O efeito das subidas das taxas do BCE não foi muito forte. As fortes subidas das taxas de juro do BCE em 2022, devido ao aumento da inflação, coincidiram com preços da habitação muito sobrevalorizados nos países centrais.

Mas o efeito dos aumentos das taxas de juro na queda dos preços foi atenuado porque os bancos tinham balanços saudáveis e os rendimentos das famílias permaneceram sólidos.

Em Espanha, quando a bolha imobiliária rebentou, muitos bancos tiveram problemas de solvência e muitas pessoas perderam os seus empregos e os seus rendimentos caíram drasticamente.

O crescimento do crédito hipotecário foi inferior ao da crise financeira devido à aplicação de políticas macroeconómicas prudentes, de acordo com o BCE. Além disso, alguns países implementaram medidas de apoio às famílias durante a pandemia e a crise energética, para que os rendimentos das famílias aumentassem mais do que os custos das suas hipotecas.

Em muitos países, os bancos cobram atualmente taxas de juro fixas sobre as hipotecas, o que protege os proprietários durante algum tempo dos aumentos das taxas de juro e reduz os incumprimentos, que, por sua vez, intensificam a pressão sobre os preços das casas.

É provável que muitas famílias tenham de aumentar a sua hipoteca quando os seus contratos de taxa fixa expirarem e tiverem de ser substituídos por outros com taxas de juro mais elevadas. A descida das taxas de juro do BCE desde junho do ano passado limita o risco, porque o período de tempo em que as famílias tiveram de renegociar os seus contratos a taxas de juro mais elevadas foi curto.

A queda da procura foi o principal fator que esteve na origem da descida dos preços da habitação durante as crises financeira e da dívida soberana, mas não durante esta recessão mais recente, foi a queda da oferta.

Devido a essa escassez, intensificada pela subida dos preços da energia e pelos problemas de abastecimento durante a pandemia, os preços da habitação voltaram a subir rapidamente, uma vez que a procura aumentou quando o BCE começou a baixar as suas taxas de juro em junho do ano passado.

Os economistas do BCE esperam que os preços da habitação na zona euro continuem a subir rapidamente, uma vez que a procura recuperou quando baixaram as suas taxas de juro. No entanto, advertem, este aumento dos preços da habitação não é saudável para as perspetivas da economia no seu conjunto.

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É cada vez mais difícil conseguir ‘cash’ na Alemanha

  • Lusa
  • 17 Março 2025

O banco central alemão alerta que está mais difícil obter numerário no país porque muitos bancos fecharam agências e reduziram o número de ATM.

Número de caixas multibanco tem vindo a diminuir no paísLusa

O Bundesbank, o banco central alemão, afirma que é mais difícil obter cash (dinheiro) no país porque muitos bancos fecharam agências e reduziram o número de caixas multibanco.

Os economistas do Bundesbank afirmam num artigo do seu próximo boletim de março, divulgado esta segunda-feira, que a oferta de cash está assegurada na Alemanha, mas acrescentam que há uma tendência decrescente na disponibilidade.

A diminuição do número de agências bancárias e de caixas automáticos, bem como o aumento do número de cidadãos que afirmam ter de esforçar-se mais para conseguir obter cash, sublinham a perspetiva de que “a boa disponibilidade de dinheiro na Alemanha não é evidente no futuro”, segundo o Bundesbank.

O número de agências bancárias na Alemanha diminuiu para menos de metade, passando de 53.000 em 2002 para 21.000 em 2023. O número de caixas multibanco aumentou em 2018 para 59.000, mas desde então diminuiu e situou-se em 51.000 em 2023, de acordo com os dados do Bundesbank.

Na Alemanha, os ATM dos supermercados também podem fornecer dinheiro quando se fazem compras.

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Já estão abertas as 181 vagas do CEJ para futuros juízes

No total, estão abertas 181 vagas para auditores de justiça: 75 para a magistratura judicial e 75 para o Ministério Público e 31 para os TAF. O prazo de candidatura decorre até 7 de abril.

Foi publicado esta segunda-feira, em Diário da República, o aviso que abre o concurso de ingresso no curso de formação Centro de Estudos Judiciários (CEJ). No total, estão abertas 150 vagas para auditores de justiça: 75 para a magistratura judicial e 75 para o Ministério Público. A juntar mais 31 vagas para os Tribunais Administrativos e Fiscais (TAF).

“Este é o primeiro concurso a decorrer ao abrigo da nova Lei do CEJ (Lei n.º 7-A/2025, de 30 de janeiro), que introduz alterações significativas nas regras de acesso às magistraturas”, revelam. O curso de formação tem início previsto para 15 de setembro de 2025, com formação nas instalações de Lisboa e no novo polo de Vila do Conde.

Assim, podem agora candidatar-se licenciados em Direito pós-Bolonha que tenham concluído a parte curricular de um mestrado ou doutoramento em Direito, dispensando a defesa de tese, ou que tenham cinco anos de experiência profissional relevante na área forense. Já as provas de ingresso passam a ser comuns a todos os candidatos, eliminando a distinção entre via académica e via profissional.

Entre as mudanças está ainda a criação de uma reserva de recrutamento, permitindo que candidatos aprovados que não ingressem na formação inicial possam ser chamados em concursos seguintes, sem necessidade de novas provas e a melhoria das condições de frequência, com a aplicação de um regime tributário especial à bolsa de formação, seguro de acidentes de trabalho e um regime de proteção social que abrange situações de parentalidade, doença e apoio em despesas de transporte.

O prazo de candidatura decorre até 7 de abril, exclusivamente através da plataforma do CEJ.

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Hiscox arranca com contratos das linhas de Arte e clientes Privados da Innovarisk

  • ECO Seguros
  • 17 Março 2025

Está confirmada a data do já anunciado regresso. Todos os contratos das linhas de Arte e clientes Privados através do Innovarisk serão renovados automática e diretamente "sem alterações nos termos".

A Hiscox Portugal volta a operar diretamente em Portugal a partir de 1 de abril. Segundo avançou a seguradora em comunicado, todos os contratos existentes no país das linhas de Arte e Clientes Privados através do seu parceiro Innovarisk serão renovados automática e diretamente com a Hiscox S.A., Sucursal em Portugal.

As renovações serão feitas “sem alterações nos termos e condições, mas introduzindo melhorias de cobertura” e serão levadas a cabo diretamente pela equipa da seguradora em Portugal, sediada em Lisboa, “seguindo as regras do mercado e a legislação em vigor”. A Hiscox conta com uma equipa de mais de 100 profissionais dedicados ao mercado português.

A decisão de impulsionar o crescimento no mercado português insere-se “num ambicioso plano de investimento e desenvolvimento no mercado” e “reforça a aposta no mercado português, no ano em que completa 20 anos de presença” no país.

Para o cargo de diretor comercial, a Hiscox contratou Emérico Gonçalves, que estava há 21 anos na seguradora AIG em Portugal. Terá a responsabilidade de “impulsionar e reforçar as relações com os corretores portugueses”, noticiou o ECOseguros.

Importa referir que a Innovarisk é uma mediadora agente de subscrição liderada por Gonçalo Baptista que representou a Hiscox em Portugal nos últimos 13 anos, período em que a seguradora se estabeleceu no mercado português com destaque em seguros de Arte e Casas de Alto Valor, tendo também introduzido os seguros especializados de Responsabilidade Civil Profissional, D&O e Cyber Risk para empresas e profissionais. No entanto, a entrada no mercado português deu-se em 2005, trabalhando diretamente com corretores de seguro.

A Hiscox tem lançado produtos especializados e aposta na capacidade de resposta em sinistros como uma imagem de marca. Com 4,4 mil milhões de euros de prémios líquidos em 2024 de acordo com os dados preliminares, a seguradora tem sede na Bermuda e conta com 3 mil empregados em 14 países e tem clientes em todo o mundo, oferecendo seguros através da sua divisão de retalho no Reino Unido, na Europa, na Ásia e nos EUA para clientes profissionais e empresariais, bem como para particulares e famílias com elevado património líquido.

A Hiscox foi fundada em 1903 no Reino Unido e tem rating A+ da Fitch e A da Standard and Poors. Os resultados financeiros preliminares para 2024 indicam que obteve um rácio combinado de 89,2% (acima de 100 significa prejuízo técnico), terminando esse ano com um rácio de solvência de 225%, mais do dobro do mínimo requerido de 100%.

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