Portugal teve a maior descida do preço dos produtos agrícolas na UE

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Março 2025

Descida de 8,1% nos preços agrícolas em Portugal contrasta com o cenário ao nível da União Europeia, em que este indicador aumentou 2,2% no último trimestre de 2024.

Portugal é o país da União Europeia (UE) onde os preços dos produtos agrícolas mais caíram no último trimestre de 2024. E a tendência foi de queda também no que toca ao preço médio dos fatores de produção não relacionados com o investimento (fertilizantes, energia e alimentação animal).

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat, os preços da produção agrícola e os preços dos fatores de produção não relacionados com o investimento tiveram uma diminuição homóloga de 8,1% e 1,2%, respetivamente.

Comparando a tendência nacional com a tendência registada no conjunto dos 27 Estados-membros da UE, os preços da produção agrícola subiram 2,2% — o “primeiro aumento desde o segundo trimestre de 2023”, segundo nota o serviço estatístico –, enquanto os preços dos fatores de produção não relacionados com o investimento baixaram 2,7% no quarto trimestre do ano passado — o menor declínio dos últimos seis trimestres.

Fonte: Eurostat

Entre outubro e dezembro, o preço dos produtos agrícolas aumentou na maioria dos países do bloco comunitário face ao mesmo período de 2023, com a Irlanda (+18,4%), a Hungria (+14,9%) e a Roménia (+11%) a registarem as subidas mais acentuadas. Espanha (-5,9%), Grécia (-2,8%) e Finlândia (-2,4%), por sua vez, foram os únicos países, além de Portugal, onde a tendência foi de descida.

Já o preço médio dos fatores de produção não relacionados com o investimento (energia, fertilizantes e alimentação animal) diminuiu em 24 dos 27 Estados-membros, observando-se os declínios mais acentuados em Espanha (-7,1%) e Chipre (-8,0%). As exceções foram a Roménia (+2,6%), a Hungria (+1,7%) e os Países Baixos (+1,4%).

O Eurostat dá também conta do aumento de 15,3% do preço do leite no último trimestre de 2024 face a igual período do ano anterior, com subidas em 24 países da UE, as mais acentuadas na Irlanda (+43,7%), Lituânia (+33,2%), Bélgica (+30,8%) e Suécia (+30,3%).

Quanto ao preço dos cereais, o aumento ao nível da UE foi muito ligeiro (+0,3%), mas houve descidas em 17 países e aumentos nos restantes dez — sendo a taxa a da Eslovénia (+20,3%).

Entre os fatores de produção não relacionados com o investimento, as taxas de descida de preços mais acentuadas foram as dos fertilizantes e corretivos do solo (-6,9%) e dos alimentos para animais (-5,0%).

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Hutchinson e Gestamp ganham tempo para concluir investimentos industriais com apoio do PT2020

Contratos de investimento retificados para dar mais tempo ao cumprimento dos objetivos definidos para receber apoios para a criação e ampliação das fábricas em Campo Maior e Oliveira de Azeméis.

A Gestamp e a Hutchinson, que assinaram contratos de investimento com a Aicep para aumentar a capacidade produtiva das suas fábricas em Oliveira de Azeméis e Campo Maior, ganharam mais dois anos para cumprirem as metas com que se comprometeram para obter apoios financeiros. A pandemia foi a justificação de ambas as empresas para pedir o adiamento da verificação do cumprimento do contrato.

As minutas de aditamento aos contratos de investimento destas duas empresas já foram assinadas em junho do ano passado, mas só foram publicadas em Diário da República esta quinta-feira. Não são fornecidos detalhes sobre os incentivos em causa ou as metas a que as empresas se comprometeram em troca do apoio financeiro recebido.

A Gestamp assinou um contrato de investimento para aumentar a capacidade de produção da unidade fabril em Oliveira de Azeméis “através da introdução da tecnologia de estampagem a quente, que permite o fabrico de componentes automóveis mais leves e menos espessos, que garantam uma maior segurança ao passageiro, um menor consumo de combustível e consequentemente uma menor libertação de CO2”.

Em agosto de 2020, a empresa pediu a prorrogação da data de conclusão do investimento de 11 de junho de 2020 para 11 de junho de 2021, o que foi aceite, sem penalizações “por configurar motivo de força maior decorrente do impacto da Covid-19 na atividade da empresa”. Mas, em dezembro de 2021, a Gestamp Aveiro apresentou à Aicep um pedido de renegociação do contrato de investimento, com base no mesmo argumento, e que foi novamente aceite.

“As partes renegociaram os termos contratuais, tendo acordado o adiamento em dois anos do alcance dos objetivos contratuais de postos de trabalho, postos de trabalho altamente qualificados, vendas e serviços prestados acumulados e VAB acumulados, assim como o adiamento, por dois anos, dos anos de medição do grau de cumprimento do contrato para efeitos de atribuição da isenção de reembolso e para efeitos de acompanhamento e resolução do contrato, e ainda a prorrogação, igualmente por dois anos, da vigência do contrato”, lê-se no despacho publicado esta quinta-feira.

Para adotar a tecnologia de estampagem a quente, inovadora em Portugal, a Gestamp Aveiro recebeu 2,91 milhões de euros do Compete 2020, para um investimento total de 20,64 milhões de euros, enquanto a Gestamp Cerveira recebeu 2,26 milhões de euros para a capacitação tecnológica da unidade industrial, através da implementação de uma prensa inovadora, num investimento total de 9,21 milhões. Além destes apoios comunitários os contratos de investimento assinados com a Aicep podem ter contrapartidas fiscais, mas essas não são públicas.

Já a Hutchinson Borrachas de Portugal assinou um contrato de investimento para obter apoios para “aumentar a capacidade produtiva da unidade fabril em Campo Maior, através da construção de uma quarta nave industrial para a instalação de uma unidade autónoma de produção, para fabricar juntas de precisão em borracha sintética”.

Tal como a Gestamp, a Hutchinson pediu a “prorrogação do período de investimento até 18 de abril de 2023, o adiamento em dois anos do alcance dos objetivos no Contrato e o adiamento, também em dois anos, dos anos de medição do grau do cumprimento do contrato para efeitos de isenção de reembolso” que também lhe foi concedido através de uma “renegociação do contrato nos termos propostos”, e acordo com o despacho.

Sendo também este “um projeto de interesse estratégico para a economia nacional e para a região onde se localiza, independentemente do seu custo total elegível, foi como tal reconhecido, a título excecional”, foi-lhe atribuído um apoio de 2,58 milhões de euros para um investimentos de 12,9 milhões, no âmbito do Compete2020.

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Euribor desce a três e sobe a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 13 Março 2025

Com as alterações desta quinta-feira, taxa a três meses, que baixou para 2,501% (menos 0,026 pontos), continuou acima da taxa a seis meses (2,386%) e da taxa a 12 meses (2,451%).

A Euribor desceu esta quinta-feira a três meses e subiu a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira, mas manteve-se ligeiramente acima de 2,5% no prazo mais curto.

Com estas alterações, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter descido as taxas diretoras em 25 pontos base na passada quinta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,501% (menos 0,026 pontos), continuou acima da taxa a seis meses (2,386%) e da taxa a 12 meses (2,451%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quinta-feira para 2,386%, mais 0,014 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou para 2,451%, mais 0,020 pontos.
  • A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em 05 de março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril, numa altura em que os juros das dívidas soberanas estão a subir.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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“Casa Vermelha” vai ser transformada em hotel de sete milhões em Cerveira

Comprada em hasta pública por 360 mil euros, a propriedade com um imóvel devoluto dará lugar a um hotel de quatro estrelas, que vai criar 30 postos de trabalho na região do Alto Minho.

“Casa Vermelha” vai ser transformada num hotel de 4 estrelas em Vila Nova de CerveiraCâmara Municipal de Vila Nova de Cerveira

Uma casa devoluta em Vila Nova de Cerveira vai ser transformada num hotel de quatro estrelas, num investimento de sete milhões de euros que vai criar cerca de 30 postos de trabalho. As obras vão arrancar ainda este mês e devem estar concluídas em março de 2027.

Conhecida pelos locais como a “Casa Vermelha”, o empreendimento — cofinanciado em 40% pelo Compete 2030 — vai contar com 70 quartos, um rooftop com vistas sobre o rio Minho, um restaurante regional e um SPA com piscina interior e exterior.

É uma aposta inovadora que pretende enaltecer a oferta hoteleira da região do Alto Minho e levar mais turistas para a região.

Emília Duarte

Investidora

“É um lugar emblemático, com uma paisagem deslumbrante e uma vista fenomenal para o Rio Minho”, sublinha ao ECO a investidora Emília Duarte, que já tem outro hotel em Caminha, o Prazer Da Natureza Resort & Spa. É uma aposta inovadora que pretende enaltecer a oferta hoteleira da região do Alto Minho e levar mais turistas para a região”, destaca a administradora.

A oferta será complementada por uma loja de produtos locais, destacando o artesanato e a filigrana, além de atividades lúdicas aquáticas e ecológicas, fruto de colaborações com operadores regionais.

Natural de Barcelos, a investidora revela que o hotel vai ter um barco — “possivelmente elétrico” — para proporcionar aos clientes passeios turísticos no Rio Minho. “O nosso objetivo é que não polua o rio”, afirma Emília Duarte. Paralelamente, o hotel será equipado com painéis solares, estações de carregamento para veículos elétricos e bicicletas elétricas.

A propriedade em questão, que fica junto à piscina municipal de Vila Nova de Cerveira, foi há cerca de três anos vendida em hasta pública por 360 mil euros.

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Mudanças de comercializador de energia aumentam, mas maioria só trocou uma vez em dez anos

Apesar de os preços terem impulsionado a mudança de comercializador de mais de metade dos consumidores da energia, 46% só o fizeram uma vez no espaço de uma década. 

Os consumidores de energia estão ligeiramente mais aptos a compreender os temas do setor, sendo que estão mais à vontade no que diz respeito à eletricidade do que no que toca ao gás. A energia solar é a que se destaca com a evolução positiva mais expressiva quanto ao respetivo reconhecimento. Já o conhecimento da informação na fatura mantém-se o calcanhar de Aquiles e deteriorou-se de 2020 para 2024, aponta o estudo feito pelo regulador. Apesar de os preços terem impulsionado a mudança de comercializador que mais de metade dos inquiridos registam, 46% só o fizeram uma vez nos últimos dez anos.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) lançou, esta quinta-feira, o Estudo de Literacia dos Consumidores na Área da Energia. Em 2024, o índice de literacia dos consumidores é de 45,3 pontos, registando-se uma ligeira evolução positiva comparativamente aos 42,8 detetados no estudo efetuado em 2020.

No entanto, a literacia associada à fatura de energia revela “um défice significativo”: dois em cada três consumidores indicam desconhecer a informação apresentada na sua fatura. Em 2020, esta proporção era ligeiramente inferior: estava nos 57,8%, que comparam aos 63,9% atuais. “Mantém-se assim uma tendência clara de desconhecimento por parte dos consumidores, assistindo-se a uma ligeira deterioração quando comparados os resultados com o estudo efetuado em 2020”, escreve a ERSE. As rubricas mais identificadas são as taxas e impostos (17,5%), a contribuição audiovisual (10,8%) e o preço pago pela potência contratada (9,8%).

Mantém-se assim uma tendência clara de desconhecimento por parte dos consumidores, assistindo-se a uma ligeira deterioração quando comparados os resultados com o estudo efetuado em 2020.

ERSE

Estudo de Literacia dos Consumidores na Área da Energia

Mais de metade dos consumidores (54%) já procedeu à mudança de comercializador de energia, registando-se um aumento “significativo” na proporção de consumidores que efetuaram essa mudança, que estava nos 37,7% em 2020. “Este crescimento reflete uma maior proatividade dos consumidores no mercado liberalizado de energia”, lê-se no estudo. No entanto, 46% dos consumidores só mudaram de comercializador de energia uma vez na última década, e quase um quarto mudou duas vezes. Apenas 7,8% mudaram cinco ou mais vezes. O principal motivo apresentado foi o preço.

Cerca de 30% dos consumidores do setor de energia conhecem pelo menos um dos simuladores disponíveis no mercado. Entre aqueles que conhecem a ERSE, apenas “uma pequena parte” conhece os seus três simuladores: 29,5% conhece o simulador de preços, 20,5% o simulador de potência contratada e 6,9% o simulador de rotulagem de energia. Comparativamente ao estudo efetuado em 2020, destaca-se o simulador de preços como aquele que registou o maior aumento no reconhecimento.

EDP e Galp, as mais reconhecidas

A dificuldade começa na distinção entre distribuidores e comercializadores, que é mais notória no setor do gás do que na eletricidade. No que respeita aos comercializadores de eletricidade, a EDP Comercial destaca-se como a empresa mais conhecida (71,3%), seguida pela Endesa (49,7%). Além disso, o regulador assinala um aumento no reconhecimento da Iberdrola e da Goldenergy.

No setor do gás natural, mais de metade dos consumidores é incapaz de identificar qualquer distribuidor, e um terço não identifica qualquer comercializador. Galp é o nome mais referido, em qualquer dos casos. Em paralelo, os mercados regulado e liberalizado são conhecidos por dois terços dos inquiridos, com 85% a conseguir distingui-los.

Solar é uma fonte cada vez mais familiar

Questionados sobre as fontes predominantes de energia produzida em Portugal, 86% referem a energia eólica, seguida pelas barragens (76,5%) e pela energia solar (71,2%). Comparativamente ao estudo efetuado em 2020, destaca-se o aumento no reconhecimento da energia solar, que se situava apenas nos 30%, seguida da energia eólica (67,8% em 2020). Além disso, “a esmagadora maioria dos consumidores indica saber que, em Portugal, é possível às empresas e aos particulares produzirem a energia que consomem”, indica o regulador.

A maioria dos consumidores também consegue distinguir entre fontes de energia renováveis e não renováveis. Contudo, questionados sobre se o gás natural e o carvão são fontes de energia renováveis, 34,1% e 13,5% dos consumidores, respetivamente, entendem que sim, apesar de esta não ser uma afirmação correta.

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Buscas em Portugal por suspeitas de corrupção no Parlamento Europeu

Em causa está 'lobby' a empresa chinesa Huawei. Segundo a Reuters, terão sido feitas 21 buscas pela Polícia Federal em Bruxelas, nas regiões belgas de Flandres e Valónia e em Portugal.

Portugal está entre os países envolvidos numa investigação da Justiça belga. Os procuradores belgas confirmaram esta quinta-feira que há detidos para interrogatório, no âmbito de alegada corrupção ativa no Parlamento Europeu (PE), relacionado com lobby com a empresa chinesa Huawei.

Segundo a agência Reuters, terão sido feitas 21 buscas pela Polícia Federal em Bruxelas, nas regiões belgas de Flandres, Valónia e em Portugal. Os detidos para interrogatório são suspeitos de terem corrompido eurodeputados e ex-eurodeputados, sendo que as transferências de dinheiro foram feitas através de uma empresa portuguesa.

“A corrupção terá sido praticada de forma regular e muito discreta desde 2021 até hoje, sob o pretexto de lobby comercial e assumindo diversas formas, como a remuneração por cargos políticos ou mesmo presentes desproporcionais, como despesas com alimentação, despesas de viagem, ou até convites regulares para jogos de futebol”, confirma o Ministério Público Federal, sem referir diretamente a Huawei.

A Polícia Judiciária (PJ) confirmou ao ECO as buscas e esclareceu que a operação está a ser liderada a partir da Bélgica com a colaboração da PJ a nível nacional. Num processo com o nome de código ‘Geração’, as autoridades belgas entraram tanto nas casas como nos escritórios de vários lobistas que trabalharam (ou ainda trabalham) para a Huawei.

A notícia foi confirmada pelo Ministério Público Federal da Bélgica após uma investigação levada a cabo pelo jornal belga Le Soir em parceria com o semanário Knack, a plataforma de investigação neerlandesa Follow The Money e os jornalistas de investigação do grego Reporters United.

Em declarações ao ECO, porta-voz do PE referiu apenas que, quando é solicitado, “coopera sempre totalmente com as autoridades judiciais”. Fontes do Follow The Money avançaram que cerca de 15 (ex-)eurodeputados estão no radar, mas, para investigar mais a fundo os atuais legisladores, era preciso que o PE levantasse a sua imunidade e essa solicitação ainda não foi feita.

As vantagens financeiras ligadas à alegada corrupção foram possivelmente misturadas com fluxos financeiros ligados ao pagamento de despesas de conferências e pagas a vários intermediários, com o objetivo de ocultar a sua natureza ilícita ou de permitir que os autores escapassem às consequências dos seus atos”, disse o procurador Federal, citado pelo diário francófono.

O número de detidos não foi especificado pelas autoridades policiais, que atuaram com um mandado de um juiz de instrução e do Ministério Público Federal.

“Confirma-se a realização de buscas no âmbito de uma Decisão Europeia de Investigação (DEI) emitida pelas autoridades belgas. A DEI foi cumprida pelo Ministério Público do DCIAP com a coadjuvação da PJ”, adiantou ao ECO fonte oficial da Procuradoria-Geral da República.

O caso está a ser comparado ao Qatargate, quando em dezembro de 2022 a casa de antigos eurodeputados – incluindo Eva Kaili, ex-vice-presidente do PE, que foi detida – foi alvo de buscas por suspeitas de subornos do Qatar e de Marrocos para defesa dos interesses destes países em Bruxelas. A polícia encontrou sacos de dinheiro nas suas casas.

As suspeitas de suborno envolvem viagens luxuosas à China a troco do apoio da empresa de telecomunicações em Bruxelas, numa fase em que a pressão sobre a multinacional chinesa se intensificou. Foi em 2023 que a Comissão Europeia admitiu “algum problema” com a Huawei e admitiu a hipótese de proibir os Estados-membros de recorrerem a empresas consideradas de risco para a segurança das redes 5G.

O alerta surgiu pouco tempo após o Conselho Nacional de Segurança do Ciberespaço ter aprovado uma deliberação que excluía do 5G quaisquer empresas sediadas em países além-União Europeia, NATO ou OCDEe que levou a Huawei a agir em tribunal.

(Notícia atualizada às 11h39)

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Proença de Carvalho assessora Crest Capital Partners na compra da Vigobloco

A equipa da Proença de Carvalho envolvida na operação foi liderada pelo sócio André Matias de Almeida e a coordenação ficou a cargo do associado da área de M&A Miguel Almeida Simões.

A Proença de Carvalho assessorou a Crest Capital Partners na compra da Vigobloco, empresa dedicada à conceção, produção e montagem de estruturas pré-fabricadas de betão para construção civil.

“O negócio traduziu-se na aquisição de uma participação maioritária no capital da empresa e teve um cariz transnacional, envolvendo duas jurisdições diferentes (Portugal e França) com o que tal comporta, tanto a nível jurídico como comercial”, refere o escritório em comunicado.

A equipa envolvida na operação foi liderada pelo sócio André Matias de Almeida e a coordenação ficou a cargo do associado da área de M&A Miguel Almeida Simões. A equipa contou ainda com a participação dos advogados Gonçalo Poejo Grilo, Mariana Castro Pereira, Bruno Matias e Igor Amarii.

“Qualquer operação de investimento e aquisição em empresas sólidas que envolva mais do que uma jurisdição, a que se soma a intervenção da autoridade da concorrência, acrescenta níveis de complexidade elevados, pelo que temos de responder com máxima disponibilidade e rigor”, sublinha André Matias de Almeida.

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Governo aumenta comparticipação paga ao pré-escolar para mais de 200 euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Março 2025

Atualização do apoio financeiro previsto para o setor social do pré-escolar em quase 17% traduz-se num aumento de cerca de 30 euros, passando de 178 euros mensais por criança para 208 euros.

A comparticipação paga pelo Estado ao setor social para o pré-escolar foi reforçada em 16,85% no ano letivo 2024/2025, passando de um total de 178 euros mensais para 208,05 euros por criança, segundo um despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República.

Este apoio financeiro divide-se em duas componentes: a educativa, que com esta atualização passa a corresponder a um valor de 113,72 euros mensais por criança; e a socioeducativa, no montante de 94,33 euros mensais por criança.

A atualização da comparticipação tem efeitos retroativos a 1 de setembro do ano passado.

O despacho, assinado em conjunto pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre, e a ministra da Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, fixa ainda o valor do fundo de compensação socioeconómica para o atual ano letivo em 49,68 euros.

“Para o biénio 2025-2026, prevê-se no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, que está a ser negociado entre o Governo e os Parceiros Sociais, o reforço da parceria entre ambos em áreas estratégicas e o reconhecimento do papel decisivo da educação pré-escolar na promoção do sucesso escolar e da qualidade das aprendizagens, repercutida em todos os níveis de ensino e determina a necessidade de continuar a promover a expansão e a capacitação da rede solidária da educação pré-escolar”, lê-se ainda no diploma.

 

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Via verde para imigrantes arrisca ser suspensa por sobrecarga da AIMA

  • ECO
  • 13 Março 2025

A proposta do Governo enviada aos patrões prevê também que a agência possa suspender vistos rápidos por ameaças à segurança.

A proposta que o Governo enviou às confederações patronais no fim de fevereiro prevê que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) possa suspender a chamada via verde destinada a agilizar a contratação de trabalhadores imigrantes, tanto por motivos de sobrecarga nos serviços como por razões de segurança, revela o Público (acesso condicionado).

Além disso, é proposto que o regime de vistos rápidos não se aplique somente aos setores com necessidades mais prementes de mão-de-obra e que, além das confederações, tenham acesso empresas a título individual, desde que cumpram determinados requisitos.

Embora a proposta do Governo aponte para que este protocolo em vias de ser firmado com as confederações patronais produza efeitos a partir de 15 de março, não será possível cumprir essa data. Não obstante, o objetivo do Executivo é fechar o dossier antes das eleições legislativas antecipadas, que deverão ser marcadas para maio.

Também esta quinta-feira, o Diário de Notícias (acesso pago) avança que, entre 2015 e 2024, foram expulsos de Portugal 1.079 cidadãos estrangeiros depois de terem cumprido penas de prisão, numa média anual de 108 reclusos, segundo dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Só no ano passado foram expulsos 93 estrangeiros, mais 22 do que em 2023, mas não é possível saber se estas pessoas eram imigrantes e residentes em Portugal, ou se apenas tinham utilizado o território nacional para cometer crimes. Tráfico de droga, roubos e furtos constituem a maior parte dos crimes em causa.

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Gouveia e Melo lidera corrida a Belém. Vitorino melhor que Seguro

  • ECO
  • 13 Março 2025

Marques Mendes está em segundo lugar, tendo reduzido a distância face a Gouveia e Melo, numa possível segunda volta. António Vitorino (20,7%) teria um melhor resultado que António José Seguro (14,1%).

Gouveia e Melo continua a ser o favorito a vencer as eleições presidenciais de janeiro de 2026, de acordo com uma sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN. Apesar de baixado ligeiramente face aos valores de janeiro, surge destacado na liderança das intenções de voto para uma eventual segunda volta.

O almirante na reserva ficaria em primeiro (35,9%), com mais dez pontos do que Luís Marques Mendes (25,5%), se o candidato socialista fosse António José Seguro (14,1%). Mas a vantagem de Gouveia e Melo (32,2%) sobre o social-democrata (24,8%) ficaria reduzida a sete pontos se o PS optasse por António Vitorino (20,7%). O militar também vence todos os adversários em eventuais cenários de segunda volta, com uma vantagem que supera a margem de erro (mais ou menos 5%).

De acordo com a sondagem Luís Marques Mendes, que já apresentou formalmente a sua candidatura, surge em segundo lugar, tendo reduzido a distância face a Gouveia e Melo, numa possível segunda volta, relativamente à última sondagem. André Ventura aparece em quarto lugar, com cerca de 12% das intenções de voto, seguido de Mariana Leitão (cerca de 2%) e Jerónimo de Sousa (cerca de 1,8%), embora o antigo líder comunista não tenha uma candidatura formalmente apresentada.

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Hoje nas notícias: AIMA, presidenciais e concessionárias de autoestradas

  • ECO
  • 13 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A proposta do Governo aos patrões prevê que a AIMA possa suspender vistos rápidos por sobrecarga nos serviços. E, de acordo com uma sondagem da Pitagórica, Gouveia e Melo continua a ser o favorito a vencer as eleições presidenciais de janeiro de 2026. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Via verde para imigrantes arrisca ser suspensa por sobrecarga da AIMA

A proposta que o Governo enviou às confederações patronais no fim de fevereiro prevê que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) possa suspender a chamada via verde destinada a agilizar a contratação de trabalhadores imigrantes, tanto por motivos de sobrecarga nos serviços como por razões de segurança. Além disso, é proposto que o regime de vistos rápidos não se aplique somente aos setores com necessidades mais prementes de mão-de-obra e que, além das confederações, tenham acesso empresas a título individual, desde que cumpram determinados requisitos.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Portugal expulsou 1.079 estrangeiros condenados em dez anos

Entre 2015 e 2024, foram expulsos de Portugal 1.079 cidadãos estrangeiros depois de terem cumprido penas de prisão, numa média anual de 108 reclusos, segundo dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP). Só no ano passado foram expulsos 93 estrangeiros, mais 22 do que em 2023, mas não é possível saber se estas pessoas eram imigrantes e residentes em Portugal, ou se apenas tinham utilizado o território nacional para cometer crimes. Tráfico de droga, roubos e furtos constituem a maior parte dos crimes em causa.

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Sondagem presidenciais: Gouveia e Melo na frente, Vitorino melhor que Seguro

De acordo com uma sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN, Gouveia e Melo continua a ser o favorito a vencer as eleições presidenciais de janeiro de 2026. O almirante ficaria em primeiro (35,9%), com mais dez pontos do que Luís Marques Mendes (25,5%), se o candidato socialista fosse António José Seguro (14,1%). Mas a vantagem de Gouveia e Melo (32,2%) sobre o social-democrata (24,8%) ficaria reduzida a sete pontos se o PS optasse por António Vitorino (20,7%). O militar também vence todos os adversários em eventuais cenários de segunda volta, com uma vantagem que supera a margem de erro (mais ou menos 5%).

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Concessionárias de autoestradas exigem 210 milhões ao Estado pela pandemia

Três concessionárias de autoestradas, designadamente a Autoestradas do Douro Litoral, a do Atlântico e a Scutvias, avançaram para tribunal arbitral por causa dos alegados impactos negativos associados à pandemia, reclamando, no total, 210 milhões de euros de compensações ao Estado. Este valor, se somado a uma outra ação referida pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos que foi interposta com vista ao pagamento das chamadas “compensações contingentes”, eleva a mais de 440 milhões as compensações que pedem que o Estado seja condenado a pagar.

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Nuno Melo afasta compra de F-35 aos EUA por causa de Trump

O ministro da Defesa Nacional afasta a compra de aviões F-35, de fabrico norte-americano, para substituir os F-16. Em causa está a alteração da política externa dos Estados Unidos desde a eleição de Donald Trump. “O mundo já mudou. Houve eleições nos EUA, houve uma posição em relação à NATO e ao mundo, afirmada pelo secretário da Defesa e pelo próprio Presidente dos EUA, que tem de ser tida em conta também na Europa e no que tem a ver com Portugal”, afirma Nuno Melo, em entrevista, notando que os EUA, “que ao longo de décadas foi sempre [um aliado] previsível, poderá trazer limitações (…) em tudo aquilo que tem a ver com a garantia de que as aeronaves serão operacionais e serão utilizadas em todo o tipo de cenários”.

Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

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Cofares entrega os prémios “Outstanding Tutor” e “Erasmus Excelente” na Faculdade de Farmácia da Universidade de Castilla La-Mancha

  • Servimedia
  • 13 Março 2025

O evento reuniu representantes da farmácia comunitária em La Mancha, bem como estudantes, académicos e parceiros da cooperativa na região.

A Cofares, juntamente com a Faculdade de Farmácia da Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM), realizou uma edição dupla dos prémios “Outstanding Tutor” e “Erasmus Excelente” na sua sede em Madrid. Estes prémios reconhecem o trabalho dos farmacêuticos na formação de novos profissionais e a excelência académica dos estudantes.

A cerimónia, presidida por Eduardo Pastor, presidente da Cofares, contou com a presença do reitor da UCLM, do decano de Farmácia e do presidente do Conselho de Associações Farmacêuticas de Castilla-La Mancha. Estiveram também presentes representantes das associações de Albacete, Cuenca e Toledo.

Nesta dupla edição dos prémios, o prémio “Tutor de destaque” foi atribuído a Ricardo Serra López-Matencio e Pablo Silvestre Molina, em reconhecimento do seu excelente trabalho como tutores de estágio. Por seu lado, os estudantes distinguidos com o prémio “Erasmus Excelente” foram Jaime Rubio Sanz e Laura Ventosa Puig, pelo seu desempenho académico.

“O nosso objetivo com estes prémios é destacar e agradecer publicamente o importante trabalho de orientação e acompanhamento dos tutores, que transmitem às novas gerações não só conhecimentos, mas também os princípios éticos e os valores da nossa profissão”, afirmou Eduardo Pastor. Antes da cerimónia, os participantes visitaram a Farmavenix, o operador logístico de Cofares, e a sua plataforma analítica Torre de Control.

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