Já arderam 10 mil hectares. Proteção Civil mantém alerta máximo de incêndios até quinta-feira

  • ECO
  • 16 Setembro 2024

Autarca de Baião pede que seja declarado o estado de calamidade por causa dos incêndios que assolam a localidade. O Norte e Centro do país são as regiões mais afetadas com dois mortos.

Os vários incêndios, que estão ativos principalmente no Norte e Centro do país, causaram dois mortos esta segunda-feira: um cidadão brasileiro ficou carbonizado no fogo de Sever do Vouga e um bombeiro de São Mamede Infesta sofreu um ataque cardíaco no incêndio de Albergaria-a-Velha. A Proteção Civil, no último balanço do dia, adiantou que já arderam 10 mil hectares, com potencial de arderem até 30 mil.

As chamas provocaram vários feridos e destruíram diversas casas em Cabeceiras de Basto, Baião, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis.

Com várias frentes de fogos a lavrar no país, há autarcas a insurgirem-se contra a falta de meios aéreos e o receio de uma tragédia. O presidente da câmara de Baião pede que seja declarada a situação de calamidade face “ao cenário gigantesco” que atinge a localidade. Já o seu homólogo de Aveiro, Ribau Esteves, aponta o dedo à empresa ERSUC (TMB, Estação de Triagem, Aterro Sanitário) do grupo EGF de estar na origem dos incêndios que deflagram na região.

Há várias estradas cortadas no país e diversas empresas de transporte condicionaram os serviços devido aos fogos. Por precaução, três escolas e um lar de Gondomar foram evacuados.

Ao final da tarde, começaram a operar os aviões Canadair espanhóis aos quais se juntarão na terça-feira meios provenientes de França, Itália e Grécia.

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Grupo Casais abre candidaturas para estágios de nove meses

  • ECO
  • 16 Setembro 2024

Programa Geração C conta com estágios profissionais remunerados para jovens, com duração de nove meses e acompanhamento de obras importantes para a empresa.

O Grupo Casais anunciou esta segunda-feira, em comunicado, a abertura das candidaturas da segunda edição do programa Geração C. Esta iniciativa pretende formar jovens e atrair talento para a empresa através de estágios profissionais remunerados com a duração de nove meses.

O programa destina-se a jovens, com mínimo de três anos de experiência na área e com formação em construção e engenharia civil. No recrutamento, os candidatos têm de passar por uma “triagem curricular, “dinâmicas de grupo em Lisboa e Braga e entrevistas técnicas com os diretores”, aponta o comunicado.

A empresa indica que na duração do estágio, os candidatos vão ter acompanhamento personalizado de tutores e “desenvolver obras de referências do Grupo Casais”. O grupo empresarial conta com cerca de 2.000 colaboradores em Portugal, com 167 vagas operacionais e 83 vagas técnicas por preencher, este ano.

O Grupo Casais conta com outra iniciativa, o Programa Arte e Engenho e o Mais Futuro, que também pretende atrair talento jovem para o grupo. As candidaturas para a segunda edição da iniciativa Geração C estão abertas até dia 4 de outubro deste ano.

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CCA Law Firm reforça equipa de Corporate com três advogadas

Maria João Mata integra a CCA Law Firm na qualidade de sócia. Já Maria Antónia Rodrigues entra como associada sénior e Catarina Flor Ferreira como associada principal.

A CCA Law Firm reforçou a equipa de Corporate com três novas advogadas: Maria João Mata, na qualidade de sócia, Maria Antónia Rodrigues, como associada sénior, e Catarina Flor Ferreira como associada principal.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à Maria João Mata, a nossa nova sócia no departamento de Corporate M&A. Com mais de 20 anos de experiência, a Maria João traz uma vasta experiência e uma perspetiva valiosa que certamente enriquecerá a nossa equipa e os nossos clientes. Estamos confiantes de que a sua liderança e especialização contribuirão significativamente para o sucesso contínuo da CCA”, sublinha o managing partner Domingos Cruz.

Com mais de 20 anos de experiência, Maria João Mata transita da Miranda & Associados. Especializada em direito societário e fusões e aquisições, a sócia liderou diversas operações de M&A, abarcando transações de compra e venda, joint-ventures e reestruturações empresariais, tais como fusões, cisões, transformações, dissoluções e liquidações. Já Maria Antónia Rodrigues transita da Antas da Cunha Ecija e Catarina Flor Ferreira da CCSL.

“Esta expansão faz parte de um plano estratégico da CCA Law Firm de crescimento e de especialização em áreas nucleares — Direito da Concorrência e da União Europeia e Seguros —, o que implicou a contratação de seis novos advogados”, referem em comunicado.

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“Apelo para nos ajudarem a reduzir número de ignições ainda não surtiu efeito”, lamenta Proteção Civil

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Setembro 2024

De momento, há 36 incêndios em curso, destacando-se o que lavra em Oliveira de Azeméis e que já atinge a região do distrito de Aveiro.

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, lamentou esta segunda-feira que o “apelo” que as autoridades têm vindo a fazer à população para “ajudarem a reduzir o número de ignições” ainda não tenha sido seguido pelos portugueses.

“No dia de hoje, desde a meia-noite até às 12h30, já tivemos 92 ocorrências registadas – e no dia de ontem tivemos 173. Significa que o apelo que temos vindo a fazer para nos ajudarem a reduzir o número de ignições ainda não surtiu efeito”, referiu, em conferência de imprensa, falando em “várias ignições com grande potencial, algumas delas ainda ativas e bastante intensas” na região Norte e Centro.

O porta-voz sublinhou que “a situação meteorológica mantém-se com agravamento, portanto, não há nenhuma melhoria expectável, pelo contrário”. No balanço sobre os incêndios que lavram no país, André Fernandes apontou que a situação meteorológica apresenta “humidade relativa com valores inferiores a 25% em todo o território” e “uma circulação do vento do quadrante de leste com rajadas até 70 quilómetros/hora”.

Por isso, a Proteção Civil mantém “o estado de alerta especial a nível vermelho”.

Nos 36 incêndios ativos até às 12h30, havia 2.179 operacionais envolvidos, 645 meios terrestres e 32 meios aéreos. Desse total, dez são “ocorrências significativas”, das quais a Proteção Civil destaca a de Oliveira de Azeméis, na Área Metropolitana do Porto e que também já passou para a sub-região de Aveiro, onde estão presentes 554 operacionais, 188 veículos e quatro meios aéreos.

(Notícia atualizada às 14h02)

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Stream and Tough Guy reforça equipa

  • + M
  • 16 Setembro 2024

O "quinto elemento" é recrutado no quinto ano de vida da agência, que tem crescido ao ritmo de uma pessoa por ano.

A Stream and Tough Guy (SaTG), agência fundada em 2019 por Miguel Miguel Durão e João Ribeiro, está a reforçar a equipa com um quinto elemento. Trata-se de Miguel Mestre, nos últimos cinco anos creative copywriter na Fuel, após três anos na então MSTF Partners e passagens pela Shifter, Carmen, Brandia Central e Havas Worldwide.

“O Miguel Mestre é um talentoso copywriter senior. Já tínhamos o Luís Borges que é diretor de arte e estava na altura de ele ter um dupla”, justifica ao +M João Ribeiro, managing partner da agência que, recentemente, assinou a campanha “Pede quase tudo“, protagonizada por José Mourinho para a Uber Eats, ou a campanha “Save us from the USA”, sobre a utilização de armas nos EUA.

O “quinto elemento” é recrutado no quinto ano de vida da agência, que tem crescido ao ritmo de uma pessoa por ano, com Luís F. Borges contratado em setembro de 2022 e Hugo Pacheco em abril de 2023. ” É um crescimento sustentável, sem desvirtuar o modelo da agência“, prossegue João Ribeiro.

Miguel Mestre vai ser apresentado no dia 26, numa festa, em Lisboa. “A festa é porque gostamos de estar com amigos deste mercado e todos os pretextos são válidos”, conclui o fundador.

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Banco de Portugal quer simplificar divulgação de TAEG máximas do crédito aos consumidores

O plano do regulador passa ainda por tornar mais eficiente a divulgação das taxas máximas de crédito ao consumo. As mudanças incluem ainda novas categorias de crédito e maior foco na sustentabilidade.

O Banco de Portugal prepara-se para modernizar e simplificar o processo de divulgação das taxas anuais de encargos efetivas globais (TAEG) máximas aplicáveis aos contratos de crédito aos consumidores.

Esta mudança, que deverá entrar em vigor ainda este ano, visa tornar a informação mais acessível e o procedimento mais eficiente, justifica a instituição liderada por Mário Centeno em comunicado.

Os limites máximos das taxas de juro para os créditos dos consumidores são calculados tendo por base a TAEG média praticada pelas instituições de crédito no trimestre anterior, após instrução das instituições financeiras. Agora, conforme o projeto de instrução colocado em consulta pública pelo Banco de Portugal, o regulador bancário pretende encurtar e simplificar este processo, propondo “descontinuar a prática de divulgação dos limites máximos da TAEG através de instruções trimestrais, sem audiência dos interessados”.

Em vez disso, as taxas máximas a vigorar para o trimestre seguinte continuarão a ser divulgadas trimestralmente pelo Banco de Portugal no seu site, mas dependendo apenas dos cálculos e divulgação das taxas pelos seus técnicos, que o conseguem fazer com base nos dados já hoje divulgados pelas entidades financeiras junto da Central de Responsabilidades de Crédito (CRC), de acordo com indicação legislativa.

Esta alteração, segundo o documento, “simplifica os procedimentos seguidos na publicação das TAEG máximas” e torna-se possível porque ficarão “estabelecidos nesta nova instrução os tipos de crédito que serão utilizados nessa divulgação”.

Além desta mudança processual, o Banco de Portugal propõe também uma revisão das categorias de crédito utilizadas para o cálculo e divulgação das TAEG máximas. Entre as principais novidades destacam-se:

  • Inclusão da subcategoria “Finalidade obras” no crédito pessoal, definida como “crédito, não garantido por hipoteca sobre coisa imóvel ou outra garantia equivalente habitualmente utilizada sobre imóveis, nem garantido por um direito relativo a imóveis, destinado à realização de obras em imóveis para habitação própria permanente, secundária ou para arrendamento”.
  • Alargamento da subcategoria “Finalidade energias renováveis” para “Finalidade transição energética”, passando a abranger “crédito destinado ao financiamento de aquisição e instalação de equipamentos de energias renováveis, ou de outros equipamentos ou intervenções para melhoria da eficiência energética de edifícios”.
  • Alteração das subcategorias de crédito automóvel, com a agregação das atuais categorias “Crédito automóvel com reserva de propriedade” e “Crédito automóvel: outros”, tanto para veículos novos como usados.
  • Criação da categoria “Ultrapassagem de crédito”, definida como “descoberto aceite tacitamente pelo credor, permitindo a um consumidor dispor de fundos que excedem o saldo da sua conta de depósito à ordem ou da facilidade de descoberto acordada”.

O Banco de Portugal justifica estas alterações para “clarificar alguns aspetos das definições das categorias e subcategorias de crédito que têm suscitado dúvidas das instituições, formalizando entendimentos que têm vindo a ser transmitidos”.

Estas mudanças refletem também a evolução do mercado de crédito ao consumo e as preocupações crescentes com a sustentabilidade ambiental. Por exemplo, o alargamento da subcategoria relacionada com energias renováveis visa “incorporar, no projeto de Instrução, uma realidade com importância crescente, refletida em várias iniciativas de regulação europeia”.

O Banco de Portugal sublinha ainda que estas alterações “não se traduzirão em custos significativos para as instituições” e que, em geral, o projeto “formaliza entendimentos que já vêm sendo transmitidos às instituições” e “reflete alterações ocorridas no mercado de crédito aos consumidores”.

A consulta pública sobre este projeto de instrução decorre até 28 de outubro, permitindo que as partes interessadas contribuam com as suas opiniões antes da implementação final destas mudanças.

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“A vida é analógica”, afirma a Goldenergy

  • + M
  • 16 Setembro 2024

Com criatividade interna e planeamento de meios da Nova Expressão, a campanha é lançada esta segunda-feira.

“A vida não é analógica” é a assinatura da campanha que a Goldenergy lança esta segunda-feira. Com esta campanha, idealizado pelo departamento criativo da marca e com produção da Bonzi, a empresa pretende reforçar a ideia de que a tecnologia não substitui a necessidade de interação entre pessoas e que haverá sempre alguém disposto a ouvir e ajudar.

“A Goldenergy, empresa portuguesa de eletricidade 100% verde, aposta neste novo anúncio publicitário, onde através do sentido de humor, da criatividade e do surrealismo quer passar a mensagem que a essência da marca é a proximidade, o atendimento humanizado, em que quem faz a diferença são as pessoas”, justifica Miguel Checa, CEO da Goldenergy, citado em comunicado.

Em tom humorístico, e num spot no qual o nome da marca dificulta a comunicação, campanha está presente em televisão (TVI, SIC e CMTV), em rádio (Rádio Comercial), nas redes sociais da Meta, no YoutTube, no TikTok e em mupis e outdoors na zona urbana de Lisboa, Porto e Vila Nova de Gaia (incluindo linhas de metro).

O planeamento é da Nova Expressão.

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Financiamento na mobilidade “sustentável” aumentou 42%

  • Capital Verde
  • 16 Setembro 2024

A mobilidade sustentável conta com investimentos de 21.000 milhões de dólares nas áreas das baterias, carregamentos e produção de automóveis elétricos, de acordo com a Oliver Wyman.

O financiamento para a mobilidade sustentável cresceu 42%, alcançando os 21.000 milhões de dólares, segundo um estudo divulgado pela Oliver Wyman, consultora de gestão, esta segunda-feira.

Este crescimento, segundo o relatório, deve-se ao aumento dos investimentos feitos em baterias, carregamentos, e na produção de veículos elétricos. As startups de fabrico de baterias contêm um investimento de “mais de 8 mil milhões de dólares em financiamento a nível mundial”, e são a “principal fonte de inovação” no mercado dos veículos elétricos, indica o relatório.

Já o financiamento europeu das startups na área da conectividade e na condução autónoma subiu para 1,6 mil milhões de dólares, em contramão com o verificado nos Estados Unidos. O Reino Unido posiciona-se mesmo como o terceiro maior centro mundial de veículos autónomos, a seguir à China e aos Estados Unidos.

No caso das startups de mobilidade, que obtiveram um financiamento de 39 mil milhões de dólares este ano, houve um decréscimo relativamente aos 83 mil milhões de dólares de 2021. No mapa europeu, este financiamento às startups de mobilidade diminuiu cerca de 15%, com um volume médio de financiamento de 27,5 milhões de dólares, não competindo com os Estados Unidos e a Ásia.

 

As causas apontadas pelo estudo para a dificuldade de financiamento nas startups ligadas ao mercado automóvel são “a incerteza económica global”, os conflitos atuais e as crises políticas.

Tendo em conta o descrito, de acordo com a consultora, é previsível que as futuras empresas emergentes vão surgir em três categorias: fabrico de baterias, já que são líderes na obtenção de financiamento, mas também no serviço de baterias (uma vez que este setor atraiu mais de 1,3 mil milhões de dólares em investimentos em 2023) e, por fim, na reutilização e reciclagem de baterias. Prevê-se que mais de 100 milhões de baterias sejam retiradas do mercado na próxima década e, até 2040, 40% das novas baterias de veículos elétricos serão fabricadas a partir de material reciclado.

 

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Sérvulo tem três novos sócios de capital

A Sérvulo & Associados nomeou três novos sócios de capital: Francisca Mendes da Costa, Pedro Fernández Sánchez e Teresa Pala Schwalbach.

Francisca Mendes da Costa, Pedro Fernández Sánchez e Teresa Pala Schwalbach são os novos sócios de capital da Sérvulo & Associados. A firma pretende apostar na “crescente valorização da excelência” da equipa.

“Estas nomeações resultam da reconhecida solidez jurídica em que alicerçaram as suas carreiras, de uma apurada visão estratégica e de fortes competências pessoais e profissionais. Estes advogados, que são hoje uma referência, a nível nacional e internacional, têm feito um caminho ímpar e diferenciador, que muito contribuiu para os resultados positivos que alcançámos nos últimos anos”, sublinha o managing partner Manuel Magalhães.

No escritório desde 2008, Francisca Mendes da Costa é sócia do departamento de Direito Público e co-responsável pela rede Sérvulo Latitude. A advogada possui uma vasta experiência na assessoria a entidades do setor público e privado na celebração e negociação de contratos públicos, designadamente no âmbito de parcerias público-privadas rodoviárias, ferroviárias e no setor da saúde, bem como na elaboração e acompanhamento de procedimentos de concursos públicos internacionais. Tem ainda especialização no domínio do contencioso e arbitragem de direito administrativo.

Pedro Fernández Sánchez é sócio no departamento de Direito Público e está na firma desde 2005. Tem sido responsável pela realização de dezenas de estudos e pareceres jurídicos a pedido de entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, nas áreas do Direito Constitucional e do Direito Administrativo. O advogado tem também sido membro das equipas responsáveis pela redação de projetos legislativos estruturantes para o Direito Público Português, incluindo da equipa de redação do Código dos Contratos Públicos de 2008 e dos diplomas de revisão do mesmo código.

Por fim, Teresa Pala Schwalbach é sócia do departamento de Direito Fiscal e responsável pelo Scandinavian Desk da Sérvulo. Na sociedade desde 2015, possui uma vasta experiência na assessoria em operações de investimento em diversos setores e, ainda, na análise, planeamento e apoio na implementação de operações de reorganização societária. Presta apoio a empresas e particulares que desejam investir em Portugal, com especial enfoque nos países escandinavos. Trabalhou na assessoria à preparação de legislação fiscal em Portugal e em Moçambique, incluindo áreas como seguros, petróleo e gás, e o setor financeiro.

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Custos das empresas com salários sobem mais em Portugal do que média da UE

Custos das empresas com salários cresceram 5,1% na União Europeia no segundo trimestre. Já em Portugal, a subida foi superior a 7%, mostram os dados do Eurostat.

Os custos das empresas portuguesas com salários aceleraram no segundo trimestre do ano e superaram mesmo a média da União Europeia. Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, também nos outros custos (nomeadamente, imposto e contribuições sociais), Portugal ultrapassou a média comunitária.

Comecemos pelo retrato do Velho Continente. Segundo o destaque publicado esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas, entre abril e junho, os custos do trabalho por hora subiram 4,7% na Zona Euro e 5,2% na União Europeia, face ao mesmo período do ano passado.

Esses custos agregam duas componentes: o que é despendido em salários e os outros gastos, como impostos e contribuições sociais. No segundo trimestre, os custos com salários aumentaram, em termos homólogos, 4,5% na Zona Euro e 5,1% na União Europeia, enquanto os outros custos subiram 5,2% e 5,4%, respetivamente.

Já em Portugal, os custos das empresas com salários aumentaram 7,2% entre abril e junho, face há um ano. E os outros custos subiram 7,1%. No total, os custos do trabalho cresceram, então, 7,2% em Portugal.

Em qualquer um desses três indicadores, Portugal não só verificou uma aceleração face à subida que tinha registado no arranque do ano, como ultrapassou a média comunitária e da área da moeda única.

Portugal manteve-se, ainda assim, longe do topo da tabela. No segundo trimestre, os custos salariais dispararam, em termos homólogos, 17,6% na Croácia, 15,5% na Bulgária e 15% na Roménia, tendo sido estas as subidas mais acentuadas entre os vários Estados-membros.

Em contraste, os custos salariais subiram “apenas” 2,5% na Bélgica, no segundo trimestre. Na Finlândia, o aumento foi de 2,9%, e na Suécia o aumento foi de 3,3%. Estas foram as subidas menos expressivas do bloco comunitário.

Para 2025, vários estudos já sinalizaram que os salários deverão abrandar, pelo que é expectável que os custos das empresas com os ordenados também não cresçam tanto como este ano.

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Portugal pede ajuda a Bruxelas para combater incêndios. Há várias estradas cortadas na região de Aveiro

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

A1, A25, A29, IC2 e EN 238 e 109 cortadas ao trânsito por causa dos incêndios na zona de Aveiro. Circulação de comboios da Linha do Norte já retomada. França e Espanha vão enviar quatro meios aéreos.

Portugal pediu à União Europeia (UE) um reforço de meios para combater os incêndios que lavram no distrito de Aveiro e para reforçar as capacidades no território continental, confirmou Lusa fonte da Comissão Europeia.

Um porta-voz do executivo comunitário disse que ao final da manhã chegou um pedido de Portugal, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, para um reforço dos meios, numa altura em que lavram incêndios no distrito de Aveiro e Portugal continental está em estado de alerta por causa do risco de fogos.

Portugal vai receber quatro meios aéreos – dois de Espanha e outros dois de França – para combater os incêndios que lavram no país ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, avançou, entretanto, fonte do Ministério da Administração Interna (MAI).

Os incêndios que deflagraram em Oliveira de Azeméis, no distrito do Porto, e no Louriçal do Campo, em Castelo, Branco, eram pelas 11:00 os que mobilizavam mais meios, com quase 800 operacionais, segundo dados da proteção civil.

Novas estradas cortadas ao trânsito

Além das autoestradas A1, A25 e A29, também a circulação no IC2 e nas EN 238 e 109 está cortada ao trânsito na sequência dos incêndios que lavram no distrito de Aveiro.

Segundo a informação disponibilizada pela GNR, há um corte total na A25 entre o nó de Aveiro e Reigoso (Viseu), o mesmo acontecendo na A29, no sentido norte-sul, entre o nó de Estarreja e o nó da A25, e na A1 entre o nó de Aveiro Sul e Estarreja.

No Itinerário Complementar (IC) 2 há também um corte total, entre Albergaria e Serém de Baixo, igualmente na Estrada Nacional (EN) 238, na zona de Sever do Vouga e na EN109 na zona do distrito de Aveiro.

Segundo a major Lígia Santos, a GNR “aconselha todas as pessoas a evitar a circulação” naquelas vias, razão pela qual “não apresenta qualquer alternativa”.

Segundo a página oficial da Proteção Civil, às 11:35 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro considerados “ocorrências significativas”: em Albergaria-a-Velha, com 141 operacionais, 41 veículos e um meio aéreo; Sever do Vouga, com 180 operacionais, 60 veículos e três meios aéreo e Oliveira de Azeméis, com 564 operacionais, 179 veículos e sete meios aéreos.

Em Albergaria-a-Velha, o incêndio que começou no domingo no concelho vizinho de Sever do Vouga chegou hoje de manhã a habitações localizadas na Cruzinha e na Vila das Laranjeiras. No concelho, as autoridades já avançaram com a evacuação do bairro Brandão Gomes.

O fumo causado pelas chamas obrigou, no domingo à noite, à evacuação do hotel Vale do Rio, por precaução, mas a fonte não soube indicar se as pessoas retiradas já regressaram.

Um bombeiro da corporação de São Mamede de Infesta que combatia o incêndio morreu vítima de doença súbita, apesar de ainda ter sido assistido no local por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Perigo máximo em mais de 100 concelhos

Esta segunda-feira, mais de uma centena de concelhos estão em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocou oito distritos do continente sob aviso amarelo.

Em perigo máximo de incêndio estão mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.

Vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o IPMA.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

A temperatura máxima mais elevada prevista para esta segunda-feira será alcançada em Évora e Santarém com 37, seguida de Beja, Leiria e Lisboa com 35, Portalegre, Castelo Branco e Braga com 34.

Por causa do calor, o IPMA emitiu aviso amarelo para os distritos do Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga, pelo menos até às 18 horas desta segunda-feira. O aviso amarelo é emitido quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para segunda e terça-feira.

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Universidade de Coimbra testa técnica para recuperação de metais na mina da Panasqueira

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

Iniciativa a decorrer nas minas localizadas na Covilhã visa valorizar resíduos, reduzindo simultaneamente a produção de resíduos perigosos e a necessidade de extração noutras fontes de metais.

Um grupo de investigadores da Universidade de Coimbra instalou um sistema piloto na mina de tungsténio da Panasqueira, para testar a melhor técnica para recuperação de metais naquela exploração.

“Neste sistema piloto estamos a implementar as estratégias desenvolvidas em laboratório, com o objetivo de comparar e perceber, em termos de quantificação, qual a técnica mais funcional para a recuperação dos resíduos”, explicou Paula Morais, docente do Departamento de Ciências da Vida (DCV) e investigadora do Centro de Engenharia Mecânica Materiais e Processos (CEMMPRE), citada numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

"Neste sistema piloto estamos a implementar as estratégias desenvolvidas em laboratório, com o objetivo de comparar e perceber, em termos de quantificação, qual a técnica mais funcional para a recuperação dos resíduos”

Rita Branco

Investigadora na Universidade de Coimbra

O sistema piloto instalado pelos investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) vai usar metodologias com base em microrganismos para recuperação de metais críticos a partir de resíduos da atividade mineira.

Segundo uma nota da Universidade de Coimbra, esta instalação é um dos resultados do projeto “REVIVING – Revisiting mine tailings to innovate metals recovery”, focado na “valorização dos rejeitados mineiros como recursos, no fornecimento de metais que hoje são extraídos através de outros processos, na promoção da reciclagem, na minimização da produção de resíduos perigosos e, assim, na contribuição para a adoção de uma economia circular na Europa”.

“Consideramos que os resíduos da mina da Panasqueira têm um valor económico que pode ser relevante, principalmente numa época em que a Europa pretende voltar a ser autossuficiente em termos de metais”, afirmou Rita Branco, também docente do DCV e investigadora do CEMMPRE, no mesmo comunicado.

A investigadora acrescentou que, “além disso, está em linha com o ‘Raw Material Act’ da Comissão Europeia, que pretende garantir o acesso a um fornecimento seguro e sustentável de matérias-primas provenientes de fontes europeias”.

“O grupo de microbiologia focou-se nos processos de biolixiviação não ácida, utilizando microrganismos produtores de moléculas orgânicas. Desta forma, conseguimos retirar uma quantidade de metal relevante. Os resultados que temos em laboratório são promissores”, explicaram as docentes.

Neste novo sistema piloto, as microbiologistas, em colaboração com o Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, referiram que pretendem obter o máximo possível de informações sobre o processo, ajudando a desenvolver o novo processo de extração, sem incorrer em custos ou problemas de uma possível falha na aplicação.

“Este é um bioprocesso limpo, económico e inovador para recuperação de metais a partir de resíduos, que devolverá estes remanescentes ao ciclo produtivo, apoiando a transição da União Europeia para uma economia circular”, concluíram.

O projeto REVIVING tem como parceiros investigadores e empresas ligadas ao setor mineiro de França, Roménia e Portugal.

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