Fieldfisher abre dois escritórios em Portugal

A Fieldfisher Portugal fica operacional já esta terça-feira, em Lisboa e no Porto, e será liderada pelos managing partners André Miranda e João André Antunes.

A sociedade de advogados europeia Fieldfisher passa a estar presente no mercado português com dois novos escritórios: em Lisboa e no Porto. A Fieldfisher Portugal fica operacional já esta terça-feira e será liderada pelos managing partners André Miranda e João André Antunes, cuja equipa se apresentava até agora como André Miranda Associados.

“O lançamento da Fieldfisher Portugal insere-se no plano da firma para reforçar a sua presença em jurisdições europeias de relevância estratégica. Após a expansão recente para a Áustria, Itália e Polónia, a Fieldfisher passa agora a contar com 27 escritórios em 14 países, consolidando a sua posição como uma das sociedades de advogados mais dinâmicas e em maior crescimento na Europa, tendo faturado em 2024 mais de 460 milhões de euros”, refere a firma em comunicado.

Segundo o escritório, a escolha da André Miranda Associados para a integração em Portugal é explicada pelo seu “percurso consistente” e pela “experiência internacional consolidada da sua equipa”.

“A integração na Fieldfisher assinala um momento chave para a nossa equipa. Sentimo-nos orgulhosos do que construímos até aqui e entusiasmados por dar este passo de crescimento com o apoio de uma plataforma internacional. Esta evolução permite-nos oferecer aos nossos clientes um leque ainda mais alargado de serviços e alcance global“, refere o co-managing partner André Miranda.

Também João André Antunes sublinha que veem um “enorme potencial” nesta união com os valores e a visão da Fieldfisher. “Os nossos clientes beneficiarão de serviços reforçados e a nossa equipa está muito motivada com a oportunidade de crescer e inovar numa das principais sociedades de advogados da Europa“, acrescenta.

João André Antunes e André Miranda, managing partners da Fieldfisher

A Fieldfisher Portugal prestará serviços nas diversas áreas do direito, destacando as áreas de direito societário e M&A, contencioso e arbitragem, imobiliário, direito público e regulatório, direito fiscal, direito bancário e financeiro e a assessoria a private clientes. De notar que a entrada em Portugal reforça ainda a presença da Fieldfisher na Península Ibérica, criando sinergias com a operação da firma em Espanha.

Em comunicado, a firma sublinha ainda que Portugal é percecionado como detendo um “forte potencial de crescimento” em diversos setores-chave em que aquela já opera, incluindo tecnologia, startups, serviços financeiros, life sciences, energias renováveis e mobilidade.

“Apoiado por incentivos estatais, por fundos europeus de recuperação e com uma base robusta de talento nacional, Portugal tem vindo a afirmar-se como um hub de inovação digital, empresas tecnológicas, infraestruturas sustentáveis e energias verdes. Cidades como Lisboa e Porto estão a ganhar destaque como ambientes-piloto para soluções de fintech, healthtech, cleantech e smart cities, sendo que o setor dos serviços — como finanças, telecomunicações, turismo e indústrias criativas — representa quase 80% do PIB nacional. Este ecossistema dinâmico torna Portugal um destino cada vez mais atrativo para o investimento internacional e para a inovação transversal a vários setores”, referem.

O managing partner da Fieldfisher, Robert Shooter, notou que a “economia dinâmica” de Portugal, o seu “compromisso com a inovação” e a “abertura ao investimento estrangeiro” fazem do país um parceiro natural na sua estratégia de crescimento. “A equipa que se junta à Fieldfisher tem um percurso comprovado de sucesso e a sua mentalidade empreendedora, alinhamento cultural com a firma e ambição de crescimento fazem dela uma combinação perfeita para a nossa plataforma internacional. O André, o João e a sua equipa trazem consigo uma enorme experiência e ambição, e estamos empenhados em apoiá-los na prestação de um serviço de excelência aos clientes na Península Ibérica e além-fronteiras“, afirmou.

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João do Porto bate António de Lisboa na faturação dos Santos Populares

Tanto na Invicta como na capital, foram os turistas dos EUA, Irlanda e Reino Unido que gastaram mais dinheiro. Gasolineiras e retalho alimentar tradicional foram os negócios com maior nível de gastos.

Os festejos dos Santos Populares engordaram as economias locais, com o São João a “bater” o Santo António. A faturação dos negócios da Invicta registou um aumento de 11,37%, enquanto a subida da faturação na capital fixou-se nos 4,53%, de acordo com os dados do Reduniq Insights.

O relatório realizado pela UNICRE, que avalia a evolução do desempenho do comércio através das transações por cartão, mostra que, apesar da subida da faturação na capital nortenha ter sido mais expressiva, o ticket médio desceu 3,16% no concelho do Porto, para os 22,90 euros, e manteve-se praticamente inalterado no de Lisboa, situando-se nos 33,31 euros.

A análise revela ainda que o ticket médio de origem estrangeira é significativamente mais elevado do que o nacional: 75% no Porto e 89% em Lisboa. A Norte, o valor médio gasto por cartões de origem nacional foi de 18,23 euros, o que contrasta com os 31,91 euros de ticket médio estrangeiro. Já na capital, os cartões nacionais registaram um gasto médio de 25,69 euros e os estrangeiros de 48,71 euros.

Os consumidores nacionais também gastaram mais no Santo António face a 2024 (11,54%), enquanto a faturação de origem estrangeira até baixou 2,04% face ao ano passado. Na região de Lisboa, ambos os mercados são significativos, com o nacional a representar 51,62% da faturação e o estrangeiro 48,38%.

Relativamente às transações estrangeiras, os EUA, Irlanda e Reino Unido integram o top 3 de nacionalidades com maior número de cartões a serem utilizados em negócios em ambos os concelhos.

Os turistas germânicos foram os que tiveram uma maior variação positiva da faturação face a 2024 em ambos os concelhos: 19,81% no Porto e 43,18% em Lisboa. A análise destaca também a performance dos turistas irlandeses, que registaram uma subida da faturação de 18,25% no concelho do Porto, em comparação com o ano passado, mas uma queda de 13,45% no concelho de Lisboa.

Entre 23 e 24 de junho, de acordo com a mesma análise baseada nos pagamentos, o Porto recebeu turistas oriundos de 132 países, enquanto o concelho de Lisboa, nos dias 12 e 13 de junho de 2025, verificou a presença de turistas de 158 países.

Por fim, numa análise por setores, as gasolineiras e o retalho alimentar tradicional foram os negócios que verificaram o maior nível de gastos nos dois municípios. Nas gasolineiras, a variação foi positiva em 38,68% no Porto e em 72,52% em Lisboa, face aos mesmos períodos de 2024. Já no retalho alimentar tradicional, os gastos aumentaram 42,70% no Norte e 56,66% em Lisboa.

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Francisco Del Cura abandona Santander Seguros

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2025

Dirigente dos seguros do Santander por mais de 20 anos, o gestor que também é administrador do negócio em Portugal, vai deixar o grupo.

O responsável do departamento de seguros do Banco Santander, Francisco Del Cura, anunciou que vai abandonar o cargo que ocupa há mais de duas décadas sem adiantar detalhes quanto ao seu futuro profissional, avançou o INESE BDS.

Francisco Del Cura deixa os seguros do grupo Santander a nível internacional incluindo a administração da Santander Totta Vida.

Segundo informação do BDS, o anúncio foi feito pelo próprio na sua página na rede social LinkedIn, onde se despediu da empresa descrevendo a sua experiência como “repleta de desafios, crescimento, momentos inesquecíveis e, acima de tudo, pessoas incríveis que fizeram parte desta jornada”.

Abraçando a nova etapa, Francisco Del Cura, acredita que será “repleta de oportunidades, aberto a novas ideias, guiado pela curiosidade, e energizados pela vontade de continuar a acrescentar valor e a trazer experiência para onde quer que o caminho leve”.

Francisco Del Cura é também administrador não executivo da portuguesa Santander Totta Seguros, participada a 100% pela espanhola Santander Insurance SL, por sua vez detida a 100% pelo Banco Santander. A Santander Totta seguros é a sociedade que participa nas joint ventures portuguesas com holandeses na Aegon Santander Vida e Não Vida e na Mapfre Santander.

Na sua despedida Del Cura destaca a sua experiência no Santander Mexico, como Global Head of Insurance e como Chairman da Santander Wealth Management & Insurance.

Licenciado em ciências económicas e financeiras e em atuário de seguros pela Universidad Complutense de Madrid, onde também adquiriu um diploma de estudos avançados em economia financeira e atuarial e no Esate tem um Executive MBA caminho pelo setor segurador já vem, pelo menos, desde 1998 na La Positiva Seguros – hoje propriedade maioritária da Fidelidade – e depois na AON Re Iberia, onde ficou por mais de cinco anos.

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Rede social de compras Bloop arranca com fase beta e já aponta para Espanha e França

No conceito da plataforma, "qualquer utilizador pode partilhar recomendações e receber créditos — até 10% por partilha e 5% por venda gerada".

Francisco Rodrigues e João Neves, fundadores da Bloop

A portuguesa Bloop está a arrancar com a fase beta do marketplace que atua como uma rede social de compras. A startup, que já levantou 1,5 milhões de euros, prepara até ao final do ano uma ronda seed de 5 milhões e já aponta mira a mercados como Espanha e França.

“Estamos a provar que o futuro do e-commerce é realmente social e que passa pela recomendação autêntica e pela partilha de valor. A nossa fase beta já arrancou e está a validar, com dados e tração reais, um modelo de social shopping único no mundo, desenhado para ser sustentável, justo e impulsionado pelas pessoas”, diz Francisco Rodrigues.

“Este é um momento muito interessante para nós, porque nos permite finalmente validar a aceitação e a necessidade do mercado deste novo conceito e modelo de negócio e, simultaneamente, temos a possibilidade de aferir o comportamento e a experiência dos utilizadores, percebendo quais as ações que nos permitem maximizar loops de convite, fazendo crescer a nossa comunidade de utilizadores e preparando-nos assim para a próxima fase de crescimento e monetização com uma base sólida”, diz o CEO e fundador da Bloop, juntamente com João Neves, citado em comunicado.

A fase beta, que arranca com 100 vendedores, mais de 200 mil produtos ativos, e 200 influenciadores, convidados para testar e partilhar a plataforma, que passará a estar aberta a todos, “compreende a publicação de conteúdos nos canais da empresa, no Instagram e no TikTok, bem como uma campanha publicitária no TikTok e na Meta”. Inclui ainda a “oferta de incentivos aos utilizadores com créditos de boas-vindas e recompensas por convites”.

No conceito da plataforma, “qualquer utilizador pode partilhar recomendações e receber créditos — até 10% por partilha e 5% por venda gerada”.

Ronda de 5 milhões

Até ao momento, a startup já levantou 1,5 milhões de euros, e tem em curso uma bridge round de até 500 mil euros para “reforçar a fase de validação”. Prepara até ao final do ano uma ronda seed de 5 milhões para dar músculo à expansão internacional já no próximo ano. “A partir de 2026, a Bloop prevê arrancar com a sua expansão para Espanha e França”, pode ler-se em comunicado.

Até ao final do ano, a Bloop quer reunir mais de 500 vendedores nas áreas de produtos e experiências da sua plataforma.

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Bélgica vai tributar mais-valias com ativos financeiros

O país era um dos poucos na Europa que não aplicava um imposto sobre as mais-valias com ativos financeiros, como ações e criptomoedas. O novo regime pode entrar em vigor a partir de janeiro de 2026.

A Bélgica vai começar a tributar as mais-valias com ativos financeiros, como ações e criptomoedas, uma prática que já é comum noutros países europeus, avança a Reuters.

O ministro das Finanças belga, Jan Jambon, afirmou num comunicado divulgado na segunda-feira que será criado um imposto de 10% sobre as mais-valias com ativos financeiros. Até agora, a Bélgica era um dos poucos países europeus que não tinha um imposto desta natureza. O imposto sobre os rendimentos é, porém, elevado, com taxas até 50%.

Os fundos obtidos com este imposto vão permitir reformar o sistema de pensões, aplicar políticas de migração mais rigorosas e aumentar o investimento na defesa, referiu ainda o ministro num post na rede social X.

O novo imposto será aplicado quando os ganhos forem realizados, como, por exemplo, através de uma venda, e incidirá apenas sobre os lucros obtidos após a entrada em vigor do novo sistema, o que, segundo os jornais belgas, ocorrerá a 1 de janeiro de 2026. A Reuters contactou o ministro das Finanças para confirmar esta data, mas não obteve resposta.

Além disso, para aqueles que detêm uma participação de, pelo menos, 20% em qualquer empresa, será aplicada uma taxa de imposto reduzida e progressiva, com uma isenção de um milhão de euros a cada período de cinco anos.

Os produtos de poupança para a reforma e os planos de seguro coletivo estarão totalmente isentos deste imposto.

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Dívida pública sobe 5% desde o início do ano e atinge recorde de 284,5 mil milhões

O endividamento do Estado aumentou 3,18% em maio face ao mesmo mês de 2024, marcando o quarto mês consecutivo de aumentos homólogos acima dos 3%.

A dívida pública aumentou 3,7 mil milhões em maio para um novo recorde de 284,5 mil milhões de euros. Desde o início do ano, o endividamento na ótima de Maastricht já cresceu 5,1%.

“Esta variação refletiu o aumento dos títulos de dívida (+3,5 mil milhões de euros), sobretudo de longo prazo, e dos certificados de aforro (+0,5 mil milhões de euros), que foi parcialmente compensado pela diminuição dos certificados do Tesouro (-0,2 mil milhões de euros) e dos empréstimos (-0,1 mil milhões de euros)”, assinala o Banco de Portugal na informação estatísticas divulgadas esta terça-feira.

Os dados traduzem um crescimento homólogo de 3,18% da dívida pública em maio. Foi o quarto mês consecutivo com uma evolução acima dos 3%, o que não acontecia desde julho de 2021.

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O valor absoluto da dívida pública tem vindo a aumentar desde dezembro. Olhando apenas para os primeiros cinco meses do ano, o endividamento aumentou 5,13% ou 13,89 mil milhões de euros.

O montante dos depósitos da administração pública também cresceu em maio. “Os ativos em depósitos das administrações públicas totalizaram 24,3 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 3,8 mil milhões de euros relativamente a abril. Deduzida desses depósitos, a dívida pública diminuiu 0,1 mil milhões de euros, para 260,3 mil milhões de euros“, assinala a nota estatística do Banco de Portugal.

A dívida do Estado tende a aumentar mais no primeiro semestre, quando o IGCP, a agência responsável pelo crédito público, concentra a maior parte das emissões. O IGCP informou esta segunda-feira que executou até final de maio quase metade (46,6%) do objetivo anual de emissão no plano de financiamento anual. Considerando apenas Obrigações de Tesouro, e incluindo o leilão de junho, a execução segue mais avançada com a emissão de 67% da meta anual de 20,5 mil milhões de euros.

A dívida das administrações públicas em percentagem do PIB situou-se nos 96,4% no final do primeiro trimestre, segundo os dados do Banco de Portugal.

O endividamento será pressionado nos próximos pelo incremento do investimento em defesa, acordado no seio da NATO. O ex-ministro das Finanças, João Leão, afirmou numa entrevista recente ao Jornal de Negócios que “Portugal vai deixar de conseguir reduzir a dívida pública”.

(Notícia atualizada às 11h47)

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Primeiro-ministro opõe-se à consulta pública de declaração única de rendimentos

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

Entidade para a Transparência indica que estes requerimentos e o acesso às declarações de Luís Montenegro estão dependentes de apreciação pelo Tribunal Constitucional.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, submeteu pedidos de oposição à consulta pública das suas declarações de rendimentos, que está suspensa até uma decisão final do Tribunal Constitucional, informou esta terça-feira a Entidade para a Transparência (EpT).

Estes pedidos foram noticiados pelo Correio da Manhã e confirmados esta terça-feira à Lusa pela Entidade para a Transparência em resposta, por escrito, a pedidos de esclarecimento sobre o acesso às declarações únicas de rendimentos, património, interesses, incompatibilidades e impedimentos de Luís Montenegro.

A EpT explica que o teor destes requerimentos se encontra sob sigilo, confirmando apenas os pedidos de oposição à consulta pública por parte do primeiro-ministro e que estes requerimentos e o acesso às declarações de Luís Montenegro estão dependentes de apreciação pelo Tribunal Constitucional, não adiantando qualquer data para a resolução do processo.

“A decisão de alguns dos pedidos de oposição às declarações únicas apresentados pelo senhor primeiro-ministro está dependente da apreciação, pelo Tribunal Constitucional, da ação de impugnação das deliberações da Entidade para a Transparência, a qual possui, nos termos do n.º 3 do artigo 111.º da Lei de Organização, Funcionamento e Processo do Tribunal Constitucional, efeitos suspensivos”, lê-se na resposta.

A Entidade para a Transparência esclarece ainda que a legislação que regula o exercício de funções de cargos políticos prevê este tipo de pedidos, nomeadamente quando está em causa o “interesse de terceiros ou a salvaguarda da reserva da vida privada” e que até uma decisão final “o acesso aos elementos sobre os quais recaiu a oposição e a sua eventual publicitação ficam suspensos”.

Neste momento, acrescenta a EpT, as declarações que estão pendentes de uma decisão estão identificadas com um cadeado na área de acesso público da plataforma eletrónica da Entidade para a Transparência acompanhadas da mensagem: “Foi solicitado um pedido de oposição à consulta pública por parte do titular que, de momento, está em análise por parte da EpT. Por este motivo, a declaração não poderá ser consultada”.

No site da EpT, é possível verificar que Luís Montenegro opôs-se à consulta de todas as declarações já entregues, relativas aos cargos de primeiro-ministro do anterior Governo, os dois mandatos como presidente do PSD, conselheiro de Estado e deputado. Não foi ainda submetida a declaração de interesses relativa ao cargo de chefe do atual Executivo.

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Mercado de trabalho estável. Desemprego estaciona nos 6,3% em maio

A taxa de desemprego situou-se em 6,3% em maio, valor igual ao do mês anterior e inferior em 0,1 pontos percentuais ao verificado há um ano. Já a população empregada cresceu 2,6% em termos homólogos.

O mercado de trabalho português continua a dar sinais de estabilidade. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego fixou-se em 6,3% em maio, valor idêntico ao do mês anterior e ligeiramente abaixo do registado há um ano. Já a população empregada aumentou em termos homólogos.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,3%, valor igual ao do mês anterior, mas inferior em 0,1 pontos percentuais ao de três meses antes e ao do mesmo mês do ano anterior“, informa o gabinete de estatísticas, numa nota publicada esta manhã. No total, no quinto mês do ano, havia 348,9 mil pessoas desempregadas em Portugal.

Por outro lado, a taxa de emprego situou-se em 64,9% em maio, abaixo dos 69,5% verificados no mês anterior, mas acima dos 64,1% registados há um ano. Portugal contava, assim, com 5,2 milhões de pessoas empregadas em maio, menos 12,6 mil do que em abril, mas mais 131,8 mil do que no mesmo mês de 2024.

Com estas variações do emprego e do desemprego, a população ativa fixou-se quase 5,6 milhões de pessoas, no quinto mês do ano. Em causa está um recuo em cadeia de 0,2%, mas, em termos homólogos, verificou-se um reforço de 2,5%.

Já a população inativa aumentou 0,9% face a abril e recuou 0,9% face a maio de 2024, situando-se em quase 2,5 milhões de pessoas.

A taxa de subutilização do trabalho situou-se em 10,5%, valor inferior ao de abril de 2025 (0,1 pontos percentuais) e ao de fevereiro de 2025 e maio de 2024 (0,4 pontos percentuais em ambos)”, acrescenta o INE.

(Notícia atualizada às 11h29)

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Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

  • Lusa
  • 1 Julho 2025

Esta terça-feira, as Euribor subiram a três e a seis meses para 1,961% e 2,051%, respetivamente, enquanto no prazo mais longo a taxa caiu para 2,070%.

A Euribor subiu esta terça-feira a três e a seis meses em relação a segunda-feira e desceu ligeiramente no prazo mais longo de 12 meses. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 1,961%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,051%) e a 12 meses (2,070%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu, ao ser fixada em 2,051%, mais 0,002 pontos do que na segunda-feira.
  • No prazo de três meses, a taxa Euribor, que está abaixo de 2% desde 24 de junho, subiu para 1,961%, mais 0,017 pontos do que na segunda-feira.
  • No sentido oposto, a Euribor a 12 meses desceu para 2,070%, menos 0,002 pontos do que na segunda-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril indicam que a Euribor a seis meses representava 37,61% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,46% e 25,60%, respetivamente.

Na última reunião de política monetária em 4 e 5 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%. Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano. A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Maxfinance lança “caça ao tesouro” e esconde envelopes com dinheiro em campanha 

  • + M
  • 1 Julho 2025

A iniciativa "reforça o posicionamento da marca e o seu compromisso com uma comunicação leve, próxima e prática". Os cartões, da Fundação do Gil, estão carregados com valores entre 100 e 200 euros.

A Maxfinance vai esconder 15 envelopes com dinheiro, no âmbito da campanha “Maxfinance: Não Custa Nada!”. A ação, que contou com o apoio da agência Triber, arranca esta terça-feira e consiste numa caça ao tesouro em diversas cidades.

Os envelopes, que podem ser encontrados nas cidades de Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Leiria, Lisboa, Ponta Delgada, Porto, Setúbal e Viseu, contêm cartões da Fundação do Gil carregados com valores entre os 100 e os 200 euros. De cada cartão entregue, 10% do valor do prémio reverte para a Fundação do Gil.

Para os descobrir, os seguidores devem estar atentos às stories e reels do Instagram oficial da Maxfinance, onde serão partilhados vídeos com pistas sobre os locais onde os envelopes estão escondidos.

A campanha é dinamizada em parceria com o influenciador @whereis_themoney, “conhecido pelas suas ações de procura e descoberta de dinheiro real em espaços públicos. Caberá a ele esconder os envelopes e garantir que a ação decorre de forma divertida, segura e justa”, refere a marca em nota de imprensa.

“A generalidade das pessoas considera que contratar e negociar um crédito é um processo complexo. No entanto, pode ser simples com a ajuda de um Intermediário de Crédito da Maxfinance. Com esta ação de ativação da marca pretendemos demonstrar que é possível poupar de uma forma simples, imediata e até surpreendente. Será uma experiência real, positiva e com impacto, que tem como objetivo transmitir a ideia que todos devem aproveitar todas as oportunidades para poupar. Neste caso, estamos a premiar alguns e a apoiar quem mais precisa, mas acreditamos que podemos ajudar muitos mais a melhorar a sua vida financeira”, diz Francisco Ferreira Lima, CEO da Maxfinance, citado em comunicado.

A iniciativa “reforça o posicionamento da marca e o seu compromisso com uma comunicação leve, próxima e prática” e surge na continuidade do mote “Não custa nada. Literalmente”, lançado em fevereiro numa campanha protagonizada por Inês Aires Pereira, que pretendia descomplicar a contratação e negociação de créditos.

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Estado arrecada menos 4% com imposto do jogo online no arranque do ano

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Julho 2025

No primeiro trimestre deste ano, a receita do Imposto Especial de Jogo Online foi de 82,7 milhões. Associação explica que se deveu à queda de 13% no volume de apostas desportivas.

A receita do Imposto Especial de Jogo Online (IEJO) caiu 4% no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, e baixou 7%, face aos três meses anteriores, para 82,7 milhões de euros, de acordo com o mais recente relatório divulgado pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ).

A Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO), em comunicado, refere que esta quebra se deveu “à redução do volume de apostas desportivas“, que decresceu 13% em termos homólogos e 6% face ao trimestre anterior, e “das receitas brutas de casino“, que, apesar de terem crescido 6% em relação ao primeiro trimestre de 2024, caíram 8% em cadeia.

Entre janeiro e março, as receitas brutas desceram 11,9% face ao trimestre anterior, para 284,7 milhões de euros, a “maior queda percentual em relação a um trimestre anterior desde 2018”. No entanto, comparativamente ao período homólogo, verificou-se um aumento de 9,1%, devido à “margem nas apostas desportivas à cota”.

Esta margem, que se situou quase nos 23%, “bem acima da média”, está “sobretudo dependente dos resultados desportivos que nos primeiros três meses do ano terão sido mais desfavoráveis aos apostadores portugueses”, assinala a APAJO.

No domínio do desporto, as receitas brutas de jogo cresceram 14,3% face ao trimestre homólogo, para 114,9 milhões de euros, mas caíram quase 17% em relação aos três meses anteriores, sendo a maior quebra entre trimestres desde 2022.

Já as receitas nos casinos online, num total de 169,7 milhões de euros, subiram 5,9% face ao trimestre homólogo, mas recuaram 8,1% relativamente ao anterior. Segundo a APAJO, “desde 2021 que não se registava uma queda tão acentuada entre trimestres”.

Estes números resultam da análise ao relatório do primeiro trimestre de 2025 do SRIJ. Na opinião do presidente da APAJO, Ricardo Domingues, o primeiro trimestre foi “de desaceleração em alguns indicadores e até de contração noutros, algo que considera “natural” num “mercado que vai amadurecendo”. “A nossa preocupação principal continua em conseguir absorver a procura face à ameaça dos operadores ilegais”, sublinha.

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Consumidores já não compram o medo da inflação e antecipam economia da Zona Euro menos negativa

As expectativas dos consumidores para a inflação nos próximos 12 meses e a 3 anos voltaram a cair. Já as expectativas de crescimento económico para os próximos 12 meses tornaram-se menos negativas.

As mais recentes conclusões do ECB Consumer Expectations Survey de maio revelam uma tendência de estabilização das perspetivas económicas na Zona Euro, com os consumidores a demonstrarem maior confiança no futuro próximo.

Os dados, publicados esta terça-feira pelo Banco Central Europeu (BCE), mostram que as expectativas de inflação para os próximos anos continuam a diminuir, aproximando-se da meta oficial de 2%, enquanto as perspetivas para o crescimento económico se tornam menos pessimistas entre os consumidores da área do euro.

O inquérito mensal, que teve como amostra cerca de 19 mil consumidores adultos de 11 países da Zona Euro, incluindo Portugal, oferece uma radiografia das perceções e expectativas das famílias europeias sobre temas centrais da economia.

As expectativas medianas para a inflação nos próximos 12 meses diminuíram 0,3 pontos percentuais para 2,8%, aproximando-se da meta de estabilidade de preços.

Segundo os dados do inquérito, “as perceções medianas dos consumidores sobre a inflação nos 12 meses anteriores mantiveram-se inalteradas, enquanto as expectativas medianas para a inflação a um e três anos diminuíram, e as expectativas de inflação mediana para cinco anos à frente mantiveram-se inalteradas“.

Os números revelam uma convergência gradual das expectativas de inflação em direção ao objetivo do BCE. Em maio, a taxa mediana de inflação percebida nos 12 meses anteriores manteve-se inalterada nos 3,1% pelo quarto mês consecutivo, representando o valor mais baixo desde setembro de 2021. Esta estabilização contrasta com os picos inflacionários que marcaram os últimos anos.

Mais significativo ainda é o comportamento das expectativas futuras. As expectativas medianas para a inflação nos próximos 12 meses diminuíram 0,3 pontos percentuais para 2,8%, aproximando-se da meta de estabilidade de preços. A tendência mantém-se para horizontes temporais mais longos: “as expectativas para três anos também diminuíram, em 0,1 pontos percentuais, para 2,4%, enquanto as expectativas para a inflação cinco anos à frente mantiveram-se inalteradas nos 2,1% pelo sexto mês consecutivo”, lê-se no comunicado do banco central.

Estes dados revelam que os consumidores começam a internalizar a trajetória descendente da inflação, reforçando a credibilidade da política monetária do BCE, com a incerteza sobre as expectativas de inflação para os próximos 12 meses diminuiu em maio, invertendo o aumento observado em abril.

O inquérito revela também alterações significativas na formação das expectativas inflacionárias. “Embora a evolução geral das perceções e expectativas de inflação tenha permanecido relativamente alinhada entre os grupos de rendimento, ao longo do último ano e meio as perceções de inflação e as expectativas de curto prazo para os quintis de rendimento mais baixos foram, em média, ligeiramente superiores às dos quintis de rendimento mais elevados“, refere o BCE em comunicado.

Esta disparidade reflete os diferentes perfis de consumo e a maior sensibilidade dos agregados familiares de menores recursos às variações de preços de bens essenciais. Por sua vez, os inquiridos mais jovens (18-34 anos) continuaram a reportar perceções e expectativas de inflação mais baixas do que os inquiridos mais velhos (35-54 e 55-70 anos), embora esta diferença seja menor do que em anos anteriores.

Economia cresce e desemprego recua

O cenário económico mais amplo também apresenta sinais de melhoria. As expectativas de crescimento económico para os próximos 12 meses tornaram-se menos negativas, situando-se em -1,1% em maio face aos -1,9% de abril. Embora ainda em terreno negativo, esta evolução sugere um abrandamento das preocupações recessivas, com as perspetivas a recuarem para valores registados em janeiro.

No mercado laboral, “as expectativas para a taxa de desemprego nos próximos 12 meses diminuíram para 10,4%, face aos 10,5% de abril”. Os dados revelam que os consumidores continuam a esperar que a taxa de desemprego futura seja apenas ligeiramente superior à taxa atual percebida (9,9%), “implicando um mercado de trabalho amplamente estável”.

No setor imobiliário, as perspetivas mantêm-se estáveis. Os consumidores esperavam que o preço da sua casa aumentasse 3,2% nos próximos 12 meses, valor inalterado face a abril. Contudo, persistem disparidades por nível de rendimento: os agregados do quintil de rendimento mais baixo continuam a esperar um crescimento superior dos preços da habitação comparativamente aos do quintil mais elevado (3,5% e 3,1%, respetivamente).

A convergência das expectativas inflacionárias em direção à meta de 2% do BCE, combinada com perspetivas menos pessimistas para o crescimento e o emprego, aponta para que os consumidores começam a antecipar um cenário de maior estabilidade macroeconómica.

Já no crédito habitação, observa-se uma tendência descendente. “As expectativas para as taxas de juro hipotecárias 12 meses à frente diminuíram para 4,4%, face aos 4,5% de abril”. Também aqui se verificam diferenças significativas: os agregados familiares de menores rendimentos esperam as taxas de juro hipotecárias mais elevadas (4,9%), enquanto os de maiores rendimentos antecipam as taxas mais baixas (4,1%).

Paralelamente, “a percentagem líquida de agregados familiares que reportaram um aperto (relativamente aos que reportaram um alívio) no acesso ao crédito nos 12 meses anteriores diminuiu”, tendência que se mantém para as expectativas futuras.

No horizonte dos rendimentos familiares, observa-se uma ligeira melhoria, com os dados a mostrarem que “as expectativas de crescimento do rendimento nominal dos consumidores para os próximos 12 meses aumentaram para 1%, face aos 0,9% de abril”. Este aumento foi transversal a todos os grupos de rendimento, sugerindo uma perceção generalizada de melhoria das condições económicas.

Contudo, as intenções de consumo seguem na direção oposta. “O crescimento esperado do gasto nominal para os próximos 12 meses diminuiu para 3,5% em maio, face aos 3,7% de abril”. Esta diminuição foi prevalecente em todos os quintis de rendimento, exceto no grupo de rendimento mais baixo, possivelmente refletindo uma atitude mais cautelosa face ao futuro ou uma maior propensão para a poupança.

Os dados do ECB Consumer Expectations Survey de maio desenham um retrato de crescente estabilização das expectativas económicas na Zona Euro. A convergência das expectativas inflacionárias em direção à meta de 2% do BCE, combinada com perspetivas menos pessimistas para o crescimento e o emprego, aponta para que os consumidores começam a antecipar um cenário de maior estabilidade macroeconómica.

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