Netflix anuncia aumento de preços, incluindo em Portugal

Apesar do aumento registado na sua base de assinantes, a Netflix vai avançar com um aumento de preços em vários países, incluindo Portugal.

O número de assinantes da Netflix aumentou 18,9 milhões no último trimestre de 2024, superando as expetativas dos analistas e estabelecendo o número total de subscritores em 302 milhões. O crescimento, no entanto, não inibe a plataforma de streaming de aumentar os preços em alguns países, onde se inclui Portugal.

A empresa explica que, à medida que continua a investir em programação que agrade aos seus subscritores, vai aumentar os preços da maioria dos planos de subscrição nos EUA, Canadá, Argentina e Portugal.

“À medida que continuamos a investir em programação e a oferecer mais valor aos nossos membros, ocasionalmente pediremos aos nossos membros que paguem um pouco mais para que possamos reinvestir e melhorar ainda mais a Netflix”, refere a plataforma em comunicado.

Atualmente o preço de subscrição da Netflix em Portugal varia consoante o plano, entre o base (7,99 euros/mês), o standard (11,99 euros/mês) ou premium (15,99 euros/mês). Nos dois planos mais caros é possível incluir membros adicionais por mais 3,99 euros/mês. Apesar de a empresa não ter indicado a dimensão do aumento, soube-se já esta quarta-feira que, em Portugal, o aumento será entre um e dois euros mensais, consoante o plano.

A Netflix, que terminou a sessão desta terça-feira em Wall Street a valorizar acima de 1,5%, anunciou lucros por ação de 4,27 dólares, superando a previsão de Wall Street de 4,20 dólares por ação. As receitas da plataforma aumentaram 16% em relação ao mesmo período do ano passado, para os 10,2 mil milhões de dólares, superando também as estimativas de 10,1 mil milhões. Já o lucro cifrou-se em 1,9 mil milhões.

Para os resultados positivos e acima do esperado da Netflix contribuíram essencialmente, segundo a plataforma, a estreia da segunda temporada de Squid Game – que “está a caminho de se tornar uma das temporadas de séries originais da Netflix mais assistidas de sempre” –, o filme Carry-On ou a luta entre Jake Paul e Mike Tyson, que se tornou no evento desportivo mais transmitido de todos os tempos.

A empresa reviu também em alta as suas previsões para este ano, passando de 43,5 mil milhões de dólares de receita em 2025 para 44,5 mil milhões. Melhorar o seu negócio principal através de mais séries e filmes que os seus subscritores gostem, uma experiência de produto melhorada, um crescimento dos planos com anúncios e o desenvolvimento de outras iniciativas mais recentes, como a transmissão de programas ao vivo e jogos são outras das expectativas apontadas pela empresa para este ano.

(Notícia atualizada às 8h15 de 22 de janeiro para referir que o aumento em Portugal será de um a dois euros, consoante o plano)

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Freguesias só vão poder aceder ao PT2030 depois da reprogramação

"Já temos o programa minimamente desenhado com as várias áreas específicas nas quais se podem fazer as candidaturas", disse Hernâni Dias. "Mas ainda estamos a pensar incluir mais."

As freguesias só vão poder aceder diretamente a fundos europeus depois de concluída a reprogramação do Portugal 2030 e desenhado o programa, anunciou esta terça-feira ministro Adjunto e da Coesão Territorial.

“Depois de fechar a reprogramação do PRR – o trabalho de casa termina este mês –, o secretário de Estado tira um dia de folga e começa a trabalhar na reprogramação do PT2030”, gracejou Manuel Castro Almeida. “A tarefa deve demorar dois a três meses e Bruxelas tem de dar acordo e só depois podemos abrir concursos”, acrescentou o responsável.

O secretário de Estado da Administração Local, já tinha revelado na Comissão de Orçamento e Finanças, quando da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2025, que “o Governo estava a trabalhar para que as freguesias” pudessem “aceder ao Portugal 2030”. Em 2025 haverá essa possibilidade. “Estamos a trabalhar para que haja esse pacote financeiro e a garantir que essas verbas existem”, revelou.

Mas o programa ainda está a “ser pensado e desenhado”. “Já temos o programa minimamente desenhado com as várias áreas específicas nas quais se podem fazer as candidaturas”, disse Hernâni Dias esta terça-feira. “Mas ainda estamos a pensar poder incluir coisas que não tínhamos pensado inicialmente”, acrescentou. “Logo que tenhamos a reprogramação feita faremos tudo o resto”, concluiu.

Há muito que as freguesias reclamam acesso direto aos fundos e sentem-se penalizadas por isso. A anterior ministra da Coesão inscreveu o acordo de Parceria do Portugal 2030 a possibilidade de as freguesias serem beneficiários de fundos europeus através dos Programas Regionais.

“As freguesias têm competências próprias, que serão aumentadas com a descentralização, nomeadamente no apoio aos cidadãos através dos Espaços Cidadão, na gestão dos espaços verdes, de pequenos equipamentos para as coletividades locais, entre outras”, disse ao ECO Ana Abrunhosa, em março de 2022. “O financiamento das freguesias será para as apoiar a fazer investimentos nestas áreas de competência”, acrescentou a responsável, na altura, explicando que a ideia era “serem diretamente beneficiárias”.

Pressionado pelos deputados social-democratas para apresentar resultados nesta matéria, Castro Almeida recorreu ao humor para recordar que as “freguesias estão há mais de 40 anos à espera de ter acesso aos fundos europeus. Encontrou um Governo sensível ao tema, mas não peça demais”.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 86 milhões de euros

  • ECO
  • 21 Janeiro 2025

O jackpot desta terça-feira é de 86 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 86 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 21 de janeiro:

Números: 6, 8, 14, 27 e 41

Estrelas: 4 e 5

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Afinal, administrador de insolvência da dona da Visão propõe continuidade da empresa

  • Lusa e + M
  • 21 Janeiro 2025

O parecer aponta no sentido de manter a atividade da empresa, até que possa ser votado o plano um insolvência. Até lá, a gestão volta para Luís Delgado, que injeta dinheiro para ordenados e impostos.

Afinal o administrador de insolvência da Trust in News (TiN), dona da Visão, propõe a continuidade da empresa e suspensão da liquidação da massa insolvente. Caso os credores chumbem, o caminho será a liquidação do património da insolvente e o seu encerramento. Esta informação consta do relatório do administrador de insolvência da dona da Visão, entre outros títulos, André Correia Pais, a que a Lusa teve hoje acesso.

Recorde-se que, tal como o +M avançou no dia 14, André Correia Pais, nomeado no início de dezembro administrador de insolvência da TiN, recomendou ao tribunal a liquidação da dona da Visão, da Exame, da Ativa e da Caras, no dia 8 de janeiro, uma vez que a que a empresa não gera receitas para pagar as despesas. Em simultâneo, pediu ao tribunal para que na mesma assembleia de credores de dia 29 fosse analisada a proposta de plano de recuperação que foi entregue por Luís Delgado no final de dezembro, pedido que foi indeferido.

Agora, no que respeita à solução proposta para deliberação dos credores, o administrador de insolvência apresenta dois pontos, sendo que o primeiro respeita à “continuidade da empresa e a suspensão da liquidação da massa insolvente, mediante a aprovação de um Plano de Insolvência a votar em assembleia a convocar para esse efeito“.

Até à votação do Plano de Insolvência (segundo ponto), “a administração da insolvente deve ser atribuída à anterior gerência, ainda que sujeita a fiscalização pelo aqui administrador de insolvência, nos moldes previstos no artigo 226.º do CIRE, ou como entendam melhor os senhores credores”, lê-se no documento.

O administrador de insolvência tem também indicação do sócio único da empresa que este irá colocar, antes da assembleia de credores, à disposição da massa insolvente valores que permitam liquidar de imediato dívidas vencidas. Ou seja, a administração volta a ser de Luís Delgado, com a supervisão de André Correia Pais, e ganha-se tempo para que o plano de insolvência seja apresentado e votado pela assembleia de credores. Luís Delgado transfere também para a empresa o montante para que os ordenados e impostos do mês de dezembro, ainda não saldados, sejam pagos.

De acordo com o responsável, “para apreciação pelos senhores credores estarão então dois caminhos disponíveis (que em bom rigor sempre existiram desde a data de declaração de insolvência, ainda que a via do Plano de Insolvência tivesse sido formalmente aberta apenas em finais do passado mês de dezembro)”.

Um dos caminhos é entrar em liquidação imediatamente, “encerrando a atividade do estabelecimento (ou mesmo até a mantendo no todo ou em parte desde que tal se justifique para se alcançar o objetivo de maximização do valor a obter nessa liquidação), e passando-se à fase de venda dos ativos da insolvente, podendo nesse cenário discutir-se apenas como e de que forma essa venda deverá ser concretizada”.

O outro respeita a “oportunidade [dos credores] de se pronunciarem alternativamente pela via da análise de um Plano de Insolvência (aquele já conhecido apresentado pela devedora, ou mesmo qualquer outro que possa vir a ser apresentado entretanto por qualquer outro legitimado)”.

Sobre a sua permanência com as atuais funções, André Correia Pais escreve que, “em último recurso, e caso seja essa a vontade dos senhores credores, a continuação da administração do estabelecimento pelo aqui administrador da insolvência até à data de apreciação e votação de um Plano de Insolvência, sendo que nesse sentido o aqui signatário propõe uma remuneração mensal de 8.000 euros a que deverá acrescer um montante de 500 euros para deslocações e outras despesas“. A remuneração proposta “está perfeitamente alinhada com a política remuneratória da empresa“, segundo o relatório.

“Adicionalmente, face ao aqui signatário ter tido a gestão e administração única e efetiva do estabelecimento compreendido na massa insolvente desde a data de declaração da insolvência, as condições propostas no número anterior deverão ser aplicadas com efeitos retroativos à data da declaração de insolvência, sempre e em ambas as situações as respetivas quantias a serem levantadas da massa insolvente após a autorização expressa da Comissão de Credores e condicionadas à inexistência de dívidas vencidas imputáveis à mesma”, adianta.

Caso os credores entendam que a proposta anterior não deverá ser acolhida e em caso de não aprovação do ponto um, o administrador de insolvência propõe o “prosseguimento dos autos para a liquidação do património da insolvente e, consequentemente o encerramento do estabelecimento da mesma, ainda que tal encerramento possa ocorrer em data posterior à do início da liquidação, permitindo assim, eventualmente, a manutenção de forma temporária, e se for o caso, de algumas atividades e operações que sejam indispensáveis à não deterioração do valor dos ativos apreendidos”.

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Governo acredita em acordo para “breve” com bombeiros sapadores

Este acordo vai garantir "aumentos remuneratórios consideráveis", disse Hernâni Dias, sem querer adiantar valores porque ainda não estão completamente fechados.

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial disse esta terça-feira no Parlamento que um acordo como os bombeiros sapadores está para “muito breve”.

“Ao nível da carreira de bombeiros sapadores estamos a pouco tempo de poder assinar um acordo sobre esta matéria, após feitas várias reuniões com as estruturas sindicais”, revelou Manuel Castro Almeida, na comissão de Poder Local.

A estratégia do Governo foi dar prioridade à valorização das carreiras que “há mais tempo não eram mexidas”, explicou por seu turno o secretário de Estado da Administração Local, Hernâni Dias. Desde 2002 que esta carreira não era revista, também “porque, durante algum tempo, havia falta de diálogo”, disse. Mas agora após um “conjunto de reuniões estamos em condições de brevemente chegar a acordo com as estruturas sindicais”, garantiu.

Este acordo vai garantir “aumentos remuneratórios consideráveis”, disse Hernâni Dias, sem querer adiantar valores porque ainda não estão completamente fechados.

Esta terça-feira estava agendada mais uma reunião para permitir aos sindicatos que quisessem aprovar a proposta apresentada pelo Governo pudessem assinar o acordo, sendo que já adiantou que não vai apresentar mais nenhuma proposta aos bombeiros sapadores.

Segundo o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) a proposta apresentada pela secretaria de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, limitava-se “a uma atualização salarial entre 5% e 10%, num quadro de carreira estagnada há mais de duas décadas” e por isso já tinha anunciado que não ia assinar o acordo.

Mas os restantes sindicatos que apresentaram uma proposta conjunta – Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), Sindicatos dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) e Frente Comum – ainda não anunciaram qual será a sua decisão.

Aguardamos que nos seja transmitido se aderem ao acordo ou não”, disse Hernâni Dias, precisando que “não deixa nenhuma estrutura sindical de fora”. “O Governo espera ainda poder chegar a acordo com todos”, disse, frisando que “as propostas apresentadas às diferentes estruturas sindicais são todas iguais”.

Na última reunião com a tutela, estas estruturas sindicais saíram do edifício sede do Governo, em Lisboa, sem prestar declarações aos jornalistas e aos bombeiros que aguardavam no exterior pelo fim do encontro e anunciaram que a decisão seria revelada em comunicado.

Na semana passada, o primeiro-ministro avisou que o Governo esgotou a sua capacidade negocial com as entidades representativas dos bombeiros sapadores e que avançará unilateralmente sem ter em conta as mais recentes aproximações se o impasse persistir.

Na última proposta apresentada aos sindicatos, o Governo propõe aumentos faseados até 2026 – um avanço em relação à proposta anterior, que tinha aumentos até 2027. Já em relação ao suplemento, a proposta mantém-se igual e passa por 20% do salário base de cada trabalhador com um aumento faseado – 10% em 2025, 5% em 2026 e 5% em 2027.

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Estónia disponível para aumentar despesa com defesa

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2025

"O nosso objetivo deve ser de 5%. Apesar da nossa meta para 2026 ser de 3,7%, precisamos de acelerar os investimentos", defende o primeiro-ministro estónio.

A Estónia está disposta a aumentar a despesa com a defesa até 5%, partindo dos 3,7% previstos para 2026, anunciou esta terça-feira o primeiro-ministro do país, Kristen Michal numa mensagem na rede social X (antigo Twitter).

O nosso principal parceiro de segurança, sob o seu novo @POTUS (designação na plataforma da conta do Presidente dos EUA), enviou uma mensagem clara: os gastos com a defesa da NATO devem aumentar. Conhecemos o nosso adversário, e concordo plenamente: o nosso objetivo deve ser de 5%. Apesar da nossa meta para 2026 ser de 3,7%, precisamos de acelerar os investimentos”, escreveu.

O governante notou ainda que não haverá novos impostos neste cenário, ao argumentar que o “financiamento deve vir de uma variedade de fontes” como financiamento europeu, “cortes no setor público, empréstimos inteligentes”.

“Estou pronto para amplas consultas na Estónia”, disponibilizou-se o estónio, depois de outros líderes políticos dos países bálticos também se manifestarem a favor do aumento das despesas com a defesa.

“Vamos esclarecer estas despesas na reunião do Conselho de Segurança Nacional em fevereiro e não descarto que estaremos mais perto dos 5% do que dos 4%”, anunciou o Presidente da Letónia, Edgars Rinkēvičs, citado pela televisão local

O Presidente lituano, Gitanas Nauseda, também no X felicitou Donald Trump pela sua tomada de posse como Presidente norte-americano e antecipou a NATO “a gastar mais em defesa”. “A Lituânia já se comprometeu a alocar até 6% do PIB entre 2026 e 2030”, indicou.

O ministro da Defesa da Letónia, Andris Sprūds, tinha dito anteriormente que os gastos com a defesa, fora de qualquer meta do PIB, são afetados por grandes compras e entregas, como a artilharia de foguetes HIMARS e os sistemas de defesa aérea, a serem fornecidos nos próximos anos.

Em dezembro, Sprūds precisou que “a maior parte do orçamento de defesa da Letónia no próximo ano (até 2025), ou 42%, será gasto no desenvolvimento de capacidades militares”.

Disse ainda que “aproximadamente 26% do orçamento cobrirá os custos de pessoal e aproximadamente 26% cobrirá os custos de manutenção, enquanto 6% do orçamento será utilizado para desenvolver infraestruturas militares”.

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Reprogramação do PRR vai reforçar equipamentos da saúde e das universidades

"O metro de superfície Odivelas Loures é impossível de executar até ao final do PRR. A solução foi retirá-lo do PRR. Obra será feita mas com outros fundos", anunciou Castro Almeida.

O ministro Adjunto e da Coesão Territorial anunciou esta terça-feira que no âmbito da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai reforçar a compra de equipamentos para a saúde e para as universidades. Na proposta que vai ser apresentada a Bruxelas até ao final do mês, Castro Almeida revelou que o metro de superfície de Loures vai sair da bazuca. A construção de dois barcos elétricos para a empresa de transporte marítimo de passageiros e viaturas nos Açores também deverá cair porque o concurso ficou deserto.

Vão ser pequenos ajustamentos. Vamos tirar o indispensável e colocar sobretudo equipamentos. Não há muitas obras que se possam incluir e ficar prontas até ao final do exercício“, explicou. “Há um equilíbrio difícil de fazer”, reconheceu.

“Estamos a trabalhar na reprogramação do PRR, matéria que deverá ficar pronta neste mês de janeiro. Ainda não está fechada, mas estamos a preparar a proposta que queremos apresentar no final deste mês”, precisou. “Não vamos fazer um realinhamento das prioridades definidas”, frisou.

“Vamos reprogramar datas de marcos e metas relativamente aos quais a execução se mostre impossível de cumprir. O caso mais volumoso é o metro de superfície Odivelas Loures que é impossível de executar até ao final do PRR. A solução foi retirá-lo do PRR. Obra será feita mas com outros fundos“, explicou, uma informação que já tinha avançado ao Expresso.

Da mesma forma, a construção de dois barcos elétricos para a empresa de transporte marítimo de passageiros e viaturas nos Açores também poderá cair porque o concurso ficou deserto, complementou o secretário de Estado Hélder Reis, precisando que as exigências técnicas tornavam quase impossível a execução do projeto. “O tempo que temos até ao final já não é compatível com abrirmos novos concursos para construir os barcos”, explicou. “Cumpre ao Governo Regional dos Açores reafetar essa verba para aquilo que lhe parecer ser de mais para a região”, precisou adiantando que a lógica da reprogramação é “evitar tudo o que tenha elevada probabilidade de incumprimento”, porque só resta ano e meio para a realização.

Estes dois investimentos pertencem ao sexto pedido de pagamento, que já foi submetido, mas sem ter os 30 marcos e metas todos cumpridos. O objetivo do Executivo foi depois com a reprogramação “reajustar este sexto pedido de pagamento”.

Castro Almeida garantiu que não vão retirar mais nenhuma obra do PRR, mas vão “diminuir ou aumentar a ambição” das metas e marcos definidos. “No final, a ideia é o PRR ter o mesmo valor”, ou seja, 22,6 mil milhões de euros. A reprogramação que está agora a decorrer diferente assim, da que foi feita pela ministra Mariana Vieira da Silva, na qual Portugal passou de uma dotação de 16,6 mil milhões de euros para os atuais 22,2 mil milhões. Um aumento que foi acompanhado de mais metas e marcos a cumprir – em vez de 115 medidas passaram a ser 156.

Mais uma vez abriu a porta a entendimentos com o PS, tal como fez horas antes, na mesma comissão. “Não queremos criar novos marcos e metas, mas antes criar novos valores dentro do que já está definido. Recebemos com muito boa vontade sugestões de prioridades que achem que devemos incluir na reprogramação”, disse o responsável em resposta ao deputado socialista Nuno Fazenda.

“Há alguma margem para isso”, frisou, acrescentando que está disponível para ouvir quem puder dar contributos úteis”, nomeadamente a Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR liderada por Pedro Dominguinhos.

Castro Almeida especificou que nos casos de “acréscimo de ambição este será dirigido não tanto para obras, que estão atrasadas e com dificuldade em recrutar mão-de-obra”. Recorde-se que o Executivo está a trabalhar na criação de uma via verde para legalização de mão de obra para a construção.

O secretário de Estado, Helder Reis, acrescentou por seu turno que “não se pode alocar mais dinheiro do PRR para obras que já estavam previstas. Para o fazer era necessário aumentar a ambição do projeto”.

 

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Davos. Líderes de grandes empresas dos EUA aplaudem medidas de Trump

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2025

O presidente da Coca-Cola, James Quincey, mostrou-se convicto que as previsões de crescimento da economia dos EUA para este ano, acima de 3%, vão concretizar-se sem problemas.

Grandes empresas norte-americanas como a Coca-Cola, o Bank of America e a petrolífera Occidental aplaudiram esta terça-feira no Fórum de Davos medidas anunciadas por Donald Trump, incluindo a redução de impostos e a deportação de imigrantes ilegais.

Tanto o presidente executivo (CEO) do Bank of América, Brian Moynihan, como a líder da Occidental, Vicki Hollub, destacaram a solidez da economia norte-americana nos últimos anos. No mesmo sentido, o presidente da Coca-Cola, James Quincey, mostrou-se convicto que as previsões de crescimento da economia dos Estados Unidos para este ano, acima de 3%, vão concretizar-se sem problemas.

Todos aplaudiram a baixa de impostos prevista e em relação às deportações de imigrantes ilegais anunciadas por Trump, Hollub salientou que se trata em geral de mão-de-obra pouco qualificada, cada vez menos necessária no país.

A líder da Occidental destacou também a independência e suficiência energética do país, depois de Trump ter afirmado durante o seu discurso de tomada de posse, que vai declarar “emergência energética” nacional com o objetivo de aumentar a produção de hidrocarbonetos nos Estados Unidos.

Estiveram também presentes em Davos os CEO do Barclays, Venkat Venkatakrishnan, Robin Vince, do BNY, e Mary Callahan Erdoes, do JPMorgan Chase, que foram mais cautelosos em relação às medidas de Trump, segundo a agência EFE.

Os três banqueiros fizeram alusão a tensões geopolíticas e riscos cibernéticos como os maiores desafios que o setor deverá enfrentar, bem como a necessidade de continuar com a digitalização do setor e avaliar os efeitos da inteligência artificial.

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Kantar Media comprada pela HIG Capital por cerca de mil milhões de dólares

  • + M
  • 21 Janeiro 2025

A compra será feita principalmente em dinheiro, mas também através de contrapartidas não monetárias e de um earnout. Está previsto que a transação proposta fique concluída ainda este ano.

O Kantar Group, propriedade da Bain Capital, anunciou a venda da Kantar Media — unidade da Kantar que desenvolve análise de media, como medição de audiências — à private equity HIG Capital, por cerca de mil milhões de dólares (969 milhões de euros).

Segundo a Kantar Media, que opera em mais de 60 mercados, o acordo permitirá renovar o seu foco no fornecimento de dados aos clientes para os ajudar a tomar melhores decisões sobre seu conteúdo e publicidade.

Esta transação vai-nos fornecer os recursos e o suporte necessários para acelerar ainda mais a nossa trajetória de crescimento e consolidar a nossa posição enquanto líderes globais da medição e análise de media. Com a experiência da HIG em expandir negócios e melhorar o desempenho, estamos mais confiantes do que nunca na nossa capacidade de fornecer soluções inovadoras e baseadas em dados que atendam às crescentes necessidades da nossa base de clientes em todo o mundo”, diz Patrick Béhar, CEO da Kantar Media que continuará a liderar o negócio, citado em comunicado.

Já o diretor-geral da HIG Capital, Nishant Nayyar, refere que a Kantar Media “tem uma reputação de longa data como fornecedora de dados essenciais e insights confiáveis ​​para a indústria global de media”. “Estamos confiantes de que, como empresa independente sob a liderança de Patrick, a empresa continuará a prosperar e a liderar a inovação em medição e análise de media”, acrescenta.

A compra será feita principalmente em dinheiro, mas também através de contrapartidas não monetárias e de um earnout (em que parte do pagamento é feito ao longo do tempo, mediante o cumprimento de determinadas metas previstas nas cláusulas do contrato).

No entanto, a operação está sujeita aos requisitos legais e regulamentares, bem como à realização de processos de informação e consulta aos representantes dos trabalhadores. Está previsto que a transação proposta fique concluída ainda este ano.

A venda da Kantar Media já estaria a ser equacionada pelo menos há cerca de um ano, numa operação já hipoteticamente avaliada na altura em cerca de mil milhões de libras (cerca de 1,18 mil milhões de euros), conforme avançava a Sky News.

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Carris Metropolitana transporta 174 milhões de passageiros em 2024

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2025

O maior número de passageiros registou-se na zona de Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra (59 milhões).

Mais de 174 milhões de passageiros foram transportados pela Carris Metropolitana em 2024, um número recorde, segundo a empresa avançou esta terça-feira.

Em comunicado, a Carris Metropolitana – uma iniciativa dos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que funde toda a operação rodoviária numa mesma imagem e nível de serviço – afirma ter crescido em todas as quatro áreas de operação no ano passado, com o maior número de passageiros a registar-se na zona de Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra (59 milhões), seguindo-se Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira (58 milhões), Almada, Seixal e Sesimbra (37 milhões) e Alcochete, Moita, Montijo, Palmela, Setúbal e Barreiro (19 milhões).

Neste que é o segundo ano completo de operação da Carris Metropolitana nos 18 municípios da AML, outubro alcançou “o maior registo mensal de sempre, com 17 milhões de passageiros”, destacando-se o dia 10, com um recorde de 688 mil passageiros transportados em 24 horas.

A empresa realça ainda “os mais de 10 milhões de passageiros que atravessaram o rio Tejo, utilizando as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama”. O fluxo cresceu em vários terminais, destacando-se Moita (Estação), com um aumento de 174,9%; Alverca (Estação), com um crescimento de 68,2%; e Palmela (Terminal), com mais 60,35%.

Face aos números, a empresa – a Carris Metropolitana opera a totalidade da operação intermunicipal da AML e as redes municipais de 15 dos 18 municípios (Barreiro, Cascais e Lisboa mantêm as operações locais) – fala em “crescimento consistente” e “números expressivos” que refletem “a confiança crescente dos passageiros”.

Comprometendo-se com continuar a “assegurar um transporte público eficiente e acessível”, a empresa inclui no comunicado um convite aos passageiros para que consultem os números de 2024, que ficarão disponíveis esta terça-feira na sua página oficial.

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Sucessão de aquisições na Inapa criou “situação impossível” de sobrevivência

O ex-presidente da Parpública garantiu esta terça que o problema na Inapa "era muito mais estrutural do que conjuntural" e ia muito além dos 12 milhões de emergência pedidos para evitar falência.

O conjunto de aquisições realizadas pela Inapa nos últimos anos, nomeadamente da alemã Papyrus Deutschland, criou uma “situação impossível” para a empresa, que foi confrontada ainda com as fortes quebras da venda do mercado de papel e aumento das matérias-primas, defendeu José Realinho de Matos. O ex-presidente da Parpública defendeu a posição da empresa pública de não injetar dinheiro na empresa, adiantando que o problema era muito maior que “os famosos 12 milhões” para fazer face à quebra de liquidez de emergência na Alemanha.

“A Inapa não conseguiu sobreviver à sucessão de aquisições” que fez, argumentou José Realinho de Matos esta terça-feira no Parlamento, considerando que a empresa “deu um passo maior que a perna”, o que criou uma “situação impossível”.

O ex-presidente da Parpública, acionista de 45% da Inapa, disse que “o problema da Inapa era muito mais estrutural do que conjuntural” e vai além dos “famosos 12 milhões – que seriam na ordem dos nove milhões para a Parpública e outros três milhões dos outros acionistas”.

“O problema vem de muito trás”, garantiu. Realinho de Matos diz que os problemas começaram “a partir de 2019, aquando aquisição Papyrus e outras aquisições”, adiantando que a companhia “não tinha condições financeiras – tinha 222 milhões de dívida, das quais 67 milhões bancária”.

O antigo líder da Parpública reiterou que a “Inapa vinha solicitando desde 2020 apoios públicos e sempre direcionados ao acionista Parpública”, notando que qualquer apoio concedido pela empresa tinha que ser concedido ao nível das regras europeias, garantindo que havia viabilidade e o retorno desse investimento.

“A questão do não apoio [à Inapa] resultou de que Inapa não conseguiu fazer prova da viabilização”, afirmou, reforçando que a empresa “nunca teve plano de negócio que mostrasse viabilidade”.

Realinho de Matos notou ainda que a Inapa pediu um conjunto de financiamentos à Parpública e que os 12 milhões para evitar a falência na Alemanha, não inviabilizava a necessidade dos 15 milhões pedidos antes e que serviriam para financiar a reestruturação alemã, nomeadamente os custos para fazer os despedimentos que a empresa pretendia realizar na Alemanha e pagar dívidas a fornecedores.

Além destes dois montantes – de 15 e 12 milhões –, o presidente da Parpública fala ainda noutros três milhões relativos a um empréstimo obrigacionista, que a Inapa falhou. “Havia um conjunto elevado de financiamentos dirigidos a uma única entidade pública, o Estado”, rematou.

Proposta da JPP entregue em word. “Não se afeta dinheiro público com informalidade”

Quanto à existência de propostas para comprar a Inapa, Realinho de Matos, que tinha indicação das Finanças para vender a participação na distribuidora de papel, diz que “ninguém apareceu para aportar qualquer valor ou interesse na empresa”.

“Apareceram depois, uma empresa japonesa, a JPP, com uma proposta – um word – em que o pressuposto [do negócio] era que os bancos (177 de dívida bancária) faziam um corte de 90%”.

Sobre a disponibilidade dos bancos para efetuarem um corte de dívida, a responsável diz que nunca teve uma proposta “formal” dos bancos. Apenas recebeu essa informação da parte da empresa. “Não se afeta dinheiro público com informalidade”.

Sobre as 98 interações entre a Inapa e a Parpública, Realinho de Matos refere que “do ponto de vista documental, [essas interações] resumem-se a quatro ou cinco”.

O ex-presidente da Parpública explicou que “a venda da participação [da Inapa] chegou a ser equacionada a nível nacional e falou-se com parceiros do setor do papel, podia ser uma integração vertical”, lembrando que inicialmente a Inapa era uma produtora de papel.

“Essas empresas [do setor do papel, como a Navigator] foram consultadas, mas não mostraram interesse na incorporação do negócio”, justificou.

35 dias para informar Finanças? Responsabilidade era levar “soluções” à Tutela

Sobre o facto de ter sido informado no dia 6 de junho da proposta da Inapa para a necessidade de um financiamento de 15 milhões de euros para um alegado plano de reestruturação da companhia, mas o gestor, nomeada ainda por Fernando Medina, só ter participado a situação crítica da empresa ao Governo a 11 de julho, 35 dias depois, e já no prazo limite para evitar a falência, Realinho de Matos diz que “a responsabilidade era da Parpública levar soluções à sua Tutela” e não problemas.

O Ministério das Finanças terá sido apanhado desprevenido no dia 11 de julho com a suspensão da negociação das ações da Inapa, na sequência de um comunicado da empresa em que revela o adiamento do reembolso de obrigações convertíveis.

“A Inapa nunca teve um plano de negócio que mostrasse viabilidade” reforçou, adiantando que foi na posse dessa informação que teceu o seu parecer, recomendando que não fosse injetado dinheiro na empresa.

O ex-presidente da Parpública adiantou ainda que não tem” elemento factual nenhum que a administração de 2019 fosse indicada pela Parpública. “Foi votada em Assembleia Geral”, notou. “Entre o que se diz e a factualidade há uma certa diferença”.

Realinho rebateu ainda a garantia de Frederico Lupi, antigo CEO da Inapa, de que apenas teria tido conhecimento da instrução da Tutela para não injetar mais dinheiro na Inapa três dias antes de comunicar a falência iminente da operação alemã, com impacto no grupo.

“A Inapa foi informada por carta no dia 18 de abril de 2023” que havia “orientações emanadas da Tutela” que impediam a viabilização de uma operação de financiamento. “Houve informação factual sobre a matéria”, garante.

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Mafalda Sttau Monteiro assume direção de marketing da Nespresso Portugal

  • + M
  • 21 Janeiro 2025

Com mais de 10 anos de experiência em estratégia de marca, projetos de inovação e campanhas globais, Mafalda Sttau Monteiro regressa a Portugal para "fortalecer a relação da marca com os portugueses".

Mafalda Sttau Monteiro é agora responsável pela direção de marketing da Nespresso Portugal. A nova função dita o regresso da profissional a Portugal, depois de cinco anos na sede da Nespresso, na Suíça.

“Estou muito entusiasmada com o meu regresso a Portugal. Trabalhar com uma marca tão focada nas pessoas, tanto consumidores, como colaboradores, e em proporcionar momentos tão inspiradores e de magia, tem sido fantástico. Poder fazer parte de uma marca tão criativa e que me permite pensar fora da caixa é verdadeiramente gratificante, e poder continuar a trabalhar para o sucesso da Nespresso, agora em Portugal, é a cereja no topo do bolo“, diz Mafalda Sttau Monteiro, citada em comunicado.

Jaime de la Rica, business executive officer da Nespresso Portugal, refere que a Mafalda é uma “marketeer apaixonada por estratégias inovadoras e excelência de marca” que, ao longo da sua jornada na Nespresso, “desenvolveu campanhas de marketing e comunicação que geraram ótimos resultados e que foram reconhecidos mundialmente”.

“A sua determinação e ambição, levou-a cultivar relacionamentos sólidos que criaram uma cultura de trabalho positiva, de partilha e de confiança. Receber a Mafalda é um reconhecimento do seu trabalho e o investimento da Nespresso no desenvolvimento do nosso talento à escala global. Por isso mesmo, acreditamos que irá, juntamente com a sua nova equipa de marketing, liderar projetos surpreendentes em Portugal”, acrescenta.

Tendo integrado a Nespresso em 2019 como global brand campaigns manager, Mafalda Sttau Monteiro tem desempenhado “um papel fundamental no desenvolvimento das plataformas de marca globais, incluindo ‘Fazer Faz a Diferença’ e ‘Made with Care’, que liderou com grande paixão e cuidado, à luz da cultura Nespresso”, refere-se em nota de imprensa.

Já como senior global brand campaigns lead, desde 2022, liderou a sua equipa na “criação de plataformas de marca globais dinâmicas e de classe mundial, bem como de campanhas icónicas com George Clooney, como ‘Até onde iria por um Nespresso?’, ‘A Aposta’ e, a mais recente, ‘Detetive George'”, sendo que, através da colaboração com diversos departamentos da sede e em parceria com mercados em todo o mundo, “garantiu a execução bem-sucedida de estratégias abrangentes”.

Antes da Nespresso, Mafalda Sttau Monteiro passou por outras empresas como a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas ou a Danone.

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