ASF abre vagas para quadro de pessoal e estágio profissional

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2024

As candidaturas para o quadro de pessoal da ASF estão abertas até dia 26 de setembro e as para o estágio profissional até 18 deste mês.

A Autoridade Portuguesa de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) abriu vagas para o seu quadro de pessoal e para estágios profissionais, indica o site da instituição.

A ASF procura analista de dados para o núcleo de Gestão e Desenvolvimento e técnico de análise de riscos, ambos para o departamento de Análise de Risco e Solvência. Os candidatos selecionados assinarão um contrato individual por tempo indeterminado e as candidaturas estão abertas até ao final do dia 26 de setembro.

Para ambos os cargos é requerida experiência profissional recente e relevante para as funções mínima de 3 anos.

O analista de dados terá responsabilidade de agilizar a utilização de novas tecnologias nas atividades do departamento, representar institucionalmente a ASF em fóruns nacionais e internacionais, assim como Garantir a recolha e centralização de dados do departamento, em articulação com o Data Officer da ASF. Para mais informações aqui.

Já para técnico de análise de risco irá participar em processos legislativos e regulamentares, nacionais ou internacionais, no âmbito dos modelos de solvência e de reporte contabilístico dos setores segurador e de fundos de pensões; preparar estudos económico-financeiros e/ou atuariais, no âmbito da avaliação de riscos dos setores segurador e de fundos de pensões, e contribuição para a implementação do quadro de supervisão macroprudencial da ASF;. Para mais informações aqui

O estágio profissional será no departamento de Supervisão Comportamental com duração de seis meses, com possibilidade de renovação por igual período e as candidaturas estão abertas até dia 18 de setembro. Para mais informações aqui.

O regulador procura candidatos com licenciatura ou mestrado em economia, gestão, gestão de riscos, gestão de informação ou áreas relacionadas com média final de licenciatura igual ou superior a 13 valores. As principais responsabilidades da candidatura selecionada será a participação no desenvolvimento de ferramentas de gestão e análise de informação quantitativa e qualitativa, assim como na consolidação e automatização do processo de avaliação de riscos de conduta e da ASF, entre outras funções.

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Aon e Marsh querem mais seguros na Ucrânia

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2024

Para as empresas inclusão da Ucrânia no mesmo grupo que a Rússia e Bielorrússia não é justificada pelos dados de avaliação de risco.

Aon e Marsh McLennan apelaram o setor (re)segurador a apoiar a resiliência económica da Ucrânia, destacando a importância de remover exclusões abrangentes que limitam o acesso a capital de (re)seguros. As empresas acreditam que estas exclusões desconsideram a diversidade de riscos no país, prejudicando o crescimento económico e a futura reconstrução da Ucrânia.

Greg Case, CEO da Aon e John Doyle, CEO da Marsh McLennan, querem maior apoio para a Ucrânia.

Em comunicado, as empresas explicam que desde o início do conflito, muitos resseguradores agruparam os riscos da Ucrânia, Rússia e Bielorrússia, excluindo-os de contratos de resseguro e assim limitando o crescimento económico e estabilidade. A inclusão da Ucrânia no mesmo grupo que a Rússia e Bielorrússia não é justificada pelos dados de avaliação de risco, sendo que a Ucrânia está a ser invadida e procura alinhar-se como uma economia livre e democrática, aspirando integrar a União Europeia.

John Doyle, CEO da Marsh McLennan, sublinhou o compromisso da empresa em ajudar a Ucrânia a atrair investimentos globais para a reconstrução e recuperação da sua economia.

No mesmo sentido, Greg Case, CEO da Aon, reforçou que o capital de seguros é essencial para a revitalização dos setores de saúde, energia e agricultura, pedindo à indústria para reavaliar os riscos da Ucrânia e fortalecer as parcerias público-privadas.

Marsh McLennan e Aon já estão a trabalhar com os governos da Ucrânia, EUA e Reino Unido para apoiar a economia ucraniana enquanto o país se encontra em guerra e impulsionar o investimento para a recuperação. Em março, a Marsh McLennan expandiu a sua parceria público-privada com o governo ucraniano, cobrindo todos os transportes marítimos (desde que não transportem material militar) de e para os portos do país.

Em junho, a Aon colaborou com a U.S. International Development Finance Corporation para criar um programa pioneiro de seguro de risco de guerra, que apoia empresas a operar na Ucrânia. Esta iniciativa visa estimular a expansão económica e o emprego, fortalecendo a base económica do país para uma futura reconstrução.

As empresas destacaram que o uso de dados e análises pode oferecer uma visão mais precisa sobre os riscos na Ucrânia, permitindo um apoio mais eficaz ao crescimento económico e à reconstrução do país. Aon e Marsh McLennan apelam ao setor de (re)seguros para que reavalie as suas práticas e contribua ativamente para a resiliência da Ucrânia.

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Direct Line apresentou lucros abaixo das expectativas

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2024

Precificação dos seguros automóvel que não acompanhou a inflação paga nos sinistros no ano passado, ainda afeta a lucratividade da empresa.

A Direct Line, uma das maiores seguradoras de automóveis do Reino Unido, apresentou lucros no primeiro semestre deste ano abaixo do esperado, estando ainda a lidar com o aumento dos custos de sinistros pós-pandemia, avançou o Financial Times.

O atual diretor executivo da empresa, Adam Wisnlow, afirmou que as medidas adotadas para melhorar a performance da seguradora “estão a começar a fazer a diferença, mas ainda há muito a fazer”.

O lucro operacional da empresa foi de 63,7 milhões de libras esterlinas, abaixo da expectativa de 85 milhões, com a margem líquida de seguros (medida dos lucros de subscrição em proporção às receitas) de apenas 1,8%, em comparação à previsão de 3%.

A empresa ainda está a ser afetada pela precificação dos seguros automóvel no ano passado por não ter aumentado o suficiente para igualar o aumento da inflação nos custos dos sinistros e isso continua a afetar a lucratividade da empresa.

Ainda que os preços dos seguros automóveis tenham atingido máximos no ano passado, os prémios estão a começar a cair, complicando ainda mais a tarefa de melhorar a lucratividade.

Winslow mencionou que a empresa tem um plano de redução de custos de 100 milhões e que o desempenho nas áreas fora do setor automotivo, como seguros residenciais e comerciais, tem sido mais sólido, com uma margem de 11,6%.

Importa relembrar que ainda este ano a seguradora britânica lutou contra a tentativa de aquisição pela Ageas, anunciada poucos dias antes de Winslow assumir o cargo de diretor, em março deste ano.

Além das questões financeiras, a Direct Line enfrentou um erro contabilístico recente que sobrestimou sua taxa de solvência. Winslow reconheceu que o problema foi “muito decepcionante, mas específico e isolado”, e afirmou que a empresa está a investir em controlos internos para evitar futuras ocorrências. A solvência da companhia, já corrigida, ficou dentro das expectativas, em torno de 200%.

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Allianz Portugal reforça apoio no futebol nacional

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2024

A diretora de Marca de comunicação da seguradora será orador no Congresso Internacional de Fundações Desportivas. Ana Sereno acredita que o futebol leva a marca a todos os portugueses.

A Allianz Portugal continua a apostar no futebol para divulgar a sua marca e renovou pelo terceiro ano consecutivo a parceria com o evento de futebol e inovação Thinking Football Summit.

Ana Sereno, diretora de Marca e Comunicação, vai reforçar o positivismo da Allianz Portugal na abordagem ao futebol.

 

“O nosso compromisso continua a ser o de apoiar o crescimento e a sustentabilidade do futebol positivo, proporcionando experiências enriquecedoras e promovendo discussões de impacto sobre o futuro deste setor”, publicou a empresa na sua página do LinkedIn.

O evento terá lugar entre os dias 12 e 14 de setembro na Super Bock Arena, no Porto e conta com a segunda edição do Congresso Internacional de Fundações Desportivas que terá como oradora Ana Sereno, diretora de Marca de comunicação da seguradora.

Para a diretora de Marca e Comunicação, o futebol tem o poder de levar a marca Allianz a todos os portugueses, segundo a Fundação de Futebol – Liga de Portugal. Nesse sentido, a Allianz CUP ou Taça da Liga, que inicia agora a sua 7ª edição, é um claro exemplo dessa aposta.

O Thinking Football Summit é um evento dedicado à modalidade que lhe dá nome. Reúne líderes, decisores e especialista da indústria do futebol, promove networking, criação de negócios e reúne as principais organizações de futebol num único evento com o objetivo de criar um espaço dedicado a desenvolver o futuro do jogo.

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Marcelo convoca Conselho de Estado para 1 de outubro sobre situação económica e financeira

  • Lusa
  • 8 Setembro 2024

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para 01 de outubro para analisar a situação económica e financeira internacional e nacional.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião do Conselho de Estado para 1 de outubro para analisar a situação económica e financeira internacional e nacional. Esta informação foi divulgada este domingo através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

O Presidente da República convocou o Conselho de Estado para o próximo dia 01 de outubro, pelas 17 horas, no Palácio de Belém, para analisar a situação económica e financeira internacional e nacional“, lê-se na nota.

Esta reunião do órgão político de consulta presidencial acontecerá antes da entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2025 pelo Governo na Assembleia da República, prevista para 10 de outubro.

Será a 36.ª reunião do Conselho de Estado durante os mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa, e a segunda no atual quadro de Governo minoritário PSD/CDS-PP, chefiado por Luís Montenegro, que tomou posse em 02 de abril, na sequência das legislativas antecipadas de 10 de março.

A anterior reunião realizou-se em 15 de julho, para analisar a situação da Ucrânia, com a participação de Luís Montenegro e dos novos conselheiros de Estado eleitos pela Assembleia da República para esta legislatura, entre os quais Carlos Moedas, indicado pelo PSD, Pedro Nuno Santos, pelo PS, e André Ventura, pelo Chega.

Em junho, foram eleitos conselheiros de Estado pela Assembleia da República, indicados pelo PSD, Francisco Pinto Balsemão e Carlos Moedas, por indicação do PS, Pedro Nuno Santos e Carlos César, e pelo Chega André Ventura.

Pinto Balsemão e Carlos César tinham já assento neste órgão consultivo na anterior legislatura, eleitos pelo parlamento. Deixaram de ser conselheiros Manuel Alegre, Sampaio da Nóvoa e Miguel Cadilhe.

Presidido pelo chefe de Estado, este órgão político de consulta tem como membros por inerência os titulares dos cargos de presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, presidente do Tribunal Constitucional, provedor de Justiça, presidentes dos governos regionais e antigos presidentes da República.

Nos termos da Constituição, integra ainda cinco cidadãos designados pelo chefe de Estado e cinco eleitos pela Assembleia da República.

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Impostos e salários à mesa da concertação

  • Lusa
  • 8 Setembro 2024

O Governo reúne com as confederações patronais e com os sindicatos na quarta-feira, e na agenda estão as perspetivas económicas para 2025 e uma revisão do acordo de rendimentos.

Os patrões aguardam que as Finanças deem mais “pistas” sobre as medidas fiscais para 2025, nomeadamente no IRC, enquanto os sindicatos defendem que o Governo pode ir mais longe no acordo de rendimentos para os salários. O Governo e os parceiros sociais reúnem-se na próxima quarta-feira na Concertação Social, em Lisboa, num encontro que, além da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho, contará com a presença do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, para discutir as perspetivas económicas para 2025 e o acordo de rendimentos.

As confederações patronais e as centrais sindicais ouvidas pela agência Lusa aguardam com expectativa esta reunião e esperam que o Governo dê pistas sobre algumas medidas que poderão constar na proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que terá que ser entregue na Assembleia da República até 10 de outubro.

Estamos naturalmente com uma ambição grande em relação a esta reunião porque entendemos que país está a viver um momento em que aparentemente só se discute política e queremos é discutir economia e emprego“, afirma Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), à Lusa.

“Esperamos que o Governo dê algumas pistas sobre o que pensa fazer no Orçamento do Estado, nomeadamente em termos fiscais”,corrobora o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Viera Lopes.

Para já, tanto patrões como sindicatos não abrem o jogo relativamente às propostas que irão apresentar ao executivo, preferindo primeiro ouvir “as explicações” do ministro das Finanças para depois apresentarem as suas contrapropostas. “Tudo depende muito de quais são as intenções do Governo“, aponta o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, sinalizando que espera mais detalhes “em relação ao IRS, IRC e a outras questões importantes, como a TAP e o aeroporto”.

As confederações patronais põem, por isso, o foco nas matérias fiscais, enquanto os sindicatos nas medidas previstas no acordo de rendimentos.

O Governo tem falado dos formatos de alteração do IRC. Mas sobre isso tem havido tantas versões que esperamos que da parte do Governo haja uma clarificação“, antecipa João Vieira Lopes, lembrando ainda que “a questão das tributações autónomas” tem sido outra das reivindicações da CCP.

A descida do IRC, a par da baixa do IRS Jovem, tem sido, aliás, um dos pontos de discórdia entre o Governo e o maior partido da oposição, no âmbito das negociações do OE2025.

No discurso de ‘rentrée’ política do PS, Pedro Nuno Santos avisou que, se as propostas sobre IRC e IRS que estão no parlamento forem aprovadas com Chega e Iniciativa Liberal, é com esses partidos que o Governo deverá aprovar o OE2025.

Já o primeiro-ministro demonstrou-se disponível para “aproximar posições” ao PS quanto ao próximo Orçamento do Estado, mas avisou que a aprovação do documento “não é um favor ao Governo”, mas a Portugal.

Na reunião de quarta-feira, a CIP pretende voltar a colocar em cima da mesa as medidas previstas no ‘Pacto Social” que apresentou no ano passado e que “não foram acolhidas” pelo anterior executivo, ainda que com “alguma atualização”.

Para a confederação, é fundamental “aproximar o salário bruto do salário líquido” e “meter mais dinheiro no bolso dos portugueses em vez dos cofres do Estado”, aponta Armindo Monteiro, à Lusa.

Por sua vez, as centrais sindicais instam o Governo a “priorizar as medidas previstas no acordo de rendimentos e que têm impacto no OE”, de modo a “ter uma política diferente” relativamente aos “baixos salários”.

Desde logo, a UGT quer ver discutida “a questão do ordenado mínimo, quer relativamente ao referencial para a negociação coletiva“, bem como “o alinhamento do mínimo de existência com a atualização do salário mínimo“, especifica o secretário-geral da central sindical, Mário Mourão, à Lusa. “Precisamos de ter uma política diferente que permita sairmos deste rumo de dificuldades”, corrobora o secretário-geral da CGTP.

Nesse sentido, tanto a UGT como a CGTP acreditam que “há condições para fazer um novo reforço ao atual acordo” de rendimentos e que o Governo pode ir mais longe do que o previsto no que toca ao salário mínimo nacional, cujo acordo prevê que suba dos atuais 820 euros para 855 em 2025.

E se a UGT acredita que havia condições para uma aproximação aos 890 euros, a CGTP ainda não tem um valor fechado para o próximo ano, mas lembra que no ano passado propôs que subisse “para 910 euros em janeiro, atingindo os 1.000 euros ainda no decorrer de 2024“.

Já do lado das confederações patronais, estes fazem depender a subida de salários do desempenho de indicadores económicos. “Os salários não podem ser definidos por decreto. Têm que ser indexados aos índices de competitividade, inflação, etc”, remata Francisco Calheiros.

A Lusa tentou contactar também a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, que preferiu, para já, não prestar declarações.

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Santana Lopes avalia Belém e ‘afasta’ Gouveia e Melo

  • ECO e Lusa
  • 8 Setembro 2024

Santana Lopes considera ter as qualidades para ser Presidente, mas ainda não decidiu se será candidato. E Gouveia e Melo? "Uma coisa é organizar um sistema de vacinação, outra coisa é ser Presidente".

O antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes considera ter as qualidades para “exercer bem a função” de Presidente da República, mas remeteu para mais tarde a decisão sobre uma eventual candidatura às eleições presidenciais em 2026. Mas faz questão de excluir quem já sinalizou estar disponível para avaliar candidatar-se a Belém, como o almirante Gouveia e Melo.

Pedro Santana Lopes foi o orador convidado do último jantar-conferência da 10.ª edição da Escola de Quadros do CDS-PP, que decorre em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro. “Tenho a certeza de que sei o suficiente para poder exercer bem essa função”, defendeu.

O antigo líder do PSD lembrou o seu percurso como autarca, secretário de Estado, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e primeiro-ministro, dizendo conhecer “muito bem o país todo”. “Já fui dissolvido” pelo antigo Presidente Jorge Sampaio, acrescentou no sábado à noite, indicando que, se for candidato, espera não fazer a outros o que lhe fizeram a si.

O atual presidente da Câmara da Figueira da Foz mostrou-se também “muito preocupado” com quem vai ser o próximo chefe de Estado: “O que me faz impressão é ir para lá alguém que não tem esta experiência toda”, afirmou. “É por isso que a escolha do próximo Presidente da República, seja ele quem for, não estou a falar de mim, não estou a falar de ninguém, é tão importante, e choca-me tanto ver as pessoas dizerem ‘porque não o almirante não sei quê, porque não o comentador não sei quê’… Isto não se escolhe assim, não vamos eleger um sabonete. Já elegemos alguns, mas não vamos eleger um sabonete, porque depois as pessoas arrependem-se“, considerou.

Com todo o respeito pelo almirante [Gouveia e Melo], não se escolhe assim. Uma coisa é organizar um sistema de vacinação, outra coisa é ser Presidente da República“, sustentou o autarca da Figueira da Foz, defendendo que um chefe de Estado “tem que ter categoria”.

Questionado sobre que outro candidato poderia condicionar a sua decisão, o presidente da Câmara da Figueira da Foz disse que “há pessoas com quem ficava mais tranquilo”, nomeadamente Leonor Beleza ou Pedro Passos Coelho, mas referiu que nenhum dos dois tem intenção de se candidatar a Belém. Também Durão Barroso tem currículo para ser candidato a Belém, na ótica de Santana Lopes, apesar de “hoje em dia não ser uma pessoa popular” no país.

Pedro Santana Lopes referiu que o “caminho normal” será recandidatar-se à liderança Câmara da Figueira da Foz em 2025 e confidenciou que “ainda ontem” (sexta-feira), foi convidado para “ser candidato a outra câmara de uma terra muito grande”.

Correr por correr tenho mais que fazer, já corri muito, não preciso de notoriedade, graças a Deus. Agora, preocupo-me muito, se não for eu, hei de fazer tudo para que seja eleito alguém que tenha bom senso“, indicou.

Há um ano, Pedro Santana Lopes atirou a decisão para meados deste ano. Sobre um eventual regresso ao PSD, respondeu: “Não me apetece nada”.

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Governo prevê crescimento de 4% na despesa e na receita fiscal em 2025

  • Lusa
  • 7 Setembro 2024

A publicação deste Quadro Plurianual de Despesa Pública foi uma das exigências feitas pelo Partido Socialista para que possa negociar o Orçamento do Estado para 2025.

O Orçamento do Estado para o próximo ano deverá prever um aumento da despesa pública e da receita fiscal a rondar os 4%, segundo um esclarecimento do Ministério das Finanças divulgado este sábado.

Depois de ter entregado na Assembleia da República o Quadro Plurianual de Despesa Pública, que reflete a despesa e fontes de financiamento da Administração Central e Segurança Social não consolidada e também a gestão da Dívida Pública, o ministério liderado por Joaquim Miranda Sarmento veio esclarecer que a despesa pública na Administração Central, sem contar com os reembolsos e emissão de dívida, vai crescer 4,1% no próximo ano.

Serão mais 6,4 mil milhões de euros, de acordo com os valores que constam no Quadro Plurianual de Despesa Pública. “O crescimento da despesa pública nas Administrações Públicas deverá, em sede orçamental, crescer num valor próximo deste”, esclarece ainda o Governo na nota enviada este domingo às redações.

Do lado dos impostos, as previsões de Joaquim Miranda Sarmento apontam para que a receita fiscal no próximo ano registe um crescimento, “mitigado pelas propostas de redução de IRS do Governo, também em torno do valor referido”, ou seja, dos 4%.

Na mesma nota, o Ministério das Finanças explica ainda que o Quadro Plurianual de Despesa Pública que esta semana chegou ao Parlamento “é construído com base na despesa efetiva, mas também na despesa não efetiva (ativos e passivos financeiros) e é não consolidado (não elimina as transferências orçamentais entre entidades e setores)”.

A publicação deste Quadro Plurianual de Despesa Pública foi uma das exigências feitas pelo Partido Socialista como condição para que possa negociar o Orçamento do Estado para 2025.

A lei também determina que o quadro seja publicado aquando a divulgação das Grandes Opções do Plano.

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Flexibilizar o PRR além de 2026. A arte do possível<span class='tag--premium'>premium</span>

A data-limite para executar o Plano de Recuperação e Resiliência é 2026. Segundo a Comissão Europeia, é um prazo absoluto e inflexível. Está escrito na pedra. Estará?

Este artigo integra a 8.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Alterar o prazo de execução do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR), previsto para 2026, exige que a decisão seja aprovada pela unanimidade dos Estados-membros da União Europeia e que a nova data seja ratificada pelos parlamentos nacionais. Mas, se não for possível estender o prazo de endividamento há outras soluções, de compromisso, que podem ajudar a cumprir o objetivo último da ‘bazuca’: recuperar e dar resiliência às economias europeias. “ A Comissão Europeia não pode decidir prolongar o prazo de execução até 2027”, sublinha Margarida Marques, recordando que o regulamento determina que Bruxelas “só pode ir aos mercados na certeza daquilo que é o financiamento necessário”. “E o limite é emitir dívida até 31

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ECO Quiz. Digi, pensionistas e Greenvolt

  • Tiago Lopes
  • 7 Setembro 2024

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento com o ECO Quiz.

Terminada mais uma semana, chegou o momento de testar o seu conhecimento. A Digi anunciou estar a preparar a presença no mundo físico em Portugal e quer captar voluntários para testarem a sua rede de fibra. O programa é gratuito e pressupõe a instalação em casa por um técnico. O ECO quis saber quais são as condições que a empresa de telecomunicações oferece aos clientes espanhóis e desenvolveu um trabalho sobre o tema.

Na semana que agora termina também foi anunciado que no mês de outubro os pensionistas que recebem 1.500 euros vão ter direito a um “brinde”. A Zara inaugurou uma loja nova no centro de Lisboa, tornando-se na terceira maior do grupo. Outra notícia que mereceu destaque no site do ECO foi o lançamento de um serviço que propõe-se a tratar de tudo pelo consumidor e a trocar de comercializador sempre que exista uma oferta mais vantajosa no mercado, um serviço que não existia no país até ao momento. A poupança pode chegar aos 60%, garante a empresa.

O ECO publica todas as semanas um quiz que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento com este quiz do ECO.

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BdP quer Governo a mudar lei para evitar subida de comissões do MB Way

BdP recomenda que Governo mude lei para evitar subida de comissões do MB Way. A SIBS vai passar a permitir a associação de contas bancárias ao MB Way, em vez da associação apenas de cartões.

A SIBS vai passar a permitir a associação de contas bancárias ao MB Way, em vez da associação apenas de cartões, como acontece atualmente.

Os custos associados a este serviço poderão aumentar substancialmente. Em causa está a formulação do Decreto-Lei 3/2010, que regula (e limita) a cobrança de comissões pela prestação de serviços de pagamento, avança o jornal Público.

A alteração à estrutura da solução de pagamentos não traz alterações substanciais para os utilizadores – pelo menos, na forma de funcionamento do serviço. Mas a mudança poderá, na prática, significar um aumento de custos para os consumidores, tal como alertou a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – Deco no mês passado.

Em comunicado, a Deco manifesta “a sua preocupação, uma vez que poderá haver um aumento de comissões neste novo regime de transferências entre contas de pagamentos”.

“A associação do MB Way a contas irá significar que as transferências entre utilizadores serão consideradas transferências imediatas”, pelo que “poderão estar sujeitas ao preçário aplicável a essas transferências e não sujeitas aos limites aplicáveis a transferências entre cartões, como acontece presentemente, e em caso de ultrapassar as transações gratuitas, de 0,2% em caso de cartão de débito e 0,3% em caso de cartão de crédito”, explica.

Agora, é o Banco de Portugal (BdP) quem o diz, numa recomendação enviada ao Governo, onde o regulador confirma que, se a lei em vigor não for alterada, os bancos poderão aumentar as comissões cobradas pela utilização do MB Way.

 

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Luís Montenegro reeleito presidente do PSD com 97,45% dos votos

  • Lusa
  • 7 Setembro 2024

O presidente do PSD e recandidato único ao cargo, Luís Montenegro, foi eleito com 97,45% dos votos, anunciou o Conselho de Jurisdição Nacional do partido.

O presidente do PSD e recandidato único ao cargo, Luís Montenegro, foi eleito com 97,45% dos votos, anunciou o Conselho de Jurisdição Nacional do partido.

O presidente do PSD, que foi reeleito por mais dois anos como líder dos sociais-democratas, prometeu “continuar o espírito reformista e transformador”, vencer as autárquicas e “colaborar para a eleição” do próximo Presidente da República.

Num vídeo divulgado nas redes sociais, Montenegro começa por deixar “uma palavra de profundo agradecimento à confiança” que os militantes depositaram na sua liderança e no trabalho da sua equipa.

“Nos próximos anos, vamos continuar o espírito reformista e transformador que trouxemos ao Governo de Portugal, com muita sensibilidade social, a atender à resolução de cada problema concreto de cada portuguesa e de cada português”, assegurou o também primeiro-ministro.

O presidente do PSD prometeu que o partido continuará a ser “grande e dinâmico” e reafirmou os compromissos para os atos eleitorais que já tinha traçado na sua moção de estratégia global para os próximos atos eleitorais.

“Já no próximo ano, nas eleições autárquicas, onde queremos recuperar a Associação Nacional de Municípios e a Associação Nacional de Freguesias e as suas lideranças. E depois, em janeiro de 2026, onde queremos colaborar para a eleição de um Presidente da República para os cinco anos seguintes”, afirmou.

“Contem com o PSD, contem com este espírito de reformismo e transformação e sempre, sempre, ao lado das pessoas”, concluiu.

De acordo com o comunicado do órgão jurisdicional do PSD, votaram na sexta-feira nas eleições diretas para presidente da Comissão Política Nacional (CPN) 16.602 militantes, de um universo de 41.863 militantes com capacidade eleitoral (com as quotas em dia), uma taxa de abstenção de cerca de 60%.

Luís Montenegro venceu as diretas com 16.179 votos (97,45%) e viu renovado o seu mandato como 19.º presidente do PSD para mais dois anos.Registaram-se 326 votos brancos e 97 votos nulos.

A eleição dos restantes órgãos nacionais realiza-se no 42.º Congresso do partido, marcado para 21 e 22 de setembro, em Braga. A última vez que o PSD tinha tido um candidato único à liderança foi em 2016, nas sétimas eleições diretas, as últimas em que Pedro Passos Coelho – já na qualidade de líder da oposição – foi reeleito presidente do partido com mais de 95% dos votos, até então o melhor resultado de sempre.

Antes disso, as eleições internas no PSD com candidato único foram em 2006 – a primeira que consagrou Marques Mendes por este método, e em que obteve 90,9% dos votos – e as reeleições de Pedro Passos Coelho, que em 2012 conseguiu 94,6% dos votos, em 2014 88,8% e em 2016 95,1%.

Luís Montenegro foi eleito pela primeira vez presidente do PSD em 28 de maio de 2022, numa eleição em que teve como adversário interno o antigo vice-presidente do PSD e atual secretário-geral adjunto das Nações Unidas Jorge Moreira da Silva, e que venceu com mais de 72% dos votos.

Desde 02 de abril, Luís Montenegro lidera o XXIV Governo constitucional, executivo minoritário apoiado por 80 deputados (78 do PSD e dois do CDS-PP), contra 78 do PS, numa Assembleia da República em que o Chega tem 50 parlamentares.

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