Mercado automóvel cresce 4,4% até agosto

  • Lusa
  • 2 Setembro 2024

Mais de metade, 53,9%, dos veículos ligeiros de passageiros novos eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente, elétricos e híbridos.

O mercado automóvel em Portugal cresceu 4,4% até agosto, com 168.942 novos veículos em circulação, segundo dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal. “De janeiro a agosto de 2024, foram colocados em circulação 168.942 novos veículos, o que representou um aumento de 4,4% relativamente ao mesmo período do ano anterior”, indicou, em comunicado.

Só em agosto foram matriculados 14.338 veículos automóveis, um decréscimo de 8,7% relativamente ao mesmo mês de 2023. Por categoria, de janeiro a agosto, contabilizaram-se 142.789 matrículas de veículos ligeiros de passageiros, mais 2,5% face ao período homólogo.

Neste período, 53,9% dos veículos ligeiros de passageiros novos eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente, elétricos e híbridos. Por sua vez, o mercado de veículos ligeiros de mercadorias cresceu 19,5% até agosto, com 21.248 unidades.

Já o mercado de veículos pesados totalizou 4.905 unidades, mais 3,5% relativamente ao mesmo período de 2023.

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Red Bull ‘dá asas’ a jovens empreendedores com ideias de “elevado potencial”

As inscrições para o programa Red Bull Basement decorrem até 25 de outubro. Final realiza-se em dezembro, em Tóquio, no Japão.

A Red Bull arrancou com mais uma edição do Red Bull Basement e está à procura de jovens empreendedores com “uma ideia de elevado potencial” que dê origem a um plano de negócios. As inscrições para a sexta edição decorrem até 25 de outubro, com a final a reunir em dezembro equipas de todo o mundo, em Tóquio, no Japão.

Podem concorrer jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, residentes em Portugal, que apresentem uma “ideia de elevado potencial”.

O evento divide-se em três fases. Na primeira, até 25 de outubro, os candidatos submetem o seu plano de negócio, elaborado com a ajuda de uma ferramenta de IA, disponível na página oficial da marca de bebidas. “Até 11 de novembro, o júri vai avaliar quem tem o melhor projeto para passar à fase 2 – o desenvolvimento – que decorre até 1 de dezembro.”

A terceira fase, a final Mundial, reúne, de 2 a 5 de dezembro, 40 equipas de todo o mundo, em Tóquio, no Japão. O vencedor global tem acesso a “um programa de desenvolvimento intensivo de três semanas em Silicon Valley e Los Angeles (em parceria com a Plug and Play VC)”.

No ano passado, Portugal esteve representado por uma dupla de alunos do mestrado de Gestão de Empresas do ISCTE, que apresentaram em Istambul uma ideia que assenta no uso de borras de café para impulsionar a economia circular.

A dupla de estudantes universitários norte-americanos, Brinlee Kidd e Sylvia Lopez (Universidade do Arizona, EUA), acabou por vencer a edição com uma ferramenta que tira anotações automáticas. (conteúdo em inglês, acesso não reservado).

Esta é a sexta edição da competição, que conta com a colaboração da Microsoft e a AMD.

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Terra Nostra quer descobrir o estilo de música preferido das “Vacas Felizes” e lança campanha e passatempo 

  • + M
  • 2 Setembro 2024

Além da campanha, a Terra Nostra promove um passatempo entre os dias 1 e 30 de setembro, onde vai oferecer, através de sorteio, quatro bilhetes duplos para um concerto nos Açores.

Na senda de descobrir qual o estilo de música que as “Vacas Felizes” mais gostam, a Terra Nostra lançou a campanha “Concerto no Pasto”, que culmina com um concerto “só para elas” e para mais oito pessoas, que vão ser selecionadas através de um passatempo.

Assinada pela VML, a campanha conta ainda com gestão de media da Spark, marketing de influência da Luvin e comunicação da Lift Consulting. Marca presença em televisão, rádio, imprensa e online, mas também em marketing de influência, streaming, pontos de venda, floor media e mupis. A implementação no ponto de venda ficou a cargo da agência Brandkey e a gestão do passatempo da Sogec.

No âmbito desta ação a marca desafiou um artista nacional “reconhecido internacionalmente” – que ainda não se sabe quem é – a recriar a música das Vacas Felizes e, posteriormente, a dar um concerto no pasto dos Açores. Neste sentido, a Terra Nostra promove um passatempo entre os dias 1 e 30 de setembro, de modo a oferecer quatro bilhetes duplos através de sorteio.

Para participar, os interessados devem comprar qualquer produto Terra Nostra de fatias, visitar o site www.concertonopasto.pt e submeter a participação.

“Por tratarmos os animais de forma tão única e especial, vamos identificar o estilo musical que mais gostam, com uma campanha que vai culminar com um concerto único nos Açores e que reflete o nosso carinho e respeito por elas. Esta iniciativa, além de celebrar o nosso Programa Leite de Vacas Felizes, oferece aos consumidores a oportunidade de vivenciar a beleza dos Açores e a dedicação com que cuidamos dos animais, do planeta, dos produtores e das pessoas. Queremos que todos sintam que, para Terra Nostra, o bem-estar das nossas vacas é levado muito a sério“, explica Yvan Mendes, marketing manager de Terra Nostra, citada em comunicado.

“Terra Nostra está profundamente comprometida com a naturalidade e sustentabilidade, fazendo sempre ‘o bem, bem feito’ para oferecer o melhor da pastagem às famílias portuguesas e se aproximar cada vez mais do objetivo principal: ser a marca número um de laticínios mais sustentável do mercado”, acrescenta.

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Bilhetes para adeptos visitantes têm novos preços nas competições europeias. Veja aqui

  • Lusa
  • 2 Setembro 2024

A partir já desta época, o valor máximo do ingresso para os visitantes será de 60 euros na Liga dos Campeões, 40 na Liga Europa e 20 na Liga Conferência.

A UEFA fixou esta segunda-feira o valor máximo do preço dos bilhetes que os clubes podem cobrar aos adeptos visitantes nas suas três provas, nomeadamente Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência. A partir já desta época, o valor máximo do ingresso para os visitantes será de 60 euros na Liga dos Campeões, 40 na Liga Europa e 20 na Liga Conferência.

Num gesto que reconhece a “importância” dos seguidores para o êxito produto futebol, estes preços vão ser reduzidos na temporada seguinte, 2025/26, respetivamente, para 50, 35 e os mesmos 20 euros. “É uma decisão que sublinha o compromisso da UEFA em tornar o futebol europeu mais acessível a todos os adeptos, que desempenham um papel crucial na criação da atmosfera emocionante” que definem as três competições de clubes que o organismo promove.

A UEFA revela que esta medida surge depois de “amplas consultas” com outras entidades, como a Associação Europeia de Clubes (ECA) e a Football Supporters Europe (FSE), num “compromisso partilhado”, que tem o ideal mais abrangente de melhorar a experiência dos adeptos nas competições europeias.

O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, destaca a “missão de manter o futebol como um desporto inclusivo, em que os adeptos que viajam pela Europa para acompanhar as suas equipas sejam valorizados e reconhecidos”.

Já o líder da ECA, Nasser Al-Khelaifi, valorizou o “sinal importante de todos os clubes em contribuírem ativamente para a melhoria da experiência global dos adeptos”, enquanto o diretor executivo da FSE, Ronan Evain, sublinhou a ideia de que este gesto “é mais um reconhecimento da importância que os adeptos visitantes têm no ambiente de jogo dos clubes europeus”.

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Novobanco paga 3,5% por 500 milhões de dívida sénior

Custos da emissão baixaram 75 pontos base em comparação com a anterior emissão realizada em fevereiro. Gestoras de ativos e bancos centrais compraram as obrigações do Novobanco.

O Novobanco vai pagar uma taxa de cupão de 3,5% na emissão de 500 milhões de euros em dívida sénior preferencial com maturidade a 9 de março de 2029 (4,5 anos), segundo anunciou esta segunda-feira ao mercado.

A taxa representa uma redução de 75 pontos base em comparação com a anterior emissão feita pelo banco em fevereiro (4,25%). Por outro lado, estas obrigações foram subscritas a 99,879%, enquanto os títulos emitidos há sete meses foram subscritos com um desconto maior (99,782%).

O cupão de 3,5% vale para os primeiros 3,5 anos, quando as obrigações podem ser recompradas pelo Novobanco. No último ano a taxa de cupão passa a variável, sendo calculada com base na Euribor a 3 meses acrescido de uma margem de 100 pontos base (1%).

O banco liderado por Mark Bourke detalha que a emissão foi colocada junto de investidores institucionais, “despertando o interesse de cerca de 80 investidores”. “A alocação final compreende uma base de investidores geograficamente diversificada, incluindo França (31%), Reino Unido (28%), Nórdicos (14%), Ibéria (9%) e Itália (5%). A emissão foi maioritariamente colocada junto de investidores de referência, incluindo gestoras de ativos (74%) e bancos centrais (10%)”, acrescenta.

A operação foi organizada pelos bancos BNP Paribas, BofA Securities, Deutsche Bank, Jefferies e J.P. Morgan.

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Reino Unido suspende parcialmente exportação de armas para Israel

  • Lusa
  • 2 Setembro 2024

Lammy afirma ter um parecer jurídico apontando para um "risco claro" de que algumas exportações para Israel possam ser usadas para "cometer ou facilitar uma violação grave do direito internacional".

O Reino Unido vai impor uma proibição parcial da exportação de armas para Israel devido ao risco de violação do direito humanitário, anunciou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lammy.

Numa intervenção na Câmara dos Comuns, Lammy afirmou ter recebido um parecer jurídico apontando para um “risco claro” de que algumas exportações do Reino Unido para Israel possam ser utilizadas para “cometer ou facilitar uma violação grave do direito humanitário internacional” em Gaza.

Cerca de 30 de um total de 350 licenças de exportação serão agora suspensas, incluindo componentes importantes para aviões militares como helicópteros e ‘drones’, indicou. O ministro salientou que a decisão “não se trata de um embargo de armas”, mas uma medida que visa equipamento militar que pode ser utilizado no atual conflito em Gaza.

“As restantes licenças [de exportação] continuarão a ser concedidas. A ação que estamos a tomar não terá um impacto material na segurança de Israel”, salientou.

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CEO da Lufthansa apresentou intenções sobre a TAP a ministros. Eventual interesse em 19,9% não foi referido

Jornal italiano tinha referido interesse alemão em comprar 19,9% da TAP. O ECO apurou que no encontro de apresentação com ministros das Finanças e das Infraestruturas esse valor não foi mencionado.

O CEO da Lufthansa, Carsten Spohr, apresentou esta segunda-feira aos ministros das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, a intenção de a companhia alemã concorrer à reprivatização da TAP, apurou o ECO junto de uma fonte. Durante o encontro, Spohr não mencionou a percentagem do capital da TAP que a Lufthansa teria interesse em deter na TAP.

“Foi uma apresentação de intenções”, adiantou a fonte.

O jornal italiano Corriere Della Sera revelou este domingo que o gestor alemão pediu o encontro para comunicar formalmente ao Governo português o interesse em comprar 19,9% da TAP no âmbito da reprivatização da companhia.

O ECO sabe que o interesse em deter uma participação de 19,9% deverá estar relacionado com a intenção de ficar abaixo dos 20%, valor a partir da qual é obrigatória uma avaliação da operação pela Comissão Europeia, nomeadamente a Direção Geral da Concorrência (DG Comp).

O grupo Air France-KLM, por exemplo, concluiu a 28 de agosto a aquisição de uma participação de 19,9% na companhia aérea escandinava SAS, depois de receber a aprovação dos reguladores na Europa e nos Estados Unidos.

O Governo quer acelerar a operação e está a trabalhar para o lançamento formal do concurso ainda em 2024, revelaram ao ECO duas fontes conhecedoras do processo.

Segundo o jornal italiano, a disponibilidade da Lufthansa para comprar 19,9% da TAP segue da lógica de consolidação do setor da aviação europeia. A companhia alemã fechou no dia 3 de julho um acordo para comprar 41% da ITA (antiga Alitalia), depois da autorização da Comissão Europeia, com remédios impostos para garantir a concorrência. E agora vira-se para a TAP, mas não estará sozinha, pois o grupo IAG (que inclui a British Airways e a Ibéria) e a Air France-KLM também já declararam estarem interessados.

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Putin chega à Mongólia na primeira viagem a um país-membro do TPI

  • Lusa
  • 2 Setembro 2024

A visita vai durar até terça-feira e inclui reuniões de Putin com as autoridades locais, com as quais espera discutir, entre outros temas, as ligações de gás à China.

O Presidente russo, Vladimir Putin, aterrou esta segunda-feira na Mongólia, na sua primeira visita a um estado-membro do Tribunal Penal Internacional (TPI) desde que enfrenta um mandado de detenção, emitido em março de 2023. O líder russo saiu do avião à noite no aeroporto de Ulan Bator, capital da Mongólia, segundo imagens transmitidas pela televisão russa.

Após a confirmação da viagem, na semana passada, vários governos internacionais, incluindo o da Ucrânia, lembraram à Mongólia que, como signatário do Estatuto de Roma, é obrigada a cumprir todas as ordens provenientes do tribunal sediado em Haia. As autoridades mongóis não fizeram comentários nos últimos dias, mas o Kremlin já deixou claro que não está preocupado.

Esta segunda, o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, negou que existissem problemas com o Governo da Mongólia ligados à ordem do TPI, segundo a agência Interfax. A visita vai durar até terça-feira e inclui reuniões de Putin com as autoridades locais, com as quais espera discutir, entre outros temas, as ligações de gás à China.

Putin participará em eventos oficiais para assinalar o aniversário da vitória militar das tropas soviéticas e mongóis em 1939 sobre as forças japonesas. Desde março de 2023 que Putin tem pendente um mandado de detenção devido à deportação forçada de crianças ucranianas, considerada como um crime de guerra.

O tribunal pediu também este ano a detenção do ex-ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, e do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Valery Gerasimov, por crimes relacionados com a invasão da Ucrânia, inciada em fevereiro de 2022.

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Filipa Garcia: “Os líderes têm de ter uma grande dose de coragem”

  • ECO
  • 2 Setembro 2024

No 1º episódio do podcast E Se Corre Bem?, Filipa Garcia, CEO da Garcias, partilha os desafios de liderar uma empresa familiar, destacando a importância da coragem e da proximidade com a equipa.

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O podcast “E Se Corre Bem?” convida os ouvintes a explorar histórias de risco e sucesso, demonstrando que, com coragem e determinação, é possível alcançar resultados extraordinários. Em episódios quinzenais, Diogo Agostinho, COO do ECO, conversa com convidados que ousaram arriscar e triunfaram. O primeiro episódio conta com a participação de Filipa Garcia, CEO da Garcias, uma empresa de bebidas espirituosas e vinhos, que partilha a sua jornada de liderança, os desafios superados e as lições aprendidas ao longo do caminho.

Com o lema “Honrar o passado, marcar o presente, construir o futuro”, Filipa Garcia falou sobre a responsabilidade de herdar uma empresa com quatro décadas de história, transformando-a com uma abordagem que combina tradição e inovação. “Havia uma história muito grande e muito espírito de sacrifício. Por isso, eu não poderia deixar de dar esta mensagem para quem ia iniciar este caminho comigo“, disse.

"Como CEO, o meu trabalho é ser 90% psicóloga dos meus diretores.”

Filipa Garcia, CEO da Garcias

Durante a conversa, a CEO da Garcias revelou como a gestão próxima e relacional com a sua equipa é central no seu estilo de liderança, destacando a importância de manter um ambiente de trabalho onde a comunicação aberta e a confiança são fundamentais: “Eu costumo dizer que, como CEO, o meu trabalho é ser 90% psicóloga dos meus diretores. E digo isso com imenso orgulho porque sinto que eles estão à vontade para me trazerem problemas e outras questões, para desabafarem comigo. E manter esta proximidade é algo que eu privilegio muito”.

A líder também refletiu sobre a resiliência necessária para gerir uma empresa familiar e a coragem para tomar decisões difíceis, sempre com uma dose de otimismo e humildade. “Eu acho que os líderes têm de ter uma grande dose de coragem. A maioria dos líderes bem-sucedidos veem o copo meio cheio. Se tu não estás otimista e não passas isso para a tua equipa, eles vão todos para o chão”, garantiu.

Para Filipa Garcia, ser líder significa ser capaz de reconhecer os próprios erros e aprender com eles, uma filosofia que planeia incorporar na Garcias com a criação da nova rubrica “Mistake of the Month”, que incentiva uma cultura de transparência e melhoria contínua. “Eu faço reports mensais com todos os departamentos e, no final de cada report, eu quero que os diretores me tragam o erro do mês dentro de cada departamento. Eu quero que eles conversem com a equipa deles antes de virem falar comigo e que definam um dos erros do mês. Isto é importante para eu também me aperceber do que se passa e ficar com estas sensações nas pontas dos dedos”, explicou.

Durante esta conversa, a CEO abordou, ainda, a dinâmica emocional dos setores de vinhos e as bebidas espirituosas, a importância do turismo para a empresa e detalhou de que forma Garcias conseguiu adaptar-se a novos desafios, mantendo sempre o foco no crescimento sustentável e na construção de um futuro promissor.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts.

Se preferir, assista aqui:

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Acidente com helicóptero do INEM em Mondim de Basto

  • Lusa
  • 2 Setembro 2024

Os quatro passageiros apresentam algumas escoriações e vão ser encaminhados para o hospital "por precaução".

Um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) sofreu esta segunda-feira um acidente ao aterrar em Atei, Mondim de Basto, e os quatro ocupantes vão ser transportados ao hospital por precaução, disse fonte do INEM.

Fontes dos bombeiros de Mondim de Basto e do Sub-comando regional do Ave disseram à agência Lusa que os quatro ocupantes saíram ilesos do acidente com a aeronave, no entanto, fonte do INEM referiu que os quatro apresentam algumas escoriações e vão ser encaminhados para o hospital “por precaução”.

O comandante dos bombeiros de Mondim de Basto, Carlos Magalhães, disse à agência Lusa que o acidente aconteceu na zona de Atei, distrito de Vila Real, que a bordo seguiam quatro tripulantes e que a aeronave tinha sido acionada para um acidente de trabalho numa pedreira, naquela freguesia.

“Neste momento estão-se a efetuar as manobras de proteção ao helicóptero, uma vez que traz 900 litros de combustíveis”, referiu o comandante, pelas 14:00. Fonte do Sub-comando regional do Ave disse que a bordo da aeronave seguiam piloto, copiloto, médico e enfermeiro e salientou que “não há feridos registar”, apenas danos materiais.

Segundo explicou esta fonte, durante a aterragem, as hélices levantaram muito pó e a aeronave terá embatido numas árvores ali existentes, e, em consequência, o aparelho “tombou lateralmente”. A equipa do helicóptero do INEM, sediado em Macedo de Cavaleiros, tinha sido acionada para um acidente de trabalho numa pedreira, uma queda em altura, sendo que, para a retirada do ferido foi, entretanto, acionado o helicóptero do INEM sediado em Viseu.

O alerta foi dado às 12:30 e para o local foram mobilizados 31 operacionais e nove viaturas. Contactada pela Lusa, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) disse ter sido já notificado de uma ocorrência relativa a acidente com um helicóptero do INEM na zona de Mondim de Basto, estando a mobilizar uma equipa de investigação para o local.

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Futura Comissão de von der Leyen: quem são os candidatos?

Bélgica foi o último país a propor um candidato e a Bulgária foi o único que submeteu dois nomes. Dos 27, nove são mulheres, 18 homens e cinco são repetentes. Lista pode sofrer alterações.

Já foram entregues as propostas dos Estados-membros a comissários europeus. A Bélgica foi o último país a formalizar o seu candidato, a Bulgária foi o único que respeitou o pedido de von der Leyen ao submeter dois nomes e a Roménia fez uma troca de última hora, um homem por uma mulher. Ao todo, há nove mulheres (uma delas Maria Luís Albuquerque) e 18 homens que estão na corrida para integrar a próxima Comissão Europeia, presidida por Ursula von der Leyen.

Dos candidatos a comissários, há cinco repetentes: Dubravka Šuica, comissária para a democracia e demografia (Croácia); Thierry Breton, comissário para o mercado interno (França); Olivér Várhelyi, comissário para a vizinhança e alargamento (Hungria); Valdis Dombrovskis (Letónia) e Wopke Hoekstra, comissário para a ação climática (Países Baixos). O restantes serão todos estreantes, embora alguns já com carreira a nível europeu.

Entre os 27 Estados-membros, a Bulgária foi o único país que colocou dois nomes a concurso fazendo a vontade a Ursula von der Leyen de modo a aumentar, por sua vez, as chances de conseguir uma pasta com relevo na próxima Comissão. Já a Roménia fez esta segunda-feira uma troca de nomes, substituindo o eurodeputado Victor Negrescu pela eurodeputada Roxana Mînzatu. O primeiro-ministro, Marcel Ciolacua, explicou que a alteração não se prende com a questão de género mas sim com o objetivo de assegurar um “portefólio de relevo” para o país, avança a edição da Euronews da Roménia.

A Bélgica foi o último país a apresentar um candidato, e fê-lo dois dias depois do prazo. Após muita especulação de que o comissário Didier Reynders seria proposto para um segundo mandato, o governo belga também respondeu aos apelos de paridade de von der Leyen e anunciou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Hadja Lahbib, como candidata a comissária.

Mas lá por serem candidatos, não significa que constem na proposta final de von der Leyen que deverá ser anunciada a 11 de setembro no Parlamento Europeu. O processo ainda está em curso, estando a presidente da Comissão Europeia a realizar entrevistas one on one com os candidatos – e em alguns casos a negociar nomes com os Estados-membros, como foi o caso da Roménia (e poderá ser também com países como o Chipre e Malta, de acordo com o Politico).

Aquando da apresentação do colégio, será também conhecida a orgânica da Comissão (quantos vice-presidentes e vice-presidentes executivos) e as pastas atribuídas a cada um dos candidatos, embora von der Leyen já tenha dado algumas dicas.

A presidente reeleita tem a intenção de alocar um vice-presidente responsável pela implementação, simplificação e relações interinstitucionais; um comissário para a defesa; um comissário responsável pela pasta da habitação; um comissário para as pescas e oceanos; um comissário para o alargamento; e um comissário para o Mediterrâneo.

Por cá, a vontade do Governo (tal como a de maioria do Estados-membros) é de que a antiga ministra das Finanças, Maria Albuquerque, consiga uma pasta relevante, considerando o seu perfil e experiência nas áreas económico-financeiras. E depois de ter sido um dos poucos países a propor uma mulher, as chances de Portugal ver essa ambição reconhecida são, de facto, maiores. Na corrida estão mais cinco homens com um perfil idêntico ou semelhante ao de Maria Luís Albuquerque.

O que se segue?

Depois de proposto formalmente o novo colégio de comissários no Parlamento Europeu, segue-se um processo longo e rigoroso de escrutínio e avaliação pelo Parlamento Europeu que só deverá ficar concluído a 1 de novembro, dia em que o novo executivo entra em plenas funções. Isto se nenhum dos candidatos for reprovado.

Antes disso, e já depois de se terem reunido com Ursula von der Leyen para uma entrevista, aos candidatos será feita uma avaliação da idoneidade pela Comissão dos Assuntos Jurídicos (JURI) à qual responderão por escrito a questões gerais e também já específicas das comissões competentes.

Respondido o questionário, cada candidato a Comissário será submetido a audições no Parlamento Europeu, especificamente nas comissões parlamentares que correspondem à sua área de responsabilidade. Durante estas audições, os Comissários são questionados sobre a sua competência, experiência e visão para a pasta que lhes foi atribuída. E nesta fase que alguns candidatos poderão ficar pelo caminho, como aconteceu no passado, sendo necessário que os Estados-membros façam uma segunda proposta.

Findas as audições, as comissões parlamentares emitem então uma recomendação sobre a adequação de cada comissário para o seu cargo. Se um candidato não for considerado adequado, o Parlamento pode pedir que seja substituído, ou que a pasta atribuída seja alterada. Caso não haja chumbos, o novo colégio é depois votado em bloco no hemiciclo, em Estrasburgo, e posteriormente pelo Conselho Europeu.

A expectativa é de que a nova Comissão entre em funções a 1 de novembro, tal como está previsto nos tratados. No entanto, não se exclui que sejam substituídos alguns candidatos durante o decorrer do processo, estando por isso, também, em cima da mesa a hipótese de o executivo só tomar posse a 1 de dezembro, ou num cenário mais pessimista, em janeiro.

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Se Portugal falhar metade do PRR perde 18% das verbas, alerta Tribunal de Contas Europeu

Em termos relativos, Portugal é o quarto maior beneficiário, com o PRR a equivaler a 7,2% do PIB. Tribunal de Contas Europeu elogia implementação da bazuca, mas alerta para riscos no final do prazo.

Quase metade das metas e marcos que Portugal tem de cumprir no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) estão alocados aos dois últimos pedidos de pagamento, mas só têm implícitos 18% das verbas da bazuca, segundo o Tribunal de Contas Europeu (TCE). O equivalente a quase quatro mil milhões de euros.

O organismo alerta que isto reduz significativamente o incentivo para que as reformas e investimentos sejam concluídos e aumenta o risco de uma parte significativa do financiamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR) ser pago sem que os Estados-membros tenham concluído as medidas correspondentes. Por isso, num relatório publicado esta segunda-feira, o TCE pede que a Comissão Europeia mude os regulamentos para reaver as verbas já pagas dos investimentos não concluídos.

“Foi inteligente a forma como o Governo português desenhou o programa”, disse, em tom irónico, Ivana Maletic, membro do TCE responsável pela auditoria. Em conferência de imprensa, a responsável sublinhou que, em Portugal, “os dois pagamentos finais correspondem a 45% das metas e marcos acordados”. “Cumprir quase metade do MRR é muito arriscado, mas esta metade só corresponde a 18% dos fundos totais”, sublinhou.

Em situação idêntica está Espanha, que tem os últimos pagamentos pendentes de um quarto das metas e marcos do MRR, mas que correspondem apenas a 11% das verbas, explicou a responsável. “Esta relação é semelhante no caso de outros países, como os Países Baixos (15% do financiamento para 39% dos marcos e das metas), a Eslováquia (6% para 29%), a Roménia (9% para 31%) e a Croácia (17% para 38%)”, lê-se no relatório.

Ivana Maletic garantiu que Portugal tem sido “muito bem-sucedido na implementação” do PRR, já que fez todos os pedidos de pagamento previstos até ao final de 2023, tendo registado apenas um atraso. O país optou por fazer o terceiro e quarto pedidos de pagamento em simultâneo, já depois de a Comissão Europeia ter dado luz verde à reprogramação da bazuca.

Só nove Estados-membros fizeram 100% dos pedidos de pagamento previstos até ao final de 2023. Ou seja, só 70% dos pedidos foram submetidos a tempo. E os atrasos estão a acumular-se, alertou Ivana Maletic. “Até junho os atrasos aumentaram, porque há mais metas e marcos relacionados com os diferentes pedidos de pagamentos”, o que aumenta os riscos de os Estados-membros não terem a totalidade das reformas e investimentos acordados com a Comissão Europeia cumpridos até ao final de agosto de 2026, avisou.

“Quase todos os países se atrasaram a apresentar os pedidos de pagamento à Comissão”, reconhece o relatório, justificando esse facto com “a inflação, falhas no aprovisionamento, incerteza quanto às regras ambientais e falta de capacidade administrativa”.

Consciente do problema, a Comissão e os Estados-membros tomaram medidas, especialmente em 2023, para facilitar a absorção de fundos, “mas é demasiado cedo para avaliar se têm impacto”, diz o documento. “Corre-se o risco de nem todas as medidas previstas estarem terminadas a tempo”, nota o TCE, sublinhando que, “por várias razões, sete países ainda não tinham recebido quaisquer verbas pelo cumprimento satisfatório de marcos e metas”.

“Até ao final do ano passado, os pedidos de pagamento estavam relacionados com menos de 30% dos marcos e das metas, que são mais de 6.000. Ou seja, uma grande parte destes indicadores de progresso (possivelmente, os mais difíceis) ainda está por cumprir”, diz o relatório.

“A maioria dos países dedicou-se às reformas antes de iniciar os investimentos. Mas adiar os investimentos poderá aumentar ainda mais os atrasos e retardar a absorção das verbas”, acrescenta o documento, que aponta o dedo ao facto de não ser possível aferir a quem estão a chegar os 723,8 mil milhões de euros da bazuca. Isto porque não é claro para todos os Estados-membros como identificar os beneficiários finais. Por exemplo, Portugal identifica o Banco de Fomento como um beneficiário final e não as entidades a quem a instituição atribuiu financiamento, a secretaria-geral da Educação ou o Ministério da Defesa. Esta é uma situação que o tribunal considera que deve ser corrigida para se poder, de facto, avaliar o impacto da bazuca na economia real.

Devido à forma como o PRR foi desenhado, Portugal é o segundo país com maior proporção de financiamento desembolsado (48%). Acima só mesmo França (59%). E é também um dos Estados-membros com maior peso da bazuca no PIB. Em termos absolutos, Espanha e Itália são os maiores beneficiários – razão pela qual integram sempre as amostras de auditoria (Portugal não integrou esta) – mas, em termos relativos, Portugal é o quarto maior beneficiário, com o PRR a equivaler a 7,2% do PIB. À frente está a Grécia (9,5%), Bulgária (9,3%) e Croácia (9,9%). Para o TCE, estes países têm um desafio maior e mais “significativo” para implementar as verbas do MRR, tendo em conta que já são beneficiários dos fundos de Coesão.

Para proteger os interesses financeiros da UE, o TCE defende que seja criado um instrumento que permita a possibilidade de se recuperar financiamento associado a marcos e metas já alcançados se as medidas não forem concluídas até 31 de agosto de 2026. O regulamento do MRR não prevê essa possibilidade e a Comissão Europeia não acatou a sugestão do Tribunal precisamente por essa razão.

Criado em fevereiro de 2021, o MRR financia reformas e investimentos nos países da UE iniciados desde o começo da pandemia, em fevereiro de 2020, e com conclusão até ao final de agosto de 2026. Está dividido em seis prioridades, entre as quais a transição ecológica e a transformação digital. Os países recebem o dinheiro com base nos progressos realizados.

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