O futuro da Política de Coesão após 2027

Manter a atribuição dos fundos de Coesão ou introduzir uma lógica PRR nesta política comunitária? A nova Comissão vai ter de decidir, mas pende para a atribuição de fundos de acordo com metas e marcos

  • Este artigo integra a 12.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.

“Trazer para a Coesão o que de melhor a lógica do PRR tem.” É desta forma que o ministro da Coesão, Manuel Castro Almeida, sintetiza à ECO Magazine a forma como gostaria de ver evoluir a aplicação dos fundos no próximo quadro comunitário de apoio.

Ainda falta bastante tempo para terminar a vigência do Portugal 2030, mas os dados há muito que já foram lançados e com a entrada em funções na nova equipa de Ursula von der Leyen estão reunidas as condições para decidir o futuro da Política de Coesão após 2027.

De forma muito simplista, em cima da mesa estão duas visões: manter a atribuição dos fundos de Coesão como até aqui ou adotar na Coesão o princípio de metas e marcos que foi introduzido no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O que distingue as duas abordagens?

Na primeira, são os Estados-membros, de forma mais descentralizada, que vão definindo quais devem ser as prioridades da Política de Coesão em cada região, sempre balizadas pelos princípios estratégicos delineados pela própria Comissão. Quem não se recorda de máximas como: nem mais um euro para financiar estradas em Portugal; as grandes empresas não são elegíveis para apoios no PT2030 (salvo raras exceções); prioridade máxima para o combate às alterações climáticas e para fomentar a inovação?

Na segunda é Bruxelas que negoceia com cada Estado-membro, de modo centralizado, um conjunto de metas e marcos (reformas e investimentos) de cujo cumprimento está dependente o desembolso das verbas comunitárias. No caso da tradicional Política de Coesão os beneficiários só recebem os apoios depois de apresentada a fatura que comprova a realização do investimento. O desligamento da lógica de pagamento contra fratura leva mesmo o Tribunal de Contas europeu a alertar para os riscos de incumprimento das regras nacionais e europeias e de ausência de controlo efetivo.

Disparidades territoriais

A questão financeira não é de somenos importância, sobretudo quando os países ditos frugais, os contribuintes líquidos da União Europeia (UE), mostram cada vez mais indisponibilidade para aumentar o esforço financeiro para o orçamento comunitário num contexto de solicitações crescentes. É, aliás, o aspeto político que gera mais discussão.

Nas recomendações políticas que o Comité das Regiões fez sobre o pós-2027 a primeira constatação é de que “em toda a UE subsistem disparidades territoriais, de tipos muito diversos que, se não forem devidamente combatidas, comprometem as suas perspetivas económicas e sociais, tanto mais que a convergência regional abrandou e surgiram recentemente novos fatores de desigualdade”. Pandemia, guerra na Ucrânia, transições ecológica e digital, mudança demográfica e alterações climáticas são fatores que só vieram agravar os riscos de assimetrias, sublinha o mesmo documento assinado pelo deputado dos Açores Vasco Cordeiro. “O custo da não coesão seria um golpe decisivo na ideia de uma Europa mais forte e mais unida, suscetível de alimentar ainda mais uma ‘geografia do descontentamento’ e de alhear os europeus da União Europeia”, lê-se.

Significa isto que deve ficar tudo na mesma porque a Política de Coesão ainda não cumpriu os seus objetivos? “Claro que não”, diz o ministro Adjunto e da Coesão. “Sou um grande defensor do modelo da Coesão, mas precisa de ajustes.”

Castro Almeida dá um exemplo muito concreto. A Comissão criou a Plataforma de Tecnologias Estratégicas para a Europa (STEP) com o objetivo de apoiar a indústria europeia e impulsionar o investimento em tecnologias críticas na Europa. Assim, o financiamento é direcionado para três áreas de investimento: tecnologias digitais e inovação em tecnologia profunda; tecnologias limpas e eficientes em termos de recursos e biotecnologias. Mas depois Bruxelas impede regiões desenvolvidas como Lisboa de acederem a determinados fundos temáticos.

“Não entendo que se queira fazer aceleração tecnológica do país apostando em Portalegre, Bragança ou Viseu, deixando de fora Lisboa. Os programas operacionais temáticos não tocam em Lisboa”, já tinha dito Manuel Castro Almeida na sessão de encerramento do Lisboa 2020. “Se concebo isto para infraestruturas municipais, não entendo que se mude o perfil tecnológico do país longe dos grandes centros tecnológicos”, acrescentou, defendendo que “há ajustamentos a fazer na Política de Coesão (…) com ponderação e seriedade”.

Os ajustamentos devem ainda ter em conta a realidade do alargamento da UE que ditará quase por certo uma redução do PIB per capita — a bitola usada na definição das elegibilidades. Por isso, o Comité das Regiões pede à Comissão que faça uma avaliação pormenorizada antes de propor um novo regulamento, para que a Política de Coesão possa continuar a apoiar todas as regiões e “lidar eficazmente com as repercussões negativas de um ‘efeito estatístico’” que acabará por excluir países que ainda precisam dela.

Já a comissária europeia da Coesão e Reformas cessante, Elisa Ferreira, considera que “uma tentativa de assimilar, de comparar, o apoio de emergência de curto prazo” que caracteriza o PRR, “com a Política de Coesão, e de substituir uma pela outra”, é “absolutamente errado e muito perigoso”. No ECO dos Fundos, o podcast quinzenal do ECO, alertou que aplicar a mesma lógica do PRR seria “fatal” para a Política de Coesão e defende que a solução deve passar por dar a esta política estrutural “uma dimensão muito mais estratégica”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já apresentou “Roteiro para o Próximo Quadro Financeiro Plurianual” que estará em consulta pública até 7 de maio. EPA/JOHN THYS / POOLEPA/JOHN THYS / POOL

Comissão pende para o modelo PRR

A Comissão Europeia deve avançar em julho com a sua proposta de Quadro Financeiro Plurianual 2028-2034, iniciando-se depois as negociações entre os colegisladores (Parlamento e Conselho). Entretanto, já publicou o “Roteiro para o Próximo Quadro Financeiro Plurianual”, no qual explica que “a nova abordagem para um orçamento moderno da UE deve incluir um plano para cada país com as principais reformas e investimentos, que será concebido e executado em parceria com as autoridades nacionais, regionais e locais”. Uma clara aproximação ao modelo PRR, e que se distancia da filosofia seguida até aqui, de distribuir os montantes atribuídos a cada Estado-membro através de programas regionais e temáticos com diferentes critérios de elegibilidade.

“A UE deve maximizar o impacto de cada euro que gasta, centrando-se nas prioridades e objetivos da UE em que a sua ação é mais necessária”, lê-se no documento que descreve os principais desafios políticos e orçamentais que irão moldar a conceção do próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP), o que lança as bases para reflexões sobre a forma de adaptar o orçamento de longo prazo da UE à evolução das necessidades e prioridades.

“A execução em curso do atual quadro financeiro permite retirar alguns ensinamentos sobre a forma de agilizar o orçamento da UE e de o alinhar melhor pelas suas prioridades e objetivos”, diz a Comissão Europeia. “Para garantir capacidade orçamental, é fundamental dispor de flexibilidade, de modo a poder responder a uma realidade em constante mutação. No entanto, tal não será possível se praticamente todos os fundos da UE forem pré-programados abinício”, frisa o documento. “Para maximizar o impacto do financiamento da UE, num momento em que decorre uma reflexão sobre o futuro quadro financeiro, importa direcionar e simplificar mais, desde o início”, concluiu.

Por outro lado, em defesa do modelo PRR, a Comissão sublinha que “a fragmentação do panorama financeiro traduz-se, igualmente, em demasiados documentos de programação, que exigem a utilização intensiva de recursos por todas as administrações envolvidas. O atual quadro financeiro inclui mais de dez fundos pré-afetados, que requerem esforços de planeamento e programação separados”.

A Comissão lançou, entretanto, uma consulta pública, na qual as partes interessadas e os cidadãos podem, até 7 de maio, dar contributos para a discussão sobre o futuro orçamento da UE e as políticas que este deve apoiar.

Nota: Artigo atualizado com os desenvolvimentos nesta matéria desde a publicação no ECO Magazine

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Auto-estradas gratuitas em Espanha são para manter, diz Governo de Sánchez

  • Lusa
  • 15 Março 2025

Anualmente, os utiilizadores ficam isentos de mais de mil milhões de euros de taxas de portagens. Gratuitidade, decidida pelo Governo de Sánchez em 2018, continuará, assegura o Executivo.

O governo espanhol excluiu nesta sexta-feira a possibilidade de reintroduzir portagens na rede estatal de autoestradas, afirmando que pretende privilegiar um “modelo de financiamento” que não penalize os automobilistas que utilizam as vias.

“O Governo afasta qualquer possibilidade de tomar medidas para alargar ou modificar o sistema de pagamento por utilização nas autoestradas, vias rápidas ou estradas convencionais do Estado”, afirma o Ministério dos Transportes em comunicado.

O executivo, a quem foi pedida a transposição de uma diretiva europeia sobre o financiamento das redes rodoviárias, quer manter a abolição das portagens, que proporciona “poupanças anuais de 1,4 mil milhões de euros” aos cidadãos, acrescenta o comunicado.

Desde que chegou ao poder em 2018, o primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez decidiu não prorrogar as concessões e abolir as portagens, a fim de combater as disparidades regionais na rede rodoviária espanhola.

No âmbito desta medida, quase mil quilómetros de autoestrada foram tornados gratuitos, incluindo a autoestrada AP-7 entre a fronteira com França e Barcelona, uma rota popular para os turistas europeus, que voltou a ser propriedade do Estado espanhol em 2021, de acordo com o ministério.

No entanto, a abolição das portagens, que significaria que todos os contribuintes pagariam a manutenção das autoestradas, suscitou um amplo debate no país devido ao seu impacto nas finanças públicas.

Em Espanha quase 85% das vias rápidas estão atualmente isentas de portagens.

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Musk quer enviar robô Tesla Optimus a Marte em 2026. Humanos viajam no fim da década

  • Lusa
  • 15 Março 2025

Teste efetuado pela Space X a 7 de março voltou a falhar, mas Musk acredita que dentro de ano e meio pode iniciar os voos para Marte. Do sucesso depende a utilização da nave pela NASA.

O fundador da SpaceX anunciou que o megafoguetão Starship descolará para Marte no final de 2026 com o robô humanoide Tesla Optimus a bordo. Na sua estimativa, três a cinco anos depois será a vez dos humanos.

O multimilionário Elon Musk disse na sua rede social X que se as aterragens em Marte correrem bem, então “as aterragens humanas podem começar já em 2029, embora 2031 seja mais provável”.

Com 123 metros de altura, o tamanho de um edifício com cerca de 40 andares, o Starship é o maior e mais poderoso foguetão do mundo. O seu desenvolvimento é essencial para a ambição de Elon Musk de desenvolver viagens à Lua e a Marte.

A agência espacial norte-americana NASA também espera uma versão modificada da nave espacial para o seu programa Artemis, que visa levar astronautas de volta à Lua nesta década.

Mas antes de poder completar estas missões com sucesso, a SpaceX tem de provar que o megafoguetão é fiável, seguro para a tripulação e capaz de reabastecimentos complexos em órbita, o que é essencial para missões no espaço profundo. No entanto, a empresa de Elon Musk sofreu um novo revés a 7 de março, durante o seu último voo de teste.

Tal como no teste anterior, em janeiro, a Starship explodiu em altitude, espalhando destroços sobre as Caraíbas, que interromperam brevemente o tráfego aéreo.

Ainda assim, a SpaceX conseguiu fazer regressar e aterrar o propulsor, com recurso a dois braços mecânicos na plataforma de lançamento do Texas, numa manobra espetacular que só a SpaceX consegue dominar.

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Capitão de cargueiro com bandeira portuguesa que colidiu com petroleiro acusado de homicídio por negligência

  • Lusa
  • 15 Março 2025

Cargueiro Solong, registado em Portugal, colidiu na segunda-feira no mar do Norte, ao largo do leste de Inglaterra, com o Stena Immaculate, um petroleiro norte-americano.

O capitão russo de um navio porta-contentores registado na Madeira e que colidiu na segunda-feira com um petroleiro no mar do Norte, na costa inglesa, foi acusado de homicídio por negligência grave, revelou a polícia britânica.

“O capitão do navio Solong, Vladimir Motin, de 59 anos, de (…) São Petersburgo, na Rússia, foi acusado de homicídio voluntário por negligência grave e mantido sob custódia, antes de comparecer no Tribunal de Magistrados de Hull” no sábado, destacou a Polícia de Humberside, em comunicado.

“Autorizámos a Polícia de Humberside a acusar um cidadão russo em ligação com uma colisão envolvendo duas embarcações no mar do Norte, na costa leste de Inglaterra”, acrescentou Frank Ferguson, chefe da Divisão de Crimes e Combate ao Terrorismo do Ministério Público.

O cargueiro Solong, registado em Portugal, colidiu na segunda-feira no mar do Norte, ao largo do leste de Inglaterra, com o Stena Immaculate, um petroleiro norte-americano que transportava combustível para as forças armadas norte-americanas, incendiando ambos os navios.

De acordo com a sua página eletrónica, dos 33 navios que a empresa alemã Ernst Russ possui, total ou parcialmente, 22 estão registados na Madeira, em Portugal.

Motin foi detido no nordeste de Inglaterra na terça-feira, um dia após a colisão com o MV Stena Immaculate.

A polícia de Humberside confirmou que o membro da tripulação desaparecido “é agora considerado morto” após uma extensa busca. O comunicado informou que a família está a ser apoiada por polícias treinados e especializados para estes casos.

O Ministério Público disse que o cidadão filipino Mark Angelo Pernia, de 38 anos, foi identificado como o membro da tripulação que terá morrido na colisão.

A empresa de navegação Ernst Russ, proprietária do Solong, disse anteriormente que os 14 tripulantes do navio eram uma mistura de cidadãos russos e filipinos.

As autoridades do Reino Unido disseram que não há nada até ao momento que indique que o incidente esteja relacionado com a segurança nacional.

O Departamento de Investigação de Acidentes Marítimos do Reino Unido está também envolvido na investigação do que fez com que o Solong, com destino a Grangemouth, na Escócia, para Roterdão, nos Países Baixos, atingisse o petroleiro parado, que estava ancorado a cerca de 16 quilómetros da costa inglesa.

A investigação está a ser liderada pelos EUA e por Portugal, os países onde os navios têm bandeira.

Os documentos de inspeção portuária mostram que o Solong falhou as verificações de segurança relacionadas com a condução em Dublin, na Irlanda, em julho, com as “comunicações de posição de condução de emergência/leitura da bússola” da embarcação ilegíveis.

Uma inspeção na Escócia, em outubro, encontrou outras duas deficiências. O navio não foi retido após nenhuma das inspeções.

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Fitch mantém inalterado rating de Portugal

  • ECO
  • 14 Março 2025

A agência norte-americana, a primeira a avaliar a notação da dívida portuguesa após a queda do Governo, nota a "instabilidade relacionada com as eleições que pode impedir a execução do PRR".

A agência norte-americana Fitch decidiu esta sexta-feira, não mexer no rating de Portugal, que se mantém assim em A-, com perspetiva positiva.

A decisão da agência, a primeira a avaliar a dívida soberana do país após a queda do Governo, espera que a economia portuguesa mostre resiliência “apesar dos riscos externos elevados e da incerteza relacionada com os desenvolvimentos políticos”. Ainda assim, a Fitch sublinha que prevê a “redução contínua” da dívida pública e dívida externa.

A Fitch projeta um crescimento de 2,2% para Portugal em 2026, alinhado com as previsões medianas ‘A’ (2,4%) e excedendo as taxas de crescimento da zona do euro (1,3%). No entanto, refere a existência de riscos ao crescimento, tanto ao nível externo como interno.

Internamente, a agência norte-americana destaca a instabilidade relacionada com as eleições que pode impedir a execução do PRR, o que pode, por sua vez, “atrasar projetos críticos”, com consequências negativas para o crescimento. “Além disso, pode enfraquecer a confiança do consumidor e das empresas, levando as famílias e as empresas a adotar estratégias de gastos e investimentos mais cautelosas“, refere.

Ainda sobre o chumbo da moção de confiança que levou às eleições antecipadas agendadas para 18 de maio, a agência de rating destaca que este é o terceiro ato eleitoral no país em três anos, o que “enfatiza a recorrente volatilidade política“. A Fitch prevê ainda que um partido centrista ganhe as eleições e mantenha “políticas orçamentais prudentes”.

“No entanto, apesar do bom histórico de disciplina orçamental do país ao longo de várias mudanças governamentais, o próximo período eleitoral pode afetar a implementação de medidas, potencialmente minando a posição orçamental de Portugal“, alerta.

Já a nível externo, a agência de rating destaca os desafios decorrentes das “crescentes tensões comerciais” entre a União Europeia e os EUA, bem como questões geopolíticas, que “podem prejudicar as exportações e reduzir o crescimento”.

A canadiana DBRS foi a primeira do ano a avaliar Portugal, ao subir o rating do país para A (elevado), com perspetiva estável, a 17 de janeiro. Seguiu-se a S&P, a 28 de fevereiro, também a rever em alta a notação da dívida soberana, de A- para A, com perspetiva positiva. A Moody’s é a próxima a avaliar Portugal, a 16 de maio.

(notícia atualizada às 21h23)

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“Revolução colorida” visa derrubar o Governo, diz presidente sérvio

  • Lusa
  • 14 Março 2025

Estudantes universitários têm chegado de todo o país a Belgrado para participarem na manifestação de sábado, à qual se prevê a adesão de dezenas de milhares de pessoas.

O Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, acusou os protestos dos últimos meses de visarem o derrube do Governo com “uma revolução colorida”, apesar dos seus esforços para esclarecer a tragédia mortal de Novi Sad e satisfazer as exigências da população. “Em meados de dezembro, sabíamos que não seria suficiente e que nunca nada seria suficiente, porque o objetivo era uma revolução colorida”, afirmou esta sexta-feira o Presidente da Sérvia num discurso à nação.

Milhares de pessoas reuniram-se em Belgrado, a capital da Sérvia, na véspera de uma grande manifestação antigovernamental que decorrerá na capital do país, apesar dos avisos oficiais de que se prevê violência e dos alarmes do Governo destinados a dissuadir os manifestantes de comparecerem.

Estudantes universitários têm chegado de todo o país a Belgrado para participarem na manifestação de sábado, à qual se prevê a adesão de dezenas de milhares de pessoas. O protesto é visto como o culminar de meses de manifestações contra a corrupção no país dos Balcãs e um teste ao Governo de direita do Presidente Aleksandar Vucic, que tem enfrentado um crescente descontentamento popular.

Vucic advertiu que esta mobilização é “ilegal”, mas prometeu respeitar o direito dos cidadãos de protestar pacificamente. “Somos um país claramente democrático”, afirmou Vucic, criticando países como a Alemanha e a França de “usarem cassetetes” em contextos semelhantes.

O Presidente sérvio garantiu que os participantes poderão manifestar-se pacificamente, mas que os organizadores terão de enfrentar as consequências legais de terem convocado manifestações sem autorização e os eventuais distúrbios que possam surgir. “O Estado da Sérvia tomará todas as medidas necessárias para garantir a paz. Aqueles que perturbarem a paz serão detidos e severamente punidos”, sublinhou Vucic, que fez um apelo “a todos os cidadãos da Sérvia” para que não provoquem distúrbios.

“Esqueçam esses jogos sobre a rendição da polícia, do exército, essas histórias infantis de revoluções coloridas. É demasiado estúpido”, frisou Vucic.

Nos últimos meses, os estudantes e os partidos da oposição têm pedido a demissão do Presidente sérvio, após o colapso do telhado de uma estação de comboios na cidade de Novi Sad, que causou a morte de 15 pessoas e que serviu como meio de expor outras reivindicações da sociedade sérvia.

O Governo tentou pacificar os manifestantes com a aprovação de novas leis ou demitindo altos funcionários, como o primeiro-ministro Milos Vucevic e o ministro da Construção e dos Transportes Goran Vesic.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 162 milhões de euros

  • ECO
  • 14 Março 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 162 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 162 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 14 de março:

Números: 8, 10, 33, 35 e 49

Estrelas: 2 e 9

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EDP volta a contestar CESE em 2024 e não paga 47,7 milhões

  • Lusa
  • 14 Março 2025

A 31 de dezembro de 2024, a EDP registou um custo com a CESE de 47,7 milhões de euros, face aos 49,3 milhões de euros de 2023.

A EDP voltou a contestar o pagamento da contribuição extraordinária para o setor energético (CESE), em 2024, à imagem do que tinha feito em 2023, sendo que no ano passado este valor ascendia a 47,7 milhões de euros.

O grupo lembrou que, entre 2014 e 2022 pagou mais de 558 milhões de euros de CESE. Assim, a 31 de dezembro de 2024, a EDP registou um custo com a CESE de 47,7 milhões de euros, face aos 49,3 milhões de euros de 2023, adiantou.

No entanto, “tratando-se de um tributo de duvidosa constitucionalidade – tendo inclusive o Tribunal Constitucional já emitido decisões nesse sentido relativamente a alguns operadores do setor elétrico –, a EDP decidiu não realizar o seu pagamento e contestar a sua legalidade”, explicou.

A EDP lembrou que a CESE foi aprovada a 31 de dezembro de 2013, “com o objetivo de financiar mecanismos que promovam a sustentabilidade sistémica do setor energético, através da constituição de um fundo que visa contribuir para a redução da dívida tarifária e para o financiamento de políticas sociais e ambientais do setor energético”. O imposto “tem vindo a ser sucessivamente prorrogado”, indicou.

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Troço Mangualde-Celorico da Beira da Linha da Beira Alta reabre a 30 de março

  • Lusa
  • 14 Março 2025

Já “a abertura completa à operação da linha até à Pampilhosa", concelho da Mealhada, "será possível assim que se conclua o conjunto de vistorias necessárias à emissão de certificados", indica a IP.

O troço entre Mangualde e Celorico da Beira da linha ferroviária da Beira Alta vai reabrir no dia 30 de março, confirmou, esta sexta-feira, a Infraestruturas de Portugal (IP) e a CP – Comboios de Portugal. “A abertura do troço da Linha da Beira Alta entre as estações de Mangualde [distrito de Viseu] e Celorico da Beira [distrito da Guarda] irá ocorrer no dia 30 de março”, adiantou a IP numa nota enviada à agência Lusa.

Carlos Fernandes, vice-presidente da empresa, tinha revelado esta semana que esta ligação iria abrir até ao final do mês. “Até 31 de março, temos previsto já abrir o troço entre Celorico e Mangualde. O resto [Mangualde-Pampilhosa] abrirá assim que estiverem concluídos os processos de segurança que são obrigatórios por lei e que já não pertencem à Infraestruturas de Portugal”, afirmou o responsável à agência Lusa, no dia 11, em Leiria, à margem de uma reunião com a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

Volvidos três dias, a IP reitera que as obras de modernização da Linha da Beira Alta serão concluídas, “na sua totalidade, até ao final do mês de março”.

Já “a abertura completa à operação da linha até à Pampilhosa [concelho da Mealhada], incluindo a nova concordância de ligação à Linha do Norte, será possível assim que se conclua o conjunto de vistorias necessárias à emissão de certificados de conformidade no âmbito da regulamentação nacional de aplicação ferroviária (regras nacionais) para a Diretiva (UE) 2016/797 – Interoperabilidade do sistema ferroviário europeu”, lê-se ainda na nota.

A IP sustenta que estes certificados são necessários “sempre que uma nova linha entra ao serviço ou, no caso de grandes modernizações, com longas paragens, como é a situação da Linha da Beira Alta”. Já o início da exploração pelos operadores ferroviários fica dependente “da realização de marchas de formação de maquinistas”, acrescenta.

O troço Mangualde-Celorico da Beira será o terceiro a reabrir na Linha da Beira Alta, totalmente encerrada à circulação de comboios desde 19 de abril de 2022. Até agora foram abertos os troços Vilar Formoso-Guarda e Guarda-Celorico da Beira, este último a 25 de novembro de 2024.

Fica a faltar o troço entre Mangualde e Pampilhosa, que vai repor “toda a condição de circulação” da Linha da Beira Alta. Até ao restabelecimento da circulação em toda a extensão desta ferrovia e, “por forma a minimizar os impactos negativos, vão continuar a ser assegurados transportes rodoviários alternativos aos clientes da CP”.

A renovação integral da Linha da Beira Alta (193 quilómetros entre Pampilhosa e fronteira de Vilar Formoso) é considerada uma das obras fundamentais do Corredor Internacional Norte e destina-se a permitir uma ligação ferroviária para passageiros e mercadorias mais segura e rápida entre o Centro e o Norte do país e a fronteira com Espanha.

O investimento previsto para a modernização desta ligação ferroviária é de 600 milhões de euros. A linha encerrou a 19 de abril de 2022 por um período anunciado de nove meses e deveria reabrir em janeiro de 2023. A Infraestruturas de Portugal veio depois a anunciar como data provável novembro de 2023, prazo que foi novamente alterado, passando a ser junho de 2024, que também não se concretizou.

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Troféu da Liga Portugal Betclic inicia roadshow à boleia de Pedro Fernandes

  • + M
  • 14 Março 2025

Sob o mote “Liga Betclic e manda vir o Troféu”, os adeptos podem ligar e propor um destino para para o troféu. Criatividade é da Dentsu.

Com o aproximar do final do campeonato português de futebol, a Betclic, que dá naming à competição, está a dar início a um roadshow do troféu à boleia de Pedro Fernandes.

O humorista e apresentador foi o escolhido pela marca para ser a cara da campanha que vai levar o troféu da Liga Portugal Betclic a “locais que não costumam receber o brilho das grandes competições, mas onde o amor ao futebol é absoluto“. No final da época, a viagem de Pedro Fernandes culminará com a entrega do troféu ao campeão da Liga Portugal Betclic 2024/2025.

O lançamento da iniciativa é acompanhado por uma campanha que marca presença em televisão, out-of-home, rádio e digital. A criatividade é da Dentsu Creative Portugal, a produção da Krypton, e o planeamento de de meios da OMD.

Esta campanha da Liga Portugal Betclic é mais uma demonstração de como procuramos ser inovadores, promovendo o nosso compromisso para com o desporto, os clubes e, em especial, os adeptos. Através do seu amor e paixão, são o 12º jogador em qualquer estádio durante toda a época — pelo que que também aqui quisemos que fossem uma peça fundamental”, diz Tiago Simões, country manager da Betclic, citado em comunicado.

É sob o mote “Liga Betclic e manda vir o Troféu”, que os adeptos podem assim ligar para o número 808 200 200 para propor um destino e apresentar uma boa razão para a deslocação. “Desde casamentos, aniversários, despedidas de solteiro ou até mesmo reuniões de condomínio, a Liga Portugal Betclic encarregar-se-á de, em nome do futebol e de todos os adeptos que o vivem apaixonadamente, levar o Troféu a cada canto do país”, refere-se em nota de imprensa.

“Gravar esta campanha foi uma aventura. Entrar no papel de estafeta do troféu e dar o pontapé de saída para esta viagem foi divertido e especial. Agora, cabe aos adeptos decidir para onde ele vai a seguir – e isso é que torna esta iniciativa única”, diz, por sua vez, Pedro Fernandes.

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Remuneração da gestão executiva da EDP desce para 8,45 milhões em 2024

O CEO Miguel Stilwell arrecadou 2,3 milhões de euros, seguido do CFO Rui Teixeira e Ana Paula Marques, com 1,58 milhões de euros cada.

A Comissão Executiva da EDP, liderada por Miguel Stilwell de Andrade, recebeu no seu conjunto 8,45 milhões de euros no ano de 2024, uma descida face aos 10,25 milhões relativos a 2023.

A informação consta do Relatório de Remunerações que foi publicado esta sexta-feira no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), responsável pela regulação dos mercados de capital.

Os 8,45 milhões de euros entregues à Comissão Executiva em 2024 foram repartidos pelos cinco membros. O CEO, Miguel Stilwell de Andrade, teve direito a 1.105.066 euros de remuneração fixa, seguido dos 976.208 euros que couberam a Pedro Vasconcelos. Os restantes três membros, Ana Paula Marques, Vera Pinto Pereira e Rui Teixeira, auferiram um valor fixo de cerca de 754 mil euros cada um.

Já na remuneração variável, o CEO arrecadou 2,3 milhões de euros, o CFO Rui Teixeira 1,58 milhões de euros, em linha com Ana Paula Marques. A Vera Pinto Pereira coube receber 1,57 milhões de euros e, finalmente, Pedro Vasconcellos auferiu de 1,39 milhões de euros.

A remuneração média dos trabalhadores da EDP está nos 4.541 euros, acima dos 4.364 euros do ano anterior, e apresentando uma trajetória ascendente desde 2020.

No que diz respeito ao presidente do Conselho Geral e de Supervisão, António Lobo Xavier, desde a respetiva nomeação em abril de 2024, recebeu cerca de 430.000 euros. A remuneração conjunta dos membros deste conselho, contudo, segue em contraciclo com a da gestão: somou 2,29 milhões de euros em 2024, acima dos 2,04 milhões de euros de 2023. Desde 2019 que a tendência é de um crescimento modesto, com exceção de um pequeno recuo em 2022 e da estagnação a que se assistiu em 2023. Em 2019, a remuneração deste Conselho fixava-se nos 1,84 milhões de euros.

Lobo Xavier escreve, numa mensagem introdutória que consta do Relatório Anual do Conselho Geral de Supervisão, também publicada esta sexta-feira, que a EDP passará agora por “um tempo de menor crescimento”, mas afirma-se seguro de que, no futuro, haverá “um melhor crescimento”.

No preciso momento em que as indefinições de mercado se dissiparem, a EDP estará pronta para acelerar novamente no crescimento e na liderança da transição energética“, prevê. A Assembleia Geral Anual está a ser convocada para o próximo dia 10 de abril.

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Canadá “nunca fará parte dos EUA”, garante novo primeiro-ministro

  • Lusa
  • 14 Março 2025

Mark Carney, que tomou posse como chefe do governo canadiano esta sexta, escolhe Paris e Londres para as primeiras visitas oficiais. "A América não é o Canadá", disse o antigo banqueiro central.

O novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, garantiu esta sexta-feira que o Canadá “nunca fará parte dos Estados Unidos”, no seu primeiro discurso oficial e quando o país procura reagir às ameaças do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Nunca, jamais, de forma alguma, faremos parte dos Estados Unidos”, assegurou Carney, respondendo às repetidas insinuações de Trump sobre a possibilidade de tornar o Canadá o 51.º estado dos EUA. “A América não é o Canadá. (…) Somos fundamentalmente um país muito diferente”, explicou o novo chefe de Governo, acrescentando, contudo, que respeita os Estados Unidos e que procurará formas de trabalhar com Trump.

Carney disse que está pronto para se reunir com o líder dos Estados Unidos se este mostrar respeito pela soberania canadiana. O primeiro-ministro do Canadá informou que não planeia visitar Washington nos próximos tempos, mas confirmou que espera ter uma conversa telefónica com Trump em breve.

O Presidente [Trump] é um empresário e negociador de sucesso. Somos o seu maior cliente em muitos setores. Os clientes esperam respeito e trabalho em conjunto de forma comercial adequada”, disse Carney. O chefe de Governo do Canadá confirmou que vai viajar para a Europa para se encontrar com o Presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, nos próximos dias.

“Devemos diversificar os nossos parceiros comerciais e reforçar a nossa segurança ao fazê-lo”, disse Carney. O economista Mark Carney tornou-se o 24.º primeiro-ministro do Canadá, substituindo Justin Trudeau, depois de ter sido empossado numa cerimónia em Otava.

Trump impôs tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio do Canadá e está a ameaçar com tarifas mais abrangentes sobre todos os produtos canadianos a partir de 2 de abril. A guerra comercial dos EUA e a conversa de Trump sobre tornar o Canadá o 51.º estado dos EUA enfureceram os canadianos, que estão a vaiar o hino americano nos jogos de basquetebol e de hóquei no gelo, nos campeonatos comuns.

Muitos canadianos estão também a cancelar viagens para sul da fronteira e outros estão a evitar comprar produtos norte-americanos, como sinal de protesto para com as atitudes de Trump.

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