Movimento no aeroporto da Madeira condicionado devido ao vento

  • ECO
  • 17 Agosto 2024

O vento está a condicionar no final da tarde deste domingo o movimento de descolagens e aterragens no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo.

O vento está a condicionar no final da tarde deste domingo o movimento de descolagens e aterragens no Aeroporto Internacional da Madeira – Cristiano Ronaldo, de acordo com a página da ANA – Aeroportos de Portugal. Segundo a informação disponibilizada, às 19h50 tinham sido cancelados dois voos, um da Eurowings proveniente de Dusseldorf e outro da Ryanair oriundo do Porto.

Outros dois aviões, um da TAP com origem em Lisboa e outro da Entre Air, de Katowice (Polónia), tiveram de divergir para outros aeroportos.

O movimento no aeroporto da ilha da Madeira decorreu com normalidade até cerca das 18h30.

As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) apontavam para “vento fraco a moderado de nor-nordeste, soprando forte até aos 45 quilómetros horários, em especial nas terras altas e nos extremos leste e oeste na ilha da Madeira”, situação meteorológica que se manterá nos próximos dias.

O IPMA também colocou todas as regiões da ilha da Madeira sob aviso laranja, enquanto o nível amarelo vigora no Porto Santo.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.

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Alemanha prevê reduzir ajuda militar à Ucrânia para metade em 2025

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

A Alemanha prevê reduzir para metade a ajuda militar à Ucrânia no próximo ano, contando que a rentabilização de ativos russos congelados possa apoiar Kiev, segundo a proposta de Orçamento para 2025.

A Alemanha prevê reduzir para metade a sua ajuda militar à Ucrânia no próximo ano, contando que a rentabilização de ativos russos congelados possa apoiar Kiev, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2025.

De acordo com uma fonte parlamentar citada pela agência AFP, confirmando o que foi noticiado pela imprensa, o Governo de Olaf Scholz, que procura fazer poupanças, não prevê “qualquer ajuda suplementar” aos quatro mil milhões de euros incluídos no Orçamento do próximo ano para a ajuda militar à Ucrânia. Este ano, a ajuda de Berlim, o segundo maior contribuinte depois dos Estados Unidos da América (EUA), ascende a oito mil milhões de euros.

Para compensar a redução, a Alemanha conta com a criação, no âmbito do G7 (grupo das sete maiores economias) e da União Europeia, de “um instrumento financeiro que utilize os ativos russos congelados”, acrescentou uma fonte do Ministério das Finanças. “A ajuda bilateral alemã mantém-se ao mais alto nível, mas está a contar com a eficácia deste instrumento”, indicou a mesma fonte.

Os aliados da Ucrânia estão a trabalhar há vários meses num plano para utilizar uma parte dos 300 mil milhões de dólares em ativos russos congelados em todo o mundo para apoiar Kiev na sua guerra contra o exército russo.

Em meados de junho, foi alcançado um “acordo político” entre os países do G7 sobre uma proposta dos EUA para financiar um empréstimo de 50 mil milhões de euros à Ucrânia. Berlim “parte do princípio de que estes fundos estarão disponíveis a partir de 2025”, disse à AFP a fonte parlamentar.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

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Reporte verde cria nova indústria e PME já sentem o peso<span class='tag--premium'>premium</span>

As exigências de reporte ESG estão a criar uma “nova indústria”, que vem responder às necessidades das empresas que reportam. Um processo pesado, sobretudo para as PME.

Este artigo integra a 7.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.A sustentabilidade está a criar desafios às empresas, que têm de lidar com muitas novas exigências, em particular no que diz respeito ao reporte. As grandes empresas já estão a braços com a regulação, e as pequenas e médias empresas (PME) seguem-se “na fila”, sendo que nestas esperam-se grandes dificuldades, sobretudo ao nível dos custos. Em paralelo, para dar resposta a este aperto, estão a multiplicar-se as soluções para apoiar as empresas. Há quem já fale numa “nova indústria”. Em 2024, as exigências de sustentabilidade que recaem sobre as empresas vêm de duas frentes. Por um lado, da diretiva que regula o reporte de sustentabilidade e impõe a divulgação de mais informação no âmbito ESG (ambiental, social e de

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Pensões? Governo “está a pedalar com responsabilidade”

  • ECO
  • 17 Agosto 2024

Luís Montenegro rejeita as críticas de eleitoralismo na atribuição de um apoio extraordinário os pensionistas entre 100 e 200 euros já em outubro.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou que o Governo “está a pedalar com responsabilidade” e rejeitou que os apoios anunciados visem “bonitos financeiros” ou resultados eleitorais. Presente junto ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa, para dar o sinal de partida no Pedala Portugal Bike Tour 2024, no mesmo dia em que a Volta à Espanha em ciclismo (La Vuelta) arranca de Lisboa, Luís Montenegro afirmou que os apoios anunciados na ‘reentré’ política do PSD não constituem eleitoralismo, ao contrário do que argumenta o maior partido da oposição, o PS.

Nós estamos a pedalar em várias frentes, mas estamos a pedalar com responsabilidade para não irmos contra nenhuma parede, para não cairmos da bicicleta, para não termos nenhuma escorregadela e faremos sempre isso com base em critérios de responsabilidade, de equilíbrio orçamental”, e “não temos uma postura de, em primeiro, castigar o povo com impostos, com contribuições, com adiamento de investimentos públicos para depois apresentar bonitos financeiros”, afirmou Luís Montenegro, comparando a gestão política com o ciclismo.

“O fim último da política é o bem-estar das pessoas. Nós queremos um país que seja um país desenvolvido, que cria muita riqueza, queremos um país onde o trabalho e a criação de riqueza não paguem tantos impostos, mas também queremos distribuir quando ela estiver na nossa esfera de disponibilidade, sem penalizar” o desenvolvimento do país, acrescentou. Segundo o primeiro-ministro, “este Governo não fala nem para as corporações, nem para os partidos políticos, fala para o país e para as pessoas”.

Salientando que, como Governo de minoria, o executivo PSD/CDS está no “debate político e público” com “toda a humildade democrática e toda a cultura democrática”, Montenegro recusou “governar o país a pensar naquilo que dizem os responsáveis por instituições, organizações ou mesmo partidos políticos”.

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Banco de Portugal “avalia impactos” de eventual aumento de comissões no MB Way

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

O Banco de Portugal está "a acompanhar" o tema das comissões no MB Way e "a avaliar os respetivos impactos", após a Deco ter alertado para o risco de aumento dos custos associados a este serviço.

O Banco de Portugal (BdP) está “a acompanhar” o tema das comissões no MB Way e “a avaliar os respetivos impactos”, após a Deco ter alertado para o risco de aumento dos custos associados a este serviço. Em causa estão notícias recentes segundo as quais a SIBS – gestora da rede Multibanco e do serviço MB Way – pretende permitir que este último possa ser associado a contas de pagamento, além da solução que já existe de associar a cartões de pagamento, o que levou a Deco — Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor a alertar para o risco de aumento nas comissões neste novo regime de transferências entre contas.

Questionado pela agência Lusa, o BdP respondeu, por escrito, que a instituição “se encontra a acompanhar o tema e a avaliar os respetivos impactos”.

Na quinta-feira, também em resposta à Lusa, o Ministério da Economia disse igualmente estar a acompanhar “atentamente” a questão para “garantir a defesa dos interesses dos consumidores”, admitindo ajustar a legislação em vigor.

“No que diz respeito à política de defesa do consumidor, o Ministério da Economia, através da Direção-Geral do Consumidor, acompanha atentamente a temática das comissões e colaborará com o regulador, designadamente por via da participação no Fórum para os Sistemas de Pagamentos, com o objetivo de garantir a defesa dos interesses dos consumidores”, referiu. Segundo avançou, este acompanhamento inclui “a avaliação da necessidade de eventual ajustamento da legislação em vigor”.

Na quarta-feira, a Deco manifestou “preocupação” com o “risco de aumento de comissões” no serviço MB Way na sequência do novo regime de transferências entre contas de pagamentos e anunciou ter enviado uma carta aos ministérios da Economia e das Finanças “solicitando uma avaliação e intervenção urgentes para adequar a legislação e manter a proporcionalidade nas comissões aplicáveis a transferências MB Way”.

“A associação do MB Way a contas irá significar que as transferências entre utilizadores serão consideradas transferências imediatas”, pelo que “poderão estar sujeitas ao preçário aplicável a essas transferências e não sujeitas aos limites aplicáveis a transferências entre cartões, como acontece presentemente, e em caso de ultrapassar as transações gratuitas, de 0,2% em caso de cartão de débito e 0,3% em caso de cartão de crédito”, explicou a associação em comunicado.

Caso venha a ser este o valor cobrado nas transferências MB Way em regime entre contas, a Deco destaca que se tratará de “um aumento brutal para as comissões naquele que é o valor médio das transferências MB Way, de aproximadamente 40 euros, passando de perto de 10 cêntimos para 80 cêntimos ou acima de um euro”.

“Este valor será totalmente desproporcionado, contrário à legislação, e prejudicando os interesses dos consumidores no MB Way, produto bem recebido e adotado pelos portugueses, e para o qual se deve evitar a aplicação de comissões desproporcionais”, sustenta.

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Nove hospitais com 11 urgências encerradas no dia de hoje, maioria na Grande Lisboa

  • Lusa
  • 17 Agosto 2024

Nove hospitais têm hoje 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Nove hospitais têm este sábado 11 serviços de urgência encerrados, nas áreas de Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, segundo as Escalas de Urgência do Serviço Nacional de Saúde (SNS). De acordo com a informação publicada no Portal do SNS às 08h00, o maior impacto é sentido na Grande Lisboa, com vários serviços encerrados. A Direção Executiva do SNS apela à população para “ligar sempre para a Linha SOS Grávida [808 24 24 24] antes de se deslocar a um serviço de urgência de Ginecologia“.

Os hospitais Beatriz Ângelo (Loures) e Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) são os únicos a terem dois serviços de Urgência encerrados: Obstetrícia/Ginecologia e Pediatria.

Na região de Lisboa, os hospitais Garcia de Orta (Almada) e São Francisco Xavier (Lisboa Ocidental) têm encerradas a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia, enquanto o hospital de São Bernardo (Setúbal) encerrou a Urgência Pediátrica.

A norte, o hospital de Chaves encerrou a Urgência Pediátrica e, no centro, os hospitais de Santo André (Leiria) Dr. Manoel Constâncio (Abrantes) têm fechados os respetivos serviços de Urgência de Obstetrícia e Ginecologia.

No sul, o único condicionamento registado é no hospital de Portimão, que encerrou a sua Urgência de Obstetrícia.

Ainda na capital, a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) está referenciada todo o dia e a Urgência Pediátrica da mesma unidade de saúde está condicionada entre as 00h00 e as 08h00 e entre as 20h00 e as 24h00.

O serviço de Pediatria do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) está referenciado entre as 00:00 e as 08:00 e as 20h00 e as 24h00 enquanto a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia da mesma unidade de saúde tem as mesmas limitações entre as 00h00 e as 24h00.

Mais a norte, a Urgência Pediátrica do Serviço de Atendimento Complementar de Pediatria Viseu, da Unidade Local de Saúde (ULS), está referenciada entre as 09h45 e as 23h00.

A Urgência de Obstetrícia do Hospital de Santa Maria está referenciada todo o dia para receber casos indicados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica.

Durante estes períodos os serviços classificados como referenciados estão reservados às urgências internas e aos casos referenciados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e pela linha SNS 24.

 

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Empresas portuguesas sobem ao pódio nos Jogos Olímpicos. Caiaques da Nelo ganharam o ouro

Uma empresa de Vila do Conde fundada por um antigo atleta detém a “hegemonia” dos Jogos Olímpicos na canoagem. Em Águeda, a Miranda Bike lançou Iúri Leitão no ciclismo de pista.

Os Jogos Olímpicos de 2024 tiveram quatro atletas de Portugal a subirem ao pódio. Um deles, o ciclista Iúri Leitão, fez história ao tornar-se o primeiro português duplamente medalhado numa mesma edição da competição. Mas, além de desportistas, houve algumas empresas sediadas em território nacional a “conquistar” medalhas em Paris.

O maior destaque é a Nelo Kayaks, empresa de Vila do Conde que, segundo a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), foi responsável pelo fabrico de 80% dos 140 caiaques que estiveram em competição na capital francesa entre 26 de julho e 11 de agosto.

Na verdade, a companhia – que conta com 180 funcionários e da qual 99% da produção tem o estrangeiro como destino – é já uma “veterana” dos Jogos Olímpicos. Desde 2004, ano em que Atenas acolheu o evento, é a fornecedora oficial na modalidade de velocidade na canoagem, desporto em que Portugal tem no currículo duas medalhas (prata em K2 1.000 metros masculinos, em Londres 2012, e bronze em K1 1.000 metros masculinos, em Tóquio 2020).

Porém, a primeira medalha olímpica conquistada pela Nelo Kayaks data de 1996, quando a competição se realizou na cidade norte-americana de Atlanta. A partir daí, já conseguiu 137 medalhas, incluindo as de Paris, mas foi na edição de 2016, no Rio de Janeiro, que alcançou mais sucesso, com os seus caiaques e canoas de alto desempenho a subirem ao pódio por 27 vezes.

Em declarações ao ECO, fonte da empresa vila-condense detalhou que, nos Jogos deste ano, a Nelo arrecadou “20 medalhas em 30 possíveis”, enquanto uma concorrente polaca conquistou sete e uma alemã conseguiu três. Ou seja, a fábrica localizada no Canidelo e fundada em 1977 por Manuel Ramos, um antigo atleta que foi o primeiro campeão nacional de canoagem em Portugal, “mantém a hegemonia” no palco olímpico, sublinhou.

Fernando Pimenta venceu a medalha de bronze em K1 1.000 metros masculinos nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em 2012, o canoísta português conquistou a prata em K2 1.000 metros masculinos, a par com Emanuel Silva.

Iúri Leitão pedalou no ciclismo de pista a partir de Águeda

No setor das duas rodas, responsável por metade das medalhas olímpicas portuguesas em Paris, a Carbon Team ganhou o ouro em duas ocasiões, ainda que através de atletas internacionais. Ao ECO, a empresa de Vouzela, que emprega 115 pessoas e exporta toda a produção, não revela quais as categorias, por uma questão de confidencialidade com os clientes.

Temos três quadros/bicicletas que participaram nos Jogos Olímpicos de Paris. A Carbon Team forneceu os quadros para essas bicicletas que participaram, mas não podemos revelar as marcas de bicicletas, os atletas e as modalidades. Dessas três bicicletas que participaram, duas ganharam medalhas de ouro“, apontou Emre Ozgunes, general manager da empresa que se afirma como a primeira na Europa a produzir quadros de bicicletas em fibras de carbono.

em Águeda está sediada a empresa que lançou o duplo medalhado Iúri Leitão no ciclismo de pista. A Miranda Bike, que emprega 210 trabalhadores e se assume como o maior fabricante europeu de componentes de transmissão para bicicletas, patrocinou a Miranda Mortágua, equipa à qual pertencia o ciclista em 2017, quando era ainda amador.

“Foi nesta equipa [Miranda Mortágua] que o Iúri Leitão começou a aprimorar a modalidade de ciclismo de pista”, que, nestes Jogos Olímpicos, lhe deu uma medalha de ouro na prova de Madison – juntamente com Rui Oliveira – e outra de prata em Omnium, conta ao ECO fonte oficial da empresa aguedense, que exporta cerca de 90% da sua produção, essencialmente para países do continente europeu.

Tendo em conta que Portugal é líder na produção de bicicletas na Europa, o ECO contactou outras empresas da indústria nacional das duas rodas para saber se estavam associadas de alguma forma aos Jogos Olímpicos. A SRAM, com sede nos EUA, mas que tem uma fábrica na Pedrulha, em Coimbra, e é a maior fabricante europeia de correntes para bicicletas, não respondeu até à publicação deste artigo, assim como a Polisport, da Carregosa, e a gaiense RTE.

Apenas fonte da Rodi Cycling disse desconhecer se as bicicletas usadas por atletas na capital francesa tinham componentes fabricadas por si. E, apontando uma publicação da Iniciativa Liberal nas redes sociais, que dava conta de que a empresa de Aveiro era uma de oito companhias portuguesas que subiram ao pódio nestes Jogos Olímpicos, argumentou que se tratava de “aproveitamento político” para dar destaque ao cluster português no setor.

“É um mal-entendido. Nós produzimos quadros de bicicleta em alumínio e as bicicletas que os atletas usam nos Jogos Olímpicos utilizam quadros em carbono”, afirmou, por sua vez, o CEO da aguedense Triangle’s, João Paulo Oliveira, acerca da publicação dos liberais, que assinalava os “campeões da economia, da indústria, da produção, da investigação, do design, da inovação e da exportação”.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 73 milhões

  • ECO
  • 16 Agosto 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 73 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 73 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 16 de agosto:

Números: 15, 17, 29, 45 e 49

Estrelas: 1 e 10

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Fogo no Prior Velho agrava-se e mobiliza 108 bombeiros

  • Lusa
  • 16 Agosto 2024

As chamas já consumiram um número indeterminado de viaturas e propagaram-se a outros carros. A situação "complicou-se, pois as chamas propagaram-se a mais veículos", segundo os bombeiros.

O incêndio que lavra num armazém de viaturas no Prior Velho alastrou a mais viaturas, obrigando os bombeiros a mobilizar mais meios para o local, num total de 108 bombeiros e 39 veículos, disse à Lusa fonte oficial.

Cerca das 19:30, o fogo estava a ser combatido por 52 bombeiros auxiliados por 19 viaturas, mas a situação “complicou-se, pois as chamas propagaram-se a mais veículos”, acrescentou Pedro Dias, do Comando Sub-regional de Lisboa do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

As chamas já consumiram um número indeterminado de viaturas e propagaram-se a outros carros, estando a ser mobilizados para o local veículos de combate com espuma e veículos com autoescadas (meios elevatórios), frisou.

O alerta para o fogo, que está a consumir um armazém de veículos de aluguer na zona industrial do Prior Velho, foi dado por chamada telefónica, às 17:58. Não há registo de danos pessoais, nem de alastramento das chamas a armazéns próximos, concluiu Pedor Dias.

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Governo dispensa Alojamento Local de aval do condomínio para se instalar num prédio de habitação

Atualmente, os proprietários de um imóvel destinado a habitação têm de autorizar por unanimidade a abertura da atividade. Projeto de diploma retira esta possibilidade e delega na câmara a decisão.

O Governo vai dispensar os donos de Alojamento Local (AL) de autorização prévia do condomínio para poderem abrir a atividade num prédio destinado à habitação, de acordo com o projeto de decreto-lei do Governo, aprovada no Conselho de Ministros de 8 de agosto e enviado para consulta e análise da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e dos Governos dos órgãos próprios das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

Neste momento, só é possível instalar uma unidade de AL num apartamento de um imóvel, em regime de propriedade horizontal, que se destine, no título constitutivo, a habitação, se o condomínio aprovar por unanimidade a mudança de utilização do prédio, de acordo com as alterações introduzidas ao regime jurídico do AL pelo anterior Governo ao abrigo do pacote Mais Habitação.

“Sempre que o estabelecimento de alojamento local seja registado em fração autónoma de edifício em regime de propriedade horizontal que se destine, no título constitutivo, a habitação, deve o registo ser precedido de decisão do condomínio para uso diverso de exercício da atividade de alojamento local”, determina a lei n.º 56/2023 de 6 de outubro. E, acrescenta, que essa “decisão” tem de ser aprovada por unanimidade.

Esses dois pontos são revogados no projeto de decreto-lei do Executivo de Luís Montenegro. Assim, e caso o diplome mantenha esta redação, será possível abrir atividade de AL num prédio destinado a habitação sem pronúncia prévia dos proprietários e alteração do uso no título constitutivo. “Esta capacidade para travar a instalação de alojamentos locais será eliminada. Trata-se de uma alteração importante”, sinalizou ao ECO o advogado José Nunes, da CMS Portugal, especializado em Direito Imobiliário e do Urbanismo.

A este respeito, o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC), Vítor Amaral, lembrou que “um acórdão de 2022 do Supremo Tribunal de Justiça, uniformizador de jurisprudência, considerou que os alojamentos locais abertos em prédios destinados a habitação são ilegais, o que levou à corrida aos tribunais”. “O pacote Mais Habitação acabou por transpor esse entendimento para a lei, que agora o Governo atual quer eliminar”, sublinhou.

O acórdão em causa concluiu que, “no regime da propriedade horizontal, a indicação no título constitutivo, de que certa fração se destina a habitação, deve ser interpretada no sentido de nela não ser permitida a realização de alojamento local”.

Vítor Amaral receia, no entanto, que “os condomínios possam voltar a usar esse acórdão para impedir novos alojamentos locais”. Mas o advogado José Nunes esclarece que “as decisões dos tribunais superiores uniformizadores de jurisprudência já deixaram há muitos anos de ter força obrigatória geral”. Ou seja, “os juízes podem ou não seguir essa orientação em novas sentenças”, completa.

Depois de instaladas as unidades de AL, os condomínios continuam a poder solicitar o encerramento da atividade, mas terão de fundamentar esse pedido, obrigação que não é necessária atualmente, e a decisão final caberá ao presidente do município. A lei em vigor permite que dois terços da permilagem do condomínio determinem unilateralmente o fecho de um AL, um poder que este Governo pretende retirar.

“O encerramento de estabelecimentos de alojamento local em frações autónomas de edifícios continua a ser possível. No entanto, a decisão sobre o cancelamento do registo deixa de ser unilateral, passando a ser negociada entre vários intervenientes como o presidente da câmara, o representante do condomínio, o titular do estabelecimento de AL e o provedor do AL, com o objetivo de obter um acordo que satisfaça todas as partes envolvidas”, explicou ao ECO fonte oficial do gabinete do Ministério das Infraestruturas e Habitação.

De acordo com a proposta legislativa, “no caso de a atividade de alojamento local ser exercida numa fração autónoma de edifício, ou parte de prédio suscetível de utilização independente, a assembleia de condóminos pode opor-se ao exercício da atividade de alojamento local na referida fração, através de deliberação fundamentada e aprovada por mais de metade da permilagem do edifício, com fundamento na prática reiterada e comprovada de atos que perturbem a normal utilização do prédio, bem como de atos que causem incómodo e afetem o descanso dos condóminos, solicitando, para o efeito, uma decisão do presidente da câmara municipal territorialmente competente que, por sua vez, em alternativa ao cancelamento imediato do registo do estabelecimento de AL, pode convidar as partes a obterem um acordo”, detalha o gabinete do ministro Miguel Pinto Luz.

Neste momento, é exigido que dois terços (66%) da permilagem do condomínio aprove o encerramento de AL e o Governo propõe baixar aquela fasquia para “mais de metade”. Porém, passa a existir um processo negocial, quando, agora, o efeito é imediato, nos 60 dias após a deliberação.

No âmbito da negociação entre as partes, “os regulamentos municipais podem prever a designação de um ‘provedor de alojamento local’ que apoie o município na gestão de diferendos entre os residentes, os titulares de exploração de estabelecimentos de AL e os condóminos”, indica a mesma fonte. Se, no final do processo negocial, o município determinar o cancelamento do AL, essa unidade terá de ficar encerrada pelo período de cinco anos.

Para o Ministério de Miguel Pinto Luz, “esta alteração elimina certas restrições gravosas e desproporcionadas e aposta na descentralização dos poderes de regulação da atividade de alojamento local para os municípios, cabendo a estes ajustar os regulamentos municipais à realidade local”. De salientar que “a proposta de diploma carece ainda de audição dos órgãos próprios das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP)”, ressalva o gabinete do ministro.

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AdC autoriza compra da Centro Comercial Torreshopping pelo Fundo Shoppings Iberia I

  • Lusa
  • 16 Agosto 2024

O Fundo Shoppings Iberia I, que comprou o Centro Comercial Torreshopping, detém ainda o centro comercial Tavira Gran Plaza, situado no Algarve.

A Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu adotar uma decisão de não oposição à compra da Centro Comercial Torreshopping pelo Fundo Shoppings Iberia I, adiantou esta sexta-feira, num comunicado no seu site.

Assim, o organismo deliberou “adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração notificada”, considerando que “a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.

“A operação de concentração em causa consiste na aquisição, pelo fundo Shoppings Iberia I – Fundo de Capital de Risco, gerido e representado pela entidade gestora Point Capital Partners – SCR, S.A. do controlo exclusivo da Centro Comercial designado por ‘Torreshopping’, situado em Torres Novas, bem como a respetiva operação, através da aquisição de 100% do capital social da sociedade DPPFB”, indicou.

A Point Capital Partners dedica-se à gestão de fundos de capital de risco, investimento imobiliário, empreendedorismo social e investimento alternativo especializado, através da gestão de organismos de investimento alternativo e de fundos específicos.

O Fundo Shoppings Iberia I detém o centro comercial Tavira Gran Plaza, situado no Algarve, de acordo com a informação disponibilizada.

A DPPFB “encontra-se ativa na compra e venda de imóveis, incluindo a revenda de imóveis adquiridos para esse fim, urbanização, construção e gestão de imóveis próprios ou de terceiros, elaboração de projetos e prestação de serviços relacionados com a atividade imobiliária, aquisição de participações ou unidades de participação noutras sociedades ou em fundos de investimento imobiliário, independentemente do seu objeto social”.

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Programa entre DGArtes e AIMA vai apoiar 10 projetos em periferias urbanas

  • Lusa
  • 16 Agosto 2024

O montante médio de financiamento vai ser de 49 mil euros (de uma verba total de 500 mil euros) e quatro projetos terão lugar na Grande Lisboa, três no Norte, um na Península de Setúbal.

O programa de apoio “Arte e Periferias Urbanas”, que resulta de uma parceria entre a Direção-Geral das Artes (DGArtes) e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), vai apoiar 10 projetos pelo país.

Em comunicado, a DGArtes anunciou que o montante médio de financiamento vai ser de 49 mil euros (de uma verba total de 500 mil euros) e quatro projetos terão lugar na Grande Lisboa, três no Norte, um na Península de Setúbal, outro no Oeste e Vale do Tejo e um no Alentejo.

Na apresentação do programa, em março em Lisboa, o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, destacou que o mesmo apresenta várias “singularidades”, entre as quais “a obrigatoriedade de parceria formal entre artistas profissionais com pelo menos uma entidade ou grupo informal não profissional de base local”.

Além disso, seria “valorizada a adequação do projeto artístico às características do território e a criação de projetos com a participação e o envolvimento total das comunidades”. “Não é uma simples participação. Não é para fazer de conta, é mesmo para que os artistas locais tenham aqui uma oportunidade de participação plena”, vincou.

O acompanhamento e avaliação do final do impacto do programa nos territórios “será feito pela DGArtes e um centro de investigação, neste caso da área de Sociologia”. Os territórios abrangidos por este programa de apoio não se limitam às chamadas periferias urbanas, como o nome poderia indicar, mas sim a locais “com concentração cumulativa de fragilidades materiais e sociais”.

Dada a inexistência de um mapeamento que identifique e caracterize, a nível nacional, estes locais, eles serão definidos pelos candidatos, “tendo por base a seleção de três das oito dimensões de caracterização dos territórios, identificadas no aviso de abertura”.

Entre essas oito dimensões “contam-se ausência ou dificuldade de acesso a equipamentos sociais, culturais ou artísticos de referência”, “número significativo de crianças e jovens em idade escolar a não frequentar a escola ou com elevada percentagem de insucesso, nomeadamente por abandono escolar”, “condições de habitabilidade deficientes ou precárias e deficientes condições de acesso ao abastecimento de água, saneamento e energia, designadamente em áreas de génese ilegal”, e “territórios marcados pelo estigma social, nomeadamente os que não são frequentados (ou evitados) por habitantes das zonas adjacentes”.

Os projetos deverão durar entre um ano e meio de dois anos e ser executados entre 1 de novembro deste ano e 31 de outubro de 2026.

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