Lançamento do AC75 começa a revelar os segredos e as inovações das equipas da America’s Cup

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

Com o NYYC American Magic e o Orient Express Racing prestes a revelar as suas obras-primas, quatro equipas já estão na linha de partida e adotaram soluções diferentes para desafios semelhantes.

Enquanto os neozelandeses e os italianos viram apenas uma pequena parte do seu potencial, com os seus foils e braços ainda um mistério, os suíços atraíram todas as atenções com os seus hidrofólios personalizados, que terão um grande impacto no seu desempenho e lhes permitiram descolar com uma brisa de 6,5 a 7,5 nós, uma melhoria impressionante do desempenho em relação aos barcos da primeira geração. A INEOS Britannia apresentou o seu barco, mas manteve os seus novos foils em segredo até ao lançamento.

Na popa, todas as equipas optaram por formas em T, enquanto na zona da proa as diferenças são mais acentuadas: desde o “bustle” de grande volume do INEOS Britannia aos perfis mais largos da proa, passando pelos braços do Luna Rossa Prada Pirelli e do Emirates Team New Zealand.

A zona do convés exigiu o máximo esforço dos projetistas e dos técnicos. Os italianos optaram por uma abordagem de carbono natural cuidadosamente modelada, moldando os módulos laterais uniformemente em direção ao convés e a popa até à travessa. A Emirates Team New Zealand faz o mesmo, com uma popa elíptica elevada que faz lembrar a palavra “aerodinâmica”. Para o Alinghi Red Bull Racing, os pormenores vão da proa à popa, com o que parecem ser saliências “Ventur” na proa para facilitar o fluxo de ar para a bujarrona e um cockpit aberto. O INEOS Britannia parece estar algures entre o italiano e o suíço, com os módulos laterais a misturarem-se com a popa.

As saliências no casco e no convés são evidentes em todos os modelos, mas talvez as maiores diferenças residam no tratamento das saliências e dos esqueletos que correm a meio do barco. O que se vê no AC75 suíço é quase semelhante ao International Moth, enquanto os neozelandeses e os italianos têm uma abordagem mais equilibrada e ponderada, dizem os especialistas no desporto.

O bustle do Emirates Team New Zealand percorre todo o comprimento do barco, subindo no último terço até à popa, permitindo que o leme fique pendurado por baixo. Os seus ângulos são muito acentuados, algo semelhantes à definição do INEOS Britannia, embora o seu “bustle” pare a alguns metros do topo da popa, o que significa que o mecanismo do leme está principalmente acima do convés.

Os suíços dispõem de um volume considerável à ré do seu bustle, com a vantagem adicional de terem os comandos do leme baixos e escondidos. O mesmo acontece com o Luna Rossa Prada Pirelli, cujo bustle refinado se estende a todo o comprimento do barco e, mais uma vez, o leme está escondido na parte inferior. Todos os barcos têm uma quilha que sobressai da proa com diferentes graus de profundidade.

Tripulação

Até agora, a disposição dos marinheiros é outro aspeto em que as equipas parecem estar de acordo, com todos os trimmers à frente, seguidos do timoneiro e dos dois ciclistas à popa. Um ecrã na proa do Alinghi Red Bull Racing confirma o seu objetivo aerodinâmico, enquanto os outros trimmers estão muito baixos, mais protegidos do vento que gerem. O mesmo acontece com os “cyclors”, as unidades de potência da 37ª America’s Cup, que permanecerão numa posição quase de contrarrelógio.

Em termos de controlo das velas, todas as equipas optaram por configurações de trincheiras, tanto na bujarrona como na vela grande. A Emirates Team New Zealand inovou e retirou todos os componentes de controlo do convés de popa para criar um sistema de controlo duplo que varia automaticamente de um lado para o outro e lhes dá o controlo final sobre as duas pontes da vela principal. Todos os sistemas de jib parecem controlos 3D submersos montados em calhas automáticas e todas as equipas ligaram a rotação do mastro ao sistema de vela principal.

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SHEIN, Zara e H&M lideram o mercado da moda online em Espanha

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

O estudo da consultora alemã ECDB revela ainda que o comércio eletrónico na Europa ultrapassará os 756 mil milhões de euros até 2027.

O comércio eletrónico na Europa continua a crescer e está a afirmar-se como um pilar fundamental da economia digital global. Embora países como a Noruega, o Reino Unido, a Alemanha e os Países Baixos estejam a liderar o processo, as economias mais pequenas do sul e do leste do continente revelam um potencial promissor.
Um estudo recente da empresa de consultoria alemã ECDB revelou que o mercado europeu do comércio eletrónico está a crescer de forma constante. Prevê-se que atinja o impressionante valor de 756 mil milhões de dólares até 2027. Este crescimento é apoiado por um aumento do número de utilizadores de comércio eletrónico B2C, que deverá ultrapassar os 550 milhões até 2024 e os 580 milhões até 2027.

Em termos de distribuição de receitas, a Irlanda, a República Checa e a Bélgica lideram o panorama europeu, seguidas de perto pelo Luxemburgo, Suécia e Dinamarca. A Espanha, embora não esteja entre os principais líderes, apresenta um mercado em crescimento que representa cerca de 5,7% do seu PIB total. Isto reflete o sólido progresso do comércio eletrónico no mercado espanhol e a sua contribuição para a evolução do panorama económico europeu.

Em relação à moda em linha, o gigante do comércio eletrónico Shein continua a ser o líder indiscutível, com uma excelente quota de mercado de 11%, como salienta o mesmo estudo. A estratégia centrada no cliente da empresa tem sido fundamental para oferecer preços mais acessíveis e prazos de entrega mais curtos, fatores-chave para o seu sucesso no exigente mercado espanhol.

A Zara ocupa o segundo lugar, com uma quota de 6%, contra 8% no ano anterior. A H&M desceu de 4% para 3%, ocupando o terceiro lugar no mercado espanhol da moda em linha. Entretanto, as restantes empresas conseguiram aumentar a sua quota de mercado de 76% para 80%.

O relatório ECDB destaca que a Shein liderou o mercado de moda online em Espanha durante 2023, com vendas líquidas de 660 milhões de euros, seguida pela Zara com 335 milhões de euros. Além disso, este domínio estende-se para além das fronteiras de Espanha, uma vez que a Shein também lidera os mercados em Itália, Portugal e Grécia.

A nível europeu, a Shein também domina com vendas líquidas online de 8,2 mil milhões de euros em 2023, seguida pela H&M com 3,85 mil milhões de euros. As marcas da Inditex Zara, Bershka e Pull Bear somaram 4 mil milhões de euros, consolidando a presença de Espanha no mercado europeu de moda online.

O sucesso da Shein em Espanha baseia-se na eficácia do seu modelo de negócio on-demand e numa estratégia de localização nos principais mercados europeus para melhorar a experiência do cliente. Recentemente, a empresa abriu um escritório em Madrid e levou a cabo iniciativas locais, como a abertura da sua maior loja pop-up em Espanha, localizada em Madrid desde 27 de abril, com o objetivo de se aproximar ainda mais do público espanhol.

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Lucros do banco do BCP em Moçambique aumentam 8,2% em 2023

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Do crédito total concedido pelo Millennium BIM, no final de 2023 pouco mais de 3% estava em situação de incumprimento, contra os 7,85% em 2022.

Os lucros do BIM Moçambique, do grupo português BCP, aumentaram 8,2% em 2023, face ao ano anterior, para 7.211 milhões de meticais (105,3 milhões de euros), segundo o relatório e contas consultado pela Lusa.

O Millennium BIM (Banco Internacional de Moçambique), um dos três maiores do país, tinha apresentado lucros de 6.613 milhões de meticais (96,6 milhões de euros) no exercício de 2022 e fechou o ano passado com 2.574 trabalhadores (+2,8%), mais de 1,9 milhões de clientes (quase mais de 100 mil num ano) e 195 balcões.

“Pese embora o cenário desafiador, o Millennium BIM mantém-se sólido e resiliente, sustentado por boa governação, gestão sã e prudente do risco e rigor no cumprimento dos normativos regulamentares”, lê-se na mensagem do conselho de administração no relatório e contas de 2023.

O banco aprovou uma proposta da administração para distribuir 82,5% dos lucros de 2023 em dividendos aos acionistas, liderados pelo BCP, equivalente a quase 5.949 milhões de meticais (86,9 milhões de euros), aplicando o restante em reservas.

O Millennium BIM fechou o ano com um ativo total que caiu 0,66%, para 190.385 milhões de meticais (2.781 milhões de euros), enquanto o crédito líquido a clientes subiu 3,29%, para 44.208 milhões de meticais (645,7 milhões de euros), os recursos dos clientes (depósitos) recuaram 3,76%, para 146.447 milhões de meticais (2.139 milhões de euros), e o capital próprio subiu 6,83%, para 36.885 milhões de meticais (538,8 milhões de euros).

Do crédito total concedido pelo Millennium BIM, no final de 2023 pouco mais de 3% estava em situação de incumprimento, contra os 7,85% em 2022.

O produto bancário aumentou 1,4% em 2023, para 18.196 milhões de meticais (265,7 milhões de euros) e a margem financeira 2,3%, equivalente a mais 312 milhões de meticais (4,5 milhões de euros), “influenciado pelo aumento da rendibilidade dos ativos financeiros, pese embora o aumento das reservas obrigatórias”, decidida pelo Banco de Moçambique, “tenha contribuído para a redução da carteira de aplicações”, lê-se no relatório.

O BIM iniciou atividade em outubro de 1995, em resultado de uma parceria estratégica entre o Banco Comercial Português (Millennium BCP) e o Estado Moçambicano.

À data de 31 de dezembro de 2023, contava um capital social de 4.500 milhões de meticais (65,7 milhões de euros), a maioria detido pelo BCP África (grupo Millennium BCP), com uma participação de 66,69%, seguindo-se o Estado de Moçambique (17,12%), o Instituto Nacional de Segurança Social moçambicano (4,95%) e a Empresa Moçambicana de Seguros (4,15%), entre outros acionistas.

Segundo dados do banco central, funcionam em Moçambique 15 bancos comerciais e 12 microbancos, além de cooperativas de crédito e organizações de poupança e crédito, entre outras.

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Resultado líquido consolidado da Prosegur aumenta 32% para 17 milhões no primeiro trimestre do ano

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

A Prosegur obteve um resultado líquido consolidado de 17 milhões de euros durante os primeiros três meses de 2024, mais 32% do que no mesmo período do ano anterior.

Segundo a Prosegur, em comunicado, estes resultados trimestrais “demonstram o bom início de ano do grupo, com um aumento das vendas em todas as geografias onde está presente”.

Em termos de crescimento orgânico, a Prosegur registou um aumento de 45,3%. Em termos de dívida financeira, esta atingiu os 1.342 milhões de euros e o nível de endividamento mantém-se num rácio de dívida financeira líquida sobre EBITDA de 2,8 vezes.

A Prosegur Cash, a filial de trânsito e gestão de tesouraria, registou um resultado líquido de 18 milhões de euros durante os primeiros três meses de 2024, mais 25,2% do que no mesmo período do ano anterior. As receitas atingiram 470 milhões de euros, menos 1,4%, enquanto o crescimento orgânico aumentou 51,8%, crescendo a dois dígitos em todas as geografias onde opera.

A empresa destacou o bom desempenho dos Produtos de Transformação, que registaram um aumento de 11,5% e já representam 31,7% das vendas totais da Prosegur Cash durante os primeiros três meses do ano de 2024.

Por seu lado, a Prosegur Security, o negócio de vigilância e tecnologia, registou um crescimento das vendas de 12,2%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 585 milhões de euros. A empresa registou um crescimento orgânico extraordinário de 36,9%.

A divisão líder de segurança manteve a tendência positiva da rentabilidade, que aumentou 24,3%, com um Ebitda de 12 milhões de euros e uma margem Ebitda de 2%, impulsionada principalmente pela “escalabilidade do negócio e pela otimização da repercussão dos preços”.

A atividade de alarmes no seu conjunto, Prosegur Alarmes e Movistar Prosegur Alarmes, alcançou as 887.000 ligações. Especificamente, aumentou 8%, 68.000 conexões a mais, em comparação com o mesmo final de trimestre de 2023. Quanto à atividade exclusiva da Prosegur Alarms, as suas vendas aumentaram 6,4% para 49 milhões de euros.

A Avos Tech, empresa focada na digitalização de processos de negócios, registou vendas de 19 milhões de euros durante os primeiros três meses do ano de 2024. Por seu lado, a Cipher, a unidade de cibersegurança, registou vendas de 3 milhões de euros.

A Prosegur salienta ainda que, após este trimestre, será aprovado um novo quadro ESG, com objetivos e iniciativas atualizados aos desafios que a empresa terá de enfrentar durante o seu novo Plano Estratégico 2024-2026.

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Asempleo apela a um amplo acordo para ajudar a reduzir os acidentes de trabalho

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

Nos primeiros meses de 2024, registou-se um aumento de 5,2% nos acidentes de trabalho que resultaram em baixas médicas em comparação com o mesmo período de 2023.

No âmbito do Dia Internacional da Segurança e da Saúde no Trabalho, que se celebra este domingo, 28 de abril, a associação patronal das Agências de Emprego e das Empresas de Trabalho Temporário (ETT) Asempleo apelou à intensificação dos esforços em matéria de prevenção dos riscos profissionais. Este apelo surge em resposta ao aumento do número de acidentes de trabalho registado nos primeiros meses de 2024.
A Espanha registou um total de 97.049 acidentes de trabalho com baixa por doença, um aumento de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, os acidentes sem baixa por doença ascenderam a 83.406, mais 1,2% em termos homólogos, segundo dados do Ministério do Trabalho e da Economia Social.

O Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho é uma oportunidade única para recordar e realçar o facto de que “enquanto sociedade, temos a responsabilidade de garantir que os ambientes de trabalho sejam locais de bem-estar, independentemente do setor envolvido. Para isso, as iniciativas para reduzir a sinistralidade são fundamentais e têm um impacto direto na qualidade do trabalho”, sublinhou o presidente da Asempleo, Andreu Cruañas.

Além disso, sublinhou que “não podemos aspirar a desenvolver o nosso modelo de produção ou impulsionar o setor industrial sem dar um salto de qualidade nas normas de saúde e segurança no trabalho. É uma questão de saúde, de bem-estar no trabalho, mas também está diretamente relacionada com a atração e a retenção de talentos, com a qualidade da produção, com a reputação das empresas e com a atratividade destes ambientes de trabalho para as profissões que atualmente exigem mais profissionais. Isto implica a coordenação e a organização das empresas, dos trabalhadores e dos seus representantes, e um esforço significativo em questões como a formação e a prevenção dos riscos profissionais”.

Os números relativos aos acidentes de trabalho nos primeiros meses de 2024, “revelam uma necessidade crítica de intensificar os nossos esforços em matéria de prevenção e segurança no trabalho. Para o conseguir, temos de fomentar uma cultura de prevenção que seja não só abrangente e evolutiva, mas também ágil na adaptação a um mercado de trabalho em constante mudança. É essencial reconhecer que os acidentes de trabalho afetam não só a competitividade e a prosperidade das nossas empresas, mas também têm um profundo impacto social. O nosso compromisso deve ser o de implementar estratégias eficazes que atenuem estes efeitos adversos e promovam um ambiente de trabalho seguro para todos”, afirmou Cruañas.

ETT

Asempleo indicou que as Agências de Emprego e as Empresas de Trabalho Temporário (ETT) em Espanha são líderes mundiais em termos de prevenção de riscos profissionais, de tal forma que, acrescentou, “o seu ‘Protocolo de Ação e Redução de Acidentes para Empresas Utilizadoras, Trabalhadores e ETT nos Principais Setores de Trabalho Temporário’, promovido por Asempleo, é um exemplo para a World Employement Confederation (WEC), a organização internacional que representa e dá voz à indústria de recrutamento e emprego”.

A isto juntam-se outras ações por parte das ETT’s, como o investimento anual de 1,25% do total da massa salarial que gerem na formação dos trabalhadores contratados para serem transferidos para as empresas utilizadoras, e que devem incluir programas de Prevenção de Riscos Laborais (PRL), conforme estabelecido na Lei das ETT’s e que são complementados por rigorosos processos internos de inspeção e formação para garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis.

“As Agências de Emprego e os ETTs em Espanha estão conscientes da importância de uma cultura preventiva em matéria de riscos laborais e o seu carácter transversal permite-lhes estabelecer protocolos rápidos e eficazes para todos os setores, tornando-se assim uma referência para todas as empresas. Na Asempleo, estamos abertos a partilhar todos os nossos conhecimentos para que a segurança no trabalho seja um direito integrado e sólido em qualquer ambiente e projeto empresarial”, concluiu Cruañas.

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Marca de azeitonas La Española atualiza jingle após mais de 60 anos de história

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

A marca de azeitonas La Española atualiza o seu jingle, após mais de 60 anos de história na televisão e na rádio. A nova melodia, que mantém o slogan histórico, quer aproximar-se das novas gerações.

A empresa familiar originária de Alcoy (Alicante) celebrou os seus mais de 80 anos de atividade com uma regravação do seu conhecido jingle. Assim, juntamente com o diretor criativo e compositor musical Marcos González-Cuevas, deu um toque especial à canção original sem perder a sua essência.

O jingle faz parte da história da publicidade em Espanha. De facto, 80% dos espanhóis com mais de 30 anos conhecem o famoso slogan “Uma azeitona como nenhuma outra”, de acordo com um estudo realizado pela agência de estudos de mercado Origin Insights para a marca, segundo a empresa.

O seu diretor-geral, Sergio Alberola, explica que a renovação do jingle é mais um passo em frente para a La Española, que combina tradição e inovação desde o seu início: “Sempre estivemos próximos do consumidor, através da fusão da tradição, da inovação e da nossa estreita ligação com a publicidade. Neste sentido, ao renovar o jingle, queremos aproximar-nos das novas gerações para que se familiarizem com esta canção tão querida”.

Marcos González-Cuevas, intérprete da nova versão, garante que o desafio foi manter a “essência do original” e abordá-lo, ao mesmo tempo, de uma perspetiva interessante: “O jingle de La Española durou tanto tempo, entre outros fatores, porque foi gravado ao vivo com músicos de qualidade. Neste sentido, tentámos captar a magia dessa atuação ao vivo e, ao mesmo tempo, levá-la para um estilo intemporal e elegante como o swing”.

Com a nova canção, La Española assegura que “reforça o seu valor como marca histórica e reconhecida, intimamente ligada à história da publicidade e dos aperitivos, tradicionalmente ligados à cultura do país”, refere a empresa.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 29 de abril

  • ECO
  • 29 Abril 2024

Ao longo desta segunda-feira, 29 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Cesur abre o maior campus de formação profissional de Espanha em Madrid

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

Oferecerá 12 cursos pertencentes a 4 famílias profissionais, com instalações modernas e capacidade para mais de 2.500 estudantes.

A Cesur, referência na Formação Profissional em Espanha, anunciou esta segunda-feira a inauguração do Campus Cesur, o seu quinto centro em Madrid, com uma área de 8 hectares e capacidade para mais de 2.500 alunos.
Segundo um comunicado, este é o maior campus de formação profissional do país. A estratégia de expansão responde ao “crescimento sustentado da procura no sector” da formação profissional, que só em Madrid registou uma inscrição de mais de 135 000 alunos em 2023, de acordo com dados do Observatório da Formação Profissional.

O Campus Cesur oferecerá 12 licenciaturas pertencentes a 4 famílias profissionais. Na família da Saúde, serão lecionados os cursos de Anatomia Patológica e Citodiagnóstico, Documentação e Administração em Saúde, Diagnóstico por Imagem e Medicina Nuclear e Auxiliar de Cuidados de Enfermagem. Na família das Instalações e Manutenção, será ministrado o curso de Mecatrónica Industrial.

Na família Eletricidade e Eletrónica, serão ministradas as licenciaturas de Automação Industrial e Robótica, Instalações Elétricas e Automáticas, Eletrotecnia e Sistemas Automatizados. Na família da Imagem Pessoal, as habilitações de Consultoria de Imagem Pessoal e Corporativa, Estética Integral e Bem-Estar, Estética e Beleza, Cabeleireiro e Cosmética Capilar.

Este projeto visa aumentar significativamente a competência dos profissionais nas respetivas áreas, através de formação prática e remunerada em ambientes reais de trabalho. A Cesur, reconhecida pela sua abordagem especializada no domínio da saúde, demonstra o seu compromisso com o setor, com 48,11% das suas inscrições na família profissional da Saúde em 2023.

Além disso, está a alargar a sua oferta a outras famílias profissionais, como a de Imagem Pessoal, com uma taxa de colocação de 75%, um setor que exige agora uma formação profissional regulamentada.

Os alunos deste centro terão os seus estágios garantidos em empresas reais graças aos acordos que a Cesur tem com mais de 5.000 empresas. Destaca-se a colaboração com o Vithas, grupo hospitalar de referência na saúde espanhola, graças à qual os alunos dos ciclos de Documentação, Diagnóstico por Imagem e Auxiliar de Enfermagem realizarão a sua formação em regime dual, tendo garantidos os seus estágios nos seus centros. Na mesma linha, os alunos do ciclo de Anatomia poderão efetuar a sua formação em centros de trabalho no Instituto de Patologia Avançada.

O novo centro dispõe de instalações de última geração para os seus estudantes, incluindo uma piscina, campos de padel, pistas de atletismo e um restaurante com capacidade para 1.000 pessoas. O Cesur afirmou que “continua a demonstrar o seu empenhamento na educação, pronto a responder à procura crescente e numa missão contínua de aumentar a competência dos profissionais”.

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Grupo Albia é a agência funerária mais bem avaliada pelas famílias espanholas, de acordo com dados do NPS

  • Servimedia
  • 29 Abril 2024

O Grupo Albia foi mais uma vez reconhecido pela sua excelência no acompanhamento das famílias durante a despedida dos seus entes queridos.

Em 2023, os dados suportam um índice de satisfação (Net Promote Score – NPS) com os serviços recebidos de 84,59%, um valor muito acima da média do setor, que é de 77,83%. Estes dados revelam que mais de 23.000 famílias avalizaram o trabalho da empresa com um elevado nível de satisfação.

Daniel Palacios, Diretor-Geral do Grupo Albia, sublinha que a empresa “procura oferecer a máxima qualidade na gestão das despedidas e a plena satisfação das famílias, proporcionando um acompanhamento integral e apoio emocional com profissionais especializados durante todo o processo. Orgulhamo-nos de ter o maior grau de satisfação do sector. Estes dados demonstram que somos excelentes na gestão das emoções e das despedidas; e que o nosso foco continua a ser as pessoas”.

O Grupo Albia oferece às famílias serviços de valor acrescentado que lhes permitem conceber todo o tipo de despedidas personalizadas, sejam elas tradicionais, modernas ou multi-confessionais. Neste sentido, uma das suas iniciativas mais importantes é a Unidade de Apoio ao Luto (UAD), composta por um grupo de psicólogos que prestam apoio emocional através de diferentes canais (presencialmente ou por chamada telefónica, e-mail, WhatsApp ou videochamada) e em todos os momentos: antes da morte, durante a despedida e depois dela. Além disso, a empresa está comprometida com a sustentabilidade desde as suas raízes, integrando práticas, políticas e valores sustentáveis em todos os aspectos da sua atividade.

A pontuação NPS 2023 do Grupo Albia representa um aumento de 2 pontos em relação ao ano anterior (82,63%), revelando um crescimento exponencial ao longo de vários anos. Esta medição oficial da experiência de despedida das famílias é certificada por uma terceira parte através de inquéritos, nos quais participam anualmente mais de 23.000 famílias.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 29 Abril 2024

A Anacom e o Grupo Ibersol divulgam os resultados esta segunda-feira. No mesmo dia, o INE divulga os dados referentes à transição de bens e da saúde financeira dos portugueses.

O Grupo Ibersol e a Anacom escolheram o mesmo dia, esta segunda-feira, para apresentar os seus resultados financeiros. Enquanto isso, Instituto Nacional de Estatística (INE) vai publicar os resultados dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores referentes a este mês, assim como os do Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação referente a março.

Como está a situação financeira das famílias e empresas em Portugal?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta manhã os resultados dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores referentes a este mês. Assim, será conhecida a saúde financeira das empresas e das famílias em Portugal. Os últimos dados deram conta que o indicador de confiança dos Consumidores aumentou entre dezembro e março, atingindo o valor mais elevado desde fevereiro de 2022, invertendo o movimento descendente dos quatro meses anteriores. Também o indicador de clima económico aumentou no mês passado.

… e o comércio internacional quebrará ou manterá a tendência decrescente?

Será divulgada a estimativa rápida das Estatísticas do Comércio Internacional relativa ao 1.º trimestre de 2024, realizadas pelo INE. Os dados do 4º trimestre de 2023 apontam para uma queda nas exportações e importações de 1,9% e 5,4%, respetivamente, em relação ao período homólogo. A redução de transação de bens ocorreu pelo terceiro trimestre consecutivo.

INE divulga dados do Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação

O órgão estatístico português vai apresentar esta segunda-feira os dados relativos ao Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação durante março. Em fevereiro, o valor mediano da avaliação bancária na habitação aumentou 10 euros em fevereiro, relativamente ao mês anterior, para 1.560 por metro quadrado, resultando numa subida mensal de 0,6% e em termos homólogos de 5,5%.

Anacom divulga resultados financeiros um ano após resultado recorde

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) vai divulgar nesta segunda-feira o Relatório e Contas, que inclui a análise económica e financeira do ano passado. O regulador fechou 2022 com um resultado líquido recorde de quase 50 milhões de euros, principalmente por efeito da subida das receitas com as taxas pagas pelas operadoras de telecomunicações.

Grupo de restauração Ibersol divulga resultados financeiros de 2023

O grupo Ibersol também escolheu esta segunda-feira para apresentar as suas Contas referentes a 2023. O grupo de restauração, que explora várias marcas de fast food em Portugal e Espanha e está cotado na bolsa de Lisboa, registou lucros de 9,5 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2023, uma subida de quase 30% face ao mesmo período no ano anterior.

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“Marcas com propósito sólido deixam-nos sempre marca”, diz Marta Quelhas, da Unilever

Equitação, viajar e trabalhar marcas com um propósito, são algumas paixões de Marta Quelhas, head of marketing de personal care, beauty & wellbeing na Unilever, que elege a Dove como marca bandeira.

Marcas com um propósito muito sólido e muito válido deixam-nos sempre marca“, entende Marta Quelhas, head of marketing de personal care, beauty & wellbeing and digital marketing na Unilever, sendo responsável por um total de sete marcas do ramo da cosmética e cuidado pessoal, entre as quais se destaca a Dove, enquanto marca bandeira e aquela que tem um propósito vincado na promoção da autoestima.

O percurso de Marta Quelhas na área do marketing começou a ser trilhado no ISCTE, onde frequentava a licenciatura em Organização e Gestão de Empresas, com especialidade em Marketing, um curso “muito prático onde davam imensos case studies à volta de marcas de consumer goods“, onde ganhou o “bichinho” pelas marcas que agora trabalha na Unilever, diz em conversa com o +M.

Mas o primeiro passo profissional foi dado na Cepsa Portuguesa Petróleos, que lhe proporcionou uma lição essencial sobre a importância do “p do preço” no desenho de uma estratégia de marketing e estratégia comercial. Um ano depois ingressou então na Unilever, empresa a que chama casa há quase 23 anos e que lhe ofereceu todas essas marcas cujos case studies lhe tinham deixado os “olhinhos a brilhar” ainda no percurso académico.

Passou primeiro pela área de gelados, seguindo-se as áreas de bussiness food solutions e home care, até estacionar nos anos mais recentes na unidade de negócio de personal care, beauty & wellbeing. Esta diversidade de poder trabalhar em diferentes unidades de negócio dentro da mesma empresa é, aliás, uma das mais mais-valias e pontos de diferenciação que encontra na Unilever.

Mas questionada quanto à sua área de eleição, considera que esta é uma pergunta com rasteira, até porque “as marcas fazem-nos apaixonar a partir do momento em que entramos no mundo delas“.

Da mesma maneira que não imaginava que hoje dissesse que adorou passar pelo negócio dos combustíveis – que não parece “nada sexy” – Marta gostou também de trabalhar algumas marcas em concreto dos setores por onde passou, como a Ben & Jerry’s, que tem um “propósito social ativo super marcante”, ou a Skip com o slogan “é bom sujar-se”.

Ou seja, “marcas com um propósito muito sólido e muito válido deixam-nos sempre marca“, defende. “É isso que nos vai apaixonando em cada marca que fazemos, onde podemos interceder para além do que é a funcionalidade do produto, que deixe um contributo realmente positivo para a sociedade e as pessoas que impactamos”.

No setor onde se encontra agora, Marta Quelhas é responsável pelo marketing das marcas Axe, Rexona, Tresemé, Linic e Vaseline, mas é a Dove, tanto pelo peso de negócio como de reconhecimento do seu propósito, que é a marca bandeira.

Recentemente, a Dove comprometeu-se a não utilizar imagens geradas por inteligência artificial em campanhas. Este comprometimento “é uma espécie de renovar dos nossos votos”, depois de há 20 anos ter sido iniciado um percurso em prol da beleza real, da desconstrução de estereótipos e da promoção de uma autoestima positiva nas mulheres, explica Marta Quelhas.

Segundo a responsável de marketing, a Dove tem todos os anos “um pilar muito grande de investimento em iniciativas que ajudem a sociedade a perceber o impacto que cada um dos nossos atos tem na autoestima dos outros”. Para isso, investe em estudos, cujos resultados não deixam de surpreender Marta Quelhas, que exemplifica com o recente dado de que duas em cada cinco mulheres prescindiria de um ano de vida para alcançar a sua aparência ou corpo ideal.

A marca encontra-se também a desenvolver o projeto “Dove Eu Confiante” junto das escolas, o qual forma professores para levarem às suas aulas um workshop onde se desconstrói com os alunos o que impacta a autoestima e o que se pode fazer para que os jovens cresçam com uma autoestima positiva.

“A diferenciação é muito essa. O desenho da nossa comunicação está estruturalmente feito à volta deste investimento em propósito. Obviamente também temos campanhas de produtos, mas também elas têm sempre um cunho que explica porque é que cada um desses produtos nos pode ajudar a sentirmo-nos melhor na nossa pele”, explica.

O grande desafio que Marta Quelhas enfrenta, em conjunto com as sete pessoas que trabalham no seu departamento, é um certo “malabarismo entre um conjunto de marcas consideravelmente grande e diversificado, e em cada dia não perder o norte do que pauta o nosso trabalho, que é no final do dia garantir que o consumidor, na prateleira, pega no nosso produto e não no da concorrência, porque reconhece que o estamos a servir melhor”.

“E eu acredito piamente que essa pequena vitória sozinha vem do propósito da marca ser percebido e ter consequências práticas na sociedade. Estou convicta de que esse é o papel das empresas e das marcas, é deixar o seu cunho, além da transação de produtos ou serviços”, afirma.

Em termos de agências, o grupo trabalha com a Initiative enquanto agência de meios, e “muito proximamente” com a LLYC, agência de comunicação que trabalha a Dove. Mas na maior parte das marcas, não acontece um desenvolvimento de comunicação local uma vez que estas estão alinhadas internacionalmente. A Vaseline, no entanto, foge à regra, pelo que trabalhou recentemente com a Fuel o seu relançamento de marca.

No dia-a-dia existe depois “muito trabalho” em termos de adaptações, implementações e ativações, explica Marta Quelhas, adiantando que o grupo conta também com parceiros “muito importantes” como a PGP – Paulo Garcêz Palha ou a Pixray que “ajudam a ativar os contactos com o consumidor”.

Este mesmo dia-a-dia é intercalado na vida de Marta Quelhas pela prática de equitação, atividade que fez parte da sua vida durante mais de dez anos quando era mais jovem, e que é uma das suas paixões. Recentemente teve o “imenso prazer” de retomar a sua prática na companhia da sua filha de nove anos. Esta paixão, aliás, estende-se aos animais em geral, pelo que são três cadelas e três porquinhos-da-índia os animais que podem ser encontrados na sua casa, na zona de Arruda dos Vinhos.

A opção de viver em Arruda dos Vinhos – de onde se desloca diariamente para Lisboa – surge de uma necessidade de contacto com a natureza e com animais. “O espaço exterior é algo muito importante para mim, tenho alguma dificuldade em lidar com paredes e com apartamentos e portanto, enquanto puder, gosto desta dualidade de trabalhar na cidade, usufruir de tudo o que a capital tem para oferecer, mas poder ter um cantinho com espaço, ar puro e com cadelas a correr de um lado para o outro”, explica.

Viajar e conhecer sítios novos é outra das paixões que desenvolve com a filha, a quem considera que a melhor formação que pode proporcionar é a de explorar novas culturas. A última viagem que fizeram foi à Ilha Boa Vista (Cabo Verde), que passou a ser o sítio preferido da filha, como aliás acontece a cada sítio novo que vai.

De todas as viagens que Marta Quelhas já fez, a que mais gostou foi, “sem dúvida”, a Costa Rica, onde gostaria agora de voltar passados cerca de 15 anos para ver as mudanças. Já a viagem de sonho é à Austrália, “porque quanto mais longe e quanto menos nos parece possível, mais nós queremos ir”.

Como propósito na sua vida, Marta Quelhas elege “abrir a arca de Noé e levar energia positiva por onde eu possa passar“, naquela que é uma “tentativa de pôr numa só frase esta minha paixão por tudo o que é a natureza, os ecossistemas, e diversidade e fazê-lo numa nota positiva, porque acredito mesmo que não estamos a passar por este mundo para deixar más energias”.

“E este propósito tem sido instrumental para tomar decisões, quer pessoais quer profissionais, e casa, na perfeição, no trabalho que eu faço em boa parte do meu dia com Dove”, conclui Marta Quelhas, deixando o conselho de que todos devem encontrar e definir o seu propósito.

Marta Quelhas em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?
Nacional, a campanha das vacas felizes da Bel. Um exemplo de fazer o bem, bem feito. Produto bom, propósito bom, os dois têm de viver harmoniosamente e assim aconteceu. Também mostra que uma marca pode ser socialmente relevante e não ter um ar enfadonho, pode atuar-se positivamente na cadeia de valor, impactar para o bem a vida dos agricultores em Portugal, e ser cómica ao mesmo tempo.

Internacional, uma campanha da Nike que retratava conhecidas desportistas durante a sua gravidez. É um misto do trabalho que fazemos com Dove para que a mulher seja respeitada em todas as fases da sua vida, e do que fazemos com Rexona estimulando o atleta de alta competição que há em cada um de nós, porque temos sempre mais para dar.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?
‘Deslistar’ uma marca. Criámo-las para durar, enchemo-las de valores e personalidade, projetamos-lhe um futuro auspicioso. Mas às vezes não resultam, o que também só acontece a quem se atira para a frente e experimenta, arrisca e aprende. Não obstante, há ali um cordão umbilical que se corta no momento da decisão de ‘deslistagem’ que dói um pouco.

3 – No (seu) top of mind está sempre?
O impacto que as minhas marcas ou campanhas vão ter na vida das pessoas, começando na funcionalidade do produto e terminando na concretização do seu propósito. Por exemplo Dove, todo e cada creme, desodorizante ou gel de banho está formulado para cuidar da nossa pele, protegendo a sua hidratação natural e reforçando-a; e cada campanha está desenhada para retratar mulheres reais e diversas, contribuindo para a desconstrução de estereótipos e caminhando para tornar a beleza uma fonte de confiança e não de ansiedade para todas as mulheres. Produto e Propósito trabalham para o mesmo fim, ambos fazendo-nos sentir melhor na nossa pele.

4 – O briefing ideal deve…
Demorar o triplo do tempo a preparar do que a passar à agência. É uma métrica para garantir que pensámos o suficiente sobre a mudança de comportamento que queremos atingir com a campanha, que soubemos descrever bem o target, e que sabemos com exatidão o objetivo de marketing e o de comunicação. É importante frisar, “O” objetivo! Se forem múltiplos, é meio caminho andado para dificultar a vida à agência e desperdiçar o mais precioso bem, o tempo. Porque o tempo que se julga poupar na fraca preparação de um briefing, é todo perdido a seguir em múltiplas interações para se explicar a posteriori o que devia ter ficado claro no início.

5 – E a agência ideal é aquela que…
Sabe desafiar. Que não chama debrief ao repetir do brief que receberam. Que é tão curiosa quanto nós para perceber o que vai na alma do consumidor quando escolhe aquela categoria de produto. Que veste a camisola e dá por si a falar da marca como sua, porque é também sua. A agência ideal é uma extensão da equipa.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?
Arriscar. Sou grande fã da sabedoria popular. “Quem não arrisca não petisca”. Arriscar não é ser imprudente, é detectar um insight do qual ainda ninguém se apoderou e falar dele de forma relevante e diferenciadora. Dove Men foi a primeira marca a lançar no grande consumo em Portugal um sabonete sólido dedicado à pele dos homens, só porque escutámos atentamente o consumidor e vimos que mais de 20% dos homens já tomavam banho com sabonete sólido e não tinham uma proposta pensada nas necessidades específicas da sua pele.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?
Levava o Programa “Dove, Eu Confiante” a todas as escolas do país. Para mudar o futuro, temos de influenciar os adultos do futuro. Se queremos que as gerações que agora se estão a formar, cresçam com uma relação positiva consigo próprias e se tornem adultos que compreendem a importância da diversidade e a defendem, então o momento de agir é nessa fase crítica de formação da personalidade. Abrir horizontes, desconstruir estereótipos, falar abertamente sobre o que desestabiliza a confiança dos nossos jovens é um imperativo para uma sociedade mais tolerante e inclusiva.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?
A qualidade da publicidade, tal como tantas outras valências, não se mede pelos metros quadrados do país; faz-se neste pequeno recanto da Europa à beira-mar plantado, publicidade de altíssimo gabarito.

9 – Construção de marca é?
Saber sem pestanejar o propósito da nossa marca, e usá-lo para todas as decisões sobre o rumo da mesma. As marcas são entidades vivas, com valores, com personalidade. Se não os tivermos bem definidos e não formos fiéis aos mesmos, nada se está a construir, está-se somente a atirar areia contra o vento. Imperativo é, também, que as qualidades funcionais do produto ou serviço trabalhem em complementaridade com o propósito, sob pena de os dois se tornarem água e azeite quando tal não acontece.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?
Seria (e acho que ainda tal vou ser) gestora do Woof Woof Inn, um hotel canino de cariz social, que se monetiza através de serviços de hospedagem e escola para poder financiar o acolhimento e reinserção de todos os patudos que não têm a sorte de ter um cuidado consciente. A correr bem, seguir-se-iam o Miau Miau Hills, o Hilton Horse e o Riu Birds.

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Portugal declara guerra à “loucura” do vinho importado. Produtores pedem “controlo credível” ao Governo

Mais do que a plantação de novas vinhas, que o novo ministro da Agricultura quer travar, setor culpa o disparo nas importações de vinho a granel de Espanha pela atual “bolha de acumulação de stocks”.

Os produtores portugueses responsabilizam a falta de controlo no destino comercial que é dado ao vinho importado a granel, sobretudo de Espanha, pela atual “bolha de acumulação de stocks” que está a afetar o setor. Todos os dias, o país está a importar a um ritmo equivalente a quase um milhão de garrafas, o que é descrito pelo presidente da ANDOVI – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas como “uma loucura de vinho” a entrar no mercado nacional.

“Se é verdade que estamos no mercado único [europeu] — e não contestamos isso –, a questão que se coloca é: esse vinho está a ser colocado no mercado de que forma? Até que ponto é comercializado como vinho importado ou está a ser loteado e a ser vendido como vinho português? É fundamental fazer esse controlo. Precisamos de mais e melhor controlo e há mecanismos para o fazer – e não sai muito caro”, diz Francisco Toscano Rico, em declarações ao ECO.

Comparando a média dos últimos cinco anos (2019-2023) com a do período anterior (2014-2018), os dados oficiais publicados pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) mostram que as importações cresceram ao ritmo médio de 83 milhões de litros por ano. Mas se nos primeiros anos deste último ciclo o crescimento das exportações fez com que a acumulação de stocks não atingisse níveis críticos, a quase estagnação das vendas ao exterior nos últimos dois anos provocou excedentes que o novo ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, já classificou como “um problema brutal”.

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“É fundamental olhar para o que se está a passar e termos um controlo muito mais fiável do que hoje temos. É urgente [fazê-lo] e já vamos com atraso. O que está a acontecer a esse vinho? De que forma é que ele acaba depois por aparecer no mercado? Se estamos a importar tanto, as exportações estão estagnadas e o mercado nacional também não está a crescer, então o que está a acontecer a esse vinho?”, questiona o presidente da ANDOVI, insistindo que “ninguém consegue demonstrar que há um controlo credível sobre o destino desse vinho”.

Quando o vinho de um determinado país é misturado com outro importado, esse produto deve ser introduzido no mercado como vinho da União Europeia. “A questão é se está mesmo a ser rotulado e a ser introduzido no consumo como vinho de mistura de países da UE ou se está a ser comercializado como vinho português”, insiste Francisco Toscano Rico, que é também presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa). A nível mundial, Portugal é o país com maior consumo de vinho per capita (61,7 litros), à frente de França (45,8) e de Itália (42,1).

Francisco Toscano Rico

Uma das propostas da ANDOVI, que congrega as entidades públicas e privadas a quem cabe representar, certificar e promover as Denominações de Origem (DO) vitivinícolas portuguesas, passa por replicar em Portugal o que já se fez em França: tornar obrigatória a indicação da origem dos vinhos nas cartas dos restaurantes. Isto é, indicar o país de origem se for vinho importado; indicar Portugal se for vinho de mesa nacional não certificado; indicar mistura de vinhos da UE se for um lote de vinho nacional com vinho importado; ou se for vinho nacional certificado, indicar a respetiva Região PT.

É que 50% do vinho vendido na grande distribuição em Portugal é vinho de mesa, ou seja, não é certificado pelas respetivas comissões vitivinícolas regionais. Uma percentagem que sobe para 60% no caso da restauração, sendo “com elevadíssima probabilidade” importado ou uma mistura de vinhos portugueses com vinhos estrangeiros da UE. É o caso do chamado “vinho da casa”, que os restaurantes compram em formato bag-in-box de 5, 10 ou 20 litros e que vai para a mesa servido em jarros sem que, na verdade, o consumidor saiba o que é que está a beber.

A questão não é o mercado comum a funcionar, mas a transparência. Esse vinho todo está a ser comercialização como vinho português ou como vinho importado? Não temos controlos fiáveis sobre isso.

Francisco Toscano Rico

Presidente da ANDOVI e da CVR Lisboa

“A verdade é que a partir de 2019 começámos a importar por ano mais 100 milhões [de litros] do que era normal importarmos. Provavelmente, o diferencial de preço do vinho espanhol a granel tornou-se tão baixo que se tornou altamente competitivo e atrativo para esse tipo de negócios. A questão não é o mercado comum a funcionar, mas a transparência. Esse vinho todo está a ser comercialização como vinho português ou como vinho importado? Não temos controlos fiáveis sobre isso”, completa Francisco Toscano Rico.

Apesar de Portugal deter a nona maior área de vinha – 7,2 milhões de hectares em 2023, menos 11 mil do que no ano anterior –, de ser o 10º produtor mundial de vinho (7,5 milhões de hectolitros no ano passado) e de os consumidores locais até serem fiéis às marcas nacionais, cerca de três quartos do vinho importado pelo país é a granel. É uma das percentagens mais elevadas de compras neste formato a nível mundial, de acordo com as estatísticas publicadas pela OIV – Organização Internacional da Vinha e do Vinho.

O cerne da questão não deve ser circunscrito à vinha. Concordo com a identificação do problema [excesso de stocks], mas preferia que, a haver travagem, ela fosse feita às importações.

Francisco Mateus

Presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA)

Em 2022, Espanha foi a origem de 99,8% dos vinhos tranquilos sem denominação de origem (DO) ou indicação geográfica (IG) que entraram no mercado português. O relatório de 2023 elaborado pelo Observatório Espanhol do Mercado do Vinho (OeMv), ilustra precisamente um retrato oposto sobre os stocks no país vizinho: “não há muito vinho nem uma sensação de excedentes: nem pelo que foi produzido no ano passado, nem pelo que ficou em stock no final da última campanha”, lê-se no documento.

O presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), frisa ao ECO que o ministro da Agricultura tem razão na referência que faz à acumulação de stocks como o principal problema do setor – em entrevista ao Público, José Manuel Fernandes defendeu um “travão” nos apoios à plantação de novas vinhas –, mas considera Francisco Mateus que “o cerne da questão não deve ser circunscrito à vinha”. “Concordo com a identificação do problema, mas preferia que, a haver travagem, ela fosse feita às importações”, acrescenta.

Sobre as dificuldades de escoamento, também o presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI), Rodolfo Queirós, sublinha, citado pela Lusa, que o principal fator está na “entrada de vinhos em Portugal a preços baixíssimos”, considerando que “aí haveria de se fazer qualquer coisa”. Esta região abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira, nos distritos de Guarda e de Castelo Branco, que correspondem a uma área de 20 municípios e onde existem cerca de 70 produtores de vinho, entre adegas cooperativas, produtores e engarrafadores.

Corte nos apoios e Observatório do Mercado

Sobre a questão dos cortes nas ajudas para a plantação de novas vinhas, através do FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural), o segundo pilar da Política Agrícola Comum, e do programa VITIS (Regime de Apoio a Reconversão e Reestruturação da Vinha), que tem uma dotação de 80 milhões de euros até 2025, Francisco Toscano Rico concorda que “os stocks continuam muitíssimo elevados” e que “essa temática dos apoios é um assunto que tem de estar em cima da mesa”.

No entanto, o líder da ANDOVI e da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa adverte que “um corte radical seria um pouco excessivo ou precipitado”. “Uma coisa é não querer o nível de apoios dado no passado, por força da conjuntura. Outra coisa é não querer acautelar algumas situações particulares que possam fazer sentido manter algum nível de apoio, ainda que em moldes muito inferiores ao passado”.

E dá dois exemplos. O dos jovens – “vamos eliminar totalmente o apoio a um jovem que se queira instalar na viticultura?”, questiona – e de uma pequena subregião de vinhos como Colares, que “tem uma dúzia de hectares, está a tentar ter algum dinamismo e tem mercado, mas em que se nada for feito [em termos de ajudas], o custo de plantação é tão elevado que provavelmente vamos inviabilizar novos investimentos”. “Isto para dizer que acho importante a temática estar em cima da mesa, mas é preciso a tutela sentar-se com o setor para ver se há casos particulares que interesse acautelar para não passarmos do 80 para o 8”, sustenta.

Não podemos cortar as pernas a ninguém. Se as pessoas querem investir num território que por si já é deprimido, não se pode desperdiçar esse tipo de investimento.

Rodolfo Queirós

Presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior

Já António Filipe, da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP), afirmou à Lusa que não faz sentido fazer novas plantações para produzir vinho que, depois, não é vendido. Lembra que algumas regiões vitícolas do país, como por exemplo o Douro, “fecharam-se relativamente a estes aumentos e não estão sequer a utilizar 1%”. O regime de autorizações de plantação prevê que, anualmente e de forma graciosa, sejam disponibilizadas autorizações para novas plantações, correspondentes a 1% da superfície total efetivamente plantada com vinhas à data de 31 de julho do ano anterior.

Por outro lado, o líder da região da Beira Interior, que perdeu cerca de 3.000 hectares na última década, recusa que haja “excesso de vinha”. “Felizmente, tem havido uma procura por novas licenças e novas autorizações, e isso mostra que há aptidão para se plantar novas vinhas. (…) Devem continuar a ser atribuídas novas licenças e autorizações, não podemos cortar as pernas a ninguém. Se as pessoas querem investir num território que por si já é deprimido, não se pode desperdiçar esse tipo de investimento”, resume Rodolfo Queirós.

Finalmente, outro tema que o presidente da ANDOVI e da CVR Lisboa quer discutir com o novo ministro da Agricultura é a criação de um “Observatório do Mercado”, que inclua “mais e melhor informação” sobre os preços a que as uvas são transacionadas em cada região, os preços do vinho a granel ou uma estratificação do peso e do valor a que os vinhos dos vários segmentos são vendidos na exportação e no mercado nacional, seja na grande distribuição ou no canal Horeca (hotelaria e restauração).

“Não podemos continuar a trabalhar com dados de médias nacionais. Este Observatório já era necessário no passado. Quanto mais deprimido está o mercado, mais importante é termos ferramentas para tomarmos decisões. É um trabalho pesado, que exige muito de todos e que terá de ser tripartido: com o Ministério da Agricultura; com a ViniPortugal, que é a organização interprofissional que representa todo o setor; e com as comissões vitivinícolas representantes das regiões. Só assim conseguiremos montar algo que possa produzir informação relevante para o setor”, conclui.

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