Oitavo cheque do PRR será pedido até ao final do ano, anuncia Castro Almeida

Na Assembleia da República debate-se o Programa do Governo desde manhã. Entretanto, o primeiro-ministro convocou o Chega e o PS para uma reunião em São Bento sobre investimento em Defesa. Siga aqui.

O XXV Governo Constitucional, liderado por Luís Montenegro, apresenta esta terça-feira o programa aos deputados eleitos nas legislativas antecipadas. A sessão arranca às 10h00 com a apresentação das medidas do Executivo nas várias áreas, seguida de pedidos de esclarecimento por parte da oposição. Às 15h00 arrancou o debate propriamente dito, com uma duração prevista de 287 minutos, ou seja, quase cinco horas. Acompanhe tudo no liveblog do ECO.

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“Mudança em curso oferece oportunidades para o euro ganhar destaque mundial”, diz Lagarde

Para que “o euro atinja o seu pleno potencial”, Lagarde diz que a Europa tem de “reforçar três pilares: a credibilidade geopolítica, a resiliência económica e a integridade jurídica e institucional".

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde quer euro como principal moeda mundial. Num artigo de opinião publicado esta terça-feira no Financial Times, a responsável defende que a Europa deve aproveitar a “profunda mudança” que se assiste na ordem mundial para “assumir um maior controlo do seu próprio destino e para o euro ganhar uma proeminência mundial”. Mas esta “oportunidade”, que teria “benefícios tangíveis”, “não acontecerá por defeito: tem de ser conquistada”.

“Os mercados abertos e as regras multilaterais estão a fragmentar-se, e até o papel dominante do dólar norte-americano, a pedra basilar do sistema, já não é garantido. O protecionismo, o pensamento de soma zero e os jogos de poder bilaterais estão a instalar-se. A incerteza está a prejudicar a economia europeia.” É assim que Lagarde faz o diagnóstico da situação atual.

Mas estas mudanças podem ajudar a Europa a conquistar um lugar de destaque para o euro. Lagarde recorda que “o euro é a segunda moeda mais utilizada no mundo, representando 20% das reservas cambiais globais, em comparação com 58% do dólar norte-americano”. Tal como no passado, as preocupações atuais com a moeda dominante “ainda não estão a desencadear uma mudança significativa em direção a alternativas. Refletem-se, antes, numa crescente procura de ouro”, sublinha a responsável, numa referência aos vários máximos históricos que o ouro bateu.

Assim, para que “o euro atinja o seu pleno potencial”, Lagarde sublinha a necessidade de a Europa “reforçar três pilares fundamentais: a credibilidade geopolítica, a resiliência económica e a integridade jurídica e institucional”.

“A UE é o maior parceiro comercial do mundo – é o parceiro número um de 72 países, representando quase 40% do PIB global. Isto reflete-se na participação do euro como moeda de faturação, que ronda os 40%. A UE deve usar esta posição a seu favor, forjando novos acordos comerciais”, defende a responsável.

Lagarde frisa que “a solidez económica é a espinha dorsal de qualquer moeda internacional” e por isso, a Europa tem de reunir três características: “crescimento forte, para atrair investimento; mercados de capitais profundos e líquidos, para suportar grandes transações; e uma ampla oferta de ativos seguros”.

Mas há “desafios estruturais” a superar porque o “crescimento continua persistentemente baixo, os mercados de capitais ainda estão fragmentados e — apesar de uma forte posição orçamental agregada, com um rácio dívida/PIB de 89%, em comparação com 124% nos EUA — a oferta de ativos seguros de elevada qualidade está atrasada”, alerta a presidente do BCE.

“Para que o euro ganhe estatuto, a Europa tem de tomar medidas decisivas”, vaticina e fornece o menu de ações a seguir: “concluir o mercado único, reduzir os encargos regulamentares e construir uma união robusta dos mercados de capitais”. “Os setores estratégicos, como as tecnologias verdes e a defesa, devem ser apoiados através de políticas coordenadas em toda a UE. O financiamento conjunto de bens públicos, como a defesa, poderia criar ativos mais seguros”, acrescenta.

Finalmente, o terceiro ponto é a confiança dos investidores numa moeda estar “ligada à solidez das instituições que a suportam”. Por isso, Largarde diz que é chegado o momento de “reformar a estrutura institucional da Europa”. “Um veto único já não deve ser um obstáculo aos interesses coletivos dos outros 26 Estados-membros. Mais votações por maioria qualificada em zonas críticas permitiriam à Europa falar a uma só voz”, sublinha, reconhecendo que “o respeito pelo Estado de direito e a independência de instituições-chave, como o BCE, são vantagens comparativas cruciais que a UE deve aproveitar”.

Para o aproveitar e reforçar o papel do euro no sistema monetário internacional, devemos agir decisivamente como uma Europa unida, assumindo um maior controlo do seu próprio destino”, remata.

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EUA e Reino Unido assinam acordo comercial que Trump considera justo

  • Lusa
  • 17 Junho 2025

Acordo, que Keir Starmer garante estar "na fase final de implementação”, não inclui tarifas sobre o aço, produto sobre o qual ainda estão em curso negociações sobre se as taxas serão reduzidas a zero.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, assinaram na segunda-feira um acordo comercial que reduzirá as tarifas sobre os produtos de ambos os países. O acordo não inclui tarifas sobre o aço, um produto especialmente importante do comércio bilateral.

Ainda estão em curso negociações sobre se as tarifas sobre o aço serão reduzidas a zero, como planeado no acordo provisório, noticiou a agência Associated Press (AP).

A assinatura do acordo foi anunciada à margem da cimeira do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, que decorre na estância de montanha de Kananaskis, no sudeste do Canadá, país que Trump sugeriu várias vezes que fosse anexado pelos EUA.

Decorre também enquanto o magnata republicano trava uma guerra comercial com os aliados de longa data dos Estados Unidos.

Trump e Starmer anunciaram em maio que tinham assinado um acordo que reduziria as tarifas de importação dos EUA sobre os automóveis, aço e alumínio britânicos em troca de um maior acesso ao mercado britânico para produtos americanos, incluindo carne de bovino e etanol.

Mas o acordo não entrou imediatamente em vigor, deixando as empresas britânicas incertas sobre se o Reino Unido poderia ser exposto a quaisquer aumentos surpresa de Trump.

As empresas britânicas e o Governo do Reino Unido foram apanhados de surpresa no início deste mês, quando Trump duplicou as tarifas sobre os metais para países de todo o mundo para 50%. Mais tarde, esclareceu que o nível se manteria nos 25% para o Reino Unido.

Starmer garantiu nesta segunda-feira que o acordo comercial está “na fase final de implementação” e que espera que “esteja concluído muito em breve”.

Trump, por sua vez, frisou que o acordo “vai gerar muitos empregos e muitos rendimentos”.

Donald Trump e Keir StarmerLusa

O Secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, referiu na semana passada que os EUA podem estender a pausa nas tarifas recíprocas, prevista para terminar em 9 de julho.

Donald Trump anunciou no início de abril a implementação de tarifas recíprocas, que tributariam os produtos de um determinado país com base no défice comercial dos EUA com esse país. Este anúncio causou considerável agitação política e uma quebra nos mercados financeiros.

Pouco depois, Trump suspendeu as tarifas por 90 dias, dando tempo para negociar acordos comerciais com os vários países. A suspensão aplica-se a todas as tarifas acima de uma sobretaxa de 10% recentemente imposta, que a administração Trump considera um nível mínimo para os produtos que entram nos Estados Unidos (com algumas exceções).

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“Portugal será, dentro da UE, o país com maior grau de litigância em ações coletivas”

O sócio da SRS Legal, Gonçalo Anastácio, aponta que a inexistência de custas judiciais para este tipo de ações coletivas pode constituir um incentivo para esta dinâmica.

Na 8.ª edição da Advocatus Summit o sócio da SRS Legal, Gonçalo Anastácio, explicou que tanto o direito da concorrência como o do consumo e a parte da macroestrutura relativa aos litígios nestas áreas decorre “em larga medida” do direito da União Europeia. “Há aqui uma influência externa, mas de uma ordem jurídica que também acaba por ser a nossa, do direito da União Europeia e, portanto, é uma área que tem vindo a desenvolver muito do ponto de vista normativo nas últimas décadas”, assume.

O advogado sublinha que o que é mais recente e uma alteração “muito significativa” ao sistema, tendo um impacto “muito grande” nos tribunais e na prática da advocacia, é o incremento da litigância e de grandes ações nestas duas áreas, “quer na vertente de recursos de impugnação das decisões das entidades administrativas, quer agora mais recentemente do chamado private enforcement”.

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Sobre o boom de ações coletivas, o sócio da SRS assume que não era evidente que Portugal “saltasse” para um lugar de elevado protagonismo. “Neste momento Portugal será, dentro da União Europeia, o país com maior grau de litigância nestas matérias”, refere. Apesar de não assumir a responsabilidade apenas pela legislação, o advogado considera que existem um conjunto de fatores mais de contexto e de capacidade empreendedora de alguns promotores deste tipo de iniciativas.

Em termos do direito da concorrência, Gonçalo Anastácio considera que o país tem uma grande vantagem que é o facto de o legislador ter escolhido centralizar este tipo de ações num tribunal único especializado, o Tribunal da Concorrência, em Santarém. “A maior parte dos países não têm essa centralização, inclusive há muitos que não têm para as próprias ações de concorrência e no caso de Portugal têm duplamente para o public enforcement, para os recursos das decisões da autoridade da concorrência e cumulativamente também para ações”, disse.

Gonçalo Anastácio, sócio da SRS LegalHugo Amaral/ECO

O advogado aponta ainda que a inexistência de custas judiciais para este tipo de ações pode constituir um incentivo para esta dinâmica. E aponta: “o Tribunal da Concorrência é uma criação relativamente recente ainda e não é o exemplo de um tribunal que esteja atolado de processos, embora também seja importante referir, que para além do direito da concorrência têm muitos outros processos”.

A head of the competition and consumer policies branch da UNCTAD, Teresa Moreira, defende que tem existido uma grande evolução em termos de proteção da concorrência e dos consumidores e que o fenómeno da globalização e da digitalização levou muitos países a perceberem que tinham que ter um quadro “estável” e “previsível” para atrair investimentos estrangeiros e para que houvesse um level playing field para as suas próprias empresas e a importância do regime da concorrência.

“A proteção do consumidor, na minha perspetiva, é um bocadinho diferente, porque todos nós somos consumidores, portanto está muito ligada à cidadania”, disse.

Gonçalo Anastácio, sócio da SRS Legal, Teresa Moreira, head of teh competition and consumer policies branch da UNCTAD,e Manuel Rocha, associado da SRS LegalHugo Amaral/ECO

Sobre o exemplo do Reino Unido, o associado da SRS Manuel Rocha considera que já tinham alguma legislação de proteção do consumidor mas agora aproximam o tipo de práticas proibidas ao rol de práticas proibidas na União Europeia, dando o exemplo das fake reviews.

“O Reino Unido deu um passo que, por exemplo, Portugal não tomou, que é um sistema de punição extremamente grave para estas empresas infratoras. A coima por infração ao direito, normas do direito de consumo, no Reino Unido pode ir até a 10% do volume de negócios anual de uma empresa”, refere.

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Bright Pixel da Sonae investe na tecnológica americana FlowFuse

Ronda de 7,2 milhões de dólares vai permitir à tecnológica"acelerar o desenvolvimento da sua plataforma low-code que ajuda empresas a ligar operações industriais aos sistemas digitais empresariais".

A Bright Pixel participou na ronda de investimento de 7,2 milhões de dólares (cerca de 6,2 milhões de euros) da FlowFuse, que vai permitir à tecnológica norte-americana “acelerar o desenvolvimento da sua plataforma low-code que ajuda empresas a ligar operações industriais aos sistemas digitais empresariais”.

“A FlowFuse tem ajudado muito as organizações a otimizar os fluxos de trabalho através do desenvolvimento de aplicações baseadas em dados industriais relevantes, contribuindo para agilizar a sua transformação digital. Estamos orgulhosos em apoiar o seu crescimento, procurando ajudá-los a desenvolver novos produtos e a escalar as suas soluções no mercado de modo a tornar os dados industriais ainda mais acessíveis e acionáveis para as empresas”, afirma Pedro Pinheiro, principal na Bright Pixel, citado em comunicado.

Liderada pela Senovo, com a participação dos investidores Uncorrelated, Westwave e Open Core Ventures, bem como com o braço de investimento da Sonae, esta ronda permitirá à startup “acelerar o desenvolvimento do seu produto, simplificando a extração, transformação e utilização de dados industriais, possibilitando às organizações desenvolver aplicações robustas e integradas para a sua transformação digital”.

“Tivemos um crescimento excecional num setor tradicionalmente lento, com um crescimento de 4,5 vezes no nosso volume de receitas recorrentes anuais (ARR) entre 2023 e 2024, e estamos no bom caminho para repetir esse feito este ano,” diz Zeger-Jan van de Weg. “Esta trajetória valida a necessidade crítica de uma plataforma que torne os dados industriais acessíveis e acionáveis, e estamos entusiasmados por poder acelerar ainda mais o nosso impacto”, diz o CEO da FlowFuse e cofundador, com Nick O’Leary, citado em comunicado.

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Hoje nas notícias: IMI, cativações e reguladores

  • ECO
  • 17 Junho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A atualização trienal de imóveis, em 2024, fez disparar o valor patrimonial tributário para efeito de pagamento do IMI em 2025, o que se traduziu num aumento deste imposto em 10%. Entre janeiro e março, foram libertadas quase metade das cativações, num total de quase 900 milhões de euros. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Fisco aumenta IMI em 10%

Os donos de imóveis que tiveram o Valor Patrimonial Tributário (VPT) revisto em 2024 têm um aumento no IMI de cerca de 10%. A subida do imposto resulta da atualização automática que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) faz aos imóveis de três em três anos, sendo que em 2024 foi feita com base no coeficiente de desvalorização da moeda de 1,13, em 2021. O aumento apreciável do VPT e respetivo IMI, em 2024, estará relacionado com a taxa de inflação elevada registada em 2022.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Quase metade das cativações já foram libertas

No primeiro trimestre do ano, 42,3% das cativações foram já utilizadas, num total de 859,8 milhões de euros dos 2.029,3 milhões cativados à administração central este ano, segundo os dados mais recentes da Execução Orçamental. O ritmo de descativação entre janeiro e março é o segundo mais elevado desde 2017 e mantém uma tendência que vem do ano passado, quando no mesmo período foram executados 46% do total que tinha ficado cativado. Estes dois anos destoam dos valores de libertação até então, que, em média, rondavam os 8%.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível)

Reguladores vão a concurso, administrações terão pelo menos um estrangeiro

No programa entregue no sábado na Assembleia da República e que será discutido a partir desta terça-feira, o Governo de Luís Montenegro propõe uma mudança nas regras de designação para os órgãos de administração das autoridades reguladoras, de modo a passar a incluir um “procedimento concursal internacional, potencialmente prevendo a nomeação de pelo menos um membro que seja cidadão estrangeiro não residente em Portugal”. Esta medida já estava inscrita no programa eleitoral da Aliança Democrática (AD), mas a intervenção do Presidente da República, que era uma hipótese em aberto, já não está em cima da mesa.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Pedro Proença e a sua equipa receberam 346 mil euros por férias não gozadas

Quando Pedro Proença e a sua equipa deixaram a Liga Portugal, na sequência da eleição do antigo árbitro para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), receberam 346 mil euros do organismo por férias não gozadas. Segundo o relatório de balanço da época 2024/2025, só “as rescisões contratuais do presidente, da direção executiva e do chefe de gabinete custaram 282.920,72 euros em férias não gozadas”. No entanto, o total do custo com férias não gozadas para a Liga Portugal, agora liderada por Reinaldo Teixeira, foi de 346.012,04 euros. Estas quantias, de acordo com o organismo, “advêm de meros cálculos aritméticos, em cumprimento de disposições legais imperativas que estabelecem direitos laborais, que não foram sequer solicitados pelos colaboradores cessantes, mas sim apurados e validados pelos serviços competentes da Liga Portugal”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Medina acusa AD de ceder ao Chega: “Saída de imigrantes terá impacto penoso”

Fernando Medina acusa a Aliança Democrática (AD) de ceder ao Chega “num ponto central”, ao focar-se na “restrição e não na integração” de imigrantes. Em declarações ao programa “Conversa de Eleição” na Rádio Renascença, o socialista considera que o Governo “está mal e profundamente errado”, defendendo que a solução para os desafios da imigração passa apenas pela boa “integração”. “Se não for feita a integração, numa próxima recessão económica, a saída dos imigrantes terá um impacto extraordinariamente penoso para o país”, afirmou o ex-ministro das Finanças, sublinhando que são estes trabalhadores que asseguram áreas fundamentais da economia.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

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Educadores e coordenadores de programas sublinham que as novas metodologias revolucionam o ensino STEAM

  • Servimedia
  • 17 Junho 2025

Os professores sublinham que o jogo, a criatividade e a tecnologia estão a consolidar-se como ferramentas fundamentais para o desenvolvimento das competências futuras dos alunos.

A integração de abordagens pedagógicas inovadoras em atividades extracurriculares está a transformar a forma como os alunos se envolvem com a ciência, a tecnologia, a engenharia, a arte e a matemática (STEAM), promovendo a sua motivação e o desenvolvimento de competências essenciais do século XXI. Educadores e coordenadores de programas concordam com o impacto positivo destas metodologias na confiança, criatividade e capacidade de resolução de problemas dos alunos.

Ariadna Pedrero, educadora de Coding, Robotings & 3D & VR no IGNITE Serious Play, revela que ferramentas como o Minecraft Education, MakeCode Arcade, Tinkercad e CoSpaces são fundamentais para fomentar a criatividade, permitindo aos alunos criar ambientes virtuais interativos, reforçando assim as suas competências digitais. Para além disso, estas plataformas reforçam aprendizagens transversais como a lógica, a resolução de problemas, o trabalho colaborativo e a resiliência. Estas ferramentas “incentivam naturalmente a criatividade, permitindo aos alunos dar vida às suas ideias através da tecnologia”, afirma Ariadna Pedrero.

Os projetos são concebidos com um planeamento diferenciado por níveis, permitindo ajustar a complexidade técnica e o ritmo das sessões. “Há sempre espaço para personalizar os desafios, expandir ou simplificar as atividades e oferecer extensões para manter todos os alunos envolvidos”, acrescenta Pedrero. Em Espanha, a IGNITE Serious Play, uma empresa com mais de uma década de experiência em programas pós-escolares que integram o STEAM, oferece atividades como “MineCoders”, “Virtual Riders” ou “AI Project: Code your Partner”, um projeto que introduz os alunos do ensino primário a conceitos-chave de Inteligência Artificial, como o reconhecimento de padrões, árvores de decisão, automação e IA generativa.

Esta abordagem pedagógica, que é definida como formação para o futuro, procura melhorar as competências essenciais, como a adaptação à mudança, a tomada de decisões, a gestão da complexidade e as competências STEAM. Ariadna Pedrero explica que esta metodologia lhe permite “educar de uma forma significativa e atual, abordando temas relevantes a partir de uma abordagem prática e motivadora”, e que é “muito gratificante ver como os alunos aprendem quase sem se aperceberem, desfrutando do processo enquanto desenvolvem competências-chave para o seu futuro”.

MODELOS

Verónica Jerónimo, Coordenadora de Enriquecimento da Hastings School Madrid, salienta que, antes de incorporar estas actividades extracurriculares, o principal desafio era “a falta de motivação e confiança dos alunos nas áreas STEAM”, bem como uma “falta de competências de colaboração e de utilização prática de ferramentas digitais”. A introdução destas metodologias conseguiu “transformar esse quadro, despertando a sua curiosidade e incentivando uma aprendizagem mais ativa e significativa”.

Na Hastings School, pioneira na utilização deste método, observou-se “uma melhoria notável nas competências tecnológicas dos alunos, especialmente em programação, robótica e pensamento computacional”, acrescenta Verónica Jerónimo. A nível pessoal, verificaram-se avanços notáveis na confiança, criatividade, capacidade de resolução de problemas e trabalho em equipa, com alunos mais motivados e que participam com maior iniciativa.

Esta metodologia complementa o currículo, reforçando conteúdos de ciências, matemática e tecnologia a partir de uma abordagem prática e experimental, alinhada com metodologias ativas como a aprendizagem baseada em projetos. “As atividades extracurriculares propostas pelo IGNITE Serious Play transformam a forma como os alunos se relacionam com a tecnologia, pois passam a vê-la como uma ferramenta criativa e acessível”, conclui Verónica Jerónimo.

Com mais de uma década de experiência, o IGNITE Serious Play destaca-se por ter oferecido programas pós-escolares que integram ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática. Estas atividades promovem competências críticas nos alunos, preparando-os para os desafios do século XXI. O IGNITE Serious Play encerrou o ano de 2024 com um volume de 8.150 alunos recorrentes por semana nas escolas ou online.

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Vermell, o restaurante do hotel Son Vell da Vestige Collection em Menorca, expande a sua oferta gastronómica com um novo “Menu de Degustação”

  • Servimedia
  • 17 Junho 2025

Liderado pelo premiado chef executivo Joan.

Son Vell, o primeiro hotel Vestige Collection em Menorca, está a reforçar a oferta gastronómica do seu restaurante Vermell com um novo “Menu de Degustação” disponível para os hóspedes, mas também para os não hóspedes do hotel.

Liderado pelo premiado chef executivo Joan Bagur, que em 2024 ganhou uma cobiçada entrada no Guia Repsol, a oferta gastronómica do Vermell é uma fusão da saborosa cozinha tradicional de Menorca com pratos deliciosos.

O menu do Vermell é concebido em torno de produtos locais com ingredientes frescos, todos escolhidos a dedo na horta orgânica cuidadosamente cuidada do Son Vell e acompanhados por produtos locais de qualidade da terra e do mar.

Para esta terceira temporada do Son Vell, Joan Bagur e Paula Florit conceberam o “Menu de Degustação VERMELL 25”, uma experiência gastronómica com pratos inspirados em receitas populares e tradicionais de Menorca, que presta homenagem aos ingredientes mais frescos e aos produtos artesanais da ilha.

O menu de degustação tem o preço de 80 euros por pessoa (bebidas não incluídas) e é composto pelos seguintes pratos: oliaigu sopa consommé da essência da cozinha de Menorca, com mousse do seu sofrito; salada de alcachofra holandesa de laranja, gel de laranja e salada de grelos; cocktail de carabinero tártaro de carabinero, espuma de salada, ananás em calda, laranja cristalizada e maionese de camarão; leitão de Ciutadella criado ao ar livre, assado e acompanhado de puré de maçã e canela; e leite assado com pólvora de Duke e alcaçuz.

Para terminar a temporada, Son Vell organizará um evento aberto ao público em Vermell, no dia 18 de outubro, onde poderá desfrutar deste menu de degustação com um desconto de 10%.

A oferta gastronómica do Son Vell completa-se com mais duas opções também sob a direção de Joan Bagur. Sa Clarisa, um restaurante aberto durante o dia que combina uma seleção de pratos leves e refrescantes à base de peixe e marisco, bem como saladas, massas e pratos de arroz saudáveis. E o Bar Son Vell, onde pode desfrutar de um aperitivo no terraço com vista para os jardins aromáticos, de um jantar ligeiro à base de tapas ou de um dos seus mocktails ou cocktails clássicos com um toque de Menorca, preparados pelos seus experientes mixologistas.

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Espanha terá de recrutar mais de 4 600 profissionais da segurança e da defesa para responder aos novos conflitos mundiais

  • Servimedia
  • 17 Junho 2025

De acordo com relatório “Previsiones ante un escenario de conflicto”, elaborado pelo Instituto de Ciencias del Empleo y las Relaciones Laborales (Instituto de Ciências do Emprego e Relações Laborais).

O recrudescimento dos conflitos armados na Europa Oriental e no Médio Oriente, associado a possíveis mudanças na política externa dos EUA, está a transformar profundamente o panorama internacional. Neste novo contexto, a segurança e a defesa tornaram-se centrais nas agendas políticas e económicas dos países europeus, obrigando as suas indústrias a reagir rápida e proativamente.

Isto reflete-se no relatório “Previsões num cenário de conflito”, elaborado pelo Instituto de Ciências do Emprego e Relações Laborais (ICER), que alerta para os profundos desafios que o setor da segurança e defesa em Espanha enfrenta neste ambiente em mudança. Ao mesmo tempo que se abrem novas oportunidades de participação em programas internacionais, intensificam-se as exigências regulamentares, tecnológicas e de qualificação dos talentos.

Uma das principais conclusões do relatório é que, nos próximos cinco anos, o setor necessitará de incorporar entre 3300 e 4650 novos profissionais. Destes, alguns terão de se especializar em disciplinas tecnológicas – como a cibersegurança ou a inteligência artificial -, bem como noutras áreas como a sustentabilidade, o cumprimento da regulamentação ou a gestão responsável das exportações estratégicas. Além disso, os perfis híbridos – que combinam conhecimentos técnicos com conhecimentos de regulamentação internacional – e os gestores de projetos internacionais, essenciais para a coordenação das exportações e das alianças multilaterais, são identificados como perfis críticos.

“A Espanha encontra-se num ponto de viragem. A nossa indústria de defesa tem a oportunidade de se consolidar como um ator chave no novo equilíbrio global, mas apenas se for capaz de responder com agilidade a um ambiente marcado pela pressão tecnológica, crescentes exigências regulamentares e intensa competição internacional por talentos”, afirma o ICER. “Com este relatório pretendemos alertar para os profundos desafios que o setor enfrenta neste novo cenário global. À medida que se abrem novas oportunidades de participação em programas internacionais, também se intensificam as exigências regulatórias, tecnológicas e de qualificação de talentos”, salientam.

Um dos desafios mais imediatos para o setor é o aumento das despesas de defesa dos países europeus. Em resposta à invasão da Ucrânia, foram ativados projetos colaborativos de grande escala, como o Future Combat Air System (FCAS) ou o Eurodrone, nos quais a Espanha pode desempenhar um papel relevante como fornecedor de capacidades-chave. No entanto, esta liderança só será viável se a indústria nacional for capaz de responder a uma procura tecnológica crescente, de acordo com o nível de sofisticação e competitividade exigido por estes programas.

O desafio é tão urgente quanto ambicioso. De acordo com o relatório, serão necessários entre 2.400 e 3.300 novos especialistas em áreas tecnológicas chave, com perfis altamente qualificados, dentro de três a cinco anos. Entre as disciplinas mais procuradas estão a cibersegurança, a inteligência artificial, os sistemas autónomos e a defesa aérea, entre outras. Um facto particularmente revelador é que 30-40% das vagas de cibersegurança são atualmente difíceis de preencher devido à escassez global de talentos em cibersegurança.

A esta necessidade junta-se o desafio da reconfiguração das cadeias de abastecimento. A União Europeia está a promover a sua autonomia estratégica e procura reduzir a sua dependência tecnológica de atores externos como os Estados Unidos e a China. Neste contexto, a Espanha pode ganhar peso se a sua indústria conseguir responder à procura de componentes críticos e alinhar-se com as normas europeias. No entanto, esta oportunidade também impõe uma pressão estrutural sobre a capacidade de produção e a adaptação regulamentar.

PROCURA E SUSTENTABILIDADE

Paralelamente, o reforço da relação transatlântica com os Estados Unidos pode posicionar a Espanha como uma base logística fundamental entre a Europa e o Norte de África. Este papel geoestratégico obriga as empresas a adaptarem-se às normas americanas de interoperabilidade, tecnologia e conformidade, especialmente no âmbito dos projetos conjuntos promovidos pela NATO.

Em Espanha, o governo autorizou recentemente aumentos no orçamento da defesa de quase 7 mil milhões de euros só este ano, uma decisão que foi autorizada pelo Conselho de Ministros e que aproxima o país dos compromissos internacionais em matéria de despesas militares e de defesa.

Outra frente geopolítica relevante é o Médio Oriente e o Norte de África, onde o aumento das tensões está a gerar uma procura crescente de equipamentos, tecnologia e sistemas de vigilância. A experiência acumulada pela indústria espanhola em missões internacionais pode permitir-lhe competir nestes mercados. No entanto, terá de o fazer no estrito cumprimento dos quadros éticos e legais da UE, que exigem a máxima rastreabilidade e transparência.

A sustentabilidade também surge como uma variável transversal neste novo ambiente. Cada vez mais, os contratos no setor da defesa serão condicionados por critérios ESG (ambientais, sociais e de governação). De acordo com o ICER, o setor terá de incorporar entre 300 e 450 novos profissionais especializados em sustentabilidade, conformidade regulamentar e gestão responsável das exportações estratégicas.

Neste cenário de transformação acelerada, a indústria da defesa espanhola deve não só adaptar-se, mas também antecipar-se. A sua capacidade para atrair talento qualificado, liderar a inovação tecnológica e alinhar-se com os padrões internacionais será decisiva para se posicionar como um parceiro fiável nos grandes programas europeus e mundiais. Mais do que uma necessidade circunstancial, esta é uma oportunidade estratégica para redefinir o papel de Espanha no novo mapa da segurança internacional.

Para além do desafio tecnológico e regulamentar, o setor da defesa e da segurança – que também inclui a segurança privada e os serviços auxiliares conexos – enfrenta uma intensa pressão salarial. Em 2025, o governo aprovou um aumento de 400 milhões de euros nos salários do pessoal militar, com aumentos médios de 200 euros por mês. Paralelamente, os salários em áreas tecnológicas como a cibersegurança e a inteligência artificial já ultrapassam os 66 000 euros brutos por ano em posições intermédias e atingem os 100 000 euros brutos por ano em perfis seniores altamente especializados.

A segurança privada também regista uma subida dos salários, impulsionada pelo reforço das infra-estruturas críticas, pelos eventos internacionais e pela digitalização do setor. Com uma previsão de crescimento anual de 7 % para a cibersegurança e o objetivo do governo de atingir 2 % do PIB em despesas de defesa até 2029, espera-se um aumento acumulado de até 12 % nas faixas salariais do setor no seu conjunto, reforçando a sua atratividade para novos perfis profissionais e empresas internacionais.

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Rocío Albert afirma que o êxito de Madrid reside no equilíbrio entre liberdade económica, qualidade de vida e excelentes serviços públicos

  • Servimedia
  • 17 Junho 2025

O livro destaca o desenvolvimento da região através de 18 ativos estratégicos que a tornaram numa referência internacional.

Madrid consolidou a sua posição como um dos grandes motores de crescimento económico, social e cultural da Europa, como ficou claro durante a apresentação oficial de “Megativos: O modelo de crescimento bem sucedido de Madrid”.
O evento, que decorreu ontem no Hotel Santo Mauro, reuniu representantes institucionais, empresariais e académicos, e centrou-se no equilíbrio entre liberdade económica, qualidade de vida e modernização sustentada que tem caracterizado a Região de Madrid nas últimas duas décadas.

A apresentação incluiu um discurso de Rocío Albert López-Ibor, Ministra Regional da Economia, Finanças e Emprego da Comunidade de Madrid e autora do prólogo do livro, que salientou que o facto de “Madrid se ter tornado uma região de referência internacional é o resultado de políticas públicas mantidas ao longo do tempo que se baseiam sempre no mesmo, em reconhecer a capacidade de ação do indivíduo, em dizer que o Estado e a administração estão lá para ajudar, nunca para incomodar, e acreditamos na confiança das pessoas para crescer”. Albert sublinhou ainda que o sucesso de Madrid reside no “equilíbrio entre liberdade económica, qualidade de vida e excelentes serviços públicos”.

López Torrents foi acompanhado por executivos representantes de alguns dos “megacentros” analisados no livro, que partilharam as suas opiniões sobre o papel dos respetivos setores no desenvolvimento de Madrid.

Javier Arcos, diretor da Fundación Jiménez Díaz, sublinhou que “o êxito de centros como a Fundación Jiménez Díaz deve-se a uma combinação adequada de excelência clínica, colaboração público-privada e inovação médica”. Acrescentou que se trata de um hospital que, “graças a um trabalho intenso e a uma estratégia clara, que também apostou muito na saúde digital e nas ferramentas tecnológicas, nos levou a estar onde estamos: numa posição prioritária no panorama nacional”. Referindo-se às chaves do sucesso do centro, destacou também “a tradição e o respeito pelos pilares fundadores incutidos pelo Professor Jiménez Díaz, que se baseavam na investigação, na assistência e no ensino, combinados com a modernidade, com a inovação em todos os sentidos”.

Por seu lado, Miguel Hernández, Diretor de Estratégia do Crea Madrid Nuevo Norte, afirmou que “Madrid tem vindo a tecer uma rede de oportunidades pelas quais tem atraído o interesse do capital, do investimento e, sobretudo, das iniciativas”. Relativamente ao projeto que lidera, salientou que “acabará por ser uma oportunidade para esta cidade continuar a competir num ambiente internacional de atração e geração de talento”.

Publicado pela LID Editorial e assinado pelo jornalista económico Manuel López Torrents, o livro analisa algumas das principais alavancas que explicam a ascensão de Madrid. Da saúde e do urbanismo à cultura, ao turismo, ao capital financeiro, ao ecossistema jurídico, à mobilidade e à gastronomia, Megativos mostra como Madrid consolidou um modelo próprio que a distingue entre as grandes cidades globais, baseado na combinação de liberdade económica, excelência nos serviços e uma identidade aberta, dinâmica e competitiva.

TRANSFORMAR SEM PERDER A ESSÊNCIA

Sob o lema “Transformar Madrid, impulsionar o seu futuro”, a mesa redonda que decorreu durante a apresentação, moderada pela jornalista Ana Belén Roy, abordou a forma como estes “megaconstrutivos” estão a ajudar a redefinir a região sem renunciar à sua essência.

O autor do livro, Manuel López Torrents, salientou que “Madrid é uma cidade que gosta de liberdade e prosperidade e isso passou a fazer parte do ADN de uma região que também se encontra numa situação privilegiada, está perto de todo o lado, tem um pólo de crescimento e desenvolvimento económico, é o grande contribuinte para o fundo comum…”. Acrescentou ainda que “há uma vontade política de não espremer a região em termos fiscais. Não se estão a inventar impostos, apesar de ser um grande contribuinte líquido para os cofres do Estado, e há vontade de fazer coisas e de prosperar”.

Sebastián Albella, antigo presidente da CNMV e sócio da Linklaters, sublinhou que “é correto considerar as sociedades de advogados que trabalham em Madrid como um mega ativo de Madrid. Penso que os escritórios de advogados, o cluster de advogados de negócios que foi criado em Madrid, acabou por ser algo muito valioso.

Os quatro participantes concordaram em destacar o equilíbrio entre a tradição e a vanguarda como uma das chaves do “modelo de Madrid”, bem como a capacidade da região para atrair talento, investimento e projetos estratégicos sem perder o seu caráter aberto, inclusivo e competitivo.

MEGATIVIDADES

O livro oferece um olhar aprofundado sobre 18 “mega-ativos” que, juntamente com um ambiente aberto ao investimento, ao talento e à colaboração público-privada, reforçam a competitividade de Madrid, transformando a região e consolidando-a como um motor de crescimento e bem-estar a nível global.

Desde hospitais de referência e inovação científica e médica, como a Fundação Jiménez Díaz, a infra-estruturas emblemáticas como o Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas, o Metro de Madrid ou a Calle 30, a instalações desportivas e de lazer como a Cidade Desportiva do Atlético de Madrid ou o seu legado cultural com instituições como o Teatro Real ou o Museu do Prado, a região conseguiu integrar a tradição e a vanguarda para se consolidar como uma referência internacional.

 

 

 

 

 

 

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 17 Junho 2025

Esta terça começa a ser debatido na Assembleia da República o programa do XXV Governo Constitucional. Já o Conselho de Finanças Públicas vai divulgar a evolução orçamental das Administrações Públicas.

Esta terça começa a ser debatido na Assembleia da República o programa do XXV Governo Constitucional, o segundo do executivo PSD/CDS liderado por Luís Montenegro. Já o Conselho de Finanças Públicas vai divulgar a evolução orçamental das Administrações Públicas no ano de 2024. A marcar o dia está ainda a decisão do banco central do Japão sobre as taxas de juro, os dados do sentimento económico alemão ou a continuação do julgamento do caso BES/GES.

Debate do programa do Governo no Parlamento

Arranca esta manhã o debate de dois dias, na Assembleia da República, sobre o programa do XXV Governo Constitucional, o segundo do executivo PSD/CDS liderado por Luís Montenegro. O PCP já anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo certo, já que, além do PSD e CDS, também não terá o apoio do Chega e do PS. O segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter treze dos 17 ministros do executivo cessante.

CFP divulga evolução orçamental das Administrações Públicas

O Conselho de Finanças Públicas vai divulgar a evolução orçamental das Administrações Públicas no ano de 2024. No ano anterior, a inflação ajudou a explicar “mais de metade da redução do rácio da dívida”. A dívida pública fixou-se em 99,1% do PIB no ano passado, número que pode ainda ser revisto em baixa.

Banco do Japão decide sobre taxas de juro

Esta terça-feira realiza-se a reunião de política monetária do banco central do Japão para decidirem sobre as taxas de juro. Em maio, o banco central do Japão cortou para metade a previsão para o crescimento da economia do país para o ano fiscal de 2025, devido ao impacto da guerra comercial lançada pelos Estados Unidos. No relatório trimestral sobre as perspetivas económicas, o banco reduziu para 0,5% as expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nipónico, face à estimativa anterior, publicada em janeiro, que previa um crescimento de 1,1%.

Qual é o sentimento económico na Alemanha?

O ZEW Economic Sentiment Index vai revelar os dados de junho sobre a economia alemã, considerada o motor da Europa. Em maio, a confiança dos investidores da Alemanha aumentou mais do que o esperado, recuperando da queda acentuada no mês anterior. O índice de sentimento económico subiu para 25,2 pontos, de -14,0 pontos em abril.

Prossegue julgamento do processo BES/GES

Esta terça-feira prossegue o julgamento do processo BES no Campus de Justiça. O antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, é o principal arguido e responde em tribunal por 62 crimes, alegadamente praticados entre 2009 e 2014. Entre os crimes imputados contam-se um de associação criminosa, 12 de corrupção ativa no setor privado, 29 de burla qualificada, cinco de infidelidade, um de manipulação de mercado, sete de branqueamento de capitais e sete de falsificação de documentos. Segundo o Ministério Público, a derrocada do GES terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

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Instituto AP entra no “top 5” das escolas de assuntos públicos da Europa

  • Servimedia
  • 17 Junho 2025

Um relatório do Instituto Coordenadas aponta-a como “uma escola pioneira em Espanha, com uma liderança reconhecida, um gabinete executivo de excelência e um corpo docente de referência”.

O Instituto AP foi reconhecido como uma das cinco melhores escolas de formação em assuntos públicos da Europa, de acordo com um relatório publicado pelo Coordinates Institute of Governance and Applied Economics, que avalia a qualidade académica, a experiência do corpo docente e a capacidade de impacto das instituições especializadas em política, regulação e estratégia de influência.

O “top 5” do relatório é completado por algumas das escolas mais prestigiadas do continente: Colégio da Europa (Bruges), Sciences Po (Paris), London School of Economics (Londres) e Universidade de Oxford, Blavatnik School of Government (Oxford).

O Instituto Coordenas assinala que a inclusão do Instituto AP neste grupo de elite responde a uma proposta “sem precedentes” em Espanha: “uma escola dedicada exclusivamente aos assuntos públicos, que combina a excelência académica com o conhecimento aplicado, o pensamento político e a visão estratégica”.

Explica que, presidido por Joan Navarro, considerado o pai dos assuntos públicos a nível profissional em Espanha, o Instituto AP tem um gabinete executivo de alto nível e um corpo docente de referência composto por altos funcionários públicos, gestores de empresas, académicos e consultores estratégicos.

“Há uma década, falar de profissionalização dos assuntos públicos em Espanha parecia uma raridade. Hoje, estar ao nível de Oxford, Sciences Po ou do Colégio da Europa é o reconhecimento de uma geração que trabalhou com rigor e convicção para consolidar este setor. O Instituto AP é a casa comum de todos aqueles que acreditam que influenciar a agenda pública exige formação, ética e visão estratégica”, afirmou Joan Navarro.

“Este reconhecimento consolida o Instituto AP como uma instituição de referência para aqueles que pretendem reforçar a sua liderança política e profissional, antecipar mudanças regulatórias e exercer influência numa perspetiva ética, rigorosa e transformadora”, acrescentou. Entre a sua oferta académica encontra-se o Executive Master’s in Public Affairs, um programa universitário destinado a profissionais ativos na esfera política, institucional, empresarial ou associativa.

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