Rua mais cara do país fica em Loulé e tem casas de 7,6 milhões. Conheça o “top 10”

Das dez ruas mais caras, mais de metade ficam em Lisboa e Cascais. A mais exclusiva é na Quinta do Lago em Loulé, onde se pede, em média, 7,6 milhões por habitação, segundo o Idealista.

É na Quinta do Lago, localizada em Almancil (Algarve), que fica a rua mais cara do país com os anúncios ao imóvel a apontarem para uma média de 7,63 milhões de euros, de acordo com um estudo do portal de imobiliário Idealista, que identificou as dez ruas com as habitações mais caras do país.

A completar o pódio deste ranking de luxo encontram-se a rua Garret, em Lisboa, com um preço médio de 4,02 milhões, e a rua Birre, em Cascais, a fixar-se nos 3,93 milhões de euros.

No quarto lugar está a avenida Marginal, na freguesia de Cascais e Estoril, com o preço médio pedido pelos proprietários a rondar os 3,62 milhões de euros. A meio da tabela está a urbanização Quinta do Monte Funchal, localizada em Lagos, com um custo de 3,25 milhões de euros. A rua de Buenos Aires, na freguesia da Estrela, em Lisboa, está na sexta posição com o preço médio da habitação de luxo a rondar os 3,17 milhões de euros.

Na sétima posição encontra-se a Avenida da República, localizada em Cascais, que conta com casas a um preço médio de 2,89 milhões de euros. No oitavo e nono lugar estão a rua Glicínias (2,85 milhões de euros) e a rua das Codornizes (2,83 milhões de euros), ambas em Cascais. No último lugar do ranking está a rua dos Gladíolos, na Charneca da Caparica, com as casas de luxo a custar em média 2,7 milhões de euros.

De acordo com o Idealista, o ranking das ruas mais caras continua a ser dominado pela zona de Cascais e Estoril, Lisboa e Algarve, à semelhança do ano passado. Loulé trocou de posição com a capital, subindo ao primeiro lugar do pódio este ano, com a Quinta do Lago a ganhar a distinção da rua mais cara do país. Há um ano, o top era dominado pela Rua Garret, em Santa Maria Maior, onde o custo médio fixava-se nos 4,4 milhões.

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Bruxelas questiona países da UE sobre revisão das ajudas estatais na aviação

  • Lusa e ECO
  • 27 Agosto 2024

Comissão vai rever orientações de 2014 sobre os auxílios estatais aos aeroportos e companhias aéreas e pediu contributos aos Estados-menbros.

A Comissão Europeia questionou hoje os Estados-membros da União Europeia (UE) acerca das regras europeias sobre ajudas estatais dos países aos aeroportos e companhias aéreas, admitindo uma revisão perante necessidade do setor e para alinhamento com metas climáticas.

“A Comissão Europeia lançou hoje um convite à apresentação de contributos para recolher informações sobre o âmbito e o conteúdo da sua revisão das orientações de 2014 sobre os auxílios estatais aos aeroportos e companhias aéreas”, indica a instituição em comunicado, numa alusão às normas da UE que estipulam as condições em que os países e as autoridades locais podem apoiar este setor com ajudas públicas.

Bruxelas pretende, assim, “recolher factos e provas sobre o funcionamento deste quadro e avaliar em que medida as orientações podem ou não ter de ser alteradas ou revistas, nomeadamente “analisar a evolução do mercado da aviação desde a adoção das orientações para o setor da aviação e as necessidades do setor da aviação, bem como a prática decisória da Comissão, avaliar se as orientações para o setor da aviação devem ser atualizadas e simplificadas a fim de reduzir a carga administrativa e melhorar o cumprimento por parte dos Estados-membros e avaliar a melhor forma de alinhar as orientações para o setor da aviação com as prioridades do Pacto Ecológico para a Europa”, elenca Bruxelas.

As partes interessadas devem enviar as suas contribuições até 08 de outubro. As apertadas regras da UE limitam o tipo de ajuda públicas que os países podem dar, nomeadamente ao setor da aviação, visando assegurar boas ligações entre regiões e a mobilidade dos cidadãos europeus, minimizando simultaneamente as distorções da concorrência no mercado único da UE.

Porém, devido à pandemia de covid-19 e aos efeitos da guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, a Comissão Europeia flexibilizou estas normas para permitir certos apoios.

A TAP foi uma das companhias europeias que recebeu auxílios de Estado durante a covid. A Comissão Europeia aprovou a 21 dezembro de 2021 o plano de reestruturação que abriu caminho à injeção de 3,2 mil milhões de euros na companhia aérea, dos quais 569 milhões em compensações pelos prejuízos provocados pela pandemia da covid-19. Com a nova tranche, o montante já colocado na TAP sobe para 2,89 mil milhões de euros.

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Incêndio no Prior Velho. Generali Tranquilidade já pagou 700 mil euros de indemnizações

A seguradora informou que já regularizou 75% das participações recebidas de clientes e pagou estas indemnizações em apenas sete dias úteis. As restantes estão em processo de peritagem.

A Generali Tranquilidade assegurou esta terça-feira que regularizou, em sete dias, 75% dos sinistros dos seus clientes afetados em 16 de agosto pelo incêndio no armazém no Prior Velho, utilizado para recolha de veículos no aeroporto de Lisboa, e que causou a perda total ou parcial de mais de 200 veículos.

A companhia afirmou que “está a acompanhar, desde o primeiro momento, os clientes afetados pelo incêndio no Prior Velho e a prestar apoio personalizado à rede de parceiros”, através da ativação de um plano de ação dedicado a este sinistro.

Para garantir a rápida resolução dos processos, a Generali Tranquilidade criou uma equipa dedicada à resolução deste evento que já permitiu à Generali Tranquilidade regularizar 37 processos, correspondentes a 75% dos sinistros participados, em apenas 7 dias úteis, tendo sido já pagas as indemnizações de 700 mil euros aos seus segurados relativos a casos de perda total dos veículos.

Os restantes processos estão em fase de peritagem podendo daí resultar a decisão de reparar o veículo ou a constatação de perda total. Nesse sentido a Generali Tranquilidade refere que “continua comprometida em assegurar um acompanhamento próximo dos seus clientes e parceiros, agilizando ao máximo todos os processos associados a este incêndio”.

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Exército israelita resgata mais um refém do Hamas em Gaza

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Os militares disseram que Qaid Farhan Alkadi, um árabe com cidadania israelita de 52 anos, foi resgatado "numa operação complexa no sul da Faixa de Gaza".

O exército de Israel anunciou esta terça-feira que resgatou mais um refém entre as dezenas de pessoas que continuam raptadas em Gaza desde o ataque do grupo islamita Hamas em 7 de outubro ao território israelita.

Os militares disseram que Qaid Farhan Alkadi, um árabe com cidadania israelita de 52 anos, foi resgatado “numa operação complexa no sul da Faixa de Gaza”.

O seu estado de saúde é estável e está a ser transferido para o hospital para novos exames médicos”, disse o exército israelita, que já informou a família de Alkadi sobre o resgate.

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#25 As férias de António Correia. “Há sempre algo a tratar”

  • ECO
  • 27 Agosto 2024

O líder da PwC leva três livros, mas nunca desliga totalmente em férias, E considera que "são um momento de mais tempo para o que gostamos de fazer e temos pouco tempo".

  • Ao longo do mês de agosto, o ECO vai publicar a rubrica “Férias dos CEO”, onde questiona os gestores portugueses sobre como passam este momento de descanso e o que os espera no regresso.

O líder da PwC em Portugal levou três livros para férias, que tira sempre nos últimos 15 dias do mês, “porque são as menos ocupadas pelos colegas e pelos clientes“. António Correia nunca desliga totalmente — “pessoas com a nossa matriz nunca tiram férias, apenas se ausentam do escritório” — e prepara-se para a rentrée a olhar para as eleições americanas e para a economia portuguesa.

Que livros, séries e podcasts vai levar na bagagem e porquê?

Levei três livros: José Tolentino de Mendonça, “Nenhum caminho será longo”, porque me ajuda a refletir no que faço bem e mal, o que devo não mudar e o que devo mudar; “O ano da morte de Ricardo Reis”, de José Saramago, nunca tinha lido este livro e achei que o deveria conhecer, do nosso prémio Nobel; e Maurice Leblanc, “Arsène Lupin”, uma série que adorei seguir na Netflix, ofereceram-me o livro e fiquei curioso em melhor perceber a astúcia do autor.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Nunca se desliga totalmente. Tenho um amigo que diz: pessoas com a nossa matriz nunca tiram férias, apenas se ausentam do escritório. Tem razão. Vou de férias na segunda semana até à última porque são as menos ocupadas pelos colegas e pelos clientes, mas ainda assim, o mundo não para e há sempre algo para tratar, o mínimo possível. De resto tento que seja o mais familiar e social moderado.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

São um momento de mais tempo para o que gostamos de fazer e temos pouco tempo, para mim, família, amigos e leitura. Com todos eles aprendemos, interrogamo-nos e refletimos sobre o caminho que estamos a fazer.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

Acho que vão marcar a geopolítica mundial, as eleições nos EUA pela repercussão no mundo, os conflitos e a evolução que poderão ter. E a economia, sempre a economia, algumas dúvidas pelo arrefecimento das últimas semanas. No meu setor os desafios normais de reforço da confiança nos mercados através do “trust in what matters”, e a evolução da tecnologia, em particular as preocupações de como utilizar bem a IA na nossa vida empresarial e pessoal. De resto, no meu setor, a aposta permanente em fazermos bem o nosso trabalho, que é no desenvolvimento e prosperidade humana.

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Paulo Raimundo não escolhia nem Trump nem Kamala

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Raimundo assegurou que, se estivesse nos EUA, estaria "empenhado em que se encontrasse um candidato que desse resposta a dois problemas fundamentais" que o país enfrenta, a injustiça e pobreza.

O secretário-geral do PCP assegurou esta terça-feira que entre Donald Trump e Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos não escolheria “nem um nem outro”, tentaria encontrar um candidato que respondesse aos problemas daquele país.

“Não tenho dificuldade nenhuma. Eu até digo: nem um nem outro, nem um nem outro. Portanto, para mim não há dificuldade nisso. Nem um nem o outro”, sublinhou Paulo Raimundo, quando questionado sobre os candidatos às eleições norte-americanas, o republicano Donald Trump ou a democrata Kamala Harris e sobre a resposta do líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, ao Expresso, afirmando que “teria muita dificuldade” em escolher.

No final de uma visita com jornalistas ao recinto da Festa do Avante, no Seixal, Paulo Raimundo assegurou que, se estivesse nos Estados Unidos da América, estaria “empenhado em que se encontrasse um candidato que desse resposta a dois problemas fundamentais” que o país enfrenta, a injustiça e a pobreza.

“Precisava de um candidato que defendesse esses problemas e um candidato que fosse um promotor da paz. Para estas duas questões fundamentais, que eram as quais eu me empenharia, nem um nem o outro dá resposta”, defendeu o líder comunista. Paulo Raimundo afirmou também que “não votaria em branco”, lembrando que nos Estados Unidos há mais do que dois candidatos e que “não os conhecemos, mas um dia vamos falar neles”.

O líder do PCP acrescentou que não é possível resolver as questões norte-americanas escolhendo o candidato “menos mau” e que os problemas se têm agravado constantemente no país.

“Procuraria um candidato que fosse um promotor da paz e não um instrumento ao serviço das grandes empresas de militarismo, que é o que está a acontecer. Foi isso que aconteceu com o mandato de Trump há quatro anos, foi isso que aconteceu durante este mandato de Biden nestes últimos quatro anos”, acrescentou o secretário-geral do PCP

Numa entrevista ao Expresso, o líder parlamentar social-democrata, Hugo Soares, afirmou que “teria muita dificuldade” em escolher entre Harris e Trump nas próximas eleições norte-americanas.

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Zelensky quer apresentar a Biden plano para pôr fim à guerra

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

O Presidente ucraniano vai apresentar o plano, que inclui a operação na região russa de Kursk, também a Kamala Harris e a Donald Trump, candidatos à Casa Branca.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou esta terça-feira que pretende apresentar, já em setembro, ao seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, um plano para pôr fim à guerra com a Rússia.

“Penso que poderei apresentar este plano ao Presidente Biden em setembro”, disse Zelensky numa conferência de imprensa com dezenas de jornalistas, em Kiev, acrescentando que também fará chegar as suas ideias aos dois candidatos à Casa Branca, a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

Zelensky explicou que a operação que a Ucrânia está a realizar na região russa de Kursk, onde as forças ucranianas ocupam parte do território, faz parte desse plano.

A abordagem consiste também em propostas económicas, bem como no papel que a Ucrânia deve desempenhar na arquitetura de segurança internacional e nas medidas que devem ser tomadas para que a Rússia aceite acabar com a guerra.

Questionado sobre a possibilidade de a Ucrânia ceder territórios em eventuais negociações, Zelensky respondeu que os ucranianos “não estão preparados” para esta opção, embora tenha reconhecido que a decisão dependerá da posição dos aliados de Kiev.

Neste sentido, o Chefe de Estado ucraniano destacou a importância de decisões como o envio de mais aviões F-16 para a Ucrânia. Segundo Zelensky, a Ucrânia utilizou estes aviões para abater parte dos ‘drones’ e mísseis lançados pela Rússia esta semana nos dois ataques que lançou contra várias regiões ucranianas.

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Dispensados 14 fornecedores de leite da marca Pingo Doce. Produtores exigem mais estabilidade

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Pelo menos 14 produtores de leite, entre os que fornecem atualmente a marca Pingo Doce, através da empresa Terra Alegre, serão dispensados a partir de janeiro. Setor exige contratos de longa duração.

A Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep) apelou esta terça-feira aos responsáveis políticos, setor cooperativo, distribuição e indústria de laticínios que garantam uma maior estabilidade aos produtores, através de contratos de longa duração e com perspetivas de crescimento.

O apelo foi feito após a associação ter tido conhecimento de que “pelo menos 14 produtores de leite, entre os que fornecem atualmente a marca Pingo Doce, através da empresa Terra Alegre, foram surpreendidos com a informação que serão dispensados e terão de procurar novo comprador de leite a partir de janeiro de 2025″.

Segundo a Aprolep, “a situação não resulta de qualquer falha por parte dos produtores, mas foi comunicado que o comprador pretende reduzir a quantidade de leite que adquire”.

“Esta atitude é surpreendente porque passaram apenas dois anos desde que estes produtores foram convidados a fornecer esta cadeia alimentar com a expectativa de um contrato de longa duração e perspetivas de crescimento”, sustenta a associação, salientando que “estes produtores arriscaram mudar de comprador para poderem aumentar a produção e ganharem uma dimensão sustentável para encarar os desafios do futuro”.

“Fizeram investimentos e têm créditos para amortizar”, acrescenta.

Passaram apenas dois anos desde que estes produtores foram convidados a fornecer esta cadeia alimentar com a expectativa de um contrato de longa duração e perspetivas de crescimento.

Aprolep

Em declarações à Lusa, o secretário-geral da Aprolep, Carlos Neves, precisou que, no conjunto, os produtores que serão dispensados tinham contratado um fornecimento de 20 milhões de litros/ano à Terra Alegre, variando o preço por litro “conforme o mercado”.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Terra Alegre Laticínios referiu que a empresa, “como é prática no setor do leite, revê os contratos anualmente em função da sua gestão de stocks existentes e das condições de produção e de mercado em geral”.

“Quando do exercício de planeamento resulta que as necessidades de matéria-prima são menores, como se verifica atualmente, a Terra Alegre procura minimizar o impacto sobre os produtores, trabalhando de forma atempada (aviso prévio) e próxima com cada produtor para encontrar soluções para cada caso concreto”, sustenta.

Garantindo que vem fazendo este trabalho “desde há meses, numa busca conjunta de alternativas de escoamento”, a Terra Alegre assegura que a sua conduta se “pauta por uma relação responsável e respeitadora com os produtores com que trabalha, num espírito de verdadeira parceria”.

Para a Aprolep, esta é, contudo, uma “situação preocupante” que “será grave para todo o setor se não surgirem indústrias ou cooperativas com capacidade para comprar e valorizar esse leite de forma estável e com um preço sustentável, capaz de cobrir os custos de produção”.

“É difícil perceber a dificuldade em escoar e valorizar o leite português, quando Portugal continua a ser deficitário no setor dos laticínios, sobretudo devido à importação de milhões de euros em queijos e iogurtes”, argumenta.

Neste contexto, a associação “lança um alerta e um apelo aos responsáveis políticos, ao setor da distribuição, à indústria de laticínios e ao setor cooperativo”, para que analisem esta situação “com cuidado e responsabilidade, procurando as melhores soluções” para o destino do leite, dos produtores, dos seus funcionários e das suas famílias.

O objetivo, enfatiza, é “não criar um desequilíbrio no mercado que desvalorize o leite português e coloque em causa todo o setor”.

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Governo da Madeira quer “levantamento exaustivo” de prejuízos do incêndio até ao final da semana

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

O Governo da Madeira pretende ter até ao final da semana um "apuramento rigoroso" dos prejuízos do incêndio que lavrou durante 13 dias na ilha, resultados que serão apresentados publicamente.

O Governo da Madeira pretende ter até ao final da semana um “apuramento rigoroso” dos prejuízos do incêndio que lavrou durante 13 dias na ilha, resultados que serão apresentados publicamente, disse esta terça-feira a secretária da Agricultura do arquipélago.

“Até ao fim da semana é o tempo para conseguirmos fazer todos os apuramentos“, disse a secretária da Agricultura, Pescas e Ambiente, Rafaela Fernandes, à agência Lusa.

A governante adiantou que, em matéria de ambiente e da área ardida vão ser apresentados, em conferência de imprensa, “dados concretos […], com as evidências”, num relatório que será tornado público.

Além disso, acrescentou, o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza da Madeira irá realizar outro encontro com os jornalistas para clarificar a situação do manto florestal da ilha, “com os espaços e o que está a ser preconizado nos planos de ordenamento do que vai ser a fase seguinte de recuperação dos incêndios”.

“Há muita confusão, até de conceitos, daquilo que é a floresta Laurissilva e o que não é”, sublinhou, adiantando que esse trabalho está a ser preparado, “distanciando-se daquilo que são palpites que neste momento não ajudam em nada”.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou em 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, na freguesia da Serra de Água, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana.

Na terça-feira, ao fim de 13 dias, a proteção civil regional indicou que o fogo estava “totalmente extinto”. Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.104 hectares de área ardida.

Segundo Rafaela Fernandes, numa primeira fase foi preciso salvaguardar o bem-estar animal, tendo sido necessário retirar animais e garantir a sua alimentação, nomeadamente feno para os bovinos e pasta alimentar para as abelhas nas áreas afetadas. Alguns animais foram transferidos para áreas de pasto onde se puderam alimentar diretamente.

Segundo os dados apurados pela Secretaria, apenas morreram galinhas e ovinos queimados pelo fogo na Serra de Água, sendo que o Governo Regional (PSD) irá atribuir animais aos produtores afetados.

A secretária regional assegurou ainda que as “áreas agrícolas que estavam trabalhadas e tratadas não arderam“. “Arderam os terrenos ao lado, contíguos que eram mato”, estando a decorrer um “apuramento rigoroso” nesta matéria, nomeadamente na Ponta do Sol.

Rafaela Fernandes considerou que essa distinção é determinante “para definir a tipologia dos apoios, porque uma coisa é recuperação daquilo que foi um ativo produtivo e desapareceu, outra coisa é aproveitar-se esta motivação por parte de proprietários que não tinham terrenos cultivados para iniciarem projetos agrícolas”.

A responsável indicou igualmente que foram afetadas produções de castanheiros no Curral das Freiras (concelho de Câmara de Lobos), sobretudo árvores que já estavam identificadas para serem renovadas, além de parte das cerejeiras no Jardim da Serra, no mesmo município, em áreas que estavam para ser renovadas, embora “uma grande parte da produção tenha ficado salvaguardada”.

Na área da agricultura vão funcionar “duas tipologias de apoios”, sendo uma para “recuperação do que havia, mas, sobretudo, maioritariamente é uma insistência junto dos proprietários e daqueles que são utilizadores dos terrenos para renovarem a área agrícola”, explicou.

A governante destacou, por outro lado, a importância de as pessoas procederem ao cadastro das propriedades para ser mais célere a concessão de apoios.

Segundo Rafaela Fernandes, a atribuição das ajudas depende da celeridade com que as pessoas entregam a documentação exigida.

Devido há dificuldade de identificar alguns proprietários de terrenos, o Governo Regional da Madeira está “a equacionar avançar para expropriações de utilidade pública relativamente a algumas áreas que são cruciais para intervenção dos meios de combate e devem estar no contexto de sem mato todo o ano” e, porque “são fundamentais e estratégicas, devem estar sob tutela pública”, acrescentou.

Durante os dias em que o fogo lavrou, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando a casa.

O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais.

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.

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Startup Leiria já com 150 empresas e planeia extensão do espaço de incubação para novos concelhos

Startup Leiria já tem uma lista de espera de mais 20 empresas para incubação física e estuda expandir espaço de incubação para Alcanena e Batalha.

A Startup Leiria já tem 150 empresas incubadas e está a estudar com os municípios de Alcanena e Alcobaça a extensão do espaço de incubação. Leiria foi considerado o quinto maior ecossistema de inovação e empreendedorismo do país pelo “Global Startup Ecosystem Index 2024”, da StartupBlink.

“O dinamismo do ecossistema empreendedor de Leiria pode ser atribuído à forte cultura de inovação e à colaboração entre diferentes setores. A existência de uma rede robusta que inclui o IPLeiria (fundamental a nível de geração de conhecimento, spinoffs, colaboração, etc.), a Câmara Municipal de Leiria, a Nerlei, mas também empresas como a Void, Xgeeks, Incentea, etc. é prova disso”, aponta Vítor Ferreira, CEO e cofundador da Startup Leiria, ao ECO, quando instado a comentar a subida de 33 posições (para o 606.º lugar a nível global), de Leiria, segundo a mais recente análise ao ecossistema de empreendedorismo da StartupBlink.

Leiria está, neste momento, num processo de transformação, juntando o dinamismo industrial do passado (moldes, plásticos, vidro, desenvolvimento de produto e agroindústria) a empresas intensivas em conhecimento. A Bhout, por exemplo, é uma das nossas incubadas que combina IA, computer vision, com sensores, couro vegan, peças de plástico, espumas, estruturas metálicas, de empresas da região, controlando o modelo de negócio e a geração de valor”, refere ainda. Por outro lado, destaca, “Leiria tem uma qualidade de vida e oferta cultural única que permite atrair talento – estando a 20 minutos da praia, da serra e a 1h15 de Lisboa e do aeroporto.”

No último semestre a Startup Leiria registou um crescimento de 19% no número de incubadas, um total de 24 empresas e mais de 40 projetos. Hoje apoia cerca de 150 empresas, das quais 30 correspondem a projetos internacionais.

“Das empresas que entraram no primeiro semestre no ecossistema, a principal área de atuação é a Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que depois se inserem em diversos setores como indústria, agroalimentar, saúde, entre outros. Estes projetos são maioritariamente de origem portuguesa, mas existem vários projetos oriundos da Rússia (devido ao programa Startup Visa), Brasil e até Alemanha”, destaca Vítor Ferreira. Estes novos projetos geram cerca de 100 empregos.

A Startup Leiria tem vindo a levar a cabo esforços para atrair startups a instalar-se na região, tendo participado em projetos como o “Test4Food (um programa que pretende apoiar o desenvolvimento de novos produtos e serviços no setor agroalimentar)”, na “organização de eventos ligados ao empreendedorismo e a temas adjacentes (por exemplo o Talent Summit, um evento focado na gestão de RH que contou com mais de 180 participantes)”, bem como no “estabelecimento de parcerias com entidades nacionais e internacionais”.

Existe ainda “um forte programa de parcerias internacionais e nacionais –- hoje contamos com mais de 60 parceiros no mundo todo”, refere o cofundador da Startup Leiria que destaca ainda a iniciativa do Portugal Ventures, em conjunto com a Nerlei, CIMRL, Respol, de criar um fundo de capital de risco que “trouxe um boost acrescido.”

O “Região de Leiria Crescimento” visa investir em empresas desta zona do país com projetos inovadores e que operem sobretudo nas áreas da economia verde e eficiência energética, TIC e smart mobility, ciências da vida e biotecnologia. O objetivo é investir em “projetos de potencial de crescimento e impacto nas exportações, projetos de sucessão nas empresas e projetos assentes em operações de concentração, sendo que os montantes de investimento serão, preferencialmente, entre 250 mil euros até 1,5 milhões de euros por empresa”, referiu António Poças, presidente da Associação Empresarial da Região de Leiria / Câmara de Comércio e Indústria (NERLEI CCI), em junho.

E o município de Leiria, adianta o responsável da Startup Leria, poderá seguir o exemplo do Porto ou Fundão e avançar com a atribuição de benefícios fiscais para atrair mais empresas a instalar-se no concelho. “Leiria está a caminhar nesse sentido também. A necessidade de rejuvenescer o tecido económico e empresarial leva a que sejam tomadas medidas mais atrativas. Neste momento, têm existido conversações entre a Câmara Municipal de Leiria e a Startup Portugal, de forma a entender aquilo que faz mais sentido estabelecer”, diz o cofundador da Startup Leiria sem mais detalhes.

Aposta na atração de startups internacionais

Das mais de 150 incubadas, 30 são internacionais de geografias como Brasil, EUA, Ucrânia, Rússia, Índia e Quénia. Atrair startups internacionais é uma das linhas de atuação da incubadora.

“Esse tem sido também um esforço muito grande da nossa parte. A participação em projetos internacionais, a integração de redes como a EBN e do projeto Startup Visa são etapas que têm permitido aumentar o número de startups de origem estrangeira”, adianta Vítor Ferreira.

Este ano, por exemplo, realizámos um programa de aceleração em Health Tech, com universidades da Áustria e Sérvia, lançamos um piloto de softlanding com incubadoras da Polónia e República Checa, fizemos formação no Quénia e vamos participar em formação em Angola, em parceria com a EBN.

“A imprevisibilidade dos tempos que correm não nos permite focar em apenas um ou dois mercados. Contudo, tendo em conta os dados mais recentes, a nossa tração tem passado muito por países como o Brasil, mas também Rússia e Ucrânia. Temos ainda uma iniciativa conjunta com parques tecnológicos no Brasil e entidades de política regional desse país — já fizemos inclusive hackathons e programa de aceleração internacionais –, que tem gerado alguns frutos”, diz.

“A nossa relação com o nosso incubado FCamara (uma software house brasileira que fez de Leiria a sua sede europeia, que conta com mais de mil colaboradores e um valor de mercado acima dos mil milhões), tem permitido criar laços no Brasil. Paralelamente, através de um dos nossos associados, a Void — outra software house — temos criado laços nos EUA”, descreve.

“Este ano, por exemplo, realizámos um programa de aceleração em Health Tech, com universidades da Áustria e Sérvia, lançamos um piloto de softlanding com incubadoras da Polónia e República Checa, fizemos formação no Quénia e vamos participar em formação em Angola, em parceria com a EBN”, sintetiza o cofundador da Startup Leiria.

Extensão de espaço de incubação para novos municípios

No ano passado o volume de negócios da incubadora cresceu 109%, tendo até junho destes ano atingido a ocupação máxima dos escritórios. “Já temos uma lista de espera de mais 20 empresas para incubação física”, adianta o responsável.

“Para responder a esta procura, nos últimos meses, temos estado em conversações com a Câmara Municipal de Alcanena, com a qual vamos firmar uma parceria, a fim de alargarmos a nossa rede de escritórios para esta zona até ao final do ano”. O município de Batalha está igualmente a ser estudado.

A associação oferece incubação de forma física, em Olhalvas, virtual e um espaço de coworking no Mercado Municipal de Leiria, mediante a colaboração com a Câmara Municipal de Leiria e mais de 60 parceiros estratégicos, dos quais 41 são associados. La Redoute, Delta, Novo Banco, Lusiaves, Municípios de Leiria e Ourém, Instituto Politécnico de Leiria e Nerlei, e de parceiros, como IAPMEI, Portugal Ventures, Turismo de Portugal e Startup Portugal são alguns dos parceiros da incubadora pelo qual já passaram mais de 600 projetos.

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Reunião do BCE será “fácil” porque dados tornam “clara” qual deve ser a trajetória dos juros, justifica Centeno

Para o governador do Banco de Portugal os dados sobre o comportamento da economia na Zona Euro tornam clara a trajetória que as taxas de juro devem seguir.

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, defendeu esta terça-feira que os dados sobre a Zona Euro tornam “claro” qual a trajetória que as taxas de juro têm de ter, justificando assim o porquê considerar a próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE) como sendo de decisão “fácil”.

O fácil nunca é fácil, mas quando olhamos para os dados parece-me relativamente claro qual a trajetória que as taxas na área do euro têm de ter“, afirmou Centeno, em declarações ao podcast do regulador bancário.

O governador do BdP justifica o posicionamento com os dados dos países da moeda única, como a trajetória da inflação, “a economia que teima em não crescer” e o comportamento do mercado de trabalho. “Quando olhamos para as previsões de junho do BCE e para aquilo que se pode esperar das revisões para setembro, os dados têm vindo a confirmar aquilo que são as previsões que o Eurosistema tem vindo a produzir“, refere.

As declarações de Centeno surgem após, na última sexta-feira, ter afirmado que a reunião do BCE de setembro será “fácil” e a de outubro “engraçada”. Em declarações à Bloomberg TV, à margem do simpósio anual de Jackson Hole, nos EUA, Mário Centeno garantiu ainda que o banco central está a trabalhar para evitar que se regresse a taxas de juro negativas no futuro.

É claro que o movimento mais provável em termos de política monetária é continuar a cortar as taxas”, disse, momentos antes do discurso do presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell. Para Centeno, “setembro é fácil, outubro será uma reunião engraçada”, disse, realçando que o BCE “olha sempre para os dados como um todo”, avaliando “tendências” e não apenas um dado isolado, mas realçou, ainda assim, que “a economia europeia não está a crescer”.

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Trabalhadores da Carris avançam para greve a 18 de setembro

  • Lusa
  • 27 Agosto 2024

Os trabalhadores reivindicam um aumento salarial de 100 euros na tabela e a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais. A greve de 24 horas abrangerá todos os setores da empresa.

Os trabalhadores da transportadora Carris vão avançar para uma greve, no dia 18 de setembro, depois de terem reunido esta terça-feira com a administração da empresa e de esta não ter, segundo o sindicato, dado resposta às suas reivindicações.

A reunião terminou sem resposta positiva às questões da atualização dos salários e da evolução para as 35 horas semanais“, disse Manuel Leal, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), que se reuniu esta terça-feira com a administração da Carris, Companhia Carris de Ferro de Lisboa, operador de transportes públicos da capital.

Assim, adiantou, o sindicato vai “dar entrada com o pré-aviso de greve para o dia 18 de setembro, conforme decidido em plenário de trabalhadores”. A greve de 24 horas abrangerá todos os setores da empresa.

Os trabalhadores da Carris reivindicam um aumento salarial de 100 euros na tabela e a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, incluindo os tempos de deslocação no horário de trabalho, bem como a atualização dos valores do subsídio de refeição.

Entretanto, a empresa fez uma atualização de 60 euros, mas o sindicato pede agora que sejam somados 40 euros, de forma a corresponder à reivindicação de mais 100 euros na tabela.

Já em julho os trabalhadores da Carris cumpriram uma greve parcial, exigindo melhores condições de trabalho.

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