ONG de defesa dos jornalistas pedem à UE que pressione Israel

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

As ONG acusam o Governo liderado por Benjamin Netanyahu de "restringir a liberdade dos meios de comunicação social, o que resultou efetivamente no estabelecimento de um regime de censura".

Cerca de 60 organizações não governamentais (ONG) que defendem a imprensa pediram hoje à União Europeia que suspenda o acordo de associação com Israel, devido aos ataques à liberdade de imprensa e mortes de jornalistas.

Numa carta conjunta, as ONG acusam o Governo liderado por Benjamin Netanyahu de “restringir a liberdade dos meios de comunicação social, o que resultou efetivamente no estabelecimento de um regime de censura”.

O documento, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP), é assinado, entre outras organizações, pelo Comité para a Proteção dos Jornalistas, a Repórteres Sem Fronteiras, a Human Rights Watch e a Federação Europeia de Jornalistas.

A carta exige ao chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, e ao comissário do Comércio, Valdis Dombrovskis, a suspensão do acordo de associação – que diz respeito em particular ao comércio – e “sanções dirigidas contra os responsáveis” por violações dos direitos humanos.

Mais de 100 jornalistas palestinianos, dois israelitas e três libaneses morreram desde que Israel lançou uma ofensiva contra o movimento islamita palestiniano Hamas, fazendo deste “o período mais mortífero” para a imprensa em décadas, referiram as ONG.

As organizações signatárias alegaram que algumas das vítimas poderão ter sido alvo direto de ataques do exército de Israel. As ONG recordaram ainda a proibição de facto do acesso de jornalistas estrangeiros à Faixa de Gaza e as “detenções arbitrárias” de pelo menos 49 profissionais da informação.

“O efeito cumulativo destes abusos cria as condições para um vácuo de informação, e deixa também espaço para a propaganda e a desinformação“, apontaram os signatários.

A carta exige “manter a liberdade” dos meios de comunicação social, “proteger as vidas dos jornalistas” e “acabar com a impunidade”, antes de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, na quinta-feira, em Bruxelas.

O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP, baseada em números oficiais israelitas.

Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas. Destas, perto de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 105 reféns continuam detidos no território palestiniano, 34 dos quais terão morrido.

Em resposta ao ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo e impondo um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

A campanha militar israelita fez 40.405 mortos e 93.468 feridos na Faixa de Gaza, informou no domingo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

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Acionista da Inapa admite responsabilizar Parpública e anterior gestão pela falência

Nova Expressão considera saída do ex-presidente da Parpública uma oportunidade para rever posicionamento sobre a Inapa. Admite exigir responsabilidades à anterior administração.

A Nova Expressão, o segundo maior acionista da Inapa, com mais de 10% do capital, afirmou esta segunda-feira estar preparado para defender os seus direitos “em todas as instâncias” e não descarta “exigir responsabilidades” à anterior administração da Parpública e à gestão da empresa.

Em comunicado, a Nova Expressão considera que a saída de José Realinho de Matos da presidência da Parpública, substituído por Joaquim Cadete, significa uma “oportunidade” de correção do pensamento e ações do maior acionista da empresa, que é a Parpública, que detém 45% do capital”.

A Nova Expressão SGPS afirma que “está preparada para defender os seus direitos em todas as instâncias e não põe de lado a possibilidade de exigir responsabilidades a quem criou a situação atual: a anterior administração da Parpública e a Comissão Executiva do Conselho de Administração da Inapa“.

Para a Nova Expressão, “este é o momento para uma nova atitude do maior acionista, centrada na defesa do emprego dos trabalhadores da empresa, que permita manter a presença de uma das poucas multinacionais de base portuguesa com atividade na geografia europeia, e, finalmente, respeitar os acionistas – cerca de 30% do capital está disperso por pequenos investidores”.

O grupo de Pedro Baltazar salienta estar “a acompanhar a situação e a estudar as várias possibilidades ainda em aberto”. “Mantemos contacto com os interessados em construir uma nova Inapa, queremos ser parte integrante de uma solução que abra o caminho do futuro à empresa e estamos disponíveis para assumir as nossas responsabilidades, tal como dizemos desde o início deste processo e já demonstrámos em várias ocasiões”, aponta.

A Inapa formalizou, em 29 de julho, o pedido de insolvência junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste. O pedido avançou depois de a empresa ter comunicado, no passado dia 21 de julho, que o colapso na Alemanha era inevitável, uma vez que não conseguiu aprovação da Parpública, o seu maior acionista, para uma injeção de emergência de 12 milhões de euros, o teria repercussão na atividade da holding, puxando-a também para a falência.

O Governo decidiu afastar na semana passada a administração da Parpública, tendo transmitido a decisão à administração cessante, liderada por José Realinho de Matos. Fontes governamentais explicaram ao Jornal de Negócios que a gestão da Parpública “não teve uma postura preventiva na sua atuação”, mas antes “uma ação reativa”, colocando o Estado com pouca margem para tomar decisões. O caso mais recente diz respeito à Inapa, com a administração a apontar responsabilidades à liderança da Parpública, o maior acionista, acusando-a de protagonizar uma “destruição de valor massiva facilmente evitável”.

(Notícia atualizada às 11h34 com mais informação)

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Avaliação das casas dá maior salto em ano e meio. Sobe 20 euros em julho para recorde

Valor das casas atribuído pelos bancos nos pedidos de crédito para compra de habitação aumentou 20 euros em julho, atingindo máximos históricos de 1.638 euros por metro quadrado.

O valor das casas calculado pelos bancos na hora de conceder empréstimos para a aquisição de habitação deu o maior salto em ano e meio em julho, aumentando 20 euros, para 1.638 euros por metro quadrado, um novo máximo desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) começou a compilar os dados em 2011.

Foi o oitavo mês seguido de subida, sendo esta a mais expressiva desde janeiro de 2023, há ano e meio — embora igualando o aumento verificado em março.

O valor médio da avaliação bancária tem como base inquéritos aos bancos no âmbito da concessão de crédito à habitação.

Com estes valores, uma casa com 100 metros quadrados estará avaliada pelos bancos em 163.800 euros em termos médios nacionais (e por referência) — existindo diferenças de valores de região para região e também por tipologia de habitação.

Avaliação das casas não treme

Fonte: INE

O INE adianta ainda que em julho foram efetuadas cerca de 32,6 mil avaliações bancárias, “o que representa uma subida de 2,8% face ao mês anterior e um aumento de 31,1% em termos homólogos”.

Madeira sobe 42 euros, Alentejo em queda

Por regiões, a Madeira registou o maior crescimento na avaliação bancária de casas em julho, aumentando 42 euros para 1.928 euros/m2, de acordo com o INE.

Seguem as regiões do Algarve (+22 euros para 2.217/m2), Grande Lisboa (+21 euros para 2.411 euros/m2) e Norte (+20 euros para 1.403 euros/m2).

Península de Setúbal, Oeste e Vale do Tejo e Açores registaram aumentos de 11 euros, nove euros e oito euros, respetivamente. O Alentejo voltou a ser a única região a registar quedas: -12 euros para 1.083 euros/m2.

Por tipologia de habitação, a avaliação média bancária dos apartamentos aumentou 22 euros para 1.818 euros/m2 e das moradias subiu nove euros para 1.281 euros/m2.

(Notícia atualizada às 11h25)

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As imagens do sismo de magnitude 5,3 sentido em Portugal

  • ECO
  • 26 Agosto 2024

Um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado esta madrugada ao largo de Sines. Muitos utilizadores partilharam nas redes sociais o momento em que a terra tremeu em Portugal.

Um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi registado esta madrugada ao largo de Sines, avançou o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA). De acordo com o IPMA, o epicentro do abalo foi registado às 5h11, a 60 quilómetros a oeste de Sines.

Pouco depois de a terra ter tremido em Portugal, foram muitos os utilizadores que partilharam o momento nas redes sociais. Veja aqui alguns desses momentos.

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Taxas Euribor sobem a seis e a 12 meses e descem no prazo mais curto

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

Esta segunda-feira, as taxas Euribor avançaram para 3,401% a seis meses e para 3,116% a 12 meses. No prazo mais curto, desceram para 3,523%.

As taxas Euribor a seis e a 12 meses inverteram a tendência de sexta-feira, tendo subido no arranque desta semana, e manteve-se a descida no prazo a três meses.

  • A Euribor a três meses recuou 0,002 pontos face a sexta-feira, para 3,523%, continuando acima das taxas Euribor a seis e 12 meses.
  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, subiu esta segunda-feira 0,019 pontos, para 3,401%. No dia 16 de agosto situou-se em 3,367%, um mínimo desde 11 de abril de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu 0,014 pontos para 3,116%.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

Em 18 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro diretoras e a presidente da instituição, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Telemóveis Android alertaram primeiro para o sismo. Os iPhones não

Muitos portugueses com telemóveis Android receberam o primeiro alerta do sismo através de uma notificação enviada pelo próprio sistema. Mas quem tem iPhone teve de procurar informação por outras vias.

No campeonato dos smartphones, a “rivalidade” entre quem usa Android e tem iPhone já dura há muitos anos. Mas esta segunda-feira os utilizadores do sistema da Google ganharam mais um argumento contra quem prefere os telemóveis da Apple: os seus equipamentos emitiram alertas sobre a ocorrência do terramoto, enquanto estes últimos não.

Nesta madrugada, pelas 5h11, a terra tremeu em Portugal continental. O sismo de 5,3 na escala de Richter ocorreu ao largo de Sines e foi sentido, sobretudo, na região de Setúbal e em toda a Área Metropolitana de Lisboa. Não há registo de danos significativos, nem vítimas. Até às 9h, já se tinham registado três réplicas de menor intensidade, sem risco de tsunami, de acordo com as autoridades.

À hora do terramoto, muitos portugueses estavam a dormir. Houve quem tivesse acordado com o abalo, ou quem só se tivesse apercebido da ocorrência depois. Mas os telemóveis Android facilitaram a divulgação da informação, testemunhou o jornalista do ECO, a quem uma das primeiras informações sobre o terramoto chegou por esta via, num segundo telemóvel, apesar de o seu iPhone não apresentar qualquer informação.

“Terramoto próximo. Conte com um ligeiro abalo. Magnitude inicial estimada de 5,0″, leu-se na mensagem de alerta, que também avisava qual era a distância relativa do epicentro do sismo face à localização do utilizador. Quem abriu a notificação, foi prontamente avisado de que “as réplicas são comuns”.

O equipamento também partilhou várias informações de segurança, como recomendações para calçar os sapatos “antes de ir para qualquer lugar, até mesmo para a divisão adjacente”, verificar o gás e evitar “edifícios danificados”. “Se a água estiver cortada, utilize provisões de emergência, como um termoacumulador ou cubos de gelo derretidos. Tenha atenção ao limpar. Apague pequenos fogos. Se não conseguir, abandone o local”, foram outras das mensagens exibidas.

Estes alertas estavam escritos no idioma definido no sistema pelo próprio utilizador. Mas nem todos os cidadãos com Android receberam estes avisos: o ECO tem conhecimento de um utilizador de Android que não recebeu qualquer alerta, apesar de outras pessoas nas proximidades, com o mesmo sistema, terem recebido a notificação.

Pelo contrário, os iPhones não têm esta funcionalidade de raiz. Ainda que seja possível receber alertas que são enviados pelas autoridades em algumas geografias, e instalar aplicações próprias para o efeito, não existe um sistema semelhante ao da Google. No fórum da Apple, no ano passado, um utilizador com Android e iPhone queixava-se deste mesmo problema: o primeiro avisou-o de um terramoto próximo, o segundo não.

No caso dos Android, estes alertas são possíveis graças ao Sistema de Alertas de Terramoto do Android, um serviço gratuito que pode até avisar para a ocorrência de um sismo antes de o utilizador o sentir, com recurso a dados recolhidos pelos sensores de milhões de telemóveis com o mesmo sistema, capazes de detetar a vibração.

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“Não se baixa o custo do alojamento de um ano para o outro”, diz ministro da Educação

Ferrando Alexandre lamenta a falta de investimento em residências universitárias e afirma que "não se baixa o custo do alojamento de um ano para o ano".

O ministro da Educação afirma que “não se baixa o custo do alojamento de um ano para o ano“, garantindo que o Governo está a trabalhar num conjunto de medidas para combater a falta de alojamento destinado aos alunos do ensino superior. Fernando Alexandre garante que as residências universitárias são parte da solução.

Perante a pressão imobiliária, Fernando Alexandre diz, em declarações à RTP, que o Governo vai garantir mais 13 mil quartos adicionais este ano, o que representa um financiamento de mais de 30 milhões de euros direcionado a alunos deslocados não bolseiros com rendimentos per capita entre 23 e 28 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), uma medida que já tinha sido anunciado no final de junho pelo Ministério da Juventude e Modernização.

O ministro da Educação constata que “não foi feito um investimento em residências universitárias por parte das instituições do ensino superior”. No entanto, recorda que está em curso um investimento de 400 milhões de euros, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência, que vai aumentar de 15 mil para 26 mil o número de vagas em residências em 2026.

Contas feitas pelo ministro da Educação, 82 mil alunos do ensino superior são bolseiros no público e privado, sendo que 70% recebem a bolsa mínima.

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KGSA assessora startup DeHouse na criação de um novo espaço de cowork

A startup de operação e gestão de coworks DeHouse foi assessorada pela KGSA no processo de criação de um novo espaço de cowork em parceria com a Sonae Sierra.

A sociedade de advogados KGSA assessorou a DeHouse, uma startup de operação e gestão de coworks, na criação de um novo espaço de cowork em parceria com a Sonae Sierra.

“Com esta operação, a DeHouse ultrapassa os 1000 utilizadores em apenas dois anos de existência, mantendo uma taxa de ocupação que ronda, em permanência, os 100%. A comunidade de utilizadores conta como marcas como a Volkswagen Digital Solutions, a PWC e a Web Summit”, refere o escritório em comunicado.

Para o fundador da startup, Tiago Carvalho Araújo, esta parceria representa uma “oportunidade única” de combinar um espaço comercial de “excelência” com uma experiência de trabalho “verdadeiramente inspiradora”. “A localização central do Península, o fácil acesso a transportes públicos e a diversidade de serviços de restauração e outros serviços complementares, conferem o ambiente perfeito para uma experiência de trabalho flexível”, acrescentou.

Gonçalo Simões de Almeida, sócio da KGSA, sublinhou também a importância desta operação para o escritório. “As comunidades são um dos ativos mais relevantes para qualquer negócio. Um ativo que nos exige soluções contratuais específicas e a adaptação de antigos modelos ou mesmo a criação de novos. Tem sido muito desafiante e interessante acompanhar projetos que interpretam esta realidade com imenso sucesso, como é o caso da DeHouse”, disse.

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Dos laboratórios para o marketing, Ana Pinho, da Prio, na primeira pessoa

Licenciada em química alimentar, Ana Pinho iniciou a sua vida profissional nos laboratórios. Mas o apelo do marketing foi mais forte, acabando por integrar a Prio, onde é hoje diretora de marketing.

Ana Pinho licenciou-se em química alimentar pela Universidade de Aveiro e deu os primeiros passos profissionais em empregos relacionados com a área em que se formou.

Depois de estagiar e trabalhar na Lactogal, a diretora de marketing e comunicação da Prio “saltou” da área alimentar para os laboratórios da Cromitap, regressando depois durante três anos ao mundo da indústria alimentar, na Frulact, para o desenvolvimento de novos produtos alimentares.

Depois disso resolveu parar e “pensar o que queria fazer da vida”, decidindo que o que queria mesmo era fazer um MBA. Mas o trabalho na Frulact era “bastante exigente”, o que tornava “complicado conseguir conciliar as duas coisas”. Optou então por sair e ir trabalhar durante algum tempo com o seu sogro, numa empresa mais pequena dedicada à higiene e segurança no trabalho e alimentar.

Foi um passo ao lado para depois poder dar dois à frente e hoje em dia acho que foi uma boa aposta. Foi o que me permitiu ter tempo para me dedicar a fazer o MBA, que terminei em 2007, ano em que ingressei na Prio”, conta numa conversa com o +M.

Na entrevista para o MBA, na então Escola de Gestão do Porto (atual Porto Business School) e quando questionada sobre o porquê de alguém da indústria química querer fazer um MBA, Ana Pinho explicou que considerava que “na indústria havia muita falta da pessoa que faz a ponte entre o cliente e a parte de desenvolvimento de produto” e que precisava de valências para eventualmente ser a pessoa que fazia essa ponte.

“Na verdade, quando fui fazer o MBA, em que tivemos uma série de cadeiras de marketing com professores muito bons, percebi que era uma área pela qual tinha interesse e queria saber mais, e depois acabou por se proporcionar assim“, explica.

O convite para a Prio foi feito por um colega do MBA, que já era administrador na empresa que estava ainda num estágio embrionário. “Eu dizia-lhe sempre que ia, e que sabia que havia muito para fazer, mas que o meu objetivo de futuro era conseguir montar um departamento de marketing e comunicação dentro da Prio. E foi um bocadinho com esse foco que vim, para tentar por em prática um pouco daquilo que tinha ouvido no MBA e que me parecia super interessante”.

“Estou na Prio há 17 anos e aqui já fiz muita coisa. Quando comecei nós tínhamos dois postos de abastecimento, estava mesmo no início, ainda éramos mesmo pequeninos e estava ainda tudo por fazer, portanto comecei com a área da qualidade, segurança e ambiente, depois passei para a gestão das lojas de conveniência. Depois em 2014, quando a Prio foi comprada pela Oxy Capital, o nosso CEO na altura convidou-me para assumir a área de marketing e estou com o marketing e comunicação desde essa altura, já lá vão mais de nove anos“, diz a responsável.

Enquanto marca que atingiu a maioridade apenas este ano, num setor com marcas centenárias, a estratégia de comunicação da Prio assenta “muito numa lógica de proximidade”, em conjugação com a “irreverência de sermos os novatos num setor já muito estabelecido“, explica Ana Pinho.

Acho que fomos os primeiros no nosso setor a tratar os clientes por tu e tentamos ter uma comunicação muito simples, sem confusões – como dizia a nossa última campanha de notoriedade – porque isso de facto é a nossa forma de estar. É assim que nós vivemos o dia-a-dia e portanto é assim também que nós comunicamos para fora”, acrescenta.

Além disso, a marca recorre também ao humor na sua comunicação. “Não é tão sexy falar de combustíveis como é falar de cerveja ou de festivais ou comida. Há aqui sempre uma componente de que é aquele dinheiro que as pessoas preferiam não gastar. Portanto, tentamos sempre usar o humor para aliviar um bocadinho o tema e para nos aproximarmos ainda mais do nosso consumidor“, diz.

Ana Pinho lidera uma equipa de marketing “tradicional” de cerca de 12 pessoas, sendo que existe também uma equipa dedicada a digital e redes sociais, que não é da sua responsabilidade. “Sob a sua alçada” estão sim o marido e os dois filhos – ambos rapazes, de 13 e 9 anos – com que vive no Porto.

As origens da diretora de marketing, no entanto, ficam um pouco mais abaixo, em Vale de Cambra, no distrito de Aveiro. “Mas a verdade é que já vivo há mais anos fora de Vale de Cambra do que aqueles que vivi lá, portanto acho que já sou mais do Porto. Mas as minhas raízes estão lá, o meu pai ainda vive lá, portanto a base é lá. Ainda vou lá com frequência, embora menos do que gostaria”, refere.

“Para o bem e para o mal”, quando Ana Pinho vivia em Vale de Cambra, “era uma vila pequena”. “O bom é que de facto nos conhecíamos todos, havia sempre alguém disponível para nos ajudar, um sítio pequeno mas onde fiz amigos que tenho até hoje e com os quais gosto muito de estar”.

“Mas depois não tinha as outras coisas – que hoje em dia são fundamentais quando se está a formar uma criança – que são as atividades extra. Lá não havia instituto de inglês, não havia ballet, não havia piano. Fazíamos essas coisas em Santa Maria da Feira, e na altura demorávamos quase uma hora a chegar. Mas os nossos pais multiplicavam-se e iam à vez, partilhava-se as boleias, e por isso fiz ballet e toquei piano durante muitos anos“, acrescenta.

A infância foi também em grande parte passada com o irmão, de quem é muito próxima. “Temos só dois anos de diferença, pelo que os nossos amigos eram quase os mesmos, tirando aquela fase em que ele já estava mais na adolescência e eu ainda menos, e que ele já não gostava tanto que eu andasse atrelada a ele, mas foi uma infância muito boa, muito feliz, muito na rua, que hoje em dia infelizmente não consigo dar aos meus filhos, mas em que nos divertíamos muito e as férias de verão pareciam durar meio ano“, recorda.

Os filhos adoram também ir a Vale de Cambra, sendo que recentemente estiveram lá a passar uma semana com o avô. “Gostam muito do grupo de amigos do avô com quem vão às vezes, ao sábado, passear. É um grupo que nomearam ‘Gangue da Vito’, porque um dos amigos tem uma Mercedes Vito e todos os sábados vão passear, conhecer o país, e comer em bons restaurantes. E os meus filhos adoram ir com eles e estar num ambiente que no Porto não lhes é tão possível, de proximidade e liberdade também“, explica.

Nos seus tempos livres, Ana Pinho aproveita para colocar a leitura em dia, sendo que “A máquina de fazer espanhóis”, de Valter Hugo Mãe, foi uma obra que leu recentemente e da qual gostou muito “até por fazer refletir bastante sobre a velhice, a solidão e isolamento”. Além disso, este ano retomou as aulas de piano, que tinha abandonado na faculdade, e pratica pilates, uma modalidade que conheceu por necessidade física, mas que agora faz por gozo.

Mas gosto muito também de receber os amigos em casa, de cozinhar, ouvir música. Coisas um pouco banais, mas que de facto para mim são muito terapêuticas, como chegar a casa ao final do dia, ligar a música e fazer o jantar, receber os amigos“, explica, adiantando que consegue tocar em todas as vertentes da culinária sem se “sair muito mal”, mas que faz um “ótimo risoto”.

Dispondo de um carro híbrido da empresa – a gasolina e energia elétrica – Ana Pinho é defensora de que é preciso procurar as melhores soluções energéticas dentro daquilo que é o dia-a-dia de cada pessoa.

“Eu acho que a escolha de um automóvel também tem muito de ser feita dentro dessa vertente de simplificar a vida. Se eu faço muitos quilómetros por dia e por semana, se calhar um elétrico não é a melhor solução para a minha vida. Pode ser para o ambiente, mas não é para a minha vida. Mas hoje em dia já temos muitas soluções energéticas, de combustíveis mais sustentáveis, que nos permitem contribuir para a proteção do meio ambiente, ao mesmo tempo que não complicam a nossa vida. Acho que a escolha tem de ser muito pensada tendo em conta o estilo de vida que levamos”, entende.

É na tentativa de encontrar o equilíbrio entre a vertente pessoal e profissional que a diretora de marketing de 47 anos encontra o seu maior desafio. “Acho que é encontrar esse equilíbrio entre as diversas facetas – de mãe, de profissional, de mulher, de amiga, de filha – aquilo que é o maior desafio da minha vida. Porque, na verdade, sentimos sempre que estamos a falhar em alguma frente. O tempo não estica e queremos sempre conseguir dar mais apoio, estar mais presente“, entende Ana Pinho.

Ana Pinho em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Por norma são campanhas com um propósito, que nos deixam de sorriso na cara ou lágrima no canto do olho. Para além dessas – que temos tido em Portugal vários exemplos muito bem concretizados, como quase todas as da Vodafone por exemplo –, diria que a forma como as marcas conseguem aproveitar um tema da atualidade e torná-lo uma campanha brilhante e impactante para essa marca também me faz parar para pensar.


Temos o exemplo de como a McDonalds aproveitou o efeito “meteorito” e o vídeo de TikTok viral da jovem Mila Refacho para lançar a sua mais recente receita, utilizando-a como protagonista do filme publicitário. É fantástico conseguir aproveitar o hype do tema e aproveitar o momento. Não são muitas as marcas com esta agilidade.

A nível internacional, a campanha que me tem feito procurar saber mais, é a mais recente da Nike para os jogos olímpicos de Paris. Tem tudo! Tem aquela voz fantástica do Willem Dafoe que “faz o anúncio” por si. A mensagem – “Winning isn’t for everyone. Am I a bad person?”. A música em crescendo que completa a narração. Os atletas (e são tantos) aspiracionais – Serena Williams, Vinícius Jr. ou LeBron James – a inclusão e a ideia de que num mundo em que não querer vencer é equivalente a já ter perdido. “Winning isn’t for everyone” fala sobre a coragem, determinação e sacrifício que os atletas apontam como necessários para chegar ao topo do desporto. Mostra-nos o que é preciso para se chegar lá (aos jogos Olímpicos) – sermos obstinados, egoístas, obsessivos. É fantástico para a marca, para o desporto, para os atletas e para o marketing, porque nos consegue deixar agarrados ao spot e ainda ficar com pele de galinha.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Consciente de que o orçamento é limitado e de que nunca conseguiremos fazer tudo aquilo que o negócio e a marca necessitam, o mais difícil é mesmo encontrar o equilíbrio entre as necessidades imediatas da marca e dos negócios e o que necessitamos fazer para construir uma marca sólida, coerente, consistente e que acrescente valor ao cliente. É muito difícil quando com um orçamento e um plano aprovados a conjuntura de mercado muda (seja uma alteração de legislação, seja uma pandemia, seja uma alteração no perfil da concorrência) e somos obrigados a alterar o plano e a fazer escolhas para garantir o cumprimento tanto do orçamento como dos objetivos. É importante manter uma visão global dos objetivos da marca e dos negócios, mas também do mercado e dos consumidores. Foco é palavra-chave.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

A nível pessoal a minha família – o meu pai, o meu marido, os meus filhos, o meu irmão, os meus sogros, a minha sobrinha, os meus amigos. Em termos profissionais, enquanto marketeer, o cliente e a consistência e coerência da marca. Ah, e muitas perguntas. Sempre muitas perguntas.

4 – O briefing ideal deve…

Ser claro, objetivo, conciso, identificar bem que problema queremos resolver e que objetivos queremos alcançar. Temos de conseguir transformar as 1001 necessidades do negócio e da marca – porque também as tem – num objetivo único, porque senão corremos o risco de não conseguir passar nenhuma mensagem porque quisemos dizer tudo e acabamos a não dizer nada. Um bom briefing tem muitas outras características essenciais que vão perdendo peso à medida que trabalhamos com uma agência que nos conhece, que conhece a marca, como ela comunica e para quem fala, a quem damos liberdade criativa, que vemos como companheiro de trabalho. É importante que no briefing se dê todo o contexto de negócio e de mercado, que pode ser essencial para a elaboração da proposta. Por último, mas não menos importante, deve inspirar a agência a fazer ainda melhor.

5 – E a agência ideal é aquela que…

Nos conhece, não tem medo de arriscar, se desafia e nos desafia, que nos vê como parceiros e não como clientes, que quer o melhor para a nossa marca, que é ágil na resposta, que é focada nos objetivos e estratégias da marca (mais do que nos prémios), que trabalha em rede com as outras agências da marca na construção de um projeto colaborativo com resultados no curto, médio e longo prazo. Para mim, e não esquecendo que marcas e agências são feitas de pessoas, é essencial que haja “química” entre os agentes de um e outro lado para que corra bem.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Uma não vive sem a outra! Diria que ambas as formas de estar são essenciais. Contudo, é importante estar consciente sobre o momento para arriscar e o momento para jogar pelo seguro. Para isso é preciso estudar, estar atento ao mercado, observar e questionar. Na posse do máximo de informação possível, certamente tomaremos o caminho certo. Uma análise racional e clara de objetivos pode obrigar a seguir o caminho mais seguro sob pena de pôr em causa a sustentabilidade da marca ou do negócio, por exemplo.

Contudo, noutros momentos é importante arriscar, inovar, guerrilhar, espicaçar, para conseguir gerar uma emoção e levar a uma ação. Conscientes de que nem sempre se acerta, mas que errar faz parte do crescimento da marca – desde que se aprenda mesmo com o erro. Mas, e quando se acerta?! Como diz o poeta Eric Hanson: “What if I fall? Oh but my darling, what if you fly?”. Pode valer muito a pena tentar e arriscar – sem medos, mas sempre com os pés bem assentes no chão.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Esta questão é muito parecida com “O que faria se lhe saísse o Euromilhões?”. É tão utópico que creio todos temos dificuldade em responder. Se tivesse um orçamento mais folgado certamente investiria mais nos territórios da marca e em ações de responsabilidade social com impacto real. Estes são aqueles que num mercado maduro e muito concorrencial acabam por ficar para segundo plano, mas são também aqueles que nos permitem criar a estória da marca. Mais do que o dinheiro para investir – que é essencial –, é importante não nos deixarmos limitar por “achómetros”, demasiadas opiniões, medos e mensagens conflituosas. Esses são talvez os maiores entraves ao bom marketing. De qualquer forma, com um orçamento limitado, folgado ou ilimitado, é sempre essencial fazer um investimento racional, objetivo e com retorno para o negócio e para a marca. Ainda assim, somos bons a fazer bem com pouco.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Esta não é de fácil resposta. Diria que ainda é pouco reconhecida, apesar dos vários prémios internacionais que a indústria tem ganho nos últimos anos. Para quem está dentro do tema, a publicidade em Portugal faz do melhor que se faz por aí. Para quem não está, é a malta que faz bonecos e tenta ter alguma piada.

9 – Construção de marca é?

Um processo lento, exaustivo, minucioso, diário e nunca concluído. Não se constrói uma marca de um dia para o outro e nunca se pára de construir a marca enquanto ela existir. Uma marca bem construída é única e facilmente reconhecível. É uma marca que tem uma só voz – interna e externa – e que tem valores bem definidos, uma missão e um propósito que guiam a sua atuação e comunicação. De acordo com o estudo Meaningful Brands do Havas Group, “75% das marcas podem desaparecer que o consumidor não se importaria e seriam facilmente substituídas”. Construção de marca é fazer parte dos 25% das marcas que não podem desaparecer.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Muito possivelmente continuaria no mundo da indústria alimentar, seguindo a minha formação de base, pondo ao serviço dessa indústria a criatividade que tento atualmente aplicar ao marketing.

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Hoje nas notícias: Start Campus, prestação da casa e cursos

  • ECO
  • 26 Agosto 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A REN já deu “luz verde” à Start Campus, em Sines, para aumentar a capacidade de ligação à rede de 495 MW para 1,2 GW. Em dois anos, o peso dos juros na prestação média do crédito à habitação passou de 17% para 60%. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Start Campus de Sines já teve OK da REN para ligação à rede

Um ano após ser publicado o polémico “diploma do bar aberto” — que motivou buscas na Operação Influencer, que acabou por levar à demissão de António Costa –, a Start Campus recebeu “luz verde” da REN para mais do que duplicar a capacidade de ligação à rede do megacentro de dados em Sines, aumentando de 495 MW para 1,2 GW. Quase em simultâneo com esta autorização da REN, a Start Campus anunciou um investimento de 20 milhões de euros na compra, à Siemens, de transformadores para alimentar o desenvolvimento do projeto, que prevê a construção de seis edifícios.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Em dois anos, peso dos juros na prestação da casa mais do que triplicou

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação baixou em julho pelo sexto mês consecutivo, mas essa tendência tarda em sentir-se na carteira das famílias portuguesas. Desde que o Banco Central Europeu (BCE) iniciou um novo ciclo de subidas das taxas de juro diretoras no verão de 2022, o que, consequentemente, fez escalar as taxas Euribor, o peso dos juros na prestação média da casa está agora 55% acima do valor que se verificava em junho desse ano. Aliás, os juros representam a maior fatia da prestação total, correspondendo a 60% da prestação média em julho, o equivalente a 3,5 vezes mais do que se verificava há dois anos.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

30 cursos ficaram desertos e Politécnico de Bragança foi o mais atingido

Na primeira fase de colocações no Ensino Superior, houve 30 cursos cujas vagas não foram preenchidas. Do total de quase cinco mil vagas que se encontram por preencher, perto de mil são no Instituto Politécnico de Bragança, que, nos últimos anos, tem conseguido ocupá-las em fases posteriores com estudantes internacionais, em especial dos países lusófonos. A lei em vigor permite o funcionamento de cursos com menos de 20 alunos, mas, no segundo ano consecutivo em que isso aconteça, a licenciatura deixa de beneficiar de financiamento do Estado.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Apenas foram pagos 2% dos apoios para janelas

Um mês depois de o Governo ter começado a processar o pagamento do Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis relativo a 2023, apenas 2% dos 80 mil pedidos submetidos foram pagos. No total, foram desembolsados pouco mais de 3,8 milhões de euros, mas há 30 milhões para distribuir. O Fundo Ambiental considerou elegíveis 2.435 candidaturas, tendo sido já pagas 2.137. Em julho, a ministra da tutela, Maria da Graça Carvalho, afirmou no Parlamento que “não pode ficar nada por pagar até ao final do ano”.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Há quase cinco mil vagas por ocupar nas Forças Armadas

Mais de metade das vagas abertas no último ano pelas Forças Armadas ficaram por ocupar, embora o número de candidaturas recebidas seja quatro vezes superior ao das requeridas. A maioria dos candidatos fica pelo caminho, seja por não cumprir os requisitos necessários ou por não comparecer nas provas, uma realidade que reflete as sucessivas perdas de efetivos dos últimos anos nos três ramos das Forças Armadas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

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Secretária de Estado da Energia confirma presença na conferência Energy 2024

  • ECO
  • 26 Agosto 2024

O presidente da ERSE Pedro Verdelho também vai estar presente neste evento que se realiza a 12 de setembro no CCB, em Lisboa.

O futuro do setor da energia enfrenta um conjunto de encruzilhadas a curto e médio prazo considerando o desenho de novas regras, diversificação de investimentos e incorporação de tecnologias mais recentes pelos principais stakeholders.

A aceleração da transição energética é um ponto focal, mas também constituem debates incontornáveis os que se situam em torno da independência energética da Europa ou a participação de Portugal nas redes/interconexões internacionais e na integração de renováveis na rede elétrica.

Para debater estes e outros assuntos, o ECO irá realizar a 12 de setembro, no CCB, a conferência Energy 2024, que já conta com a presença da Secretária de Estado da Energia Maria João Pereira e do presidente da ERSE Pedro Verdelho.

Esta conferência conta com o apoio da EDP, da REN, do Santander e da Helexia.

A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição aqui.

Conferência Energy 2024

 

PROGRAMA:

09h30 Abertura

António Costa Diretor do ECO
Pedro Verdelho Presidente da ERSE

10h00 RoadMap para as Metas da Transição Energética

Luís Pinho CEO da Helexia Portugal
João Galamba Ex-secretário de Estado da Energia
Nuno Ribeiro da Silva Professor Universitário

Moderação: Ana Batalha Oliveira, Diretora Capital Verde

11h00 Coffee-break

11h15 Talk ECO

com Pedro Vasconcelos, Executive Board Member EDP, conduzida por André Veríssimo, subdiretor ECO

11h45 A nova economia – Industrialização Verde

Emanuel Proença CEO da Savannah
Luís Delgado Membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Bondalti
Cristina Melo Antunes Responsável de Negócio ESG e Green Finance, Santander Portugal

Moderação: Mónica Silvares, Editora-executiva ECO

12h30 Encerramento

Maria João Pereira Secretária de Estado da Energia

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Marcelo pede debate sobre prevenção contra sismos na construção de obras públicas

  • ECO
  • 26 Agosto 2024

Terramoto de magnitude 5,3 ocorreu às 5h11 ao largo de Sines. Proteção Civil sem registo de vítimas nem de grandes danos e não há risco de tsunami. Já foram registadas quatro réplicas.

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