Ikea lança plataforma de vendas online de móveis em segunda mão

  • ECO
  • 26 Agosto 2024

A "Ikea Preowned" vai ser testada em Madrid e Oslo até ao final do ano, sendo que, depois disso, será disponibilizada a nível mundial. 

A gigante sueca de mobília vai lançar uma plataforma de venda de móveis em segunda mão, numa tentativa de competir com gigantes deste mercado como a Ebay ou Olx. De acordo com a notícia avançada esta segunda-feira pelo Financial Times, a “Ikea Preowned” vai ser testada em Madrid e Oslo até ao final do ano, sendo que, depois disso, será disponibilizada a nível mundial.

“Há já algum tempo que este é um sonho”, afirmou Jesper Brodin, diretor executivo da Ingka, o principal operador das lojas Ikea ao jornal britânico. “Estamos numa fase do Ikea em que podemos fazer coisas mais avançadas e interessantes. Há uma confiança incrível na evolução da empresa no domínio digital”.

O novo mercado faz parte de uma transformação ocorrida na Ikea ao longo dos últimos anos que tem procurado apostar nas vendas online. A gigante sueca já conta com um serviço de venda de móveis em segunda mão, como parte da estratégia de sustentabilidade que tem estado a levar a cabo, estando o serviço também disponível em Portugal. Mas com a “Ikea Preowned”, a empresa pretende chegar ao mercado em segunda mão online – um segmento de mercado do qual Brodin considera haver, atualmente, uma grande procura.

Na futura plataforma, e à semelhança das atuais no mercado, os clientes colocarão à venda o seu produto, recorrendo a fotografias e a uma descrição para mais detalhes. O preço será definido pelo próprio utilizador. Após a venda, o comprador ficará responsável por fazer a recolha dos móveis junto do vendedor, que tem a opção de receber o montante em dinheiro ou num vale da Ikea com um desconto de 15%.

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Preço do gás obriga cerâmica da Figueira da Foz a avançar com PER

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

A empresa contabilizava uma dívida de 21,9 milhões de euros, com o principal credor a ser uma empresa de materiais de construção, com uma dívida reclamada de 9,3 milhões de euros.

A subida dos preços do gás motivada pela guerra na Ucrânia obrigou a empresa Cliper Cerâmicas, na Figueira da Foz, que contabiliza uma dívida global de quase 22 milhões de euros, a avançar com um processo especial de revitalização (PER). De acordo com a lista provisória de credores associada ao PER consultada pela agência Lusa, a empresa contabilizava uma dívida de 21,9 milhões de euros, com o principal credor a ser uma empresa de materiais de construção, com uma dívida reclamada de 9,3 milhões de euros.

Um fornecedor de gás reclama uma dívida superior a um milhão de euros e vários bancos e sociedades de garantia reclamam um total de cerca de 5,3 milhões de euros, refere a lista provisória de credores publicada no final de julho na plataforma Citius.

Em declarações à agência Lusa, fonte da administração da Cliper Cerâmicas explicou que a razão do PER centra-se única e exclusivamente nos problemas que a empresa enfrentou com o aumento dos preços do gás, motivado pela guerra na Ucrânia e que foi particularmente substancial em 2022.

Comprávamos a 23 euros megawatt-hora e chegou a estar a 345 euros. Durante dois anos, o gás custou ao setor uma média de 110 euros megawatt-hora”, afirmou a mesma fonte, referindo que os preços tiraram a empresa do mercado, tendo tido, “por duas vezes, os trabalhadores em layoff”.

De acordo com a mesma fonte da administração da Cliper, o PER prevê a entrada de um investidor na empresa, que está, de momento, em negociações e a terminar “os estudos necessários”. “Esperemos ter o PER transitado em julgado dentro de poucos dias e estamos convencidos de que vamos entrar num caminho de esperança e salvação, no espaço de dois ou três meses. Nós acreditamos que a empresa e o setor têm muito futuro em Portugal”, sublinhou.

A fonte da administração da empresa sediada na Figueira da Foz disse ainda à Lusa que, atualmente, a Cliper tem “perto de 100 trabalhadores” e que todos os salários estão em dia.

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Empresas insolventes sobem mais de 9% no primeiro semestre

A maioria das insolvências de empresas decretadas no primeiro semestre subiu face a igual período de 2023. Maioria corresponde a empresas das indústrias transformadoras.

Até ao final do primeiro semestre foram decretadas 1.054 insolvências de empresas, uma subida de 9,34% face ao período homólogo, um número que corresponde a 55% do acumulado de 2023, de acordo com uma análise do ECO com base em dados da Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ).

A maioria das insolvências de empresas decretadas pelos tribunais de primeira instância na primeira metade do ano corresponde a empresas das indústrias transformadoras, seguida do comércio por grosso e a retalho e de reparação de veículos de automóveis.

No primeiro trimestre do ano foram decretadas 533 insolvências, aos quais acrescem 521 no segundo trimestre. O total de 1.054 insolvências decretadas no primeiro semestre representa, assim, um aumento de 90 decisões face ao período homólogo do ano passado. Este valor representa 55% do total de empresas insolventes na totalidade de 2023 e 64,5% do total de 2022.

Fonte: DGPJ

A maioria das insolvências decretadas nos primeiros seis meses do ano foi em empresas na área das indústrias transformadoras, com um total de 311 e um aumento de 51% face a igual período de 2023.

Seguem-se na tabela as empresas no comércio a retalho e de reparação de veículos de automóveis, com 218 processos, uma subida de 14,7%, e na construção, 143 insolvências, com um recuo de 14,4%. A maioria registou-se nas comarcas do Porto (296) e de Lisboa (212), seguindo-se Braga.

Por outro lado, se o número de insolvências relativas a empresas aumentou, o número de insolvências de particulares caiu ligeiramente (-3,5%) face ao primeiro semestre de 2023, atingindo 1.054, resultado de 521 decisões no segundo trimestre e 533 no primeiro. A maioria registou das insolvências de particulares registou-se nas comarcas de Lisboa (943) e do Porto (857).

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BPI pode encaixar mais de 100 milhões com venda de 15% do banco em Angola

Quanto vale o Banco de Fomento Angola? O BPI avaliava-o em cerca de 700 milhões de euros no final do ano passado. Pelo que pode encaixar mais de 100 milhões se vender 15% das ações no IPO.

O BPI poderá encaixar mais de 100 milhões de euros com a venda de uma participação de 15% que detém no Banco Fomento Angola (BFA), depois de o presidente angolano ter aprovado na semana passada a venda de 15% do capital do banco angolano através de uma oferta pública inicial (IPO) na bolsa de Luanda.

O valor do potencial encaixe corresponde à avaliação que a instituição portuguesa atribuía ao BFA no final do ano passado, valorizando a sua posição de 48,1% em cerca de 340 milhões de euros – com uma avaliação implícita de mais de 700 milhões para 100% do capital do banco angolano.

O Jornal Económico (acesso pago) avançou esta segunda-feira que o BPI irá acompanhar o Estado angolano na venda de ações do BFA através de um IPO no mercado angolano.

O decreto presidencial, que autoriza a privatização de ações detidas pelo Estado, por via da Unitel, representativas de 15% do capital social do BFA, foi publicado em Diário da República na passada sexta-feira. A operação insere-se no Programa de Privatizações do Governo de João Lourenço para o período entre 2023 e 2026.

Despacho presidencial que autoriza venda parcial do BFA.

De acordo com o jornal, citando fontes próximas do processo, o BPI irá acompanhar a Unitel e alienar outros 15% para evitar que se torne novamente acionista maioritário do banco angolano em face a redução acionista da operadora de telecomunicações angolana.

Caso se esta operação se concretize, a estrutura acionista do BFA ficará assim composta: a Unitel passará a deter 36,9%, o BPI reduz a sua posição para 33,1% e 30% do capital estará disperso na bolsa.

Contactado pelo ECO, o BPI diz que não comenta este tema. Na última conferência de imprensa, no final de julho, João Pedro Oliveira e Costa desvendou que o processo de privatização parcial do banco se encontrava “numa fase inicial” e que “em momento oportuno e em conjugação com o Estado angolano” o BPI iria reduzir a sua participação, “havendo espaço para isso”. “Não escondemos que claramente somos vendedores da nossa participação”, disse.

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BFA a perder valor

Atualmente, a Unitel é o acionista maioritário do BFA, com 51,9% das ações.

Já o BPI detém 48,1%, classificada como um investimento financeiro, depois de ter vendido 2% em 2016 por 28 milhões de euros à Unitel, então liderada por Isabel dos Santos, perante a pressão do Banco Central Europeu (BCE) em face das determinações sobre a ultrapassagem do limite de exposição a grandes riscos (dívida pública angolana detida pelo BFA que até então o BPI consolidava nas suas contas).

Há anos que o banco português procura vender o banco em Angola. No ano passado esteve perto de fechar a venda da sua participação por 400 milhões de euros, mas a forte depreciação do kwanza (moeda de Angola) levou a uma suspensão da operação.

De resto, apesar da consistência dos resultados, o BFA tem vindo a desvalorizar no balanço do BPI nos últimos anos. Em 2017 o BPI chegou a avaliar o banco angolano em cerca de 1.200 milhões de euros.

No ano passado, o BFA contribuiu com 41,5 milhões de euros (através do pagamento de dividendos) para os lucros de 524 milhões do BPI, o qual é detido pelos espanhóis do Caixabank. Até junho o banco português lucrou 327 milhões de euros, com Angola a lucrar 41 milhões.

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Nova plataforma avalia potencial de requalificação profissional dos trabalhadores

Prémio Nacional de Inovação foi atribuída a nova plataforma que, usando Inteligência Artificial, avalia potencial de requalificação dos profissionais dos trabalhadores.

Com a procura por profissionais qualificados a aumentar entre as empresas portuguesas, a Code for All decidiu criar uma nova plataforma que usa Inteligência Artificial (IA) para avaliar o potencial de requalificação dos trabalhadores e, assim, agilizar a seleção de candidatos para formação. O projeto Máquina de Identificação de Talento (MIT) foi o vencedor da edição deste ano do Prémio Nacional de Inovação, na categoria dedicada à educação.

Fundada em 2015, a Code for All foi até recentemente conhecida como Academia de Código. Oferece formação em tecnologia, através de bootcamps intensivos e outros cursos de upskilling e reskilling, pelo que tem vindo a ajudar os empregadores nacionais a requalificar os seus trabalhadores, conforme já escreveu o ECO.

Desta vez, a Code for All decidiu criar uma nova plataforma que, com recurso a IA, machine learning (ML) e análise psicométrica, vai “identificar os candidatos com alto potencial de requalificação“, para que estes possam, então, avançar para ações formativas, de acordo com uma nota enviada esta segunda-feira às redações.

“A avaliação do MIT, que analisa não só competências técnicas, mas também humanas, começa com a recolha de data points, medidos através da interação dos candidatos com a plataforma, que são posteriormente utilizados por um modelo de predição com recurso a IA e ML“, explica a empresa.

E detalha: “Ao longo do processo, é analisada, assim, toda a performance e os indicadores psicométricos dos utilizadores, que se
convertem em recomendações quantitativas que permitem selecionar os mais indicados para o curso“.

O projeto está ainda em desenvolvimento, mas já permitiu melhorar a taxa de conversão dos candidatos, garante a Code for All, que explica que a plataforma é de utilização gratuita e sem quaisquer vínculos, isto é qualquer profissional pode usá-la para descobrir se a área de programação é mais indicada para o seu futuro.

“Para tal, os interessados devem realizar a inscrição no Bootcamp de Programação Full-Stack e realizar, posteriormente, a avaliação no MIT”, explica a empresa. A inscrição é gratuita, não implica qualquer compromisso, pelo que, depois de usarem o MIT, os profissionais podem decidir não avançar com a formação.

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Canadá impõe tarifas de 100% sobre carros elétricos fabricados na China

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

O primeiro-ministro do Canadá anunciou também que o país vai avançar com uma tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio chineses.

O Governo do Canadá vai impor uma tarifa alfandegária de 100% sobre as importações de veículos elétricos fabricados na China, seguindo os passos dos Estados Unidos, anunciou esta segunda-feira o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau. O primeiro-ministro do Canadá anunciou também que o país vai avançar com uma tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio chineses.

“Atores como a China optaram por dar a si próprios uma vantagem injusta no mercado global”, afirmou Justin Trudeau, citado pela agência Associated Press (AP). Esta decisão surge poucas semanas depois de os Estados Unidos ter anunciado planos para impor tarifas alfandegárias mais elevadas sobre os veículos elétricos fabricados na China.

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, encorajou o Canadá a seguir-lhe os passos da maior economia mundial numa reunião com o primeiro-ministro canadiano no domingo.

No início deste verão, o Governo canadiano tinha iniciado uma consulta à indústria e aos sindicatos para definir possíveis ações sobre esta matéria. A vice-primeira ministra canadiana, Chrystia Freeland, tinha indicado que o Canadá iria agir em concertação com os Estados Unidos e União Europeia, dado que a América do Norte tem um setor automóvel integrado.

Atualmente, os únicos veículos elétricos fabricados na China e importados para o Canadá são da Tesla e são produzidos na fábrica da empresa detida por Elon Musk em Xangai. Na semana passada, a Comissão Europeia propôs tarifas de compensação revistas de até 36,3% às fabricantes de carros elétricos chineses na União Europeia (UE), sugerindo ainda direitos de compensação de 9% para a Tesla enquanto exportadora da China.

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#23 As férias de Inês Lima. Desligar com um olho no OE 2025

  • ECO
  • 26 Agosto 2024

Desligar durante as férias é exemplo e sinal de confiança na equipa. A diretora-geral da McDonald's Portugal admite que ainda assim mantém o hábito de "espreitar a performance do negócio".

Inês Lima não tem dúvidas sobre a importância das férias como um período de renovação de energia. “As férias são para descansar, conviver e para ter experiências novas”, diz a diretora-geral da McDonald’s Portugal.

Na bagagem muitos livros e a decisão de que saber desligar é não só sinal de confiança nas equipas como um exemplo da liderança sobre a importância de descansar para regressar com nova força. “O único hábito que, ainda assim, mantenho é o de ‘espreitar’ a performance do negócio”, admite a responsável da maior cadeia de restauração rápida do país.

Para a rentrée o foco será um. “O setor estará sobretudo atento ao debate sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2025, particularmente em relação a medidas com impacto na competitividade das empresas.”

 

Que livros, séries e podcasts vai “levar na bagagem de férias” e porquê?

Normalmente leio biografias ou histórias reais durante as férias. A título de exemplo, li o livro de memórias do fundador da Nike (Phil Knight), “Correr para Vencer”, que me impressionou pela resiliência, paixão e sentido de propósito. Também li um livro clássico de auto desenvolvimento, “The Four Agreements: A Practical Guide to Personal Freedom”, do autor Don Miguel Ruiz, que nos ajuda a recentrar no que é importante.

Desliga totalmente ou mantém contacto com as equipas durante as férias?

Desligar totalmente é sinónimo de confiança nas equipas e acho fundamental também darmos o exemplo, pois as férias são para cumprir. Naturalmente, e principalmente na função que desempenho, fico contactável para qualquer necessidade. O único hábito que, ainda assim, mantenho é o de ‘espreitar’ a performance do negócio.

As férias são um momento para refletir sobre decisões estratégicas ou da carreira pessoal?

Por norma faço essas reflexões no pós-férias. As férias são para descansar, conviver e para ter experiências novas. Quando regresso, com energia renovada, tenho outra lucidez e distanciamento que me permite tomar melhores decisões.

Que temas vão marcar o seu setor na rentrée?

Acredito que o setor estará sobretudo atento ao debate sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2025, particularmente em relação a medidas com impacto na competitividade das empresas.

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Seguradoras lembram que falta Fundo Sísmico para reconstruir no dia seguinte

“Não estamos perante uma mera incerteza, mas sim perante um verdadeiro risco, de ocorrência certa, em momento incerto”, dizem os seguradores. Apenas 19% das habitações têm cobertura de risco sísmico.

O sismo sentido esta segunda-feira em Portugal continental, com epicentro ao largo de Sines e magnitude de 5,4 na escala de Richter, levou a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) a relembrar, em comunicado, que “já por diversas vezes apresentou ao Governo e ao Parlamento uma solução possível de proteção de pessoas e habitações”, esperando que o fenómeno desta madrugada sirva para “acelerar a decisão de criação de um mecanismo que ajude os cidadãos a enfrentar e mitigar as perdas que um sismo de grande intensidade pode causar” no país.

A APS, que representa todas as seguradoras em Portugal, regista que 47% das habitações não têm qualquer seguro e 34% têm seguro de incêndio ou multirriscos, mas sem cobertura de risco sísmico. Sobram então apenas 19% das habitações com cobertura de risco sísmico. Há “um enorme caminho a percorrer para que o parque habitacional seguro tenha o mínimo de proteção contra este tipo de eventos”, acrescenta.

José Galamba de Oliveira, presidente da APS, já considerou que a cobertura de risco sísmico em Portugal é “manifestamente insuficiente, uma realidade que, na maioria dos casos, é resultado da falta de informação, pois o público em geral desconhece que este risco não está acautelado no âmbito do seguro obrigatório de incêndio”.

Voluntarismo dos mediadores substitui incentivo à cobertura

A fraca contratação de seguros de cobertura de danos por sismos está também ligada ao seu custo. Usando como exemplo um apartamento T2 com 100 m2 de área e uma casa de banho, num edifício construído entre 1986 e 2000, e franquia de 100 euros, o seguro base de proteção do imóvel tem um prémio anual de 65 euros. Com cobertura para fenómenos sísmicos, o preço aumenta para cerca de 130 euros, ou seja, o dobro.

A quantificação do risco sísmico numa habitação depende da tipologia, ano de construção e zona de implantação. Portugal continental foi classificado pela APS em cinco zonas de risco, com o litoral sul mais penalizado. Os distritos de Faro e Santarém têm risco A, o máximo; Lisboa e Setúbal estão em risco B; e os restantes distritos continentais estão classificados entre C e E.

Para todos os cálculos será necessário estar coberto corretamente através de um custo de reconstrução real do imóvel. A APS disponibiliza um simulador para apurar o custo de reconstrução de um edifício introduzindo as principais características.

De acordo com esse valor e classificação as seguradoras tarifam o risco sísmico entre 1,10 e 1,56 euros por mil euros de capital seguro entre edifício e recheio. No entanto, o estímulo à cobertura sísmica, para além de alguma imposição pelos bancos em contratos de crédito à habitação, depende bastante dos mediadores de seguros.

David Pereira, presidente da Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE), a única associação que junta os mediadores e corretores de seguros em Portugal, insistiu mais incisivamente que a falta de um fundo sísmico “ameaça deixar milhares de habitações desprotegidas em caso de sinistro, uma vez que, em muitos casos, as seguradoras não aceitam cobrir riscos sísmicos, tendo em consideração diversos fatores que aumentam o risco como seja a qualidade construtiva ou os mapas de riscos sísmicos”. São exemplo dessa desproteção os edifícios construídos antes de 1940 — estes dificilmente conseguem ser aceites pelas seguradoras quanto a risco sísmico.

Os mediadores e corretores de seguros não ganham comissões pelas coberturas sísmicas, e também as seguradoras portuguesas pouco ou nada recebem. A cobertura do risco é transferida quase totalmente pelas companhias para a resseguradora Swiss Re, a maior do mundo, que tem um estudo profundo sobre o risco sísmico em Portugal e estabeleceu contratos de resseguro para conceder alguma proteção em caso de sismo.

Fundo sísmico é a solução

Para ultrapassar estas lacunas, a ASF está a preparar um regulamento para a criação de um Fundo Sísmico em Portugal. Está calculado pela APS que a reconstrução de Lisboa, após um sismo com a magnitude equivalente ao de 1755, custaria mais de dez mil milhões de euros nos dias de hoje.

Pelo que já foi divulgado pela ASF, o Fundo Sísmico segue modelos já estabelecidos em Espanha, Turquia e Marrocos, assumindo a forma de uma Parceria Público-Privada, com governação autónoma, em que o Estado aparece como último recurso após os riscos terem sido cobertos pelas seguradoras e pelas resseguradoras a nível mundial.

Assim, o fundo terá como receitas contribuições incorporadas nos prémios de seguros de habitação e empresas, sendo os danos com sinistros cobertos até à sua totalidade por diferentes níveis de responsabilidades, seguradoras, resseguradoras e Estado.

O projeto final de fundo sísmico, previsto para o último mês de março, está a ser finalizado pela ASF, que foi contactada esta segunda-feira no sentido de adiantar um ponto da situação. Veja a resposta .

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Incêndio na Madeira “totalmente extinto”

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

O incêndio que lavrou na ilha da Madeira desde dia 14 está "totalmente extinto" e não existem neste momento quaisquer pontos quentes registados, disse fonte do Serviço Regional de Proteção Civil.

O incêndio que lavrou na ilha da Madeira desde dia 14 está “totalmente extinto” e não existem neste momento quaisquer pontos quentes registados, disse esta segunda-feira fonte do Serviço Regional de Proteção Civil do arquipélago.

“Neste momento, o incêndio está extinto desde o dia 24 [sábado]. Entretanto, dia 25 [domingo] houve pequenos focos que voltaram a reacender, nomeadamente na Serra de Água [concelho da Ribeira Brava] e na Lombada da Ponta do Sol […] resultantes de ponto quentes”, disse Marco Lobato, vogal do conselho de administração do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira.

Reforçando que desde sábado o incêndio “está totalmente extinto”, o responsável referiu que, neste momento, não existem “nem focos de incêndio, nem pontos quentes”.

Marco Lobato adiantou ainda que a chuva que caiu no concelho de Santana, na costa norte da Madeira, ajudou “imenso nesta fase de rescaldo”. “De resto, tudo muito calmo e tranquilo neste momento”, sublinhou.

Contudo, o vogal do conselho de administração da proteção civil regional ressalvou que neste tipo de situações os operacionais “não podem deixar o teatro de operações”, sendo necessária efetuar “uma vigilância ativa” que está a ser assegurada “pelas equipas de combate a incêndios rurais nos diferentes concelhos”.

Essas equipas, acrescentou, realizam o patrulhamento e a vigilância das áreas já ardidas e das zonas que não foram afetadas pelo fogo.

Sobre o contingente dos Açores e do continente e os dois Canadair espanhóis que colaboraram no combate ao incêndio, Marco Lobato referiu que “já foram desmobilizados”.

Relativamente à Força Operacional Conjunta composta por 69 elementos que se deslocou do continente, o regresso será feito em dois voos da Força Aérea Portuguesa, um programado para as 18h00 desta segunda-feira e outro para as 12h00 de terça-feira, disse.

Quanto aos 15 bombeiros dos Açores “vão começar a retrair, mas faseadamente”, porque vão deixar a Madeira em voos comerciais, indicou ainda Marco Lobato.

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.045 hectares de área ardida.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou em 14 de agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana.

Desde o início do incêndio, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores foram regressando a casa.

O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas, segundo o Governo Regional, não há registo de feridos ou da destruição de casas e infraestruturas públicas essenciais, embora algumas pequenas produções agrícolas tenham sido atingidas, além de áreas florestais.

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.

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Jogos Paralímpicos podem ser acompanhados na RTP2. Canal assegura mais de 100 horas de transmissão

  • + M
  • 26 Agosto 2024

A transmissão da competição, que vai dar um "destaque especial" à participação dos 27 atletas portugueses, pode também ser seguida nos canais de desporto da RTP Play.

Os Jogos Paralímpicos Paris 2024, que decorrem entre 28 de agosto e 8 de setembro, vão poder ser acompanhados pelos portugueses através das transmissões da RTP2.

Durante os dias da competição, as prestações dos atletas paralímpicos, nas diversas modalidades, passam na RTP2 durante a manhã, final da tarde e final de noite, sendo que a transmissão da competição pode também ser seguida nos canais de desporto da RTP Play.

A transmissão vai dar um “destaque especial” à participação portuguesa, que conta com a presença de 27 atletas nesta edição, distribuídos entre 10 modalidades (atletismo, badminton, boccia, canoagem, ciclismo, judo, natação, powerlifting, tiro e triatlo).

Ao enviado especial da RTP, Eduardo Pestana, junta-se o correspondente do canal em Paris, José Manuel Rosendo, para acompanhar a competição. Além disso, “todos os momentos que marcam os Jogos Paralímpicos Paris 2024 irão contar com os comentários de uma vasta equipa de comentadores especializados nas mais diversas modalidades olímpicas”, assegura a RTP em comunicado.

Assegurando a transmissão de mais de 100 horas da competição, a RTP2 vai também transmitir em direto a cerimónia de abertura e cerimónia de encerramento. A cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos Paris 2024 é transmitida em direto na RTP2 no dia 28 de agosto, entre as 19h00 e as 21h30, com o acompanhamento de Paulo Sérgio e Luís Lopes.

Durante o período dos Jogos Olímpicos (entre 26 de julho e 11 de agosto) a RTP2, que transmitiu a maioria das provas, alcançou um share de 4,8%, num resultado superior ao verificado durante os períodos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, (4,4%) e de Tóquio, em 2020, (2,1%).

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CMVM recomenda aos intermediários financeiros “controlos robustos” para defesa do mercado

  • Lusa
  • 26 Agosto 2024

A CMVM recomenda aos intermediários financeiros que implementem “procedimentos robustos e eficazes” nos controlos pré-negociação e reforcem a formação das equipas na prevenção de situações de abuso.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) recomenda aos intermediários financeiros que implementem “procedimentos robustos e eficazes” nos controlos pré-negociação e reforcem a formação das equipas na prevenção de situações de abuso de mercado.

Esta e outras indicações constam numa atualização e republicação de um conjunto de recomendações do regulador inicialmente emitidas em 5 de setembro de 2023 e visam a “prevenção, deteção e comunicação de situações suspeitas de abuso de mercado e de defesa do mercado”.

“Decorridos aproximadamente 12 meses desde a publicação da primeira versão das recomendações, a CMVM considera oportuno aprofundar e reforçar os termos das mesmas relativamente aos controlos pré e pós-negociação associados aos sistemas de negociação e sobre o cumprimento do dever de defesa do mercado“, refere o regulador.

Assim, e “na medida em que parece existir uma maior preponderância dos controlos e alertas pós-negociação”, é recomendado aos intermediários financeiros que estabeleçam “procedimentos robustos e eficazes quanto aos controlos efetivos pré-negociação“, que não devem consistir apenas em verificações operacionais (como controlo de provisionamento financeiro ou dos ativos do cliente) ou na reprodução dos controlos que a plataforma de negociação tem implementados.

Por outro lado, a CMVM aconselha a implementação de controlos e alertas pré-negociação “que tenham como objetivo a avaliação de impacto no mercado das ordens transmitidas por clientes profissionais ou não profissionais”.

O que se pretende é que combinem “características estáticas e dinâmicas, considerando a liquidez dos instrumentos financeiros e o respetivo tick size [medida que nos mercados financeiros representa o menor incremento de preço], a racionalidade económica dessas ordens (isoladamente ou em conjunto com outras) e o comportamento histórico do cliente, por forma a garantir uma elevada eficácia desses controlos e alertas”.

No âmbito dos controlos pós-negociação, o regulador do mercado recomenda o “aproveitamento da informação granular que existe sobre os clientes para robustecer e reforçar os alertas“, de forma a permitir a “identificação de padrões comportamentais e de atuação que possam ser considerados suspeitos de indiciar situações de abuso de mercado”.

Ainda aconselhado é um maior grau de formalização dos procedimentos de controlo pré e pós-negociação, “designadamente de análise e tomada de decisão por parte dos colaboradores responsáveis pela verificação dos alertas, indicando claramente as circunstâncias e critérios em que os clientes possam ou devam ser contactados e as respetivas ordens sujeitas a escrutínio adicional”.

Segundo a CMVM, “em situações excecionais [estas ordens] poderão ser bloqueadas ou canceladas”, de forma a “garantir a defesa do mercado, bem como o tratamento coerente dos clientes e a redução do nível de discricionariedade”.

Os intermediários financeiros são também chamados a manter um registo das situações de acionamento de alertas pré e pós-negociação e das respetivas análises e circuitos de decisão, de forma a poderem “caracterizar o perfil de atuação dos clientes no mercado”.

Reforçar a formação das equipas no âmbito da prevenção, deteção e comunicação de situações suspeitas de abuso de mercado, implementando programas regulares nesse sentido, é outra das recomendações feitas, devendo esta formação ser intensificada no caso de alterações legislativas ou alterações internas de sistemas e recursos.

Para a CMVM, importa ainda que os intermediários financeiros assumam “um papel pró-ativo e esclarecedor” no contacto com os clientes quando estão em causa indícios de abuso de mercado, adotando medidas adequadas à defesa do mercado, e que façam uma análise prévia das comunicações de operações suspeitas feitas ao regulador, para que nestas constem já eventuais medidas adotadas em relação aos clientes.

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Projeto de canábis medicinal levanta 300 mil euros em cinco dias por crowdlending

A campanha de crowdlending, realizada na plataforma portuguesa Goparity, é a primeira realizada em Portugal para um projeto desta indústria.

A Valcon Medical, empresa que pertence a um programa-piloto da Dinamarca de produção de canábis medicinal, levantou em cinco dias 300 mil euros através de crowdlending na plataforma da portuguesa Goparity. É a primeira campanha de crowdlending em Portugal para um projeto desta indústria.

“Esta campanha marca o nosso primeiro promotor dinamarquês, sendo a primeira vez que a Goparity oferece uma oportunidade de investimento numa das indústrias com maior crescimento e potencial da atualidade, a do canábis medicinal. É sempre um prazer ver o crowdlending a funcionar como potenciador de projetos que contribuem para uma sociedade mais saudável, desenvolvida e sustentável”, diz Nuno Brito Jorge, CEO e cofundador da Goparity, citado em comunicado.

A campanha de crowdlending, a primeira em Portugal para um projeto de canábis medicinal, abriu a 14 de agosto e contou com um total de 1.774 investidores de 23 países, dos quais seis foram empresas – perfazendo um total de 8.050 euros – e os restantes foram pessoas individuais. O maior investimento foi de 10.000 euros e a média rondou os 170,98 euros por investidor, informa comunicado.

“Este tipo de financiamento desempenha um papel central no crescimento da Valcon Medical, permitindo-nos acelerar os nossos projetos e fazer chegar as nossas inovações ao mercado mais rapidamente”, diz Pete Patterson, CEO da Valcon Medical, citado em comunicado.

Este financiamento permitirá à Valcon Medical expandir a sua produção, proceder a atualizações tecnológicas e alargar as suas operações num setor que “tem vindo a demonstrar promessa na redução da dependência de opioides e enquanto alternativa viável para ajudar a gerir sintomas de condições como dor crónica, esclerose múltipla (EM), epilepsia, lesões na medula espinal e sintomas relacionados com o cancro”, refere comunicado.

Em novembro de 2023, a Goparity ultrapassou a meta dos 30 milhões de euros investidos por mais de 15 mil pessoas e empresas, tendo os projetos financiados através da plataforma impactado positivamente cerca de 89 mil pessoas, criado quase 5 mil postos de trabalho e contribuído para evitar a emissão de 25 mil toneladas de emissões de CO2 para a atmosfera todos os anos, segundo dados partilhados pela plataforma.

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