Preço dos alimentos recuou 0,8% em abril mas é 30% superior a 2021

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

"Este pequeno declínio no índice é um alívio bem-vindo, sobretudo, para os países com baixos rendimentos e défice alimentar”, disse o economista-chefe da FAO.

O preço dos alimentos recuou 0,8% em abril, acompanhando a descida nos óleos vegetais e no milho, mas é 30% acima do verificado em 2021, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

Em abril, o índice de preços dos alimentos da FAO fixou-se assim em 158,4 pontos, uma descida de 0,8% em comparação com o mês anterior. Contudo, o valor permanece aproximadamente 30% superior ao registado em igual período do ano anterior.

“Este pequeno declínio no índice é um alívio bem-vindo, sobretudo, para os países com baixos rendimentos e défice alimentar”, considerou o economista-chefe da FAO, Máximo Torero Cullen, citado pela agência EFE. A evolução é justificada pela diminuição do valor dos óleos vegetais (5,7%).

Por sua vez, a queda de 3% no preço do milho contribuiu para a redução do preço dos cereais, limitado pelo bloqueio do trigo nos portos da Ucrânia, face à guerra. Ainda assim, o preço do arroz voltou a crescer perante o aumento da procura pela China, enquanto o do açúcar disparou 3,2% devido à baixa produção no Brasil, que é o maior exportador mundial deste bem.

Neste mês, o preço da carne voltou a bater um novo recorde, com um aumento de 2,2% devido à subida do número de focos de gripe das aves e à interrupção das exportações da Ucrânia. Já o valor dos laticínios e da manteiga também avançou perante a diminuição da oferta.

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Pandemia mostrou “limites dos recursos humanos” em Portugal, diz diretora da OMS

A Organização Mundial da Saúde elogiou a gestão da pandemia em Portugal, mas alertou que a Covid "mostrou verdadeiramente os limites dos recursos humanos" do país. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que Portugal deu “lições muito positivas” sobre a forma como geriu a pandemia de Covid-19, nomeadamente no que toca à vacinação, contudo, avisa que “a pandemia mostrou verdadeiramente os limites dos recursos humanos” do país.

“Estamos muito satisfeitos com aquilo que vimos. Portugal pode dar lições muito positivas”, afirmou Stella Chungong, diretora para a Segurança em Saúde da OMS, à margem da apresentação das conclusões do projeto-piloto intitulado “Universal Health and Preparedness Review” (UHPR), que pretende avaliar e reforçar a resposta a emergências de saúde pública dos diferentes países, em declarações transmitidas pela RTP3.

Para destacar estas “lições muito positivas”, a responsável da OMS deu como exemplo o facto de em Portugal a vacinação contra a Covid-19 ter abrangido todos os setores da sociedades, quer sejam ” imigrantes, pessoas que vivam em condições muito desfavorecidas ou refugiados”. “Todos tiveram cobertura vacinal”, elogiou.

Além disso, Stella Chungong destacou ainda o esforço por parte do Governo português para permitir que “as pessoas não tivessem de pagar do seu bolso” os tratamentos associados à Covid, sinalizando “isso não acontece em muitos países”. “Há cerca de 1,3 mil milhões de pessoas que não têm médico de família”, disse.

Contudo, a OMS considera que “um dos grandes desafios” que Portugal enfrenta diz respeito aos recursos humanos. “A pandemia mostrou verdadeiramente os limites dos recursos humanos. Até que ponto os recursos humanos foram utilizados ao seu limite a todos os níveis do sistema”, sinalizou a responsável, acrescentando, no entanto, que este défice “acontece em todos os setores, não só simplesmente no setor da Saúde”.

Nesse contexto, a equipa da OMS que se deslocou a Portugal diz que apelou “a um diálogo interministerial entre Saúde e a Educação”, bem como “entre os principais setores interessados”, por forma a “melhorar os recursos humanos na Saúde” e a permitir reter os profissionais.

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Promoção da saúde mental cresce em instituições espanholas

  • Servimedia
  • 6 Maio 2022

Várias instituições, empresas e sociedades espanholas estão a demonstrar um interesse crescente em aplicar medidas que promovam o bem-estar dos espanhóis, principalmente a nível mental.

Nos últimos meses, empresas, instituições e sociedades espanholas têm lançado um crescente número de iniciativas promotoras do bem-estar físico e mental dos espanhóis, que visam cumprir os Sustainable Development Goals – SDG3 – principalmente o “Garantir vidas saudáveis e a promoção do bem-estar para todos em todas as idades”, noticia a Servimedia.

Recentemente, Pilar Alegría, ministra da Educação e Formação Profissional, anunciou a criação de um Plano de Saúde Mental, com cinco milhões de euros, como parte do Plano de Ação de Saúde Mental e Covid-19 de 2021-2024. Mas as iniciativas não se ficam por aqui.

A verdade é que marcas de diferentes setores estão também a avançar com ações para garantir a saúde psicológica e o bem-estar das pessoas. Há apenas alguns dias, a IKEA e o Conselho Geral de Psicologia divulgaram, até, conclusões preliminares de um estudo que analisa a relação dos diferentes aspetos da vida doméstica com o bem-estar, a felicidade e outras variáveis psicológicas, como a ansiedade ou a solidão.

O estudo concluiu que um em cada três espanhóis tem um provável caso de ansiedade, um em cada quatro tem um provável caso de depressão e um em cada cinco teve um caso de ideação suicida no último mês. Metade dos inquiridos relatou ter sentido problemas de sono e um em cada oito diz que se sente só.

A Maybelline New York foi outra das empresas que adotou este tipo de iniciativas. A marca de cosméticos introduziu um programa para elevar o perfil da saúde mental, que oferece ferramentas de apoio sob a bandeira ‘BraveTogether’, e é dirigido a qualquer pessoa que esteja a sentir ansiedade ou depressão e que precise de ajuda.

Já a comunidade “Malas Madres” lançou, há algumas semanas, o número de telefone ‘Yo Me Cuido’, que oferece cuidados psicológicos para mulheres que enfrentam diferentes problemas de saúde mental.

Além destas marcas, há, ainda, uma solidariedade com o tema da saúde mental dentro do mundo literário. Prova disso é o livro “Por si las voces vuelven”, de Ángel Martín, que visa quebrar o estigma da doença mental através de um testemunho sobre o problema.

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EUA restringem uso da vacina Janssen devido a risco de coagulação

FDA restringe uso da vacina Janssen a maiores de idade sem possibilidade de usar outras vacinas contra a Covid-19, ou em risco de ficar sem qualquer vacina, devido a risco de coagulação do sangue.

A autoridade norte-americana da saúde, a Food and Drug Administration (FDA), restringiu o uso da vacina Janssen contra a Covid-19 devido ao risco de coagulação do sangue, anunciou o órgão regulador esta sexta-feira em comunicado.

O uso autorizado da vacina Janssen ficará assim limitado a maiores de idade para os quais as restantes vacinas contra a Covid não sejam acessíveis ou clinicamente recomendadas, e para os maiores de idade que, de outra forma, não receberiam qualquer vacina contra a Covid, pode ler-se.

“Reconhecemos que a vacina Janssen COVID-19 ainda tem um papel na atual resposta à pandemia nos Estados Unidos e em toda a comunidade global”, refere Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA. O responsável esclarece ainda que a medida reflete a mais recente análise da instituição face ao risco de trombose, ou coagulação do sangue, após a administração da vacina.

Apesar do risco de trombose por trombocitopenia – uma combinação rara, mas potencialmente perigosa de coágulos sanguíneos com baixos níveis de plaquetas no sangue -, a FDA considera que os benefícios da vacina superam os riscos conhecidos quando aplicada aos pacientes alvo mencionados. A medida surge após a identificação de 60 casos de trombocitopenia nos EUA, dos quais nove foram fatais, após a toma da vacina.

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Baixas por doença ou isolamento por covid-19 até abril já ultrapassam todo o ano de 2021

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

Nos primeiros quatro meses deste ano foram registadas 249.380 baixas por doença covid-19. Já as baixas de isolamento por doença covid totalizaram 830.106.

O número de baixas por doença e isolamento por covid-19 ascendeu a 1.079.486 de janeiro a abril, superando a totalidade das baixas em 2021 e quase quadruplicado as de 2020, segundo as estatísticas da Segurança Social.

Os dados físicos e financeiros das medidas covid-19 até abril, divulgados esta sexta pela Segurança Social, mostram que nos primeiros quatro meses deste ano foram registadas 249.380 baixas por doença covid-19. Já as baixas de isolamento por doença covid totalizaram 830.106.

O pagamento das baixas por doença nestes quatro meses de 2022 ascendeu a 58,4 milhões de euros, a que se somam 181,3 milhões de euros para fazer face às baixas por isolamento, num total de 239,7 milhões de euros.

O valor ultrapassa a despesa registada pela Segurança Social ao longo de todo o ano de 2021 para fazer face a estas duas situações e que foi de 231,4 milhões de euros. Também no número de baixas estes quatro meses já ultrapassaram a totalidade do ano de 2021, durante o qual a Segurança Social pagou 266.347 baixas por doença covid e 452.865 baixas por isolamento.

Em 2020, ano em que começaram a surgir os primeiros casos e em que a pandemia de covid-19 foi declarada, a Segurança Social registou um total de 358.037 baixas (entre 145.257 por doença e 212.780 por isolamento), tendo sido gastos 125 milhões de euros.

Desde que em 2020 começaram a ser pagas as baixas por doença ou isolamento especificamente associadas à doença covid, a despesa ascendeu a 596,1 milhões de euros.

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Mais de 500 pedidos de tarifa social de Internet

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

Esta tarifa conta com cerca de 780 mil beneficiários potenciais, o universo da população que beneficia da tarifa social de eletricidade e da água.

Mais de 500 pedidos da tarifa social de Internet foram feitos até ao momento, disse esta sexta-feira à Lusa fonte oficial da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, afirmou na quinta-feira, no parlamento, que a tarifa social de Internet “não está a ter a adesão” de que gostaria, mas que há empenho para que esta seja “o mais alargada possível”. Contactada pela Lusa, fonte oficial da Anacom disse que “existem 517 pedidos” até ao momento.

Em 11 de abril contabilizavam-se “314 pedidos” da tarifa social de Internet, que tem como objetivo permitir às famílias com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais acederem a serviços de Internet em banda larga, fixa ou móvel.

“De facto a tarifa social [de Internet] não está a ter a adesão que nós também gostaríamos”, admitiu Mário Campolargo, que falava na comissão parlamentar conjunta de Orçamento e Finanças, Economia e Obras Públicas, Planeamento e Habitação, Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2022 (OE22), no seguimento da intervenção da deputada comunista Paula Santos, que abordou o tema.

O secretário de Estado lançou um repto aos deputados, dada a sua capilaridade, para que comuniquem a existência desta tarifa. “Se os senhores deputados pudessem ajudar na difusão e na comunicação, nós agradeceríamos”, disse na quinta-feira o governante, salientando que o Governo está empenhado em fazer isso “para fazer subir os números” de adesão que são “bastante baixos”.

Esta tarifa conta com cerca de 780 mil beneficiários potenciais, o universo da população que beneficia da tarifa social de eletricidade e da água. A tarifa entrou em vigor este ano e em 21 de fevereiro passado o regulador Anacom tinha anunciado que a mesma já podia ser subscrita.

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Defesa de Sócrates admite recorrer do arquivamento do processo contra Carlos Alexandre

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

A defesa de Sócrates admitiu que vai analisar um eventual recurso para o Supremo Tribunal de Justiça da decisão de arquivamento do processo contra o juiz Carlos Alexandre.

A defesa do ex-primeiro-ministro José Sócrates admitiu que vai analisar um eventual recurso para o Supremo Tribunal de Justiça da decisão de arquivamento anunciada esta sexta-feira no Tribunal da Relação de Lisboa do processo contra o juiz Carlos Alexandre.

Em declarações aos jornalistas à saída da leitura da decisão instrutória, proferida pelo juiz desembargador Jorge Antunes na terceira e última sessão da fase de instrução, o advogado Pedro Delille queixou-se de deixar a Relação de Lisboa sem a sentença e vincou que a distribuição manual do processo Operação Marquês, em 2014, não foi esclarecida.

“É uma decisão que posso dizer que não me surpreende, nem pela parte corporativa de manterem a não pronúncia, nem pela parte das limitações que estão a dar à publicidade deste processo. Saio daqui sem a sentença. Não sei se há motivo para recurso, mas parece-me que sim. Vamos analisar isso e juntaremos os recursos internos, vamos tentar que o sistema português também reconheça que este tipo de processos não pode ficar por esclarecer”, disse.

O advogado de José Sócrates reiterou que “houve uma manipulação da distribuição” do processo Operação Marquês pela escrivã Maria Teresa Santos ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

“Foi um processo entregue a um senhor juiz e que não tinha o direito de o escolher. Tinha a obrigação de respeitar o próprio sistema que ele sugeriu quando percebeu que ia haver necessidade de proceder a uma distribuição entre juiz 1 e juiz 2”, observou, em alusão à reformulação judicial então operada naquela instância, em 2014, na qual, além de Carlos Alexandre, passou a estar também o juiz João Bártolo.

Pedro Delille assumiu não saber ainda se vai apenas recorrer para o Supremo e abriu a perspetiva de um novo pedido de investigação ao Ministério Público, que já antes do requerimento de abertura da instrução havia investigado e concluído pelo arquivamento.

“Não sei se é só o Supremo, se vamos fazer também um pedido à Procuradoria-Geral da República para investigar a parte seguinte que o senhor juiz considerou que não estava abrangido neste processo: a entrega ao juiz Carlos Alexandre três dias antes da detenção no aeroporto”, resumiu.

Por outro lado, a advogada Fátima Esteves, que representou o juiz Carlos Alexandre, mostrou-se satisfeita pelo desfecho, ao notar que se “fez justiça” com a leitura desta decisão.

“[O juiz Carlos Alexandre] é uma pessoa que desempenha brilhantemente a sua função há 36 anos. Conluio? Claro que não, obviamente que não”, adiantou a advogada, mantendo “sem dúvida” que este processo foi uma perseguição ao juiz do TCIC.

O juiz Carlos Alexandre e a escrivã Maria Teresa Santos foram constituídos arguidos em 11 de fevereiro, após o requerimento de abertura de instrução apresentado pelo assistente José Sócrates. Em causa estavam os crimes de abuso de poder, falsificação por funcionário e denegação de justiça pela distribuição manual do processo Operação Marquês, em 2014.

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SIRESP com verba prevista de 26 milhões de euros

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

O ministro José Luís Carneiro deixou ainda “claro que não faltarão os meios para que o SIRESP possa cumprir aquela que é a sua missão".

O Orçamento do Estado (OE) para este ano tem um valor previsto de 26 milhões de euros para o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), anunciou esta o ministro da Administração Interna.

Na proposta do OE para o SIRESP está um valor de 26 milhões de euros no que diz respeito às indemnizações a título compensatório”, precisou José Luís Carneiro, em resposta aos deputados sobre o valor previsto para a rede SIRESP.

O ministro participou esta sexta, durante mais de cinco horas, numa audição parlamentar no âmbito da apreciação da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022.

José Luís Carneiro deixou ainda “claro que não faltarão os meios para que o SIRESP possa cumprir aquela que é a sua missão, garantir o sistema de informações partilhado com as forças e serviços de segurança e com outras entidades que recorrerem ao SIRESP para garantir níveis adequados de informação.

Além das forças e serviços de segurança, recorrem ao SIRESP os bombeiros, proteção civil e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

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Pedro Dias Pereira é candidato a presidente da direção da CPAS

Alinhado com a candidatura de Fernanda Almeida Pinheiro ao cargo de bastonária da Ordem dos Advogados, Pedro Dias Pereira vai disputar a liderança da CPAS.

O advogado Pedro Dias Pereira anunciou que vai concorrer à presidência da direção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS). Esta candidatura está alinhada com a de Fernanda Almeida Pinheiro, que vai concorrer ao cargo de bastonária da Ordem dos Advogados (OA).

“Este é mais um contributo fundamental para o projeto “Juntos Pela Ordem Que Queremos”, uma vez que a eleição de uma direção na CPAS, verdadeiramente empenhada por um lado em assegurar os interesses dos beneficiários e por outro em dar corpo ao decidido quer pela Advocacia em sede de referendo, quer pela Solicitadoria e Agentes de Execução através de Assembleia Geral, é uma questão primordial para as classes, no sentido de se alcançar um sistema justo e consentâneo com os normativos constitucionais da nação”, refere em comunicado.

Licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa “Luis de Camões”, Pedro Dias Pereira é Advogado com inscrição ativa na Ordem dos Advogados Portugueses desde 14 de março de 2003. Reside no Concelho de Almada, porém exerce a sua atividade em prática individual na Comarca de Lisboa, nas áreas de Direito Civil, Direito Comercial, Direito Penal, Direito Contraordenacional, Direito de Família; Direito do Trabalho, Contratação Pública e Direito Administrativo e Fiscal.

Antes de se ter dedicado a tempo inteiro ao exercício da advocacia, exerceu, durante cerca de 13 anos, funções de Coordenador Comercial na companhia “O TRABALHO VIDA, Companhia de Seguros S.A.”, sempre ligado ao Ramo Vida, na sua componente de Previdência (Planos de Poupança Reforma e Seguros de Vida de Capitalização e Mistos).

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Esperança de vida à nascença recua em 14 Estados-membros da UE em 2021

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

Esperança de vida à nascença em 2021 recua em 14 Estados-membros da UE, e sobe em 10; Portugal com o menor crescimento face a 2020, com mais 0,1 anos, enquanto Bélgica tem o maior aumento (1,1 anos).

A esperança de vida à nascença em 2021 recuou em 14 dos Estados-membros da União Europeia (UE) e subiu em outros dez, incluindo Portugal, refletindo o impacto da Covid-19, segundo dados preliminares divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

De acordo com o serviço estatístico da UE, os maiores recuos na esperança de vida à nascença – indicador que é afetado desde 2020 pela pandemia da Covid-19, invertendo a tendência global de alta – foram registados na Eslováquia e Bulgária (-2,2 anos, face a 2020), seguindo-se a Letónia (-2,1 anos) e a Estónia (-2,0 anos).

No extremo oposto, a Bélgica foi o país da UE onde a esperança de vida à nascença mais subiu (1,1 anos), e Portugal e os Países Baixos registaram o menor crescimento face a 2020 (0,1 anos cada).

Os dados preliminares divulgados esta sexta-feira não incluem a Irlanda nem a média da UE para 2021.

A pandemia da Covid-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, provocou mais de 6,2 milhões de mortos e mais de 516 milhões de casos em todo o mundo, segundo os dados mais recentes da universidade Johns Hopkins, nos EUA.

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Bruxelas recebeu proposta ibérica para teto no preço do gás

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

“A Comissão recebeu agora informações das autoridades espanholas e portuguesas, que irá avaliar o mais rapidamente possível", disse fonte oficial do executivo comunitário.

A Comissão Europeia informou esta sexta-feira que já recebeu a proposta oficial de Portugal e Espanha sobre um mecanismo temporário para fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWh, iniciando agora os contactos técnicos para avaliação.

“A Comissão recebeu agora informações das autoridades espanholas e portuguesas, que irá avaliar o mais rapidamente possível. Com base nas informações fornecidas por Espanha e Portugal, os contactos prosseguirão a nível técnico”, indica fonte oficial do executivo comunitário, em resposta escrita enviada à agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte oficial, “a Comissão continua empenhada em avaliar urgentemente se as medidas temporárias de emergência no mercado da eletricidade propostas por Espanha e Portugal estão alinhadas tanto com as regras da UE relativas aos auxílios estatais como com a lei do mercado interno da energia, no quadro do acordo político de princípio alcançado nas últimas semanas”.

Em 26 de abril, os governos de Portugal e Espanha chegaram, em Bruxelas, a um acordo político com a Comissão Europeia para o estabelecimento de um mecanismo temporário que permitirá fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWh.

O anúncio foi feito numa conferência de imprensa conjunta do ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, e da terceira vice-presidente do Governo espanhol responsável pela Transição Ecológica, Teresa Ribera, na representação permanente de Portugal junto da União Europeia, após uma reunião de trabalho com a Comissão Europeia.

“Portugal e Espanha alcançaram hoje um acordo político com a Comissão Europeia depois de semanas muito intensas de trabalho”, disse Duarte Cordeiro na altura, congratulando-se por ter sido possível chegar a “um resultado muito satisfatório”, que permitirá dissociar os preços do gás e eletricidade na Península Ibérica, que beneficiará assim de uma exceção, tal como acordado no Conselho Europeu de março.

Os governantes explicaram que o mecanismo terá uma duração de cerca de 12 meses e permitirá fixar o preço médio de gás em cerca de 50 euros por megawatt, contra o atual preço de referência no mercado de 90 euros, sendo que o preço começará nos 40 euros, assim que o acordo político hoje alcançado for formalizado.

Após o acordo político, será necessário fechar este entendimento para que o mecanismo possa ser implementado, esperando ambos os países que a Comissão Europeia encerre rapidamente o dossiê de forma formal.

Questionados na altura sobre o facto de o acordo político alcançado contemplar um teto máximo para o preço de referência do gás superior àquele proposto por Portugal e Espanha – de 30 euros por megawatt (MWh) para as centrais térmicas –, os dois governantes realçaram os ganhos que o compromisso acertado com Bruxelas representará para todos os consumidores.

Na atual configuração do mercado europeu, o gás determina o preço global da eletricidade quando é utilizado, uma vez que todos os produtores recebem o mesmo preço pelo mesmo produto — a eletricidade — quando este entra na rede.

Na UE, tem havido um consenso geral de que o atual modelo de fixação de preços marginais é o mais eficiente, mas a acentuada crise energética, exacerbada pela guerra da Ucrânia, tem motivado discussão.

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Marca Gallo lança massas feitas a partir de legumes

  • Europa Press
  • 6 Maio 2022

A marca Gallo lançou uma nova gama de massas em Espanha - a Gallo Nature 100% Legumes - com quatro variedades feitas a partir de legumes como lentilhas vermelhas, grão-de-bico e ervilhas.

Com o objetivo de ajudar a promover uma alimentação saudável para os espanhóis, a marca Gallo lançou a Gallo Nature 100% Legumes, uma nova gama de massas feitas a partir de legumes, noticia a Europa Press.

A maioria dos espanhóis não come muitos legumes nas suas refeições e os especialistas em nutrição alertam para a necessidade de se duplicar o consumo de leguminosas para os seis ou sete quilos por pessoa por ano.

Estas novas variedades de massas de leguminosas são feitas a partir de lentilha vermelha, grão-de-bico e ervilhas, que são a única matéria-prima do alimento.

Quais são os benefícios de consumir massa de legumes?

1. Baixa em hidratos de carbono e alta em proteínas:
O facto de serem feitas inteiramente de leguminosas faz com que este tipo de massas sejam baixas em hidratos de carbono, não tenham adição de açúcares e sejam proteicas. Enquanto os hidratos de carbono contribuem para a recuperação da função muscular normal após intenso exercício físico, as proteínas contribuem para o crescimento da massa muscular e para a manutenção normal dos ossos.

2. Mais rica em fibras:
O consumo diário de fibras não é facilmente alcançado sem vegetais, fruta, cereais integrais ou leguminosas na dieta. Por essa razão, a massa de legumes é adequada para a população que pretenda conseguir estes benefícios sem necessariamente precisar de comer o legume na sua forma natural.

3. Não têm glúten:
As massas de legumes, como as da Gallo, são, também, uma alternativa para se conseguir ter fontes de hidratos de carbono sem glúten, quer sejam alimentos naturalmente sem glúten (leguminosas, cereais como arroz, milho, painço, quinoa, tubérculos) ou alimentos transformados (massas sem glúten). É ideal para pessoas com doença celíaca ou intolerância ao glúten não celíaco.

4. Sem leite ou ovos:
Optar por massas feitas 100% a partir de leguminosas oferece, ainda, a dupla vantagem de ser uma fonte interessante de proteína vegetal e, além disso, não conter vestígios de ovos ou produtos lácteos. É uma opção adequada para veganos e para pessoas com alergias alimentares a estes dois alergénios.

“Esta é uma nova categoria de produtos que proporciona os mesmos benefícios nutricionais que o alimento original – o elevado teor de proteínas, fibras e ferro – e é adequada para dietas restritivas, como as dietas veganas ou as causadas por intolerâncias e/ou alergias, como os celíacos”, afirmou Noemí García, diretora de Marketing, Comunicação e Sustentabilidade do Grupo Gallo.

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