Top 100 de Marcas de Seguros valoriza 10% em 2022

  • ECO Seguros
  • 1 Maio 2022

Chinesa Ping An perdeu 4% do valor de marca mantendo-se primeira, enquanto Allianz ganhou 15% e sobe ao 2º lugar no ranking Brand Finance Insurance 100.

Qual é o objetivo de uma marca forte: atrair clientes, construir lealdade, motivar os colaboradores? Tudo verdade, mas para uma marca comercial, pelo menos, a primeira resposta deve ser sempre ganhar dinheiro,” afirma David Haigh, Presidente e CEO da Brand Finance Plc, no relatório anual das 100 Marcas mais valorizadas nos seguros, publicado pela consultora britânica.

A Ping An, cujo valor de marca desceu 4% num ano para 42,9 mil milhões de dólares (37,02 mil milhões de euros) em 2022, continua a marca de seguros mais valiosa do mundo e “muito forte”, sendo vista pelos clientes “como um parceiro de seguros de confiança” na China. Enquanto o mundo ocidental olha além de pandemia, à medida que se vão levantando as restrições da crise de Covid-19, as marcas de seguros chinesas “continuam a enfrentar condições extremamente difíceis” face ao ressurgimento da doença, pode ler-se no Brand Finance Insurance 100-2022.

TOP 10 de Marcas mais valiosas nos Seguros (milhões de euros)

Segunda no ranking, a marca Allianz valorizou 15% até 23,1 mil milhões de dólares (19,95 mil milhões de euros), saltando um lugar para ultrapassar a China Life (agora avaliada em 22,9 mil milhões de dólares, -1% do que em 2021), que desceu ao 3º lugar. O crescimento da marca Allianz “foi maior do que qualquer uma das outras cinco marcas de seguros mais valorizadas do mundo, e reflete novas melhorias tanto na força da marca como na sua relevância, uma vez que aproveita as oportunidades pós-Covid,” explica a consultora.

Além da Allianz, que continua a marca mais valorizada da Europa, e da AXA (na 4ª posição, valendo 17,2 mil milhões), a pesquisa mostra que, entre as europeias que operam em Portugal, Ageas estreia-se no ranking, na 92ª posição, Aegon desceu de 64ª em 2021, para 74ª da lista este ano e Mapfre subiu um lugar face a 2021, ocupando agora a 40ª posição. Ainda, enquanto a Zurich deslizou, de 13ª mais valiosa do mundo em 2021, para 19ª no ranking de 2022, a marca Generali recuou de 14ª há um ano, para 16ª em 2022, revelam os resultados dos inquéritos realizados em 35 países. Nota ainda para a Catalana Occidente, a marca espanhola integra a lista na 96ª posição (era 89ª em 2021) e a sul-africana Sanlam, entrando para o ranking no 97º lugar.

Globalmente, depois de ter descido cerca de 30 mil milhões dólares, ou 6% do primeiro para o segundo ano da pandemia (totalizando 433 mil milhões no ano passado), o valor global do índice Brand Finance das 100 mais valiosas dos seguros voltou a subir e atinge agora 475,8 mil milhões de dólares (cerca de 439,5 mil milhões de euros), perto de 10% mais do que no índice de 2021.

Reunindo 38 marcas de seguros (25 americanas e 13 chinesas), os EUA (22,1% do valor do índice) e a China (29,4%) representam mais de metade do valor do índice global. Alemanha, com 5 marcas e a valer 8,3% do Brand Finance Insurance 100, lidera a representação europeia, seguida da França, com 3 marcas e a equivaler a 5% do valor global do ranking de 2022.

Sustentando que as marcas norte-americanas de seguros estão a recuperar melhor da pandemia (do que as chinesas), o estudo realça Geico (+18%, face a 2021, para 13,1 mil milhões de dólares), Progressive (+25% para 11,2 mil milhões) e Canada Life, esta a beneficiar da boa reputação na integração das aquisições e a ascender ao Top 10, com respetivo valor de marca a crescer 51% até 10,8 mil milhões de dólares. Mais, além da Chubb (+ 48% a 10,8 mil milhões de dólares), outra a conseguir crescimento de marca “impressionante,” o relatório realça um trio de marcas americanas em “crescimento rápido”: Fidelity National Financial (+78%), Hanover Insurance (+60%) e Cincinnati, reforçada em idêntica variação percentual.

Além de medir a valorização de marca, o estudo anual da Brand Finance fornece outro índice que determina a força de marca (fortaleza relativa) em função de métricas como, por exemplo, investimento em marketing, dividendos pagos aos acionistas e desempenho empresarial. A ponderação destes indicadores permite determinar a força das organizações e classificá-las em função do Brand Strenght Index (BSI).

Nesta perspetiva, a italiana UnipolSai, cujo valor de marca aumentou 23%, para 3,1 mil milhões de dólares em 2022, emerge este ano como marca mais forte de seguros, sendo-lhe atribuído rating ‘AAA+‘, a corresponder a uma pontuação de 89,6, num máximo 100 do BSI.

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PS diz estar “comprometido com valorização do trabalho”, CGTP pede “mudança de rumo”

  • Lusa e ECO
  • 1 Maio 2022

A secretária-geral da CGTP pediu “mudança de rumo” para acabar com “política de baixos salários”.

O PS afirmou este domingo estar “comprometido com a valorização do trabalho” no arranque da manifestação do 1.º de maio da CGTP, mas a secretária-geral desta central sindical pediu-lhe “mudança de rumo”.

O secretário-geral adjunto do PS, João Torres, chegou à manifestação em Lisboa acompanhado das dirigentes nacionais Vera Braz e Susana Amador e foi cumprimentar Isabel Camarinha, com quem conversou durante cerca de cinco minutos para os microfones da comunicação social.

O PS está comprometido com a valorização do trabalho no nosso país e estou muito convencido que haverá muitos pontos de vista convergentes”, afirmou o dirigente socialista, manifestando a disponibilidade do partido para dialogar em sede de concertação social.

Na resposta, a secretária-geral da CGTP agradeceu a saudação mas pediu “mudança de rumo” para acabar com “política de baixos salários”, e alertando para a “brutal perda de poder de compra” devido à inflação. “Sempre disponíveis para dialogar, mas o diálogo tem de ter consequências e o que está em cima da mesa não o garante”, defendeu.

Precariedade, poder de compra e emigração são prioridades para a UGT

O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT) disse hoje que o aumento do salário médio é fundamental e que o próximo 1.º de Maio poderá ser de luta caso as condições dos trabalhadores piorem até lá. “A nossa comemoração desta efeméride tão querida aos trabalhadores poderá decorrer sob o signo da luta, mas se tal acontecer não será certamente por nossa vontade, porque a preferência pelo diálogo está na génese da UGT”, disse Mário Mourão num discurso por ocasião do Dia do Trabalhador.

A luta [no próximo 1.º de Maio, na rua] acontecerá se os governos e patrões fizerem orelhas moucas aos salários dignos que exigimos para a administração pública, para o setor privado e para o setor empresarial do Estado”, disse Mário Mourão, elencando algumas das exigências que os trabalhadores vão fazer durante os próximos meses.

A precariedade, a reposição do poder de compra devido à subida da inflação, os “despedimentos selvagens e injustificados, denominados hipocritamente de rescisões por mútuo acordo” e o impacto das fusões, concentrações ou vendas de grandes empresas foram alguns dos temas passados em revista pelo sindicalista, que alertou também para o “círculo vicioso” que existe na emigração.

BE pede atualização de salários pela inflação e respeito pelos horários de trabalho

A coordenadora do BE colocou hoje a atualização dos salários pela inflação e o respeito pelos horários dos trabalhadores como as duas exigências que considera serem transversais a todos os trabalhadores. Em declarações aos jornalistas na manifestação do 1º de Maio da CGTP, em Lisboa, Catarina Martins foi questionado sobre o que considera ser mais “urgente e necessário”, uma das palavras de ordem da marcha.

“Há duas exigências fundamentais que toda a gente que trabalha em Portugal sente. A primeira é que os salários sejam atualizados pela inflação, a inflação está a comer os salários, está a comer as pensões num país que já tem os salários mais baixos da Europa”, lamentou. A coordenadora do BE apontou ainda “uma segunda luta fundamental”, a do tempo de trabalho.

PCP promete que “fará tudo” na luta pela valorização dos trabalhadores

O secretário-geral do PCP saudou hoje o “impressionante 1.º de Maio” que se assinala por todo o país e assegurou que o partido “fará tudo” na luta pela valorização dos trabalhadores. Em declarações aos jornalistas à passagem da manifestação do 1.º de Maio organizada pela CGTP, Jerónimo de Sousa considerou que as razões e objetivos desta marcha “têm grande atualidade e importância”.

“Esta grande manifestação tem como objetivo a valorização do trabalho e dos trabalhadores, a questão fundamental da valorização dos salários e pensões, dos profissionais de saúde, da escola pública e dos pequenos e médios empresários”, destacou. Jerónimo de Sousa assegurou que “em relação a esses objetivos o PCP fará tudo para conseguir essa valorização que é devida aos trabalhadores”.

Milhares de pessoas rumam do Martim Moniz à Alameda em Lisboa

Milhares de pessoas concentraram-se no Martim Moniz, em Lisboa, cerca das 14:30 e partiram rumo à Alameda, pouco depois, no âmbito das celebrações do 1.º de Maio da CGTP. O desfile partiu ao ritmo de bombos e de palavras de ordem, cerca das 15:15, pela avenida Almirante Reis, com a organização a dar a partida aos microfones: “Abril continua, Maio está na rua!”; “vamos levantar bem alto aquilo que são as reivindicações dos trabalhadores”.

Os trabalhadores podem este ano celebrar o Dia do Trabalhador sem restrições associadas à pandemia de covid-19, ao contrário do que aconteceu nos últimos dois anos, mas muitos optaram por usar máscara.

Entre as palavras de ordem ouviu-se “para o país progredir, é preciso investir” e “para o país avançar salários aumentar”. “Paz sim, guerra não”, entoaram os manifestantes que também pediram “combate ao aumento do custo de vida e à especulação”. Alguns dos manifestantes usam cravos vermelhos, numa alusão ao 25 de Abril de 1974.

Os trabalhadores portugueses podem hoje comemorar o 1.º de Maio sem restrições, participando nas iniciativas de rua que a CGTP promove em 31 localidades do país, ou no debate da UGT sobre os desafios do mundo laboral, em Lisboa. Nos últimos dois anos, devido às restrições relativas à pandemia da covid-19, a Intersindical não desistiu de assinalar a data na Alameda, embora apenas com cerca de um milhar de manifestantes, devidamente distanciados.

Este ano a CGTP volta a fazer o tradicional desfile na capital, a partir da praça do Martim Moniz até à Alameda, onde ocorre o comício sindical, assim como a manifestação do Porto, na avenida dos Aliados. Estão previstas manifestações, plenários, festas populares, provas desportivas e exposições em 31 localidades, que incluem as capitais de distrito, Açores e Madeira.

O 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, teve origem nos acontecimentos de Chicago de há 136 anos, quando se realizou uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos da América, que mataram dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h30)

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D&O: 71% dos executivos europeus apontam ciberataques como risco nº1

  • ECO Seguros
  • 1 Maio 2022

Globalmente, considerando riscos de responsabilidade que expõem os próprios D&O, os ciberataques também são preocupação nº1 no mundo. Considerando as suas empresas, o ambiente macro é risco principal.

Mais de dois terços dos responsáveis das empresas sediadas na Europa consideram o risco de ciberataques como a principal ameaça que as suas organizações enfrentam, revela o Directors’ Liability Survey 2022, um relatório produzido pela WTW, companhia global de corretagem de seguro e consultoria de risco, em parceria com a Clyde & Co LLP, companhia internacional de prática legal especialista em litígios (e não contencioso) de seguros, transportes, energia e outros.

Numa perspetiva global, 67% dos respondentes colocam o risco de ciberataques em segundo lugar, precedido apenas pela situação económica, que consideram ser ameaça nº1 para as suas empresas. No entanto, considerando os riscos para os D&O, a ameaça cyber toma o primeiro lugar da lista.

Na Europa, considerando consequências financeiras e de reputação, os ciberataques constituem o risco nº1 para os líderes das empresas (71% das respostas), seguido da perda de dados (risco nº 2, com 65% das respostas) e, em terceiro lugar, extorsão cibernética (ransomware; pagamento de resgates), representando 63% das respostas.

Entre outras comparações regionais, a abrangência internacional do estudo permite perceber diferenças nos limites de capital das apólices de responsabilidade civil D&O (Administradores e Diretores). Enquanto 28% dos inquiridos na Europa e 31% dos respondentes na América do Norte contratam apólices com cobertura de capital superior a 100 milhões de euros ou dólares, na América Latina apenas 19% afirmam ter contratado apólices D&O, percentagem que desce para um intervalo 0-8% para as restantes regiões do mundo.

O risco cibernético constitui ameaça “em constante evolução”, com uma variedade de consequências significativas caso ocorra um ataque com perda de dados, tornando os ciber-riscos uma preocupação primordial. “(…) existe um corpo de jurisprudência em evolução a nível europeu em termos da responsabilidade de empresa a este respeito e um risco crescente de que um envolvimento insuficiente com questões cibernéticas represente um risco de responsabilidade para diretores e funcionários em muitas frentes, incluindo ações [judiciais] coletivas,” nota James Cooper, Partner da Clyde & Co, sediado em Londres, citado no relatório.

Nesta 2ª edição anual do estudo DirectorsLiability Survey, o trabalho conjunto WTW-Clyde & Co baseia-se em informação recolhida através de inquéritos (9th Directors & Officers Liability Insurance Survey) junto do segmento profissional D&O de diversos setores (maioritariamente industrial, representado por 26%; transportes e retalho, com 16%; serviços, também em 16%; setor financeiro incluindo seguros, em 14%; energia e utilities, com 8%; saúde, com 6% e “outros”, pesando 13%) em 40 países como a Europa (29% do universo inquirido), Ásia (20%), Reino Unido (17%), América Latina (15%), América do Norte (9%), Austrália (8%) e África (1%).

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“Já não há margem” para evitar aumento acelerado de custos junto dos consumidores, diz CIP

A CIP defende que "é fundamental evitar que o emprego mantido a custo durante a fase mais aguda da pandemia seja destruído".

Numa mensagem a marcar o Dia do Trabalhador, que diz celebrar-se “num contexto difícil e ameaçador”, a CIP – Confederação Empresarial de Portugal alerta que “já não há margem de manobra para evitar o aumento acelerado de custos junto dos consumidores”. A confederação salienta assim que é necessário tomar medidas face à “gravidade da situação”.

O alerta surge assim perante a guerra na Ucrânia, que “acelerou o movimento inflacionista pelo mundo fora”, como salienta a CIP, em comunicado enviado às redações neste domingo. Mesmo com a “firme resistência das empresas nacionais”, a confederação diz ser inevitável o aumento de custos sofrido pelos consumidores.

Neste cenário, a CIP diz assim ser “de máxima importância evitar que o que já acontece em vários dos nossos parceiros não se repita em Portugal”, nomeadamente “evitar que o emprego mantido a custo durante a fase mais aguda da pandemia seja destruído em poucos meses”.

Para tal, a confederação reitera que “é preciso que todos percebam a gravidade da crise que enfrentamos, designadamente o Governo — uma crise ainda em parte submersa, mas que, se nada for feito, atingirá Portugal, os trabalhadores e as empresas”.

A CIP reconhece ainda que o país “ainda conseguiu criar riqueza a bom ritmo neste primeiro trimestre”, referindo-se aos dados conhecidos esta semana que mostraram que a economia portuguesa cresceu 2,6% em cadeia (face ao quarto trimestre) nos primeiros três meses deste ano. No entanto, salienta que “há vários países europeus em estagflação”.

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ASF aplica oito multas a seguradoras no 1ºT

  • ECO Seguros
  • 1 Maio 2022

Uma das seguradoras sancionadas no primeiro trimestre foi alvo de três coimas. Oito processos de contraordenação foram concluídos pela Autoridade. Multas que somaram mais de 15,2 mil euros.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) concluiu nove processos e instaurou um novo processo de contraordenação no primeiro trimestre (1ºT) de 2022.

Dos nove processos concluídos, oito respeitam a infrações ao Regime de Reparação de Acidentes de Trabalho e de Doenças Profissionais (Lei n.º 98/2009, de 4 de setembro) e um respeita à violação de normas constantes do diploma do Livro de Reclamações (Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro), indica a Síntese de atividade sancionatória publicada pela autoridade.

Dos nove processos referidos, “oito resultaram na condenação de quatro pessoas coletivas, designadamente empresas de seguros, tendo uma delas sido sujeita a três coimas, duas sujeitas a duas coimas cada uma e uma sujeita a uma coima. As coimas aplicadas no âmbito dos referidos processos de contraordenação totalizaram 15 240,00 euros (quinze mil duzentos e quarenta euros).”

No primeiro trimestre, foi igualmente arquivado um processo de averiguações, conclui a nota da ASF.

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Greve de trabalhadores da distribuição, retalho e IPSS com “forte adesão”, diz sindicato

  • Lusa
  • 1 Maio 2022

Segundo a estrutura sindical, “os trabalhadores encerraram lojas”, enquanto outras estão abertas, “mas a funcionar com grandes limitações”.

A greve de trabalhadores das empresas de distribuição, retalho, instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e misericórdias está a ter “forte adesão”, com lojas encerradas ou a trabalhar “com limitações”, disse este domingo o sindicato.

De acordo com um comunicado enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), “por todo o país estão trabalhadores em greve, seja nos super e hipermercados, nas lojas do comércio retalhista, no setor social e nos serviços”, dando conta de uma “forte adesão”.

Segundo a estrutura sindical, “os trabalhadores encerraram lojas”, enquanto outras estão abertas, “mas a funcionar com grandes limitações”, sendo que “muitas instituições estão a trabalhar em serviços mínimos”.

O CESP disse ainda que os piquetes de greve contaram com a participação de “muitos” trabalhadores, o que, apontou, demonstra a urgência das reivindicações que motivaram a greve de hoje, que passam pelo aumento dos salários, a regulação dos horários de horário, a valorização das carreiras, o fim da precariedade laboral e o encerramento do comércio aos domingos e feriados.

“Estamos em luta no 1.º Maio para garantir uma vida digna, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores. E os trabalhadores demonstram uma grande disponibilidade para continuar a luta”, realçou o sindicato, que vai marcar presença nas manifestações convocadas pela CGTP-IN, para assinalar o Dia Internacional do Trabalhador.

O Dia do Trabalhador comemora-se este domingo sem restrições por todo o país, com a CGTP a promover iniciativas em mais de 31 localidades do país e a UGT um debate sobre os desafios do mundo laboral, em Lisboa.

O 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, teve origem nos acontecimentos de Chicago de há 136 anos, quando se realizou uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos da América, que mataram dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.

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Montenegro alerta para “ano de grandes dificuldades” e critica Governo “de braços caídos”

  • Lusa
  • 1 Maio 2022

O antigo líder parlamentar afirmou que “os portugueses estão a perder poder de compra e vão sofrer muito nas sua vidas”.

O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro saudou este domingo as comemorações do 1.º de Maio, mas alertou que o próximo ano será de “grandes dificuldades” e acusou o Governo de estar de “braços caídos”.

Num vídeo colocado nas suas redes sociais, Montenegro começa por saudar os portugueses pelo Dia do Trabalhador, que hoje se assinala. “Este é um ano de grandes dificuldades e grandes desafios também. Dificuldades, porque estamos com uma taxa de inflação muito grande, galopante mesmo, e os salários estão muito longe de acompanhar essa subida”, apontou.

O antigo líder parlamentar afirmou que “os portugueses estão a perder poder de compra e vão sofrer muito nas sua vidas”, incluindo no acesso a bens essenciais, ao cabaz alimentar, à eletricidade e aos combustíveis.

“E temos um Governo que não encontra resposta para isto, que está de braços caídos. Temos um governo que nem sequer faz repercutir nos trabalhadores o efeito do aumento da carga fiscal por via precisamente da inflação”, critica. Ainda assim, Montenegro termina a mensagem dizendo querer transmitir “esperança, ao contrário daquilo que o Governo tem para oferecer”.

As eleições diretas que irão escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 28 de maio e são candidatos já anunciados Luís Montenegro e o antigo vice-presidente e ministro do Ambiente Jorge Moreira da Silva.

O Dia do Trabalhador comemora-se este domingo por todo o país, sem as restrições que vigoraram nos últimos dois anos devido à pandemia de covid-19, com a CGTP a promover iniciativas em mais de 31 localidades do país e a UGT um debate sobre os desafios do mundo laboral, em Lisboa.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, vai assinalar o dia 1.º de Maio, participando num almoço comemorativo do Dia do Trabalhador, com cerca de 200 trabalhadores da empresa João Tomé Saraiva, na Pedreira da Devesa, Guarda.

O 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, teve origem nos acontecimentos de Chicago de há 136 anos, quando se realizou uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos da América, que mataram dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.

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OMS visita Portugal para avaliar resposta a emergências de saúde pública

  • Lusa
  • 1 Maio 2022

Nesta iniciativa serão desenvolvidos grupos de trabalho com instituições dos diferentes setores e realizadas visitas às regiões do Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.

Uma equipa da Organização Mundial da Saúde (OMS) visita Portugal esta semana no âmbito de um projeto piloto que pretende avaliar e reforçar a resposta a emergências de saúde pública, anunciou a Direção-Geral da Saúde (OMS).

Com esta iniciativa será possível avaliar como correu a resposta portuguesa à pandemia e os resultados preliminares desta primeira visita serão apresentados num encontro na sexta-feira, no auditório do Infarmed, em Lisboa.

De acordo com a DGS, a visita da equipa da OMS decorre no âmbito da Universal Health and Preparedness Review (UHPR), uma iniciativa que “pretende reforçar a partilha de recursos da saúde com parceiros das áreas do ambiente, saúde animal, defesa, administração interna, igualdade de género, entre outras, no âmbito da preparação e resposta a emergências de saúde pública”.

“Sendo Portugal um país piloto nesta iniciativa, pretende-se que esta seja uma oportunidade para afinar os instrumentos globais para avaliação da capacidade dos Estados membros das Nações Unidas”, acrescenta.

Na segunda-feira decorrerá a sessão inaugural da visita, no auditório do Infarmed, que contará com a presença de Jaouad Mahjour, subdiretor-geral para a área de preparação para emergências na sede da OMS, de Gerald Rockenschaub, diretor do programa das emergências da OMS Europa, e de Stella Chungong, diretora para a Segurança em Saúde na sede da OMS.

Serão desenvolvidos grupos de trabalho com instituições dos diferentes setores e realizadas visitas às regiões do Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.

“A visita da OMS a Portugal torna-se oportuna num momento de reflexão sobre a pandemia e as lições aprendidas, que permitirá reforçar os mecanismos, recursos, equipamentos e processos intersectoriais com impacto positivo na resposta a emergências de saúde pública”, refere a DGS, em comunicado. Os resultados finais deste trabalho serão apresentados na Assembleia Mundial da Saúde.

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Zurich acelera startups selecionadas no 3º Innovation Championship

  • ECO Seguros
  • 1 Maio 2022

Doze startups selecionadas no programa de inovação do grupo segurador vão agora cumprir a fase de aceleração. A Zurich em Portugal acompanha uma das eleitas. Conheça a lista.

Stuart Domingos, Head of Group Innovation na Zurich: A fase da aceleração “é quando se torna realmente emocionante, testar, crescer e executar casos de uso mais promissores”.

A 3ª edição do ZIC, concurso de inovação do grupo segurador suíço, revelou a lista de 12 startups selecionadas para continuarem o programa de aceleração ao longo dos próximos 3 meses, a que seguirá outro trimestre, de junho a setembro, dedicado à implementação operacional dos projetos.

A fase da aceleração dos projetos, “é quando se torna realmente emocionante à medida que colaboramos para testar, crescer e executar, permitindo uma adoção conjunta dos casos de uso mais promissores“, disse Stuart Domingos, responsável pela Inovação no grupo Zurich.

O Zurich Innovation Championship (ZIC) recebeu recorde de candidaturas nesta edição. Os projetos selecionados vão aceder a apoio financeiro e técnico, além de mentoria fornecida pela companhia suíça. De um total de 2 672 candidaturas que se apresentaram ao ZIC, os proponentes responderam ao desafio para quatro áreas temáticas.

Além da Reinvenção dos seguros, tópico avançado como wild card do concurso visando romper as fronteiras da indústria, o tema Prevenção e mitigação sugeria a apresentação de soluções que melhorem a experiência do cliente e contribuam para reforçar perceção dos riscos, ajudando os clientes a preveni-los e mitigá-los. Em Sustentabilidade, pediam-se obviamente soluções sustentáveis para clientes, parceiros de negócio, comunidades e colaboradores, bem como para (re)construir a confiança na sociedade. Já o desafio da Simplificação foi aberto a soluções simples que melhorem a cadeia de valor dos seguros, desde a avaliação de riscos até aos canais de distribuição.

A abrangência de ideias que recebemos de startups de todo o mundo foi incrível e, de algum modo, mostram-nos como será o seguro de amanhã”, disse Ericson Chan, Chief Information & Digital Officer no grupo Zurich. As 12 selecionadas exploram soluções que vão da tecnologia para detetar e prevenir cyberbullying; acesso a smartphones para monitorização de saúde e bem-estar baseada em vídeo; ferramentas para medir e reduzir a pegada de carbono de empresas e indivíduos; e regularização automática de reclamações de seguros utilizando IA e blockchain, descreve um comunicado da companhia.

As selecionadas em cada categoria (e mercado de pilotagem) são as seguintes:

Reimaginar seguros: Caruso (programa piloto Zurich Alemanha), Garanteasy (pilotagem em Itália), Keepers.ai (Japão; Brasil e Argentina);

Prevenção e mitigação: Adapt Ready (piloto com Zurich no Reino Unido), Binah.ai (piloto com LiveWell, unidade da Zurich), One Concern;

Simplificação: Anagog (piloto Zurich em Portugal e Zurich Alemanha), Democrance, LISA Insurtech;

Sustentabilidade: Deedster, Dynamhex, Salient;

Websites das startups e mercados de pilotagem dos projetos acessíveis aqui. Em outubro, mês em que a Zurich celebra o seu 150º aniversário, haverá uma cerimónia de apresentação pública dos vencedores do concurso.

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Governo alemão a favor de embargo europeu ao petróleo russo

Executivo alemão quer incluir no pacote de sanções uma fase de transição para o embargo. Conflitos continuam na Ucrânia.

No 67º dia da invasão russa à Ucrânia, surgem notícias de que o Governo alemão está a favor de embargo europeu ao petróleo russo, o que pode dar um impulso a esta medida. Ainda assim, o Executivo alemão quer incluir no pacote de sanções uma fase de transição para instituir o embargo petrolífero.

Os detalhes deste embargo estão assim ainda sob discussão. Já no terreno, o presidente ucraniano Zelenskiy disse que as forças ucranianas destruíram cerca de 1.000 tanques russos. A Ucrânia diz também ter realizado uma troca de prisioneiros com a Rússia.

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📹 O Plano B face a um corte de gás russo

A possibilidade de a UE deixar de receber gás russo começa a tornar-se real após a Gazprom (petrolífera estatal russa) anunciar a suspensão das entregas à Bulgária e à Polónia.

A Polónia e a Bulgária não aceitaram pagar o gás em rublos. Para fazer face à decisão da Rússia, a Comissão Europeia iniciou um plano composto por duas etapas. Veja quais no vídeo:

http://videos.sapo.pt/zmtUgQeobAQZpEhzFDzK

 

 

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1.º Maio: Costa destaca objetivo de reforço do peso dos salários no PIB

  • Lusa
  • 1 Maio 2022

Projeções partilhadas pelo primeiro-ministro preveem atingir no final da legislatura uma convergência com a zona euro no peso das remunerações no PIB.

O primeiro-ministro assinalou este sábado as comemorações do Dia do Trabalhador, salientando que o Governo vai adotar a Agenda do Trabalho Digno e “prosseguir o objetivo de reforço do peso dos salários no PIB” para a média europeia.

“Festejamos hoje o Dia do Trabalhador. Porque valorizamos o trabalho e ambicionamos uma sociedade mais justa, vamos adotar a Agenda do Trabalho Digno e prosseguir o objetivo de reforço do peso dos salários no PIB para a média europeia”, refere António Costa, numa publicação na rede social Twitter.

O primeiro-ministro faz acompanhar a publicação de um quadro sobre o peso das remunerações no Produto Interno Bruto (PIB), segundo o qual entre 2016 e 2021, anos em que liderou o Governo do país, houve um crescimento em Portugal de 17,5% desse indicador e uma aproximação em relação à média da zona euro.

O quadro prevê ainda que entre 2022 e 2026 o crescimento do peso das remunerações no PIB seja em Portugal de 20%, atingindo-se no final da legislatura uma convergência com a zona euro neste indicador.

No debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2022, o primeiro-ministro já tinha anunciado que a iniciativa legislativa do Governo denominada “Agenda para o Trabalho Digno” vai ser analisada em concertação social no próximo dia 11, antes de ser debatida e votada no parlamento.

“O grande desígnio é que a geração mais qualificada de sempre seja também a geração mais realizada de sempre e tenha em Portugal tantas ou tão boas oportunidades como encontra fora do país. Isso implica não só uma valorização salarial, como a aprovação da Agenda para o Trabalho Digno, que no dia 11 de maio irá de novo a concertação social para depois entrar na Assembleia da República”, declarou António Costa, no debate.

O Dia do Trabalhador comemora-se hoje sem restrições por todo o país, com a CGTP a promover iniciativas em mais de 31 localidades do país e a UGT um debate sobre os desafios do mundo laboral, em Lisboa.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, vai assinalar o dia 1.º de Maio, participando num almoço comemorativo do Dia do Trabalhador, com cerca de 200 trabalhadores da empresa João Tomé Saraiva, na Pedreira da Devesa, Guarda.

O 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, teve origem nos acontecimentos de Chicago de há 136 anos, quando se realizou uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos da América, que mataram dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.

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