120, 2 e 108. Todos já disseram como vão votar o Orçamento

Todos os partidos já revelaram como vão votar na generalidade o Orçamento para 2022. PAN e Livre são os únicos que se abstêm.

O Orçamento do Estado para 2022 já tinha a aprovação garantida na generalidade com a maioria absoluta do PS que tem 120 deputados no Parlamento.

A dúvida recaía mais sobre o PAN e o Livre que nas últimas horas anunciaram que vão abster-se.

A direita vota toda contra (97 deputados), a que se juntam os votos do PCP (6) e do Bloco de Esquerda (5).

O PAN foi o último a desvendar o sentido de voto e Inês Sousa Real confirmou a abstenção, aliás como já tinha feito em outubro, quando o Orçamento foi chumbado. “Temos apenas uma palavra, dissemos que estávamos disponíveis para viabilizar o Orçamento e vamos manter”, realçou a deputada, citada pelo jornal Observador.

O Livre segue o mesmo caminho e, segundo Rui Tavares, este Orçamento “deve ser melhorado na especialidade à luz desta nova realidade”.

À direita, o PSD foi o primeiro a anunciar que votava contra a proposta de Orçamento. “Este é um Orçamento do Estado que não está mais uma vez vocacionado para o crescimento económico”, afirmou há uma semana o líder do PSD.

Depois juntaram-se o Chega e o Iniciativa Liberal, tendo João Cotrim Figueiredo dito que este documento tem falhas de “credibilidade, de honestidade e de ambição”.

Os votos contra à esquerda vêm do PCP e do Bloco. Os comunistas argumentam que esta proposta de Orçamento é “mais desajustada” do que aquela que o Governo tinha apresentado há cinco meses e que iria “aprofundar estrangulamentos” à vida dos portugueses.

Um argumento semelhante ao do Bloco: “O Governo entregou um Orçamento do Estado que, em larga medida, repete o mesmo diploma apresentado em outubro passado e que, já nessa altura, o Bloco de Esquerda considerou que não estava à altura das necessidades do país”, referiu Pedro Filipe Soares à agência Lusa.

(Notícia atualizada às 12h35)

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Empréstimos para a compra de casa com maior subida desde 2008

Em março contavam-se 97,9 mil milhões de euros em empréstimos para a compra de casa, de acordo com o Banco de Portugal. É uma subida de 5% face ao ano passado.

Os juros no crédito à habitação estão a descer há quatro meses e os portugueses olham para este cenário como uma oportunidade. De acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP), no final de março contavam-se 97,9 mil milhões de euros em empréstimos para a compra de casa, um aumento de quase 5% face ao ano passado. A instituição liderada por Mário Centeno diz tratar-se do maior aumento desde outubro de 2008.

“Os empréstimos aos particulares voltaram a acelerar nas finalidades habitação e consumo”, diz o BdP, na nota publicada esta sexta-feira. No final de março, o montante total de empréstimos à habitação era de 97,9 mil milhões de euros, o equivalente a uma subida de 4,8% face a março de 2021.

Por sua vez, o montante total de empréstimos ao consumo era de 19,9 mil milhões de euros, também uma subida de 4,8%.

Taxa de variação dos empréstimos concedidos a particulares para habitação e consumo desde 2017.Banco de Portugal (BdP)

No que diz respeito a empréstimos concedidos a empresas, no final de março contavam-se 76,2 mil milhões de euros emprestados pela banca, um aumento de 3,3% em relação ao ano passado.

“Desde março de 2021 que os empréstimos concedidos às empresas têm registado uma tendência de desaceleração”, diz o BdP, notando que, em março de 2022, “esta desaceleração foi transversal a todas as classes de dimensão (com exceção das microempresas) e mais expressiva nas empresas do setor do alojamento e restauração e das atividades de informação e de comunicação”.

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Ucranianos recebidos por russos pró-Putin em Setúbal. Presidente da Câmara chamado ao Parlamento

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Semanário Expresso denuncia que Câmara de Setúbal tem russos pró-Putin a receber refugiados ucranianos. PSD admite pedir demissão do presidente da autarquia, que vai ser chamado ao Parlamento.

O PSD admite pedir a demissão do presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins (CDU), na sequência da notícia divulgada pelo Expresso de que refugiados ucranianos estão a ser recebidos no município setubalense por russos pró-Putin.

“Estamos a ponderar a possibilidade de pedirmos a demissão do presidente da Câmara de Setúbal. No dia 20 de abril questionámos a maioria CDU na Câmara de Setúbal sobre este assunto e apelámos a que a situação fosse alterada, até por uma questão de sensibilidade das pessoas que fugiram da guerra, para que não fossem recebidas por russos”, disse à agência Lusa o vereador do PSD Paulo Calado.

“A confirmar-se o que vem hoje [sexta-feira] no jornal Expresso, o caso é ainda mais grave, porque os ucranianos estão a ser recebidos por russos pró-Putin”, acrescentou o autarca social-democrata, considerando que se trata de uma “questão de Estado” que deve ser investigada pelas autoridades portuguesas.

O deputado e vereador socialista do PS na Câmara de Setúbal, Fernando José, também considera que houve “falta de sensibilidade” da maioria CDU e defende que se trata de uma situação que tem de ser revista rapidamente.

“É uma situação que tem de ser revista e alterada com caráter de urgência”, disse Fernando José à agência Lusa, adiantando que houve associações de ucranianos que se disponibilizaram para fazer o trabalho de ligação com os refugiados, mas que “não obtiveram resposta do município”.

Segundo revelou o Expresso, pelo menos 160 refugiados ucranianos já terão sido recebidos por Igor Khashin, antigo presidente da Casa da Rússia e do Conselho de Coordenação dos Compatriotas Russos, e pela mulher, Yulia Khashin, funcionária do município setubalense.

De acordo com o Expresso, Igor Khashin, líder da Associação dos Emigrantes de Leste (Edintsvo), subsidiada desde 2005 até março passado pela Câmara de Setúbal, e a mulher terão, alegadamente, fotocopiado documentos de identificação dos refugiados ucranianos, no âmbito da Linha de Apoio aos Refugiados da Câmara Municipal de Setúbal.

Igor Khashin e a mulher terão também questionado os refugiados sobre os familiares que ficaram na Ucrânia, mas a Câmara Municipal de Setúbal garante que “nunca foi feita tal pergunta”.

O Expresso refere ainda que Igor Khashin é um dirigente associativo com dupla nacionalidade, que se apresenta como “gestor de projetos”, e que as associações a que terá estado ligado estavam nos sites da Ruskyi Mir e da Rossotrudnichestvo, instituições estatais criadas pelo Kremlin para divulgar a cultura e o mundo russos, mas que, segundo fontes citadas pelo jornal, “podem servir de cobertura a elementos dos serviços secretos” da Rússia.

Liberais chamam presidente da Câmara de Setúbal ao Parlamento

Já a Iniciativa Liberal requereu a audição parlamentar urgente do presidente da Câmara de Setúbal para esclarecer as notícias “extremamente graves” de que o acolhimento de refugiados naquela autarquia está a ser feito “por pessoas ligadas a organizações russas”.

Em declarações aos jornalistas nos passos perdidos do parlamento, a deputada da Iniciativa Liberal (IL) Joana Cordeiro referiu que o partido “está a acompanhar com extrema preocupação” as notícias que têm chegado “pela comunicação social do acolhimento que está a ser feito na Câmara de Setúbal aos refugiados ucranianos”, referindo-se à edição do Expresso que refere que “esse acolhimento está a ser feito por pessoas ligadas a organizações russas que defendem o regime de Putin”.

“Isto é extremamente grave e temos que apurar o que se passa e por esse motivo a IL vai convocar com caráter de urgência o presidente a Câmara de Setúbal, André Valente Martins, à primeira comissão para que explique o que se está a passar na câmara de Setúbal”, anunciou.

André Valente Martins, do Partido Ecologista “Os Verdes”, foi eleito pela lista da CDU (PCP/PEV/ID) nas últimas eleições autárquicas. Para os liberais é importante perceber “se de facto nesta altura o PCP está a favor da paz ou está a favor do agressor”.

A IL vai ainda pedir a audição do presidente da Associação de Ucranianos em Portugal para esclarecer “se esta situação se passa no resto do país”.

Câmara retira funcionária russa do acolhimento de refugiados

Entretanto, a Câmara de Setúbal retirou do acolhimento de cidadãos ucranianos a técnica superior de origem russa Yulia Khashin e vai pedir ao Ministério da Administração Interna que proceda a uma averiguação sobre a receção de refugiados por russos alegadamente pró-Putin.

“A Câmara Municipal de Setúbal irá solicitar ao Ministério da Administração Interna que adote, de imediato, os necessários procedimentos no sentido de averiguar a veracidade das suspeitas veiculadas pelo jornal Expresso, manifestando total disponibilidade para prestar toda a informação necessária”, refere, em comunicado, o município sadino, liderado por André Martins (eleito pela CDU).

“Face à situação criada, a Câmara Municipal retirou do acolhimento de cidadãos ucranianos a técnica superior citada na notícia até ao total e inequívoco esclarecimento desta situação”, acrescenta o comunicado, salientando que, depois de tomar conhecimento de afirmações proferidas, há duas semanas, pela embaixadora da Ucrânia em Portugal relativamente à Associação dos Emigrantes de Leste (Edintsvo), questionou formalmente o próprio primeiro-ministro, António Costa.

O pedido, indica a autarquia, foi feito “no próprio dia, por ofício”, pedindo que o chefe do Governo se pronunciasse sobre as declarações e “esclarecesse com a maior brevidade possível se o Alto Comissariado para as Migrações mantinha a confiança nesta associação, não tendo obtido resposta até ao momento”.

A autarquia reconhece que “Igor Khashin colabora, regularmente, há vários anos, com várias entidades da administração central, entre as quais o Instituto de Emprego e Formação Profissional, o Alto Comissariado para as Migrações e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, tendo prestado esta colaboração já este ano em instalações de alguns destes serviços em Setúbal, no contexto do acolhimento de refugiados da guerra da Ucrânia”.

A Câmara de Setúbal afirma ainda que “são cumpridos todos os requisitos técnicos inerentes a um atendimento social” e que a “recolha de informação só é feita com autorização expressa por escrito dos próprios”, tratando-se de “um procedimento reconhecido e utilizado pelas entidades que, em Portugal, fazem este tipo de trabalho”.

A autarquia refere ainda que “repudia com a veemência toda e qualquer insinuação de quebra de sigilo no tratamento de dados de cidadãos ucranianos acolhidos nos seus serviços”.

(Notícia atualizada às 14h20 com reação da Câmara Municipal de Setúbal)

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Autoridade da Concorrência notificada da compra da Efacec pela DST

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A Autoridade da Concorrência já foi notificada da compra da Efacec pela DST. A empresa tinha sido nacionalizada pelo Estado após a investigação Luanda Leaks.

O grupo bracarense DST notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da aquisição do controlo exclusivo sobre a Efacec, empresa nacionalizada pelo Estado após a investigação Luanda Leaks, segundo aviso publicado pelo regulador.

A notificação foi efetuada na quarta-feira, data a partir da qual a AdC dá 10 dias para receber observações de eventuais interessados na operação de concentração, que consiste na aquisição, pela DST do controlo exclusivo sobre a Efacec Power Solutions.

O anúncio do regulador da concorrência acontece cerca de um mês após a Parpública anunciar ter assinado o acordo de venda direta com a DST SGPS da participação que detinha na Efacec, no âmbito da reprivatização da participação social de 71,73% do capital da empresa, na sequência de decisão do Governo aprovada em 25 de fevereiro passado.

No aviso, a AdC descreve a DST como a sociedade-mãe do grupo que atua nos setores de engenharia e construção, energias renováveis, telecomunicações, ventures e imobiliário, essencialmente em Portugal.

Já a Efacec e descrita como a sociedade-mãe do grupo que opera, essencialmente, no setor da energia, fabricando equipamentos (transformadores, aparelhagem de alta e média tensão, distribuição primária e secundária) que cobrem toda a cadeia de valor do setor energético, desde a geração de energia à transmissão e distribuição, incluindo a manutenção e renovação desses equipamentos.

O aviso destaca ainda o desenvolvimento pelo Grupo Efacec de soluções integradas e sistemas para infraestruturas de energia, ambiente, indústria, transportes e mobilidade elétrica, dentro e fora de Portugal.

No início de 2020, o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de Luanda Leaks sobre esquemas financeiros da filha do antigo presidente da República de Angola, Isabel dos Santos, e do marido, Sindika Dokolo, que permitiram retirar milhões de dólares do erário público angolano, utilizando paraísos fiscais.

De acordo com o ICIJ, que integra o Expresso e a SIC, Isabel dos Santos terá montado um esquema de ocultação que lhe permitiu desviar mais de 100 milhões de dólares (90 milhões de euros) para uma empresa sediada no Dubai e que tinha como única acionista declarada a portuguesa Paula Oliveira.

Os dados divulgados envolveram também o advogado pessoal da empresária, o português Jorge Brito Pereira (sócio da Uría Menéndez, o escritório de Proença de Carvalho), o ex-presidente do Conselho de Administração da Efacec, Mário Leite da Silva (CEO da Fidequity, empresa com sede em Lisboa detida por Isabel dos Santos e o seu marido) e Sarju Raikundalia (ex-administrador financeiro da Sonangol).

A investigação Luanda Leaks revelou ainda que, em menos de 24 horas, a conta da Sonangol no EuroBic Lisboa, banco de que Isabel dos Santos é a principal acionista, foi esvaziada e ficou com saldo negativo no dia seguinte à demissão da empresária da petrolífera angolana.

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1.500 candidatos, 200 vagas e 20 empresas. Vem aí a 1.ª edição do Job Summit IT

EDP, Grupo Generix, Prime IT e Anya Consultancy são algumas das organizações que marcarão presença no Job Summit IT, que decorre a 18 de maio. As inscrições estão abertas.

O Alerta Emprego vai realizar a 18 de maio a primeira edição da feira de emprego Job Summit IT, num formato 100% virtual que pretende responder à atual escassez de talento no setor tecnológico. O evento promete fazer o match entre os milhares de profissionais da indústria tech e a empresas que procuram novos colaboradores com competências digitais. EDP, Grupo Generix, Prime IT e AnyaConsultancy são algumas das organizações que marcarão presença no Job Summit IT, que deverá receber cerca de 1.500 talentos. As inscrições — tanto para empresas, como para candidatos — estão abertas.

“Para esta primeira edição do Job Summit IT, que se realiza já no dia 18 de maio, das 9h00 às 20h00, em formato 100% online, esperamos mais de 200 ofertas de emprego para as mais variadas áreas tecnológicas e em dezenas de empresas nacionais e internacionais. No entanto, este número não é estanque e o nosso objetivo é que continue a crescer, já que vai depender sempre das vagas que as empresas têm abertas na altura do evento, bem como da evolução do número de organizações confirmadas”, explica Joana Piteira, general manager do Alerta Emprego, em declarações à Pessoas.

Integradas numa das áreas de maior crescimento atualmente, estas ofertas de trabalho podem ser “oportunidades de construir ou continuar com uma carreira com grande potencial de crescimento para candidatos em diferentes momentos do seu percurso”, desde os mais juniores aos com mais experiência.

Neste momento, já estão confirmadas mais de 20 companhias, da área tecnológica e de outras, que pretendem recrutar diferentes perfis IT. Empresas como a EDP, o Grupo Generix, a Prime IT e a Anya Consultancy são algumas das que marcarão presença na feira de emprego, mas o número poderá ainda aumentar, admite a general manager da organização que promove o evento.

No que toca a número de candidatos, o objetivo inicial do Alerta Emprego é alcançar os 1.500 inscritos, “um número que consideramos já muito positivo, uma vez que é a primeira feira que organizamos uma feira completamente dedicada a tecnologia”.

“Consideramos que o facto de se realizar em formato 100% online vai facilitar a adesão de cada vez mais interessados, já que podem participar na iniciativa a partir de qualquer ugar. Além disso, o formato online é o mais adaptável aos novos profissionais, pelo que esta é também uma oportunidade de as empresas terem contacto com o talento mais jovem”, detalha Joana Piteira.

Foco no setor IT para contornar escassez de talento

O Job Summit IT surge precisamente para contornar a dificuldade que as empresas têm sentido em recrutar os profissionais que mais precisam neste setor. Através de um evento que potencia o contacto entre profissionais e empresas, o Alerta Emprego espera proporciona uma nova ferramenta de apoio ao seu processo de recrutamento. “É uma oportunidade para inovar no processo de recrutamento, tornando-o mais fácil, ágil e rápido, sem perder um contacto próximo com o candidato”, refere Joana Piteira.

Face à elevada competitividade no setor, a gestora encara o evento como “uma oportunidade para os candidatos terem, num mesmo local, acesso a diferentes carreiras profissionais disponíveis”. A isto, alia-se a oportunidade de recolherem mais informações sobre as que mais lhes despertam interesse, bem como de falarem diretamente com quem trabalha em cada organização, o que lhes dá uma visão mais geral da sua atividade, missão e valores.

Para as empresas, a mais valia prende-se com a “possibilidade de contactarem com um número tão elevado de candidatos num só momento, o que permitirá que tenham acesso a um maior pool de talento nos seus processos de recrutamento, com perfis mais adaptados ao que procuram”.

É uma oportunidade para inovar no processo de recrutamento, tornando-o mais fácil, ágil e rápido, sem perder um contacto próximo com o candidato

Joana Piteira

General manager do Alerta Emprego

Apesar de lançado com um generalista no tipo de setores, o Job Summit passa agora o Job Summit IT para responder à necessidade específica de recrutamento neste setor, o que já tinha também acontecido antes com o Job Summit Turismo.

“Para o futuro, continuaremos a inovar e a pensar nas principais necessidades das empresas, criando eventos que venham acrescentar valor ao momento específico em que o mercado se encontra”, garante Joana Piteira.

Os interessados podem submeter a sua inscrição através deste link até ao dia do evento.

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Europeus já gastavam mais 11% com luz e gás antes do início da guerra

Preços médios da luz e do gás pagos pelas famílias da UE aumentaram cerca de 11% no último semestre de 2021, antes mesmo do início da guerra na Ucrânia.

A crise energética na União Europeia já se fazia sentir antes do início da guerra na Ucrânia, que agravou a subida dos preços da energia em todo o mundo. No segundo semestre de 2021, os preços da eletricidade aumentaram 11,3% em termos homólogos para os consumidores domésticos, fixando-se em 23,70 euros por 100 kWh. Quanto aos preços médios do gás, fixaram-se em 7,80 euros por 100 kWh, isto é, um aumento de 11,4%, face a igual período de 2020, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

Na segunda metade do ano passado, “os preços médios da eletricidade doméstica na UE aumentaram acentuadamente“, refere o gabinete de estatísticas. Um aumento que se agravou no início deste ano, com a invasão da Rússia à Ucrânia.

Fonte: EurostatFonte: Eurostat

No caso da eletricidade, o Eurostat nota que o aumento verificou-se em 25 dos 27 Estados-membros da UE, sendo que a maior subida foi na Estónia (um aumento de 50%), seguida pela Suécia (49%) e Chipre (36%). Em contrapartida, as únicas quedas foram observadas na Eslováquia (-6%) e na Hungria (-0,1%).

Esta tendência de aumento de preços foi também sentida nos preços médios do gás natural para os consumidores domésticos europeus. Os preços médios do gás aumentaram em 20 dos 24 Estados-membros, sendo que os maiores disparos foram registados na Bulgária (103%), seguida pela Grécia (96%) e pela Estónia (83%). Em contraciclo, a Eslováquia registou o maior recuo (-12%), seguida pela República Checa (-5%) e por Portugal (-1%).

O Eurostat sinaliza ainda que os “impostos e taxas representaram 36% da fatura de eletricidade cobrada às famílias na UE” no segundo semestre de 2021, ao passo que o peso destes dois fatores na conta de gás é de 30%.

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Taxas Euribor sobem a 6 e 12 meses para máximos desde julho de 2020 e setembro de 2015

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Euribor sobem em todos os prazos para novos máximos com a taxa a 6 meses a fixar-se em -0,226%, a 12 meses situar-se nos 0,166%, e a 3 meses a subir para -0,429%.

As taxas Euribor subiram de novo esta sexta-feira em todos os prazos, a seis e a 12 meses para máximos desde respetivamente julho de 2020 e setembro de 2015.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu esta sexta-feira, para -0,226%, mais 0,016 pontos do que na quinta-feira, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou esta sexta-feira, ao ser fixada em 0,166%, mais 0,048 pontos, um novo máximo desde setembro de 2015, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

Depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor subiu para -0,429%, mais 0,009 pontos do que na sessão anterior, depois de em 25 de abril ter subido para -0,415%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 6 de novembro de 2015 e 5 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Turismo continuou a recuperar em março, mas ainda não supera 2019

Março contou com 1,6 milhões de hóspedes, um número acima do registado no período homólogo. Ainda assim, continua abaixo do período pré-pandemia.

Os alojamentos turísticos nacionais receberam 1,6 milhões de hóspedes em março, o que representa um aumento de 464% face ao mesmo mês de 2021, ainda marcado pelo confinamento, indica a estimativa rápida publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira. Apesar disso, os níveis atingidos em março foram inferiores aos observados em março de 2019, com 31,6% dos estabelecimentos encerrados ou sem hóspedes.

No terceiro mês do ano, os alojamentos turísticos nacionais receberam 1,6 milhões de hóspedes, num total de quatro milhões de dormidas. Estes números representam disparos homólogos de 464% e 543%, respetivamente. Mas, apesar de evidenciarem uma recuperação face ao ano passado, continuam abaixo dos níveis de 2019. Comparando com março desse ano, o número de hóspedes caiu 15,3% e o número de dormidas desceu 12,7%.

Numa análise mais fina, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas, enquanto as dormidas dos hóspedes internacionais totalizaram 2,7 milhões. No mercado internacional, os britânicos dominaram em número de hóspedes, seguindo-se os alemães e os franceses.

No que toca às localizações mais procuradas, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 30,1% das dormidas em março, seguida do Algarve (21,8%), Norte (16,7%) e da Madeira (14,2%), refere o INE. Comparando com março de 2019, todas a regiões apresentaram diminuição do número de dormidas, com realce para a evolução no Algarve (-18,8%) e Lisboa (-16,2%), diz o INE.

Em março, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,55 noites) aumentou 14%. A estada média dos residentes (1,81 noites) decresceu 5,8% e a dos não residentes (3,17 noites) diminuiu 16,4%. Na Madeira e no Algarve as estadas médias atingiram os valores mais elevados: 4,65 e 3,97 noites, respetivamente, sublinha o INE.

(Notícia atualizada às 11h29 com mais informação)

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PIB trimestral está 3,1% acima do nível de 2019, diz Medina

Isolando o primeiro trimestre de 2022 e comparando-o com o primeiro trimestre de 2019, a economia portuguesa está 3,1% acima desse nível pré-pandemia. No conjunto de um ano, ainda não recuperou tudo.

O ministro das Finanças aproveitou o seu discurso no debate do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) no Parlamento para reagir aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados minutos antes: “Neste primeiro trimestre estamos já 3,1% acima do primeiro trimestre de 2019, recuperando para os níveis pré-pandemia”, anunciou Fernando Medina. Contudo, no conjunto de um ano, fazendo a média dos últimos quatro trimestres, a economia portuguesa ainda não recuperou totalmente.

Temos sinais que [nos permitem] legitimamente esperar a continuação desta dinâmica ao longo de 2022“, começou por dizer o ministro das Finanças, assinalando que “segundo os dados do INE hoje mesmo conhecidos, no primeiro trimestre deste ano a economia portuguesa cresceu a um impressionante valor superior a 11% em termos homólogos e 2,6% face aos três meses anterior”.

Isto faz com que neste primeiro trimestre estejamos já 3,1% acima do primeiro trimestre de 2019, recuperando para os níveis pré-pandemia“, acrescentou, concluindo que “esta é uma mensagem fortíssima de confiança que os trabalhadores e empresas nos estão a dar e temos de estar à altura para poder continuar”.

De facto, usando as séries estatísticas do INE e aplicando as variações anunciadas esta sexta-feira, o PIB trimestral entre janeiro e março de 2022 está 3,05% acima do mesmo trimestre em 2019, período pré-Covid. No primeiro trimestre deste ano a economia “produziu” um valor acrescentado de pouco mais de 52 mil milhões de euros, o que compara com pouco mais de 50,5 mil milhões de euros no mesmo período há três anos.

Porém, para aferir se a economia portuguesa já superou os níveis pré-pandemia é preciso comparar um ano inteiro e nessa perspetiva Portugal está atrasado face aos países europeus. Nessa ótica, comparando os últimos quatro trimestres (incluindo o primeiro trimestre de 2022) com o ano inteiro de 2019, o PIB português ainda está a 1,26% do nível pré-Covid, de acordo com os cálculos do ECO com base nos dados do INE. Em 2019, a economia “produziu” 203,8 mil milhões de euros, o que compara com 201,3 mil milhões de euros “produzidos” nos últimos quatro trimestres.

A expectativa do Governo é que, com crescimento de 4,9% no conjunto do ano, o PIB chegue ao final de 2022 com um nível 0,7% superior ao de 2019. A evolução do primeiro trimestre surpreendeu face todas as previsões disponíveis, mas a dúvida está no potencial impacto da guerra no segundo trimestre e seguintes. Se esta dinâmica do arranque do ano se mantivesse a recuperação seria mais rápida, mas é expectável uma forte travagem.

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Inflação da Zona Euro sobe ligeiramente para 7,5% em abril

Taxa de inflação homóloga na Zona Euro acelerou de 7,4% para 7,5% em abril. Portugal tem uma das taxas mais baixas.

A inflação na Zona Euro subiu de 7,4% em março para 7,5% em abril, em termos homólogos, de acordo com a estimativa publicada esta sexta-feira pelo Eurostat. Espera-se que a energia registe a maior taxa homóloga em abril, passando para os 38%. No meio deste cenário de subidas, Portugal aparece com uma das taxas de variação homóloga mais baixas — 7,4%.

Analisando os principais componentes da inflação, a energia destaca-se com a maior taxa de todas, apesar de registar um abrandamento. A inflação passou de 44% em março para 38% em abril. Atrás aparece a alimentação, álcool e tabaco, passando de 5% em março para 6,4% em abril. Atrás aparecem os bens industriais não energéticos, passando de 3,4% para 3,8% e os serviços, que passam de 2,7% para 3,3% em abril.

Fonte: INEEurostat

Numa análise aos 19 Estados-membros para os quais há dados, a Estónia apresenta a taxa de inflação mais alta de todas: 19% em abril face aos 14,8% observados em março. A seguir vem a Lituânia (16,6%) e a Letónia (13,2%). No lado oposto da tabela, Malta apresenta a taxa mais baixa (4,9%), seguida da França (5,4%) e da Finlândia (5,6%).

Portugal apresenta uma taxa de inflação homóloga (harmonizada) de 7,4%, apresentando, assim, um dos valores mais baixos entre os 19 Estados-membros, no mesmo patamar que a Eslovénia, mostram os dados do Eurostat. Em termos mensais, a inflação foi de 2,4%.

(Notícia atualizada às 10h41 com mais informação)

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Orçamento do Estado para 2022 aprovado na generalidade

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 foi aprovada só com os votos a favor dos socialistas. PAN e Livre abstiveram-se e as restantes bancadas votaram contra.

O Parlamento avançou para o segundo dia de debate na generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022. Depois de uma tarde em que os deputados puderam questionar e ouvir António Costa na quinta-feira, que insistiu em recusar as acusações de austeridade disfarçada, foi a vez de alguns ministros assumirem o protagonismo.

Neste dia, os ministros das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, e da Saúde, Marta Temido, abordaram o plano de investimentos do Governo nas áreas que tutelam, segundo tinha sinalizado o primeiro-ministro nesta quinta-feira. No final da sessão o Orçamento foi aprovado na generalidade, seguindo agora para a especialidade.

Veja aqui.

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PIB da Zona Euro cresce 0,2% no primeiro trimestre

A economia europeia resistiu, para já, ao efeito da guerra e ainda cresceu 0,2% em cadeia no primeiro trimestre. Em termos homólogos o crescimento do PIB foi de 5%.

O PIB da Zona Euro desacelerou no arranque de 2022. Após ter crescido 0,3% em cadeia no quarto trimestre de 2021, a economia europeia cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2022, resistindo aos efeitos iniciais da invasão russa na Ucrânia, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. Em termos homólogos, o PIB da Zona Euro (19 Estados-membros) cresceu 5%.

No conjunto dos 27 países da União Europeia, o PIB cresceu 0,4% em cadeia (face ao quarto trimestre) nos três primeiros meses do ano e expandiu 5,2% em termos homólogos. O Eurostat não detalha nesta estimativa rápida o que contribuiu ou não para este desempenho da economia europeia.

Portugal destaca-se pela positiva ao ser, entre os 11 Estados-membros (entre 29) para os quais há dados relativos ao primeiro trimestre, a economia com uma variação em cadeia (2,6%) e homóloga (11,9%) mais expressiva. A economia portuguesa surpreendeu face às previsões dos economistas, principalmente graças ao motor do consumo privado numa altura em que as restrições da pandemia foram sendo retiradas.

No “ranking” europeu, segue-se a Áustria com 2,5% em cadeia e 8,7% em termos homólogos e a Letónia com 2,1% e 5,6%. Porém, quando forem integrados os dados de mais Estados-membros, estas conclusões poderão ser diferentes.

Já em Itália (-0,2%) e na Suécia (-0,4%) houve uma contração da economia em cadeia e em França uma estagnação. Em termos homólogos, como seria de esperar por causa do impacto da pandemia no ano passado, todos os Estados-membros com dados disponíveis apresentaram um crescimento do PIB.

A 17 de maio o Eurostat irá divulgar dados mais completos sobre a evolução da economia europeia no primeiro trimestre de 2022.

(Notícia atualizada às 10h21 com mais informação)

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