SATA pede prorrogação de empréstimos à espera de decisão de Bruxelas

  • Lusa
  • 2 Maio 2022

Ao abrigo da figura de Evento de Resgate Obrigatório os obrigacionistas podem pedir o reembolso antecipado de uma dívida que só atingia a maturidade a determinada data.

O Grupo SATA pediu uma prorrogação de empréstimos contraídos pela SATA Air Açores, por não ser “ainda formalmente” conhecida a decisão da Comissão Europeia relativa ao plano de reestruturação, disse à Lusa fonte da empresa.

Em nota enviada à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a que a Lusa teve acesso, a Sata Air Açores “informa que, na ausência, até ao momento, de uma decisão de aprovação da Comissão Europeia relativa ao plano de reestruturação da SATA, ao abrigo dos termos e condições do empréstimo obrigacionista, fungíveis a partir de 6 de novembro de 2021, inclusive, verificou-se um ‘Mandatory Redemption Event’ (Evento de Resgate Obrigatório)”.

Ao abrigo da figura de Evento de Resgate Obrigatório os obrigacionistas podem pedir o reembolso antecipado de uma dívida que só atingia a maturidade a determinada data.

Questionada pela Lusa, a transportadora aérea refere que “foi solicitada uma prorrogação de empréstimos contraídos pela SATA Air Açores, em virtude de ainda não ter sido ainda formalmente conhecida a decisão da Comissão Europeia relativamente ao plano de reestruturação apresentado”.

Segundo a SATA, de acordo com os “referidos termos e condições”, este facto “poderá originar o reembolso antecipado daquele empréstimo obrigacionista, sem prejuízo de estarem a ser analisadas opções que permitam a continuidade do mesmo até à sua maturidade”. “A prorrogação foi solicitada até que o plano seja formalmente aprovado pelos serviços da Comissão”, de acordo com a operadora aérea.

A 28 de fevereiro de 2022, a SATA já havia comunicado à CMVM que “foi aprovada uma alteração aos termos e condições do empréstimo obrigacionista”. Com base no comunicado, a data para o reembolso antecipado das obrigações “por efeito da ausência de uma decisão da Comissão Europeia sobre o plano de reestruturação da SATA submetido em 18 de fevereiro de 2021 foi prorrogada de 6 de março de 2022 para 30 de abril de 2022”.

O “ajustamento decorre da circunstância de o plano de reestruturação da SATA ainda estar em apreciação pela Comissão Europeia e se encontrarem em curso contactos nesse âmbito”.

O Grupo SATA formalizou a 18 de fevereiro de 2021, junto da Comissão Europeia, a reestruturação da empresa, por dificuldades financeiras. As dificuldades financeiras da SATA perduram desde, pelo menos, 2014, altura em que a companhia aérea detida na totalidade pelo Governo Regional dos Açores começou a registar prejuízos, entretanto agravados pela pandemia de covid-19.

O Governo Regional açoriano revelou em maio de 2021 que a transportadora aérea SATA tinha devolvido 76 milhões de euros aos Açores, na sequência das investigações realizadas pela Comissão Europeia sobre as injeções de capital público realizadas entre 2017 e 2020.

Em 25 de novembro de 2021, o secretário regional das Finanças dos Açores indicou que estava a ser elaborada uma terceira versão do plano de reestruturação da SATA que prevê uma alteração societária e a substituição de injeções de capital por absorção de dívida. A SATA Air Açores é a responsável pelas ligações aéreas entre as várias ilhas do arquipélago e a Azores Airlines liga a região autónoma com o exterior.

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Liga e clubes de futebol repudiam decisão da Autoridade da Concorrência

  • Lusa
  • 2 Maio 2022

A decisão da Autoridade de Concorrência "revela um desconhecimento grave das particularidades da indústria do futebol", aponta a Liga.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e vários dos clubes visados num processo da Autoridade da Concorrência (AdC) repudiaram esta segunda-feira a decisão “injusta e desproporcionada”, mostrando-se prontos para agir e “repor a justiça”.

Segundo comunicado da Liga, estiveram esta segunda reunidas, na sede no Porto ou por via telemática, “a generalidade das sociedades desportivas visadas” no processo por concertação no mercado laboral desportivo, do qual ainda não foram notificadas todas as partes visadas, explica a LPFP.

“Da referida reunião saiu a conclusão preliminar de que a decisão revela um desconhecimento grave das particularidades da indústria do futebol, da natureza idiossincrática do Futebol Profissional e mesmo da relação laboral desportiva pelo que é manifestamente injusta, desproporcionada e desafiadora do bom senso”, pode ler-se na nota.

Por essas razões, a Liga afirma que “não deixará de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para repor a justiça que se impõe”.

A AdC tornou pública a decisão condenatória, cujas multas ascendem a 11,3 milhões de euros entre LPFP e clubes, em 29 de abril, levando as partes a reunirem-se para decidir como responder.

Em causa está a assinatura, em maio de 2020, de um acordo entre os filiados na LPFP de não contratação de futebolistas que rescindissem unilateralmente por motivos relacionados com a covid-19, situação que a Autoridade da Concorrência assumiu como “um acordo restritivo da concorrência no mercado laboral”.

Em resposta, no dia em que foi tornada pública a condenação, a LPFP explicou que a tomada de posição na base do processo “foi apenas uma mera manifestação do espírito de união e forte solidariedade entre clubes num contexto de adversidades únicas e muitíssimo difíceis”.

A Liga assumiu então que esta decisão era “expectável”, recordando, contudo, que a mesma é “passível de recurso para os tribunais”. Enquanto a Liga terá de pagar 141 mil euros, entre as equipas que mais terão de pagar estão o Benfica, com 4,163 milhões de euros, o FC Porto, com 2,582 milhões, e o Sporting, com 1,66 milhões.

A AdC justificou que esta é “a primeira decisão relativa a uma prática anticoncorrencial no mercado laboral que pode ocorrer em qualquer setor de atividade e é punível nos termos da Lei da Concorrência”.

Este acordo, assinado na reta final da temporada 2019/20, após a pandemia de covid-19 suspender o campeonato, entre clubes dos escalões profissionais, foi alvo de um processo em maio de 2020, após uma medida cautelar interposta pela AdC.

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AXA e Generali renovam mandatos dos respetivos líderes executivos

  • ECO Seguros
  • 2 Maio 2022

Assembleias gerais decidiram sobre questões internas dos grupos seguradores. Na Generali, Philippe Donnet quer pacificar os críticos. Na AXA, Thomas Buberl tem reforço de salário aprovado.

A Generali SpA, que no último ano viveu sob a inquietude de um grupo de acionistas de referência que criticam a liderança de Philippe Donnet, aprovou em assembleia geral anual (ordinária e extraordinária) uma nova equipa executiva e também renovou o mandato do atual presidente executivo (CEO).

A lista proposta pela administração cessante (tendo Philippe Donnet como Diretor Geral), obteve 55,9% dos votos favoráveis, confirmando-se que Donnet continuará à frente do grupo segurador italiano, para implementar o plano estratégico 2022-2024. A principal lista minoritária (“VM2006”) recebeu 41,73% dos votos e elegeu (para o conselho de administração) três representantes da linha crítica de CEO francês, entre os quais Francesco Gaetano Caltagirone. O multimilionário Caltagirone detém, através de sociedades por si controladas, 9,95% do capital da Assicurazioni Generali e, no rescaldo da AG afirmou, segundo a Reuters, que continuará a bater-se pelas mudanças que considera necessárias.

Comentando os resultados da AG que validou o seu terceiro mandato como líder executivo do grupo italiano, Donnet afirmou que os acionistas renovaram a confiança no plano estratégicoLifetime Partner 24: Driving Growth.” Referindo-se ao crescimento alcançado, aumento do lucro, foco na digitalização e inovação e os objetivos de sustentabilidade, o CEO que tem o apoio do grupo Mediobanca reafirmou o objetivo de criar valor para todos os stakeholders e mostrou-se “ansioso por trabalhar com o novo Conselho de Administração.” A AG da Generali também aprovou dividendos e as contas de 2021, exercício em que o grupo consolidou lucros líquidos rondando 1,85 mil milhões de euros.

Buberl reconduzido à frente da AXA

A assembleia geral (AG) anual do grupo AXA, que aprovou todos os pontos de uma agenda anunciada dois meses antes, ficou marcada pela despedida de Denis Duverne, presidente do conselho de administração que já havia anunciado intenção de se aposentar.

Thomas Buberl, CEO do segundo maior segurador europeu desde setembro de 2016, foi reconduzido para novo mandato e teve igualmente aprovada a revisão da remuneração individual, com cerca de 91% dos votos representados na AG. Thomas Buberl, confirmado para executar conclusão do plano estratégico “Driving Progress 2023,” vê a respetiva remuneração fixa subir, de 1,45 milhões anuais, para 1,65 milhões de euros por ano, enquanto a parte variável cresce para 1,75 milhões euros.

Para suceder a Denis Duverne na presidência do conselho de administração do grupo, a reunião anual dos acionistas da AXA nomeou Antoine Gosset-Grainville.

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Mercado automóvel em Portugal caiu 19,9% em abril

  • Lusa
  • 2 Maio 2022

De janeiro a abril deste ano, foram colocados em circulação 56.992 novos veículos, o que representou uma diminuição de 0,7% relativamente ao mesmo período de 2021.

O número de veículos automóveis matriculados em Portugal em abril totalizou 14.516, menos 19,9% face ao mesmo mês de 2021, e no conjunto dos primeiros quatro meses do ano a descida foi de 0,7%, foi divulgado esta segunda-feira.

De acordo com informação da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), em termos globais, de janeiro a abril deste ano, foram colocados em circulação 56.992 novos veículos, o que representou uma diminuição de 0,7% relativamente ao mesmo período de 2021 e uma queda de 39,6% em relação ao primeiro quadrimestre de 2019 (antes da pandemia).

Em abril deste ano foram matriculados pelos representantes legais de marca a operar em Portugal 14.516 veículos automóveis, ou seja, menos 19,9% do que no mesmo mês de 2021 e menos 41,4% do que em abril de 2019. O maior número de unidades matriculadas no mês passado era relativo a automóveis ligeiros de passageiros, com um total de 12.420 automóveis, menos 16,1% do que no mesmo mês de 2021. Em comparação com abril de 2019, o mercado registou uma queda de 41,2%.

De janeiro a abril de 2022, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 47.191 unidades, o que se traduziu num aumento de 2,9% relativamente ao período homólogo de 2021. Em comparação com o mesmo quadrimestre do ano de 2019, o mercado registou uma queda de 41,4%.

No caso dos veículos ligeiros de passageiros movidos a energias alternativas, verificou-se um crescimento de 10,4% relativamente a abril de 2021, com um total de 4.491 veículos novos matriculados no mês passado. No primeiro quadrimestre deste ano registou-se um aumento de 39,0%, dos veículos ligeiros de passageiros novos movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos, com um total de 18.921 unidades matriculadas.

Só os veículos elétricos registaram um aumento de 88,1% entre janeiro e abril em comparação com o mesmo período de 2021, com um total 4.707 unidades. Em abril foram matriculados 1.008 automóveis ligeiros de passageiros elétricos, mais 9,1% do que no ano passado.

O mercado de ligeiros de mercadorias registou no quarto mês de 2022 uma quebra de 39,6% face ao mês homólogo do ano de 2021, situando-se em 1.736 unidades matriculadas. Comparado com o mesmo mês de 2019, verificou-se um decréscimo de 45%.

Em termos acumulados, este mercado atingiu 8.164 unidades, o que representou um decréscimo de 17,9% face ao mesmo período de 2021 e de 31,3% em comparação com o mesmo período do ano de 2019. O mercado de veículos pesados, que engloba os tipos de passageiros e de mercadorias, registou em abril um decréscimo de 15,7% em relação ao mês homólogo de 2021, tendo sido comercializados 360 veículos desta categoria.

Em comparação com o mesmo mês de 2019, o mercado registou uma queda de 7,2%. De janeiro a abril de 2022, as matrículas desta categoria totalizaram 1.637 unidades, o que representou um crescimento de 0,1% relativamente ao mesmo período de 2021 e uma queda de 11% quando comparado com os quatro primeiros meses do ano de 2019.

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Polícia Judiciária tem “muita dificuldade em reter” talento

Diretor nacional lamenta o facto de a Polícia Judiciária não conseguir reter "expertise". A polícia está a recrutar peritos, mas os baixos salários não facilitam a tarefa, admite.

O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) lamentou esta segunda-feira que aquela autoridade tenha “muita dificuldade em reter expertise“. “Estamos a recrutar pessoas, mas é difícil, porque pagamos pouco”, rematou, durante uma intervenção inserida numa conferência sobre cibersegurança do Banco de Portugal.

À margem do evento, Luís Neves detalhou aos jornalistas que “é preciso ter gente preparada e expertise para combater”, desde logo, a criminalidade informática, que “está em franco crescimento”. “É exponencial. É preciso ter peritos bem preparados, com muito conhecimento”, informou, depois de um início de ano marcado por ciberataques como os que vitimaram a Impresa e a Vodafone.

“É preciso agarrarmos os nossos peritos à instituição Estado”, acrescentou Luís Neves.

O responsável reconheceu que o Governo “incorporou” alguns dos apelos da PJ no programa para a legislatura, com um “reforço dos meios humanos na área da corrupção, criminalidade económica e financeira, no cibercrime e depois no apetrechamento tecnológico”. “O ano passado tivemos, de facto, um recrutamento que vai ao encontro dos objetivos coletivos e estamos expectantes que esse reforço seja para continuar”, rematou.

Questionado acerca do aumento da perceção dos portugueses no que toca à ocorrência de ciberataques, Luís Neves respondeu que “sucederam-se idênticos ataques em muitos outros países no mesmo momento e na mesma conjuntura” em que ocorreram o da Impresa e o da Vodafone. Instado a esclarecer se isso está relacionado com a invasão da Rússia à Ucrânia, o responsável disse que essa é uma das naturezas dos ciberataques, embora exista uma “panóplia” de outras motivações.

Por fim, interrogado sobre se estão a aumentar os ataques com origem na Rússia ou na Bielorrússia, o líder da PJ concretizou: “Tem havido um aumento de ciberataques do ponto de vista daquilo que é conhecido na atividade estatal.” Mas recusou ir mais além, justificando com o segredo a que está obrigado.

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Tranquilidade procura PME mais sustentável para oferecer 15 mil euros em seguros

  • ECO Seguros
  • 2 Maio 2022

Seguradora está a receber candidaturas de pequenas e médias empresas que operem em Portugal. A companhia do grupo Generali quer valorizar empresas que se distingam em sustentabilidade ambiental.

A Tranquilidade lançou uma iniciativa para distinguir pequenas e médias empresas (PME) mais sustentáveis a atuar em Portugal. Designado SME EnterPRIZE – Prémio Europeu de Sustentabilidade para PME, é a 1ª edição de uma iniciativa que coloca o foco na sustentabilidade ambiental e pretende “inspirar e incentivar modelos de negócio que aliem inovação e práticas de sustentabilidade com impacto positivo na sociedade, no ambiente e na economia real e promover o debate público sobre a sustentabilidade.”

A empresa vencedora receberá “seguros e serviços da Tranquilidade avaliados em 15.000 euros e também exposição mediática e publicitária”. O vencedor nacional irá a Bruxelas representar o país no evento final, a 26 de outubro, onde será eleito o “Herói Europeu da Sustentabilidade”.

As PME podem participar com uma ou mais candidaturas, “tantas quantos os projetos de sustentabilidade ambiental que tenham para apresentar,” desafia a seguradora. Tendo como parceiros a Cofina (media partner) e a EY (knowledge partner), a companhia do grupo Generali adianta que serão valorizadas “as melhores práticas sustentáveis implementadas pelas PME com impacto relevante a nível ambiental e fatores como, por exemplo, atividade economicamente sustentável; escalabilidade e replicabilidade; modelos de negócio que combinem competitividade e respeito pelo ambiente; métodos de produção que reduzam o desperdício e promovam a reutilização de materiais; pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras e que contribuam para a redução do consumo de energia ou a emissão de CO2; potencial de transformação e capacidade de aportar inovação e mudança ao setor de atividade”.

As PME interessadas podem obter mais informação e candidatar-se ao SME EnterPRIZE na página eletrónica da seguradora .

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Portugal segue em 1.º lugar entre Estados que mais receberam de Bruxelas

  • Lusa
  • 2 Maio 2022

Os 28 Estados-membros receberam 305.709 milhões de euros da Comissão Europeia, sendo que 6,2% desse valor foi atribuído a Portugal.

A Comissão Europeia já transferiu para Portugal, no âmbito do Portugal 2020, 18.847 milhões de euros até março, ficando o país em primeiro lugar entre os Estados com maiores envelopes financeiros, foi divulgado esta segunda-feira.

Até ao final de março de 2022, foram transferidos 18.847 milhões de euros para Portugal, a título de pagamentos intermédios efetuados pela Comissão Europeia (CE), como resultado da execução das operações financiadas pelos fundos europeus afetos ao Portugal 2020”, lê-se no último boletim dos fundos europeus.

No total, Bruxelas já transferiu para Portugal 69,6% do valor programado no Portugal 2020. Assim, até março, Portugal apresentava a maior taxa de pagamentos intermédios, entre os países com envelopes financeiros acima de 7.000 milhões de euros, 6,3 pontos percentuais acima da média europeia (63,3%). Em dezembro, Portugal já tinha ascendido a esta posição.

Entre o conjunto dos Estados-membros, Portugal está em quinto lugar, abaixo da Polónia, Itália, Espanha e França. Os 28 Estados-membros receberam 305.709 milhões de euros da Comissão Europeia, sendo que 6,2% desse valor foi atribuído a Portugal.

Por sua vez, até março, os pagamentos aos beneficiários rondaram os 20.400 milhões de euros de fundos, 76% da dotação total de fundos do Portugal 2020.

Com a maior concentração de pagamentos (6.390 milhões de euros), destaca-se o domínio da competitividade e internacionalização, seguido pelo capital humano (3.863 milhões de euros) e pelo desenvolvimento rural (3.642 milhões de euros).

No que se refere aos fundos, o maior volume de pagamentos verificou-se no Fundo Social Europeu/Iniciativa Emprego Jovem (FSE/IEJ), com 266 milhões de euros face a dezembro de 2021. “No final do primeiro trimestre de 2022 estavam aprovados 30.800 milhões de euros de fundos para apoiar um total de investimentos de 53.000 milhões de euros”, revelou.

Contabilizaram-se, neste trimestre, 19.600 milhões de euros de fundos executados, sendo que 5.900 milhões de euros se enquadram no domínio da competitividade, 3.700 milhões de euros no capital humano e 3.600 milhões de euros no desenvolvimento rural.

Com uma dotação global de cerca de 26.000 milhões de euros, o programa PT 2020 consiste num acordo de parceria entre Portugal e a Comissão Europeia, “no qual se estabelecem os princípios e as prioridades de programação para a política de desenvolvimento económico, social e territorial de Portugal, entre 2014 e 2020”. Os primeiros concursos do programa PT 2020 foram abertos em 2015.

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Já só 5% da dívida pública portuguesa tem juros negativos

No final de 2020, 78% da dívida pública portuguesa tinha taxas abaixo de zero. Essa percentagem caiu para agora para os 5%, acelerando o fim da era dos juros negativos em Portugal.

A era do dinheiro barato está cada vez mais perto do fim e prova disso é o facto de Portugal (como a generalidade dos outros países) ter cada vez menos dívida pública a negociar com juros negativos.

Ainda no final de 2020, 78% da dívida pública portuguesa transacionava nos mercados obrigacionistas globais com taxas abaixo de zero, num total de cerca de 115 mil milhões de euros. Hoje em dia, essa percentagem está pouco acima dos 5%, totalizando 8,4 mil milhões de euros, segundo os dados que a plataforma Tradeweb forneceu ao ECO.

Percentagem de dívida com juros negativos

Fonte: Tradeweb

O que explica esta evolução? Os investidores estão a apostar na mudança no regime de juros abaixo de zero que durante os últimos anos pressionou os aforradores e bancos, mas deu maior folga aos Governos para gerirem as suas dívidas públicas com maior tranquilidade, incluindo durante o conturbado período da pandemia.

O disparo na inflação (à boleia dos preços da energia) na Zona Euro para recordes históricos está a pressionar o Banco Central Europeu (BCE) a agir e a precipitar a primeira subida das taxas de referência numa década. São cada vez mais os responsáveis do BCE a sinalizar uma postura mais agressiva do banco central para travar a escalada dos preços na região, incluindo o vice-presidente, Luis de Guindos, que disse na semana passada que as taxas podiam subir já na reunião de julho, juntamente com o programa de compras de ativos.

Em face dessas e outras declarações de membros do conselho do banco central, como Martins Kazaks (Estónia) e Pierre Wunsch (Bélgica), os investidores estão a apontar para uma subida da taxa de depósito para 1,5% no final do próximo ano, face aos -0,5% atuais.

Com os outros bancos centrais também sob pressão para travar as pressões inflacionistas, não só a Zona Euro, mas todo o mundo se está a despedir dos juros negativos: em termos globais, o conjunto de dívida com yields negativas passou do pico de quase 10 biliões de dólares em 2020 para menos de 300 mil milhões recentemente.

Portugal sente pressão, mas custo da dívida ainda descerá este ano

Há meses que Portugal vem sentido a pressão dos mercados, ainda que as taxas permaneçam baixas em relação ao que tem registado em mais de uma década — por exemplo, foram os juros de 7% que levaram o Governo de José Sócrates a pedir assistência internacional há 11 anos.

Recentemente, a taxa a dez anos voltou a superar a fasquia dos 2%, algo que não acontecia desde 2018 e as yields das linhas de referência nos prazos mais curtos já estão todas em terreno positivo novamente, incluindo no prazo a dois anos.

O aperto nas condições financeiras tem levado o Tesouro português a pagar mais pela dívida emitida este ano: o custo médio das novas obrigações passou dos 0,5% em 2020 e 0,6% em 2021 para 1,2% este ano, segundo a agência que gere a dívida pública.

Embora o financiamento esteja mais caro, os encargos com a dívida pública deverão voltar a descer este ano, segundo o novo ministro das Finanças. Fernando Medina explicou que o custo da dívida emitida ao longo de 2022, apesar da subida, vai continuar abaixo do custo do stock da dívida (estava acima dos 2% em 2020), o que fará com que a despesa com juros volte a descer em 2022, ainda que ligeiramente.

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Corretoras de seguros levam ao Parlamento espanhol más práticas dos bancos

  • ECO Seguros
  • 2 Maio 2022

Adecose espera respostas dos políticos e da administração pública para acabar com alegadas práticas prejudiciais dos bancos na comercialização de seguros ligados e crédito hipotecário.

Adecose, associação espanhola que há 45 anos representa corretores independentes de seguros e resseguro, levou aos principais partidos políticos espanhóis, e à comissão parlamentar de Assuntos Económicos e Transformação Digital (do Senado e do Congresso de Espanha), um relatório que denuncia aspetos identificados na comercialização de seguros no canal bancário que, afirmam as corretoras, prejudicam os consumidores.

De acordo com o teor do documento “Protección de los clientes en la distribución de seguros: El caso Banca-Seguros,” um relatório com análise pormenorizada de diversos regulamentos que protegem os consumidores destas soluções financeiras, a Adecose considera que as vendas de seguros cruzados com empréstimos “podem ter efeitos prejudiciais para os clientes.” O estudo, elaborado pela Fundación Adecose em parceria com um escritório de advocacia, foi levado pela associação setorial a reuniões com o porta-voz da comissão parlamentar espanhola e representantes do PSOE, PP e Vox.

Estamos perante uma oportunidade única de fazer ouvir a nossa voz e de nos afirmarmos e de chamar a atenção daqueles que têm o poder de tomar decisões e de agir sobre possíveis más práticas por parte das instituições financeiras. Com estas conversas, esperamos obter resultados que sejam proporcionais aos problemas, e o rigor deste relatório é a chave para isso,” afirma Martín Navaz, presidente da Adecose.

Segundo refere o mesmo comunicado, foi apresentado aos parlamentares espanhóis um resumo (do relatório) com análise do quadro jurídico que regula a comercialização de apólices de seguros através do canal bancário, com ênfase nos produtos de seguros ligados ou combinados com empréstimos oferecidos por instituições financeiras. Neste sentido, Adecose põe “especial ênfase nos direitos que protegem o consumidor e que estão incluídos em regulamentos emanados do Banco de Espanha” sobre informação e documentação pré-contratual, crédito ao consumo, distribuição de seguros, concorrência, proteção do consumidor, proteção de dados e empréstimos imobiliários.

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Grupo Mediaset defende importância da entrevista televisiva a Lavrov

  • Lusa
  • 2 Maio 2022

“A Europa poderá envolver-se cada vez mais numa guerra sangrenta e não devemos ouvir quem, a nível institucional, desencadeou este conflito?”, disse o diretor-geral de informação do grupo italiano.

O diretor-geral de informação do grupo italiano Mediaset, Mauro Crippa, defendeu esta segunda-feira a importância da entrevista televisiva ao ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, a primeira a um órgão europeu desde a invasão da Ucrânia.

Crippa criticou, contudo, as declarações de Lavrov segundo as quais pode haver elementos neonazis infiltrados nas cúpulas do poder ucraniano e que o facto de alguns dos governantes, incluindo o próprio Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, serem judeus “não quer dizer nada”, porque “Hitler também tinha origens judaicas”.

“As declarações delirantes do chanceler russo Lavrov são de particular importância, porque confirmam claramente a falta de vontade do [Presidente russo, Vladimir] Putin de alcançar uma solução diplomática para a guerra russa contra a Ucrânia”, sustentou Crippa num comunicado.

“Quanto às acusações de Lavrov e aos paralelos absurdos sobre Hitler e os judeus, só os antissemitas viscerais podem dar crédito ao que parecem ser puras loucuras, assim como os falsos historiadores já desmentidos pelos factos”, acrescentou.

No entanto, após as críticas suscitadas por ter permitido tal entrevista e ter, por isso, consentido ao MNE russo a defesa das suas teses sem que o jornalista as refutasse ou o questionasse sobre elas, o diretor de informação do Mediaset sublinhou que ela “é um documento que retrata a história contemporânea”.

“A Europa poderá envolver-se cada vez mais numa guerra sangrenta e não devemos ouvir quem, a nível institucional, desencadeou este conflito?”, interrogou. Na sua opinião, “o pluralismo da informação e as boas regras do jornalismo sempre sugerem que se oiçam todas as opiniões, inclusive as mais controversas e dissonantes”, sem que isso signifique partilhá-las.

O grupo, da família Berlusconi, já enviou para a zona de guerra jornalistas que “arriscam a vida todos os dias para relatar este horrível conflito, sem descartar a propaganda bélica e mostrando as imagens dos crimes cometidos”, e continuará “a dar voz a todos os protagonistas desta grave crise mundial”, concluiu o diretor de informação.

Na entrevista de quase 50 minutos emitida pelo canal de notícias Rete4, o MNE russo assegurou que a missão da “operação militar especial” na Ucrânia é “desnazificar” o país e, quando o jornalista observou que alguns dos governantes ucranianos a quem estava a chamar nazis são judeus, entre os quais Zelensky, Lavrov observou que, por serem judeus, não quer dizer que não sejam nazis e apontou como exemplo Hitler, afirmando que este “também tinha origens judaicas”.

“Isso (serem judeus) não significa nada. Há muito tempo que ouvimos o sábio povo judeu dizer que os antissemitas também são hebreus”, acrescentou.

A comunidade judaica de Roma classificou tais declarações como “antissemitas”, e a sua presidente, Ruth Dureghello, disse que foram “afirmações delirantes e perigosas” transmitidas ao público a partir de uma televisão italiana.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Yair Lapid, classificou as declarações de Lavrov como “graves” e convocou o embaixador da Rússia em Israel “para uma reunião de esclarecimento”, ao passo que o vice-presidente da Comissão Europeia Margaritis Schinas as descreveu como “inaceitáveis” e “escandalosas”.

Entretanto, Itália anunciou esta segunda que vai investigar as mensagens propagandísticas a favor da Rússia e de Putin e sobre a invasão da Ucrânia que diariamente chegam às televisões do país, a última das quais foi a entrevista a Lavrov que desencadeou grande indignação.

Adolfo Urso, presidente da Comissão Parlamentar para a Segurança da República (COPASIR), que supervisiona as atividades dos Serviços Secretos, explicou que está prevista uma investigação específica, juntamente com os diretores da televisão pública RAI e da Autoridade para a Garantia das Comunicações (AGCOM).

O que se receia é a difusão de notícias falsas ou de propaganda nos debates das estações televisivas italianas e, segundo Urso, “a entrevista a Lavrov, pelo modo como decorreu e a montanha de mentiras que espalhou, justifica essas preocupações”.

“Já tínhamos destacado nos nossos relatórios ao parlamento o modo como a Rússia está a agir para condicionar democracias ocidentais, usando a desinformação como um dos seus principais instrumentos, além da guerra cibernética e da espionagem”, indicou.

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Multicare e grupos de Saúde apoiam soluções digitais para a demência

  • ECO Seguros
  • 2 Maio 2022

Multicare, Luz Saúde e Lusíadas são parceiras de uma iniciativa que apoia projetos piloto de 4 startups com soluções digitais na área da demência.

Quatro start-ups vão avançar para seis projetos-piloto em hospitais e unidades de saúde portuguesas, visando a aplicação de soluções digitais que melhorem a vida das pessoas com demência. Os vários projetos beneficiam conjuntamente de 100 mil euros no âmbito do programa “Building Tomorrow Together”, um projeto da Roche em colaboração com várias instituições de saúde, nomeadamente Centro Hospitalar de São João, Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, Luz Saúde, Lusíadas, CUF e Campus Neurológico.

Start-ups e projetos anunciados são os seguintes:

  • iLoF – intelligent Lab on Fiber: a implementar no Centro Hospitalar Universitário de São João e na Luz Saúde. Através de uma base de perfis biológicos e de biomarcadores, fornece ferramentas para uma triagem mais rápida e portátil de risco de Demência, usando nomeadamente Inteligência Artificial. Com uma análise de sangue, através de biomarcadores, poderão ser detetados precocemente sinais de demência. O objetivo será o de permitir antecipar o diagnóstico antes de a doença estar estabelecida.
  • Somatix: a implementar no CNS – Campus Neurológico e CUF. Solução de monitorização remota de doentes através de dispositivos “wearables” para detetar movimentos de forma passiva. Trata-se de uma bracelete que permite detetar gestos e movimentos para monitorizar ritmos de sono, risco de queda ou níveis de hidratação, por exemplo. Este dispositivo comunica com uma aplicação e com um software que monitoriza o que acontece às pessoas com demência, podendo reduzir hospitalizações e idas desnecessárias ao hospital.
  • Virtuleap: a implementar em Lusíadas. Através de óculos de realidade virtual e de uma aplicação, são executados exercícios para analisar a capacidade cognitiva e prever sintomas de demência. No fundo, através de um conjunto de jogos e movimentos que monitorizam a função cognitiva, o hospital e os profissionais de saúde podem acompanhar cada doente.
  • NeoNeuro: a implementar no Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga. A solução vai permitir um diagnóstico precoce, através de uma análise ao sangue com um protocolo e um equipamento próprio. Trata-se de uma forma não invasiva e mais simples de prognosticar a possibilidade de um doente poder vir a ter uma demência.

O “Building Tomorrow Together – Innovation in Dementia” é uma iniciativa da farmacêutica Roche, operacionalizada pela Beta-i, e que junta várias entidades do setor em Portugal para dar resposta a necessidades concretas de pessoas que vivem com demência, e respetivos cuidadores. Além dos estabelecimentos hospitalares e entidades acima indicadas, a Multicare, a EIT Health, a Bial, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Champalimaud e a Alzheimer Portugal também integram a lista de parceiros.

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Fidelidade debate desafios da longevidade

  • ECO Seguros
  • 2 Maio 2022

Seguradora reafirma objetivo de reforçar apoio à comunidade, levando ao público uma série de debates sobre questões sociais e pessoais decorrentes do desafio da longevidade.

A longevidade “representa um dos grandes desafios do nosso tempo”. Consciente do “impacto do envelhecimento e da necessidade de assegurar qualidade de vida às pessoas”, a Fidelidade lançou projeto “Longevidade: um novo desafio para refletir sobre os desafios de se viver mais anos e sobre o impacto do envelhecimento na sociedade em geral, implicações sociais e económicas, nomeadamente nas poupanças.

Neste sentido, voltando ao tema longevidade, a seguradora associou-se com a Novartis e o semanário Expresso para um ciclo de webtalks, com participação de especialistas de referência em várias áreas de intervenção que irão aprofundar os principais desafios da longevidade, “para se viver mais e melhor”. O ciclo de encontros estende-se até início de 2023 e a companhia seguradora avança os tópicos das conversas online:

  • 16 de maio: “A longevidade e o impacto do envelhecimento na sociedade futura. O que vai mudar na nossa vida? Quais os principais desafios que temos pela frente na saúde, finanças, economia, cidades, políticas públicas e na nossa vida social? Que abordagem precisamos? Quais as prioridades?”
  • 30 de maio: “Como podemos promover a nossa saúde ao longo da vida? Que comportamentos devemos adotar? Como é que podemos investir mais na prevenção como arma para uma longevidade maior e com mais saúde? Como alcançarmos um melhor equilíbrio entre promoção da saúde e gestão da doença? As principais causas tratáveis de mortalidade (doenças cardiovasculares e cancro) como absolutamente indispensáveis para garantir que as pessoas envelhecem de boa saúde?”
  • 4 de julho: “Que impacto terá a longevidade nas nossas finanças? Qual deve ser o novo paradigma de poupança para a reforma? Sabendo que o rendimento tenderá a decrescer a prazo e que os custos – com saúde, apoio – serão sempre crescentes?”
  • 3 de outubro: “Como pode o Estado incentivar políticas públicas para a longevidade? Que estruturas devem ser criadas no Governo para mudar estas políticas relacionadas? Que exemplos existem? Que países são modelo? Que áreas são prioritárias?”
  • 5 de dezembro: “Que mudanças precisam de ser implementadas nas empresas? Que peso tem o trabalho na nossa longevidade? O que mudou com o teletrabalho?”
  • 30 de janeiro de 2023: “O que deve mudar nas cidades? Enquanto espaços para todas as gerações? O que precisa de ser feito nos transportes, na acessibilidade e nos espaços para melhorar o nosso bem-estar?”

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