Espanha prepara sistema para tratar Covid como uma gripe

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

Espanha está a criar um sistema, intitulado de vigilância "sentinela", que tem como objetivo monitorizar a Covid-19 como uma gripe.

Espanha está a preparar um novo sistema de vigilância para a Covid-19 que tem como objetivo tratar a Covid de uma forma mais parecida com a gripe, sem contar todos os casos diários.

“A taxa de mortalidade dos casos de Covid-19 já não é semelhante à da primeira vaga, que era de cerca de 13%. Está agora perto de 1%. Portanto, temos de avaliar a doença com parâmetros diferentes“, disse o presidente do governo espanhol, Pedro Sanchéz, em declarações citadas pelo El País.

A ideia é criar uma amostra estatisticamente significativa distribuída em pontos-chave, como é feito com inquéritos de forma a calcular como a doença se está a propagar, do ponto mais suave ou mais grave, mas sem recorrer à contagem exaustiva como tem sido feito até aqui.

“Agora, dada a enorme transmissibilidade da Covid, é muito difícil cumprir rigorosamente os protocolos de vigilância universal, está a tornar-se impossível”, explica Amparo Larrauri, chefe do Centro Nacional de Epidemiologia (CNE). Mas Larrauri avança que, perante a realidade da variante Ómicron, as autoridades de saúde espanholas estão “a trabalhar na transição de uma vigilância universal para uma sentinela da infeção respiratória aguda leve nos cuidados primários e grave nos hospitais. Mas não se pode mudar da noite para o dia”.

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Associação Nacional de Restaurantes quer acordo entre partidos para o setor

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

"Nós queremos é que haja aqui um bloco central ao nível das soluções para as empresas que sofreram com a pandemia”, defende a associação.

A Associação Nacional de Restaurantes Pro.Var avançou esta segunda-feira que, sem ajuda do Estado, “metade dos restaurantes vão fechar”, e pede aos partidos políticos que se unam num acordo pré-eleitoral para salvar a restauração.

“Aquilo que nós queremos é que haja aqui um bloco central ao nível das soluções para as empresas que sofreram com a pandemia” de covid-19, esclareceu o presidente da associação, Daniel Serra.

O responsável falava aos jornalistas depois de se ter reunido esta segunda, no Porto, com “dezenas de empresários” da região, “do Algarve e de Lisboa” para falar sobre a “incerteza” que assola o setor.

A reunião serviu também para discutir os resultados de um inquérito promovido por esta entidade nos dias 4 e 5 deste mês e que mostra um cenário preocupante, revelou o empresário. “Se nada for feito, e estamos a prever que vamos ter, se calhar, cinco, seis meses de indefinição, metade dos restaurantes, metade das empresas, vão fechar. É a conclusão a que chegámos perante os números do inquérito, e isso é grave”, reforçou.

Por isso, sugerem a “redução do IVA” da restauração, ou uma medida “semelhante, que possa capitalizar as empresas”, como a isenção do pagamento do IVA, “em função de alguns critérios”, ou “uma redução da TSU (Taxa Social Única)”, também “em função de alguns critérios”.

É também pedida atenção ao sobre-endividamento, através da “reestruturação das dívidas covid-19, tanto das linhas do turismo, como das outras linhas que foram dadas aos empresários, porque muitos não vão conseguir pagar quando acabarem as moratórias”, alertou.

Daniel Serra lembrou também outro dos problemas que assolam o setor, a falta de mão-de-obra. “Existe hoje, supostamente, um desemprego baixo, mas existe aqui muita gente que está em formação e não entra nesses números. Gostaríamos que estivessem a trabalhar nos restaurantes, que estão a precisar”, sublinhou.

Segundo o responsável, os empresários da restauração já tiveram “oportunidade de insistir junto do Governo, com algumas missivas”, mas, sem resposta, pedem agora aos partidos políticos portugueses que reúnam com os representantes do setor.

“Se isso não vier a acontecer, vamos pedir a intervenção do Presidente da República, no sentido de nos ajudar, para que coloque estas empresas não na mão do resultado que vier a sair no dia 30, mas na mão de todos os partidos”.

Este é um setor que junta, “a montante e a jusante, mais de um milhão de portugueses” e que é, por isso, “um grande motor da pandemia”, servindo mesmo de “almofada social” em tempos de crise, através da criação de emprego, referiu.

“A nível de impostos, pagamos valores absolutamente incríveis e temos de ser ajudados na mesma dimensão”, considera o dirigente.

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Do M&M ao M&A, cinco temas para acompanhar na banca em 2022<span class='tag--premium'>premium</span>

Do fim das moratórias ao malparado (M&M) às fusões e aquisições (M&A), passando pelos testes climáticos, juros do BCE e fintech: uma mão cheia de temas para acompanhar na banca durante o próximo ano.

Com o fim das moratórias, o crédito malparado vai subir muito? Vai ser o ano em que os bancos no mercado, como o EuroBic, vão finalmente ser vendidos? E o que vai acontecer ao Novobanco? Será desta que os juros do BCE vão subir e ajudar a rentabilidade da banca? Como vão sair as instituições dos testes de stress climáticos? E como vão responder aos avanços das fintech? Tudo questões para 2022 responder. Moratórias terminaram, atenção ao malparado A pandemia ainda não está ultrapassada – a variante Ómicron e os recordes de casos diários bem nos deixam cientes disso -- e os riscos para o setor da banca ainda não se materializaram na totalidade, alertou o Banco de Portugal no último Relatório de Estabilidade Financeira de dezembro. O fim das moratóriasno final de 2021 deverá certamente

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Van Dunem prevê quase 400 mil confinados no dia das eleições

Ministra da Administração Interna prevê que Portugal tenha cerca de 400 mil pessoas em isolamento na altura das eleições e faz um apelo ao voto antecipado.

A ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, prevê que na altura das eleições, Portugal tenha cerca de 380 mil eleitores em situação de isolamento devido à Covid-19 e apela ao voto antecipado.

“Provavelmente, teremos na altura das eleições mais ou menos o mesmo nível de pessoas confinadas que tivemos nas últimas presidenciais em que havia um universo de 383.346 cidadãos confinados”, assegura a ministra.

Francisca Van Dunem disse ainda que, na altura das eleições, haverá menos pessoas confinadas devido à redução do período do isolamento de dez para sete dias. A ministra da Administração Interna, reforçou ainda que, nessa altura, Portugal já estará numa fase decrescente de infeções, ao contrário de outros países.

Francisca Van Dunem revelou que apenas 4% dos eleitores pediram para exercer voto domiciliário. “Isto dá um número na ordem das sete mil pessoas”, detalhe a ministra.

A ministra da Administração Interna esclareceu ainda que o Governo aguarda parecer da PGR para decidir votação nas legislativas devido a “dois direitos constitucionais conflituantes”: o direito ao sufrágio e o direito à saúde pública. Francisca Van Dunem assegura que o Governo “tem tudo preparado” para “agir” em qualquer um dos cenários.

“Queremos garantir o direito de sufrágio ao maior número de pessoas em condições de segurança, através da vacinação mas também em matéria de equipamentos”, concluiu Francisca Van Dunem.

(Notícia atualizada às 19h50 com mais informações)

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Costa diz que país em 2016/2019 cresceu sete vezes mais do que nos 15 anos anteriores

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

"Depois de 15 longos anos de crescimento anémico, de apenas 0,4% em média, em cada ano, a nossa economia cresceu com o meu Governo 2,8%", diz o secretário-geral do PS.

O secretário-geral do PS defendeu esta segunda-feira que a economia portuguesa cresceu “sete vez mais” entre 2016 e 2019 do que nos 15 anos anteriores a esse período e que o desemprego desceu para metade com os governos socialistas.

Estas posições constam do primeiro de uma série de vídeos que António Costa dedica esta semana ao tema do crescimento da economia e à convergência de Portugal com a União Europeia e que, como adiantou à agência Lusa o diretor de campanha do PS, Duarte Cordeiro, têm também como objetivo “desmontar a narrativa” do PSD em matéria de crescimento económico.

“Quando virámos a página da austeridade, em 2016, virámos também a página da estagnação. Depois de 15 longos anos de crescimento anémico, de apenas 0,4% em média, em cada ano, a nossa economia cresceu com o meu Governo 2,8%. Isto na média de cada ano entre 2016 e 2019. Cresceu sete vezes mais que nos 15 anos anteriores”, sustentou.

De acordo com o atual primeiro-ministro, em resultado desse crescimento verificado entre 2016 e 2019, “o desemprego desceu para metade”.

Há mais 500 mil pessoas empregadas e menos 441 mil pessoas em situação de pobreza ou exclusão social. E porque é que tivemos este crescimento? Porque gerámos confiança para as empresas investirem mais, porque as nossas empresas tornaram-se mais competitivas e aumentaram as exportações, porque recuperámos para o país a credibilidade internacional e, em consequência, as taxas de juro desceram, porque o rendimento das famílias melhorou”, advogou o secretário-geral do PS.

No vídeo agora divulgado, o líder socialista falou mesmo na existência de “um ciclo virtuoso”. “E foi assim – com esta política – que conseguimos devolver o valor das pensões que tinham sido cortadas e aumentá-las, assim como às prestações sociais, e investir no Serviço Nacional de Saúde e na escola, investir na segurança e na proteção civil, sem aumentar os impostos”, apontou depois.

António Costa defendeu ainda que, a par destes investimentos em serviços públicos, Portugal apresentou “contas certas, reforçou a sustentabilidade da Segurança Social e obteve o primeiro excedente orçamental em democracia”.

“Hoje, olhando para trás, penso que todos concordam comigo, quando podemos concluir que estas condições foram decisivas para Portugal poder responder – como respondeu – no combate à pandemia. Eu sei que este progresso está ainda aquém do que gostariam – e do que eu próprio ambiciono – e é precisamente por isso que vos digo que temos de continuar a avançar”, declarou o secretário-geral do PS na parte final da mensagem dirige aos eleitores.

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Defesas de Morais Pires e José Espírito Santo pedem absolvição de coimas da CMVM

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

Tanto Morais Pires como José Manuel Espírito Santo foram condenados por duas contraordenações relativas à falta da qualidade da informação prestada.

Os mandatários dos ex-administradores do BES José Manuel Espírito Santo e Amílcar Morais Pires pediram esta segunda-feira ao Tribunal da Concorrência que absolva os seus clientes da condenação da CMVM a multas de 750.000 e 400.000 euros, respetivamente.

Flor Valente, advogada de Morais Pires, e Rui Patrício, mandatário de José Manuel Espírito Santo, procuraram convencer o Tribunal da Concorrência que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não poderia ter condenado os seus clientes por infração à obrigação de prestar informação de qualidade nas notas informativas emitidas sobre a colocação de papel comercial da ESI (Espírito Santo International) e da Rioforte aos balcões do BES.

Tanto Morais Pires como José Manuel Espírito Santo foram condenados por duas contraordenações relativas à falta da qualidade da informação prestada, tendo José Manuel Espírito Santo sido condenado ainda por seis contraordenações por alegado conflito de interesses (por pertencer às administrações da ESI e do BES).

O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, ouviu Flor Valente e Rui Patrício, os últimos a alegar no julgamento dos recursos às coimas aplicadas pela CMVM, em julho de 2021, também ao Haitong Bank (ex-BESI) (300.000 euros, suspensa em 100.000 euros por dois anos), ao ex-presidente do BES Ricardo Salgado (2 milhões de euros) e aos antigos administradores Manuel Espírito Santo Silva (900.000 euros), Joaquim Goes (300.000) e Rui Silveira (100.000).

Flor Valente frisou que o dever da prestação de informação cabia, à data, às entidades emitentes e não sobre o intermediário, pelo que a infração não pode ser imputada a Morais Pires, sublinhando que, ao ser a título doloso, teria de ser provado que o ex-administrador do BES conhecia a falta de informação e queria que assim fosse transmitida aos clientes do banco.

Por seu turno, Rui Patrício invocou as funções que eram exercidas por José Manuel Espírito Santo – mais de natureza comercial, de “angariação de clientes” -, para salientar que não tinha conhecimentos nem competências técnicas, financeiras ou económicas nem no BES nem na ESI e não ocupava nenhum cargo na Rioforte.

O advogado pediu que o tribunal tenha em conta quem, de facto, tratava destas questões, apontando como “pessoas-chave” José Castella e Machado da Cruz e, no topo, Ricardo Salgado, responsável pela área financeira do grupo.

Rui Patrício concluiu que a CMVM só poderia ter imputado ao seu cliente três e não oito contraordenações, lamentando que a condenação tenha acontecido quando já era público que José Manuel Espírito Santo havia sofrido, em outubro de 2019, um AVC (acidente vascular cerebral) que o deixou “completamente incapacitado”.

Rui Patrício considerou “completamente absurda” a sanção acessória de inibição do exercício de funções aplicada pela CMVM e “exorbitante” a coima aplicada de 750.000 euros.

O advogado pediu à juíza Vanda Miguel que, caso não absolva o seu cliente, como defendeu, tenha em conta, na aplicação da coima, a situação de total dependência, bem como o facto de ter todo o seu património e parte da sua reforma arrestados.

Rui Patrício pediu que, a haver condenação, passe a admoestação ou, se assim não acontecer, seja substancialmente reduzida, já que, quanto muito, José Manuel Espírito Santo atuou por negligência, ao ter confiado “talvez demasiado” no seu primo Ricardo Salgado.

Lembrou ainda que José Manuel Espírito Santo “foi o único que pediu desculpas institucionais publicamente”, na Assembleia da República, mesmo não admitindo responsabilidades pela queda do banco.

O advogado lamentou que, nas suas alegações, o procurador do Ministério Público tenha invocado a proximidade da prescrição do processo, lembrando o despacho inicial do TCRS, o qual fez notar o tempo que demorou na fase administrativa (sete anos).

“Se o processo está moribundo e vier a prescrever, a responsabilidade não é das defesas dos arguidos”, afirmou.

No despacho em que marcou a leitura da sentença para o dia 7 de fevereiro, a juíza Vanda Miguel afirmou que a proximidade da data de prescrição não pode perturbar a serenidade e ponderação exigidas na decisão de um processo complexo.

A juíza salientou ainda o facto de não se encontrar em exclusividade, para justificar o não cumprimento do prazo de 10 dias para proferir a sentença.

Neste processo, está em causa a alegada prestação de informação falsa aos investidores na emissão de papel comercial da ESI e da Rioforte, além de não terem sido comunicadas as alterações do organograma do Grupo Espírito Santo, que colocaram a Rioforte como dona da Espírito Santo Finantial Group (ESFG), que tinha a participação do BES.

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Números das exportações portuguesas são “impressionantes”, diz Siza

As exportações portuguesas de bens aumentaram 15,7% em novembro de 2021 face a 2019. Siza considera que as portuguesas têm enfrentado “da melhor maneira” as dificuldades da conjuntura internacional.

As exportações de bens cresceram 5,2% até novembro face a 2019. O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, destaca que os resultados do INE, referentes às estatísticas do comércio internacional, são “impressionantes”.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações portuguesas de bens aumentaram 15,7% e as importações subiram 32,3% em novembro de 2021 face ao mesmo mês de 2020. Relativamente a novembro de 2019, período pré-pandémico, as exportações cresceram 15,1% e as importações 17,0%.

Siza Viera esclarece que “comparando o período de janeiro a novembro de 2021 com o mês período no ano de 2019, as exportações portuguesas cresceram 5,2%, batendo por isso mais um recorde na penetração das nossas exportações de mercadorias nos mercados internacionais“, destaca o ministro da Economia, através de um vídeo no Twitter.

O ministro da Economia realça que estes números acompanham os dados divulgados no volume de negócios na indústria que cresceu mais de 6,6%. “São resultados impressionantes compatíveis também com grande crescimento do emprego, mas também o crescimento muito significativo do crescimento empresarial”, refere.

“Estes dados demonstram que as empresas portuguesas, numa conjuntura internacional que tem tido algumas dificuldades, têm sido capazes de conquistar quota de mercado e enfrentar da melhor maneira as dificuldades de abastecimento de matérias-primas ou de componentes críticas. São bons resultados para a recuperação da economia portuguesa, conclui o ministro da Economia.

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Estudo diz que constipação comum pode proteger contra Covid-19

Estudo do Imperial College London verifica que uma constipação comum pode criar um número elevado de células T capazes de proteger contra a Covid-19. Atuais vacinas atuam sobre a proteína spike.

A constipação comum pode criar um número elevado de células T passível de dar proteção contra a Covid-19, avança um estudo do Imperial College London divulgado esta segunda-feira e noticiado pela Reuters (acesso gratuito, e conteúdo em inglês).

O estudo, iniciado em setembro de 2020, analisou o nível de células T criadas pela variante de coronavírus responsável pela constipação comum em 52 pessoas. A amostra trabalhada partiu de contactos expostos a casos positivos de Covid-19 dentro do próprio agregado familiar, e pretendeu verificar se estes desenvolveram Covid logo após a exposição. Verificou-se que nas 26 pessoas que não desenvolveram Covid, estas tinham níveis mais elevados de células T.

“Descobrimos que níveis elevados pré-existentes de células T, criadas pelo corpo quando infetado por outros coronavírus humanos, como a constipação comum, podem proteger contra a infeção por Covid-19”, refere a autora do estudo, Rhia Kundo.

As atuais vacinas contra a Covid-19 atuam sobre a proteína spike, uma proteína capaz de sofrer mutações e a causadora de variantes como a Delta ou Ómicron, que reduzem a eficácia das vacinas contra infeções sintomáticas. O professor e co-autor do estudo, Ajit Lalvani, esclarece que, em contraste, as proteínas internas alvo da proteção das células T, por nós identificadas, sofrem mutações com menor regularidade”.

Ao fornecer informação adicional sobre a célula T e ao mudar o foco das investigações para mesma, os autores esperam que esta célula possa ser um alvo alternativo para a segunda geração de vacinas contra a Covid-19. Contudo, o estudo não especificou a duração da proteção contra a Covid-19 dado por este tipo de células.

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Costa lança vídeos e participa em sessões sobre crescimento e contraria teses do PSD

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

O PS vai dedicar esta semana ao tema do crescimento económico com uma série de vídeos onde defende que a economia portuguesa está a convergir com a UE, confrontando a narrativa do PSD.

O secretário-geral do PS lança a partir desta segunda-feira uma série de vídeos em que defende que a economia portuguesa está a crescer e em convergência com a União Europeia, procurando contrariar as teses do PSD.

Em declarações à agência Lusa, o diretor de campanha do PS, Duarte Cordeiro, referiu que, além dos vídeos, os socialistas promoverão esta semana um conjunto de sessões com empresários de diversos setores e com representantes dos trabalhadores.

“O PS vai dedicar esta semana ao tema do crescimento económico. Vamos demonstrar que a forma como enfrentámos esta crise [pandémica da covid-19] foi bem diferente da forma como a direita enfrentou a anterior crise [financeira]. E vamos também discutir a convergência com a União Europeia e o caminho de valorização salarial do país”, afirmou o atual secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Duarte Cordeiro, também líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, apontou depois que os vídeos de António Costa e as sessões públicas pretendem “mostrar que houve convergência com a União Europeia” nos últimos anos e “houve valorização nos rendimentos”.

“E há perspetivas para futuro de convergência e de valorização dos rendimentos das famílias e das empresas. Queremos desmontar a narrativa do PSD na sessão em que apresentou o seu programa”, completou.

Numa semana em que António Costa e Rui Rio têm o seu frente-a-frente na televisão, mais precisamente na quinta-feira, Duarte Cordeiro considerou essencial demonstrar que “os governos do PS têm tido um percurso relevante no crescimento económico e na convergência com a União Europeia ao longo dos últimos anos”.

“Quando o PSD fala em estagnação económico, isso não é verdade. O nosso objetivo é exatamente confrontar essa narrativa e demonstrar que Portugal convergiu nos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019. E temos perspetivas de convergência para futuro. Mesmo com a pandemia, em 2021 Portugal voltou a convergir”, acrescentou.

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Eco do Dinheiro. Qual a forma mais eficiente de aquecer a casa?

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

Nesta altura do ano a fatura da energia sobe sempre por causa do aquecimento. Saiba quais as soluções mais em conta e os apoios para melhorar a eficiência energética.

  • Conheça a solução mais em conta para aquecer a casa:

https://videos.sapo.pt/5ZNfNc71KGjeSGgVGrtP

A subida dos preços da eletricidade e do gás torna ainda mais caro aquecer a habitação este inverno. O ar condicionado e a salamandra a pellets são as opções com o custo de utilização mais barato, de acordo com uma análise da DECO Proteste.

Se nenhuma destas hipóteses for viável, a associação do consumidor recomenda o termoventilador, mas o custo anual da energia é cerca de 4 vezes superior à utilização de um ar condicionado.

A pior opção é mesmo o popular aquecedor a óleo. Um estudo da Selectra divulgado pelo ECO conclui que a utilização média de quatro horas por dia, durante todo o inverno, aumenta a fatura da luz em 223 euros.

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Bitcoin abaixo de 40.000 dólares pela primeira vez desde setembro

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

Desde o início do ano a bitcoin já perdeu perto de 12% do seu valor. Esta segunda-feira negociou abaixo de 40 mil dólares pela primeira vez desde setembro.

A bitcoin atingiu esta segunda-feira um valor inferior a 40.000 dólares pela primeira vez desde finais de setembro, com os investidores a mostrarem aversão ao risco, preocupados com um endurecimento da política monetária nos Estados Unidos.

Às 15:10 (hora de Lisboa), o preço da criptomoeda recuperava para 40.900 dólares, meia hora depois de ter recuado para 39.663,18 dólares.

Desde o início do ano a bitcoin já perdeu perto de 12% do seu valor, depois de ter beneficiado em 2020 e 2021 do fluxo de liquidez registado nos mercados devido à política monetária acomodatícia da Reserva Federal norte-americana (Fed).

A perspetiva de uma política mais agressiva por parte do banco central norte-americano, para contrariar a inflação elevada, tem, no entanto, penalizado a bitcoin e as bolsas mundiais.

“As ações dos grupos tecnológicos, que são particularmente sensíveis às perspetivas de aumento das taxas, estão sob pressão”, assinalou Fiona Cincotta, analista da City Indez, citada pela AFP.

Alguns investidores consideram também que se a Fed agir, a bitcoin se tornará menos atrativa.

A moeda digital bitcoin atingiu no dia 10 de novembro um novo máximo de 68.991,84 dólares por unidade, depois da divulgação dos números da inflação nos Estados Unidos.

Esta semana, serão publicados os dados mais recentes sobre a inflação norte-americana. “Se os dados divulgados superarem as expectativas do mercado, podemos esperar ainda mais vendas de bitcoin, uma vez que os investidores preveem que quanto mais forte for a inflação, mais depressa a Fed deverá agir“, resumiu Marcus Sotiriou, analista da GlobalBlock.

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Carlos Martínez é o novo VP country manager da dona da MTV para Portugal e Espanha

Há mais de 20 anos na ViacomCBS, Carlos Martínez era até aqui responsável pelas vendas de publicidade, operadores e departamentos de media digital também para esta região.

Carlos Martínez, VP country manager da ViacomCBS para Portugal e Espanha.

A ViacomCBS Networks International para a Península Ibérica nomeou Carlos Martínez como o novo VP country manager. O profissional vai liderar a estratégia local da empresa, composta por marcas como a MTV, Nickelodeon ou Paramount Network, em Portugal e Espanha.

“Após mais de 20 anos na ViacomCBS Networks International, é, para mim, uma grande honra assumir a função de country manager para Península Ibérica e continuar a contribuir para o desenvolvimento de um negócio sólido e sustentável nestes mercados. Especialmente num momento de grande transformação do setor, que não só traz grandes desafios, mas também grandes oportunidades de crescimento para nós e para os nossos parceiros”, afirma Carlos Martínez, em comunicado.

“É com uma enorme satisfação que assumo esta posição e que a desempenho com os valores da empresa, como otimismo, inclusão, cooperação, flexibilidade e capacidade de adaptação”, acrescenta.

O novo country manager, que até aqui era responsável pelas vendas de publicidade, operadores e departamentos de media digital também para esta região, tem como missão impulsionar o crescimento da empresa, através dos seus conteúdos, canais, eventos, serviços de streaming, produtos digitais e serviços de produção, distribuição e publicidade.

Licenciado em administração e gestão de negócios internacionais pela Icade (Madrid) e pela Neoma Business School (Reims), Carlos Martínez concluiu a sua formação com um MBA em empresas de televisão, em colaboração com a Universidade de Salamanca e a UTECA, tendo também participado em programas de liderança na London Business School (Londres) e gestão de equipas comerciais no Instituto de Empresa (Madrid).

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