“Nas palavras, PS é um encanto. Na ação, uma desilusão”, diz Rio

"Nas palavras e na propaganda, o PS é um encanto. Na ação, na coerência e na coragem, é quase sempre uma desilusão", criticou Rui Rio, esta sexta-feira, na abertura do congresso social-democrata.

O presidente do PSD acusou esta sexta-feira o Partido Socialista de “meter o rabo e o discurso entre as pernas” na descentralização. “Nas palavras e na propaganda, o PS é um encanto. Na ação, na coerência e na coragem, é quase sempre uma desilusão“, atirou Rui Rio, na abertura da reunião magna social-democrata, que vai decorrer até domingo em Santa Maria da Feira.

O líder do partido laranja escolheu a descentralização como um dos temas fortes da sua intervenção desta sexta-feira. “O PS enche a boca com a descentralização, mas na hora da verdade os socialistas são sempre iguais a eles próprios. Mete o rabo e o discurso entre as pernas e não tem coragem para honrar a sua própria palavra“, sublinhou, lembrando o chumbo da “corajosa iniciativa do PSD” de transferir o Tribunal Constitucional e o Tribunal Administrativo para Coimbra.

Rui Rio acusou, assim, o Partido Socialista de ser “quase sempre uma desilusão”, salientando que é por isso mesmo que “pouco ou nada se faz de estrutural no país” e que a descentralização não avança nos moldes pretendidos. “Portugal tem de avançar na descentralização.

O centralismo é seguramente um dos maiores falhanços do pós-25 de abril“, enfatizou o líder do PSD, defendendo que o país tem de “abraçar a sério um processo de descentralização”, prometendo que um Governo do PSD terá “a firme vontade de agarrar este dossiê e começar a inverter políticas centralistas“.

A justiça foi outro dos grandes temas da intervenção de Rui Rio, que frisou que esta é uma das áreas que precisam de ser reformadas. “É na justiça que mais se nota o imobilismo e a incapacidade para dar uma resposta satisfatória às necessidades da sociedade”, afirmou. Para o líder do PSD, é preciso que a justiça seja “célere e eficaz, isenta e competente“, criticando, em contraste, as “vergonhas violações do segredo de justiça”.

O presidente do partido laranja aproveitou ainda para criticar os casos “que se arrastam penosamente nos meandros do sistema”, acusando o PS de estar de “cabeça baixa perante as dificuldades” na justiça.

Por outro lado, Rui Rio indicou que, nas próximas eleições, o PSD “propõe-se ganhar e governar Portugal com o rigor e a coragem que tanto nos tem faltado“. O político afirmou ainda que o rumo que o partido vai seguir vai “no sentido de chegar ao próximo Congresso Nacional com o apoio eleitoral dos portugueses plenamente conseguido e com um País governado por um Executivo do PSD“.

Na intervenção desta sexta-feira, Rui Rio sublinhou ainda que “há momentos em que a social-democracia tem de ter respostas de perfil mais à direita e outros em que o faz com uma postura mais à esquerda”. “E é assim que tem de ser, precisamente porque nos colocamos ao centro“, acrescentou, detalhando que é preciso que o partido seja sempre disponível “para corrigir os excessos sejam eles de direita ou de esquerda“. “Não somos ideologicamente amorfos”, assegurou.

Ao longo da intervenção, o líder do PSD lembrou também o “êxito eleitoral” na Câmara de Lisboa, a “recuperação” dos Governos das duas regiões autónomas e colou-se até à vitória eleitoral de Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência da República. “Numas eleições que o PS perdeu por falta de comparência“, observou.

O 39.º Congresso do PSD arrancou esta sexta-feira, prolongando-se até domingo.

(Notícia atualizada às 22h49)

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Rio considera “normal” haver “muitas listas” para o Conselho Nacional do PSD

  • Lusa e ECO
  • 17 Dezembro 2021

"Normalmente nos Conselhos Nacionais há sempre muitas listas. É normal", disse Rui Rio, à entrada da reunião magna social-democrata.

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou esta sexta-feira normal haver “muitas listas” para o Conselho Nacional do partido, à entrada para a reunião magna social-democrata, que vai decorrer até domingo em Santa Maria da Feira.

“É normal, normalmente nos Conselhos Nacionais há sempre muitas listas, uns metem mais, outros metem dois, outros metem um, outros metem dez. É normal”, respondeu Rui Rio quando interrogado sobre a diversidade de listas para os órgãos nacionais do PSD. O líder social-democrata falava aos jornalistas à entrada para o Europarque, em Santa Maria da Feira (Aveiro), onde arranca esta sexta-feira o 39.º Congresso do PSD, que termina no domingo.

Pouco tempo antes do seu discurso na abertura do congresso, Rui Rio afirmou que “dá trabalho” e que “demorou tempo” a escrever os seus dois discursos – o líder social-democrata fará também o discurso de encerramento, no domingo –, recusando-se, no entanto, a alongar-se sobre o seu conteúdo, afirmando que “daqui a bocadinho” iria desvendá-lo.

Na quinta-feira, Rui Rio anunciou as suas primeiras escolhas para os órgãos nacionais do partido, com o histórico militante Pedro Roseta a substituir Paulo Rangel como o primeiro nome na lista da direção ao Conselho Nacional.

Esta sexta-feira, foi também anunciado que o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, vai encabeçar uma lista ao Conselho Nacional do PSD que tem como primeiros subscritores o antigo candidato à liderança Luís Montenegro e o líder da distrital de Braga Paulo Cunha.

O deputado Carlos Eduardo Reis vai também encabeçar uma lista ao Conselho Nacional do PSD, tal como nos anteriores Congressos, que tem entre os proponentes vários cabeças de lista do partido à Assembleia da República.

Além destas, é já é certa outra apoiada por Miguel Pinto Luz (que deverá mesmo ser encabeçada pelo vice-presidente da Câmara de Cascais) e a também já várias vezes protagonizada por Joaquim Biancard da Cruz e Duarte Marques, entre outras, algumas promovidas por apoiantes de Rio.

Para o Conselho Nacional, o chamado ‘parlamento do partido’, é habitual a apresentação de muitas listas (no último Congresso foram dez).

O 39.º Congresso do PSD arranca hoje pelas 21hh00 em Santa Maria da Feira (Aveiro), com o discurso de abertura do presidente reeleito, Rui Rio, que derrotou Paulo Rangel em eleições diretas por 52,4% dos votos.

Além das listas ao Conselho Nacional, o deputado e antigo líder da JSD Pedro Rodrigues, que ficou fora das listas de candidatos à Assembleia da República, anunciou que é candidato a presidente da Mesa do Congresso, numa lista alternativa à da direção, encabeçada por Paulo Mota Pinto.

Habitualmente, existe apenas uma lista à mesa do Congresso, afeta à direção. Neste caso, as duas listas terão de ser votadas em alternativa.

Montenegro diz que período de recato acabou e confia em vitória nas legislativas

O ex-candidato à liderança do PSD Luís Montenegro manifestou-se esta sexta-feira confiante de que o partido vai ganhar as legislativas e disse que o seu período de recato “acabou”, sem nunca responder sobre novas disputas da presidência do partido.

“Espero um PSD motivado, mobilizado e empenhadíssimo em poder disputar e vencer as próximas legislativas. Espero eu, todos os militantes e a população portuguesa”, afirmou à entrada do 39.º Congresso do PSD.

Questionado se admite disputar novamente a liderança do partido, se os sociais-democratas não tiverem um bom resultado em 30 de janeiro, respondeu: “O PSD vai ter um bom resultado”.

Luís Montenegro disse estar disponível para fazer campanha ao lado de Rui Rio e “de todos os candidatos” do PSD nas legislativas, e admitiu que o seu período mais silencioso dos últimos dois anos – desde que disputou a liderança, em janeiro de 2020 – “acabou”.

“Acho que esse período acabou, não vejo necessidade de se prolongar. Entendi neste período que o recato favorecia a unidade interna, era preciso erradicar do PSD fenómenos de crispação muito acentuados, quase de ódios pessoais”, justificou.

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Wall Street desvaloriza com Ómicron a preocupar investidores

Wall Street encerrou a última sessão da linha de água abaixo da linha de água. Ómicron preocupou os mercados.

Os principais índices norte-americanos fecharam a última sessão da semana em “terreno negativo”, uma vez que a rápida propagação da nova variante de coronavírus, a Ómicron, está a preocupar os investidores.

O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, desvalorizou 1,04% para 4.619,92 pontos. Também no “vermelho”, o tecnológico Nasdaq recuou 0,07% para 15.165,63 pontos e o industrial Dow Jones desceu 1,48% para 35.365,50 pontos.

A castigar os mercados, nesta sessão, esteve o receio gerado em torno da Ómicron e do seu potencial impacto na recuperação da economia. Numa altura em que na Europa endurecem as restrições à mobilidade, um estudo veio dar conta de que a nova variante do coronavírus pode, afinal, fazer aumentar os casos de reinfeção, o que preocupou os investidores.

Na sessão desta sexta-feira, destaque para as tecnológicas. Os títulos da Apple caíram 0,65% para 171,14 dólares, os da Microsoft desceram 0,34% para 323,80 dólares e os da Alphabet perderam 1,41% para 2.856,06 dólares, pressionando Wall Street.

Também abaixo da linha de água, as ações da Oracle recuaram 6,39% para 96,62 dólares, depois de o Wall Street Journal ter avançado que esta cotada está em negociações para comprar a Cerner, empresa de informática que atua na área médica. O negócio deverá andar em torno de 30 mil milhões de dólares. Por outro lado, os títulos da Cerner dispararam 12,93% para 89,77 dólares.

O dia também foi de ganhos para a FedEx, cujos títulos ganharam 4,95% para 250,32 dólares. Isto depois desta cotada ter regressado às projeções inicialmente anunciadas.

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Irlanda, Áustria, Alemanha e Dinamarca com novas restrições para deter Ómicron

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

Quatro países europeus apertaram esta sexta-feira as restrições para travar as infeções por Covid e preparar-se para a época festiva.

A Irlanda, a Áustria, a Alemanha e a Dinamarca adotaram esta sexta-feira novas medidas para deter a propagação da variante Ómicron do novo coronavírus, considerada mais contagiosa que todas as anteriores estirpes.

O primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin, anunciou a instauração de um recolher obrigatório às 20:00 para os ‘pubs’, bares e restaurantes até ao final de janeiro, para combater a Ómicron, que está a alastrar a um ritmo alarmante na Europa. “Todos os restaurantes e bares (…) devem encerrar às 20:00” a partir de domingo e até 30 de janeiro, declarou o chefe do Governo irlandês.

Salientando o risco que a nova variante representa para o sistema hospitalar, mas também “para a sociedade e a economia” do país de cinco milhões de habitantes, o primeiro-ministro sublinhou que a variante está a propagar-se “de forma agressiva” em todas as faixas etárias. “A necessidade de desacelerar a propagação da Ómicron e que mais pessoas recebam a dose de reforço [da vacina anti-covid-19] é clara”, prosseguiu.

O responsável anunciou igualmente que haverá uma redução da capacidade dos espaços que acolhem público. Todos os passageiros que chegam ao país deverão realizar um teste PCR ou antigénio e é-lhes também aconselhado que façam um teste antigénio diariamente durante os cinco dias seguintes à sua entrada no país.

De acordo com os mais recentes números, a Irlanda registou, desde o início da pandemia de covid-19, mais de 644.000 casos da doença e 5.835 mortes.

Por seu turno, o Governo austríaco anunciou que quem chegar ao país terá de apresentar um certificado de vacinação válido ou estar recuperado da covid-19, caso contrário, terá de submeter-se a um período de isolamento que poderá ser interrompido com um teste PCR ao fim de cinco dias.

As grávidas e outras pessoas que, por problemas de saúde, não podem vacinar-se, não estarão vinculadas a esta medida. “Estas normas de entrada mais rígidas representam grandes desafios, especialmente para as pessoas que viajam para o estrangeiro durante as férias de Natal. No entanto, são necessárias, sobretudo neste momento, para deter a propagação da [variante] Ómicron na Áustria”, declarou o ministro da Saúde austríaco, Wolfgang Mückstein.

A medida afeta tanto os cidadãos austríacos como os da União Europeia (UE) e de países terceiros. O período de isolamento será de dez dias, mas pode ser encurtado para cinco se for apresentado um teste negativo com menos de 72 horas ou, no caso de o certificado de vacinação ter caducado, um comprovativo de que se recebeu uma dose de reforço da vacina anti-covid-19.

Para aqueles que viajam regularmente para o país em trabalho, será também aceite um teste PCR negativo. Além destas medidas, a Áustria incluiu Angola, Zâmbia e Malauí na lista de países com os quais estão proibidas ligações aéreas diretas.

A Alemanha, já afetada por um acentuado aumento do número de novos casos de covid-19, deve preparar-se para uma nova “vaga maciça” da doença, devido à rápida difusão da variante Ómicron, advertiu o ministro da Saúde, Karl Lauterbach.

Assim, o Governo alemão classificou França e Dinamarca como zonas de infeções de “alto risco” e vai, por isso, impor aos viajantes não vacinados procedentes desses países um período de quarentena, anunciou o Instituto de Vigilância da Saúde Pública.

A partir de domingo, esta medida, que vai igualmente aplicar-se aos viajantes provenientes da Noruega, do Líbano e de Andorra, implica que as pessoas não vacinadas ou que não apresentem um comprovativo de recuperação da doença cumprirão uma quarentena, com a possibilidade de fazerem um teste no quinto dia.

Por seu lado, a Dinamarca anunciou o encerramento da maior parte das atividades culturais e novas restrições da vida noturna, para tentar travar o aumento recorde de casos de covid-19 e da nova variante Ómicron.

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EDP Renováveis ganha contrato de aquisição de 400 MW de eólica ‘offshore’ nos EUA

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

A Ocean Winds, empresa da EDP Renováveis e a Engie, garantiu um contrato a 20 anos nos EUA para fornecer energia eólica 'offshore' limpa a Massachusetts.

A Ocean Winds, detida pela EDP Renováveis e a Engie, assegurou um contrato de aquisição de energia a 20 anos para 400 MW nos Estados Unidos para fornecer energia eólica ‘offshore’ limpa a Massachusetts, foi esta sexta-feira anunciado.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis refere que estes 400 MW de Contrato de Aquisição de Energia (CAE), através da Mayflower Wind Energy LLC, vêm juntar-se aos 804 MW já assegurados e anunciados em outubro de 2019.

No total, a Mayflower – uma ‘joint-venture’ atualmente detida em 50% pela Ocean Winds (OW) e pela Shell New Energies US LL, tem agora 1.204 MW de capacidade assegurada.

Na informação enviada ao mercado, a empresa refere que com este anúncio a EDP “aumenta a sua visibilidade no crescimento de eólico ‘offshore‘ (no mar) com 0,5 GW de capacidade em operação e 3,5 GW de capacidade assegurada a ser instalada” e como consequência, amplifica e diversifica “as opções de crescimento rentável a longo-prazo da EDP mantendo também um perfil de risco balanceado”.

Em julho de 2020, a EDP Renováveis e a francesa Engie anunciaram o lançamento de uma nova sociedade, a Ocean Winds, controlada em partes iguais pelos dois grupos (50%/50%).

“A nova sociedade, sediada em Madrid, será o instrumento exclusivo de investimento em oportunidades de energia eólica ‘offshore’ a nível mundial e é a primeira marca a ser criada com recurso ao som do vento em mar alto”, lê-se num comunicado então divulgado.

Esta ‘joint-venture’, no setor da energia eólica fixa e flutuante, “será o instrumento de investimento exclusivo para captar as oportunidades de energia eólica ‘offshore’ a nível mundial e irá tornar-se num dos cinco principais operadores mundiais, ao combinar a capacidade industrial e de desenvolvimento da EDP Renováveis e da Engie”, asseguraram os dois grupos, no comunicado.

A empresa tem como objetivo os “mercados da Europa, Estados Unidos e algumas regiões da Ásia, de onde deverá vir a maioria do crescimento”, referiam então as duas acionistas.

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Sogrape e Pingo Doce dizem que multa da AdC é injusta

  • ECO e Lusa
  • 17 Dezembro 2021

A AdC decidiu multar em 17,2 milhões de euros cinco supermercados e a Sogrape. Pingo Doce e Sogrape já reagiram, considerando sanção injusta.

A Sogrape considera “absolutamente injusta, incorreta e mesmo incompreensível” a decisão da Autoridade da Concorrência (AdC) de lhe aplicar, bem como a cinco supermercados, uma coima por fixação de preços de venda ao consumidor. Também o Pingo Doce já reagiu, dizendo que a penalização em causa é “injusta e imerecida“.

A AdC anunciou esta sexta-feira que sancionou cinco cadeias de supermercados (a Auchan, a E.Leclerc, a Intermarché, a Modelo Continente e a Pingo Doce), o fornecedor comum Sogrape e dois responsáveis individuais por terem participado num esquema de fixação de preços de venda ao consumidor. No total, as coimas ascendem a 17,2 milhões de euros.

Em reação, a Sogrape Distribuição sublinha que considera “esta sua condenação pela AdC absolutamente injusta, incorreta e mesmo incompreensível” e atira que “confia que terá, em sede de recurso judicial, a oportunidade de esclarecer os factos“.

“O Grupo Sogrape orgulha-se de sempre ter pautado a sua atividade pelo estrito cumprimento da Lei e de ser reconhecido pelos mais exigentes padrões de ética com que se relaciona no mercado. Nunca na sua história foi acusada de qualquer comportamento anticoncorrencial e tem inclusivamente em prática um rigoroso programa de compliance e formação dos seus colaboradores com vista a assegurar o estrito cumprimento das normas de direito da concorrência”, garante a empresa em comunicado.

Já fonte da Jerónimo Martins salienta que “esta decisão é injusta e imerecida” e, por isso, “será impugnada nos tribunais a fim de ser reposta a verdade dos factos”.

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Marcelo promulga manutenção das contribuições extraordinárias em 2022

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

Presidente da República promulgou esta sexta-feira o diploma que mantém as contribuições especiais e os valores das custas processuais em 2022.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta sexta-feira que promulgou o diploma da Assembleia da República que mantém as contribuições especiais e os valores das custas processuais em 2022.

“Atendendo ao amplo consenso parlamentar, traduzido em votos favoráveis e abstenções, e à não existência de Orçamento do Estado para o próximo ano, o Presidente da República promulgou o diploma da Assembleia da República relativo a contribuições especiais e valores das custas processuais para 2022”, avança uma nota publicada na página da Presidência.

Em 26 de novembro, o parlamento aprovou um diploma que mantém as contribuições extraordinárias e o IVA reduzido nas máscaras e gel em 2022 e que suspende ainda o aumento das custas judiciais no próximo ano.

A medida contou com os votos a favor do PS, BE, PCP, PAN, PEV e das duas deputadas não inscritas, a abstenção do PSD, CDS-PP e Chega e o voto contra da Iniciativa Liberal.

O texto aprovado no parlamento resultou de uma proposta do Governo para a manutenção das contribuições extraordinárias setoriais, bem como de uma proposta do PS sobre o IVA das máscaras e gel e de propostas do PSD e do PAN relativas às custas judiciais.

Perante o chumbo da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) durante a votação na generalidade, o Governo enviou ao parlamento uma proposta de lei que garante em 2022 a manutenção das contribuições extraordinárias setoriais que são anualmente renovadas via OE.

Em causa estão a aplicação da contribuição sobre o setor bancário, do adicional de solidariedade sobre o setor bancário, da contribuição sobre a indústria farmacêutica, da contribuição extraordinária sobre os fornecedores da indústria de dispositivos médicos do Serviço Nacional de Saúde, da contribuição extraordinária sobre o setor energético e do adicional em sede de imposto único de circulação, durante o ano 2022.

O diploma impede ainda que as custas processuais, expressas em unidades de conta, aumentem em 2022 na sequência da atualização do Indexante de Apoios Sociais (IAS).

Na nota justificativa desta proposta, o PSD lembra que as leis do Orçamento do Estado para 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021 previram sempre uma norma destinada a impedir o aumento destas custas por força da atualização do IAS, defendendo que o mesmo se faça para 2022 – tal como o PAN.

O diploma salvaguarda ainda a manutenção, durante o ano de 2022, da taxa de IVA reduzida nas importações, transmissões e aquisições intracomunitárias das máscaras e do gel desinfetante.

Também neste caso o objetivo foi assegurar a manutenção durante o próximo ano de uma medida que estava contemplada no OE2022, na sequência do chumbo da proposta orçamental em 27 de outubro.

O diploma prolonga também para 2022 o adicional ao Imposto Único de Circulação (IUC) aplicável aos veículos a gasóleo enquadráveis nas categorias A e B.

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Covid pressiona hospitais e tem elevado impacto na mortalidade, avisa DGS

O número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos corresponde a uma ocupação de 62% e a taxa de mortalidade apresenta uma tendência crescente.

A taxa de mortalidade, o número de novos casos de Covid-19 e os doentes internados em Cuidados Intensivos apresentam uma tendência crescente em Portugal, revela o relatório de Monitorização das Linhas Vermelhas divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

“O número de casos de Covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência crescente, correspondendo a 62% (na semana anterior foi de 56%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas”, lê-se no documento.

O grupo etário com maior número de casos de Covid-19 internados em UCI é o dos 60 aos 79 anos, no qual se observa uma tendência crescente a partir das primeiras semanas de outubro. Nas últimas semanas, o grupo etário dos 40-59 anos apresenta também tendência crescente.

À semelhança dos internamentos em UCI, a mortalidade por Covid-19 (23,6 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes) apresenta uma tendência crescente.

Embora a Delta seja, neste momento, a variante mais predominante em Portugal, o relatório indica que a nova variante Ómicron tem uma prevalência de 21%, mas pode ultrapassar os 50% na próxima semana.

A nível de incidência, o relatório demonstra que a 15 de dezembro de 2021, a incidência cumulativa a 14 dias foi de 547 casos por 100 mil habitantes em Portugal, indicando uma intensidade muito elevada e com tendência crescente.

Fonte: DGSDGS

Também o índice de transmissibilidade (Rt) apresenta, neste momento, um “valor igual ou superior a 1, (…) com tendência crescente da incidência de infeções (…) em todas as regiões”. A manter-se este cenário “estima-se que o limiar de 960 casos em 14 dias por 100 mil habitantes possa ser ultrapassado entre 31 e 60 dias”.

(Notícia atualizada às 20h21 com mais informações)

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ECO do Dinheiro. Aumentou o risco de pobreza em Portugal

  • ECO
  • 17 Dezembro 2021

O risco de pobreza em Portugal aumentou para 18,4% em 2020, uma subida de 2,2 pontos percentuais face ao ano anterior.

  • Aumentou o risco de pobreza em Portugal. Veja o video

https://videos.sapo.pt/jKyOFOQ9ABIz88WgUcbK

A pandemia trouxe uma recessão sem precedentes em 2020, histórica mesmo. E Portugal foi dos países que menos apoios deu às empresas e às famílias, sobretudo porque não aproveitou os ventos favoráveis dos anos anteriores para descer a dívida pública de forma mais agressiva.

As consequências estão a fazer-se sentir. O risco de pobreza em Portugal aumentou para 18,4% em 2020, uma subida de 2,2 pontos percentuais (p.p.) relativamente ao ano anterior, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta sexta-feira.

A taxa de risco de pobreza, refira-se, correspondia em 2020 à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos inferiores 554 euros por mês, tinha vindo a cair.

Assim, em 2020, eram cerca de 1,8 milhões os residentes em risco de pobreza, mais 228 milhares do que no ano anterior. E quem foi mais afetado? Foram as mulheres e os desempregados.

O país está assim mais desigual depois do pior ano da pandemia.

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PS contrata Luís Paixão Martins para as legislativas

O fundador da LPM já está reformado, mas aceitou regressar para apoiar António Costa na campanha política e de comunicação para as legislativas de 30 de janeiro.

António Costa já está a montar o núcleo duro para a campanha eleitoral e uma das escolhas é a de Luís Paixão Martins, fundador da sociedade LPM. O consultor de comunicação está já reformado, mas aceitou um regresso temporário à vida ativa para apoiar o PS e o secretário geral António Costa. Confrontado pelo ECO, Luís Paixão Martins confirmou a notícia. “Fiquei incomodado com o que ocorreu em Lisboa [nas autárquicas] e disponibilizei-me para ajudar a campanha do PS“.

“Já me tinha relacionado bem com António Costa, por quem tenho admiração política, quando este era presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estando eu na ATL (Turismo de Lisboa), colaborei em campanhas anteriores e agora interrompi a reforma para ajudar”, diz Luís Paixão Martins, que já não tem funções executivas na sociedade LPM desde maio de 2014. O consultor ressalva, ainda, que é, até maio, diretor não executivo e não remunerado da ATL.

Paixão Martins revela que será remunerado pelo trabalho de consultoria de comunicação com António Costa, mas ainda não terá acertado o contrato. “Ainda não acertámos o contrato porque no PS esses assuntos não são tratados com António Costa, e ainda não tive tempo para reunir-me com o gestor do partido“.

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Matos Fernandes diz que Portugal deve antecipar metas de emissões de gases e produção de energia renovável

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2021

Portugal comprometeu-se em reduzir em 85% as emissões de gases com efeito de estufa até 2050, mas Matos Fernandes acredita que a meta poderá ser cumprida mais cedo.

Portugal deverá antecipar as metas da redução de emissões de gases com efeito de estufa e da produção de energias renováveis, mas tem na área do ambiente, como negativo, os resíduos e o pouco uso de transportes públicos.

A estimativa foi feita esta sexta-feira pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, ao apresentar em conferência de imprensa o mais recente relatório do Estado do Ambiente, referente a 2020.

O documento, cujos indicadores foram em grande parte influenciados pela pandemia de Covid-19, mostra melhorias em vários setores, nomeadamente pela paragem da atividade económica, como no ruído, poluição ou consumo de energia. Na conferência de imprensa o ministro fez essa referência, mas salientou depois o indicador “mais relevante”, o da confirmação da redução de emissões de gases com efeito de estufa desde 2005 em 32,3%, que indica uma tendência continuada e “extraordinariamente positiva”.

Portugal, lembrou Matos Fernandes, comprometeu-se em reduzir em 85% as emissões de gases com efeito de estufa até 2050, pelo que, a manter-se a tendência, e com a ajuda das novas tecnologias, tal pode acontecer mais cedo. Essa redução de emissões tem em parte a ver com a o facto, acrescentou, de Portugal ter chegado aos 60% da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis.

Neste caso a meta do país é ter 80% da eletricidade a partir de fontes renováveis em 2030. Mas, segundo o ministro, com os projetos que existem no setor, essa data vai ser antecipada e pode haver 80% da eletricidade produzida a partir de fonte renováveis já em 2025 ou 2026.

No balanço do estado do ambiente em 2020, nas palavras do ministro o pior que fica é a “enorme redução” de passageiros nos transportes coletivos, que foi superior a 40%, de 2019 para 2020. Hoje a redução não é tão expressiva, “mas ainda não conseguimos ter uma frequência dos transportes coletivos que ultrapasse os 70% de 2019”, disse o ministro, acrescentando que permanece um receio (devido à Covid-19) do uso de transportes públicos.

E também negativo no relatório, salientou Matos Fernandes, é o setor dos resíduos urbanos. “Se nos transportes estamos num patamar de crescimento nos resíduos urbanos ainda não tínhamos atingido as nossas metas e 2020 deixa-nos ainda mais longe dessas metas”, disse.

A pandemia de Covid-19 influenciou os maus resultados, com o ministro a lembrar que em 2020, especialmente nos primeiros meses, foi o próprio Governo a dar indicações para que as pessoas, na dúvida, “colocassem tudo no lixo indiferenciado”.

Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a quem coube apresentar em pormenor o relatório, também referiu a questão dos resíduos como uma área preocupante, lembrando que no ano passado a produção de resíduos urbanos foi de cinco milhões de toneladas, mais 0,1% do que no ano anterior, o que corresponde a uma média diária por habitante de 1,4 quilos, um valor superior à média europeia.

No ano passado, devido à pandemia de Covid-19, a taxa de preparação para reutilização e reciclagem foi de 38%, quando tinha sido 41% em 2019, e a deposição de resíduos urbanos biodegradáveis em aterro foi de 53%, mais do que os 45% do ano anterior.

Nuno Lacasta salientou o “grande desafio” de redução dos resíduos em aterro, explicando que são depositados em aterro 44%, quando a meta de resíduos urbanos em aterro para esta década não vai além dos 10%.

Vamos ter que passar de 40% para 10% de deposito de resíduos em aterro. E para isso temos de mudar de paradigma, não tenhamos a mais pequena dúvida”, avisou, explicando que para isso é preciso fazer-se a separação dos biorresíduos e continuar e aumentar a separação dos resíduos como o plástico, papel e vidro.

Como positivo, na conferência de imprensa, foi ainda o ministro do Ambiente que salientou a redução das emissões de gases diretamente associadas à energia, a “redução significativa” da dependência energética em relação ao exterior, e a melhoria da qualidade do ar, e da água para consumo.

Nuno Lacasta observou que a qualidade “excecional” do ar em 2020 não quer dizer que nos anos anteriores a qualidade fosse má, o mesmo em relação à água, que se manteve em “excelente nível”.

Noutros números relacionados com o ambiente em 2020 disse que a importação de energia diminuiu 14,7% e que 58,3% da energia elétrica produzida em Portugal teve origem em fontes renováveis. Em setembro deste ano esse valor era de 61,1%, acrescentou.

A apresentação do relatório do Estado do Ambiente é uma obrigação legal da lei de bases do Ambiente. Em 2020 o relatório não foi apresentado devido à pandemia de Covid-19. O relatório está disponível no portal do Estado do Ambiente em https://rea.apambiente.pt/.

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Polónia aprova lei que limita televisão americana TVN24

  • ECO
  • 17 Dezembro 2021

A Discovery condena aprovação da legislação Lex-TVN pelo parlamento polaco.

O parlamento polaco votou a favor de um controverso projeto de lei que limita empresas de media detidas por estrangeiros, sendo a principal visada a televisão americana TVN24, propriedade da empresa americana Discovery, avança a DW.

Por 229 votos a favor e 212 contra, os deputados polacos aprovaram este projeto que limita a propriedade estrangeira de empresas de comunicação social, mas os críticos afirmam que a legislação afeta principalmente a TVN, que tem sido crítica em relação às políticas e atuação do governo polaco.

A iniciativa de forçar a expulsão da Discovery, como proprietária da TV, tem causado tensões com os EUA. “Os Estados Unidos estão extremamente desapontados com a aprovação da lei dos media. Esperamos que o presidente Duda aja de acordo com as declarações anteriores e proteja a liberdade de expressão e os negócios”, reagiu o responsável pelos negócios da Embaixada dos EUA na Polónia na rede social Twitter.

A Discovery reagiu, em comunicado, que condena a aprovação da legislação pelo parlamento polaco. “O resultado da votação de hoje [esta setxa-feira] no parlamento polaco deve alarmar qualquer empresa que invista na Polónia e qualquer pessoa que se preocupe com a democracia e a liberdade de imprensa”.

Para a empresa, com a aprovação deste projeto de lei, “a Polónia mina os valores que a ligaram à Europa, e coloca em causa a relação polaco-americana. Apelamos agora ao Presidente da República da Polónia, Andrzej Duda, para manter a sua palavra e vetar esta legislação”, lamenta a Discovery.

O projeto de lei vai ser encaminhado para o presidente polcado Andrzej Duda para ser assinado.

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