Telles lança novo serviço CheckUp Laboral

A equipa de Trabalho e Segurança Social da TELLES, liderada pelo sócio Gonçalo Pinto Ferreira, acaba de lançar o novo serviço jurídico CheckUp Laboral para Empresas.

A equipa de Trabalho e Segurança Social da TELLES, liderada pelo sócio Gonçalo Pinto Ferreira, acaba de lançar o novo serviço jurídico CheckUp Laboral para Empresas.

“Um serviço que visa proporcionar às empresas uma avaliação detalhada do grau de conformidade com as principais exigências legais em matéria de direito do trabalho. Num cenário de constante evolução da legislação laboral em Portugal, o CheckUp Laboral surge como uma solução prática e célere, essencial para garantir que as empresas cumpram integralmente as suas obrigações legais“, segundo comunicado do escritório.

Com “um processo simplificado de recolha de informações e documentação, este novo serviço da TELLES inclui a entrega de um relatório, permitindo às empresas identificar eventuais contingências jurídico-laborais e tomar as medidas corretivas necessárias para mitigar riscos e assegurar o cumprimento das normas aplicáveis. A TELLES está ao lado dos seus Clientes, contribuindo para a otimização da gestão de Recursos Humanos, essencial para promover a sustentabilidade organizacional e fortalecer a reputação das empresas no mercado”, diz ainda o comunicado.

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Merz falha eleição para chanceler no Parlamento alemão

  • ECO
  • 6 Maio 2025

O bloco conservador CDU-CSU de Merz, em coligação com o SPD, ficou a seis votos no Bundestag de alcançar a maioria necessária para a eleição. DAX está a cair mais de 1%.

O líder dos conservadores alemães, Friedrich Merz, não conseguiu reunir a maioria parlamentar necessária para ser eleito chanceler esta terça-feira, numa reviravolta inesperada para a sua coligação com o Partido Social-Democrata (SPD, centro-esquerda). A segunda volta para a eleição de Merz vai decorrer esta tarde às 15:15 (hora local, 14:15 em Lisboa), depois do líder dos conservadores ter falhado a primeira votação no parlamento.

A União Democrata-Cristã e a União Social-Cristã (CDU/CSU, centro-direita) venceram as eleições federais de fevereiro com 28,5% dos votos. Apesar da vitória, o resultado deixou o bloco conservador liderado por Merz, de 69 anos, longe da maioria necessária para formar Governo sozinho, o que o levou a assinar um acordo de coligação com os social-democratas (que nas eleições tiveram 16,4% dos votos) na segunda-feira.

Porém, na manhã desta terça-feira, a coligação entre a CDU/CSU e o SPD obteve apenas 310 votos no Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão, quando eram precisos pelo menos 316 votos. Note-se que estes partidos, juntos, ocupam 328 lugares.

O Bundestag tem agora 14 dias para garantir a eleição de Friedrich Merz ou outro candidato a chanceler com uma maioria absoluta, sendo que vai tentar uma nova ronda de votação ainda esta terça-feira, avança a Reuters.

Com a sessão parlamentar interrompida, o principal índice da Bolsa de Frankfurt, o DAX, está a cair 1,37%, para 23.023,77 pontos, a yield das obrigações alemãs a dez anos, não sofreu praticamente alterações.

Em 2024, a economia alemã registou uma contração pelo segundo ano consecutivo, de 0,2%, segundo o Gabinete Federal de Estatísticas. A fraca procura global e a concorrência dos produtos chineses comprometeram o desempenho das exportações da maior economia da Zona Euro, que registaram uma queda de 0,8%.

Para este ano, o Governo alemão reduziu em três décimas de ponto percentual as suas previsões de crescimento e prevê agora uma estagnação económica. “Tivemos de rever em baixa as nossas previsões para este ano em 0,3 pontos percentuais e esperamos agora um crescimento zero. A principal razão é a política tarifária da Administração de Donald Trump nos EUA”, afirmou o ministro interino das Finanças, Robert Habeck, em meados de abril.

A Alemanha é o segundo maior mercado das exportações portuguesas de bens, apenas atrás de Espanha. Em 2024, atingiram 9,76 mil milhões de euros, mais 18% em termos nominais, sendo o valor mais elevado desde, pelo menos, 2000, quando arrancou a série de dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

(Notícia atualizada às 14h31)

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Choques serão mais regionais. “No caso da banca portuguesa, pode levar a maior concentração”, defende Ricardo Reis

Adaptar, inovar e liderar na banca são alguns dos temas da conferência Banking on Change, organizada pelo ECO com a KPMG e a PLMJ esta manhã em Lisboa com a presença do ministro das Finanças.

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Hoje nas notícias: Jorge Mendes, sondagem e investidores chineses

  • ECO
  • 6 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O empresário Jorge Mendes e a mulher foram acusados pelo Ministério Público por um crime de fraude fiscal, no âmbito da “Operação Fora de Jogo”. As intenções de voto na Aliança Democrática (35,8%) e na Iniciativa Liberal (7,5%), que, juntas, atingem os 43,3%, apontam para a possibilidade da maioria desejada por Luís Montenegro. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Jorge Mendes acusado de fraude fiscal

O empresário Jorge Mendes e a mulher foram acusados pelo Ministério Público por um crime de fraude fiscal, no âmbito da “Operação Fora de Jogo”. Em causa está uma doação a Sandra Mendes de quase metade do capital de uma empresa que, posteriormente, viria a ser comprada por outra sociedade ligada a Jorge Mendes. O Ministério Público alega que a doação foi fictícia, provocando um prejuízo ao Estado de 18 milhões em impostos. Apesar de discordar da acusação, dizendo que a doação foi real e não fictícia, por um preço justo e que, desde 2014, o Fisco tinha conhecimento do negócio, não tendo instaurado qualquer processo, Jorge Mendes vai pagar os impostos reclamados pelo Ministério Público.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

AD e IL à beira da maioria mas indecisos sobem para 20%

As intenções de voto na Aliança Democrática (35,8%) e na Iniciativa Liberal (7,5%), que, juntas, atingem os 43,3%, apontam para a possibilidade da maioria desejada por Luís Montenegro para as eleições legislativas de dia 18 de maio. É o melhor resultado dos quatro dias da sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN, muito impulsionado pelos liberais, que são quem mais cresce. No entanto, o número de indecisos disparou e já está muito perto dos 20%. O PS (27,1%) mantém a distância de 8,7 pontos percentuais para a coligação formada pelo PSD e o CDS, enquanto o Chega (16,5%) está a recuperar terreno. À esquerda, o Livre (3,4%) regista uma queda de cinco décimas face ao dia anterior, o BE (1,8%) perde 0,3 pontos e a CDU (3,2%) sobe ligeiramente. O PAN está cada vez mais irrelevante, fixando-se nos 0,6%.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

China encaixa 300 milhões em dividendos de Lisboa

Os investidores chineses vão receber 300 milhões de euros em dividendos das cotadas do principal índice da bolsa de Lisboa referentes aos resultados do ano passado, nomeadamente do BCP, da EDP, da Mota-Engil e da REN. Também fora da Europa, as posições da Sonangol — na Galp, através da Amorim Energia, e diretamente no BCP — colocam Angola como a terceira geografia para onde vão mais dividendos, cerca de 219 milhões de euros. No total, para fora do país, irão mais de mil milhões de euros em dividendos, ou 39%, uma subida de sete pontos percentuais face aos 32% registados em 2024.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Portugal está sem reserva estratégica de medicamentos

O setor farmacêutico esteve sempre a monitorizar o seu funcionamento durante o apagão, que durou mais de 11 horas em Portugal, no passado dia 28 de abril. Segundo o bastonário dos Farmacêuticos, Hélder Mota Filipe, “foi todo o circuito farmacêutico que esteve a ser monitorizado, da produção à distribuição, porque se não chegarem medicamentos às farmácias, mesmo que estas estejam a funcionar, não se consegue responder às necessidades dos utentes”. Mas, uma semana depois do apagão, há problemas que permanecem e que “devem ser levados muito a sério”, destaca o bastonário, que se queixa de o setor continuar isolado de qualquer plano de contingência nacional ou da área da Saúde para situações de emergência e da falta de “uma reserva estratégica nacional de medicamentos”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Cartões sociais eletrónicos para ajuda alimentar já chegam a 39 mil pessoas

Foi em janeiro que os cartões sociais eletrónicos começaram finalmente a ser distribuídos, inicialmente nos concelhos de Setúbal, Alcácer do Sal, Grândola, Sines e Santiago do Cacém. Mas, de momento, já estão a ser entregues em todo o território nacional, abrangendo cerca de 39 mil pessoas. Os cartões substituem os cabazes de apoio alimentar e destinam-se a pessoas carenciadas, beneficiárias do Programa Pessoas (de apoio à distribuição direta às pessoas mais carenciadas), e podem ser utilizados em centenas de espaços aderentes. A medida permite aos portadores do cartão escolherem os produtos que querem adquirir (sujeitos a algumas restrições) em vez de ficarem cingidos ao que consta de um cabaz alimentar predefinido.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

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Lucro do Novobanco cai 1,9% para 177,2 milhões no primeiro trimestre

Novobanco registou um lucro de 177,2 milhões de euros no primeiro trimestre, menos 3,4 milhões do que nos três primeiros meses de 2024. Margem financeira caiu 6,7% e comissões dispararam 12,3%.

O Novobanco registou um lucro de 177,2 milhões de euros no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 1,9% em termos homólogos. A instituição liderada por Mark Bourke teve menos 3,4 milhões de euros de lucros, de acordo com os dados revelados esta terça-feira, um dia depois da aprovação da redução de capital, uma das medidas previstas para entrar em bolsa, que devera ser decidida em assembleia-geral a 4 de junho, tal como avança o ECO.

O banco considera que este resultado líquido está “em linha com as expectativas”, tendo sido “impulsionado por um modelo de negócio resiliente e diversificado, apoiado por uma forte franquia corporativa, carteira de hipotecas de baixo risco e elevada adoção digital”.

A margem financeira caiu 6,7% face ao mesmo período do ano passado, ascendendo a 279,1 milhões de euros, refletindo a descida da média da Euribor a seis meses, que passou de 3,9% no arranque de 2024 para 2,49%. Recorde-se que no conjunto de 2024, o banco conseguiu registar uma melhoria da margem financeira, em 3,2%, apesar da descida dos juros.

As comissões continuam em rota ascendente, registando um salto de 12,3% face ao primeiro trimestre de 2024. Os 75 milhões do ano passado subiram para 84,3 milhões no arranque deste ano, com o Novobanco a sublinhar que o crescimento se deu em todos os subsegmentos, incluindo serviços de pagamento, taxas relacionadas com empréstimos, garantias, gestão de ativos e banca-seguros”.

Por outro lado, o produto bancário comercial caiu 2,8%, fixando-se nos 363,4 milhões de euros (uma descida de 10,6 milhões). Já o produto bancário total, que inclui os resultados de operações financeiras e outros resultados de exploração, cresceu 0,4%, para 373,2 milhões.

O banco detido em 75% pelo fundo de investimento norte-americano Lone Star, sendo os restantes 25% detidos (direta e indiretamente) pelo Estado português, na vertente operacional viu os depósitos a crescerem 1,4%, com uma quota de mercado de 10%, e os depósitos também aumentaram com o crédito a empresas a subir 5%, para 16,4 mil milhões líquidos, o crédito a particulares a somar 24,6%, para 1,9 mil milhões e os empréstimos para a compra de habitação a aumentarem 3,1% e superando dez mil milhões.

O crédito malparado (NPL) teve uma redução de 1,5% nos primeiros três meses do ano para 851 milhões de euros, “com a entrada de novos NPL consistentemente baixa”, sublinha o banco. O rácio líquido NPL situou-se em 0,2% (contra os 0,1% do trimestre anterior e de 0,5% um ano antes) e o rácio de NPL bruto em 3,2% (menos 0,1 pontos percentuais face a dezembro de 2024 e menos um ponto face a março de 2024), com um nível de cobertura de 94,2% (dez/24: 96,6%).

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A caça gera anualmente 10.190 milhões de euros de PIB em Espanha e mantém 199.000 postos de trabalho

  • Servimedia
  • 6 Maio 2025

De acordo com o estudo sobre o impacto económico, social e ambiental da atividade cinegética em Espanha, realizado pela consultora Deloitte para a Fundação Artemisan, com a colaboração do MAPA.

A caça gera anualmente um total de 10.190 milhões de euros de Produto Interno Bruto (PIB) em Espanha e contribui para a manutenção de 199.000 postos de trabalho, gerando 45.642 empregos diretos. Além disso, graças à atividade, são arrecadados anualmente 1.200 milhões de euros em impostos, segundo o “Estudo do impacto económico, social e ambiental da caça em Espanha”, realizado pela empresa de consultoria Deloitte para a Fundação Artemisan, com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação (MAPA), que foi apresentado terça-feira no Colégio de Engenheiros Civis de Madrid.

O estudo indica que a caça contribui diretamente para a luta contra o despovoamento, uma vez que 80% dos empregos diretos que gera se situam nas zonas rurais. Além disso, 32,6% dos caçadores vivem em municípios com menos de 5.000 habitantes e, para a grande maioria deles, a caça é um fator fundamental para viver nessas localidades, ao mesmo nível que as razões familiares.

Para a realização do estudo, foram efetuados mais de 6.500 inquéritos a caçadores, criadores, proprietários de zonas de caça, organizadores de caçadas, administrações públicas competentes, federações de caçadores, associações de caçadores e empresas de carnes.

CAÇADORES

Em Espanha, o número de licenças em vigor em 2023 ascendia a 891.889. O estudo salienta que, graças aos dados fornecidos pelas administrações públicas competentes, foi estimado “de forma conservadora” que o número mínimo de caçadores residentes no nosso país em 2023 era de 577.742.

A despesa média anual de um caçador ascende a 12.069 euros, principalmente para caça grossa, alojamento, combustível e caça miúda; enquanto a despesa média anual de um criador ascende a 14.539 euros, principalmente para a compra e manutenção de cães, veículos e infra-estruturas para o cuidado dos animais. A despesa média de um proprietário de uma reserva de caça ascende a 73 704 euros por ano e a de um organizador de caçadas a 139 384 euros.

Em Espanha, existem 43 milhões de hectares declarados como reservas de caça, o que equivale a 85% do território espanhol, e os caçadores investem anualmente 320 milhões de euros na conservação. Deste montante, 289 milhões de euros são gastos em medidas de gestão, como o fornecimento de água e alimentos, sementeiras e mondas, e 31 milhões de euros em programas de conservação de espécies por parte de federações e associações de caçadores. Depois da Administração, os caçadores, gestores, proprietários de terras, federações e associações de caçadores são o grupo que mais investe na gestão e conservação do ambiente em Espanha.

Acrescenta que os caçadores desempenham um papel essencial na proteção e recuperação de espécies ameaçadas ou de elevado valor faunístico, com 58% dos proprietários de caça e 67% dos organizadores de caçadas a indicarem que têm espécies emblemáticas protegidas nas suas zonas de caça. De igual modo, 19% dos proprietários e 36% dos organizadores participam em programas de conservação de espécies.

AGRICULTURA

O relatório salienta ainda que a caça contribui para o equilíbrio dos meios naturais, controlando as populações, reduzindo os problemas associados à sobreabundância de várias espécies cinegéticas, diminuindo os acidentes de viação e os prejuízos para a agricultura, contribuindo assim para a melhoria da saúde e do bem-estar das populações.

Do total de 35.047 acidentes de viação causados por animais em Espanha em 2023, 83,7% foram causados por caça. Só o javali e o corço foram responsáveis por 73% do número total de acidentes com animais registados nesse ano. Além disso, 36 das 43 províncias analisadas mostram um aumento na taxa de acidentes causados por javalis no período 2016-2023.

Por outro lado, para além do trabalho dos próprios caçadores no controlo das populações, os proprietários e organizadores de caçadas pagaram mais de 11 milhões de euros em 2023 em reparações por danos na agricultura causados por espécies cinegéticas, segundo o documento.

A apresentação do estudo contou com a presença, na abertura, do presidente da Fundação Artemisan, José Luis López-Schümmer; da secretária geral de Recursos Agrícolas e Segurança Alimentar do MAPA, Ana Rodríguez; e da diretora da Deloitte, Amaia Quintana.

Posteriormente, o coordenador adjunto de investigação da Fundação Artemisan, Carlos Sánchez, e a diretora da Deloitte, Amaia Quintana, apresentaram os resultados do estudo. Seguiu-se uma mesa redonda em que participaram o presidente da Real Federação Espanhola de Caça, Josep Escandell; o secretário-geral da Confederação Espanhola de Hotéis e Alojamentos Turísticos (CEHAT), Ramón Estalella; o subdiretor-geral adjunto de Produção Pecuária e Caça do MAPA, Pablo Bernardos; o presidente da Associação Interprofissional de Carne de Caça (Asiccaza), José María Gallardo, e o diretor da Fundação Artemisan, Luis Fernando Villanueva.

A apresentação contou ainda com a presença de cerca de uma centena de representantes de administrações públicas e de numerosas entidades e associações do setor cinegético e do mundo rural.

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Prosegur ganha 69% mais no primeiro trimestre, até 28 milhões de euros

  • Servimedia
  • 6 Maio 2025

A Prosegur obteve um resultado líquido consolidado de 28 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 69% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As receitas do grupo ascenderam a 1.255 milhões de euros, um aumento de 11,4% em relação ao ano anterior, com um crescimento orgânico de 16,2%. Todas as regiões contribuíram para o aumento, com a América Latina a crescer 5,3%, a Europa 11,2% e a soma dos restantes mercados globais 37,4%, segundo a empresa.

Em termos de rentabilidade operacional, o EBITA atingiu 86 milhões de euros, com um crescimento homólogo de 42,8% e uma margem de 6,8%, refletindo uma melhoria significativa em relação ao mesmo período do ano anterior. A dívida líquida do grupo situou-se em 1.316 milhões de euros, mantendo um rácio de alavancagem de 2,3 vezes o EBITDA.

LINHAS DE NEGÓCIO

A Prosegur Cash, a filial especializada em dinheiro em trânsito e gestão de tesouraria, contribuiu com 24 milhões de euros de lucro líquido, um aumento de 35%, e alcançou vendas de 516 milhões de euros, mais 9,7% do que no primeiro trimestre de 2024. A empresa destaca especialmente o crescimento dos seus Produtos de Transformação, que cresceram 14,1%, atingindo um peso de 33% das vendas.

Por seu lado, a Prosegur Security, centrada nos serviços de vigilância e tecnologia, registou vendas de 653 milhões de euros, com um crescimento homólogo de cerca de 12%. O negócio melhorou a sua rentabilidade com uma margem de 2,6%, apoiado numa estratégia de captação de clientes de qualidade, revisão de preços e escalabilidade. Durante o trimestre, a unidade inaugurou um novo Centro de Operações de Segurança Inteligente (iSOC) em Buenos Aires.

Quanto à Prosegur Alarmes, que agrupa a atividade da Prosegur Alarmes e da Movistar Prosegur Alarmes, o grupo atingiu 984 mil ligações ativas no final do primeiro trimestre de 2025, mais 27% do que no ano anterior.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 6 de maio

  • ECO
  • 6 Maio 2025

Ao longo desta terça-feira, 6 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Gilead e a AEEH anunciam a oitava edição das bolsas para projetos sobre a hepatite

  • Servimedia
  • 6 Maio 2025

Nas sete edições anteriores, estas bolsas permitiram a realização de 76 projetos com uma ajuda total de mais de 1,8 milhões de euros em 12 comunidades autónomas.

A Gilead Espanha e Portugal, em colaboração com a Associação Espanhola para o Estudo do Fígado (AEEH), anunciou a convocatória da oitava edição das suas Bolsas Gilead-AEEH para projetos de diagnóstico e vinculação ao SNS de doentes com Hepatite D e Hepatite C Microeliminada.

Esta convocatória terá um orçamento de 390.000 euros – 270.000 euros para projetos de VHD e 120.000 euros para projetos de VHC – com um máximo de 30.000 euros por projeto. Nas sete edições anteriores, a colaboração da Gilead e da AEEH permitiu o financiamento de 76 projetos com um montante total de 1,8 milhões de euros em 12 comunidades autónomas.

Esta nova convocatória tem como objetivo continuar a promover a implementação de projetos de diagnóstico e ligação ao SNS de doentes com microeliminação de Hepatite Delta e Hepatite C, que serão benéficos para os doentes, para a nossa sociedade e, em última análise, para a comunidade científica, através da concessão de contribuições monetárias para a sua implementação.

Nas palavras de Marisa Álvarez, diretora de assuntos médicos da Gilead em Espanha e Portugal, “a oitava edição das Bolsas Gilead-AEEH para projetos de diagnóstico e vinculação de pacientes com Hepatite D e Microeliminação na Hepatite C é uma clara demonstração do nosso compromisso como empresa com os pacientes que sofrem de doenças hepáticas. Os mais de 70 projetos subvencionados até à data, na sua maioria multidisciplinares, permitiram facilitar o diagnóstico, o encaminhamento e a cura dos doentes com hepatite C e, do mesmo modo, melhorar os conhecimentos sobre a hepatite Delta, a hepatite viral mais grave e agressiva de todas, a fim de melhorar a abordagem dos doentes afetados por este vírus”.

O prazo para apresentação de propostas abre a 12 de maio e decorre até 21 de junho deste ano, cabendo mais uma vez à AEEH a avaliação e seleção dos projetos, que devem ser apresentados em “www.gilead.com/purpose/giving/funding-requests/apply-europe”.

“O programa de bolsas tem permitido avançar na estratégia de eliminação da hepatite, de acordo com os programas da OMS, e tem permitido manter uma atividade de investigação constante neste domínio, gerando estratégias de tratamento dos doentes, nalguns casos exemplares, que se enquadram perfeitamente nos objetivos da AEEH”, afirmou o Dr. Rafael Bañares, presidente da AEEH.

Podem beneficiar das subvenções as entidades sem fins lucrativos e os beneficiários de mecenato, tais como fundações, associações declaradas de utilidade pública, universidades públicas, organismos públicos de investigação dependentes da Administração Geral do Estado, institutos de investigação no domínio da saúde e consórcios públicos de investigação ligados a organismos públicos de investigação no domínio das ciências da saúde que não tenham sido premiados no concurso anterior. Podem ser apresentados, no máximo, dois projetos por centro de saúde. Entende-se por centro de saúde aquele a que está ligado o investigador principal do projeto. Cada investigador principal só pode apresentar uma proposta de projeto de investigação. O período de execução não deve exceder 24 meses.

As bolsas atribuídas durante as sete edições anteriores (2018-2024) promoveram e forneceram recursos a 55 projetos de VHC e 21 de VHD, dos quais 28 foram dirigidos à população em geral e aos cuidados primários, dez à população psiquiátrica, nove à população vulnerável/ sem-abrigo, oito à população imigrante, oito aos utilizadores de drogas, seis à população atendida nos serviços de emergência, dois ao serviço cirúrgico, dois à população prisional e um às populações de homens que fazem sexo com homens e pacientes pós-covid.

Além disso, todas estas subvenções estão amplamente distribuídas geograficamente por diferentes regiões e hospitais ou instituições de saúde. A Catalunha foi a região em que se desenvolveram mais projetos no âmbito deste programa (20 no total), seguida de perto pela Andaluzia e por Madrid (16 e 14, respetivamente). Foram desenvolvidos seis projetos na Comunidade Valenciana, quatro em Castela e Leão, na Galiza e nas Ilhas Canárias, respetivamente; dois nas Ilhas Baleares, em Aragão e na Cantábria, e um em Navarra e La Rioja.

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“Se a ideia era afastar os eleitores da política, parabéns aos envolvidos. Missão cumprida com distinção”

O +M pediu a Edson Athayde e José Bourbon Ribeiro uma avaliação do debate "todos contra Montenegro" e, em simultâneo, uma antecipação do que será a campanha. As respostas são dadas na primeira pessoa.

A noite de domingo ficou marcada pelo frente a frente entre os líderes de todos os partidos com assento parlamentar. Transmitido pela RTP1, com um share de 13,8% e uma audiência de 6,9%, o debate foi acompanhado por cerca de 610 mil pessoas, sendo apenas o 11º programa mais visto do dia. Ao fim de quase duas horas e meia de discussão, no debate “todos contra Montenegro” e no qual a Spinumviva e a imigração transpiraram do arranque da campanha, só os liberais mostraram abertura para conferir estabilidade governativa à AD.

“O debate “todos contra todos” tem, por norma, um efeito quase ritualista para quem ocupa o cargo de primeiro-ministro ou lidera a governação: transforma-se numa espécie de “corredor polaco”, essa prática iniciática – usada em vários desportos, mas agressiva – em que o alvo atravessa duas fileiras de adversários que, a cada passo, o fustigam com ‘calduços’ ou pontapés”, descreve José Bourbon Ribeiro, managing partner da Wisdom.

O tempo foi quase todo gasto numa espécie de pingue-pongue mal jogado: “A culpa é tua”, “não, é tua”, “o teu amigo fez isto”, “e o teu fez aquilo”. Faltou só aparecerem com pastas de arquivo e dizerem: “Tenho aqui a prova de que em 2004 tu disseste que ias baixar o IVA e não baixaste”, acrescenta Edson Athayde, CEO e COO da FCB.

O certo é que está dado o arranque para a campanha, que já está na estrada, e no dia 18 os portugueses vão às urnas. Com este pano de fundo, o +M pediu aos dois especialistas em comunicação uma avaliação do debate e, em simultâneo, uma antecipação do que será a campanha. As respostas são dadas, na primeira pessoa, por Edson Athayde e José Bourbon Ribeiro.

“Se a ideia era afastar os eleitores da política, parabéns aos envolvidos. Missão cumprida com distinção”

Edson Athayde, CEO e CCO da FCB e Rodrigo Viana de Freitas, CEO da Central de Informação, em entrevista ao ECO/+M - 26FEV25
Edson Athayde, CEO e CCO da FCBHugo Amaral/ECO

Cansado e cansativo: eis o resumo possível daquilo a que assistimos domingo à noite, sob a alcunha de debate. Lamentável, sobretudo porque ainda há muita campanha pela frente e nós, teimosos cidadãos, ainda nutrimos a esperança ingénua de ouvir qualquer coisa parecida com ideias. De preferência novas. E boas. Mas não.

O tempo foi quase todo gasto numa espécie de pingue-pongue mal jogado: “A culpa é tua”, “não, é tua”, “o teu amigo fez isto”, “e o teu fez aquilo”. Faltou só aparecerem com pastas de arquivo e dizerem: “Tenho aqui a prova de que em 2004 tu disseste que ias baixar o IVA e não baixaste”.

Entre quem causou estas eleições e quem comprou o quê com o dinheiro de quem, ou quem gosta menos de imigrantes, houve pouco ou nenhum espaço para o que realmente importa: saúde, habitação, salários, educação, Europa, guerra, a economia mundial pós-Trump… Coisas assim sem importância.

Se a ideia era afastar os eleitores da política, parabéns aos envolvidos. Missão cumprida com distinção. Ficámos a saber tudo sobre as tricas, intrigas e pequenas mágoas da nossa elite política. Faltou só alguém dizer “vou-me embora, não estou para isto”.

Entre quem causou estas eleições e quem comprou o quê com o dinheiro de quem, ou quem gosta menos de imigrantes, houve pouco ou nenhum espaço para o que realmente importa: saúde, habitação, salários, educação, Europa, guerra, a economia mundial pós-Trump… Coisas assim sem importância.

Edson Athayde

CEO e CCO da FCB

No fundo, não foi um debate. Foi uma conversa de elevador em que ninguém carrega no botão do andar para que a coisa se mova dali. E nós lá dentro, com o oxigénio a acabar, à espera que alguém diga qualquer coisa que faça sentido.

Não parece que o resto da campanha vá ser diferente. Para que fosse, era preciso que eles quisessem pensar, fazer e falar de forma distinta. Mas não querem. Porque, no fundo, todos acham que já ganharam. Ou já perderam. Como uma vez disse Dilma Rousseff, ex-Presidente do Brasil, com a sua lucidez poética, numa língua muito parecida com o português: “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”.

Pela Negativa: Todos os participantes, incluindo o moderador que, ao optar abrir o debate com o tema da empresa de Montenegro, acabou por imprimir ao debate um tom caceteiro.

Pela Positiva: a equipa de produção da RTP. Conseguiram entregar boas imagens do grupo, nomeadamente quando deixavam vazar a imagem de algum candidato que não estava a falar. Jamais esquecei a cara de tédio da Mortágua ao ouvir os seus companheiros de show.

“Um debate menos sereno, mais caótico – e, por isso mesmo, mais confuso. Foi esse, aliás, o tom do debate deste ano”

José Bourbon Ribeiro, managing partner da Wisdom

O debate “todos contra todos” tem, por norma, um efeito quase ritualista para quem ocupa o cargo de primeiro-ministro ou lidera a governação: transforma-se numa espécie de “corredor polaco”, essa prática iniciática – usada em vários desportos, mas agressiva – em que o alvo atravessa duas fileiras de adversários que, a cada passo, o fustigam com calduços ou pontapés.

Nesse formato, os desafiantes, dos mais relevantes aos mais periféricos, procuram destacar-se através de intervenções mais enfáticas e incisivas, marcando terreno e procurando diferenciar-se. O resultado tende a ser um debate menos sereno, mais caótico – e, por isso mesmo, mais confuso. Foi esse, aliás, o tom do debate deste ano.

Luís Montenegro fez aquilo que, na sua posição, lhe era mais sensato: falou pouco, defendeu a governação dos últimos 12 meses e manteve-se impávido e sereno perante múltiplas provocações, oriundas de todos os seus oponentes. A postura contida que tanto o prejudicou na gestão do caso Spinumviva revelou-se, neste contexto, a sua maior aliada. A sua serenidade, num debate dominado pela agitação, acabou por se destacar.

Terá servido para mobilizar as hostes da AD, que, embaladas pelos sinais positivos das últimas sondagens, viram em Luís Montenegro um líder sereno, com domínio dos dossiers e, nesta noite, um vencedor.

José Bourbon Ribeiro

Managing partner da Wisdom

Outro vencedor da noite foi Paulo Raimundo. A sua prestação assentou numa intervenção clara, no respeito pelo tempo e pela vez dos outros, e numa linguagem acessível, dirigida a todos os que o viam e ouviam em casa. Reforçou, neste formato mais tumultuoso, a boa performance que já havia demonstrado nos debates a dois.

Pedro Nuno Santos, que revelara preparação e assertividade nos confrontos anteriores, viu-se encurralado pelo fardo que carrega: os anos de governação de António Costa. Da esquerda à direita, quase todos os adversários – Montenegro, Ventura, Raimundo, Mortágua e Rui Rocha – aproveitaram a oportunidade para o associar ao estado atual do SNS e à crise na Habitação. O líder socialista não escondeu a irritação e não apresentou uma resposta politicamente eficaz que pudesse ressoar junto do eleitorado.

É pouco provável que este debate em particular, pelo formato e duração, altere significativamente as escolhas dos eleitores. No entanto, terá servido para mobilizar as hostes da AD que, embaladas pelos sinais positivos das últimas sondagens, viram em Luís Montenegro um líder sereno, com domínio dos dossiers e, nesta noite, um vencedor.

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A medida do gestor Miguel Pinto para o próximo Governo

  • ECO
  • 6 Maio 2025

O ECO pediu a várias personalidades uma medida essencial para o próximo Governo. Esta é a proposta de Miguel Pinto, diretor geral da Continental Advanced Antenna, que se foca no investimento.

Portugal enfrenta uma oportunidade estratégica única de se posicionar como um centro europeu de indústria verde e digital. A atração de gigafactories de veículos elétricos e unidades de produção de semicondutores pode transformar a economia nacional, criando milhares de empregos qualificados e modernizando o tecido industrial.

Segundo o Relatório Draghi, é urgente reforçar a autonomia estratégica da Europa, investindo em tecnologias críticas e cadeias de valor sustentáveis. Portugal possui condições excecionais para desempenhar um papel central neste esforço: energia renovável a preços competitivos, localização geoestratégica privilegiada com acesso aos portos de Sines e Leixões, e uma cadeia de fornecimento para a indústria automóvel consolidada.

Com uma estratégia clara e bem implementada, Portugal pode afirmar-se como um hub tecnológico europeu.

Miguel Pinto

O país tem dado passos importantes na construção de uma cadeia de valor para baterias de veículos elétricos, desde a extração de lítio até à produção final de baterias. A instalação de uma fábrica de veículos elétricos seria a cereja no topo do bolo. A importância dos semicondutores na transição digital e na indústria da defesa, um setor estratégico para a Europa, não pode ser subestimada. Este é um domínio onde Portugal pode e deve afirmar-se.

Exemplos internacionais mostram o impacto de políticas públicas eficazes na atração de investimentos estruturantes: a gigafactory de um grande construtor automóvel em Berlim, impulsionada por incentivos fiscais e uma rede de infraestruturas robusta, ou o modelo de Taiwan, que consolidou a sua indústria de semicondutores com forte apoio governamental.

Com uma estratégia clara e bem implementada, Portugal pode afirmar-se como um hub tecnológico europeu, contribuindo para um futuro mais sustentável, competitivo e inovador.

Miguel Pinto
Engenheiro e Gestor

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 6 Maio 2025

O Novobanco e a Nos vão divulgar as contas referentes ao primeiro trimestre deste ano. O Banco de Portugal vai apresentar os dados de março relativos às taxas de juro e montantes de novos empréstimos.

Esta terça-feira, o Novobanco e a Nos vão divulgar as contas referentes ao primeiro trimestre deste ano. O Banco de Portugal vai apresentar os dados de março relativos às taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos. A marcar o dia está ainda o início da reunião de dois dias dos governadores do Banco Central Europeu em Portugal e o início da reunião do Comité de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Novobanco apresenta resultados

Em época de apresentação de resultados trimestrais, o Novobanco vai divulgar as contas referentes ao primeiro trimestre deste ano nesta terça-feira antes da abertura do mercado. Em 2024, os lucros do Novobanco totalizaram 744,6 milhões de euros, um resultado líquido recorde que superou por apenas 1,5 milhões de euros o alcançado em 2023. Os lucros do banco aumentaram, assim, apenas 0,2%.

Nos apresenta resultados

Esta terça-feira, a Nos vai divulgar os resultados do primeiro trimestre de 2025. Em 2024, a operadora lucrou 273,1 milhões de euros, um crescimento superior a 50%, se contabilizados os efeitos “não recorrentes”. A melhoria do resultado líquido consolidado prendeu-se principalmente com as mais-valias da venda de torres de telecomunicações, concluída pela Nos no ano passado, e com um efeito extraordinário referente a taxas de atividade, que lhe foram devolvidas pela Anacom, na sequência de decisões favoráveis e de “inconstitucionalidades” reconhecidas em processos judiciais movidos pela operadora.

Banco de Portugal revela taxas de juro

O Banco de Portugal vai apresentar os dados de março relativos às taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos. Em fevereiro, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares diminuiu pelo 14.º mês consecutivo, para 1,83%. Já a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação foi de 3,17%, o valor mais baixo desde dezembro de 2022.

Governadores do BCE reúnem-se em Portugal

Esta terça-feira começa a reunião de dois dias dos governadores do Banco Central Europeu (BCE), organizada pelo Banco de Portugal. Neste conselho anual à porta fechada a presidente Christine Lagarde e os governadores dos bancos centrais nacionais irão discutir o curso da política monetária. Em abril, a presidente do BCE deixou o aviso de que a escalada das tensões comerciais está a lançar uma nuvem de incerteza sobre as perspetivas de inflação a nível mundial.

Começa reunião de política monetária da Fed norte-americana

Começa esta terça-feira a reunião de dois dias do Comité de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed) norte-americana. As perspetivas em torno da economia dos Estados Unidos pioraram, devido à crescente incerteza causada pelas tarifas anunciadas pela administração Trump. O mais recente inquérito do banco central sobre a economia mostra ainda que muitas empresas já foram avisadas pelos fornecedores que os preços vão subir, com os consumidores a comprarem mais carros antes das tarifas, ao passo que o turismo está a baixar.

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